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FACULDADE CATÓLICA SALESIANA DO ESPÍRITO SANTO Av. Vitória, 950 – Forte São João - 29017-950 - Vitória - ES Tel.: 3331-8500 – Fax: (27) 3222-3829 www.catolica-es.edu.br Diretor Geral: Pe. Oscar de Faria Diretor Executivo: Jolmar Luis Hawerroth Diretor Administrativo e Financeiro: José Pereira de Oliveira Equipe Técnica Profa. Cláudia Câmara de Jesus Weindler (Coordenadora) Profa. Lílian Cristiane Moreira (Organizadora/Revisora) Janine Silva Figueira – CRB 6-429 (Bibliotecária) Daniel Halim Sahb (Diagramação/Arte/Produção Gráfica) Márcio José de Paula Sodré (Arte) Ficha catalográfica elaborada pela Biblioteca da Faculdade Católica Salesiana do Espírito Santo Bibliotecária Responsável Janine Silva Figueira CRB 6 ES - 429 Faculdade Católica Salesiana do Espírito Santo. Guia de elaboração e normalização de trabalhos acadêmicos e de pesquisa. 4. ed. Vitória: FCSES, 2013. 106 p. il. Título anterior: Guia de normalização de trabalhos acadêmicos: trabalhos acadêmicos e de pesquisa: apresentação de trabalhos acadêmicos, referências, citações e notas de rodapé e pôster Bibliografia: p 76-77. 1. Trabalho científico - Normalização. 2. Normas Técnicas – Publicações. 3. Redação técnica. 4. Trabalho de Conclusão de Curso – Elaboração. I. Título. CDU 001.8 (035) SUMÁRIO APRESENTAÇÃO ...................................................................................... 7 PARTE 1 NORMALIZAÇÃO DE TRABALHOS ACADÊMICOS E DE PESQUISA 1 TRABALHOS ACADÊMICOS E PESQUISA ........................................ 11 1.1 METODOLOGIA DA PESQUISA .................................................... 11 1.2 GRADUAÇÃO DOS TRABALHOS CIENTÍFICOS ......................... 11 2 APRESENTAÇÃO DE TRABALHOS ACADÊMICOS .......................... 13 2.1 INTRODUÇÃO ................................................................................ 13 2.2 REGRAS GERAIS DE APRESENTAÇÃO ...................................... 13 2.2.1 Papel, formato, margem e espaçamento ........................... 13 2.2.2 Títulos, indicativos de seção e numeração progressiva .... 14 2.2.3 Paginação ............................................................................. 15 2.2.4 Citações e notas de rodapé ................................................ 16 2.2.5 Siglas, equações e fórmulas .............................................. 16 2.2.6 Ilustrações ............................................................................ 16 2.2.7 Tabelas .................................................................................. 17 2.3 ESTRUTURA .................................................................................. 18 2.4 ELEMENTOS PRÉ-TEXTUAIS ....................................................... 19 2.4.1 Capa ...................................................................................... 19 2.4.2 Lombada ............................................................................... 19 2.4.3 Folha de rosto ...................................................................... 20 2.4.4 Errata .................................................................................... 20 2.4.5 Folha de aprovação ............................................................. 20 2.4.6 Dedicatória, agradecimento, epígrafe ................................ 21 2.4.7 Resumo ................................................................................. 21 2.4.8 Listas de ilustrações, tabelas, abreviaturas, siglas e sím- bolos .............................................................................................. 22 2.4.9 Sumário ................................................................................ 23 2.5 ELEMENTOS TEXTUAIS ............................................................... 23 2.5.1 Introdução ............................................................................ 23 2.5.2 Desenvolvimento ................................................................. 24 2.5.3 Conclusão ............................................................................ 24 2.6 ELEMENTOS PÓS-TEXTUAIS ...................................................... 24 2.6.1 Referências, glossário e índice .......................................... 24 2.6.2 Apêndice e anexo ................................................................ 25 3 CITAÇÕES E NOTAS ............................................................................ 27 3.1 CITAÇÃO ........................................................................................ 27 3.1.1 Citação direta ........................................................................ 27 3.1.2 Citação indireta ..................................................................... 29 3.1.3 Citação de citação ................................................................ 29 3.2 SISTEMA DE CHAMADA ................................................................ 30 3.2.1 Sistema alfabético ou autor-data ....................................... 30 3.2.2 Sistema numérico de citações ........................................... 33 3.3 NOTAS DE RODAPÉ: EXPLICATIVAS E DE REFERÊNCIA ......... 34 3.3.1 Notas explicativas ............................................................... 34 3.3.2 Notas de referências ........................................................... 34 4 REFERÊNCIAS ..................................................................................... 37 4.1 INTRODUÇÃO ................................................................................ 37 4.2 TRANSCRIÇÃO DOS ELEMENTOS .............................................. 37 4.2.1 Autoria .................................................................................. 37 4.2.1.1 Autor pessoal ............................................................. 