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A Crise Econômica Mundial

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SISTEMA DE ENSINO PRESENCIAL CONECTADO
SERVIÇO SOCIAL
ESTELIAMAR BARRETO DOS SANTOS
A Crise Econômica Mundial
JACOBINA-BAHIA
2009 
ESTELIAMAR BARRETO DOS SANTOS
A Crise Econômica Mundial
Trabalho apresentado ao Curso (Serviço Social) da UNOPAR - Universidade Norte do Paraná, para a disciplina [Econbômia política].
Orientador: Profº Marco Aurélio Arbex
JACOBINA-BAHIA
2009 
SUMÁRIO
Introdução.................................................................................................pág 04 
Desenvolvimento......................................................................................pág 05 a 09
Conclusão.................................................................................................pág 10
Referências................................................................................................pág 11
INTRODUÇÃO:
	Falar da crise mundial em meio á tantas tempestades que ocorrem no mundo,seria cômico se não fosse trágico.
	Vivemos em busca de uma melhor oportunidade de vida e nos dedicamos para que esse momento aconteça e quando isso ocorre em meio às transiçoes de governos estaduais,municipais ou até no caso dos EUA,surge uma pedra no meio do caminho que nos força a dar uma pausa nos nossos sonhos.A crise econômica.
	Dentro do nosso pequeno mundo,passamos a nos questionar o que de fato temos á ver com um problema que acontece tão longe do nosso paìs e porque somos afetados direta ou indiretamente?
	Em que podemos ajudar se já somos vítimas da fome,da escassês,dos mal tratos por conta de uma política corrupta que nos rouba a cada dia o direito que a nós deveria ser assegurado?
	Talvez seja culpa dessa tal globalização que tanto nos ajuda e em muito nos atrapalha pois ao mesmo tempo em que nos faz acelerar o conhecimento,nos impulsiona a pular os degraus do aprendizado,chegando ao topo sem nos dar conta que poderemos sofrer uma grande e inesperada queda.
	O tombo da economia que para o nosso presidente seria uma “marolinha”,atigiu-nos em cheio e diretamente no nosso ponto fraco.Se para ser “cidadão” precisamos de uma certidão de nascimento,para termos valia neste mundo capitalista,precisamos de dinheiro e consequentimente do trabalho,trabalho esse que muitos perderem por conta da tal crise ou por falência já prevista antes da crise e que os donos do capital,justificam agora na sumária demissão de seus funcionários. 
	E olhe que ainda não sofremos o impacto verdadeiro da crise e que Deus nos permita que quando ela pensar em chegar por aqui,já tenhamos conseguido solucioná-la.se a união faz a força e a força gera resultados,esta mais do que na hora da intervenção estatal entrar em vigor e nos ajudar a superar essa tsunami mundial.
Desenvolvimento:
Tomando como base a prévia de um trabalho de Oscar Darío Pérez (Parlandino), começo mostrando como de fato surgiu o início da grotesca crise econômica mundial e é justo concordar em gênero, número e grau com tal explicação. Ele afirma que, na perspectiva de manter um consumo interno frenético, as instituições financeiras norte americanas tiveram necessidade de captar um número muito elevado de clientes através da concessão de crédito a taxas de juro muito baixas. O aumento da concorrência entre os bancos obrigou à concessão de crédito de maior risco, para permitir aumentar o volume de operações.
Desta forma, popularizaram-se os créditos "subprime"1 concedidos a clientes designados como clientes “ninja” - das iniciais da expressão inglesa "No Income, No Job, No Assets"("Sem rendimentos, sem emprego e sem patrimônio") -, incentivando a procura de crédito hipotecário e reativando todos os sectores da economia.
