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APOSTILA DE GESTÃO DE CUSTO 1

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UNIVERSIDADE CATÓLICA DE SANTOS - UNISANTOS 
 
 
P R I N C I P A I S 
 
 
A S P E C T O S 
 
 
D A 
 
 
D I S C I P L I N A D E 
 
 
 
G E S T Ã O D E C U S T O S 
 
 
E M S E R V I Ç O S D E A L I M E N T A Ç Ã O 
 
 
CURSO: GASTRONOMIA 
 
 
 
DOCENTE: PROF. MS. JOSÉ ANTONIO EVANGELISTA 
 
 
 
 2 
1. PATRIMÔNIO 
 
DEFINIÇÃO 
 
É o conjunto de bens, direitos e obrigações vinculados a uma pessoa ou 
entidade. 
 
 BENS 
Tudo que pode ser avaliado economicamente e que satisfaça as 
necessidades humanas, independentemente de ser tangível ou intangível. 
 
 DIREITOS 
São representações de bens de nossa propriedade que se encontram em 
poder de terceiros. 
 
 OBRIGAÇÕES 
São representações de bens de terceiros que se encontram em nosso poder. 
 
 
EQUAÇÃO PATRIMONIAL 
 
DEFINIÇÃO 
 
O Patrimônio Líquido é a soma dos Bens e Direitos subtraídos das 
Obrigações. 
 
PATRIMÔNIO LÍQUIDO = BENS + DIREITOS - 
OBRIGAÇÕES 
 
 P A T R I M Ô N I O 
A T I V O P A S S I V O 
 
B E N S O B R I G A Ç Õ E S 
 
D I R E I T O S P A T R I M Ô N I O L Í Q U I D O 
 
COMPOSIÇÃO DAS SITUAÇÕES PATRIMONIAIS 
 
 
SITUAÇÃO LÍQUIDA POSITIVA 
 
 B E N S + D I R E I T O S > O B R I G A Ç Õ E S 
 
 
 
 
 3 
SITUAÇÃO LÍQUIDA NEGATIVA ( P A S S I V O A D E S C O B E R T O ) 
 
 B E N S + D I R E I T O S < O B R I G A Ç Õ E S 
 
 
SITUAÇÃO LÍQUIDA NULA 
 
 B E N S + D I R E I T O S = O B R I G A Ç Õ E S 
 
 
COMPOSIÇÃO PATRIMONIAL 
 
ATIVO 
 
É o conjunto de bens e direitos da entidade. Representa as aplicações de 
recursos na empresa. 
 
PASSIVO 
 
Representa as origens dos recursos da empresa. 
Passivo Exigível: São recursos que advém de obrigações com terceiros 
(recursos de terceiros). 
Patrimônio Líquido ou Situação Líquida: Diferença entre o Ativo e o Passivo 
Exigível (recursos próprios). 
 
PATRIMÔNIO LÍQUIDO 
 
O Patrimônio Líquido representa as obrigações da entidade para com os 
sócios ou acionistas. 
Se a entidade apresentar situação líquida positiva, os sócios ou acionistas 
terão direitos com relação à empresa. Se ocorrer o contrário, os sócios terão 
obrigações em relação à empresa. 
OBS.: O Patrimônio Líquido acumula, também, os valores gerados pela 
empresa como resultado de suas operações. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 4 
EXERCÍCIO DE FIXAÇÃO 
 
 
Organize as relações a seguir, de modo a classificar corretamente cada ítem 
e totalizar o Ativo (Bens e Direitos) e o Passivo (Obrigações e Patrimônio 
Líquido), através da Demonstração Patrimonial de cada empresa. 
 
 
DESCRIÇÃO DO ÍTEM EMPRESA 
“A” 
EMPRESA 
“B” 
EMPRESA 
“C” 
Aplicação no F.A .F. 2.600 400 ----- 
Caixa ----- 200 800 
Bancos conta Movimento 800 ----- ----- 
Máquinas 600 ----- 600 
Veículos 800 ----- ----- 
Contas a Pagar ----- ----- 200 
Contas a Receber ----- 800 400 
Impostos a Pagar 1.000 1.400 ----- 
Imóveis ----- 600 ----- 
Cafezais ----- 800 ----- 
Duplicatas a Pagar 600 1.400 ----- 
Estoques ----- ----- 400 
Pomares ----- ----- 400 
Fornecedores ----- ----- 1.800 
Obrigações Sociais a Recolher ----- ----- 400 
Empréstimos a Pagar ----- ----- 600 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 5 
EXERCÍCIO DE FIXAÇÃO 
 
 
Organize as relações a seguir, de modo a classificar corretamente cada ítem 
e totalizar o Ativo (Bens e Direitos) e o Passivo (Obrigações e Patrimônio 
Líquido), através da Demonstração Patrimonial de cada empresa. 
 
 
DESCRIÇÃO DO ÍTEM EMPRESA 
“A” 
EMPRESA 
“B” 
EMPRESA 
“C” 
INSS a Recolher 123.000 80.000 ----- 
Imóveis 150.000 80.000 95.000 
Capital Social 180.000 ----- ----- 
Caixa 59.000 96.000 ----- 
Empréstimos Bancários 35.000 109.000 ----- 
Duplicatas a Receber ----- 54.000 ----- 
Móveis e Utensílios 17.000 ----- 26.000 
Fornecedores 137.000 ----- 158.000 
Veículos 63.000 ----- 19.000 
Bancos conta Movimento 97.000 ----- 75.000 
Clientes 164.000 ----- 54.000 
Instalações ----- 37.000 ----- 
Duplicatas a Pagar ----- 93.000 57.000 
Equipamentos ----- 28.000 ----- 
Contas a Receber 10.000 ----- 16.000 
Obrigações Fiscais a Recolher ----- 78.000 39.000 
FGTS a Recolher 85.000 ----- 73.000 
Aplicações Financeiras ----- 65.000 ----- 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 6 
2. NOÇÕES DE CUSTOS 
COMPARATIVO ENTRE GASTO, DESEMBOLSO, INVESTIMENTO, 
CUSTO, DESPESA E PERDA 
 
1. GASTO 
Dispêndio da entidade para a obtenção de um bem ou serviço, representado pela 
transmissão de ativos. O gasto se concretiza quando da efetiva prestação dos serviços, 
ou quando os bens passam a ser de propriedade da entidade. 
Exemplos: 
Gastos com consultoria (aquisição de serviço); 
Gastos com mercadorias (aquisição de bem); 
Gastos com aluguel (aquisição de serviço). 
Os gastos normalmente implicam desembolsos, embora este possa ocorrer em momento 
diferente. 
 
2. DESEMBOLSO 
Pagamento resultante da aquisição de um bem ou serviço. Pode ocorrer 
concomitantemente ao gasto (pagamento a vista), antecipadamente (pagamento 
antecipado) ou posteriormente (pagamento a prazo). 
 