38 4.2.1.2 Entidades ................................................................... 41 4.2.2 Título ..................................................................................... 42 4.2.3 Edição ................................................................................... 43 4.2.4 Local ..................................................................................... 43 4.2.5 Editora .................................................................................. 44 4.2.6 Data de publicação .............................................................. 44 4.2.7 Descrição física ................................................................... 46 4.2.8 Séries ou coleções .............................................................. 47 4.2.9 Notas gerais ......................................................................... 47 4.3 ORDEM DOS ELEMENTOS NA REFERÊNCIA ............................. 48 4.4 MODELOS DE REFERÊNCIA ........................................................ 49 4.4.1 Livro, trabalho acadêmico, monografia, dissertação, tese (no todo) ........................................................................................ 49 4.4.2 Parte de livro, monografia, dissertação, tese ................... 50 4.4.3 Publicações periódicas (revistas, jornais, boletins) ........ 51 4.4.4 Artigo e/ou matéria de jornal .............................................. 52 4.4.5 Eventos (congressos, simpósios, seminários, encontros) ... 53 4.4.6 Legislação ............................................................................ 55 4.4.7 Jurisprudência (súmulas, enunciados, acórdãos, senten- ças e demais decisões judiciais) ................................................ 55 4.4.8 Imagem em movimento (filme, videocassete, DVD, entre outros) ........................................................................................... 56 4.4.9 Documento iconográfico (pintura, gravura, ilustração, fotografia, desenho técnico etc.) ................................................ 57 4.4.10 Documentos cartográficos (Mapa, atlas, globo, fotografia aérea, imagem de satélite etc.) ....................................................57 4.4.11 Documento sonoro (disco, CD, cassete, rolo, entre ou- tros) ................................................................................................ 58 4.4.12 Entrevista ........................................................................... 59 4.4.13 Obras inéditas (trabalhos e documentos não publica- dos) ............................................................................................. 60 4.4.14 Bíblia ................................................................................... 60 4.4.15 Verbetes de dicionários e enciclopédias ......................... 60 4.4.16 Programas de computador ............................................... 61 4.4.17 Home page e site institucional ......................................... 61 4.4.18 Documentos eletrônicos com acesso exclusivo on-line .... 62 4.4.19 Folders, folhetos e catálogos ........................................... 62 4.4.20 Resumos e resenhas ......................................................... 62 4.4.21 Relatórios e pareceres técnicos ....................................... 63 4.4.22 Patentes .............................................................................. 63 4.4.23 Bulas de medicamentos .................................................... 63 4.4.24 Partituras ............................................................................ 64 4.5 ORDENAÇÃO DAS REFERÊNCIAS ............................................... 64 5 CONSIDERAÇÕES SOBRE DOCUMENTOS DE ACESSO ON-LINE ... 65 5.1 ORIENTAÇÕES PARA O USO DOS DOCUMENTOS VIRTUAIS ...... 66 5.1.1 Autor ..................................................................................... 66 5.1.2 Título ..................................................................................... 66 5.1.3 Data de publicação ou de atualização e data de acesso .... 66 5.1.4 Endereço .............................................................................. 68 6 FORMATAÇÃO E COMPOSIÇÃO DE PÔSTER/BANNER .................. 69 PARTE 2 TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO (TCC): ELABORAÇÃO, ACOMPANHAMENTO E AVALIAÇÃO 7 TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO (TCC) .............................. 73 7.1 PROJETO DO TCC ........................................................................ 73 7.1.1 Partes que compõem o projeto do TCC .......................... 73 7.1.1.1 Elementos pré-textuais .............................................. 73 7.1.1.2 Elementos textuais ..................................................... 73 7.1.1.3 Elementos pós-textuais .............................................. 74 7.2 TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO (TCC) ........................ 74 7.2.1 Partes que compõem o TCC .............................................. 75 7.2.1.1 Elementos pré-textuais .............................................. 75 7.2.1.2 Elementos textuais ..................................................... 75 7.2.1.3 Elementos pós-textuais .............................................. 77 7.3 PROCESSO DE ACOMPANHAMENTO E AVALIAÇÃO DOS TRABA- LHOS DE CONCLUSÃO DE CURSO .................................................. 77 7.3.1 Acompanhamento da elaboração dos trabalhos .............. 77 7.3.2 Avaliação dos trabalhos ...................................................... 78 REFERÊNCIAS ........................................................................................ 81 APÊNDICES APÊNDICE A – Exemplo de espaçamento ............................................... 85 APÊNDICE B – Exemplo de tabela com mais de uma página ................. 