O sistema funcionou enquanto os mutuários, os novos proprietários de imóveis, iam pagando as suas hipotecas e, neste jogo de compra e venda decorrente da valorização atrás referida, reforçava-se também o crédito corrente (novos veículos automóveis, novos móveis, férias, etc.). Este aumento do volume de operações financeiras originou uma diminuição da liquidez das instituições de crédito, que tiveram de se financiar junto da banca internacional, em demanda de liquidez, através da emissão de títulos.
Neste círculo vicioso, as margens de rentabilidade eram milionárias: os títulos apresentavam rentabilidades muito elevadas e as instituições bancárias adquiriam-nos a uma taxa de juro muito baixa. A fragilidade deste sistema residia no fato de assentar nos clientes "NINJA", ou seja, aqueles que não possuíam bons rendimentos, nem bons empregos, nem patrimônio; e o luxo e os excessos já referidos eram alimentados com o pagamento pontual dos créditos "subprime".
No início de 2007, o pagamento das hipotecas sofreu uma grave desaceleração, em virtude de os mutuários se terem apercebido de que estavam a pagar pelas suas casas preços mais altos do que o seu valor real. Nesse momento, e de uma forma constante, o ritmo da compra de títulos de dívida hipotecária conheceu uma redução.
Quando o mercado tomou conhecimento da composição dos títulos de dívida, a confiança entre as instituições perdeu-se, gerando uma aversão total ao risco. Os cidadãos deram-se conta de que o seu dinheiro não se encontrava em parte alguma, o que levou a um inusitado aumento dos pedidos de resgate das aplicações financeiras; a Reserva Federal norte-americana (FED) reagiu subindo as taxas de juro.
Sendo assim, é fato dizer que a crise está se consolidando em toda estrutura econômica e social do mundo globalizado, fomos engolidos por uma forte onda que em pouco tempo arrancou as nossas raízes e nem sabemos ao certo o que ainda está por vir. No entanto, o momento que estamos vivendo requer medidas rápidas e precisas, tanto do governo como dos empresários, não podemos ficar de braços cruzados.
A intervenção do Estado se faz mais do que necessária nesse momento da crise. Temos que ter a consciência de que com a globalização a economia mundial está estruturada e mesmo estando com problemas mais agravantes em outros países, independentemente de sermos tão afetados ou não, deveremos buscar juntos uma solução para acabarmos com esta crise que tanto nos aflige. 
Se por um lado a globalização nos eleva, por outro lado na economia capitalista moderna é diferente. Quando tudo parece estar indo bem, inexplicavelmente emergem estranhas convulsões de seu bojo, que não podem ser explicadas por esse ou aquele evento específico. Como não poderia deixar de ser, os estudiosos do assunto buscam ao longo do tempo inúmeras hipóteses para a compreensão das variações econômicas.
Vale ressaltar que os EUA entraram em recessão em 2001, após o estouro da bolha das empresas da chamada Nova Economia (as empresas "ponto com"). Os juros foram baixados para apenas 1% ao ano em junho de 2003. A conseqüência do corte de juros foi o reaquecimento da economia americana, o que gerou o "boom" no mercado imobiliário dos Estados Unidos. Ou seja, não tem como dizer que tudo aconteceu de repente, o que faltava era apenas alguém pra acendera chama do estopim e ouvir então o estouro da bomba que se tornou a crise mundial.
Diante disso, podemos identificar que a crise do sistema capitalista é hoje uma realidade à flor da pele de todo o mundo. Ela se manifesta, entre outras formas, através do desemprego em massa, da tendência à estagnação econômica, da instabilidade monetária internacional traduzida nos intermitentes terremotos cambiais que vêm abalando diferentes nações ao longo dos últimos anos.
 Alguns fatos em curso sugerem que a crise atual na qual se entrelaçam aspectos econômicos e políticos, está em larga medida globalizada e poderia, por conseqüência, ser classificada como crise geral, estrutural ou sistêmica, conforme propõem diferentes observadores. Não será difícil notar, ainda, que ela exibe particularidades históricas novas, diferenciando-se em muitos aspectos de outras crises verificadasao longo da história do capitalismo (incluindo a dos anos 30 do), embora carregando muitas características daquelas e expressando as contradições históricas fundamentais do capitalismo, derivadas da forma de propriedade, da oposição entre produção e consumo e da recente incompatibilidade entre as relações de produção burguesas.