3. INVESTIMENTO 
Gasto com bem ou serviço ativado em função de sua vida útil ou de benefícios atribuíveis 
a períodos futuros. 
Exemplos: 
Aquisição de imóveis; 
Aquisição de máquinas e equipamentos; 
Aquisição de móveis e utensílios. 
Os investimentos, normalmente, são apropriados como despesas ao longo de vários 
períodos na forma de despesa de depreciação, amortização. 
 
4. CUSTO 
Gasto relativo a bem ou serviço utilizado na produção de outros bens ou serviços. São 
todos os gastos relacionados à atividade de produção. 
Exemplos: 
Matéria-Prima utilizada na produção; 
Depreciação dos equipamentos da produção; 
Gastos com a manutenção da fábrica. 
A matéria-prima, enquanto não entrar efetivamente no processo produtivo, representa um 
investimento ativado nos estoques. 
A depreciação é um custo que não implica desembolso. 
 
 
5. DESPESA 
Gasto com bens e serviços não utilizados nas atividades produtivas. 
Exemplos: 
Energia elétrica consumida fora da produção; 
Combustível dos veículos utilizados pelo departamento de vendas; 
Aluguéis e seguros do escritório. 
 
6. PERDA 
É um gasto não intencional decorrente de fatores externos fortuitos (despesa) ou da 
atividade produtiva normal da empresa (custo). 
 7 
 
OBSERVAÇÃO: A classificação entre investimento, custo e despesa define o 
momento em que o resultado é afetado. Dependendo de como for a classificação, o 
fato contábil altera imediatamente o resultado do exercício ou de maneira diferida. 
 
 
 
EXERCÍCIO 
 
Classifique os fatos, representados no quadro abaixo, em Investimento, Custo, Despesas, 
Perda e Desembolso. 
 
FATO CONTÁBIL CLASSIFICAÇÃO DESEMBOLSO 
Apropriação dos gastos de mão de obra (Pessoal de 
Escritório) 
 
Pagamento de energia elétrica do escritório 
Pagamento de energia elétrica da produção 
Compra de computadores, a vista 
Compra de mercadorias, a prazo 
Transferência de insumos do estoque para a produção 
Apropriação de seguros da administração 
Perda de matéria-prima na produção 
Pagamento de fretes sobre matéria-prima 
Provisão de salários da produção 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 8ELEMENTOS BÁSICOS DO CUSTO 
 
MATERIAIS 
Quanto aos materiais utilizados na fabricação, podem ser classificados da seguinte forma: 
Matérias-primas: São os materiais principais e essenciais que entram em maior quantidade na 
fabricação do produto. Para uma indústria de móveis de madeira, a matéria-prima é a madeira; 
para uma indústria de confecções é o tecido; para uma indústria de massas alimentícias é a 
farinha. 
Materiais secundários: Aqueles que entram em menor quantidade na fabricação do produto. São 
aplicados juntamente com a matéria-prima, complementando-a ou até mesmo dando o 
acabamento necessário ao produto. Para uma indústria de móveis de madeira esses materiais 
são: verniz, dobradiças, cola. Para uma indústria de confecções são: botões, linha, zíper. Para 
uma indústria de massas alimentícias são: ovos, manteiga, fermento. Tem-se ainda os materiais 
auxiliares (afiador de faca). 
Materiais de embalagem: Aqueles destinados a embalar ou acondicionar os produtos, antes que 
eles saiam da área de produção. Na indústria de móveis de madeira podem ser caixas de 
papelão, que embalam os móveis desmontados; em uma indústria de confecções ou de massas 
alimentícias podem ser caixas ou sacos plásticos. No caso do doce de abóbora os materiais 
secundários são: cravo, coco, açúcar. 
 
MÃO-DE-OBRA 
Compreende os gastos com o pessoal envolvido na produção da empresa, englobando salários, 
encargos sociais, refeições. 
 
GASTOS GERAIS DE FABRICAÇÃO 
Compreendem os demais gastos necessários para a fabricação dos produtos, tais como: aluguéis, 
energia elétrica, serviços de terceiros, manutenção da fábrica, material de limpeza, depreciação, 
telefones e comunicação. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 9 
E X E R C Í C I O 
 
Classifique os gastos representados no quadro a seguir, da seguinte forma: 
a. Custos ( C ), Despesas ( D ) ou Investimentos ( I ). 
b. Com relação ao desembolso, responda: sim ou não. 
c. Somente para os gastos que corresponderem a custos, responda: Matéria-Prima (MP), 
Material Secundário (MS), Material Auxiliar (MA), Material de Embalagem (ME), Mão-de-
Obra (MO) ou Gastos Gerais de Fabricação (GGF). 
OBS.: Considere que os gastos ocorreram em uma rede de restaurantes. 
 G A S T O S a b c 
1 Compra à vista, de um computador 
2 Compra a prazo, de 200 kg de carne 
3 Compra à vista, de 20 pacotes de granulado aplicados 
diretamente na produção de doces 
 
4 Transferência de 20 Kg de carne, do freezer para a 
cozinha 
 
5 Pagamento de conta de luz do setor de vendas 
6 Pagamento de aluguel da cozinha 
7 Pagamento de conta de água, referente consumo da 
cozinha 
 
8 Pagamento de conta de água, ref. ao setor administrativo 
9 Pagamento de salários e encargos do pessoal da cozinha 
10 Apropriação dos encargos sociais ref. pessoal do setor de 
vendas 
 
11 Apropriação da folha de pagamento ref. pessoal da 
cozinha 
 
12 Compra a prazo, de botijões de gás para uso imediato 
nos fogões da cozinha 
 
13 Pagamento da NF 123 ao Posto Brasil, ref. gasolina do 
automóvel do setor administrativo 
 
14 Compra a prazo, de 500 caixas de papelão 
15 Compra à vista, de 300 Kg de sacos plásticos para 
acondicionar frango assado 
 
16 Transferência para a produção de 10 Kg de sacos 
plásticos para embalagem 
 
17 Depreciação do computador do setor administrativo 
18 Depreciação das máquinas da cozinha 
19 Pagos juros de mora sobre duplicatas 
20 Pagas, no Banco, taxas ref. talões de cheques 
21 Compra de uma tela a óleo da pintora Sonia Geni, à vista 
22 Pagas refeições do pessoal da área de vendas 
23 Pagamento de estadias e refeições do pessoal da 
cozinha 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 10 
SISTEMAS DE AVALIAÇÃO DE ESTOQUES 
 
PREMISSAS DO INVENTÁRIO PERMANENTE 
 
Quando a pessoa jurídica possui controle permanente ou diário de estoques, sendo esse 
controle efetuado a cada operação de compra e/ou venda. 
Para efetuar o controle de estoque utiliza-se Ficha de Controle de Estoque, sendo uma 
ficha para cada tipo de produto ou de material. 
Pode-se utilizar no Inventário Permanente, os seguintes métodos: 
 
 PEPS (Primeiro que Entra é o Primeiro que Sai ou FIFO – First in First Out) 
Neste método, efetuamos a baixa no estoque a partir das primeiras compras. A saída de 
material é avaliada pelo custo das aquisições mais antigas, enquanto o estoque final é 
avaliado pelo custo das aquisições mais recentes. 
 