86 APÊNDICE C – Exemplo de capa ............................................................ 87 APÊNDICE D – Exemplo de lombada ...................................................... 88 APÊNDICE E – Exemplo de folha de rosto .............................................. 89 APÊNDICE F – Exemplos de nota explicativa da folha de rosto .............. 90 APÊNDICE G – Exemplo de ficha catalográfica ....................................... 91 APÊNDICE H – Exemplo de errata ........................................................... 92 APÊNDICE I – Exemplo de folha de aprovação ..................................... 93 APÊNDICE J – Exemplo de dedicatória ................................................... 94 APÊNDICE K – Exemplo de agradecimentos ........................................... 95 APÊNDICE L – Exemplo de epígrafe ....................................................... 96 APÊNDICE M – Exemplo de resumo ........................................................ 97 APÊNDICE N – Exemplo de lista de ilustrações ...................................... 98 APÊNDICE O – Exemplo de lista de tabelas ............................................ 99 APÊNDICE P – Exemplo de lista de siglas ............................................... 100 APÊNDICE Q – Exemplo de sumário ....................................................... 101 APÊNDICE R – Exemplo de referências relacionadas em ordem alfabética/au- tor-data .................................................................................................. 102 APÊNDICE S – Exemplo de referências relacionadas em ordem numérica .............................................................................................................. 103 APÊNDICE T – Exemplo de glossário ...................................................... 104 APÊNDICE U – Exemplo de índice ........................................................... 105 7 APRESENTAÇÃO A pesquisa e o desenvolvimento de trabalhos acadêmicos são elementos de vital importância em um ambiente universitário. O desenvolvimento das habilidades de argumentação, sistematização e elaboração de textos é fun- damental para qualquer pessoa, no estudo ou no trabalho, e decisivo nos processos de contratação. Portanto, a eficiência ao elaborar trabalhos aca- dêmicos é um importante requisito para o sucesso profissional. Entretanto, para elaborar um trabalho desse não basta saber argumentar e escrever corretamente. É preciso conhecer e aplicar as normas de elabora- ção de documentos, regulamentadas pela Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT), órgão responsável pela normalização técnica no país. Com o objetivo de orientar o desenvolvimento de trabalhos acadêmicos, em busca de seu aperfeiçoamento e da qualificação profissional, a Faculdade Católica Salesiana do Espírito Santo apresenta este guia: documento que deve ser um manual inseparável do estudante, desde seu ingresso na insti- tuição, apresentando as normas de forma clara e objetiva. Esta edição foi revisada e atualizada com as últimas modificações apresen- tadas pela ABNT. Além disso, é acrescida de algumas orientações sobre como referenciar documentos em versão on-line. Tem-se vivenciado o uso cada vez mais constante de materiais consultados virtualmente, e a ABNT não apresenta, ainda, orientações suficientes para grande parte desses ca- sos. Assim, a forma de normalizar esses documentos tem sido motivo de estudos e controvérsias. Tomando como base outros guias de normalização e artigos sobre o assunto, apresentam-se, aqui, orientações que devem ser seguidas até que as normas nacionais sejam estabelecidas. A Católica tem plena consciência de que um guia como este não conse- gue responder a todas as dúvidas de normalização, principalmente às mais atuais, referentes aos documentos eletrônicos. Há, entretanto, por parte da instituição, um comprometimento constante com a atualização de dados a esse respeito, o que acarretará novas atualizações à medida que forem se fazendo necessárias. Foi acrescentada também nesta nova edição uma parte referente aos Tra- balhos de Conclusão de Curso (TCCs), trazendo informações sobre seu processo de elaboração, acompanhamento e os critérios de avaliação ado- tados pela Faculdade a partir de 2012. São critérios estabelecidos com o 8 objetivo de melhor qualificar os trabalhos desenvolvidosna instituição, em busca de uma excelência no processo de formação discente e nos produtos dele resultantes. Profa. Dra. Lílian Moreira Orientadora Metodológica 9 11 1 TRABALHOS ACADÊMICOS E DE PESQUISA 1.1 METODOLOGIA DA PESQUISA No Ensino Superior, a pesquisa é indissociável do ensino. Essa integração é exercida, normalmente, na pós-graduação. Na graduação, existe a possibili- dade de se utilizarem métodos de ensino por meio dos quais os estudantes adquirem conhecimentos já existentes, como se os estivessem redescobrin- do. Assim, vão se familiarizando com os métodos de pesquisa. As pesquisas na graduação têm uma finalidade pedagógica: a de não serem um fim em si, mas um instrumento de aprendizagem por meio da pesquisa científica. Isso deve ocorrer de forma gradual, iniciando com trabalhos mais simples, evoluindo até os complexos. Todo esse processo deve ser plane- jado, sistematizado e acompanhado pelo professor, para evitar a realização de trabalhos por obrigação, ou seja, situações em que os alunos terão que conseguir apenas uma nota para “passar” na disciplina. Portanto, cabe ao professor a missão de motivar e acompanhar o aluno na realização de pes- quisas em busca do conhecimento e não por uma obrigação estudantil. A questão fundamental não está somente na metodologia da pesquisa, mas, principalmente, no modo de apresentação da própria ciência como processo ou como produto. No Ensino Superior, dever-se-ia dar ênfase na ciência como processo, isto é, mostrar o modo e o método como os autores chega- ram às invenções, às descobertas, à comprovação de hipóteses e de seus pontos de vista. O aluno de graduação deve aprender a aprender, ou seja, adquirir a capa- cidade e o hábito de ler e estudar por si, acompanhando a bibliografia es- pecializada, mantendo-se atualizado, também, após a conclusão do curso. 