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Direito Tributário – 10º período – MULTIVIX CACHOEIRO Exercícios de fixação postado em 19/03/15: - - - - - - - - - - - Deve ser respondido integralmente, sendo digitadas e legíveis as respostas subjetivas, e entregue no dia da prova AV1. Valendo 1,0 ponto extra. - - - - - - - - - - - Aluno (a): Gabriela Pacheco Brandão - Mat. 21. 123 01 - De conformidade com o Código Tributário Nacional, na ausência de disposição expressa, a autoridade competente para aplicar a legislação tributária utilizará, sucessivamente, a seguinte ordem: ( ) a) a analogia, os princípios gerais de direito tributário, a equidade e os princípios gerais de direito público. ( ) b) a analogia, a equidade e os princípios gerais de direito público; ( ) c) os princípios gerais de direito tributário, os princípios gerais de direito público, a analogia e a equidade; ( X ) d) a analogia, os princípios gerais de direito tributário, os princípios gerais de direito público e a equidade; Dispõe sobre o Sistema Tributário Nacional e institui normas gerais de direito tributário aplicáveis à União, Estados e Municípios. Art. 108. Na ausência de disposição expressa, a autoridade competente para aplicar a legislação tributária utilizará sucessivamente, na ordem indicada: I - a analogia; II - os princípios gerais de direito tributário; III - os princípios gerais de direito público; IV - a eqüidade. § 1º O emprego da analogia não poderá resultar na exigência de tributo não previsto em lei. § 2º O emprego da eqüidade não poderá resultar na dispensa do pagamento de tributo devido. 02 - Das seguintes afirmativas: I) os atos normativos expedidos pelas autoridades administrativas, versando sobre tributos, integram a legislação tributária; II) a extinção de tributos, a fixação da alíquota do tributo e as hipóteses de dispensa ou redução de penalidades somente poderão ser estabelecidas por lei; III) em matéria tributária, a lei nova jamais pode ser aplicada a fatos pretéritos, (X) a) apenas I e III estão corretas. ( ) b) apenas I e II estão corretas. ( ) c) apenas II e III estão corretas. ( ) d) todas as afirmativas estão corretas. Conforme o dispositivo, da mesma forma que só é possível criar ou majorar tributos por meio de lei, também só é possível diminuir ou isentar tributos, perdoar débitos, descrever infrações e cominar sanções, criar obrigações acessórias e etc., por meio de lei. “Art. 97. Somente a lei pode estabelecer: I - a instituição de tributos, ou a sua extinção; II - a majoração de tributos, ou sua redução, ressalvado o disposto nos artigos 21, 26, 39, 57 e 65; III - a definição do fato gerador da obrigação tributária principal, ressalvado o disposto no inciso I do § 3º do artigo 52, e do seu sujeito passivo; IV - a fixação de alíquota do tributo e da sua base de cálculo, ressalvado o disposto nos artigos 21, 26, 39, 57 e 65; V - a cominação de penalidades para as ações ou omissões contrárias a seus dispositivos, ou para outras infrações nela definidas; VI - as hipóteses de exclusão, suspensão e extinção de créditos tributários, ou de dispensa ou redução de penalidades.” Assim, a partir do princípio da legalidade verifica-se só ser possível a instituição ou majoração de tributos por meio de lei formal. Porém, o Supremo Tribunal Federal, estabeleceu que a medida provisória, por ter força de lei, também supre a exigência.(RE nº. 138.284/CE Rel. Min. Carlos Velloso, RTJ 143/313, j. 1º/7/92) 03 - Com base no Código Tributário Nacional, é incorreto afirmar: ( X ) a) A observância das normas complementares (CTN, art.100) exclui a imposição de penalidades, a cobrança de tributo e de juros de mora e a atualização do valor monetário da base de cálculo do tributo. ( ) b) O conteúdo e o alcance dos decretos restringem-se aos das leis em função das quais sejam expedidos, determinados com observância das regras de interpretação estabelecidas no CTN. (Correto) ( ) c) Os tratados e as convenções internacionais revogam ou modificam a legislação tributária interna, e serão observados pela que lhes sobrevenha. (Correto) ( ) d) A expressão "legislação tributária" compreende as leis, os tratados e as convenções internacionais, os decretos e as normas complementares que versem, no todo ou em parte, sobre tributos e relações jurídicas a eles pertinentes. (correto) Art. 100. São normas complementares das leis, dos tratados e das convenções internacionais e dos decretos: I - os atos normativos expedidos pelas autoridades administrativas; II - as decisões dos órgãos singulares ou coletivos de jurisdição administrativa, a que a lei atribua eficácia normativa; III - as práticas reiteradamente observadas pelas autoridades administrativas; IV - os convênios que entre si celebrem a União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios. Parágrafo único. A observância das normas referidas neste artigo exclui a imposição de penalidades, a cobrança de juros de mora e a atualização do valor monetário da base de cálculo do tributo. Obs.: A cobrança do tributo não será afastada. 