 UEPS (Último que Entra é o Primeiro que Sai ou LIFO – Last in First Out) 
Este método consiste na baixa a partir das últimas compras. A saída de material é 
avaliada pelo custo das aquisições mais recentes, enquanto o estoque final é avaliado 
pelo custo das aquisições mais antigas. Neste critério o custo fica superavaliado e o 
resultado, conseqüentemente, subavaliado. Em função disto, este critério não é permitido 
pelo Fisco. 
 
 PMP ou CMP (Preço ou Custo Médio Ponderado) 
Utiliza-se o valor médio do custo do estoque existente. O valor médio de cada unidade em 
estoque se alterará pela compra de outras unidades a um preço diferente. 
 
 
 
Exemplo: 
 
Estoque inicial em 01.01.2010 – 300 unidades a $ 400,00 cada 
uma 
Movimento do mês 
02.01 – Compra de 100 unidades por $ 420,00 cada 
03.01 – Venda de 30 unidades por $ 500,00 cada 
04.01 – Venda de 280 unidades por $ 450,00 cada 
05.01 – Compra de 50 unidades por $ 410,00 cada 
06.01 – Venda de 100 unidades por $ 480,00 cada 
07.01 – Compra de 200 unidades por $ 430,00 cada 
08.01 – Venda de 230 unidades por $ 490,00 cada 
 
Demonstrar a Ficha de Controle de Estoque, em cada método, 
estabelecendo quadro comparativo entre os métodos. 
 
 
 
 
 11 
 
Exercício: 
 
Estoque inicial em 01.01.2012 – 80 unidades ao preço unitário de $ 400,00 
04.01 – Compra a prazo, de 80 unidades ao preço unitário de $ 600,00 
07.01 – Venda a prazo, de 40 unidades ao preço unitário de $ 1.500,00 
09.01 – Venda a prazo, de 80 unidades ao preço unitário de $ 2.000,00 
12.01 – Compra a prazo, de 120 unidades, ao preço unitário de $ 700,00 
16.01 – Venda a prazo, de 20 unidades, ao preço unitário de $1.500,00 
 
Pede-se: 
a) Lançamentos na Ficha de Controle de Estoque nos processos PEPS, 
UEPS e PMP; 
b) Lançamentos contábeis das operações acima nos processos PEPS, 
UEPS e PMP, inclusive os decorrentes da apuração do resultado com 
a conta de mercadorias; 
c) Comparação e Análise dos 3 processos (PEPS, UEPS e PMP). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 12 
FICHA DE CONTROLE DE ESTOQUE 
MÉTODO: _________________ 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 13 
FICHA DE CONTROLE DE ESTOQUE 
MÉTODO: _________________ 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 14 
 
FICHA DE CONTROLE DE ESTOQUE 
MÉTODO: _________________COMPARAÇÃO ENTRE OS MÉTODOS 
 
Í T E N S P E P S U E P S PREÇO MÉDIO 
 
 
 
 
 
 15 
INTRODUÇÃO AO SEGMENTO DE CUSTOS 
 
TERMINOLOGIA E HISTÓRICO 
 
Em função da Revolução Industrial e a conseqüente proliferação das empresas 
industriais, a Contabilidade necessitava adaptar os procedimentos de apuração do 
resultado em empresas comerciais (estas apenas revendiam mercadorias anteriormente 
adquiridas) para as empresas industriais, que adquiriam matérias-primas e utilizavam 
fatores de produção para transformá-las em produtos destinados à venda. 
Diante disto, a solução encontrada foi usar o mesmo esquema para apuração do 
resultado, substituindo o item “Compras” pelo pagamento dos fatores que entraram na 
produção: matéria-prima consumida, salário dos trabalhadores da produção, energia 
elétrica e combustíveis utilizados, ou seja, todos os gastos que foram efetuados na 
atividade industrial e que foram denominados de “custos de produção”. Portanto, tal 
ramo da Contabilidade que controla estes gastos passou a chamar-se “Contabilidade de 
Custos”. 
 
No sentido de adequar de maneira gradual os estudos na área de Custos, utilizemos o 
seguinte exemplo: 
Mariana gosta de fazer doce de abóbora. Acompanhemos o processo. 
 
RECEITA 
DOCE DE ABÓBORA 
Ingredientes: 
8 Kg de abóbora 
1,5 kg de açúcar 
150 gramas de coco ralado 
6 gramas de cravo-da-índia 
3 xícaras de água 
Modo de fazer: 
Numa panela grande, com tampa, coloque a abóbora descascada e picada 
em pequenos pedaços para cozinhar. 
Adicione as 3 xícaras de água e deixe cozinhar, mexendo de vez em quando, 
até secar. 
Depois coloque o açúcar e o cravo-da-índia, mexa bem e apure por aproxima- 
damente 50 minutos. Então, acrescente o coco ralado e deixe no fogo por 
mais 25 minutos, mexendo sempre. 
Tempo de preparo: 
Uma hora e quinze minutos de cozimento, e uma hora e quinze minutos de 
apuração (2 horas e meia no total). 
Rendimento: 
5 Kg, aproximadamente. 
 
 Após algumas horas de trabalho, o doce de abóbora ficou pronto. 
Com 8 Kg de abóbora foram feitos 5 Kg de doce. 
 
Indaga-se: 
- Qual é o custo desse doce ? 
Quando você vai a uma doceria e compra um doce, o custo desse doce, para você, é o 
preço pago por ele. Entretanto, para Mariana conhecer o custo do doce que fez, precisa 
somar todos os preços pagos na compra dos ingredientes. 
 
