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Trabalho Impostos

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Disciplina: Tributário I
Professor: Severino Cajazeiras
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO 										PÁGINA 4
IMPOSTOS DE COMPETÊNCIA DA UNIÃO: 
IMPOSTO SOBRE IMPORTAÇÃO (II):							PÁGINA 7
IMPOSTO SOBRE EXPORTAÇÃO (IE)							PÁGINA 9 
IMPOSTO SOBRE A RENDA E PROVENTOS DE QUALQUER NATUREZA (IR) 		PÁGINA 11
IMPOSTO SOBRE PRODUTOS INDUSTRIALIZADOS (IPI) 				PÁGINA 16
IMPOSTO SOBRE OPERAÇÕES FINANCEIRAS (IOF)				PÁGINA 23
IMPOSTO TERRITORIAL RURAL (ITR) 						PÁGINA 26
IMPOSTO SOBRE GRANDES FORTUNAS (IGF) 					PÁGINA 28
IMPOSTO DE COMPETÊNCIA RESIDUAL (ART. 154, I-CF): 			PÁGINA 29
IMPOSTO EXTRAORDINÁRIO EM CASO DE GUERRA EXTERNA – IEG: 		PÁGINA 30
IMPOSTOS DE COMPETÊNCIA DOS ESTADOS E DO DISTRITO FEDERAL: 
IMPOSTO SOBRE A TRANSMISSÃO XAUSA MORTIS E DOAÇÃO – ITCMD	PÁGINA 31
IMPOSTO SOBRE CIRCULAÇÃO DE MERCADORIAS E SERVIÇOS (ICMS) 	PÁGINA 34
IMPOSTO SOBRE A PROPRIEDADE DE VEÍCULO AUTOMOTOR (IPVA) 	PÁGINA 38
IMPOSTOS DE COMPETÊNCIA DOS MUNICÍPIOS E DO DISTRITO FEDERAL:
IMPOSTO PREDIAL TERRITORIAL URBANO (IPTU) 				PÁGINA 39
IMPOSTO SOBRE TRANSMISSÃO DE BENS IMÓVEIS (ITBI) 			PÁGINA 40
IMPOSTO SOBRE SERVIÇOS DE QUALQUER NATUREZA (ISS) 			PÁGINA 42
CONCLUSÃO 										PÁGINA 44
INTRODUÇÃO
De acordo com o CTN, Art. 16. “Imposto é o tributo cuja obrigação tem por fato gerador uma situação independentemente de qualquer atividade estatal específica, relativa ao contribuinte”.
As duas características fundamentais do imposto estão implícitas nessa definição, quais sejam, a de cobrança geral e a de não ser contraprestacional.
O imposto que é a viga mestra da arrecadação tributária é um levantamento pecuniário junto aos particulares, baseado apenas em uma medida geral de capacidade econômica ou contributiva e em virtude da competência tributária. O contribuinte do imposto é devedor independente do fato e da medida em que a administração pública lhe tenha aproveitado.
É usual distinguirem-se os impostos em impostos pessoais e impostos reais, conforme sua incidência se refira a uma pessoa ou coisa.
Essa divisão, entretanto, não se baseia em critério jurídico. O crédito de imposto se funda sempre numa obrigação pessoal, pois a lei, ao tributar, sempre obriga um determinado sujeito vinculado ao fato gerador, que se chama contribuinte ou responsável.
A pessoa do contribuinte pode ser designada diretamente (exemplo no imposto de renda), mas o que é tributado é o rendimento; ou de uma maneira indireta quando a lei tributa a prática de atos pelas pessoas (exemplo no ICMS), ou ainda se refira ao indivíduo por ele ser o proprietário ou possuidor de determinados bens (impostos predial e territorial).
Outra distinção usual é a de imposto direto e imposto indireto e esta distinção tem relevância dentro do sistema tributário.
O imposto direto tem a virtude de poder graduar diretamente a soma devida por um contribuinte, de conformidade com sua capacidade contributiva. Exemplo típico de imposto direito é o imposto sobre a renda pessoal. O imposto indireto, diferentemente, liga o ônus tributário a um evento jurídico ou material e não dispõe de um parâmetro direto para apurar a capacidade econômica do contribuinte. Somente de modo teórico e genérico poderá graduar a tributação por meio do sistema ad valorem e em razão de índices de capacidade econômica. Já a personalização ou adequação pessoal da carga tributária em cada caso específico não se pode obter por meio do imposto indireto. Apresentam-se alguns exemplos para facilitar a compreensão: são impostos indiretos, entre outros, o IPI e o ICMS, o imposto de importação, etc.
Se um indivíduo comprar uma mercadoria, seja abastado ou pobre, pagará o mesmo valor. Todavia, mediante certas categorias da técnica de tributação, o legislador procura corrigir esses aspectos por meio de não-incidências, isenções, imunidades ou graduação das alíquotas de incidências, em razão da natureza e destinação dos produtos ou mercadorias.
Portanto, tratando-se de imposto, o Estado não precisa criar nenhum serviço nem dispor de qualquer atividade especial para oferecer ao contribuinte em troca do que este irá pagar, pois não há, no imposto, a contrapartida que vamos encontrar na taxa. Basta que a pessoa jurídica de direito público tenha competência, crie o imposto por lei, naturalmente escolhendo, em boa técnica, as situações que revelem, direta ou indiretamente, capacidade contributiva.
Os impostos devem ser arrecadados com um fim destinado, mas os recursos provenientes deles não podem ser vinculados diretamente a uma causa específica, indo direto para o Tesouro Nacional.
Classificação dos impostos no Brasil
A legislação brasileira classifica os impostos nas seguintes categorias:
pessoais ou reais;
diretos ou indiretos;
fixos ou proporcionais;
progressivos ou regressivos;
cumulativos ou não-cumulativos;
ordinários ou extraordinários;
residuais;
federais, estaduais, distritais, municipais. 
A instituição de impostos está prevista na Constituição Federal de 1988 e a competência de instituí-los distribui-se entre os entes políticos nacionais (União, Estados, Distrito Federal e Municípios): À União cabe a instituição do IR, IPI, II, IE, IOF, ITR, IGF; Aos Estados cabe à instituição do ICMS, IPVA, ITD; Aos Municípios e o DF cabe a instituição do ISS, IPTU, ITBI.
Impostos federais:
II - Imposto sobre a importação de produtos estrangeiros.
IE - Imposto sobre a exportação de produtos nacionais ou nacionalizados.
IR (IRPJ/ IRPF)- Imposto sobre a renda e proventos de qualquer natureza doze.
IPI - Imposto sobre Produtos Industrializados.
IOF - Imposto sobre Operações Financeiras.
ITR - Imposto Territorial Rural.
IGF - Imposto sobre Grandes Fortunas.
Impostos extraordinários - em caso de guerra.
Impostos estaduais:
ICMS - Imposto de Circulação de Mercadorias e Serviços.
IPVA - Imposto sobre Propriedade de Veículos Automotores.
ITCMD - Imposto sobre Transmissões Causa Mortis e Doações de Qualquer Bem ou Direito.
Impostos municipais:
IPTU - Imposto sobre a Propriedade Predial e Territorial Urbana.
ITBI - Imposto sobre Transmissão Inter Vivos de Bens e Imóveis e de Direitos Reais a Eles Relativos.
IVVC - Imposto sobre Vendas a Varejo de Combustíveis Líquidos e Gasosos (extinto).
ISS - Impostos sobre Serviços de Qualquer Natureza.
IMPOSTOS DE COMPETÊNCIA DA UNIÃO:
IMPOSTO SOBRE IMPORTAÇÃO (II):
Fato Gerador: a entrada destes no território.
Base de Cálculo: 
I - Quando a alíquota seja específica, a unidade de medida adotada pela lei tributária.
II - Quando a alíquota seja ad valorem, o preço normal que o produto, ou seu similar, alcançaria, ao tempo da importação, em uma venda em condições de livre concorrência, para entrega no porto ou lugar de entrada do produto no País.
III - Quando se trate de produto apreendido ou abandonado, levado a leilão, o preço da arrematação.
Alíquota: O Poder Executivo pode, nas condições e nos limites estabelecidos em lei, alterar as alíquotas ou as bases de cálculo do imposto, a fim de ajustá-los aos objetivos da política cambial e do comércio exterior.
Contribuinte: 
I - o importador ou quem a lei a ele equiparar;
II - o arrematante de produtos apreendidos ou abandonados.
Responsável: (art.32 do Decreto-lei 37/1966). 
“É responsável pelo imposto:
I - o transportador, quando transportar mercadoria procedente do exterior ou sob controle aduaneiro, inclusive em percurso interno;
II - o depositário, assim considerada qualquer pessoa incumbida da custódia de mercadoria sob controle aduaneiro.
Parágrafo único. É responsável solidário:
I - o adquirente ou cessionário de mercadoria beneficiada com isenção ou redução do imposto;
II - o representante, no País, do transportador estrangeiro;III - o adquirente de mercadoria de procedência estrangeira, no caso de importação realizada por sua conta e ordem, por intermédio de pessoa jurídica importadora”.
Modalidade de Lançamento: 
O lançamento, que é o procedimento administrativo através do qual a autoridade administrativa constitui o crédito tributário, é realizado com a finalidade de tornar a quantia devida para o Erário em líquida e certa. No caso do imposto de importação, o lançamento ocorre por homologação, ou seja, a lei determina o pagamento do tributo antes de qualquer procedimento de fiscalização.
O importador, no caso, deve fazer declaração, oferecendo ao Fisco todos os elementos informativos para o pagamento do imposto.
Princípios a Que Está Sujeito: não está sujeita ao princípio da Anterioridade e nem ao princípio da Noventena (art. 150, § 1º da CF).
Princípios a Que Está Excetuado: não está sujeita ao princípio da Anterioridade e nem ao princípio da Noventena (art. 150, § 1º da CF).
Imunidades Relativas ao II: Não há imunidades descritas na lei.