1.2 GRADUAÇÃO DOS TRABALHOS CIENTÍFICOS No Ensino Superior, costuma-se classificar os trabalhos acadêmicos confor- me o grau de exigência ou tipo de curso. Trabalho acadêmico é um processo de construção de conhecimento que busca o aprofundamento de estudos em uma área ou objeto específico. Deve ser baseado nas normas técnicas de apresentação de trabalhos científicos. Além disso, deve, de preferência, seguir as orientações e o acompanhamento de um professor. Os principais tipos de trabalhos acadêmicos são: a) Projeto de pesquisa: apresenta a idealização da pesquisa a ser 12 realizada, seus objetivos, justificativa, metodologia, recursos, cronograma, orçamento etc. b) Trabalho de Conclusão de Curso (TCC): é um tipo de trabalho exigido como requisito obrigatório para a conclusão de cursos de graduação. O grau de profundidade do TCC pode ser menor que o da monografia dos cursos de pós-graduação lato sensu. O TCC é um importante instrumento acadêmico para auxiliar o desenvolvimento da capacidade de raciocínio, escrita, argu- mentação, sistematização e de aplicação dos conhecimentos adquiridos durante o curso. A elaboração deste tipo de trabalho exige o conhecimento e a aplicação das normas técnicas de elaboração de trabalhos científicos. c) Monografia: é um tipo de trabalho acadêmico que busca o aprofundamento e a unicidade em um tema específico. O grau de profundidade e a delimitação do tema são características fundamentais de uma monografia. A palavra monografia surgiu da junção das palavras mónos (único) e graphein (texto ou es- crita), ou seja, um trabalho que foca um assunto específico. A monografia é exigida como requisito obrigatório para a conclu- são de cursos de pós-graduação lato sensu. Alguns cursos de graduação também exigem a monografia para sua conclusão. d) Dissertação: é o tipo de trabalho individual exigido para a obten- ção do grau acadêmico de mestre. O autor deve demonstrar um grande domínio do tema e boa capacidade de sistematização, de análise, de interpretação e de síntese. O grau de profundi- dade é maior do que o de uma monografia dos cursos de pós- -graduação lato sensu. e) Tese: é o tipo de trabalho individual exigido para a obtenção do grau acadêmico de doutor e dos títulos universitários de livre- -docente e professor titular. O autor deve demonstrar um gran- de domínio do tema e excelente capacidade de sistematização e síntese. O grau de profundidade e originalidade é maior do que o de uma dissertação. Embora a nomenclatura acima não seja uniforme em todas as instituições, o im- portante é que o aluno perceba que existe uma graduação nessas etapas. A ha- bilidade de escrever e o domínio da metodologia da pesquisa científica exigem tempo e persistência no estudo e na sua prática. Os alunos de graduação que deixam a aprendizagem para a pós-graduação acabam, às vezes, não conse- guindo fazer o trabalho exigido para a obtenção do grau acadêmico desejado. 13 2 APRESENTAÇÃO DE TRABALHOS ACADÊMICOS 2.1 INTRODUÇÃO As normas técnicas visam criar certos padrões de qualidade nos produtos e serviços. Os escritos acadêmicos e científicos seguem também normas padronizadas para facilitar a comunicação científica. No Brasil, o órgão res- ponsável por essa e outras normalizações é a Associação Brasileira de Nor- mas Técnicas (ABNT), que agrupa as normas de acordo com o assunto em suas diferentes NBRs. Assim, tem-se, entre outras: NBR 6023 – elaboração de referências; NBR 6024 – numeração progressiva das seções de um documento; NBR 6027 – sumário; NBR 6028 – resumos; NBR 6034 – índices; NBR 10520 – citações; NBR 12225 – lombada; NBR 14724 – apresentação de trabalhos acadêmicos; NBR 15287 – projeto de pesquisa. Obs.: Sobre a elaboração e formatação de tabelas, a ABNT recomenda a consulta às “Normas de apresentação tabular” (IBGE/1993). 2.2 REGRAS GERAIS DE APRESENTAÇÃO 2.2.1 Papel, formato, margem, parágrafo e espaçamento Conforme a NBR 14724:2011, os textos devem ser apresentados em papel branco ou reciclado, formato A4 (21 cm x 29,7 cm), impressos em cor preta, podendo utilizar outras cores somente para as ilustrações. Os elementos pré-textuais devem usar o anverso (frente) da folha, com exce- ção dos dados internacionais de catalogação, que devem vir no verso da folha de rosto. Os elementos textuais e pós-textuais devem ser impressos no anverso e verso das folhas (exceção para quando se começar capítulo novo ou mudar de elemento – referências, apêndices, anexos – em que a primeira página deve ser impressa no anverso de uma folha nova). As margens devem ser: para o anverso (frente), esquerda e superior de 3 cm e direita e inferior de 2 cm; para o verso, direita e superior de 3 cm e esquerda e inferior de 2 cm. As fontes utilizadas devem ser Times New Roman ou Arial, tamanho 12 para quase todo o trabalho, inclusive capa, entrelinhas 1,5. 