04 - De acordo com o Código Tributário Nacional, legislação tributária compreende: ( ) a) leis complementares, resoluções do Senado Federal e, nos limites das respectivas competências, as leis federais, as Constituições e leis estaduais. ( ) b) a competência legislativa plena, ressalvadas as limitações contidas na Constituição Federal, nas Constituições dos Estados e nas Leis Orgânicas do Distrito Federal e dos Municípios. ( X ) c) as leis, os tratados e as convenções internacionais, os decretos e as normas complementares que versem, no todo ou em parte, sobre tributos e relações jurídicas a eles pertinentes. ( ) d) a Constituição Federal, as Constituições dos Estados, as Leis Orgânicas do Distrito Federal e dos Municípios e a legislação com elas compatível. Art. 96. A expressão "legislação tributária" compreende as leis, os tratados e as convenções internacionais, os decretos e as normas complementares que versem, no todo ou em parte, sobre tributos e relações jurídicas a eles pertinentes. 05 - Relativamente à interpretação da legislação tributária, assinale a alternativa correta: ( ) a) Literal quando dispuser sobre suspensão ou exclusão do crédito tributário; ( ) b) Literal quando dispuser sobre outorga de isenção ou dispensa do cumprimento de obrigações tributárias acessórias; ( ) c) Mais favorável ao acusado, no caso de dúvidas quanto à natureza da penalidade aplicável ou à sua graduação; (X) d) Todas as respostas acima estão corretas 06 - Uma lei tributária é aplicada a fato anterior à sua vigência quando ( ) a) extingue um tributo. ( ) b) Reduz a alíquota de um tributo. ( ) c) Institui substituição tributária. (X) d) Deixa de definir como infração um ato não definitivamente julgado 07 - Constituem fontes formais principais do Direito Tributário ( ) a) as leis, ordens de serviços e portarias. ( ) b) Os decretos, convenções e tratados. ( ) c) Os atos normativos e as práticas reiteradas pelas autoridades administrativas. ( ) d) As leis, atos normativos e ordens de serviço. (X) e) As leis, tratados e convenções internacionais e os decretos. 08 - De acordo com o Código Tributário Nacional, os tratados e convenções internacionais: (X) a) Revogam a legislação tributária interna e serão observados pela legislação posterior, situando-se, portanto, em plano superior ao da legislação ordinária. ( ) b) Revogam a legislação tributaria interna, mas podem ser revogadas por leis ordinárias posteriores, pois se situam no mesmo plano da Lei Ordinária. ( ) c) Não revogam a legislação tributária interna, havendo, assim, necessidade de lei ordinária para adaptar a estes a legislação interna. ( ) d) Prevalecem sobre a legislação tributária interna anterior, mas não sobre a posterior. Art. 98. Os tratados e as convenções internacionais revogam ou modificama legislação tributária interna, e serão observados pela que lhes sobrevenha. 09 – Escolha a opção que considerar acertada: 1- No caso de menor que possua bens próprios, respondem solidariamente com este, nos atos praticados por terceiros, os pais ou tutores respectivos. 2 - Pela multa tributária resultante de atos praticados com excesso de poderes pelo mandatário, em benefício do mandante, responde perante o fisco, pessoalmente, o procurador. 3 - Segundo o Código Tributário Nacional, a denúncia espontânea da infração, acompanhada do pagamento do tributo devido e dos juros de mora, afasta a responsabilidade pela multa. ( ) a) As três assertivas são corretas. ( ) b) As três são falsas. ( ) c) São corretas as duas primeiras, não a última. (X) d) São corretas as duas últimas, não a primeira. Art. 134, CTN. Nos casos de impossibilidade de exigência do cumprimento da obrigação principal pelo contribuinte, respondem solidariamente com este nos atos em que intervierem ou pelas omissões de que forem responsáveis: I- os pais, pelos tributos devidos por seus filhos menores; Art. 135. São pessoalmente responsáveis pelos créditos correspondentes a obrigações tributárias resultantes de atos praticados com excesso de poderes ou infração de lei, contrato social ou estatutos: II- os mandatários, prepostos e empregados; Art. 138. A responsabilidade é excluída pela denúncia espontânea da infração, acompanhada, se for o caso, do pagamento do tributo devido e dos juros de mora, ou do depósito da importância arbitrada pela autoridade administrativa, quando o montante do tributo dependa de apuração. 