Isenção: É concedida isenção do imposto de importação, nos termos condições estabelecidos no regulamento, à bagagem constituída de:
“I - roupas e objetos de uso ou consumo pessoal do passageiro, necessários a sua estada no exterior;
II - objetos de qualquer natureza, nos limites de quantidade e/ou valor estabelecidos por ato do Ministro da Fazenda;
III - outros bens de propriedade de:
a) funcionários da carreira diplomática, quando removidos para a Secretaria de Estado das Relações Exteriores, e os que a eles se assemelharem, pelas funções permanentes de caráter diplomático, ao serem dispensados de função exercida no exterior e cujo término importe em seu regresso ao país;
b) servidores públicos civis e militares, servidores de autarquias, empresas públicas e sociedades de economia mista, que regressarem ao país, quando dispensados de qualquer função oficial, de caráter permanente, exercida no exterior por mais de 2 (dois) anos ininterruptamente;
c) brasileiros que regressarem ao país, depois de servirem por mais de dois anos ininterruptos em organismo internacional, de que o Brasil faça parte;
d) estrangeiros radicados no Brasil há mais de 5 (cinco) anos, nas mesmas condições da alínea anterior;
e) pessoas a que se referem as alíneas anteriores, falecidas no período do desempenho de suas funções no exterior;
 f) brasileiros radicados no exterior por mais de 5 (cinco) anos ininterruptamente, que transfiram seu domicílio para o país;
g) estrangeiros que transfiram seu domicílio para o país;
h) cientistas, engenheiros e técnicos brasileiros e estrangeiros, radicados no exterior.
§ 1° O regulamento disporá sobre o tratamento fiscal a ser dispensado à bagagem do tripulante, aplicando-lhe, no que couber, o disposto neste artigo.
§ 2º A isenção a que aludem as alíneas "f" e "g" só se aplicará aos casos de primeira transferência de domicílio ou, em hipótese de outras transferências, se decorridos 5 (cinco) anos do retorno da pessoa ao exterior”.
Repartição da Receita Tributária: não há repartição da receita deste imposto
Classificação Doutrinária: este imposto está dentro da classificação doutrinária do primeiro grupo dentro dos impostos Reais.
Impostos Reais (incidem de forma objetiva): são aqueles que tributam coisas, não vendo diferença na situação financeira das pessoas.
Classificação Legal - De Acordo com a Categoria Econômica – CTN: Imposto sobre o comércio exterior
Jurisprudência (Súmulas Sobre o II): 
- Súmula 142 do STF: “Não é devida a taxa de previdência social sobre mercadorias isentas do imposto de importação”.
 - Súmula 89 do STF: “Estão isentas do Imposto de Importação frutas importadas da Argentina, do Chile, da Espanha e de Portugal, enquanto vigentes os respectivos acordos comerciais”.
Base Legal (Legislação Sobre o Imposto): Decreto-lei nº 37 de 18 de novembro de 1966.
IMPOSTO SOBRE EXPORTAÇÃO (IE)
Fato Gerador - a saída destes do território nacional. 
Base de Cálculo: 
A lei pode adotar como base de cálculo a parcela do valor ou do preço, referidos no artigo 24 do CTN, excedente de valor básico, fixado de acordo com os critérios e dentro dos limites por ela estabelecidos. 
Alíquota:
I - quando a alíquota seja específica, a unidade de medida adotada pela lei tributária; 
II - quando a alíquota seja ad valorem, o preço normal que o produto, ou seu similar, alcançaria, ao tempo da exportação, em uma venda em condições de livre concorrência. 
Contribuinte: é o exportador ou quem a lei a ele equiparar. 
Responsável: 
O devedor do tributo, também denominado sujeito passivo direito ou originário, e, na maioria dos casos, é também o responsável direto pelo cumprimento da exação, o que não ocorre quando a lei transfere este ônus para um terceiro, dito responsável tributário.
Modalidade de Lançamento: 
“Art. 149. O lançamento é efetuado e revisto de ofício pela autoridade administrativa nos seguintes casos:
I - quando a lei assim o determine;
II - quando a declaração não seja prestada, por quem de direito, no prazo e na forma da legislação tributária;
III - quando a pessoa legalmente obrigada, embora tenha prestado declaração nos termos do inciso anterior, deixe de atender, no prazo e na forma da legislação tributária, a pedido de esclarecimento formulado pela autoridade administrativa, recuse-se a prestá-lo ou não o preste satisfatoriamente, a juízo daquela autoridade;
IV - quando se comprove falsidade, erro ou omissão quanto a qualquer elemento definido na legislação tributária como sendo de declaração obrigatória;
V - quando se comprove omissão ou inexatidão, por parte da pessoa legalmente obrigada, no exercício da atividade a que se refere o artigo seguinte;
VI - quando se comprove ação ou omissão do sujeito passivo, ou de terceiro legalmente obrigado, que dê lugar à aplicação de penalidade pecuniária;
VII - quando se comprove que o sujeito passivo, ou terceiro em benefício daquele, agiu com dolo, fraude ou simulação;
VIII - quando deva ser apreciado fato não conhecido ou não provado por ocasião do lançamento anterior;
IX - quando se comprove que, no lançamento anterior, ocorreu fraude ou falta funcional da autoridade que o efetuou, ou omissão, pela mesma autoridade, de ato ou formalidade especial.
Parágrafo único. A revisão do lançamento só pode ser iniciada enquanto não extinto o direito da Fazenda Pública.
Art. 150. O lançamento por homologação, que ocorre quanto aos tributos cuja legislação atribua ao sujeito passivo o dever de antecipar o pagamento sem prévio exame da autoridade administrativa, opera-se pelo ato em que a referida autoridade, tomando conhecimento da atividade assim exercida pelo obrigado, expressamente a homologa.
§ 1º O pagamento antecipado pelo obrigado nos termos deste artigo extingue o crédito, sob condição resolutória da ulterior homologação ao lançamento.
§ 2º Não influem sobre a obrigação tributária quaisquer atos anteriores à homologação, praticados pelo sujeito passivo ou por terceiro, visando à extinção total ou parcial do crédito.
§ 3º Os atos a que se refere o parágrafo anterior serão, porém, considerados na apuração do saldo porventura devido e, sendo o caso, na imposição de penalidade, ou sua graduação.
§ 4º Se a lei não fixar prazo a homologação, será ele de cinco anos, a contar da ocorrência do fato gerador; expirado esse prazo sem que a Fazenda Pública se tenha pronunciado, considera-se homologado o lançamento e definitivamente extinto o crédito, salvo se comprovada a ocorrência de dolo, fraude ou simulação”.
Princípio a Que Está Sujeito: Não está sujeito ao princípio da Anterioridade e nem o princípio da Noventena.
Princípios a Que Está Excetuado:Não está sujeito ao princípio da Anterioridade e nem o princípio da Noventena.
Imunidades Relativas ao IE: Não há imunidades descritas na Lei;
Isenção: 
“Art.14. Em relação aos fatos geradores ocorridos a partir de 1o de fevereiro de 1999, são isentas da COFINS as receitas:
I- dos recursos recebidos a título de repasse, oriundos do Orçamento Geral da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, pelas empresas públicas e sociedades de economia mista;
II - da exportação de mercadorias para o exterior;
III - dos serviços prestados a pessoa física ou jurídica residente ou domiciliada no exterior, cujo pagamento represente ingresso de divisas;
IV - do fornecimento de mercadorias ou serviços para uso ou consumo de bordo em embarcações e aeronaves em tráfego internacional, quando o pagamento for efetuado em moeda conversível;
V - do transporte internacional de cargas ou passageiros;
VI - auferidas pelos estaleiros navais brasileiros nas atividades de construção, conservação modernização, conversão e reparo de embarcações pré-registradas ou registradas no Registro Especial Brasileiro - REB,
VII - de frete de mercadorias transportadas entre o País e o exterior pelas embarcações registradas no REB,
VIII - de vendas realizadas pelo produtor-vendedor às empresas comerciais exportadoras nos termos d Decreto-Lei no1.248, de 29 de novembro de 1972, e alterações posteriores, desde que destinadas ao fim específico de exportação para o exterior;
IX - de vendas, com fim específico de exportação para o exterior, a empresas exportadoras registradas na Secretaria de Comércio Exterior do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior;
X - relativas às atividades próprias das entidades a que se refere o art. 13.
§ 1o São isentas da contribuição para o PIS/PASEP as receitas referidas nos incisos I a IX do caput.
§ 2º As isenções previstas no caput e no § 1o não alcançam as receitas de vendas efetuadas:
I - a empresa estabelecida na Amazônia Ocidental ou em área de livre comércio;
III - a estabelecimento industrial, para industrialização de produtos destinados à exportação”.
Repartição da Receita Tributária: Não há repartição da receita deste imposto.
Classificação Doutrinária: 
Impostos Reais (incidem de forma objetiva): são aqueles que tributam coisas, não vendo diferença na situação financeira das pessoas.
Em virtude de Ato Econômico: incide em virtude de um ato econômico. Comprar. Ex: IPI, ICMS, II, IE.
Classificação Legal de Acordo com o CTN: Imposto sobre o comércio exterior
Jurisprudência (Súmulas Sobre o IE): 
- Súmula nº 137 do STF: “A taxa de fiscalização da exportação incide sobre a bonificação cambial concedida ao exportador”.
Base Legal (Legislação Sobre o Imposto): Decreto-lei 1578 de 11 de outubro de 1977. Medida Provisória 2.158-35 de 24 de Agosto de 2001.
IMPOSTO SOBRE A RENDA E PROVENTOS DE QUALQUER NATUREZA (IR)
Fato Gerador: 
“Art. 43 do CTN - A aquisição da disponibilidade econômica ou jurídica:
I - de renda, assim entendido o produto do capital, do trabalho ou da combinação de ambos;
II - de proventos de qualquer natureza, assim entendidos os acréscimos patrimoniais não compreendidos no inciso anterior.
§ 1o A incidência do imposto independe da denominação da receita ou do rendimento, da localização, condição jurídica ou nacionalidade da fonte, da origem e da forma de percepção.
§ 2o Na hipótese de receita ou de rendimento oriundos do exterior, a lei estabelecerá as condições e o momento em que se dará sua disponibilidade, para fins de incidência do imposto referido neste artigo”.
Base de Cálculo: (Art. 44 do CTN) - A base de cálculo do imposto é o montante, real, arbitrado ou presumido, da renda ou dos proventos tributáveis.
Alíquota: Apresenta alíquotas variáveis conforme a renda do contribuinte, sendo que os de menor renda não são alcançados pela tributação.
