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bronquite viral aguda

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X Salão de Iniciação Científica – PUCRS, 2010 
 
 
X Salão de Iniciação 
Científica PUCRS 
Influência da Fisioterapia Respiratória em Crianças com Bronquiolite 
Viral Aguda 
 
 
Gabriela Rodrigues Gomes, Fernanda Pilla De Graña Calvete, Gabriela Filomena Rosito, Fernanda 
Luisi, Márcio Vinícius Fagundes Donadio 
 
Pontifícia Universidade católica do Rio grande do Sul 
 
 
Resumo 
 
Introdução 
A Bronquiolite Viral Aguda (BVA) é uma inflamação do trato respiratório inferior, 
considerada como primeiro episódio de sibilância aguda do lactente, provocando obstrução 
das vias aéreas de pequeno calibre. Acomete freqüentemente crianças de até dois anos de 
idade, com pico de incidência entre dois e seis meses. A bronquiolite viral por vírus sincicial 
respiratório (VSR) é a causa mais comum de hospitalizações pediátricas durante os meses de 
inverno. As epidemias são anuais e os surtos epidêmicos se estendem por cerca de 5 meses. 
Os fenômenos obstrutivos da via aérea são decorrentes do edema, da produção de muco, do 
acúmulo local de fibrina e de restos celulares. Determina alteração na relação perfusão e 
ventilação, levando à hipoxemia, à retenção de CO2, à acidose respiratória, ao aumento da 
CRF e do VR, com conseqüente aumento do trabalho respiratório. (FISCHER GB, 1999) 
 O tratamento da bronquiolite, atualmente, é realizado através de medidas de suporte 
para as manifestações mais intensas e varia conforme a gravidade da infecção e do quadro 
clínico.
 
Oxigênio suplementar é freqüentemente utilizado, devido ao risco de hipoxemia dado 
pelo caráter obstrutivo da doença. (SCANLAN DL, 2000) 
As técnicas fisioterapêuticas são recomendadas quando há obstrução das vias aéreas 
superiores, da traquéia e dos brônquios por secreções espessas. São utilizadas com o intuito de 
promover desobstrução (higiene brônquica), desinsuflação pulmonar, reexpansão (nos casos 
de atelectasias) e posterior remoção das secreções das vias aéreas, podendo ser utilizadas 
isoladamente ou em combinação, considerando a necessidade de cada paciente. (LUISI F, 
2008) 
497
X Salão de Iniciação Científica – PUCRS, 2010 
A Desobstrução Rinofaríngea Retrógrada com Instilação de soro fisiológico á 0,9% 
(DRRI) é uma manobra de inspiração forçada que tem o objetivo de remover secreções da 
rinofaringe. Com o aumento da velocidade do fluxo aéreo provocado pela técnica, a pressão 
diminui diante dos orifícios sinusais favorecendo a mobilização das secreções destas 
cavidades para o conduto rinofaríngeo principal. (POSTIAUX G, 2004) 
Na prática hospitalar, nesta instituição, observa-se um grande número de solicitações 
médicas para intervenção fisioterapêutica em crianças internadas com diagnóstico de 
bronquiolite. Em virtude disto, das poucas publicações a respeito e da ausência de referências 
na literatura que comprovem o benefício do paciente hospitalizado que é submetido à 
fisioterapia respiratória, surgiu o interesse em verificar a influência da fisioterapia respiratória 
em pacientes com diagnóstico de bronquiolite viral aguda. 
 
Método 
Neste estudo serão incluídos pacientes com diagnóstico de bronquiolite viral aguda, 
internados pelo Sistema Único de Saúde na Emergência e Internação Pediátrica no Hospital 
São Lucas da PUCRS, com até 24 meses de idade e cujos pais e /ou representantes legais 
assinarem o termo de consentimento informado para participar da pesquisa para ambos os 
grupos. 
A amostra será dividida em dois grupos, onde GI (Grupo intervenção) receberá 
atendimentos de fisioterapia diariamente com a técnica de desobstrução rinofaríngea 
retrógrada com instilação de soro fisiológico (DRRI), com freqüência de duas vezes ao dia, 
sendo um atendimento no turno da manhã e outro no turno da tarde, com duração de vinte 
minutos, até a alta hospitalar do paciente; e GII (Grupo controle) onde os pacientes receberão 
apenas o tratamento de suporte (oxigenioterapia e aspiração traqueal). 
Serão verificado os parâmetros da freqüência respiratória (FR), freqüência cardíaca 
(FC), saturação de oxigênio (SpO2) e ausculta pulmonar (AP). Sendo registrado em dois 
tempos, (T1) valores iniciais antes do procedimento, (T2) valores que serão registrados após 
20 minutos de repouso do término do procedimento. 
 
Objetivo: 
Verificar se a fisioterapia respiratória em lactentes hospitalizados com BVA 
proporciona benefícios em relação ao tempo de internação hospitalar entre os grupos 
intervenção e controle. 
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X Salão de Iniciação Científica – PUCRS, 2010 
Resultados /Conclusões: 
 
Considerando-se os dados descritos, pretendemos observar se existe um efeito 
benéfico da Fisioterapia Respiratória com relação ao tempo de internação hospitalar e, 
conseqüentemente, a morbidade desta da bronquiolite viral aguda, bem como se há diferença 
no tempo de suplemento de O2 e na diminuição da chance de readmissão hospitalar entre os 
grupos. 
 
 
Bibliografia 
 
FISCHER GB in Rosov T, Doenças pulmonares em pediatria: diagnóstico e tratamento. São 
Paulo: Atheneu, 1999 
SCANLAN DL, Wilkins RL,Istoller JK. Fundamentos da Terapia Respiratória de Egan. 7 ed. 
São Paulo: Manole, 2000. 
LUISI, F. O papel da fisioterapia respiratória na bronquiolite viral aguda. Revista Scientia 
Medica, Porto Alegre, v. 18, n. 1, p. 39-44,jan./mat. 2008. 
POSTIAUX G. Fisioterapia respiratória pediátrica: o tratamento guiado por ausculta 
pulmonar. 2ª ed. Porto Alegre:Artmed; 2004. 
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