14 Excetuam-se os seguintes elementos, que são apresentados em fonte ta- manho 10, entrelinhas simples: a) as citações de mais de três linhas, com recuo de 4 cm da margem esquerda; b) legendas e fontes das ilustrações e das tabelas; c) o texto das tabelas; d) notas de rodapé; e) paginação; f) na folha de rosto: a nota explicativa (natureza do trabalho, objeti- vo, nome da instituição a que é submetido), área de concentração e orientação (coorientação se houver). Esses itens devem ser alinha- dos do meio da folha para a margem direita; g) ficha catalográfica. O parágrafo utilizado em todo o texto deve ser feito sem recuo na primeira linha, espaçamento entre parágrafos de 6pt. 2.2.2 Títulos, indicativos de seção e numeração progressiva De acordo com a NBR 6024:2012, o indicativo numérico de uma seção, em algarismo arábico, precede seu título, alinhado à esquerda, dele separado por apenas um espaço em branco (não usar travessão, hífen, parêntese, ponto ou qualquer outro sinal). Exemplo: 1 INTRODUÇÃO Os títulos das seções primárias (novo capítulo, por exemplo) devemser separados do texto que os sucede por um espaço 1,5. Da mesma forma, os títulos das subseções devem ser separados do texto que os precede e que os segue por um espaço de 1,5 (APÊNDICE A). Observar que há: a) títulos sem indicativo numérico: errata, agradecimentos, lista de ilustrações, lista de abreviaturas e siglas, lista de símbolos, re- sumos, sumário, referências, glossário, apêndice(s), anexo(s) e índice(s) – devem ser centralizados com a mesma formatação das seções primárias. b) elementos sem título e sem indicativo numérico: folha de apro- vação, dedicatória e epígrafe. 15 Para evidenciar a sistematização do conteúdo do trabalho, deve-se adotar a numeração progressiva para as seções do texto. Deve-se limitar essa numeração à seção quinária. Exemplos: Seção primária Seção secundária Seção terciária Seção quaternária Seção quinária 1 TÍTULO 1.1 TÍTULO 1.1.1 Título 1.1.1.1 Título 1.1.1.1.1 Título Os títulos das seções primárias, por serem as principais divisões de um texto, devem iniciar em folha distinta. Destacam-se gradativamente os títulos das seções, utilizando-se dos recursos de negrito, itálico, caixa alta, sublinhado e outros. Os destaques para os títulos precisam ser uniformes e apresentados com a mesma formatação no sumário do trabalho. Como a ABNT não estabelece um padrão de formatação dos títulos, este guia apresenta uma padronização a ser utilizada nos trabalhos acadêmicos apresentados na Católica: 1 TAMANHO 12, NEGRITO, MAIÚSCULAS 1.1 TAMANHO 12, NORMAL, MAIÚSCULAS 1.1.1 Tamanho 12, negrito, minúsculas 1.1.1.1 Tamanho 12, normal, minúsculas 1.1.1.1.1 Tamanho 12, itálico, minúsculas Obs.: Exceto para os casos em que o título é todo escrito em caixa alta, apenas a primeira palavra do título (e nomes próprios) é grafada em letra maiúscula. 2.2.3 Paginação Todas as folhas do trabalho, a partir da folha de rosto, devem ser contadas sequencialmente, mas não numeradas. A numeração é colocada a partir da primeira folha da parte textual (ou seja, a partir da introdução), em algaris- mos arábicos. No anverso da folha, no canto superior direito, e no verso, no canto superior esquerdo. No caso de o trabalho ser constituído de mais de um volume, deve ser man- tida uma única sequência de numeração das páginas, do primeiro ao último volume. Havendo apêndice e anexo, as suas folhas devem ser numeradas de maneira contínua e sua paginação deve dar seguimento à do texto prin- cipal. 16 2.2.4 Citações e notas de rodapé As citações devem ser apresentadas conforme a NBR 10520:2002. As notas de rodapé são inseridas automaticamente pelo Word e devem ser alinhadas a partir da segunda linha da mesma nota, abaixo da primeira letra da primeira palavra, de forma a destacar o expoente, sem espaço entre elas. Exemplos: ____________ ¹ KÖCHE, J. C. Fundamentos de metodologia científica: teoria da ciência e iniciação à pesquisa. Rio de Janeiro: Vozes, 2003, p. 67. ² ERIKSON, E. H. Identidade, juventude e crise. Rio de Janeiro: Zahar, 1976. O capítulo 3 deste guia trata das normas gerais de apresentação referentes a esses dois elementos. 2.2.5 Siglas, equações e fórmulas Quando as siglas aparecem pela primeira vez no texto, a forma completa do nome a precede e a sigla é colocada entre parênteses. Exemplo: Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT). Para facilitar a leitura, equações e fórmulas devem ser destacadas no texto e, se necessário, numeradas com algarismos arábicos entre parênteses, alinhados à direita. Na sequência normal do texto, é permitido o uso de uma entrelinha maior que comporte seus elementos (expoentes, índices e outros). Exemplo: X2 + Z2 = y2 (1) 2.2.6 Ilustrações Qualquer que seja o tipo de ilustração, sua identificação aparece na par- te superior, precedida da palavra designativa (desenho, esquema, flu- xograma, fotografia, mapa, organograma, planta, quadro, retrato, figura, imagem, entre outros), seguida de seu número de ordem de ocorrência no texto, em algarismos arábicos, travessão e do respectivo título. Após 17 a ilustração, na parte inferior, indicar a fonte consultada (elemento obri- gatório, mesmo que seja produção do próprio autor). A ilustração deve ser centralizada e inserida o mais próximo possível do trecho a que se refere. Exemplo: Figura 1 – Título (fonte 12) Fonte: Xxxx (fonte 10) Obs.: Não há uma norma que estabeleça o tamanho das ilustrações. Re- comenda-se bom senso em sua formatação e que elas tenham, quando possível, um tamanho padronizado. Quando houver necessidade de uma ilustração ser colocada em tamanho diferenciado, explicar em nota de roda- pé o motivo de isso acontecer. 