“Art. 25. O imposto será calculado, observado o seguinte: (Redação dada pela Lei nº 8.269, de 1991)
I - se o rendimento mensal for de até Cr$ 750.000,00, será deduzida uma parcela correspondente a Cr$ 250.000,00 e, sobre o saldo remanescente incidirá alíquota de 10%;
II - se o rendimento mensal for superior a Cr$ 750.000,00, será deduzida uma parcela correspondente a Cr$ 550.000,00 e, sobre o saldo remanescente incidirá alíquota de 25%.
§ 1° Na determinação da base de cálculo sujeita a incidência do imposto poderão ser deduzidos:
a) Cr$ 20.000,00 por dependente, até o limite de cinco dependentes;
b) Cr$ 250.000,00, correspondentes à parcela isenta dos rendimentos provenientes de aposentadoria e pensão, transferência para reserva remunerada ou reforma pagos pela Previdência Social da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, ou por qualquer pessoa jurídica de direito público interno, a partir do mês em que o contribuinte completar sessenta e cinco anos de idade;
c) o valor da contribuição paga, no mês, para a Previdência Social da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios;
d) o valor da pensão judicial paga.
§ 2° As disposições deste artigo aplicam-se aos pagamentos efetuados a partir de 1° de dezembro de 1991”.
Contribuinte: Art. 45 do CTN - Contribuinte do imposto é o titular da disponibilidade a que se refere o artigo 43, sem prejuízo de atribuir a lei essa condição ao possuidor, a qualquer título, dos bens produtores de renda ou dos proventos tributáveis.
Responsável: 
Art. 45 do CTN, parágrafo único: A lei pode atribuir à fonte pagadora da renda ou dos proventos tributáveis a condição de responsável pelo imposto cuja retenção e recolhimento lhe caibam.
Modalidade de Lançamento: Arts. 149 e 150-CTN:
“Art. 149. O lançamento é efetuado e revisto de ofício pela autoridade administrativa nos seguintes casos:
I - quando a lei assim o determine;
II - quando a declaração não seja prestada, por quem de direito, no prazo e na forma da legislação tributária;
III - quando a pessoa legalmente obrigada, embora tenha prestado declaração nos termos do inciso anterior, deixe de atender, no prazo e na forma da legislação tributária, a pedido de esclarecimento formulado pela autoridade administrativa, recuse-se a prestá-lo ou não o preste satisfatoriamente, a juízo daquela autoridade;
IV - quando se comprove falsidade, erro ou omissão quanto a qualquer elemento definido na legislação tributária como sendo de declaração obrigatória;
V - quando se comprove omissão ou inexatidão, por parte da pessoa legalmente obrigada, no exercício da atividade a que se refere o artigo seguinte;
VI - quando se comprove ação ou omissão do sujeito passivo, ou de terceiro legalmente obrigado, que dê lugar à aplicação de penalidade pecuniária;
VII - quando se comprove que o sujeito passivo, ou terceiro em benefício daquele, agiu com dolo, fraude ou simulação;
VIII - quando deva ser apreciado fato não conhecido ou não provado por ocasião do lançamento anterior;
IX - quando se comprove que, no lançamento anterior, ocorreu fraude ou falta funcional da autoridade que o efetuou, ou omissão, pela mesma autoridade, de ato ou formalidade especial.
Parágrafo único. A revisão do lançamento só pode ser iniciada enquanto não extinto o direito da Fazenda Pública.
Art. 150. O lançamento por homologação, que ocorre quanto aos tributos cuja legislação atribua ao sujeito passivo o dever de antecipar o pagamento sem prévio exame da autoridade administrativa, opera-se pelo ato em que a referida autoridade, tomando conhecimento da atividade assim exercida pelo obrigado, expressamente a homologa.
§ 1º O pagamento antecipado pelo obrigado nos termos deste artigo extingue o crédito, sob condição resolutória da ulterior homologação ao lançamento.
§ 2º Não influem sobre a obrigação tributária quaisquer atos anteriores à homologação, praticados pelo sujeito passivo ou por terceiro, visando à extinção total ou parcial do crédito.
§ 3º Os atos a que se refere o parágrafo anterior serão, porém, considerados na apuração do saldo porventura devido e, sendo o caso, na imposição de penalidade, ou sua graduação.
§ 4º Se a lei não fixar prazo a homologação, será ele de cinco anos, a contar da ocorrência do fato gerador; expirado esse prazo sem que a Fazenda Pública se tenha pronunciado, considera-se homologado o lançamento e definitivamenteextinto o crédito, salvo se comprovada a ocorrência de dolo, fraude ou simulação”.
Princípios Específicos do IR:
Princípio da capacidade contributiva (art. 145, § 1º da CF) e princípio a universalidade, generalidade e progressividade (art. 153, §2º, I da CF)
Princípios Gerais a Que Está Sujeito: Art. 150, I, II, III, a, b; IV, V, VI, a, b, c, §§ 2º, 3º e 4º; 151, I, II – CF:
Este imposto está sujeito ao princípio da Anterioridade conforme art. 150, III, alínea c da CF c/c art. 150, § 1º da CF.
Princípio Geral do Qual Está Excetuado: Art. 150, III, c - CF:
Este imposto está excetuado do princípio da Noventena conforme art. 150, § 1º da CF.
Imunidades Relativas ao IR: Art. 150, VI, a, b, c: §§ 2º, 3º, 4º - CF:
Isenções: Ver art. 150, § 6º - CF. São inúmeras. Consultar a legislação própria.
“Art. 150, § 6º da CF
§ 6.º Qualquer subsídio ou isenção, redução de base de cálculo, concessão de crédito presumido, anistia ou remissão, relativos a impostos, taxas ou contribuições, só poderá ser concedido mediante lei específica, federal, estadual ou municipal, que regule exclusivamente as matérias acima enumeradas ou o correspondente tributo ou contribuição, sem prejuízo do disposto no art. 155, § 2.º, XII, g.
Art. 6º da Lei 7.713/88. Ficam isentos do imposto de renda os seguintes rendimentos percebidos por pessoas físicas:
I - a alimentação, o transporte e os uniformes ou vestimentas especiais de trabalho, fornecidos gratuitamente pelo empregador a seus empregados, ou a diferença entre o preço cobrado e o valor de mercado;
II - as diárias destinadas, exclusivamente, ao pagamento de despesas de alimentação e pousada, por serviço eventual realizado em município diferente do da sede de trabalho;
III - o valor locativo do prédio construído, quando ocupado por seu proprietário ou cedido gratuitamente para uso do cônjuge ou de parentes de primeiro grau;
IV - as indenizações por acidentes de trabalho;
V - a indenização e o aviso prévio pagos por despedida ou rescisão de contrato de trabalho, até o limite garantido por lei, bem como o montante recebido pelos empregados e diretores, ou respectivos beneficiários, referente aos depósitos, juros e correção monetária creditados em contas vinculadas, nos termos da legislação do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço;
VI - o montante dos depósitos, juros, correção monetária e quotas-partes creditados em contas individuais pelo Programa de Integração Social e pelo Programa de Formação do Patrimônio do Servidor Público;
VII - os seguros recebidos de entidades de previdência privada decorrentes de morte ou invalidez permanente do participante.
VIII - as contribuições pagas pelos empregadores relativas a programas de previdência privada em favor de seus empregados e dirigentes;
IX - os valores resgatados dos Planos de Poupança e Investimento - PAIT, de que trata o Decreto-Lei nº 2.292, de 21 de novembro de 1986 relativamente à parcela correspondente às contribuições efetuadas pelo participante;
X - as contribuições empresariais a Plano de Poupança e Investimento - PAIT, a que se refere o art. 5º, § 2º, do Decreto-Lei nº 2.292, de 21 de novembro de 1986;
XI - o pecúlio recebido pelos aposentados que voltam a trabalhar em atividade sujeita ao regime previdenciário, quando dela se afastarem, e pelos trabalhadores que ingressarem nesse regime após completarem sessenta anos de idade, pago pelo Instituto Nacional de Previdência Social ao segurado ou a seus dependentes, após sua morte, nos termos do art. 1º da Lei nº 6.243, de 24 de setembro de 1975;
XII - as pensões e os proventos concedidos de acordo com os Decretos-Leis, nºs 8.794 e 8.795, de 23 de janeiro de 1946, e Lei nº 2.579, de 23 de agosto de 1955, e art. 30 da Lei nº 4.242, de 17 de julho de 1963, em decorrência de reforma ou falecimento de ex-combatente da Força Expedicionária Brasileira;
XIII - capital das apólices de seguro ou pecúlio pago por morte do segurado, bem como os prêmios de seguro restituídos em qualquer caso, inclusive no de renúncia do contrato;
XIV – os proventos de aposentadoria ou reforma motivada por acidente em serviço e os percebidos pelos portadores de moléstia profissional, tuberculose ativa, alienação mental, esclerose múltipla, neoplasia maligna, cegueira, hanseníase, paralisia irreversível e incapacitante, cardiopatia grave, doença de Parkinson, espondiloartrose anquilosante, nefropatia grave, hepatopatia grave, estados avançados da doença de Paget (osteíte deformante), contaminação por radiação, síndrome da imunodeficiência adquirida, com base em conclusão da medicina especializada, mesmo que a doença tenha sido contraída depois da aposentadoria ou reforma;
XV - os rendimentos provenientes de aposentadoria e pensão, de transferência para a reserva remunerada ou de reforma pagos pela Previdência Social da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, por qualquer pessoa jurídica de direito público interno ou por entidade de previdência privada, a partir do mês em que o contribuinte completar 65 (sessenta e cinco) anos de idade, sem prejuízo da parcela isenta prevista na tabela de incidência mensal do imposto, até o valor de:
a) R$ 1.313,69 (mil, trezentos e treze reais e sessenta e nove centavos), por mês, para o ano-calendário de 2007;
b) R$ 1.372,81 (mil, trezentos e setenta e dois reais e oitenta e um centavos), por mês, para o ano-calendário de 2008;
c) R$ 1.434,59 (mil, quatrocentos e trinta e quatro reais e cinqüenta e nove centavos), por mês, para o ano-calendário de 2009;
d) R$ 1.499,15 (mil, quatrocentos e noventa e nove reais e quinze centavos), por mês, para o ano-calendário de 2010;
e) R$ 1.566,61 (mil, quinhentos e sessenta e seis reais e sessenta e um centavos), por mês, para o ano-calendário de 2011;
f) R$ 1.637,11 (mil, seiscentos e trinta e sete reais e onze centavos), por mês, para o ano-calendário de 2012;
g) R$ 1.710,78 (mil, setecentos e dez reais e setenta e oito centavos), por mês, para o ano-calendário de 2013;
h) R$ 1.787,77 (mil, setecentos e oitenta e sete reais e setenta e sete centavos), por mês, para o ano-calendário de 2014; e
i) R$ 1.868,22 (mil, oitocentos e sessenta e oito reais e vinte e dois centavos), por mês, a partir do ano-calendário de 2015
XVI - o valor dos bens adquiridos por doação ou herança;
XVII - os valores decorrentes de aumento de capital:
a) mediante a incorporação de reservas ou lucros que tenham sido tributados na forma do art. 36 desta Lei;
b) efetuado com observância do disposto no art. 63 do Decreto-Lei nº 1.598, de 26 de dezembro de 1977, relativamente aos lucros apurados em períodos-base encerrados anteriormente à vigência desta Lei;
XVIII - a correção monetária de investimentos, calculada aos mesmos índices aprovados para os Bônus do Tesouro Nacional - BTN, e desde que seu pagamento ou crédito ocorra em intervalos não inferiores a trinta dias;
XIX - a diferença entre o valor de aplicação e o de resgate de quotas de fundos de aplicações de curto prazo;
XX - ajuda de custo destinada a atender às despesas com transporte, frete e locomoção do beneficiado e seus familiares, em caso de remoção de um município para outro, sujeita à comprovação posterior pelo contribuinte.
