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Aula asmappt 2018

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Fisiopatologia da asma 
ASMA 
Doença inflamatória crônica caracterizada 
por hiper-responsividade das vias aéreas 
e por limitação variável ao fluxo aéreo, 
manifestando-se clinicamente por episódios 
recorrentes de sibilância, dispnéia, aperto 
no peito e tosse, particularmente à noite e 
pela manhã ao despertar. 
 
(Diretriz da Sociedade Brasileira de Pneumologia para Manejo da Asma, 2012 ) 
Hiper-reatividade: resposta exagerada a doses normais a elevadas de um estímulo 
Hipersensibilidade: resposta normal a doses anormalmente baixas de um estímulo 
EPIDEMIOLOGIA 
 3-7% da população geral; 
 Se 1 dos pais: 25% (Incidência filho) 
Se ambos pais: 50% (Incidência filho) 
 50% <10 anos 
 Predominância 3:2 em homens (Crianças) 
 1:1 em jovens 
> Mulheres na fase adulta 
Prepoderância da infância 
Diminui na fase adulta 
Aumenta >60 anos 
 
EPIDEMIOLOGIA 
 350.000 internações/ano no Brasil 
 Brasil – 8º lugar em prevalência entre 56 países 
 4ª causa de hospitalização pelo SUS 
 3ª causa entre crianças e jovens 
 1996 – 76 milhões de reais 
 2,8% do gasto total anual 
 3º maior gasto com uma doença 
 
 mortalidade baixa, porém apresenta uma 
magnitude crescente em diversos países e regiões 
PREDISPOSIÇÃO 
GENÉTICA 
MEIO AMBIENTE 
INFLAMAÇÃO 
BRONCOCONSTRICÇÃO 
DOENÇA MULTIFATORIAL 
Asma Brônquica Atópica (extrínsica)  ocorre em 
indivíduos com histórico familiar e é desencadeada por 
fatores ambientais (Mediado por IgE). 
Asma Brônquica Não Atópica (intrínsica)  
etiologia complexa sem relação com patógeno e IgE. 
Teste positivos para eusinófilos. 
Tipos de asma 
Sinais e sintomas: 
 dispnéia súbita, sibilos 
 tosse e expectoração 
 taquipnéia 
 pulso rápido 
 transpiração profusa 
Fatores desencadeadores: 
 alérgenos extrínsecos 
 irritantes químicos 
 fatores físicos (umidade, temperatura) 
 infecções 
 gravidez 
 fatores genéticos 
CRISES COM INTERVALOS 
ASSINTOMÁTICOS 
Os sibilos é indicativa de obstrução ao 
fluxo aéreo; contudo, pode não 
ocorrer em todos os pacientes. 
Transtorno inflamatório crônico – caracterizado por broncoespasmo, 
edema da mucosa e produção aumentada de muco. 
luz brônquica 
estreitada 
contração muscular 
inflamação e espessamento 
da membrana basal 
descamação das 
células epiteliais 
produção de muco espesso 
vias aéreas 
desobstruídas 
tônus muscular normal 
membrana 
basal normal 
paredes das vias 
aéreas intactas 
ASMÁTICO NORMAL 
PATOLOGIA 
10-15 min 
4-6 horas 
Tosse 
Sibilos 
Opressão Torácica 
Falta de ar 
Inflamação 
Aguda 
Inflamação 
Crônica 
CRISES AGUDAS REMODELAMENTO 
Dano Epitelial 
Modificações Estruturais 
Processo Inflamatório na Asma 
ECP: Proteína catiônica 
eosinofilica 
1 
2 
3 
4 – Resposta aguda 5 
6 
6 
6 
7 – Resposta crônica 
MPB: Proteína básica 
principal 
Desequilíbrio entre a resposta Th1 e Th2 na Asma 
BRONCOESPASMO 
IgE 
exposição a alérgenos 
e fatores causais 
estimulação de IgE 
mediadores inflamatórios dos 
mastócitos e basófilos 
FISIOPATOLOGIA DA ASMA 
espasmógenos: 
histamina 
PGD2 
LTC4 / LTD4 
quimiotaxinas: 
LTB4 
quimiocinas 
INFLAMAÇÃO DAS 
VIAS AÉREAS 
broncodilatadores glicocorticóides 
Basófilos 
Mastócitos 
conteúdo dos 
grânulos 
histamina 
mediadores lipídicos 
derivados da membrana 
prostaglandinas 
leucotrienos 
produção de 
citocinas 
interleucinas 
infiltração de células Th2 que liberam 
citocinas e ativação das células 
inflamatórias, particularmente eosinófilos 
HIPER-REATIVIDADE 
DAS VIAS AÉREAS 
LIMITAÇÃO DO FLUXO AÉREO 
 Vasodilatação e congestão dos vasos brônquicos e 
consequente edema com espessamento da membrana 
basal (infiltrado celular e ficbrogênese); 
 
 Hipersecreção mucosa, aumento da secreção 
intraluminal e obstrução das vias aéreas; 
 
 Contração e encurtamento da musculatura lisa que 
envolvea via aérea, com o aumento de massa muscular, 
hipertrofia muscular. 
EXAME 
FÍSICO* 
RADIOGRAFIA 
DIAGNÓSTICO 
ESPIROMETRIA 
OUTROS 
Sibilos, dispnéia, tosse 
*Método Objetivo, sintomas não exclusivos de asma 
Exclusão de tuberculose, ICC 
Prova de função pulmonar (Qnt e 
Velocidade de ar na expiração e 
inspiração) 
Teste de broncoprovocação, 
Medidas de PFE, Saturação O2; 
PaCO2, pH sanguíneo 
Capacidade vital forçada (CVF): representa o volume máximo de ar exalado com 
esforço máximo, a partir do ponto de máxima inspiração. 
 
