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ATIVIDADE 4 REINO FRANCO

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ATIVIDADE 3 – REINO FRANCO
Leia a frase abaixo e responda:
Em uma carta em que descrevia Carlos Magno, o monge inglês Alcuíno de York o identificou como “chefe sob cuja sombra os cristãos repousam em paz e que impõe terror sobre as nações pagãs”. Mobilizando seus conhecimentos de História, explique o teor dessa citação.
O monge Alcuíno era católico e via em Carlos Magno, associado à Igreja que pressionava por poder junto aos nobres proprietários de terras e senhores da guerra, uma proteção aos constantes ataques dos povos não cristãos.
Eginardo (775-840) foi um membro importante da corte carolíngia e escreveu várias obras, entre as quais Anais do reino dos francos. Numa passagem desse livro, registra que “nenhuma expedição militar ocorreu” entre os anos 790 e 792. Leia o texto a seguir e, com base nele, explique por que a ausência de guerras pelo período curto de dois anos mereceu destaque do autor.
Leitura e análise de imagem
A imagem ao lado foi feita no século XIV e representa uma importante cena da história dos francos, a coroação de Carlos Magno na Basílica de São Pedro, em Roma, no Natal do ano 800. Observe-a e responda às questões.
Descreva o cenário e os personagens da imagem da coroação de Carlos Magno.
Pela estrutura interna, percebe-se que a coroação ocorre dentro de uma igreja medieval. A construção é sólida e com simetria de colunas e extensa em profundidade. Ao mesmo tempo, parece uma construção segura e fortificada. na imagem temos pessoas que representam o clero e os nobres. O clero veste um uniforme de cores nobres, vermelho e dourado, e indumentárias na cabeça que denotam poder. Não aparentam ser mais numerosos, mas ocupam mais espaço na disposição do quadro. As outras pessoas aglomeram-se ao fundo, seguindo atrás de Carlos Magno. Carlos Magno em si está ajoelhando, trajando um manto azul.
b) É possível inferir que dois importantes poderes estão associados no acontecimento representado pela imagem? Quais são eles? Algum deles se sobrepõe ao outro? Justifique.
Os poderes representados são o poder religioso, com o clero, e o poder político, com o nobre que está sendo coroado. Como Carlos Magno está ajoelhado e quem o dar posse de seu poder é o papa, logicamente o poder dos nobres está contido ao poder espiritual do clero, que é, portanto, mais poderoso.
A coroação de Carlos Magno, miniatura de Jean Fouquet, século XIV.
4. Leitura e análise de texto, pesquisa e debate
O texto reproduzido abaixo é uma notícia publicada no site da revista História Viva, em dezembro de 2007.
Depois de ler atentamente, responda às questões.
A polêmica da imigração na França No mesmo dia em que São Paulo inaugurou a mostra comemorativa dos 120 anos da Hospedaria do Brás, desde 1998 transformada em Memorial do Imigrante, em Paris o novo Museu Nacional da História da Imigração abriu suas portas. Não sem muita controvérsia: o país está discutindo as novas medidas propostas pelo governo para dificultar a entrada de imigrantes. A polêmica é tanta que a ocasião não contou com a presença de autoridades, fato raro na França.
Projeto lançado no final dos anos 1980, o museu tem como mote fixar um novo olhar sobre a imigração, ressaltando seus aportes para a constituição da cultura francesa tal como ela é hoje. O lema parece, no entanto, estar na contramão do discurso oficial atual, em que o presidente Nicolas Sarkozy – ele mesmo filho de imigrantes húngaros – vem prometendo, desde o início de seu governo, dificultar o acesso de imigrantes ao país. Quando anunciou a criação do Ministério da Imigração, Integração, Identidade Nacional e Co desenvolvimento, em maio deste ano, oito historiadores que participavam do conselho científico do museu pediram demissão, como protesto ao Ministério que associa o conceito de imigração ao de identidade nacional.
Mesmo sem inauguração oficial, o museu abriu, com a mostra permanente Repères, que aborda 200 anos de imigração no país. Seu percurso apresenta como, desde a Idade Média, a França acolhe estrangeiros, como o teólogo Tomás de Aquino, além de mercadores e comerciantes. A cronologia acompanha os principais momentos e movimentos migratórios do país, e indica as épocas em que sentimentos xenofóbicos estiveram mais fortes, assim como os períodos em que a mão de obra estrangeira se fez necessária para a economia, como no entreguerras. Contando com fotografias de manifestações recentes de estrangeiros sem documentos, a mostra termina com uma mensagem: “Os habitantes da França devem conhecer, e tornar seu, esse longo passado de imigração”. [...] BETING, Graziella. A polêmica da imigração na França. História Viva, 12 dez. 2007. Disponível em: <www2.uol.com.br/historiaviva/noticias/a_polemica_da_imigracao_na_franca.html>. Acesso em: 19 out. 2012.
a) O texto destaca uma notícia da época do presidente francês Nicolas Sarkozy, anterior ao atual presidente
François Hollande. De acordo com o que foi publicado no site da revista História Viva, como a sociedade
francesa encarava, então, a entrada de imigrantes no país?
Há de certa forma um posicionamento ambíguo, uns acolhendo o imigrante e lutando pela sua integração à sociedade francesa, enquanto, de outra parte, inclusive apoiado por parte do governo, luta-se por outros meios que dificultem essa imigração.
b) Considerando as informações do texto acima, você avalia que a abertura do Museu Nacional da História
da Imigração, em Paris, foi uma iniciativa importante para promover a boa convivência entre os
franceses e os imigrantes que vivem no país? Ou, ao contrário, tratou-se de uma iniciativa que pode ser
interpretada como uma provocação e acirramento da xenofobia?
Quando os imigrantes chegam na França, trabalharão de forma ilegal e na prestação de serviços sem garantias. A parcela do governo que luta pelas restrições à entrada de imigrantes, baseada nas recentes crises financeiras da Europa, argumenta que não há espaço para a afluxo com essa nova força de trabalho. Isto porque a imigrante “aceita” qualquer pagamento ou salário, desde que seja ocupado. Há, ainda, as questões sanitárias dos aglomerados e acampamentos. Quanto à xenofobia, o imigrante não acha proteção policial ou legal do governo francês. Na luta pela necessidade de alimentarem-se adultos e crianças, questões de maus-tratos serão sempre menores.

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