XXI - os valores recebidos a título de pensão quando o beneficiário desse rendimento for portador das doenças relacionadas no inciso XIV deste artigo, exceto as decorrentes de moléstia profissional, com base em conclusão da medicina especializada, mesmo que a doença tenha sido contraída após a concessão da pensão.
XXII - os valores pagos em espécie pelos Estados, Distrito Federal e Municípios, relativos ao Imposto sobre Operações relativas à Circulação de Mercadorias e sobre Prestações de Serviços de Transporte Interestadual e Intermunicipal e de Comunicação - ICMS e ao Imposto sobre Serviços de Qualquer Natureza - ISS, no âmbito de programas de concessão de crédito voltados ao estímulo à solicitação de documento fiscal na aquisição demercadorias e serviços;
XXIII - o valor recebido a título de vale-cultura.
Parágrafo único. O disposto no inciso XXII do caput deste artigo não se aplica aos prêmios recebidos por meio de sorteios, em espécie, bens ou serviços, no âmbito dos referidos programas.
Art. 51 da Lei 7.713/88. A isenção do imposto de renda de que trata o art. 11, item I, da Lei nº 7.256, de 27 de novembro de 1984, não se aplica à empresa que se encontre nas situações previstas no art. 3º, itens I a V, da referida Lei, nem às empresas que prestem serviços profissionais de corretor, despachante, ator, empresário e produtor de espetáculos públicos, cantor, músico, médico, dentista, enfermeiro, engenheiro, físico, químico, economista, contador, auditor, estatístico, administrador, programador, analista de sistema, advogado, psicólogo, professor, jornalista, publicitário, ou assemelhados, e qualquer outra profissão cujo exercício dependa de habilitação profissional legalmente exigida.
Art. 3º, § 5º da Lei 7.713/88. Ficam revogados todos os dispositivos legais concessivos de isenção ou exclusão, da base de cálculo do imposto de renda das pessoas físicas, de rendimentos e proventos de qualquer natureza, bem como os que autorizam redução do imposto por investimento de interesse econômico ou social”.
Repartição Tributária: Ver Arts. 157 I; 158 I; 159, I, a, b, c, d – CF: 
A União reparte para os Estados 100% DO IRRF (imposto de renda retido na fonte) sobre os rendimentos pagos pelos Estados/DF;
A União reparte para os municípios 100% da arrecadação do IRRF sobre os rendimentos pagos pelo município;
Classificação Doutrinária:
Impostos Pessoais (incidem de forma subjetiva): são aqueles que tributam a pessoa, levando em consideração a sua capacidade contributiva ou econômica, sendo considerado mais justo. (quem ganha mais, paga mais, quem ganha menos, paga menos).
Classificação Legal de Acordo Com a Categoria Econômica - CTN: 
Imposto sobre o patrimônio e a Renda.
Jurisprudência (Súmulas Sobre o IR):
- Súmula 93 do STF: “Não está isenta do Imposto de Renda a atividade profissional do arquiteto”.
 - Súmula 94 do STF: “É competente a autoridade alfandegária para o desconto na fonte do Imposto de Renda correspondente às comissões dos despachantes aduaneiros”.
Base Legal (Legislação que Trata do Imposto): Lei nº 7.713, de 22 de dezembro de 1998.
IMPOSTO SOBRE PRODUTOS INDUSTRIALIZADOS (IPI)
Fato gerador:
O artigo 46 do CTN deixa expresso o fato gerador do IPI.
“Art. 46. O imposto, de competência da União, sobre produtos industrializados tem como fato gerador:
I - o seu desembaraço aduaneiro, quando de procedência estrangeira;
II - a sua saída dos estabelecimentos a que se refere o parágrafo único do artigo 51;
III - a sua arrematação, quando apreendido ou abandonado e levado a leilão”.
Base de cálculo:
“Art. 47. A base de cálculo do imposto é: 
I - no caso do inciso I do artigo anterior, o preço normal, como definido no inciso II do artigo 20, acrescido do montante: 
a) do imposto sobre a importação; 
b) das taxas exigidas para entrada do produto no País; 
c) dos encargos cambiais efetivamente pagos pelo importador ou dele exigíveis; 
II - no caso do inciso II do artigo anterior: 
 o valor da operação de que decorrer a saída da mercadoria;
 na falta do valor a que se refere a alínea anterior, o preço corrente da mercadoria, ou sua similar, no mercado atacadista da praça do remetente; 
III - no caso do inciso III do artigo anterior, o preço da arrematação”. 
Alíquota:
A alíquota utilizada varia conforme o produto, determinado produto tanto pode ser isento, quanto pode ter uma alíquota muito alta com é o caso do cigarro, por exemplo. O artigo 48 do CTN diz o IPI que o imposto é seletivo em função da essencialidade dos produtos.
Contribuinte:
O artigo 51 do CTN estabelece que o contribuinte do IPI é:
“Art. 51. Contribuinte do imposto é: 
I - o importador ou quem a lei a ele equiparar; 
II - o industrial ou quem a lei a ele equiparar; 
III - o comerciante de produtos sujeitos ao imposto, que os forneça aos contribuintes definidos no inciso anterior; 
IV - o arrematante de produtos apreendidos ou abandonados, levados a leilão. O Parágrafo único do referido artigo ainda estabelece que para os efeitos deste imposto, considera-se contribuinte autônomo qualquer estabelecimento de importador, industrial, comerciante ou arrematante”. 
Responsável:
Segundo o decreto 7.212 de 15 de junho de 2010, que regulamenta a cobrança, fiscalização, arrecadação e administração do Imposto sobre Produtos Industrializados – IPI, em seu artigo 25, São obrigados ao pagamento do imposto como responsáveis:
“I - o transportador, em relação aos produtos tributados que transportar, desacompanhados da documentação comprobatória de sua procedência;
II - o possuidor ou detentor, em relação aos produtos tributados que possuir ou mantiver para fins de venda ou industrialização, nas mesmas condições do inciso I;
III - o estabelecimento adquirente de produtos usados cuja origem não possa ser comprovada pela falta de marcação, se exigível, de documento fiscal próprio ou do documento a que se refere o art. 372;
IV - o proprietário, o possuidor, o transportador ou qualquer outro detentor de produtos nacionais, do Capítulo 22 e do Código 2402.20.00 da TIPI, saídos do estabelecimento industrial com imunidade ou suspensão do imposto, para exportação, encontrados no País em situação diversa, salvo se em trânsito, quando:
a) destinados a uso ou consumo de bordo, em embarcações ou aeronaves de tráfego internacional, com pagamento em moeda conversível;
b) destinados a lojas francas, em operação de venda direta, nos termos e condições estabelecidos pelo art. 15 do Decreto-Lei no 1.455, de 7 de abril de 1976 ;
c) adquiridos por empresa comercial exportadora, com o fim específico de exportação, e remetidos diretamente do estabelecimento industrial para embarque de exportação ou para recintos alfandegados, por conta e ordem da adquirente; ou
d) remetidos a recintos alfandegados ou a outros locais onde se processe o despacho aduaneiro de exportação;
V - os estabelecimentos que possuírem produtos tributados ou isentos, sujeitos a serem rotulados ou marcados, ou, ainda, ao selo de controle, quando não estiverem rotulados, marcados ou selados;
VI - os que desatenderem as normas e requisitos a que estiver condicionada a imunidade, a isenção ou a suspensão do imposto;
VII - a empresa comercial exportadora, em relação ao imposto que deixou de ser pago, na saída do estabelecimento industrial, referente aos produtos por ela adquiridos com o fim específico de exportação, nas hipóteses em que:
a) tenha transcorrido cento e oitenta dias da data da emissão da nota fiscal de venda pelo estabelecimento industrial, não houver sido efetivada a exportação;
b) os produtos forem revendidos no mercado interno; ou
c) ocorrer a destruição, o furto ou roubo dos produtos;
VIII - a pessoa física ou jurídica que não seja empresa jornalística ou editora, em cuja posse for encontrado o papel, destinado à impressão de livros, jornais e periódicos, a que se refere o inciso I do art. 18;
IX - o estabelecimento comercial atacadista de produtos sujeitos ao regime de que trata a Lei no 7.798, de 1989, que possuir ou mantiver produtos desacompanhados da documentação comprobatória de sua procedência, ou que deles der saída;
X - o estabelecimento industrial, relativamente à parcela do imposto devida pelos estabelecimentos equiparados de que tratam os incisos XI e XII do art. 9o, quanto aos produtos a estes fornecidos, na hipótese de aplicação do regime de que trata o art. 222;
XI - o estabelecimento comercial referido no inciso XIII do art. 9o, pelo imposto devido pelos estabelecimentos equiparados na forma dos incisos XI e XII daquele artigo, quanto aos produtos a estes fornecidos, na hipótese de aplicação do regime de que trata o art. 222; e
XII - o estabelecimento importador, relativamenteà parcela do imposto devida pelos estabelecimentos equiparados de que tratam os incisos XIV e XV do art. 9o, quanto aos produtos a estes fornecidos, na hipótese de aplicação do regime de que trata o art. 222”.