 Para a economia brasileira o cenário mudou radicalmente com a eclosão da crise mundial. Originada na maior economia do mundo, a crise se propagou de forma intensa e contaminou as economias de todos os países. O resultado é a redução no crescimento mundial, que afeta o ciclo de expansão da economia brasileira. 
A crise foi gerada pelo descompasso entre os ritmos de crescimento dos ativos financeiros e da economia real. A forte iniciativa financeira e alta liquidez externa permitiram um longo ciclo de crescimento da economia mundial, do qual o Brasil se beneficiou.
Mas por que devemos intervir na crise se não foi originada aqui? A intervenção do Estado na economia no momento negativo é uma receita aprendida na primeira grande crise global em 1929, quando as economias dos países mais ricos entraram em depressão. Na economia capitalista não se vive sem crédito, porque isso provoca recessão e queda brutal da renda, colocando em risco a própria ordem estabelecida, portanto nesse momento da crise econômica internacional é fundamental e preventiva a intervenção do Estado por que, se não houvesse intervenção firme do Estado nos setores financeiro e automotivo, certamente a crise estaria muito mais grave e o desemprego estaria muito maio Estado.
È notório que a dimensão da crise parece ser mais ampla atingindo, inclusive, outros campos da atividade humana, ligados á ecologia, produção de energia e alimentos, como já foi também observado.
O foco, dessa crise é a desestabilização da moeda, portanto vamos analisar o caráter financeiro da crise, ou seja, as questões ligadas, sobretudo ao fenômeno da moeda, ao fluxo monetário mundial, assuntos pertinentes basicamente ao uso simbólico da moeda. Em outras crises econômicas as discussões principais foram ligadas ao excesso ou escassez de produção de mercadorias, ao controle de preços, a dominação de mercados, proibição de importações, estímulo de exportações ou problemas análogos. O problema agora é o dinheiro, a moeda, é como lidar com o complexo mercado financeiro nacional e internacional.
 
”A moeda foi instituída por convenção, e por essa razão ela é chamada de nómisma, ou seja, pela lei, porque justamente tem valor por lei e não por natureza, e porque está em nosso poder modificá-la e torná-la sem valor” (Galiani, 2008, 72).
Na busca de uma solução para a crise econômica não podemos esquecer que o modelo econômico precisa ser modificado, sob pena de inviabilizar a vida no nosso planeta. A crise econômica não exige só uma solução para a atividade financeira: ela atinge a sociedade como um todo, as relações privadas, públicas, culturais, sociais, psicológicas, políticas e afins.
A partir dos anos 90, a onda privatizadora reduziu drasticamente o peso da empresa pública na economia, assim como, redirecionou a intervenção do Estado na economia, orientando-a, de modo que cada vez mais exclusivo, ao fortalecimento das grandes empresas privadas, através de uma série de medidas destinadas a garantir altas taxas de rentabilidade e concentração de capital financeiro.