 
 16 
Suposição de preços: 
- 8 Kg de abóbora............................................................................... $ 8,40 
- 1,5 Kg de açúcar............................................................................... $ 1,95 
- 150 gramas de coco ralado............................................................... $ 3,70 
- 6 gramas de cravo-da-índia............................................................... $ 0,80 
Total.................................................................................................... $ 14,85 
Se foram gastos $ 14,85 com a compra dos ingredientes, pode-se dizer que o doce 
custou esse valor. 
Porém, o custo do doce corresponde apenas aos gastos com a compra dos ingredientes ? 
Pode-se afirmar que não, pois para fazer o doce, além dos ingredientes, foram utilizados: 
cozinha, mesa, faca, panela, fogão, colher, água, gás, energia elétrica. 
Deve-se considerar ainda, que além dos elementos anteriores, Mariana gastou 4 horas de 
trabalho, desde o momento que foi ao supermercado até o doce ficar pronto. Portanto, 
tanto os ingredientes como os demais elementos que contribuíram para que o doce fosse 
feito têm custo e precisam ser considerados. 
Face ao exposto, pode-se concluir que o Custo de Fabricação apresenta duas partes: 
- Parte direta  Composta pelos gastos com a aquisição dos ingredientes utilizados 
integralmente na fabricação (materiais) mais o custo das horas de trabalho (mão de 
obra). A soma desses gastos é denominada Custo Direto de Fabricação, pois suas 
quantidades e seus valores são facilmente identificados em relação ao produto. 
- Parte indireta  Composta pelos gastos com outros elementos que concorreram 
indiretamente na fabricação do doce, tais como: aluguel (considerando que Mariana paga 
aluguel de sua casa, logo a cozinha é utilizada para a fabricação, assim parte do aluguel 
deve integrar o custo do produto), gás, energia elétrica, depreciação (gastos gerais de 
fabricação). Evidente que, ao comer o doce de abóbora, não se estará comendo gás, 
nem energia elétrica. Porém, esses elementos tiveram sua parcela de contribuição para a 
fabricação do doce. 
O Custo Direto de Fabricação é fácil de ser identificado, pois geralmente corresponde aos 
valores integralmente gastos na compra dos materiais utilizados, mais a mão-de-obra das 
pessoas que trabalharam diretamente na fabricação. Já com relação à identificação do 
valor dos Custos Indiretos de Fabricação de cada produto, há a necessidade de 
estabelecer regras e efetuar cálculos para que tais custos sejam adequadamente 
atribuídos a cada produto. 
A denominação Custos Indiretos de Fabricação ocorre porque não correspondem a 
gastos realizados especificamente para esse ou aquele produto. Em uma indústria eles 
beneficiam toda a produção de um período. O gasto com aluguel, por exemplo, é 
indispensável para que a empresa possa existir, porém não está ligado a um ou outro 
produto, devendo seu custo ser atribuído através de algum critério para todos os produtos 
que foram fabricados pela indústria naquele período. 
Portanto, no exemplo citado, embora Mariana não seja uma empresa, para conhecer o 
custo real do seu doce é necessário incluir nele uma parcela do aluguel. 
Em termos técnicos, a distribuição proporcional que se faz para atribuir a este ou àquele 
produto o valor dos Custos Indiretos de Fabricação denomina-se rateio. Para isso é 
necessário que se adote algum critério, seja ele estimado ou arbitrado. Esse critério é 
denominado base de rateio. 
 
 
 
 
 
 
 17 
No exemplo em questão, vamos atribuir alguns critérios que podem ser usados como 
base para ratear o valor dos Custos Indiretos, ou seja: 
 
Aluguel – critério (base) para rateio  horas de trabalho 
Considere-se que Mariana paga $ 600 por mês de aluguel, o valor a ser considerado 
como Custo Indireto de Fabricação é obtido através do cálculo a seguir: 
 
$ 600 / 30 dias = $ 20 por dia 
 
Sabendo que o tempo gasto para fazer o doce foi de meio dia de trabalho (4 horas), 
o valor do custo será igual a $ 10. 
 
Utensílios – critério (base) para rateio  horas de trabalho 
 
Tais utensílios (mesa, panela, fogão) não se consomem durante um processo de 
fabricação, pois têm um tempo de vida útil maior, podendo ser utilizados na fabricação de 
muitos quilos de doce, durante alguns anos. O critério utilizado para incluir no Custo de 
Fabricação o valor gasto na aquisição desses bens é a depreciação. 
Através da depreciação, considera-se como custo do período uma parcela do valor gasto 
na aquisição dos bens duráveis, em razão do tempo de vida útil estimado para os 
referidos bens. Suponha-se que o fogão, a mesa e os demais utensílios utilizados 
correspondam à depreciação de $ 1.080 por ano, equivalendo à depreciação mensal de $ 
90. 
 
Diante do fato de que foram gastas 4 horas para se fazer o doce, o valor da 
depreciação proporcional ao número de horas gastas será de $ 1,50 (equivalente a 
meio dia de trabalho). 
 
Gás – critério (base) para rateio  horas de trabalho 
Partindo da premissa que, por um botijão de gás de 13 quilos, tenham sido pagos $ 13 e 
que, para consumir todo o gás contido no botijão, sejam necessárias 130 horas de 
trabalho, logo para cada hora de gás consumido gastam-se $ 0,10. Se, para fazer o doce 
de abóbora, o fogão ficou ligado durante 2 horas e meia, o custo do gás consumido é 
dado por: 
 
2,5 horas X $ 0,10 = $ 0,25Energia elétrica – critério (base) para rateio  horas de trabalho 
Considerando que, durante o mês, foram gastos $ 30 com energia elétrica e sabendo que 
a casa tem 10 cômodos, os quais consomem energia elétrica em quantidades 
proporcionais, pode-se estabelecer que a energia elétrica gasta por dia na cozinha 
corresponde a: 
 
$ 30 / 10 cômodos = $ 3 mensais por cômodo 
Logo, o consumo diário é de: 
$ 3 / 30 dias = $ 0,10 por dia 
 
Portanto, o valor a ser considerado por 4 horas de trabalho (meio dia) é de $ 0,05. 
 
 
 
 18 
 
Mão-de-obra – critério (base) para rateio  horas de trabalho 
Considerando-se que uma confeiteira ganha $ 2 por hora e tendo Mariana gasto 4 horas, 
o custo do seu trabalho foi de $ 8. 
 
Diante dos cálculos realizados, pode-se concluir que, para Mariana fazer o doce de 
abóbora, participaram os seguintes elementos: 
 
 
 
Materiais (ingredientes utilizados).................... $ 14,85 
 
Mão-de-obra (o trabalho de Mariana)................. $ 8,00 
 
Gastos Gerais de Fabricação (corresponde aos Custos 
Indiretos) 
- Aluguel............................................................. $ 10,00 
- Depreciação........................................................ $ 1,50 
- Gás...................................................................... $ 0,25 
- Energia elétrica.................................................... $ 0,05 
 
T O T A L........................................................... $ 34,65 
 
Cabe salientar que os Custos Indiretos de Fabricação normalmente englobam, além dos 
Gastos Gerais de Fabricação Indiretos, os Materiais Indiretos e a Mão-de-Obra Indireta. 
 