Modalidade de lançamento:
O lançamento do IPI se opera de ofício ou por homologação. Artigo 181 do decreto 7.212 de 15 de junho de 2010.
Lançamento por Homologação:
“Art. 182.  Os atos de iniciativa do sujeito passivo, de que trata o art. 181, serão efetuados, sob a sua exclusiva responsabilidade:
I - quanto ao momento:
a) no registro da declaração de importação no Sistema Integrado de Comércio Exterior - SISCOMEX, quando do despacho aduaneiro de importação;
b) na saída do produto do estabelecimento industrial ou equiparado a industrial;
c) na saída do produto de armazém-geral ou outro depositário, diretamente para outro estabelecimento, quando vendido pelo próprio depositante;
d) na entrega ao comprador, quanto aos produtos vendidos por intermédio de ambulantes;
e) na saída da repartição onde ocorreu o desembaraço, quanto aos produtos que, por ordem do importador, forem remetidos diretamente a terceiros;
f) no momento em que ficar concluída a operação industrial, quando a industrialização se der no próprio local de consumo ou de utilização, fora do estabelecimento industrial;
g) no início do consumo ou da utilização do papel destinado à impressão de livros, jornais e periódicos, em finalidade diferente da que lhe é prevista na imunidade de que trata o inciso I do art. 18, ou na saída do fabricante, do importador, ou de seus estabelecimentos distribuidores, para pessoas que não sejam empresas jornalísticas ou editoras;
h) na aquisição ou, se a venda tiver sido feita antes de concluída a operação industrial, na conclusão desta, quanto aos produtos que, antes de sair do estabelecimento que os tenha industrializado por encomenda, sejam por este adquiridos;
i) no depósito para fins comerciais, na venda ou na exposição à venda, quanto aos produtos trazidos do exterior e desembaraçados com a qualificação de bagagem, com isenção ou com pagamento de tributos;
j) na venda, efetuada em feiras de amostras e promoções semelhantes, do produto que tenha sido remetido pelo estabelecimento industrial, ou equiparado a industrial, com suspensão do imposto;
l) na transferência simbólica da produção de álcool das usinas produtoras às suas cooperativas, equiparadas, por opção, a estabelecimento industrial;
m) no reajustamento do preço do produto, em virtude do acréscimo de valor decorrente de contrato escrito;
n) na apuração, pelo usuário, de diferença no estoque dos selos de controle fornecidos para aplicação em seus produtos;
o) na apuração, pelo contribuinte, de falta no seu estoque de produtos;
p) na apuração, pelo contribuinte, de diferença de preços de produtos saídos do seu estabelecimento;
q) na apuração, pelo contribuinte, de diferença do imposto em virtude do aumento da alíquota, ocorrido após emissão da primeira nota fiscal;
r) quando desatendidas as condições da imunidade, da isenção ou da suspensão do imposto;
s) na venda do produto que for consumido ou utilizado dentro do estabelecimento industrial;
t) na saída de bens de produção dos associados para as suas cooperativas, equiparadas, por opção, a estabelecimento industrial; ou
u) na ocorrência dos demais casos não especificados neste artigo, em que couber a exigência do imposto; e
II - quanto ao documento:
a) no registro da declaração de importação no SISCOMEX, quando se tratar de desembaraço aduaneiro de produto de procedência estrangeira;
b) no documento de arrecadação, para outras operações, realizadas por firmas ou pessoas não sujeitas habitualmente ao pagamento do imposto; ou
c) na nota fiscal, quanto aos demais casos”.
Lançamento de Ofício:
“Art. 186.  Se o sujeito passivo não tomar as iniciativas para o lançamento ou as tomar nas condições do art. 184, o imposto será lançado de ofício.
§ 1°  No caso do inciso VII do art. 25, o imposto não recolhido espontaneamente será exigido em procedimento de ofício, pela Secretaria da Receita Federal do Brasil, com os acréscimos aplicáveis à espécie.
§ 2°  O documento hábil, para a sua realização, será o auto de infração ou a notificação de lançamento, conforme a infração seja constatada, respectivamente, no serviço externo ou no serviço interno da repartição.
§ 3°  O lançamento de ofício de que trata o caput é atribuição, em caráter privativo, dos ocupantes do cargo de Auditor-Fiscal da Receita Federal do Brasil”.
Princípios próprios do IPI:
Segundo o artigo 153 § 3º da CF, são princípios que regem o IPI:
“§ 3º - O imposto previsto no inciso IV (IPI):
I - será seletivo, em função da essencialidade do produto;
II - será não-cumulativo, compensando-se o que for devido em cada operação com o montante cobrado nas anteriores”.
Princípios gerais a que está sujeito:
O IPI está sujeito aos princípios gerais, como o da isonomia, e também o da noventena, segundo o artigo 15º da CF, ou seja, esse imposto não poderá ser cobrado antes de decorridos noventa dias da data em que haja sido publicada a lei que o instituiu.
Princípios gerais a que está excetuado:
O IPI está excetuado ao princípio da anterioridade segundo o artigo 150 § 1º da CF, ou seja, pode ser cobrado no mesmo exercício financeiro que foi instituído.
Imunidades relativas ao IPI:
Segundo o Art. 18 do decreto 7212 de 2010,  São imunes da incidência do imposto:
“I - os livros, jornais, periódicos e o papel destinado à sua impressão;
II - os produtos industrializados destinados ao exterior;
III - o ouro, quando definido em lei como ativo financeiro ou instrumento cambial; e
IV - a energia elétrica, derivados de petróleo, combustíveis e minerais do País”.
Isenção:
Art. 54 do decreto 7212 de 2010: 
“São isentos do imposto:
I - os produtos industrializados por instituições de educação ou de assistência social, quando se destinarem, exclusivamente, a uso próprio ou a distribuição gratuita a seus educandos ou assistidos, no cumprimento de suas finalidades;
II - os produtos industrializados por estabelecimentos públicos e autárquicos da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, que não se destinarem a comércio;
III - as amostras de produtos para distribuição gratuita, de diminuto ou nenhum valor comercial, assim considerados os fragmentos ou partes de qualquer mercadoria, em quantidade estritamente necessária a dar a conhecer a sua natureza, espécie e qualidade, atendidas as seguintes condições:
a) indicação no produto e no seu envoltório da expressão “Amostra Grátis”, em caracteres com destaque;
b) quantidade não excedente de vinte por cento do conteúdo ou do número de unidades da menor embalagem da apresentação comercial do mesmo produto, para venda ao consumidor; e
c) distribuição exclusivamente a médicos, veterinários e dentistas, bem como a estabelecimentos hospitalares, quando se tratar de produtos da indústria farmacêutica;
IV - as amostras de tecidos de qualquer largura, e de comprimento até quarenta e cinco centímetros para os de algodão estampado, e até trinta centímetros para os demais, desde que contenham, em qualquer caso, impressa tipograficamente ou a carimbo, a expressão “Sem Valor Comercial”, dispensadas desta exigência as amostras cujo comprimento não exceda de vinte e cinco centímetros e de quinze centímetros nas hipóteses supra, respectivamente;
V - os pés isolados de calçados, conduzidos por viajante do estabelecimento industrial, desde que tenham gravada, no solado, a expressão “Amostra para Viajante”; 
VI - as aeronaves de uso militar e suas partes e peças, vendidas à União;
VII - os caixões funerários;
VIII - o papel destinado à impressão de músicas;
IX - as panelas e outros artefatos semelhantes, de uso doméstico, de fabricação rústica, de pedra ou barro bruto, apenas umedecido e amassado, com ou sem vidramento de sal;
X - os chapéus, roupas e proteção, de couro, próprios para tropeiros;
XI - o material bélico, de uso privativo dasForças Armadas, vendido à União, na forma das instruções expedidas pelo Secretário da Receita Federal do Brasil;
XII - o automóvel adquirido diretamente de fabricante nacional, pelas missões diplomáticas e pelas repartições consulares de caráter permanente, ou pelos seus integrantes, bem como pelas representações de órgãos internacionais ou regionais de que o Brasil seja membro, e pelos seus funcionários, peritos, técnicos e consultores, de nacionalidade estrangeira, que exerçam funções de caráter permanente, quando a aquisição se fizer em substituição da faculdade de importar o produto com idêntico favor;
XIII - o veículo de fabricação nacional adquirido por funcionário das missões diplomáticas acreditadas junto ao Governo brasileiro, ao qual seja reconhecida a qualidade diplomática, que não seja de nacionalidade brasileira e nem tenha residência permanente no País, sem prejuízo dos direitos que lhe são assegurados no inciso XII, ressalvado o princípio da reciprocidade de tratamento;
XIV - os produtos nacionais saídos do estabelecimento industrial, ou equiparado a industrial, diretamente para lojas francas, nos termos e condições estabelecidos pelo art. 15 do Decreto-Lei nº 1.455, de 1976;
XV - os materiais e equipamentos saídos do estabelecimento industrial, ou equiparado a industrial, para a Itaipu Binacional, ou por esta importados, para utilização nos trabalhos de construção da central elétrica da mesma empresa, seus acessórios e obras complementares, ou para incorporação à referida central elétrica, observadas as condições previstas no art. XII do Tratado entre a República Federativa do Brasil e a República do Paraguai, concluído em Brasília a 26 de abril de 1973, promulgado pelo Decreto no 72.707, de 28 de agosto de 1973;
XVI - os produtos importados diretamente por missões diplomáticas e repartições consulares de caráter permanente e pelos respectivos integrantes, e por representações, no País, de organismos internacionais de caráter permanente, inclusive os de âmbito regional, dos quais o Brasil seja membro, e pelos respectivos integrantes;
XVII - a bagagem de passageiros desembaraçada com isenção do Imposto de Importação na forma da legislação pertinente;
XVIII - os bens de passageiros procedentes do exterior, desembaraçados com a qualificação de bagagem tributada, com o pagamento do Imposto de Importação, na forma da legislação pertinente;
XIX - os bens contidos em remessas postais internacionais sujeitas ao regime de tributação simplificada para a cobrança do Imposto de Importação;
XX - as máquinas, equipamentos, aparelhos e instrumentos, bem como suas partes e peças de reposição, acessórios, matérias-primas e produtos intermediários, destinados à pesquisa científica e tecnológica, importados pelo Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico - CNPq, por cientistas, pesquisadores e entidades sem fins lucrativos ativas no fomento, na coordenação ou na execução de programas de pesquisa científica e tecnológica ou de ensino devidamente credenciadas pelo CNPq;
