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CONTABILIDADE E GESTÃO TRIBUTÁRIA II
Aula 2 - IRPJ: Normas Gerais
Tema da Apresentação
IRPJ: NORMAS GERAIS – AULA 2
CONTABILIDADE E GESTÃO TRIBUTÁRIA II
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO DESTA AULA
Arcabouço conceitual do Imposto sobre a Renda das Pessoas Jurídicas.
Legislação que trata do Imposto sobre a Renda das Pessoas Jurídicas.
Procedimentos necessários para a Apuração e Cálculo do IRPJ.
Fato gerador do IR, base de cálculo, contribuinte, período de apuração, ano-calendário, e pagamento do IR.
Principais obrigações acessórias relativas ao IRPJ e CSSL
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CONTABILIDADE E GESTÃO TRIBUTÁRIA II
IMPOSTO SOBRE A RENDA NO BRASIL 
ESTÁGIOS
VENCIMENTOS
1843
DIVIDENDOS
1918
SOBRE O LUCRO DAS PROFISSÕES LIBERAIS
1923
SOBRE A RENDA
1922
IMPOSTO 
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CONTABILIDADE E GESTÃO TRIBUTÁRIA II
IMPOSTO SOBRE A RENDA
IRPF
IR
IRPJ
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IMPOSTO e RENDA
IMPOSTO é o tributo cuja obrigação tem por fato gerador uma situação independente de qualquer atividade estatal específica, relativa ao contribuinte. (Art. 16, CTN)
RENDA é conceituada como o produto do capital, do trabalho ou da combinação de ambos. Assim, em sentido amplo, pode ser interpretada não apenas como renda, mas, também, como seus proventos. (Art. 43, I, CTN)
O IRPJ consiste no valor descontado do lucro das empresas, ou seja, no percentual de renda que as empresas são obrigadas a destinar para a União.
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CONTABILIDADE E GESTÃO TRIBUTÁRIA II
LEGISLAÇÃO QUE TRATA SOBRE O IRPJ
CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL DE 1988 – CF/88
CÓDIGO TRIBUTÁRIO NACIONAL – CTN
DECRETO nº 3.000, de 26/3/99 - Regulamento do Imposto de Renda - RIR/99
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CONTABILIDADE E GESTÃO TRIBUTÁRIA II
CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL DE 1988 – CF/88
Conforme determina o art. 153 da CF/88, o Imposto sobre a Renda e Proventos de Qualquer Natureza – IR é um tributo federal, de competência da União, que incide sobre todas as espécies de rendas e proventos de qualquer natureza, auferidos por todas as pessoas jurídicas
O IRPJ, além de obedecer aos princípios constitucionais tributários, deve atender aos critérios da generalidade, da universalidade e da progressividade (§ 2º, art. 153 da CF/88)
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PROGRESSIVIDADE
PRINCÍPIOS CONSTITUCIONAIS TRIBUTÁRIOS
CRITÉRIOS
GENERALIDADE
Toda e qualquer renda ou provento deve ser tributado nos termos fixados na lei
UNIVERSALIDADE
O IR deve ser cobrado de todos os que auferirem renda
O IR deve ser graduado por faixas de renda: quanto maior a renda, maior será a alíquota
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CÓDIGO TRIBUTÁRIO NACIONAL – CTN
A Lei no 5.172, de 25/10/66, denominada Código Tributário Nacional, instituiu as normas gerais de direito tributário aplicáveis à União, Estados e Municípios.
No referido dispositivo legal, o Imposto sobre a Renda e Proventos de Qualquer Natureza – IR é tratado, especificamente, na Seção IV, nos Art. 43, 44 e 45.
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CÓDIGO TRIBUTÁRIO NACIONAL – CTN
Art. 43. O imposto, de competência da União, sobre a renda e proventos de qualquer natureza tem como fato gerador a aquisição da disponibilidade econômica ou jurídica:
I - de renda, assim entendido o produto do capital, do trabalho ou da combinação de ambos;
II - de proventos de qualquer natureza, assim entendidos os acréscimos patrimoniais não compreendidos no inciso anterior.
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CÓDIGO TRIBUTÁRIO NACIONAL – CTN - Art. 43 
§ 1o A incidência do imposto independe da denominação da receita ou do rendimento, da localização, condição jurídica ou nacionalidade da fonte, da origem e da forma de percepção. 
§ 2o Na hipótese de receita ou de rendimento oriundos do exterior, a lei estabelecerá as condições e o momento em que se dará sua disponibilidade, para fins de incidência do imposto referido neste artigo.
No art. 43, além da competência para instituir o IR, o CTN determinou o fato gerador. 