Portanto, pode-se dizer que os 5 kg do doce custaram $ 34,65. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 19 
CAMPO DE APLICAÇÃO 
 
O segmento de Custos abrange, principalmente, o Patrimônio das empresas industriais, 
cuja atividade se concentra na transformação de matéria-prima em produtos. 
O que diferencia as empresas industriais dos demais tipos de empresas são as atividades 
operacionais de produção que se caracterizam pela transformação de matérias-primas em 
produtos industrializados. Tal atividade de transformação denomina-se produção 
industrial ou processo de fabricação. Porém, não é apenas a transformação que 
caracteriza a produção industrial; ela pode ocorrer em função da transformação, do 
beneficiamento, da montagem de peças e da restauração. 
Indústrias de transformação – a transformação das matérias-primas pode ocorrer por 
processo mecânico, térmico ou químico. Exemplos: indústrias de móveis de madeira 
(mesas, dormitórios, cadeiras), indústrias siderúrgicas (transformam minérios de ferro em 
lingotes), indústrias petrolíferas (a partir do petróleo, produzem gasolina, óleo, gás). 
Indústrias de beneficiamento – a atividade industrial de beneficiamento é a operação 
que visa modificar, aperfeiçoar e até mesmo dar uma melhor aparência ao produto sem 
que haja transformação. Exemplo: empresas beneficiadoras de arroz (apenas retiram as 
cascas e as impurezas). 
Indústrias de montagem de peças – o produto final desse tipo de indústria resulta da 
montagem de peças produzidas normalmente pelas indústrias de transformação. 
Exemplos: indústrias automobilísticas, de rádios, de relógios. 
Indústrias de restauração ou recondicionamento – aquelas cuja atividade se 
concentra na recuperação de produtos usados ou mesmo deteriorados. Exemplos: 
indústrias que retificam motores, recauchutadoras de pneus, cartuchos recicláveis. 
 
Em função da natureza dos produtos que fabricam, pode-se encontrar inúmeros tipos de 
indústrias, tais como: 
Indústrias de produtos metalúrgicos 
Ferro e aço; estruturas metálicas; utensílios domésticos. 
Indústrias de produtos mecânicos 
Rolamentos; câmaras e balcões frigoríficos; exaustores e ventiladores industriais. 
Indústrias de material elétrico e de comunicações 
Motores, geradores e transformadores; lâmpadas. 
Indústrias de produtos de madeira 
Móveis em geral. 
Indústrias de móveis de aço 
Indústrias de alimentos e congelados 
Indústrias de papéis e derivados 
Indústrias de vidro 
Indústrias farmacêuticas 
Indústrias de cimento 
Indústrias têxteis. 
 
 
 
 
 
 
 
 20 
E X E R C Í C I O 
 
Rita fez um bolo de aniversário para sua filha. No supermercado ela gastou: 
 
- $ 1,00 por 5 Kg de farinha de trigo (usou 3 Kg); 
- $ 0,80 por 5 Kg de açúcar (usou 1 Kg); 
- $ 0,66 por 3 dúzias de ovos (usou 1 dúzia); 
- $ 0,15 por 100 gramas de fermento; 
- $ 0,25 por 500 gramas de manteiga (gastou 100 gramas). 
 
Rita trabalhou durante 5 horas para fazer o bolo (considere um salário de $ 1,20 pelas 5 
horas de trabalho). Os demais gastos necessários para a fabricação foram: 
 
- Energia elétrica - $ 0,03 (correspondentes às 5 horas de trabalho); 
- Gás - $ 0,05 (correspondentes ao consumo para assar o bolo); 
- Aluguel - $ 0,08 (correspondendo ao valor proporcional já calculado). 
 
Para a confecção do bolo, calcule: 
 
a) Custo total de fabricação; 
b) Custos Diretos; 
c) Custos Indiretos; 
d) Materiais; 
e) Mão-de-Obra; 
f) Gastos Gerais de Fabricação. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 21 
3. CLASSIFICAÇÃO DE CUSTOS 
 
 
CUSTOS EM RELAÇÃO À SUA APROPRIAÇÃO AOS PRODUTOS FABRICADOS 
 
Podem ser classificados em Custos Diretos e Custos Indiretos. 
 
Custos Diretos  São aqueles que podem ser apropriados diretamente aos produtos fabricados, 
porque há uma medida objetiva de seu consumo nesta fabricação. 
 
Exemplos: 
- Matéria-Prima  Normalmente, a empresa sabe qual a quantidade exata de matéria-prima que 
está sendo utilizada para a produção de uma unidade do produto. Sabendo-se o preço da matéria-
prima, o custo daí resultante está associado diretamente ao produto. 
- Materiais Secundários  Dobradiças, pregos, cola, verniz, lixa (desde que as quantidades 
sejam facilmente identificadas em relação ao produto e os valores compensem os cálculos a 
serem efetuados para essa classificação. Caso contrário, deverão ser considerados como Custos 
Indiretos). 
- Mão de Obra Direta  Relaciona-se aos custos com os trabalhadores utilizados diretamente na 
produção. Sabendo-se quanto tempo cada um trabalhou no produto, e o preço da mão de obra, é 
possível apropriá-la diretamente ao produto. 
- Material de Embalagem 
- Depreciação de equipamento, quando é utilizado para produzir apenas um tipo de produto. 
- Energia elétrica das máquinas, quando é possível saber quanto foi consumido na produção de 
cada produto. 
 
Custos Indiretos  São os custos que dependem de cálculos, rateios ou estimativas para 
serem apropriados em diferentes produtos. Portanto, são os custos que só são apropriados 
indiretamente aos produtos. A dificuldade de identificação dos gastos, relativos a Custos Indiretos, 
em relação ao produto ocorre porque os referidos gastos são utilizados na fabricação de vários 
produtos ao mesmo tempo. O parâmetro utilizado para as estimativas é chamado de base ou 
critério de rateio. 
 
Exemplos: 
- Depreciação de equipamentos que são utilizados na fabricação de mais de um produto. 
- Salários dos chefes de supervisão de equipes de produção (esse pessoal trabalha dando 
assistência e supervisão a vários setores da fábrica, sendo, portanto, impossível identificar a 
porcentagem dos salários e encargos em relação a cada produto). 
- Aluguel da fábrica (esse gasto é impossível de ser identificado em relação a cada produto). 
- Gastos com limpeza da fábrica. 
- Energia elétrica que não pode ser associada ao produto (quando não houver medidor em cada 
máquina, possibilitando identificar o consumo da energia em relação a cada produto fabricado, o 
valor consumido por toda a fábrica numdeterminado período deverá ser rateado entre todos os 
produtos fabricados no referido período). 
 