10 - Quanto aos institutos da remissão e anistia, é correto afirmar que ( ) a) ambas são causas extintivas do crédito tributário. ( ) b) ambas são causas suspensivas do crédito tributário. ( ) c) a anistia é causa extintiva do crédito tributário, sendo a remissão causa de exclusão do mesmo. (X) d) a anistia é causa de exclusão do crédito tributário, sendo a remissão causa extintiva do mesmo. Art. 156. Extinguem o crédito tributário: I - o pagamento; II - a compensação; III - a transação; IV - remissão; V - a prescrição e a decadência; VI - a conversão de depósito em renda; VII - o pagamento antecipado e a homologação do lançamento nos termos do disposto no artigo 150 e seus §§ 1º e 4º; VIII - a consignação em pagamento, nos termos do disposto no § 2º do artigo 164; IX - a decisão administrativa irreformável, assim entendida a definitiva na órbita administrativa, que não mais possa ser objeto de ação anulatória; X - a decisão judicial passada em julgado. XI - a dação em pagamento em bens imóveis, na forma e condições estabelecidas em lei. (Incluído pela Lcp nº 104, de 10.1.2001) Parágrafo único. A lei disporá quanto aos efeitos da extinção total ou parcial do crédito sobre a ulterior verificação da irregularidade da sua constituição, observado o disposto nos artigos 144 e 149 . Art. 175. Excluem o crédito tributário: I - a isenção; II - a anistia. Parágrafo único. A exclusão do crédito tributário não dispensa o cumprimento das obrigações acessórias dependentes da obrigação principal cujo crédito seja excluído, ou dela conseqüente. 11 - Sobre a ação de consignação em pagamento, prevista no Código Tributário Nacional, é correto afirmar: ( ) a) A sua propositura, com a oferta de títulos da dívida pública, configura o depósito e suspende a exigibilidade do crédito tributário. ( ) b) Tem legitimidade ativa para a propositura da ação o sujeito passivo da obrigação tributária, assim entendido o contribuinte do imposto, ou o responsável legal, ou o terceiro interessado. (X) c) Poderá ser proposta no caso de recusa de recebimento, ou subordinação deste ao pagamento de outro tributo ou de penalidade, ou ao cumprimento de obrigação acessória. ( ) d) Poderá versar sobre crédito que o consignante não se proponha pagar, permitindo, em razão do princípio da economia processual, discussão na própria ação sobre o montante efetivamente devido. 12 - A legislação tributária que regular, em caráter geral, ou especificamente em função da natureza do tributo de que se tratar, a competência e os poderes das autoridades administrativas em matéria de fiscalização da sua aplicação, aplica-se: ( ) a) às pessoas naturais residentes e domiciliadas no País, que sejam ou devam ser inscritas no cadastro de pessoas físicas ( ) b) às pessoas jurídicas, que sejam contribuintes do tributo a que se refira, inscritas ou não no cadastro próprio (X) c) a pessoas em geral, contribuintes ou não, exceto às que gozem de imunidade tributária ou de isenção de caráter pessoal ( ) d) a pessoas em geral, contribuintes ou não, inclusive às imunes e às que gozem de isenção de caráter pessoal 13 - Assinalar a alternativa correta. ( ) a) A denúncia espontânea da infração exclui sempre a incidência da multa e dos juros moratórios, desde que acompanhada do pagamento do tributo devido. ( ) b) A denúncia espontânea da infração exclui a incidência da multa e dos juros moratórios, mesmo que desacompanhada do pagamento, se houve parcelamento do tributo devido. (X) c) A denúncia espontânea da infração afasta a incidência da multa, mas não a dos juros moratórios. ( ) d) A denúncia espontânea da infração exclui sempre a incidência da multa e dos juros moratórios, desde que, acompanhada do pagamento do tributo devido, tenha sido efetivada antes da penhora de bens do contribuinte. Art. 138. A responsabilidade é excluída pela denúncia espontânea da infração, acompanhada, se for o caso, do pagamento do tributo devido e dos juros de mora, ou do depósito da importância arbitrada pela autoridade administrativa, quando o montante do tributo dependa de apuração. Parágrafo único. Não se considera espontânea a denúncia apresentada após o início de qualquer procedimento administrativo ou medida de fiscalização, relacionados com a infração. 