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CÓDIGO TRIBUTÁRIO NACIONAL – CTN
Art. 44 - A base de cálculo do imposto é o montante, real, arbitrado ou presumido, da renda ou dos proventos tributáveis.
Art. 45 - Contribuinte do imposto é o titular da disponibilidade a que se refere o artigo 43, sem prejuízo de atribuir a lei essa condição ao possuidor, a qualquer título, dos bens produtores de renda ou dos proventos tributáveis.
Parágrafo único. A lei pode atribuir à fonte pagadora da renda ou dos proventos tributáveis a condição de responsável pelo imposto cuja retenção e recolhimento lhe caibam.
Nos art. 44 e 45, o CTN determinou a base de cálculo e o contribuinte.
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REGULAMENTO DO IMPOSTO DE RENDA - RIR/99
O Decreto nº 3.000/99 - RIR/99 - regulamenta a tributação, fiscalização, arrecadação e administração do Imposto sobre a Renda e Proventos de Qualquer Natureza.
Art. 1º - O Imposto sobre a Renda e Proventos de Qualquer Natureza será cobrado e fiscalizado de conformidade com o disposto neste Decreto.
 
No RIR/99, o IRPJ, em especial temas como contribuintes e responsáveis, domicílio fiscal, determinação da base de cálculo, período de apuração e pagamento, é tratado no Livro 2, parte I, nos artigos 146 a 619.
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APURAÇÃO E CÁLCULO DO IRPJ
PROCEDIMENTOS 
FATO GERADOR
BASE DE CÁLCULO
ANO-CALENDÁRIO
PERÍODO DE APURAÇÃO
PAGAMENTO TRIMESTRAL
ALÍQUOTAS
CONTRIBUINTE
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FATO GERADOR 
É a situação prevista em lei, necessária e suficiente ao nascimento da obrigação tributária
O fato gerador do IRPJ é a aquisição da disponibilidade econômica ou jurídica de renda, assim entendido o produto do capital, do trabalho ou da combinação de ambos, e de proventos de qualquer natureza, assim entendidos os acréscimos patrimoniais não compreendidos no conceito de renda
A aquisição da disponibilidade econômica ocorre pelo efetivo recebimento da renda (REGIME DE CAIXA); a aquisição da disponibilidade jurídica se constitui com o direito de receber a renda (REGIME DE COMPETÊNCIA)
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BASE DE CÁLCULO
É o valor do fato gerador do tributo, isto é, o montante real, presumido ou arbitrado da renda ou dos proventos tributáveis.
Art. 219 do RIR/99 - A base de cálculo do imposto, determinada segundo a lei vigente na data de ocorrência do fato gerador, é o lucro real, presumido ou arbitrado, correspondente ao período de apuração.
Parágrafo único.  Integram a base de cálculo todos os ganhos e rendimentos de capital, qualquer que seja a denominação que lhes seja dada, independentemente da natureza, da espécie ou da existência de título ou contrato escrito, bastando que decorram de ato ou negócio que, pela sua finalidade, tenha os mesmos efeitos do previsto na norma específica de incidência do imposto.
O montante real, como o próprio nome enseja, é o total da renda ou dos proventos adquirido pela empresa no período de apuração.
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CONTRIBUINTE
É toda pessoa física ou jurídica que, em decorrência da lei, tenha o dever legal de efetuar o pagamento do tributo
O contribuinte do IRPJ é o titular da disponibilidade econômica ou jurídica de renda. (Art. 45, do CTN)
O art. 146 do RIR/99, no Título I, apresenta como contribuintes do IRPJ, as pessoas jurídicas e as empresas individuais.
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CONTRIBUINTE: pessoas jurídicas
São consideradas como pessoas jurídicas, conforme determinado nos artigos 147 e 148 do RIR/99:
1) as pessoas jurídicas de direito privado domiciliadas no País, sejam quais forem seus fins, nacionalidade ou participantes no capital; 
2) as filiais, sucursais, agências ou representações no País das pessoas jurídicas com sede no exterior; 
3) os comitentes domiciliados no exterior, quanto aos resultados das operações realizadas por seus mandatários ou comissários no País; 
4) a Sociedade em Conta de Participação
 
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CONTRIBUINTE: empresas individuais
O RIR/99, em seu art. 150, considera como empresas individuais:
I - as firmas individuais;
II - as pessoas físicas que, em nome individual, explorem, habitual e profissionalmente, qualquer atividade econômica de natureza civil ou comercial, com o fim especulativo de lucro, mediante venda a terceiros de bens ou serviços;
III - as pessoas físicas que promoverem a incorporação de prédios em condomínio ou loteamento de terrenos
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ANO- CALENDÁRIO
É o ano anterior ao exercício atual
No âmbito do Imposto de Renda, o ano-calendário é também denominado de ano-base, o qual corresponde ao período de 12 meses (1º de janeiro a 31 de dezembro) período no qual foram efetuados os registros dos rendimentos e das despesas do contribuinte, ou seja, em que foi apurado o resultado.