OBS.: Se a empresa produz apenas um produto, todos os seus custos são diretos. Às vezes, o 
custo é direto por natureza, mas é de tão pequeno valor que não compensaria o trabalho de 
associá-lo a cada produto, sendo tratado como indireto. Exemplo: Gastos com verniz e cola na 
fabricação de móveis. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 22 
CUSTOS EM RELAÇÃO AOS NÍVEIS DE PRODUÇÃO 
 
Com relação ao volume de produção do período, os custos podem ser: fixos ou variáveis. 
 
CUSTOS FIXOS  São aqueles cujos valores são os mesmos, qualquer que seja o volume de 
produção da empresa. Pode-se citar o caso do aluguel da fábrica. Tal aluguel será cobrado pelo 
mesmo valor qualquer que seja o nível da produção, inclusive se for o caso da fábrica nada 
produzir. 
Cabe salientar que tais custos são fixos em relação ao volume de produção, mas podem variar de 
valor no decorrer do tempo. Haja visto, que o aluguel da fábrica, mesmo quando sofre reajuste em 
determinado mês, não deixa de ser considerado um Custo Fixo, pois terá o mesmo valor 
qualquer que seja a produção do mês. Pode-se ainda mencionar, IPTU, Depreciação dos 
Equipamentos, Salários de vigias e porteiros da fábrica, Seguros. 
 
CUSTOS VARIÁVEIS  São aqueles cujos valores se alteram em função do volume de 
produção da empresa. Exemplo: consumo de matéria-prima. Não havendo quantidade produzida 
o custo variável será nulo. Tais custos aumentam à medida em que aumenta a produção. 
Pode-se mencionar outros exemplos, tais como: depreciação dos equipamentos, quando esta for 
feita em função das horas / máquina trabalhadas, gastos com horas-extras na produção. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
E X E R C Í C I O 
Classifique os custos representados no quadro a seguir, da seguinte forma: 
a. Diretos ( D ) ou Indiretos ( I ). 
b. Fixos ( F ) ou Variáveis ( V ). 
 C U S T O S a b 
1 Material de embalagem 
2 Energia elétrica da produção 
3 Matéria-Prima 
4 Materiais Secundários de pequeno valor 
5 Materiais Secundários de fácil identificação em 
relação a cada produto 
 
6 Salários e encargos da supervisão da produção 
7 Aluguel da produção 
8 Salários e encargos do pessoal da produção 
9 Salários e encargos da chefia da produção 
10 Depreciação das máquinas 
11 Consumo de água da produção 
12 Refeições e viagens dos supervisores da produção 
13 Material de limpeza usado na produção 
14 Salários e encargos da segurança da produção 
 
 
 
 
 
 
 
 23 
HIPÓTESES DE COMPORTAMENTO 
Assume-se normalmente que os CUSTOS VARIÁVEIS (CV) sejam diretamente proporcionais à 
quantidade produzida. Isto implica em que o CUSTO VARIÁVEL UNITÁRIO (CVu), ou seja, o 
CUSTO VARIÁVEL dividido pela quantidade produzida, é fixo (constante). 
Por outro lado, o CUSTO FIXO (CF), pela sua própria definição, é constante qualquer que seja o 
volume de produção. Entretanto, o CUSTO FIXO UNITÁRIO (CFu), ou seja, o CUSTO FIXO 
dividido pela quantidade, é sempre decrescente. 
Utilizemos o exemplo a seguir: 
O Administrador da Cia. VINIL apresentou o quadro a seguir, para representar os custos de 
produção de 0 (zero) a 100 (cem) unidades. 
 
QUANT. CUSTO 
FIXO (CF) 
CUSTO 
VAR. 
(CV) 
CUSTO 
TOTAL 
(CT) 
CUSTO 
FIXO 
UNIT. 
(CFu) 
CUSTO 
VAR. 
UNIT. 
(CVu) 
CUSTO 
MÉDIO 
(CMe) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 24 
Custeio Direto ou Variável (gerencial) 
 
 É uma forma de apropriação de custos onde só os custos variáveis, quer diretos quer 
indiretos, e tão-somente os variáveis, são alocados aos produtos. Os custos fixos são separados e 
considerados como despesas do período, recaindo direto no Resultado; para os estoques só vão 
os custos variáveis. 
 
 
Custos e Despesas Fixos e Variáveis 
 
 Uma classificação usual é a que leva em consideração a relação entre o custo e o 
volume de atividade numa unidade de tempo, dividindo-os em fixos e variáveis. 
 
 Custos fixos são aqueles cujos valores absolutos não variam com os volumes 
produzidos. Por exemplo, mão de obra ou depreciação não guardam relação com as quantidades 
produzidas no mês. Unitariamente, os custos fixos são variáveis para diferentes volumes. 
 
 Custos variáveis são aqueles cujos valores absolutos dependem diretamente do volume 
produzido. Quanto maior a quantidade produzida, maior será o seu consumo. Dentro, portanto, de 
uma unidade de tempo – mês/ano -, o valor do custo varia de acordo com o volume de produção, 
caso específico de matéria prima. Unitariamente os custos variáveis são fixos para diferentes 
volumes. 
 
Despesas fixas e variáveis -Teoricamente a separação entre custos e despesas é fácil: os 
gastos relativos ao processo de produção são custos, e os relativos à Administração, à Financeira e 
às Vendas são despesas. Na prática a coisa complica pelo fato de não ser possível a separação de 
forma clara e objetiva. Como exemplo podemos citar a área de Recursos Humanos com o mesmo 
efetivo prestando serviços tanto à área produtiva quanto às demais, faz-se a divisão de seu gasto 
total em custo e despesa, normalmente utilizando-se o critério de rateio. O que ocorre com o RH é 
extensivo às outras áreas que prestam serviços para toda a empresa. 
 
 Contábilmente o custo dos produtos vai para o resultado quando de sua efetiva venda 
(Princípio da Realização), podendo permanecer em estoque ao término do período. Já as 
despesas recaem no Resultado dentro do período em que ocorrerem. Portanto, devemos sempre 
avaliar a relevância dos valores envolvidos e o percentual de participação da unidade produtiva no 
total da despesa antes de optarmos pelo rateio (Princípio do Conservadorismo). 
 
Custos e Despesas Gerenciáveis e Não Gerenciáveis 
 
Custos gerenciáveis - São aqueles em que o responsável tem condições de agir sobre os 
mesmos e interferir no seu desempenho, a exemplo do consumo de suprimento de operação de 
seus equipamentos. 
 
Custos não gerenciáveis - São aqueles em que o responsável não tem condições de agir sobre 
os mesmos nem interferir no seu desempenho; apenas recaem em seu centro de 
responsabilidade, a exemplo do seguro sobre sinistros de instalações. É importante lembrar que 
para a unidade responsável pela contratação da apólice de seguro, este será um custo 
gerenciável, passível de redução na data-base, quando de sua renegociação. 
 