14 - O tributo é extra-fiscal, para-fiscal e fiscal, quando seu objetivo principal é, respectivamente: ( ) a) A interferência no domínio econômico; A arrecadação de recursos financeiros para o Estado; A arrecadação de recursos para o custeio de atividades que, em princípio, não integram funções próprias do Estado, mas este as desenvolve através de entidades específicas. (X) b) A interferência no domínio econômico; A arrecadação de recursos para o custeio de atividades que, em princípio, não integram funções próprias do Estado, mas este as desenvolve através de entidades específicas; A arrecadação de recursos financeiros para o Estado. ( ) c) A arrecadação de recursos para o custeio de atividades que, em princípio, não integram funções próprias do Estado, mas este as desenvolve através de entidades específicas; A interferência no domínio econômico; A arrecadação de recursos financeiros para o Estado. ( ) d) A arrecadação de recursos financeiros para o Estado Público; A arrecadação de recursos para o custeio de atividades que, em princípio, não integram funções próprias do Estado, mas este as desenvolve através de entidades específicas; A interferência no domínio econômico. Fiscal: é o tributo instituído com a sua função clássica de arrecadar para fazer face às despesas do Estado; Extrafiscal: é uma finalidade da tributação moderna consistente em se utilizar o tributo como instrumento de intervenção na economia, para estimular ou desestimular atividades; Parafiscal: quando o seu objetivo é a arrecadação de recursos para o custeio de atividades que, em princípio, não integram funções próprias do Estado, mas este as desenvolve através de entidades específicas 15 - Sujeito passivo da relação tributária é: ( ) a) somente o contribuinte. (X) b) o contribuinte ou o responsável. ( ) c) somente o responsável. ( ) d) nunca o responsável. Sujeito passivo da obrigação tributária principal é a pessoa obrigada ao pagamento do imposto ou penalidade pecuniária,na condição de: a) contribuinte, quando tenha relação pessoal e direta com a situação que constitui o fato gerador; b) responsável, quando, sem revestir a condição de contribuinte, sua obrigação decorra de expressa disposição de lei. 16 - Responsável pelo pagamento do tributo é: ( ) a) aquele que se reveste na condição de contribuinte. ( ) b) aquele que tem relação direta com o fato gerador. (X) c) aquele não que se reveste na condição de contribuinte, mas tem a obrigação de pagar o tributo. ( ) d) Nenhuma das alternativas. O sujeito passivo indireto é o responsável pelo pagamento do tributo, ou seja, aquele que não se reveste necessariamente na condição de contribuinte, tendo relação indireta com o fato tributável. 17 - Em relação à edição de medidas provisórias sobre matéria tributária é correto afirmar que ( ) a) o aumento da alíquota do imposto sobre a renda por meio de medida provisória produz efeitos no próprio exercício em que for editada a medida provisória; ( ) b) medida provisória que implique instituição ou majoração de impostos só produz efeitos, em qualquer hipótese, no exercício financeiro seguinte se houver sido convertida em lei até o último dia daquele em que foi editada; (X) c) em caso de relevância e urgência, o Presidente da República pode adotar medida provisória para instituir ou aumentar impostos; ( ) d) é vedado tratar de matéria tributária por meio de medida provisória O art. 153, § 1º da Constituição Federal de 1988, prevê a possibilidade do Poder Executivo, nos termos da lei, alterar alíquotas dos tributos: Imposto sobre Importação (II), Imposto sobre Exportação (IE), Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) e Imposto sobre Operações Financeiras (IOF). Tendo o Executivo a faculdade de alterar tais impostos, o pode fazer através de Medidas Provisórias – o único caso em que vemos sua atuação na esfera de Obrigação Tributária: majorando alíquotas. Entretanto, a praxes presidencialista tem mostrado que tais ações se dá mediante o Decreto presidencial. 18 – No caso de extinção de pessoa jurídica de direito privado, quando a respectiva atividade é continuada pelo sócio remanescente, sob uma outra razão social, pode-se afirmar que ( ) a) a sociedade constituída pelo sócio remanescente é responsável pelos tributos devidos pela sociedade extinta, independente de sua razão social. ( ) b) a nova empresa criada pelo sócio remanescente apenas responde por metade dos tributos devidos pela sociedade extinta. ( ) c) inexiste responsabilidade, pois a atividade é continuada pelo sócio sob outra razão social. (X) d) a empresa criada pelo sócio remanescente é responsável pela totalidade dos tributos devidos pela sociedade extinta, desde que já tenham sido lançados. 