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Escola da Ponte

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INTRODUÇÃO
 A escola com que sempre sonhei sem imaginar que pudesse existir, relata a experiência inovadora da escola da ponte desenvolvida em Portugal, ao visitar a escola da ponte em Portugal o educador deparou-se com a realização daquilo que sempre havia pensado como ideal de educação. O educador Rubem Alves, ao ter contato com esta escola, viu que seus anseios e desejos em relação a educação eram atendidos de forma satisfatória na escola da ponte, afinal a escola da ponte apresenta métodos e práticas focadas no aluno e em suas necessidades. Onde a relação aluno – professor é representada não de forma unilateral, onde o professor detém o saber mas sim dentro de uma relação dialógica onde saberes são trocados. Um lugar onde alunos e professores convivem como amigos, onde não há turmas nem salas de aulas convencionais nem professores para cada disciplina. Lá se compartilham espaços, dividem-se ambientes, vivem-se em conjunto. Lá, aprendem-se autonomia, onde o ensino é um ato de colaboração mútua entre alunos e professores, numa verdadeira expressão de solidariedade. É uma escola onde todos trabalham juntos, aprendem juntos. Onde existe a inclusão e a integração, onde todos são tratados como iguais companheiros, trilhando os mesmos caminhos, uma escola que oportuniza vivências que levam a reflexões críticas, questionamento e principalmente a tomada de decisões com consciência. Os alunos decidem democraticamente as regras e mostram a escola para os visitantes. Uma escola onde fazer lição de casa não é obrigação, uma escola ligada ao prazer de aprender. Aos valores, a emoção as descobertas, onde se constrói indivíduos participantes com consciência de liberdade e críticos educandos.
RESUMO CRITICO COM ABORDAGENS DO LIVRO 
A ESCOLA QUE SEMPRE SONHEI SEM IMAGINAR QUE PUDESSE EXISTIR
 Na escola da ponte o currículo não existe em função do professor, é uma permanente referência do percurso de aprendizagem e de desenvolvimento do aluno. O aluno é, assim, o verdadeiro sujeito do currículo. Os professores não estão no centro da vida escolar. Não são o sol do sistema curricular. ( ALVES,2001,P 19) 
 A idéia de currículo se estabelece de forma muito individual para cada estudante, em dialogo com o que ele, em sua unicidade, deseja descobrir sobre o mundo em sua volta. Assim a escola assume o currículo em uma dupla proposição: o currículo objetivo, que norteia, e metrifica um horizonte de realização. E o currículo subjetivo que se estrutura no desenvolvimento pessoal, do projeto de vida de cada estudante. De um modo geral, professores e alunos passam partes significativa de seu tempo na escola independente do seu currículo, os alunos estabelecem vínculo entre si.
 Howard Gardner diz que, temos os recursos tecnológicos e humanos para implementar essa escola centrada no indivíduo. Consegui-la é uma questão de vontade incluindo a vontade de resistir ás enormes pressões atuais para a uniformidade e para as avaliações unidimensional. Já, Fernando Becker, diz que, o professor, imbuído de uma epistemologia apriorista- inconsciente, na maioria das vezes, renuncia aquilo que seria a característica fundamental da ação do docente: a intervenção no processo de aprendizagem do aluno.
 A escola da ponte é dirigida por um educador de voz mansa e poucas palavras. Imaginei que ele seria meu guia e explicador. Em disso chamou uma aluna de uns dez anos que passava e disse: “ será que tú poderias mostrar e explicar a nossa escola a este visitante?”( Alves,2001,p,42)
 
