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PARA UMA CRÍTICA DA MEDICALIZAÇÃO NA EDUCAÇÃO ANÁLISE CRÍTICA

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DALMIR JOSÉ VIEIRA
MAÍRA DE JESUS SANTIAGO
ANÁLISE DE ARTIGO CIENTÍFICO
“PARA UMA CRÍTICA DA MEDICALIZAÇÃO NA EDUCAÇÃO”
UNAÍ – MG
FACISA
FACULDADE DE CIÊNCIAS DA SAÚDE DE UNAI
AV. GOVERNADOR VALADARES, Nº. 1.441 – BAIRRO CENTRO – UNAÍ – MG
TELEF. (38) 3677 – 6030 – CEP 38.610 – 000
CNPJ Nº 07.428.884/0001-29
2018
DALMIR JOSÉ VIEIRA
MAÍRA DE JESUS SANTIAGO
	
ANÁLISE DE ARTIGO CIENTÍFICO
“PARA UMA CRÍTICA DA MEDICALIZAÇÃO NA EDUCAÇÃO”
Trabalho apresentado como requisito parcial para aprovação na disciplina Psicologia de Aprendizagem, no curso de psicologia.
Orientador: Professor, Willian Araujo Moura
UNAÍ- MG
2018
ANÁLISE DE ARTIGO CIENTÍFICO
“PARA UMA CRÍTICA DA MEDICALIZAÇÃO NA EDUCAÇÃO”
RESUMO
VIEIRA, Dalmir[1: Acadêmico do 5º semestre de Psicologia]
SANTIAGO, Maíra[2: Acadêmica do 5º semestre de Psicologia]
MOURA, Willan[3: Mestre em Educação, professor do curso de Psicologia.]
Considerando a leitura que realizei do artigo: Para uma crítica da medicalização na educação, da autora: Marisa Eugênia Melillo Meira. Percebi o quanto é grave diagnosticar de maneira superficial problemas do cotidiano de crianças escolares, os quais caminham dentro de seu cotidiano, relacionando-os aos problemas corriqueiros que na maioria das vezes fazem parte de seu dia-a-dia, trazendo graves consequência, tanto física, quanto psicológicas, em seus diagnósticos vazios. Provocando um receituário de medicamentos desmedido, e seus laudos grotescos e infundados, constando os mesmos transtornos, os quais são citados em seu artigo; o TDAH - Transtorno do Déficit de Atenção com Hiperatividade e o TOD - Transtorno opositivo desafiador.
O uso de medicalização de maneira desregrada poderá vir a proporcionar uma visível transformação física e psicológica nos indivíduos; sintomas melancólicos, insônia e depressão de um modo geral aparecem diante de pouco refino diagnóstico causando consequências colaterais não esperadas. Ao passo que é gerado uma epidemia de diagnósticos desenfreados, causando grandes transtornos à saúde. Uma consequente epidemia de tratamentos que vêm prejudicar a saúde em um todo, visto que esta medicalização não seja necessária em várias situações. Investigações infundadas, vem sendo na maioria das vezes para justificar um desequilíbrio psicológico do aluno a qual diagnostica-o com esses transtornos. Nesse contexto, observa-se a força das grandes corporações laboratoriais, das Indústrias farmacêuticas, em promover vendas volumosa de remédios, independentemente se irá beneficiar a saúde ou não das crianças na escola.
Conforme Costa 1994 afirma: “A psicofarmacologia pode descobrir as drogas que diminui a depressão dos indivíduos, (...) a genética pode determinar a origem de cada grito, de suspiro que possamos dar, (...), mas nenhuma delas pode criar um sujeito normal responsável pelos seus atos. Nenhuma dessas alternativas pode fazer ou criar um indivíduo moralmente responsável pelo que faz, pelo que fala, ou pelo que sofre.
É de conhecimento da parte dos professores esperar múltiplos comportamentos de alunos dentro da sala de aula, exemplo: Silêncio Por algum tempo, sentados de maneira comportadas sem olhar para trás, nem para os lados, devendo assim permanecerem imobilizados até que o professor os orientes a fazer algo. Diante dessa situação em que o professor observa o comportamento de todos, suas atividades mais agitadas nesse momento são especialmente nas aulas demonstrativas e dinâmicas, raramente de maneira monótona, as que consiste somente em copiar o que está sendo passado ao aluno. Este repentinamente descobre que a aula não está sendo atrativa. O autor do artigo compara, como se o aluno tivesse em casa vendo televisão jogando videogame com a ausência total de um atrativo para o seu entretenimento, como se não estivesse em um pátio para extravasar suas traquinagens. Poderia estar brincando com um patinete ou uma bola qualquer com seus colegas. Diante dessa perspectiva o aluno sente-se aprisionado sem poder deixar transbordar sua energia no brincar. Nessa monotonia o aluno passa a conversar alto, correr de um lado para o outro na sala de aula, incomodar os colegas. Contata-se nesse instante um difícil controle emocional desse aluno, devido seu enclausuramento monótono em sala de aula. Ele buscará a qualquer custo ficar livre de algo que o aprisiona, aquilo que o mantêm enclausurado em seu próprio corpo. Sem alternativas, irá correr, gritar, fazer qualquer algazarra para suprir aquilo que o aprisiona.