19 - A pessoa natural ou jurídica de direito privado que adquirir de outra, por qualquer título, fundo de comércio ou estabelecimento comercial, industrial ou profissional: ( ) a - poderá vir a ser responsabilizada pelos créditos tributários de qualquer natureza que ainda estejam em fase de constituição, ou seja, ainda não definitivamente constituídos (X) b - responderá pelos tributos devidos até a data da aquisição, relativos ao fundo de comércio, se continuar a respectiva exploração, integralmente ou subsidiariamente, dependendo de o alienante prosseguir ou não na mesma atividade. ( ) c - somente responderá integralmente pelos tributos relativos ao fundo de comércio existentes à data da aquisição, se continuar a explorar a atividade do alienante ( ) d - somente responderá pelos créditos tributários definitivamente constituídos até a data da aquisição. O adquirente responderá pelos tributos devidos até a data da aquisição, relativos ao fundo de comércio, integralmente no caso do alienante cessar a exploração do comércio, indústria ou atividade, ou responderá subsidiariamente, no caso do alienante prosseguir na exploração ou iniciar dentro de (6) seis meses, a contar da data da alienação, nova atividade no mesmo ou em outro ramo de comércio, indústria ou profissão. (art. 133, I e II do CTN). 20 – João, caixa de um supermercado, registrou intencionalmente por R$ 100,00 uma compra feita por seu amigo José, sendo o preço de venda real da mercadoria igual a R$ 1.000,00. Sabendo que ocorreu, na situação hipotética descrita, a saída de mercadoria, fato que, por natureza é gerador da obrigação tributária do pagamento do ICMS: (1) defina, justificadamente, de quem é a responsabilidade pelo pagamento do ICMS, que incide, respectivamente, sobre os R$ 100,00 registrados e sobre os R$ 900,00 não registrados pelo caixa do supermercado. E que tipo de responsabilidade é ou são essas. Escolhida para responder: (X) sim ( ) não A responsabilidade pelo cumprimento da obrigação principal do tributo é ex lege do contribuinte, isto é do supermecado. A responsabilidade pelo pagamento da obrigação principal é do contribuinte, contudo, as penalidades aplicadas em razão do artigo 137, I e II, B do CTN . 21 - Qual a expressão utilizada por Paulo de Barros Coelho para substituir a expressão "fontes formais". A expressão "fontes formais" deve ser substituída por "instrumentos introdutórios de normas" - é a lei quem faz com que se introduza a regra normativa no ordenamento jurídico. Se divide em : lei constitucional, lei complementar, lei ordinária, lei delegada, medidas provisórias, decretos legislativos, que são os instrumentos primários. Temos também os instrumentos secundários, que são subordinados á uma lei, não obrigando particulares, mas obrigando servidores públicos. São: decretos regulamentares, portarias, ordens de serviço, atos normativos. 22 - Qual a diferença entre validade e vigência da norma jurídica ? Vigência é a aptidão para incidir, ou seja, para dar significação jurídica aos fatos; tem o poder de disciplinar condutas. Se a lei é vigente e ocorre a situação nela prevista como hipótese de incidência, então sua aplicação será automática. A validade se confunde com a sua existência, de maneira que, ao afirmarmos que uma norma existe, implicaria em reconhecer sua validade, em face de determinado sistema jurídico. 23 - O que você entende por tributos vinculados e não-vinculados? São vinculados os tributos cujo fato gerador seja um ‘ fato do estado’ de forma que, para justificar a cobrança, o sujeito ativo precisa realizar uma atividade especifica relativa ao sujeito passivo. São não vinculados os tributos que tem por fato gerador um ‘fato do contribuinte’, não sendo necessário que o Estado desempenhe qualquer atividade especifica voltada para o sujeito passivo para legitimar a cobrança. 24 - Porque se diz que o CTN é lei ordinária na forma e complementar na substância? A constituição assevera que somente lei complementar pode cuidar de normas gerais do direito tributário. Contudo, o CTN que é lei ordinária, anterior a constituição. Todavia, o CTN foi recepcionado pela carta magna (art. 34 ADCT). De modo que, mesmo o CTN sendo uma lei ordinária, em função da matéria que trata, somente pode ser alterado por lei complementar. Assim, conclui-se que o CTN é lei ordinária em forma. Mas, é lei complementar na substancia e conteúdo. 