 A escola da ponte tem por base a autonomia, os alunos aprendem a ser autônomos e a lidar com a liberdade de forma responsável. José Pacheco diz que, a liberdade que é exercida conscientemente conduz a ordem e assim nasceu a disciplina sem ser necessário o uso de poder abusivo nesse sentido, a indisciplina é fruto do autoritarismo e da permissividade. Contudo, a escola da ponte entende que seu papel vai além de fornecer conhecimento.
 A ênfase no ambiente torna-se clara nas seguintes afirmações do autor:
 Na transferência do controle do homem autônomo para o ambiente observável, não deixamos atrás de nós um organismo vazio. Muita coisa ocorre no interior do homem e a fisiologia acabará por nos dizer mais sobre esse fato. Explicará porque o conhecimento realmente se encontra relacionado com acontecimentos anteriores, dos quais pode ser apresentado como função.( skinner, 1997,p.155).
 Na escola da ponte é, assim, as crianças que sabem ensinam as crianças que não sabem. A aprendizagem e o ensino são um empreendimento comunitário, uma expressão de solidariedade mais que aprender saberes. ( Alves, 2001,p.45) 
 
 A aprendizagem na escola é entendida como um processo social e acontece na construção de significados a partir da experiência dos alunos. A plataforma curricular é igual para todos os alunos, porém, é desenvolvida de forma diferente para cada aluno, pois todos os alunos são diferentes e nesse sentido os conteúdos que devem ser desenvolvidos e aprendidos devem estar próximos ao cognitivo de cada um.
 
 Para (Daniel Goleman, p.7) uma aptidão chave é a empatia, ou seja, a compreensão dos sentimentos dos outros e a adoção das perspectiva deles, e o respeito ás diferenças no modo como as pessoas encaram as coisas. Os relacionamentos são um foco importante, incluindo aprender a ser um bom ouvinte e um bom questionador; distinguir entre o que alguém diz ou faz e nossas reações e julgamentos.
 
 O conhecimento é árvore que cresce da vida. Sei que há escolas que tem boas intenções, e que se esforçam para que isso aconteça. Mas as suas boas intenções são abortadas 
porque são obrigadas a cumprir o programa. Alves.2001.p.51) 
 A escola da ponte entende que seu papel vai além de oferecer conhecimento.
. As crianças vivem no seu cotidiano o que a escola lhes ensina. Vivem a solidariedade, vivem com democracia, aprendem e vivem a autonomia aprendem a lidar com a liberdade de forma responsável e consciente.
 
 “ o único que se educa é aquele que aprendeu como aprender: que aprendeu como se adaptar e mudar; que se capacitou de que nenhum conhecimento é seguro, que nenhum processo de buscar conhecimento oferece uma base de segurança”,( Rogers, apud coelho e José, 1993, 
 Nunca ninguém me disse que eu deveria aprender a descascar laranjas. Aprendi porque via meu pai descascando laranjas com uma mestria ímpar, sem arrebentar a casca e sem ferir a laranja, e eu queria eu queria fazer aquilo que ele fazia.( Alves,2001,p.54
 Na concepção inatista a educação deveria servir apenas para despertar a “essência” existente dentro de cada indivíduo. A partir daí, o sucesso ou fracasso depende exclusivamente do aluno, pois se este não consegue absorver ou aprender determinado assunto ou ciência a justificativa estava na falta da sua capacidade genética de aptidão ou desempenho para aquela matéria.
 
 O professor não–diretivo acredita que o aluno aprende por si mesmo. Ele pode, no máximo, auxiliar a aprendizagem do aluno, despertando o conhecimento que já existe nele. Ensinar? Nem pensar! Ensinar prejudica o aluno. Como diz o professor (Becker,1992, p.4)
 A escola da ponte não tem um projeto educativo de educação para a cidadania. Vive- o. De múltiplas formas. Com a “ assembleia de alunos”, com o” acho bom” e “ acho mau”, “com a comissão de ajuda” com a sua vida educativa diária . educar é viver.(Alves,2001,p.86
 A tendência, nessa escola, é a de superar, por um lado, a disciplina policialesca e a figura autoritária que muitas vezes o professor representa ,e, por outro lado, a de ultrapassar o dogmatismo do conteúdo. Não se trata de instalar um regime de anomia ( ausência de regras ou leis de convivência).
 Para (Fernando Becker, p.7) o professor não acredita no ensinoem seu sentido convencional ou tradicional, pois não acredita que um conhecimento (conteúdo) e uma condição previa de conhecimento ( estrutura) possa transitar, por força do ensino da cabeça do professor para a cabeça do aluno.
 As crianças que chegavam à escola com uma cultura diferente da que ali prevalecia eram desfavorecidas pelo não reconhecimento da sua experiência sociocultural. ( Alves, 2001, p.100)
 As características humanas não estão presente desde o nascimento do indivíduo, nem são mero resultados das pressões do meio externos. Elas
 