XXI - os demais produtos de procedência estrangeira, nas hipóteses previstas pelo art. 2o da Lei no 8.032, de 1990, desde que satisfeitos os requisitos e condições exigidos para a concessão do benefício análogo relativo ao Imposto de Importação;
XXII - os seguintes produtos de procedência estrangeira, nos termos, limites e condições estabelecidos em regulamento próprio:
a) troféus, medalhas, placas, estatuetas, distintivos, flâmulas, bandeiras e outros objetos comemorativos recebidos em evento cultural, científico ou esportivo oficial realizado no exterior ou para serem distribuídos gratuitamente como premiação em evento esportivo realizado no País;
b) bens dos tipos e em quantidades normalmente consumidos em evento esportivo oficial;
c) material promocional, impressos, folhetos e outros bens com finalidade semelhante, a serem distribuídos gratuitamente ou utilizados em evento esportivo oficial;
d) bens importados por desportistas, desde que tenham sido utilizados por estes em evento esportivo oficial e recebidos em doação de entidade de prática desportiva estrangeira ou da promotora ou patrocinadora do evento;
XXIII - os veículos automotores de qualquer natureza, máquinas, equipamentos, bem como suas partes e peças separadas, quando destinadas à utilização nas atividades dos Corpos de Bombeiros, em todo o território nacional, nas saídas de estabelecimento industrial ou equiparado a industrial;
XXIV - os produtos importados destinados a consumo no recinto de congressos, feiras e exposições internacionais, e eventos assemelhados, a título de promoção ou degustação, de montagem ou conservação de estandes, ou de demonstração de equipamentos em exposição, observado que a isenção;
a) não se aplica a produtos destinados à montagem de estandes, susceptíveis de serem aproveitados após o evento;
b) está condicionada a que nenhum pagamento, a qualquer título, seja efetuado ao exterior, com relação aos produtos objeto da isenção; e
c) está sujeita a limites de quantidades e valor, além de outros requisitos, estabelecidos pelo Ministro de Estado da Fazenda;
XXV - os bens de informática destinados à coleta eletrônica de votos, fornecidos diretamente ao Tribunal Superior Eleitoral, bem como:
a) as matérias-primas e os produtos intermediários importados para serem utilizados na industrialização desses bens e dos produtos classificados sob os Códigos 8471.60.52, 8471.60.61, 8473.30.49, 8504.40.21 e 8534.00.00 da TIPI a eles destinados;
b) as matérias-primas, os produtos intermediários e os materiais de embalagem, de fabricação nacional, para serem utilizados na industrialização desses bens;
XXVI - os materiais, equipamentos, máquinas, aparelhos e instrumentos, importados ou de fabricação nacional, bem como os respectivos acessórios, sobressalentes e ferramentas, que os acompanhem, destinados à construção do Gasoduto Brasil - Bolívia, adquiridos pelo executor do projeto, diretamente ou por intermédio de empresa por ele contratada especialmente para a sua execução nos termos dos arts. 1o e 3o do Acordo celebrado entre o Governo da República Federativa do Brasil e o Governo da República da Bolívia, promulgado pelo Decreto no2.142, de 5 de fevereiro de 1997, observados as normas e os requisitos estabelecidos em ato conjunto dos Ministros de Estado da Fazenda, do Desenvolvimento, Indústria, e Comércio Exterior e de Minas e Energia e o disposto no parágrafo único deste artigo;
XXVII - as partes, peças e componentes importados destinados ao emprego na conservação, modernização e conversão de embarcações registradas no REB, instituído pela Lei no9.432, de 1997, desde que realizadas em estaleiros navais brasileiros; e
XXVIII - os aparelhos transmissores e receptores de radiotelefonia e radiotelegrafia, os veículos para patrulhamento policial, as armas e munições, quando adquiridos pelos órgãos de segurança pública da União, dos Estados e do Distrito Federal.
Repartição da receita tributária (na CF):
“Art. 159. II. A União entregará do produto da arrecadação do imposto sobre produtos industrializados, dez por cento aos Estados e ao Distrito Federal, proporcionalmente ao valor das respectivas exportações de produtos industrializados.
§ 3º. Os Estados entregarão aos respectivos Municípios vinte e cinco por cento dos recursos que receberem nos termos do inciso II, observados os critérios estabelecidos no art. 158, parágrafo único, I e II”.
“Artigos 159 I, a,b,c,d, CF (transferências indiretas) A União entregará: 
I - do produto da arrecadação dos impostos sobre renda e proventos de qualquer natureza e sobre produtos industrializados quarenta e oito por cento na seguinte forma: 
a) vinte e um inteiros e cinco décimos por cento ao Fundo de Participação dos Estados e do Distrito Federal;
b) vinte e dois inteiros e cinco décimos por cento ao Fundo de Participação dos Municípios;
c) três por cento, para aplicação em programas de financiamento ao setor produtivo das Regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste,através de suas instituições financeiras de caráter regional, de acordo com os planos regionais de desenvolvimento, ficando assegurada ao semi-árido do Nordeste a metade dos recursos destinados à Região, na forma que a lei estabelecer;
d) um por cento ao Fundo de Participação dos Municípios, que será entregue no primeiro decêndio do mês de dezembro de cada ano”.
Classificação doutrinária:
De acordo com a classificação doutrinária o IPI é:
Imposto Real: tributa coisas, em virtude de ato econômico, não vendo diferença na situação financeira das pessoas.
Imposto indireto: ocorre o fenômeno da repercussão, ou seja, o contribuinte de direito (designado pela lei tributária) como o comerciante, o industrial) transfere ao contribuinte de fato (consumidor) a carga tributária.
Imposto proporcional: suas alíquotas permanecem constantes qualquer que seja a base de cálculo.
Imposto não cumulativo: há compensação em cada operação com o montante cobrado nas operações anteriores.
Imposto extra fiscal: o IPI tem outras funções, além de arrecadar dinheiro para os cofres públicos, esse atem suas alíquotas seletivas em função da essencialidade do produto.
Imposto exigível mediatamente: pois está ao princípio da noventena, ou seja, somente poderá ser cobrado após noventa dias da publicação da lei que o instituiu.
Classificação legal de acordo com o CTN:
“Art. 48. O imposto é seletivo em função da essencialidade dos produtos
Art. 49. O imposto é não-cumulativo, dispondo a lei de forma que o montante devido resulte da diferença a maior, em determinado período, entre o imposto referente aos produtos saídos do estabelecimento e o pago relativamente aos produtos nele entrados”. 
Jurisprudência (sumula sobre o IPI)
	Processo:
	AgRg no AREsp 280583 PI 2013/0003624-6
	Relator(a):
	Ministro ARI PARGENDLER
	Julgamento:
	15/10/2013
	Órgão Julgador:
	T1 - PRIMEIRA TURMA
	Publicação:
	DJe 29/10/2013
Ementa
TRIBUTÁRIO. IPI. CONSTRUÇÃO CIVIL. CREDITAMENTO.
A atividade de construção civil não está sujeita à incidência do Imposto sobre Produtos Industrializados, carecendo a empresa de construção, por isso, do direito ao creditamento respectivo. Agravo regimental desprovido.
Base legal (legislação que trata do imposto)
Decreto nº 7.212, de 15 de junho de 2010.
Regulamenta a cobrança, fiscalização, arrecadação e administração do Imposto sobre Produtos Industrializados - IPI.
IMPOSTO SOBRE OPERAÇÕES FINANCEIRAS (IOF)
Fato gerador:
“Art. 63 CTN. O imposto, de competência da União, sobre operações de crédito, câmbio e seguro, e sobre operações relativas a títulos e valores mobiliários tem como fato gerador: 
I - quanto às operações de crédito, a sua efetivação pela entrega total ou parcial do montante ou do valor que constitua o objeto da obrigação, ou sua colocação à disposição do interessado; 
II - quanto às operações de câmbio, a sua efetivação pela entrega de moeda nacional ou estrangeira, ou de documento que a represente, ou sua colocação à disposição do interessado em montante equivalente à moeda estrangeira ou nacional entregue ou posta à disposição por este; 
III - quanto às operações de seguro, a sua efetivação pela emissão da apólice ou do documento equivalente, ou recebimento do prêmio, na forma da lei aplicável; 
IV - quanto às operações relativas a títulos e valores mobiliários, a emissão, transmissão, pagamento ou resgate destes, na forma da lei aplicável”. 
Base de cálculo:
“Art. 64 CTN. A base de cálculo do imposto é: 
I - quanto às operações de crédito, o montante da obrigação, compreendendo o principal e os juros; 
II - quanto às operações de câmbio, o respectivo montante em moeda nacional, recebido, entregue ou posto à disposição; 
III - quanto às operações de seguro, o montante do prêmio; 
IV - quanto às operações relativas a títulos e valores mobiliários: 
a) na emissão, o valor nominal mais o ágio, se houver; 
b) na transmissão, o preço ou o valor nominal, ou o valor da cotação em Bolsa, como determinar a lei; 
c) no pagamento ou resgate, o preço”.
Alíquota:
Segundo o decreto nº 6306 de 14/12/2007, que regulamenta o imposto sobre operações de crédito câmbio e seguros- IOF:
“Art. 6o O IOF será cobrado à alíquota máxima de um vírgula cinco por cento ao dia sobre o valor das operações de crédito”.
Contribuinte:
“Art. 66 CTN. Contribuinte do imposto é qualquer das partes na operação tributada, como dispuser a lei”. 
Responsável:
“Art. 5° do Decreto nº 6306 de 14/12/2007: São responsáveis pela cobrança do IOF e pelo seu recolhimento ao Tesouro Nacional:
I - as instituições financeiras que efetuarem operações de crédito;
II - as empresas de factoring adquirentes do direito creditório, nas hipóteses da alínea “b” do inciso I do art. 2°;
III - a pessoa jurídica que conceder o crédito, nas operações de crédito correspondentes a mútuo de recursos financeiros”.
Modalidades de lançamento:
No caso do IOF, o lançamento é classificado como por homologação ou autolançamento. É aquele feito quanto aos tributos cuja legislação atribua ao sujeito passivo o dever de calcular o tributo e antecipar o seu pagamento sem prévio exame da autoridade administrativa. É uma forma de pagamento antecipado sujeito à condição posterior da homologação (art. 150, § 1° do CTN). Praticada a homologação, extingue-se o crédito tributário (art. 156, VII do CTN).