Ao pesquisar sobre as possíveis intervenções do Estado na economia neste momento da crise, deparei com uma matéria da revista veja e um capítulo me chamou á atenção, diz assim:
“Passada a fase mais aguda da crise financeira internacional, as reservas brasileiras em moeda forte estão praticamente no mesmo volume. Permanecem no patamar de 200 bilhões de dólares. Pequena parte dos recursos foi usada até aqui, enquanto outros países torraram suas economias na tentativa de defender suas moedas – as reservas russas, por exemplo, já encolheram em quase 100 bilhões de dólares. "Ter acumulado esse colchão foi, certamente, um dos principais fatores de estabilidade", afirma o economista José Júlio Senna, ex-diretor do Banco Central e sócio da MCM Consultores. Graças a essas reservas, o setor público brasileiro liquidou o antigo drama da dívida externa, historicamente o grande calcanhar-de-aquiles do país em momentos de turbulência financeira. Basta lembrar que, nas crises de 1998 e 2002, o governo teve de recorrer a empréstimos emergenciais do Fundo Monetário Internacional (FMI) para restabelecer a confiança dos mercados e fechar as contas externas. Alexandre Schwartsman, economista-chefe do Santander e também ex-diretor do BC, diz que as reservas ainda trazem outro benefício essencial. Com elas, o país tornou-se credor em dólar. "Sendo credor, em vez de devedor, o país ganha com a desvalorização cambial ao ter sua dívida pública reduzida. Antes ocorria o contrário. “Mais uma evidência forte de que, desta vez, o país não quebrará.” Vale mencionar que o Banco Central também controla reservas internas de 186 bilhões de reais, correspondentes ao depósito compulsório retido dos bancos (esse valor era de 270 bilhões de reais antes da crise). “Se houver uma nova fase de restrição ao crédito, como aconteceu de setembro a novembro de 2008, será possível usar ainda parte desse dinheiro para irrigar o sistema financeiro.”
Deveríamos então ficar felizes com o avanço da crise diante de tal beneficio que a mesma em partes nos proporcionou ou nos proporciona. Se de um lado somos afetados com a demissão sumária, passamos de devedor para credor o que nos dará ao final da crise um saldo positivo.
À medida que nos tornamos parceiros econômicos de países com moeda considerada forte, colocando o nosso capital como forma de ajuda, teremos outra visão política financeira desses países, pois se temos o que emprestar terá a chance de ter um maior investimento e conseqüentemente teremos nossos empregos de volta. 
Acredito que num momento de crise, nós podemos pensar em alternativas de desenvolvimento econômico que possam contribuir para a superação da crise e para o crescimento, mas com distribuição de renda, com respeito ao meio ambiente e direito básico às pessoas. 
O pacote de medidas adotadas recentemente pelo governo norte-americano, logo seguido pela União Européia, pelos países asiáticos e pelas principais economias emergentes, inclusive o Brasil, deverá abrir o caminho para a maior intervenção do Estado nas atividades econômicas do planeta.
	
Conclusões:
É necessário consultar a população para saber em que tipo de sociedade pretendemos viver daqui para frente. Não basta mais os governantes agirem, nem a ONU, a OEA, a União Européia e outros organismos internacionais traçarem diretrizes de ação. A participação dos bilhões de seres humanos é indispensável. As soluções hão de ser coletivas, participativas e não mais impostas pela intervenção do Estado.
Esse poder de autocomposição e de decisão os próprios interessados devem manifestar para construir uma sociedade mais solidária. Somos todos iguais, vivemos num só planeta. Não basta resolver essa crise econômica mundial para restabelecer tudo como era antes, tudo de volta ao “status quo ante”. É necessário retomar a Ética e a verdade, eliminar o cinismo, visando construir uma nova sociedade baseada não na moeda, mas sim na dignidade da pessoa humana, valor primordial da sociedade.
Da mesma forma, a economia não pode funcionar, eficazmente, só com base nas particularidades do individualismo possessivo e consumista em que mergulhamos. O sistema econômico individualista também tem limites. Esses limites devem ser consagrados, pedagogicamente, pelo ordenamento jurídico como uma sinalização do dever ser, do comportamento desejado como melhor para todos.
Referências:
O Brasil e a crise mundial
http://veja.abril.com.br/040309/p_082.shtml
 
www.europarl.europa.eu/intcoop/eurolat/committees/trade/meetings/2009_04_06_madrid/working_doc/.../773307pt.pdf - 
www.coladaweb.com/hisgeral/crise_1929.htmwww.vemconcursos.com/opiniao/index.phtml?page
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