25 - O que é Relação Jurídica Tributária? A relação jurídica tributária, ou simplesmente relação tributária, é o conjunto de atos e procedimentos existentes entre o contribuinte e o Fisco e que tem por objeto a obrigação tributária. Inicia-se com a ocorrência do fato gerador, que é a concretização da hipótese de incidência e evolui por várias fases, culminando com a extinção do crédito tributário das mais diversas formas. A relação jurídica tributária, é a que, estabelecida por lei, une o sujeito ativo(fazenda publica) ao sujeito passivo (contribuinte ou responsável) em torno de uma prestação pecuniária(tributo) ou não pecuniária (deveres instrumentais) 26 - Conceitue o Direito Tributário. O direito tributário positivo é o ramo didaticamente autônomodo direito, integrado pelo conjunto das proposições jurídico-normativas que correspondam, direta ou indiretamente, à instituição, arrecadação e fiscalização de tributos. Compete à ciência do Direito Tributário descrever esse objeto, expedindo proposições declarativas que nos permitam conhecer as articulações lógicas e o conteúdo orgânico desse núcleo normativo, dentro de uma concepção unitária do sistema jurídico vigente. 27 - A que se refere o que o Prof. Roque Antônio Carrazza chama de “materialidade possível” ou “arquétipo constitucional” contida na CF/88 e relativa à instituição válida de impostos? A mais importante característica das contribuições é, indubitavelmente, a determinação constitucional de que as mesmas podem ser instituídas, tão-somente, quando destinadas a cumprir certas finalidades preestabelecidas. Em outras palavras, a Carta Magna conferiu competência ao legislador infra-constitucional para instituir contribuições, contanto que estas se destinem aos desideratos qualificados pela própria. Legislador esse, em regra, da União. Os Estados, o Distrito Federal e os Municípios podem também instituir contribuições nos moldes do art. 149, §1º, verbis: §1º Os Estados, o Distrito Federal e os Municípios poderão instituir contribuição, cobrada de seus servidores, para o custeio, em benefício destes, de sistemas de previdência e assistência social. Assim como os empréstimos compulsórios (art. 148 da CF/88), as contribuições precisam ser, é um requisito para sua veiculação como normas jurídicas válidas, destinadas a uma das finalidades previstas no art. 149 da CF/88, ou seja, servir para o interesse: social, de intervenção no domínio econômico, das categorias profissionais ou econômicas. No art. 149 da CF/88, portanto, não se delineou a materialidade das contribuições, como foi feito com os impostos, as taxas e as contribuições de melhoria. Nesses casos, conferiu-se maior liberdade ao legislador complementar ou ordinário, porquanto ele mesmo irá traçar a materialidade da contribuição, buscando os melhores meios para atingir os fitos pretendidos. 28 - O que é Capacidade Tributária? Capacidade tributária é a aptidão para figurar no pólo ativo (direito de cobrar) ou passivo (dever de pagar) de obrigações tributárias. Difere-se da competência tributária, que nada mais é do que a aptidão para criar tributos em abstrato. Sujeito ativo do tributo: Sujeito ativo do tributo é a pessoa que tem capacidade tributária ativa (direito subjetivo de cobrar o tributo). É o titular do crédito tributário (credor do tributo). Muitas vezes, o sujeito ativo tem capacidade tributária e competência tributária (aptidão para criar tributo em abstrato por meio de lei), mas nada impede que o sujeito ativo só detenha a capacidade tributária ativa. Sujeito passivo do tributo: Sujeito passivo da obrigação jurídica tributária é a pessoa que tem capacidade tributária passiva (dever jurídico de pagar o tributo). É o devedor do tributo. “É a pessoa obrigada ao pagamento do tributo ou da penalidade pecuniária” (art. 121 do CTN). “A capacidade tributária passiva independe: I - da capacidade civil das pessoas naturais; II - de achar-se a pessoa natural sujeita a medidas que importem privação ou limitação do exercício de atividades civis, comerciais ou profissionais, ou da administração direta de seus bens ou negócios; III - de estar a pessoa jurídica regularmente constituída, bastando que configure uma unidade econômica ou profissional” (art. 126, I, II e III do CTN). A capacidade tributária passiva é independente, pois o tributo é uma obrigação que decorre da lei. “leis são como salsichas. É melhor não ver como são feitas” Otto Von Bismarck. � PAGE \* MERGEFORMAT �7�
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