Todas as empresas, independente de seu exercício social, são obrigadas a apresentarem declaração anual correspondente ao ano-calendário de doze meses consecutivos, contados de 01/01 a 31/12 de cada ano.
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PERÍODO DE APURAÇÃO
É o espaço de tempo em que, tendo sido concluído o fato gerador, se determina o resultado.
O período de apuração, conforme determinam a Lei 9.430/96 e o RIR/99, é trimestral. Desta forma, seu encerramento ocorre quatro vezes durante o ano, nos dias 31/03, 30/06, 30/09 e 31/12.
Exceto nos casos de incorporação, fusão ou cisão e de extinção da pessoa jurídica, todas as pessoas jurídicas que estão obrigadas ao recolhimento do IR, devem efetuar a apuração trimestral, com base no lucro real, presumido ou arbitrado. (Art. 220 do RIR/99)
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PAGAMENTO TRIMESTRAL
O pagamento do Imposto sobre a Renda das Pessoas Jurídicas – IRPJ, em regra, deve ser efetuado trimestralmente
Todavia, conforme determinado no art. 222 do RIR/99, as pessoas jurídicas, sujeitas à tributação com base no Lucro Real, podem escolher entre efetuar o pagamento do Imposto trimestral ou mensal
No pagamento mensal, o valor do IR será determinado sobre a base de cálculo estimada, ou seja, com base no faturamento bruto de cada mês. No final de cada ano será apurado o resultado para calcular o valor real do IR devido.
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ALÍQUOTAS
Alíquota do IRPJ significa o percentual que será aplicado sobre a base de cálculo para apurar o valor do Imposto sobre a Renda das Pessoas Jurídicas.
Conforme determina o art. 228 do RIR/99, desde o ano-calendário de 1996, a alíquota para pagamento do IRPJ com base no lucro real, presumido ou arbitrado, é de 15% (quinze por cento) sobre o lucro apurado, com adicional de 10% (dez por cento) sobre a parcela do lucro que exceder a R$ 20.000,00 (vinte mil reais), apurada mensalmente.
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PRINCIPAIS OBRIGAÇÕES ACESSÓRIAS DO IRPJ
OBRIGAÇÕES ACESSÓRIAS
ESCRITURAÇÃO
DECLARAÇÕES
DEMONSTRATIVOS
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PRINCIPAIS OBRIGAÇÕES ACESSÓRIAS DO IRPJ
ESCRITURAÇÃO:
LIVRO
Diário
Razão
Apuração do Lucro Real - LALUR
Registro permanente de Estoque
Movimentação de combustível
Registro de Inventário
Registro de Entradas
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PRINCIPAIS OBRIGAÇÕES ACESSÓRIAS DO IRPJ
Empresas que estão sujeitas ao LUCRO REAL e ao RTT
Controle Fiscal Contábil de Transição – FCONT
Programa eletrônico de escrituração das contas patrimoniais e de resultado
Escrituração Contábil Digital (ECD)
Parte integrante do Sistema Público de Escrituração Digital – SPED
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PRINCIPAIS OBRIGAÇÕES ACESSÓRIAS DO IRPJ
DECLARAÇÕES
 E
 DEMONSTRATIVOS
Declaração Anual de Informações Econômico-Fiscais das Pessoas Jurídicas - DIPJ
Demonstrativo Mensal de Apuração de Contribuições Sociais - DACON
Declaração do Imposto de Renda Retido na Fonte – DIRF
Declaração de Informações sobre Atividades Imobiliárias - DIMOB
Declaração Mensal de Débitos e Créditos Tributários Federais - DCTF
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RESUMINDO
Nesta aula, você conheceu o arcabouço conceitual do Imposto sobre a Renda das Pessoas Jurídicas
Reconheceu a legislação que normatiza o Imposto sobre a Renda das Pessoas Jurídicas
Verificou os procedimentos necessários para a apuração e cálculo do IRPJ, identificando o fato gerador do IR, a base de cálculo, o contribuinte, o período de apuração, o ano-calendário e o pagamento do IR
E, por fim, conheceu as principais obrigações acessórias relativas ao IRPJ
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NA PRÓXIMA AULA VOCÊ ESTUDARÁ SOBRE:
O LUCRO REAL: aspectos gerais e opções de tributação
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