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SISTEMA FINANCEIRO NACIONAL

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Sistema Financeiro Nacional - SFN
SISTEMA FINANCEIRO NACIONAL – SFN
HISTÓRIA
O SISTEMA FINANCEIRO NACIONAL teve inicio com a vinda da Família Real Portuguesa para o Brasil em 1808, nascendo assim o Banco do Brasil, sendo a primeira Instituição Financeira Brasileira. 
Depois da Segunda Guerra Mundial, o Sistema Financeiro passou por diversas mudanças até chegar próximo ao que vivenciamos hoje.
Em 1920 foi criada a Inspetoria Geral dos Bancos. Mais tarde, em 1945, foi substituída pela SUMOC – Superintendência da Moeda e do Crédito. Sendo que tais Instituições foram criadas para supervisionar as Instituições Financeiras.
Posteriormente, em 1964, o SUMOC mudou seu nome para Banco Central do Brasil, em meio a Reforma Bancária¨, criando-se o Conselho Monetário Nacional.
O Conselho Monetário Nacional, tendo seu poder máximo é que irá decidir o melhor caminho para o desempenho do Sistema Financeiro Nacional.
A Reforma Bancária serviu para compor o Sistema Financeiro Nacional. Formado por: Conselho Monetário Nacional; Banco Central do Brasil; Banco do Brasil; BNDES – Banco do Desenvolvimento Econômico, entre outros.
Em 1965 surgiu o Sistema Financeiro de Habitação – SFH, tendo como provedor o Banco Nacional da Habitação, conhecido como BNH. Mas teve suas atribuições passadas para a Caixa Econômica Federal, depois da sua extinção.
Outro integrante só Sistema Financeiro Nacional é a Comissão de Valores Mobiliários, que foi criada em 1976. 
Em 1986 ocorreu a transferência da produção das moedas do Banco do Brasil para o Banco Central.
A Constituição de 1988 entrou em vigor para buscar o equilíbrio econômico. Tendo um grande crescimento financeiro nessa fase da economia.
Em 1995 teve um marco importante na história do SFN com a criação do PROER – Programa de Estímulo à Reestruturação do Sistema Financeiro Nacional, que visava seu fortalecimento.
Já um ano depois, em 1996, foi criado o COPOM – Comitê de Política Monetária, responsável pela definição da taxa de juros em território nacional, a chamada SELIC.
Em 1994, o Brasil iniciou uma série de mudanças que visava recuperar a Economia Nacional, que por sua vez estava em baixa. A inflação não tinha controle e a moeda esta desvalorizada. Então veio o ¨Plano Real¨, tendo como medida a troca da moeda no país, e assim controlar a inflação e recuperar a economia brasileira. Sendo um projeto do então Ministro da Fazenda, e ex-presidente do Brasil Fernando Henrique Cardoso.
Em 1999 foram criadas medidas para padronização de Empréstimos, Financiamentos e Repasses. E mais tarde um pouco, em 2002, surgiram importantes mudanças no SFN. Dentre outras:
SPB – Sistema de Pagamento Brasileiro; 
STR – Sistema de Transferências de Reservas;
TED – Transferência Eletrônica Disponível.
RESUMO: Quando o Brasil ainda era colônia de Portugal, circulavam moedas portuguesas e espanholas por aqui. A produção de suas próprias moedas se deu em 1964, quando foi criada a Casa da Moeda da Bahia. 
Os portugueses trouxeram sua moeda com nome de real, mas ficou sendo chamada pelos brasileiros de Réis, e não havia centavos; esse somente foi criado em 1942, com a criação do cruzeiro. Tentando resolver a Inflação que já era um problema, nos anos 80 o governo mudou várias vezes a moeda nacional.
A Moeda que temos nos dias atuais, é fruto de uma longa evolução. Pois antes de ser criada, a prática adotada para se ter mercadoria era o Escambo, que seria uma troca de mercadorias entre os povos; porém existiam dificuldades nessa troca, por não ter valores condizentes com as mercadorias trocadas. 
Com a criação da moeda, se tornou mais fácil a intermediação das transações econômicas. Tanto para compra de mercadorias quanto para a prestação de serviços.
Estrutura do Sistema Financeiro Nacional
Segundo o autor, Eduardo Fortuna, em sua obra Mercado Financeiro, Produtos e Serviços – 19ª ed. Qualitymark Editora, 2013. “Uma conceituação bastante abrangente de sistema financeiro poderia ser a de um conjunto de instituições que se dedicam, de alguma forma, ao trabalho de propiciar condições satisfatórias para a manutenção de um fluxo de recursos entre poupadores e investidores. O mercado financeiro, onde se processam essas transações, permite que um agente econômico qualquer (um indivíduo ou empresa), sem perspectivas de aplicação em algum empreendimento próprio, da poupança que é capaz de gerar (denominado como agente econômico superavitário), seja colocado em contato com outro, cujas perspectivas de investimento superam as respectivas disponibilidades de poupança (denominado como um agente econômico deficitário).”