Volume expiratório forçado no tempo (VEF): representa o volume de ar exalado 
num tempo especificado durante a manobra de CVF; por exemplo VEF1 é o volume 
de ar exalado no primeiro segundo da manobra de CVF 
(Diretriz da Sociedade Brasileira de Pneumologia para Manejo da Asma, 2012 ) 
A resposta ao broncodilatador é considerada significativa e indicativa 
de asma quando o VEF1 aumenta, pelo menos: 
Usa-se broncodilatadores de curta duração. 
Teste Hiper-responsividade das vias áreas 
 Medida através da inalação de substâncias 
broncoconstritoras: 
•metacolina, 
•Carbacol, 
•Histamina 
 Ou testada pelo teste de broncoprovocação por exercício. 
 
 Teste de broncoprovocação química com resultado 
negativo, em indivíduos sintomáticos, exclui o diagnóstico de 
asma como causa desses sintomas. 
 
Não exclusivo para diagnóstico da asma. 
Pico de fluxo expiratório (PFE): 
Medidas matinais e vespertinas do PFE devem ser 
obtidas durante duas semanas. 
 
A diferença entre os valores matinais e vespertinos é 
dividida pelo maior valor e expressa em percentual. 
 
•Variações Diurna: superiores a 20% são consideradas 
positivas. 
 
 O PFE avalia grandes vias aéreas, é esforço- 
dependente, produz medidas de má qualidade, e seus 
valores variam entre os diversos aparelhos. 
CLASSIFICAÇÃO DA GRAVIDADE DA ASMA 
NÍVEIS DE CONTROLE DA ASMA 
MANEJO DA ASMA BASEADO NO NÍVEL DE 
CONTROLE DA ASMA 
CONTROLE ATUAL E PREVENÇÃO DE RISCOS 
FUTUROS 
CLASSIFICAÇÃO DA INTENSIDADE DE 
EXACERBAÇÃO 
IDENTIFICAÇÃO DO ASMÁTICO DE RISCO 
 3 ou mais visitas à emergência ou 2 ou mais 
hospitalizações nos últimos 12 meses 
 
 uso freqüente de corticosteróide sistêmico 
 
 uso de 2 ou mais tubos de aerossol dosimentrado de 
broncodilatador/mês 
 
 crise grave prévia, necessitando de internação em 
UTI ou ventilação mecânica 
 
 idade avançada 
 
 incapacidade de completar as sentenças 
Impacto da asma nas crianças 
50% 
27% 
45% 
49% 
0 
10 
20 
30 
40 
50 
60 
Não participa em 
actividades 
recreativas 
C
ri
a
n
ça
s 
(%
) 
Num inquérito a 637 crianças que utilizam medicamento preventivo, 
muitas reportaram incapacidade de participar de atividades do dia-a-dia 
The AIR Study. Asthma in Real Life. Taylor Nelson Sofres Healthcare 1997. 
Inquérito a doentes, distribuído pelas farmácias do RU; recolheu-se um total de 2,232 inquéritos (534 crianças dos 8-14 anos, 732 pais de crianças dos 0-14 
anos e 966 adultos com idade  15 anos. Perguntou-se aos doentes o que não podiam fazer num dia “mau” de asma. 
Não consegue fazer 
as mesmas coisas 
que as outras 
crianças 
Não consegue 
conviver com os 
amigos 
Não consegue dormir 
durante a noite 
Caso Especiais 
TRATAMENTO DA ASMA 
Risco B – Não há estudos adequados em mulheres. Em experiência 
em animaisnão foram encontrados riscos 
Risco C – Não há estudos adequados em mulheres. 
Em experiências animais ocorreram alguns efeitos colaterais no 
feto, mas o benefício do produto pode justificar o risco potencial 
durante a gravidez. 
TRATAMENTO FARMACOLÓGICO 
 
 Broncodilatadores b2-adrenérgicos 
 
 Antagonistas muscarínicos 
 
 Metilxantinas 
 
 Corticosteróides 
 
 Cromonas 
 
 Antagonistas de leucotrienos 
 
 
Modificado de ENADE/MEDICINA, 2013. 
 
QUESTÃO 
 
Apesar de todos os avanços no conhecimento da fisiopatologia da 
asma brônquica e da disponibilidade de medicamentos eficazes, a 
asma continua sendo tratada como doença aguda e, consequentemente, 
configura-se uma das situações mais frequentes no dia a dia das 
emergências pediátricas, algumas vezes com desfechos fatais. De 
acordo com o Diretriz Brasileira no Manejo da Asma, a conduta na 
crise de asma brônquica depende da sua gravidade. Segundo essa 
Diretriz, a forma de crise muito grave caracteriza-se, entre outros 
achados, por apresentar: 
 
 
 
A sibilos ausentes, com murmúrio vesicular diminuído; frequência 
respiratória aumentada; frequência cardíaca > 140 bpm ou 
bradicardia. 
 
B sibilos ausentes ou localizados, com murmúrio vesicular normal; 
frequência respiratória normal ou aumentada; frequência cardíaca > 
110 bpm. 
 
C sibilos ausentes, com murmúrio vesicular aumentado; frequência 
respiratória diminuída; frequência cardíaca > 140 bpm ou 
bradicardía. 
 
D sibilos localizados ou difusos, com murmúrio vesicular diminuído; 
frequência respiratória aumentada; frequência cardíaca > 140 bpm. 
 
E sibilos localizados ou difusos; frequência respiratória aumentada; 
frequência cardíaca > 110 bpm. 
 
CLASSIFICAÇÃO DA INTENSIDADE DE 
EXACERBAÇÃO

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