resultam da interação dialética do homem e o seu meio sócio- cultural.
 Quanto as funções psicológicas especificamente humanas se originam nas relações do indivíduo e seu contexto cultural e social.
De acordo com (Snyders, p.8) os tipos de sociedade e cultura podem ser os mais variados na utilização desse tipo de ensino, que visa a sua perpetuação, ao mesmo tempo que a produção de pessoas eficientes que consigam impulsiona-los em direção a um maior domínio ampliando e aprofundando o as áreas de conhecimento, ele ressalta que, essa posição
 implica supor que as experiências e aquisições das gerações adultas são condição de sobrevivência das gerações mais novas e que na maioria das vezes, trabalhos de cooperação nos quais o futuro cidadão possa experimentar a convergência de esforços. 
SUMÁRIO
RESUMO.....................................................................................................4
INTRODUÇÃO............................................................................................5
RESUMO COM ABORDAGENS DO LIVRO – A ESCOLA QUE SEMPRE SONHEI SEM IMAGINAR QUE PUDESSE EXISTIR.................................6
CONCLUSÃO............................................................................................11
REFERÊNCIAS.........................................................................................12
 
RESUMO
Este trabalho baseou-se nos conhecimentos adquiridos da leitura do livro “A escola que sempre sonhei sem imaginar que pudesse existir”, uma obra de Rubem Alves, onde ele trata de abordagens do processo ensino aprendizagem na escola da ponte. “ Na escola da ponte” é assim. As crianças que não sabem ensinam as crianças que não sabem. Isso não é exceção é rotina do dia a dia. A aprendizagem e o ensino são um ensino comunitário, uma expressão de solidariedade.” Diz,( Alves, p.19). No decorrer deste trabalho serão ressaltadas algumas opiniões de outros autores que apoiam as afirmativas de Rubem Alves, onde ele valoriza o conhecimento aplicado, e dar ênfase em se melhorar cada vez mais a interação dos alunos na sala de aula os impulsionando a usar sua criatividade fazendo-os ver o que realmente gostam de fazer e poder escolher no futuro algo que se sintam felizes. Um livro que nos fornece conhecimentos principalmente para pedagogos e estudantes melhorando sua didática, com inovação e amor a profissão.
Palavras-chave: aprendizagem, inovação, Educação criativa
REFERÊNCIAS BIBLIOGRAFICAS
ALVES, Rubem. A ESCOLA QUE SEMPRE SONHEI SEM IMAGINAR QUE PUDESSE EXISTIR. 
BECKER ,Fernando. Epistemologia subjacente ao trabalho docente. Porto alegre: FACED/ UFRGS, 1992. 387p.
SNYDERS, Georges. Em busca da alegria da escola- 1999
GOLEMAN, Daniel. P H D A teoria revolucionaria que redefine o que é ser inteligente: inteligência emocional.
GARDNER, Howard. INTELIGÊNCIAS MÚLTIPLAS, A teoria na prática. 
	 CONCLUSÃO
Concluímos que o livro a escola que sempre sonhei sem imaginar que pudesse existir, impõe questões de Rubem Alves, e ele nos mostra que a educação pode sim, encontrar novos caminhos, e para isso apresentou-nos a escola da ponte, que possui métodos de ensino e aprendizagem simples, mas que revolucionaram a vida de todos, Rubem Alves, apesar de ser professor universitário ele fala do desejo de trabalhar com crianças. Podemos concluir ainda que através do livro podemos ter ideias e partir em busca de mudanças na educação. Mudanças essas que centraliza o aluno acima de tudo, auxiliando-os a construírem seus conhecimentos com base em experiências que conduzam o ensino – aprendizagem por si só aprendendo cada vez mais e ser feliz.

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