Isenção:
“Art. 23.  É isenta do IOF a operação de seguro:
I - em que o segurado seja a entidade binacional Itaipu;
III – rural; 
IV - em que os segurados sejam missões diplomáticas e repartições consulares de carreira;
V - contratada por funcionário estrangeiro de missão diplomática ou representação consular”.
Princípio a que o IOF está sujeito:
O IOF está sujeito aos seguintes princípios:
 - Irretroatividade (art. 150 III a CF)
 - Não Confisco (art. 150,IV CF)
 - Igualdade ou Isonomia ( art. 150, II- CF)
Princípios a que o IOF está excetuado: 
O IOF está excetuado aos seguintes princípios 
- Legalidade (artigo 153 § 1º CF
- Anterioridade (artigo 150 § 1º da CF)
- Noventena (artigo 150 § 1º da CF)
Imunidades relativas ao IOF:
“Artigo 150, VI C- CF
Art. 150. Sem prejuízo de outras garantias asseguradas ao contribuinte, é vedado à União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios:
VI - instituir impostos sobre:
c) patrimônio, renda ou serviços dos partidos políticos, inclusive suas fundações, das entidades sindicais dos trabalhadores, das instituições de educação e de assistência social, sem fins lucrativos, atendidos os requisitos da lei”.
Repartição da receita tributária:
Artigo 153,§ 5º , I da CF: “Pertencem aos Estados e ao DF 30% do IOF incidente sobre o ouro ativo financeiro”.
Artigo 153 § 5º , II da CF : “Pertencem aos municípios 70% do IOF incidente sobre o ouro ativo financeiro”.
Classificação Doutrinária:
- Imposto Cumulativo: Não há compensação em cada operação com o montante cobrado nas operações anteriores.
- Imposto Extra Fiscal: O IOF tem outra função além de arrecadar dinheiro para os cofres públicos, esse objetiva também, controlar o mercado financeiro.
- Imposto exigível imediatamente: O IOF está excetuado ao princípio da Anterioridade e da Noventena, portanto poderá ser exigido imediatamente.
Classificação legal de acordo com a categoria econômica- CTN:
NÃO HÁ
Jurisprudência 
TRF-1 - APELAÇÃO CIVEL AC 249 MG 2001.38.02.000249-1 (TRF-1)
Data de publicação: 16/11/2011
Ementa: IMUNIDADE. ENTIDADE DE FINS FILANTRÓPICOS. INOBSERVÂNCIA DOS REQUISITOS PREVISTOS NO ART. 14 DO CTN . INCIDÊNCIA DE IOFSOBRE OPERAÇÕES DE CRÉDITO OU RELATIVAS A TÍTULOS MOBILIÁRIOS. POSSIBILIDADE. 1. A imunidade prevista no art. 150 , VI , c , da Constituição Federal alcança o IOF sobre operações de crédito ou relativas a títulos mobiliários, desde que cumpridos os requisitos estabelecidos em lei. Precedentes desta Corte e do STF. 2. Sociedade Educacional Uberabense. Pagamento de remuneração e concessãode bolsas de estudos aos sócios. Participação acionária da entidade em empresa administradora de imóveis, inclusive de shopping center. Não atendimento aos requisitos previstos nos incisos I e II do artigo 14 do Código Tributário Nacional . ("I - não distribuírem qualquer parcela de seu patrimônio ou de suas rendas, a título de lucro ou participação no seu resultado; II - aplicarem integralmente, no País, os seus recursos na manutenção dos seus objetivos institucionais"). 3. Apelação não provida.
Base Legal (Legislação que trata do imposto)
Decreto n° 6.306, de 14 de dezembro de 2007, que “Regulamenta o Imposto sobre Operações de Crédito, Câmbio e Seguro, ou relativas a Títulos ou Valores Mobiliários – IOF”.
	
	
IMPOSTO TERRITORIAL RURAL (ITR)
Fato Gerador:
“Art. 29 CTN. O imposto, de competência da União, sobre a propriedade territorial rural tem como fato gerador a propriedade, o domicílio útil ou a posse de imóvel por natureza, como definido na lei civil, localização fora da zona urbana do Município”.
Base de Cálculo:
“Art. 30 CTN. A base do cálculo do imposto é o valor fundiário”. 
Alíquota:
”Artigo 11 da lei nº 9393 de 19 de Dezembro de 1996:
O valor do imposto será apurado aplicando-se sobre o Valor da Terra Nua Tributável - VTNt a alíquota correspondente, prevista no Anexo desta Lei, considerados a área total do imóvel e o Grau de Utilização – GU”.
TABELA DE ALÍQUOTAS
	Área total do imóvel
(em hectares)
	GRAU DE UTILIZAÇÃO - GU ( EM %)
	 
	Maior que
80
	Maior que
65 até 80
	Maior que
50 até 65
	Maior que
30 até 50
	Até 30
	Até 50
	0,03
	0,20
	0,40
	0,70
	1,00
	Maior que 50 até 200
	0,07
	0,40
	0,80
	1,40
	2,00
	Maior que 200 até 500
	0,10
	0,60
	1,30
	2,30
	3,30
	Maior que 500 até 1.000
	0,15
	0,85
	1,90
	3,30
	4,70
	Maior que 1.000 até 5.000
	0,30
	1,60
	3,40
	6,00
	8,60
	Acima de 5.000
	0,45
	3,00
	6,40
	12,00
	20,00
Contribuinte:
Art. 31 CTN. Contribuinte do imposto é o proprietário do imóvel, o titular de seu domínio útil, ou o seu possuidor a qualquer título. 
Responsável:
Art. 5º É responsável pelo crédito tributário o sucessor, a qualquer título, nos termos dos arts. 128 a 133 da Lei nº 5.172, de 25 de outubro de 1966 (Sistema Tributário Nacional).
Modalidades de lançamento:
O lançamento do ITR é procedimento de competência privativa da autoridade administrativa, que se opera de ofício ou por homologação, destinado a constituição de crédito tributário (lei nº 5.172 de 1966, art. 142; lei 9393 de 1996, art. 10 e 14).
Princípios a que o ITR está sujeito:
- Legalidade (artigo 150, I da CF) 
- Igualdade ou isonomia (artigo 150, II da CF) 
- Irretroatividade (artigo 150, III a- CF) 
- Anterioridade (artigo 150, III, b- CF)
- Noventena (artigo 150, III, c/c 195, § 6º da CF
- Não Confisco (artigo 150, IV- CF)
Princípios a que o ITR está excetuado:
Nenhum, o ITR está sujeito a todos os princípios tributários.
Imunidades relativas ao ITR:
- Imunidade Recíproca (artigo 150, VI, a §§ 2º e 3º da CF)
- Sobre pequenas glebas rurais (artigo 153, § 4º, II- CF)
- Desapropriações de imóveis para reforma agrária (artigo 184§ 5º- CF)
Isenção:
“Art. 3º da lei 9393 de 1996: São isentos do imposto:
I - o imóvel rural compreendido em programa oficial de reforma agrária, caracterizado pelas autoridades competentes como assentamento, que, cumulativamente, atenda aos seguintes requisitos:
a) seja explorado por associação ou cooperativa de produção;
b) a fração ideal por família assentada não ultrapasse os limites estabelecidos no artigo anterior;
c) o assentado não possua outro imóvel.
II - o conjunto de imóveis rurais de um mesmo proprietário, cuja área total observe os limites fixados no parágrafo único do artigo anterior, desde que, cumulativamente, o proprietário:
a) o explore só ou com sua família, admitida ajuda eventual de terceiros;
b) não possua imóvel urbano”.
Repartição da receita tributária:
Pertencem aos municípios 50% do ITR relativamente aos imóveis situados em seus territórios, cabendo 100% se eles optarem por arrecadar e fiscalizar o imposto (artigo 158, II – CF).
Classificação doutrinária:
O ITR é classificado pela doutrina em:
- Imposto Real: tributa coisa, não vendo diferença na situação financeira das pessoas. Incide em virtude de um patrimônio ex: ITR
- Cumulativo: Não há compensação em cada operação com o montante cobrado nas operações anteriores.
- Extra Fiscal: têm outra função, além de arrecadar dinheiro para os cofres públicos, no caso do ITR, esse busca a função social da propriedade rural , com o aumento da produção e a fixação do homem no campo.
- Exigíveis mediatamente: está sujeito aos princípios da anterioridade e também da noventena
Classificação legal de acordo com o CTN:
Artigo 153 § 4º, I da CF: O ITR será progressivo e terá suas alíquotas fixadas de forma a desestimular a manutenção de propriedades improdutivas. 
Jurisprudência:
TRF-1 - APELAÇÃO CIVEL AC 24353420054013806 MG 0002435-34.2005.4.01.3806 (TRF-1)
Data de publicação: 06/12/2013
Ementa: TRIBUTÁRIO - ITR - PAGAMENTO EM DUPLICIDADE ( ITR /92 E ITR /93)- COMPENSAÇÃO PRETENDIDA PELO FISCO (DL N 2.287 /86) COM CRÉDITO (ITR /97) JÁ ANULADO NA AO N. 2003.38.00.030463-2 (COM TRÂNSITO EM JULGADO) - ABATIMENTO DO INDÉBITO COM COMPENSAÇÕES OUTRAS PROMOVIDAS PELO PRÓPRIO CONTRIBUINTE - POSSIBILIDADE. 1. O débito discutido na AO n. 2003.38.00.030463-2 ( ITR /97) com que a FN pretendia compensar a atual repetição ( ITR /92 e ITR /93 - reconhecidamente pagos em duplicidade), fora anulado por sentença de 17 DEZ 2004. Em apelação, a sentença foi mantida neste TRF1, com trânsito em julgado em 02 OUT 2013. Afasta-se, portanto, pretensão da apelante de compensação (DL n. 2.287 /86) do crédito reconhecido ao contribuinte nesta ação com o débito anulado (em definitivo) na AO n. 2003.38.00.030463-2. 2. Parte do crédito que o apelado teve reconhecido nesta ação já fora compensado (PA n. 10680.016315/2002-91) por requerimento dele próprio (ITR /98 e ITR /2003). Esses valores, então, já aproveitados, devem ser deduzidos da repetição. 3. Apelação da FN parcialmente provida. 4. Peças liberadas pelo Relator, em Brasília, 26 de novembro de 2013 para publicação do acórdão.