 Ou seja, é o conjunto de instituições financeiras que se dedicam transferir recursos de agentes econômicos superavitários (poupadores) para os agentes econômicos deficitários (tomadores da economia).
O sistema Financeiro Nacional atualmente está subdividido em entidades normativas e sistemas de intermediação, (as principais) como mostra a figura abaixo:
		
Autoridade Monetária
Conselho Monetário Nacional – CMN
É uma autoridade máxima, responsável por estabelecer as normas das políticas monetárias do sistema crediário e cambial do país.
Banco Central do Brasil – BC ou BACEN
Foi criada pela lei 4595, de 31/12/94, como órgão executivo central do sistema financeiro, onde sua principal função é cumprir e fazer cumprir as determinações que regulam o funcionamento do sistema e as normas emitidas pelo CMN.
Entre as várias competências do Banco Central do Brasil destacam - se:
•	Conceder autorização para funcionamento, instalação, pedidos de fusão e incorporação;
•	Executar a emissão da moeda e controlar a liquidez do mercado;
Autoridade de apoio
Comissão de Valores Mobiliários – CVM
Foi criada pela lei 6.385, em 07/12/76, fixou-se, portanto, como o órgão normativo do sistema financeiro, voltado para o desenvolvimento, a disciplina e a fiscalização do mercado de valores mobiliários não emitidos pelo sistema e pelo tesouro nacional.
Algumas de suas principais funções são:
•	Estimular o funcionamento das bolsas de valores;
•	Dar proteção aos investimentos de mercado.
Superintendência de seguros privados – SUSEP 
É o órgão responsável pelo controle e pela fiscalização de seguros e previdência privada aberta e capitalização. 
Atribuições da SUSEP:
•	Zelar pela defesa dos consumidores desses mercados. (sociedades seguradoras, da previdência privada aberta e de capitalização).
•	Zelar e pela liquidez das sociedades que integram o mercado;
•	Prover os serviços de secretaria Executiva do CNSP. 
Sistemas de Intermediação
Agentes Especiais
Banco do Brasil – BB
É uma corporação que controla várias empresas dos mais diversos ramos, e o principal executor da política de crédito do rural. O diferencial do Banco do Brasil para os outros bancos é que o BB é o principal parceiro do Governo Federal em prestação de serviços bancários. 
O Banco do Brasil assume três funções:
•	Agente Financeiro do governo
Nessa função, o Banco tem a função de receber os tributos e as rendas federais, realizar os pagamentos necessários e constantes do orçamento da União, receber depósitos compulsórios e voluntários das instituições financeiras, executar redescontos bancários e executar a política dos preços mínimos de produtos agropecuários.
•	Banco comercial
O banco mantém contas correntes de pessoas físicas e jurídicas, opera com caderneta de poupança e concede créditos.
•	Banco de Investimento e desenvolvimento 
Financia atividades rurais, comerciais, industriais, além de estimular a economia de diferentes regiões, ao atender suas necessidades críticas. 
Nessa sua atividade de incentivo, o Banco do Brasil objetiva o fortalecimento do setor empresarial do país por meio do apoio a setores estratégicos e às pequenas e médias empresas nacionais.
Banco Nacional do Desenvolvimento Econômico e Social – BNDES
É um órgão ligado ao Ministério do desenvolvimento, indústria e comercio exterior, e tem como principal objetivo apoiar empreendimentos que contribuam parao desenvolvimento do país. É a principal instituição financeira de incentivo ao crescimento econômico no país. 
Tem como objetivos básicos:
•	Impulsionar o desenvolvimento econômico do país;
•	Fortalecer ao setor empresarial nacional;
•	Promover o desenvolvimento das atividades agrícolas;
•	Promover o crescimento das exportações. 
Demais Instituições 
Bancos Cooperativos 
Foi criado para fazer o que qualquer outro banco faz, o diferencial desse banco é que, no sistema de banco cooperativo, o produtor rural é o único gerador e controlador do dinheiro, isto é, o dinheiro fica na região que foi gerado para reaplicação no desenvolvimento de novas culturas. 
As cooperativas de crédito se equiparam a uma instituição financeira, que contribuam com bens ou serviços para o exercício de atividade econômica, sem objetivo de lucro.
Caixa Econômica Federal – CEF 
É responsável pela parte operacional das políticas do governo Federal para habitação popular e saneamento básico, sendo caracterizado um banco para o trabalhador de baixa renda.
Sua principal função é captar rendas em cadernetas de poupança, em depósitos judiciais e a prazo, para aplicar em empréstimos vinculados à habitação. A renda obtida pelo FGTS – Fundo de Garantia por Tempo de Serviço são direcionados, quase todo para área de saneamento básico e urbano.
CONSELHO MONETARIO NACIONAL
Foi instituído pela lei 4.595, de 31 de dezembro de 1964. É o órgão deliberativo Máximo do sistema financeiro nacional, tendo como responsabilidade expedir diretrizes gerais para o bom funcionamento do mesmo.