2.2.7 Tabelas As tabelas apresentam informações tratadas estatisticamente, conforme as “Normas de apresentação tabular”, estabelecidas pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE/1993). Se o trabalho apresentar duas ou mais tabelas, elas devem ser numeradas com algarismos arábicos, precedidos da palavra “Tabela” e acompanhados do título para indicar a natureza e as abrangências geográfica e temporal dos dados apresentados. A identificação numérica da tabela e o título são separados entre si por um travessão. Exemplo: Tabela 1 – Coeficiente de mortalidade infantil (CMI) e proporção de redução por períodos, Brasil, 1940-1980 Uma tabela deve apresentar, no mínimo, 03 (três) traços horizontais paralelos: a linha superior, a inferior e uma que separe o cabeçalho do restante da tabela. A moldura da tabela não apresenta delimitação visível à esquerda e à direita, isto é, não é fechada. O texto da tabela 18 é digitado em fonte 10. Toda tabela deve apresentar um cabeçalho que especifique o conteúdo das colunas. Recomenda-se que a tabela ocupe as dimensões de uma só página. Se isso não for possível, aquela que ocupar mais de uma página deve: a) apresentar em cada página ocupada o conteúdo do topo (identificação da tabela: número e título) e o cabeçalho da tabela; b) cada página deve apresentar uma das seguintes indicações: “continua”, na primeira; “conclusão”, na última; e “continuação”, nas demais. Essas indicações são escritas em letras minúscu- las, entre parênteses, acima do cabeçalho, alinhadas à margem direita (APÊNDICE B); No rodapé da tabela, são colocados elementos complementares: a) fonte: entidade responsável pelo fornecimento e elaboração dos dados; b) notas (se houver necessidade): esclarecimentos gerais sobre o conteúdo da tabela. Ex.: Dados parciais; os que não foram incluídos etc. c) chamadas: são as indicadas no corpo da tabela (se houver ne- cessidade), com números entre parênteses à direita dos da- dos. A enumeração das chamadas, na tabela, será sucessiva, de cima para baixo e/ou da esquerda para a direita. As explica- ções no rodapé obedecem à ordem numérica. Exemplo de tabela: 2.3 ESTRUTURA A estrutura de um trabalho acadêmico compreende elementos pré-textuais, elementos textuais e elementos pós-textuais, na seguinte ordem: 19 Nota - Os títulos obrigatórios estão em negrito; os demais são opcionais, dependendo da necessidade e do tipo de trabalho acadêmico. 2.4 ELEMENTOS PRÉ-TEXTUAIS 2.4.1 Capa (APÊNDICE C) A capa é um elemento obrigatório, cujas informações devem ser apresen- tadas em fonte 12, em maiúsculas, centralizadas e na seguinte ordem: a) nome da instituição (opcional); b) nome do autor; c) título (se houver subtítulo, deve ser evidenciada a sua subordi- ção ao título principal, precedido de dois pontos): em negrito; d) número de volume, se houver mais de um; e) local: cidade da instituição onde o trabalho deve ser apresentado (se houver cidade homônima, recomenda-se o acréscimo da si- gla do Estado); f) ano da entrega. 2.4.2 Lombada (APÊNDICE D) A lombadaé um elemento obrigatório apenas para dissertações e teses (e no caso de trabalhos encadernados com capa dura). As informações deste elemento devem ser impressas conforme a NBR 12225: Pré-textuais Capa Lombada Folha de rosto Ficha catalográfica Errata Folha de aprovação Dedicatória(s) Agradecimento(s) Epígrafe Resumo Abstract Lista de ilustrações Lista de tabelas Lista de abreviaturas e siglas Lista de símbolos Sumário Textuais Introdução Desenvolvimento Conclusão Pós-textuais Referências Glossário Apêndice(s) Anexos(s) Índice(s) 20 a) nome do autor, impresso longitudinalmente e legível do alto para o pé da lombada (essa forma possibilita a leitura quando o trabalho está no sentido horizontal, com a face voltada para cima); b) título do trabalho, impresso da mesma forma que o nome do autor; c) elementos alfanuméricos de identificação de volume (por exem- plo: v. 2), fascículo e data, se houver. 2.4.3 Folha de rosto (APÊNDICE E) É um elemento obrigatório. As informações que se repetem da capa seguem a mesma formatação apresentada em 2.4.1: a) nome do autor; b) título e subtítulo (se houver); c) número de volume, se houver mais de um; d) a nota explicativa1 deverá conter a natureza do trabalho (tese, dissertação, trabalho de conclusão de curso e outros); o objeti- vo (aprovação em disciplina, grau pretendido e outros); o nome da instituição a que é submetido; a área de concentração. A nota é recuada à direita e justificada, começando no centro da página, fonte tamanho 10; entrelinhas simples; e) nome do professor ou orientador e, se houver, do coorientador – re- cuado à direita, logo abaixo da nota explicativa, fonte tamanho 10; f) local; g) ano da entrega. Como elemento opcional, o verso da folha de rosto pode conter a ficha ca- talográfica, conforme o Código de Catalogação Anglo-Americano vigente. (APÊNDICE G) 2.4.4 Errata (APÊNDICE H) Elemento opcional. Deve ser inserida logo após a folha de rosto, constituída pela referência do trabalho e pelo texto da errata. Apresentada em papel avulso ou encartado, acrescida ao trabalho depois de impresso. 2.4.5 Folha de aprovação (APÊNDICE I) Colocada logo após a folha de rosto, é um elemento obrigatório apenas para trabalhos de conclusão de curso, monografias, dissertações e teses. É constituída por: ¹ A nota explicativa sofre pequenas variações dependendo do tipo de trabalho. Ver modelos no APÊNDICE F deste guia. 21 a) nome do autor; b) título do trabalho e subtítulo (se houver); c) nota explicativa, como na capa e na folha de rosto; d) data de aprovação, antecedida da expressão Aprovado em; e) nome, titulação e assinatura dos componentes da banca exami- nadora e instituições a que pertencem. 2.4.6 Dedicatória, agradecimentos e epígrafe (elementos opcionais) A dedicatória é colocada sozinha em uma folha, figurada à direita, na parte inferior da página. Contém o(s) nome(s) de pessoas queridas às quais o au- tor dedica seu trabalho. A palavra “dedicatória” não aparece (APÊNDICE J). Os agradecimentos são colocados em outra folha, sendo que a palavra “agradecimentos” deve ser centralizada no alto da página, formatada do mesmo modo que os títulos das seções (no caso do padrão estabelecido pela Católica, em negrito, maiúsculas – AGRADECIMENTOS), e seguida do texto em que o autor reconhece aqueles que contribuíram de maneira relevante para a elaboração do trabalho (APÊNDICE K). A epígrafe é colocada em outra folha, figurada à direita, na parte inferior da página, contendo um pensamento significativo e relacionado ao tema. Podem também constar epígrafes nas folhas de abertura das seções primá- rias. As epígrafes seguem as normas de formatação das citações. A palavra “epígrafe” não aparece (APÊNDICE L). 