Base legal:
Decreto 4382 de 19 de setembro de 2002- regulamenta a tributação, fiscalização, arrecadação e administração do Imposto sobre a Propriedade Territorial Rural- ITR
Lei 9.393, de 19 de Dezembro de 1996- dispõe sobre o imposto a Propriedade Territorial Rural- ITR.
IMPOSTO SOBRE GRANDES FORTUNAS (IGF)
Fato Gerador: 	
Sua incidência possui como fato gerador grandes fortunas.
Base de Cálculo: 	
Depende de Lei complementar
Alíquota: 	
Depende de Lei complementar
Contribuinte: 
Depende de Lei complementar
Responsável: 
A Constituição Federal de 1988 atribui à União competência para instituir imposto sobre grandes fortunas, nos termos de lei complementar (art. 153, VII)
Modalidade de Lançamento:
Depende de Lei complementar
Princípios a Que o IGF Está Sujeito:
Anterioridade e noventena
Princípios a Que o IGF Está Excetuado:
Depende de Lei complementar
Imunidades Relativas ao IGF:
Depende de Lei complementar
Isenção: 	
Depende de Lei complementar
Repartição da Receita Tributária:
Depende de Lei complementar
Classificação Doutrinária: 
Imposto real, incide de forma objetiva em virtude de um patrimônio;
Classificação Legal de acordo com o CTN: 
Depende de Lei complementar
Base Legal (Legislação Que Trata do Imposto):
Lei complementar
IMPOSTO DE COMPETÊNCIA RESIDUAL (ART. 154, I-CF):
Fato Gerador: 	
Poderão ter o mesmo fato gerador e base de calculo de impostos já existentes, sejam federais, estaduais ou municipais. Não pode ser um imposto novado, não pode haver inovação tributaria, ou seja, não pode criar um tributo que não existe, pois assim será residual.
Base de Cálculo:
Devemser não-cumulativos e não podem ter fato gerador ou base de cálculo próprios dos discriminados na Constituição.
Alíquota: 	
2%, 15%, ou 25%;
Contribuinte: - 
Responsável:
Apenas a União possui competência residual, ou seja, apenas a União pode criar novos impostos, além daqueles previstos na Constituição.
Modalidade de Lançamento: -	
Princípio a Que Está Sujeito: -
Princípios a que Está Excetuado: -
Não se submete ao principio da anterioridade fiscal, nem da anterioridade “integral”, mesmo sendo mitigado (90 dias).
Imunidades Relativas ao IOF: -
Isenção: -
Repartição da Receita Tributária: -
Classificação Doutrinária: -
Classificação Legal de Acordo Com a Categoria Econômica - CTN: -	
Base Legal (Legislação Relativa ao Imposto): 	
Devem ser instituídos por lei complementar.
IMPOSTO EXTRAORDINÁRIO EM CASO DE GUERRA EXTERNA – IEG:
Fato Gerador: 	
Iminência ou caso de Guerra externa – liberdade impositiva
Base de Cálculo:
Limites na capacidade contributiva – Não confisco
Contribuinte: 	
O contribuinte de impostos extraordinários é qualquer pessoa que tenha relação pessoal e direta com a situação descrita como hipótese de incidência do imposto, que pode ser definida livremente pelo legislador ordinário.
Responsável: 	
Aplicação do art.128 do CTN.
Modalidade de Lançamento:
qualquer das espécies, conforme definição da lei instituidora.
Princípios a Que Está Sujeito:
Imposto exigível imediatamente;
Princípios a Que Está Excetuado:
Está excetuado do principio da Anterioridade e o da Noventena;
Imunidades Relativas ao IEG: 	
Isenção: 		
Repartição da Receita Tributária: 	
Classificação Doutrinária: 	
Impostos exigíveis imediatamente, ou seja, aqueles que estão excetuados do principio da anterioridade e da noventena;
Classificação Legal - De Acordo Com a Categoria Econômica - CTN:
Art. 154, II, CF
Base Legal (Legislação Sobre o Imposto):
“Art. 76 - Na iminência ou no caso de guerra externa, a União pode instituir, temporariamente, impostos extraordinários compreendidos ou não entre os referidos nesta Lei, suprimidos, gradativamente, no prazo máximo de cinco anos, contados da celebração da paz”.
IMPOSTOS DE COMPETÊNCIA DOS ESTADOS E DO DISTRITO FEDERAL:
IMPOSTO SOBRE A TRANSMISSÃO XAUSA MORTIS E DOAÇÃO - ITCMD
Fato Gerador:
De acordo com o at. 2ª l, a, b l,ll,ll o fato gerador ocorre na data de falecimento do de cujus, na hipótese de transmissão na sucessão causa mortis na instituição de fideicomisso ou usufruto testamentário, porém na nova redação dada à alínea b, pelo decreto Nº 18.772 de 30/10 de 97 - DODF, Quando na instituição de fideicomisso ou usufruto, ocorre o fato gerador na data do falecimento do usufrutuário ou na data do instrumento, ato ou contrato que servir de título à transmissão, na hipótese de doação.
Base de Cálculo:
Segundo dispõe o artigo 35 do CTN, a base de cálculo do ITCMD será o valor venal dos bens ou direitos transmitidos e da doação. A alíquota máxima do imposto será fixada pelo Senado Federal (Resolução nº 9/92 - 8%). É importante notar que a cobrança do ITCMD não se sujeita ao regime de alíquotas progressivas, por ausência de disposição constitucional, devendo ser aplicável, neste caso, a proporcionalidade, ou seja, variação do imposto, com imposição de alíquota única, graduando-se o gravame em função da base de cálculo. 
Alíquota:
“Art. 9º A alíquota do imposto é de 4% (quatro por cento) (Lei nº 10, de 29/12/88, art. 6º)”.
Contribuinte:
“Art. 5º. O contribuinte do imposto é (Lei nº 10, de 29/12/88, art. 7º):
I - o herdeiro ou legatário, na transmissão causa mortis;
II - o beneficiário, na hipótese de renúncia ou desistência de herança, legado ou usufruto;
III - o donatário, na transmissão por doação”.
Responsável:
A fiscalização do imposto compete à Secretaria de Fazenda e Planejamento, e será exercida por servidor fiscal.
Modalidade de Lançamento:
 O lançamento do imposto far-se-á de ofício ou mediante declaração do sujeito passivo, porém, o representante legal ou os tabeliães deverão apresentar, na forma e meio definidos pela Subsecretaria da Receita, declaração mediante a qual será apurado, lançado e cobrado o Imposto. (NR).
Isenção
Art. 1º É concedida isenção do Imposto sobre a Transmissão Causa Mortis e Doação de Quaisquer Bens ou Direitos ITCD incidente sobre a transmissão causa mortis da propriedade, do domínio útil e de direitos relativos a bens, como indicado no art. 2º, I a IV, da Lei nº 10, de 29 de dezembro de 1988, observadas, cumulativamente, as seguintes condições:
I - tenha sido o de cujus proprietário de um único bem imóvel que lhe servisse de moradia;
II - seja o valor venal dos bens a partilhar igual ou inferior a seiscentas vezes a Unidade Padrão do Distrito Federal-UPDF ou outro índice que venha a substituí-la.
Princípio a que está sujeito:
Princípio da capacidade contributiva que está previsto no art. 145, § 1°, da Constituição Federal:
§ 1°- Sempre que possível, os impostos terão caráter pessoal e serão graduados segundo a capacidade econômica do contribuinte, facultado à administração tributária, especialmente para conferir efetividade a esses objetivos, identificar, respeitados os direitos individuais e nos termos da lei, o patrimônio, os rendimentos e as atividades econômicas do contribuinte.
Está sujeito ao Princípio da anterioridade, art. 150 da CF, e ao Princípio da Noventena previsto no art. 150 lll c da CF
Princípio a que está excetuado: 
- O princípio da igualdade ou da isonomia, insculpido no artigo 150, II, da Constituição Federal, que veda "instituir tratamento desigual entre contribuintes que se encontrem em situação equivalente"; e
- o princípio da capacidade contributiva, estabelecido no artigo 145, §1º., primeira parte, da Magna Carta, que impõe que "sempre que possível, os impostos terão caráter pessoal e serão graduados segundo a capacidade econômica do contribuinte".
Imunidades:
Art. 8º São imunes ao imposto:
I - a União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios, inclusive suas autarquias e as fundações instituídas e mantidas pelo Poder Público;
II - os templos de qualquer culto;
III - os partidos políticos e suas fundações;
IV - as entidades sindicais de trabalhadores; e
V - as instituições de educação e de assistência social, sem fins lucrativos.
Isenções:
Art. 9º São isentos do pagamento do imposto:
I - o testamenteiro, com relação ao prêmio instituído pelo testador, desde que o valor deste não exceda à vintena testamentária;
II - o beneficiário de seguros de vida, pecúlio por morte e vencimentos, salários, remunerações, honorários profissionais e demais vantagens pecuniárias decorrentes de relação de trabalho, inclusive benefícios da previdência, oficial ou privada, não recebidos pelo “de cujus”;
III - o herdeiro, o legatário, o donatário ou o cessionário que houver sido aquinhoado com um único bem imóvel, relativamente à transmissão “causa mortis” ou a doação deste bem, desde que cumulativamente:
a) o imóvel se destine à moradia própria do beneficiário;
b) o beneficiário não possua qualquer outro bem imóvel; e
c) o valor total do imóvel não seja superior a R$ 20.000,00 (vinte mil reais);
IV - o herdeiro, o legatário, o donatário ou o cessionário, quando o valor dos bens ou direitos recebidos não exceder ao equivalente a R$ 2.000,00 (dois mil reais), observado o disposto no art. 7º, §§ 1º e 2º;
V - o donatário ou o cessionário, qualquer que seja o valor dos bens ou direitos, em se tratando de sociedade civil sem fins lucrativos, devidamente reconhecida como de utilidade pública estadual;
VI - o donatário ou cessionário de bens móveis ou imóveis destinados à execução de programa oficial de construção de moradias para famílias com renda mensal de até cinco salários mínimos ou ao assentamento de agricultores sem-terra, abrangendo a doação do bem:
a) à entidade executora do programa; e
b) aos

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