Custos para Decisão: Margem de Contribuição; Ponto de Equilíbrio; Implantação de 
Melhorias 
 
Margem de Contribuição – Obtém-se pela diferença entre a Receita de Venda e o 
Custo/Despesa Variável de cada produto ou de uma linha de produto; é o valor que cada unidade 
efetivamente traz à empresa de sobra entre a sua Receita e o Custo que realmente provocou e 
lhe pode ser imputado sem erro. Verificamos aí a não inclusão dos Custos Fixos; logo, da Margem 
 25 
de Contribuição de cada produto multiplicado pelas quantidades vendidas totais, devemos deduzir 
os Custos Fixos, chegando ao Resultado, que pode ser então o Lucro. A Margem de Contribuição 
torna mais facilmente visível a potencialidade de cada produto, mostrando como cada um contribui 
para, primeiramente, amortizar os gastos fixos e, depois, formar o lucro propriamente dito. 
 
Ponto de Equilíbrio - Obtém-se quando a soma das Margens de Contribuição Unitárias totalizar o 
montante suficiente para cobrir todos os Custos e Despesas Fixos; esse é o ponto em que 
contabilmente não haverá nem lucro nem prejuízo (supondo produção igual às vendas). Logo, 
este é o Ponto de Equilíbrio Contábil. Ainda assim, isso significaque economicamente a empresa 
ainda estará perdendo, por não estar remunerando pelo menos o custo do capital próprio 
investido. O Ponto de Equilíbrio será obtido quando: 
 
RECEITAS TOTAIS = CUSTO E DESPESAS TOTAIS, ou; 
 
RECEITAS TOTAIS = CUSTOS / DESPS. VARIÁVEIS TOTAIS + CUSTOS / DESPS. FIXOS 
TOTAIS 
 
Sendo: RT (qt x Preço de Venda unit) = CDVT (qt x CDVu) + CDFT 
se PV = R$ 2.000/u ; CV = R$ 1.400/u ; e CFT = R$ 2.400.000/mês, temos: 
qt x R$ 2.000/u = qt x R$ 1.400/u + R$ 2.400.000/mês; 
qt x (R$ 2.000/u – R$ 1.400/u) = R$ 2.400.000/mês; 
qt = R$ 2.400.000/mês = 4.000u/mês = Ponto de Equilíbrio 
 R$ 600/u 
 
 
PONTO DE EQUILÍBRIO
0
1000
2000
3000
4000
5000
6000
7000
8000
9000
10000
11000
12000
13000
14000
15000
16000
17000
18000
19000
20000
0 1000 2000 3000 4000 5000 6000 7000 8000 9000
Volume - Un / Mês
C. Fixo Total Rec.Total Custo Total
 
 
OBS.: A cada 1% de alteração nos Custos/Despesas Fixos, ocorre o mesmo 1% de mudança no 
Ponto de Equilíbrio; mas se a mudança for sobre os Custos Variáveis, o efeito dependerá do grau 
de alteração na Margem de Contribuição Unitária. 
 
 
 
 
 
 26 
Implantação de medidas de melhorias - Os ganhos de produtividade a partir de melhorias ou 
otimização dos procedimentos de operação e/ou manutenção, com aumento da disponibilidade e 
confiabilidade dos equipamentos, são de fundamental importância para proporcionar ganhos 
excedentes no resultado da empresa. 
Estas melhorias podem vir de diversas formas: seja com substituição de materiais/sobressalentes 
de maior vida útil; seja com inovação nas técnicas de execução/manutenção; seja com melhoria 
na produtividade da mão de obra utilizada. Antes da implantação de qualquer mudança, é 
necessário calcular sua viabilidade econômica. Só após esta avaliação, onde normalmente se 
adota a metodologia da Margem de Contribuição, implantar-se-á a mesma. 
 
Exemplo de uma avaliação econômica: 
Melhorias em procedimentos de manutenção no Alto Forno e Máquina do Lingotamento Contínuo, 
com redução dos tempos de paradas destes equipamentos, proporcionarão um excedente de 
50.000 t/ano de gusa líquido e de 60.000 t/ano de placas escarfadas, sendo estas direcionadas 
para vendas. 
 
 Descrição R$ / t Placa R$ Mil / Ano 
 Preço de venda 700,00 42.000 
 (-) Custo variável ( 300,00 ) ( 18.000 ) 
 (-) Custo melhorias ( 40,00 ) ( 2.400 ) 
 Margem contribuição 360,00 21.600 
 
Concluindo, o valor de R$ 21.600 mil/ano irá somar-se ao Resultado que seria obtido pela empresa 
sem a implantação da melhoria ora avaliada. 
Por que apenas o custo variável é deduzido do preço de venda ? E o custo fixo ? 
Porque o custo incremental incorrido para a produção excedente ocorre tão somente nos custos 
variáveis, como matérias primas; combustíveis; energia; utilidades; suprimentos e alguns serviços 
terceirizados de operação; os demais fazem parte de uma estrutura de custos fixos, como 
pessoal/benefícios/encargos; despesas gerais; serviços administrativos; depreciação; que se 
mantém inalterada em seus valores absolutos mesmo com a produção adicional obtida e que 
apresentam uma redução no custo unitário, já que divididos por uma quantidade de produção 
maior. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 27 
RELAÇÃO CUSTO / VOLUME / LUCRO 
 
ANÁLISE COMPARATIVA 
 Suponhamos que os custos fixos e custos variáveis acima mencionados 
correspondem, na realidade, a “custos mais despesas fixos” e “custos 
mais despesas variáveis”, respectivamente. 
O preço unitário do produto fabricado pela Cia. é de $ 15. 
Cabe ressaltar que o Custo Total (CT) tem a seguinte expressão algébrica: 
________________________ (Custo Fixo = ______ e Custo Variável 
Unitário = ______), tem-se que: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
ASPECTOS E DETERMINAÇÃO DO PONTO DE EQUILÍBRIO 
A Receita Total (RT) terá a seguinte expressão: 
 
RT = 15 Q 
Pois, cada unidade vendida tem o preço de $ 15. Assim, se a Cia. vender 10 
unidades, RT = ________ = ______. Colocando-se essa reta no gráfico, ter-
se-á: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 28 
Até se atingir Qe, a reta do Custo Total (CT) está acima da reta da Receita 
Total (RT). Isto significa que a empresa está tendo prejuízo. Assim, por 
exemplo, se Q = 10 (menor que Qe): 
RT = _________ = ________ 
CT = ______ + (________) = _________ 
e haverá um prejuízo de ______. 
Após Qe, a situação se inverte, e RT está acima de CT. Assim, se Qe = 30 
(maior que Qe): 
RT = ______ x ______ = ________ 
CT = _____ / (________) = _______ 
e haverá um lucro de _______. 
No ponto Qe, que é chamado de Ponto de Equilíbrio (“Break-Even Point”), 
as retas de CT e RT se cruzam indicando que são iguais e, portanto, não 
há lucro nem prejuízo. Para determinarmos Qe, basta igualar RT com CT : 
 
15 Q = 100 + 10 Q 
 RT CT 
 
_______ - _______ = _______ 
_______ = _______ 
____ = _____ / _____ = ______ 
 
Refazendo o gráfico: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
O Ponto de Equilíbrio é a quantidade mínima que a empresa deve produzir 
para que não tenha prejuízo. Fabricando mais de 20 unidades, a Cia. terá um 
lucro que será tanto maior quanto maior o volume de produção e vendas (Q). 
 