2.4.7 Resumo (APÊNDICE M) A NBR 6028:2003 trata da elaboração de resumo, que consiste na apresen- tação concisa dos pontos relevantes de um documento. Os resumos podem ser classificados em: a) resumo crítico ou resenha: análise crítica de um documento. Quando analisa apenas uma determinada edição entre várias, denomina-se recensão. b) resumo indicativo: destaca apenas os pontos principais do do- cumento, não apresentando dados qualitativos ou quantitativos. De modo geral, não dispensa a consulta ao original. c) resumo informativo: apresenta ao leitor finalidades, metodolo- gia, resultados e conclusões do documento, de tal forma que se possa, inclusive, dispensar a consulta ao original. O resumo inserido em trabalhos acadêmicos, como TCC, monografia, dis- sertação e tese, deve conter as seguintes características: 22 a) digitado em fonte 12, espaçamento entrelinhas 1,5; b) ressaltar o objetivo, o método, os resultados e as conclusões do documento, em texto “corrido,” ou seja, sem divisões. c) ser composto de uma sequência de frases concisas, afirmativas e não de enumeração de tópicos. Recomenda-se o uso de pa- rágrafo único; d) ter a primeira frase significativa, explicando o tema principal do documento. A seguir, deve-se indicar a informação sobre a categoria do tratamento (memória, estudo de caso, análise da situação etc.); e) usar o verbo na voz ativa e na terceira pessoa do singular; f) as palavras-chave vêm logo abaixo do resumo, antecedidas pela expressão Palavras-chave, em negrito, seguida de dois pontos. As palavras-chave são separadas entre si e finalizadas por ponto. É preciso evitar: a) símbolos e contrações que não sejam de uso corrente; b) fórmulas, equações, diagramas que não sejam absolutamente necessários. Quando seu emprego for imprescindível, defini-los na primeira vez que aparecerem. Quanto à sua extensão, os resumos devem ter: a) de 150 a 500 palavras: os de trabalhos acadêmicos (TCC, mo- nografia, dissertação, tese) e relatórios técnico-científicos; b) de 100 a 250 palavras: os de artigos de periódicos; c) de 50 a 100 palavras: os destinados a indicações breves. A palavra “resumo” deve ser centralizada e com a mesma tipologia da fonte utilizada para as seções primárias. No caso do estabelecido pela Católica, negrito, maiúsculas – RESUMO. O resumo em língua estrangeira tem as mesmas características do redigi- do em língua vernácula, digitado em folha separada. A Católica adota o ABSTRACT como elemento obrigatório. Em inglês, as Palavras-chave tornam-se Keywords. 2.4.8 Listas de ilustrações, tabelas, abreviaturas, siglas e símbolos (APÊNDICES N, O, P) Elementos opcionais, mas é recomendado listar os elementos acima quan- do o número de itens por tipologia for superior a cinco. Cada tipo de lista 23 deve estar em nova folha e elaborado de acordo com a ordem apresentada no texto (exceto para as listas de abreviaturas e siglas, que seguem a or- dem alfabética). Cada item deve ser designado por seu nome específico, travessão, título (ou explicação) e respectivo número de página. Quando necessário, recomenda-se a lista própria para cada tipo de ilustração (dese- nhos, esquemas, fluxogramas, fotografias, gráficos, mapas, organogramas, plantas, quadros, retratos e outros) (NBR 14724). 2.4.9 Sumário (APÊNDICE Q) Elemento obrigatório, cujos itens são acompanhados do(s) respectivo(s) número(s) da(s) página(s). Havendo mais de um volume, em cada um deve constar o sumário completo do trabalho. Conforme a ABNT NBR 6027:2003: a) a palavra “sumário” deve ser centralizada e com a mesma tipo- logia da fonte utilizada para as seções primárias. No caso do estabelecido pela Católica, negrito, maiúsculas - SUMÁRIO; b) a subordinação dos itens do sumário deve ser destacada pela apre- sentação tipográfica apresentada no texto, alinhados à esquerda; c) os elementos pré-textuais não devem constar no sumário. 2.5 ELEMENTOS TEXTUAIS Os elementos textuais são constituídos de três partes fundamentais: intro- dução, desenvolvimento e conclusão.2.5.1 Introdução É uma parte importante e estratégica, pois será o primeiro contato dos leito- res com o trabalho, preparando-o para a compreensão do desenvolvimento. Caso a introdução fique confusa, o leitor terá dificuldade de entender e, pro- vavelmente, ficará desmotivado para a leitura do restante do trabalho. Na in- trodução, deve-se contextualizar e caracterizar o tema proposto, apresentar toda fundamentação teórica referente ao assunto abordado, os objetivos, as hipóteses e as razões da elaboração do trabalho. Não deve, entretanto, repetir ou parafrasear o resumo, os resultados e nem mesmo antecipar as conclusões. É recomendado que a introdução seja a última parte do trabalho a ser de- senvolvida, pois, durante a elaboração do desenvolvimento e da conclusão, é comum ocorrerem mudanças e ajustes. Evita-se, assim, a mudança ou a elaboração de textos desnecessários na introdução. Além disso, contextua- lizar e apresentar o trabalho proposto após a elaboração do desenvolvimen- to e da conclusão é bem mais fácil e rápido. 24 2.5.2 Desenvolvimento É a parte principal do texto, contendo a exposição ordenada e detalhada do assunto proposto. As descrições apresentadas devem ser suficientes para permitir a compreensão das etapas do trabalho, portanto, a argumentação e a sistematização devem ser elaboradas de forma clara e objetiva. O desenvolvimento divide-se em seções e subseções que variam conforme a abordagem do tema e do método. Como exemplo de divisão pode-se citar: descrição dos métodos, resultados e discussão. 