Tem com Objetivo:
Ajustar a quantidade de pagamento do país para ter uma melhor utilização dos recursos em moeda estrangeira;
Direcionar a aplicação dos recursos das instituições financeiras públicas e privadas em diferentes regiões do país, para se obter melhores condições de desenvolvimento da economia nacional;
Oferecer meios de aperfeiçoamento as instituições financeiras, tendo como objetivo pontualidade no sistema de pagamentos e de mobilização de recursos. 
Ter apreço pela liquidez e solvência das instituições financeiras.
Organizar as políticas monetárias, creditícia, orçamentária, fiscal e da divida publica interna e externa, em acordo com o congresso nacional.
Permitir circulação do papel-moeda pelo BACEN.
Estabelecer as características gerais das cédulas e das moedas.
Aceitar os orçamentos monetários preparados pelo BACEN.
Estabelecer diretrizes e normas da política cambial;
Fazer obedecer o credito em suas modalidades e as formas das operações creditícias;
Tornar presente a remuneração das operações e serviços bancários ou financeiros;
Indicar as taxas de recolhimento compulsório das instituições financeiras;
Conceder o monopólio de operações de cambio ao BACEN quando for exigido pelo balanço do pagamento;
Colocar em vigor normas a serem executadas pelo BACEN nas transações com títulos públicos;
Regular a constituição, o funcionamento e a fiscalização de todas as instituições financeiras que operam no país;
Adequar às penalidades previstas e reduzir, sempre que necessário, as taxas de juros, descontos, comissões e qualquer outra forma de remuneração de operações;
O conselho Monetário Nacional é formado pelo ministro de estado da Fazenda na qualidade de Presidente, pelo ministro de Estado do planejamento e orçamento, pelo presidente do Banco Central do Brasil (BACEN) e os serviços de secretaria do (CMN) que são exercidos pelo Banco Central.
ESTRUTURA ATUAL DO CONSELHO MONETARIO NACIONAL (CMN)
O Conselho Nacional de Seguros Privados - É o órgão que tem como função fixar as diretrizes e normas da política de seguros privados.
Tendo sua cúpula formada pelo ministro da fazenda sendo o presidente e seus integrantes representantes do ministério da justiça, ministro da previdência, superintendência de seguros privados, Banco Central do Brasil e comissão de valores mobiliários.
Algumas de suas Funções estão:
Estabelecer normas e diretrizes da política de seguros privados;
Determinar a constituição, organização, funcionamento e fiscalização dos que exercem atividades subordinadas ao Sistema Nacional de Seguros privados;
Fixar as características gerais dos contratos de seguro, previdência privada aberta, capitalização e resseguro;
Corrigir a corretagem de seguros e a profissão de corretor;
Instituir as diretrizes gerais das operações de resseguro;
Ordenar os critérios de constituição das sociedades seguradoras, de capitalização, entidades de previdência privada aberta e resseguradores, com fixação dos limites legais;
ESTRUTURA ATUAL DO CONSELHO NACIONAL DE SEGUROS PRIVADOS (CNSP)
O Conselho Nacional de Previdência Complementar – É um órgão formado por um conjunto de pessoas que reunidas integram a estrutura do ministério da previdência social e cuja finalidade é ditar regras em relação ao regime de previdência complementar operado pelas entidades fechadas de previdência complementar (fundos de pensão). Sendo constituído por representantes indicados pelos ministros da previdência, fazenda e planejamento, pelos fundos de pensão, pelos participantes e assistidos e pelos patrocinadores de planos de previdência. 
Entidades Supervisionadas – Têm como responsabilidade editar normas que possam definir os parâmetros para a transferência de recursos dos agentes superavitários para os deficitários, bem como o controle do funcionamento das instituições que operacionalizam a intermediação financeira.
As Entidades de Supervisão são divididas em quatro:
Mercado Financeiro - Entidade Supervisora Banco Central do Brasil Mercado de Capitais - Entidade Supervisora comissão de valores Mobiliários 
Seguros Privados e Capitalização - Entidade Supervisora Superintendência de Seguros Privados
Previdência Complementar – Entidade Supervisora Superintendência Nacional de Previdência Complementar 
As entidades de supervisão estão subordinadas a três conselhos normativos:
Conselho Monetário Nacional - BACEN e CVM
Conselho Nacional de Seguros Privados – Susep
Conselho Nacional de Previdência Complementar – Previc
As Entidades que supervisionam as questões monetárias são:
Banco Central do Brasil
Comissão de Valores Mobiliários
Bibliografias: http://sistema-financeiro-nacional.info/
Fortuna, Eduardo; Mercado Financeiro, Produtos e Serviços – 19ª ed. Qualitymark Editora, 2013. 
http://www.bcb.gov.br/Pre/composicao/bndes.asp
Livro - Mercado de Capitais (Fundamentos e Técnicas)
Autor: Juliano Lima Pinheiro
São Paulo – Editora Atlas S.A. – 2014 7ªdição
	Página 7

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