 
 29 
 
Novo Exemplo para Adequação do Ponto de Equilíbrio: 
Considere uma empresa que fabrica e vende 10 unidades mensais do 
produto “A”, com os seguintes dados: 
Preço de venda unitário................................. $ 8.000 
Custos e despesas variáveis unitários................ $ 4.000 
Custos e despesas fixos mensais............... $ 20.000 
Seu resultado seria: 
Receita de Vendas ....................................................... 
(-) Custos e despesas variáveis ................................... 
(=) Margem de contribuição .......................................... 
(-) Custos e despesas fixos ........................................... 
(=) Lucro operacional ..................................................... 
 
No exemplo, a margem de contribuição de cada unidade é _________. 
Como são vendidas 10 unidades, temos um total de $ __________ 
(_________ x ________________) de margem de contribuição, valor que 
supera os custos e despesas fixos em $ ________________. Nesse caso, 
são necessárias ____ margens de contribuição para cobrir os custos e 
despesas fixos (_____ x $ ________ = _________), ou seja, para atingir o 
ponto de equilíbrio. As margens de contribuição das _____ unidades 
adicionais são o lucro. 
 
Fórmulas para o cálculo do ponto de equilíbrio 
O ponto de equilíbrio ocorre quando a soma das margens de contribuição 
dos produtos vendidos se iguala aos custos e despesas fixos do período. 
Quando se tem um único produto, deve-se determinar quantas margens de 
contribuição são necessárias para igualar o montante de custos e despesas 
fixos. É possível determinar a quantidade de produtos (ou de margens de 
contribuição) capaz de proporcionar essa condição aplicando a seguinte 
fórmula: 
 
 Custos e despesas fixos 
PE = ________________________________ 
 
 PV unit. (-) Custos e desps. variáveis unit. 
 
 Custos e despesas fixos 
PE = _______________________________ 
 
 Margem de contrib. Unitária 
 
Utilizando os dados do exemplo anterior, temos: 
 
 
 30O valor do ponto de equilíbrio pode ser calculado mediante a aplicação da 
seguinte fórmula: 
 
 Custos e despesas fixos 
 PE = _______________________________ 
 
 
 
 
 
Com os dados do exemplo anterior, temos: 
 
 
 
 
Representação gráfica do ponto de equilíbrio 
Para facilitar a representação gráfica, construímos, com os dados do 
exemplo anterior, uma tabela dos custos e das receitas: 
Quant. Custos e 
desps. fixos 
Custos e 
desps. 
variáveis 
Total de 
custos e 
despesas 
Receita Total Resultado 
0 
1 
2 
3 
4 
5 
6 
7 
8 
9 
10 
 
 
Observa-se que, ao nível de ____ unidades, o resultado é nulo, ou seja, tem-
se o ponto de equilíbrio. 
Para representar graficamente o ponto de equilíbrio, traçamos as retas 
representativas do total de custos e despesas e da receita total. Observe que 
exatamente na quantidade de ____ unidades ocorrerá o cruzamento das 
retas. 
 
 
 
 
 
 31 
TIPOS DE PONTOS DE EQUILÍBRIO 
Dependendo da análise a ser realizada e das decisões a serem tomadas, 
pode-se determinar pelo menos três situações de equilíbrio, como vemos a 
seguir: 
 
Ponto de equilíbrio contábil 
É aquele em que a margem de contribuição é capaz de cobrir todos os 
custos e despesas fixos de um período. Não se levam em consideração o 
custo de oportunidade do capital investido na empresa, nem os juros pagos 
por empréstimos efetuados, e nos custos e despesas fixos se inclui a 
depreciação, que não representa desembolso. 
 
Ponto de equilíbrio econômico 
Diferencia-se do ponto de equilíbrio contábil por considerar que, além de 
suportar os custos e despesas fixos, a margem de contribuição deve cobrir o 
custo de oportunidade do capital investido na empresa. 
Basicamente, a idéia é a seguinte: normalmente, o empreendedor tem à sua 
disposição mais de uma alternativa de investimento, e se decide por aquela 
que promete a melhor remuneração. O custo de oportunidade corresponde à 
remuneração da alternativa descartada. E esse é o valor mínimo que se 
espera do investimento realizado. 
 
Ponto de equilíbrio financeiro 
Para obter esse ponto de equilíbrio, consideram-se como custos e despesas 
somente os gastos que geram desembolso no período, desconsiderando, 
portanto, a depreciação contida nos custos e despesas fixos. Consideram-se 
também outros desembolsos, que não estão necessariamente inclusos nos 
custos e despesas, como, por exemplo, a amortização de empréstimos. 
Assim, a margem de contribuição deverá suportar os custos e despesas fixos 
sem a depreciação, porém, mais as amortizações de empréstimos. 
Apresenta-se a seguir um exemplo de aplicação desses pontos de equilíbrio. 
Suponhamos uma empresa que fabrique e venda o produto “B”. Encontram-
se disponíveis os seguintes dados: 
 
Preço de venda unitário $ 927,50 
Custos e despesas variáveis unitários $ 556,50 
Custos e despesas fixos anuais $ 155.820,00 
Depreciação inclusa nos custos e despesas fixos $ 22.260,00 
Patrimônio Líquido constante do Balanço $ 267.120,00 
 
OBS.: Remuneração esperada pelos proprietários (custo de oportunidade), 10% a.a. do 
PL ($ 267.120 x 10% = $ 26.712) 
 
 
 
 
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1. Ponto de equilíbrio contábil (PEC): 
 
 Custos e despesas fixos 
 PE = _________________________________ 
 
 PV unit. (-) Custos e desps. variáveis unit. 
 
 
 
 
 
 
2. Ponto de equilíbrio econômico (PEE): 
 
 
 Custos e desps. fixos (+) Custo de oportunidade 
 PE = _______________________________________ 
 
 PV unitário (-) Custos e desps. variáveis unitários 
 
 
 
 
 
 
 
3. Ponto de equilíbrio financeiro (PEF): 
 
 Custos e desps. fixos (-) Depreciação 
 PE = _______________________________________ 
 
 PV unitário (-) Custos e desps. variáveis unitários

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