O TDAH teve suas primeiras pesquisas no século XIX na década de 70, buscando maior aprofundamento nos meados dos anos 90. diante de Tais descobertas os profissionais da área da educação encontrou uma grande vazão para encaminhar tais alunos com certos transtornos à classe médica responsável, dentre eles, aqueles alunos inquietos com situações vividas em sala de aula de maneira estrambótica, para serem diagnosticados e tratados com médicos e psicólogos. Diagnosticados com esse transtorno, os professores ficariam livres para lavarem as mãos diante desse problema.
O medicamento farmacológico mais utilizado é a ritalina, visto que esse remédio pode provocar vários efeitos colaterais nos indivíduos, uma vez que seus resultados de ação ainda não foram devidamente comprovados com resultados totalmente positivos. Diante de tais comprovações de pesquisas, ainda não foi completamente estabelecido os contras provas. Não ficou comprovado que esse é realmente um remédio indicado para o tratamento desses transtornos, podendo sim, causar dependência física e psíquica. Visto que tais medicamentos podem vir causar dependências de seu uso, pois é uma droga que traz transformação ao indivíduo causando dependência. O uso desse medicamento continuo pode causar graves danos no desenvolvimento Social e afetivo das crianças. Embora não seja ainda comprovada a origem específicas dessas síndromes, também é desconhecido o seu diagnóstico ou medicamento a ser usado. Portanto há uma grande investigação científica em torno desses transtornos, devendo sim ser investigado pelas classes médica, pela neuropsicologia educacional e social, Já o TOD — Transtorno opositivo desafiador. É um estudo mais recente, sua principal característica é um padrão de comportamento recorrente negativo, desafiador, desobediente para com as autoridades. Em se falando da escola, os professores vendo esse comportamento desafiador e negativo, é observado uma grande teima persistente da criança, esbarrando em resistências da ordem, relutando em comprometer, negociar ou ceder junto aos pais, professores ou responsáveis e até mesmo seus colegas. Uma característica marcante do TOD também pode ser uma testagem deliberada ou persistência nos limites, como por exemplo; ignorar ordens etc., devendo levar em consideração que para chegar a um diagnóstico final será recomendado observar a existência de vários sintomas, dentre os quais destaca-se: Irar-se com frequência, discussão com adultos ou qualquer outro tipo de figuras de autoridade, desafiar as regras, fazer coisas exageradamente para aborrecer os outros, culpar outras pessoas para justificar seus atos sem assumir responsabilidades, ofende com facilidade, respostas rústicas com frequência quando contrariado. Será quase impossível uma relação saudável e humanizada, devido à ausência de respeito e reciprocidade, impedindo assim a efetivação das relações saudáveis, embora a relação professor aluno na escola será compensada a partir de vínculos de relacionamento afetivos entre ambos.
É observado uma falta de análise crítica diante de tais situações, a preocupação dos responsáveis na escola em diagnosticar tal criança com transtornos é simplesmente para sentir-se não responsáveis diante do contexto, a criança que está trazendo um problema semelhante a esses citados, talvez o diagnóstico não seja nenhum desses dois transtornos. Deverá serobservado o contexto histórico social desta criança, não enfatizando propriamente um diagnóstico definido, uma investigação mais profunda deverá ser feita, verificando a convivência com familiares, amigos e o conviver com outras pessoas. Talvez poderá vir até constatar um problema psicológico oriundo de outras situações; uma situação familiar, ou uma situação corriqueira de relacionamentos sociais. Enfatizo, que a partir do momento que é dado mais ênfase aos problemas particulares das crianças na escola, observar como sua vida é no decorrer do seu cotidiano poderá colher um diagnóstico mais satisfatório e saudável.
Pôde ser notado no decorrer do artigo uma preocupação constante com o uso de medicalização de maneira desenfreada as quais vivemos nos últimos tempos. Diagnósticos de crianças saudáveis, em crianças que gritam, brincam e pulam, exatamente como deve ser feito. Crianças que carregam rótulos por alguns como; desobedientes, mal-educados, desatentos, aos olhos de outros são consideradas normais, vejo como cobaias de perigosos medicamentos, alimentando a fome das grandes corporações, das indústrias laboratoriais e farmacêuticas, responsáveis pelas dependências de drogas, causando problemas físicos e psíquicos nas crianças, transformando-os em adultos problemas.

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