2.5.3 Conclusão Deve ser breve e objetiva, buscando recapitular e apresentar, de forma sin- tética, o ponto de vista do autor sobre o trabalho e os resultados obtidos du- rante o desenvolvimento. Devem ser confrontadas as hipóteses levantadas na introdução com os resultados alcançados no desenvolvimento. Dessa forma, será possível constatar se as hipóteses foram confirmadas ou ne- gadas. Além disso, recomenda-se apresentar questões ou pontos que não foram resolvidos no trabalho. Por fim, indicar uma ou mais opções de traba- lhos que possam dar continuidade ao que foi realizado. 2.6 ELEMENTOS PÓS-TEXTUAIS 2.6.1 Referências, glossário e índice As referências são consideradas um elemento obrigatório, que consiste na listagem de todas as obras que foram efetivamente citadas no decorrer do trabalho. O capítulo 4 deste guia tratará especificamente da elaboração das referências. As obras devem ser relacionadas em ordem alfabética/autor- -data (APÊNDICE R) ou numérica (APÊNDICE S). A NBR 14724:2005 su- gere não numerar essa seção e centralizar seu título. A palavra “referências” deve ser formatada com a mesma tipologia da fonte utilizada para as seções primárias. No caso do estabelecido pela Católica, negrito, maiúsculas – RE- FERÊNCIAS. O glossário é um elemento opcional que consiste em uma lista, apresentada em ordem alfabética, de palavras ou expressões: técnicas, de uso restri- to, de sentido obscuro ou de duplo sentido, que foram utilizadas no texto, acompanhadas das respectivas definições (APÊNDICE T). Os índices são listas de palavras ou frases ordenadas segundo determinado critério, remetendo às informações contidas no texto, localizando-as. São elementos opcionais, elaborados conforme a NBR 6034 (APÊNDICE U). 25 2.6.2 Apêndice e anexo O apêndice é um texto ou material elaborado pelo autor do trabalho, a fim de tratar um ponto complementar à sua argumentação, ou esclarecer uma questão específica surgida ao desenvolver o assunto. Já o anexo é um documento de outro autor, que serve de fundamentação, comprovação e ilustração que, se colocado no texto, prejudica a leitura e a se- quência do trabalho por sua extensão, dimensão ou forma de apresentação. O apêndice e o anexo são elementos opcionais, identificados por letras mai- úsculas consecutivas, travessão e pelos respectivos títulos. Excepcional- mente, utilizam-se letras maiúsculas dobradas na identificação dos apêndi- ces, quando esgotadas as 26 letras do alfabeto (NBR 14724). Exemplos: APÊNDICE A – Avaliação numérica de células inflamatórias ANEXO A – Pirâmide alimentar 27 3 CITAÇÕES E NOTAS 3.1 CITAÇÃO A citação é a menção de um texto extraído de uma determinada fonte, com o fim de esclarecer, ilustrar ou sustentar o argumento apresentado na re- dação. A NBR 10520:2002 apresenta três tipos de citações: direta (formal), indireta (conceitual) e citação de citação (mista). As fontes das quais foram extraídas as citações são indicadas no texto pelo sistema de chamada autor-data (alfabético) ou numérico, sendo que qual- quer que seja o método adotado deve ser seguido consistentemente ao lon- go de todo o trabalho, permitindo sua correlação na lista de referências ou em notas de rodapé. A fonte de todas as citações precisa constar na lista de referências, assim como todos os itens dessa lista precisam ter sido citados direta ou indiretamente no trabalho. Os exemplos demonstrados neste item utilizam o sistema de chamada au- tor-data (alfabético). 3.1.1 Citação direta Citação direta é a transcrição textual de parte da obra do autor consultado (citação formal). Há dois tipos: a citação direta curta e a longa. Uma citação direta curta (até 03 linhas) é transcrita entre aspas, com o mesmo estilo tipográfico do parágrafo no qual ela será inserida. Se o come- ço da citação não for o início da frase citada, deve ser antecedido pelas re- ticências dentro de colchetes [...]. Assim como deve ser finalizada, também com esses símbolos, a citação que não for até o ponto final do trecho citado. No caso de se omitir trechos no meio da citação, as reticências dentro dos colchetes também são usadas. Exemplo 1: Existe, sem dúvidas, uma distinção básica na análise dos crimes de pisto- lagem: “[...] o que diferencia o crime de pistolagem dos outros crimes é a presença de dois personagens: o executor de uma ação nomeada de ‘ser- viço’ ou ‘trabalho’, e um segundo, o mandante” (BARREIRA, 1998, p. 149). Exemplo 2: Segundo Carvalho (2003, p. 12), “[...] as políticas públicas têm sido criadas como resposta do Estado às demandas que emergem da sociedade e do seu próprio interior [...]”. 28 Exemplo 3: “A teleconferência permite ao indivíduo participar de um encontro [...] sem a necessidade de deixar seu local de origem” (NICHOLS, 1993, p.181). Uma citação direta longa (mais de 03 linhas) deverá ser digitada em um parágrafo à parte, com recuo de 4 cm da margem esquerda, com letra me- nor que a utilizada no texto (tamanho 10), entrelinhas simples e sem aspas. O uso das reticências dentro dos colchetes indicando supressão de um tre- cho do original também se aplica às citações longas. Exemplo 1: Gadotti (2000, p. 39) explica assim o papel de mediador entre alfabetizador e apropriação do conhecimento: Na verdade, ninguém alfabetiza ninguém. O alfabeti- zador não alfabetiza o aluno. Ele é mediador entre o aprendiz e escrita, entre sujeito e o objeto deste proces- so de apropriação do conhecimento. Para exercer essa mediação, o professor precisa conhecer o sujeito e o objeto da alfabetização. Exemplo 2: A consideração do menor infrator apenas como deter- minado pela miséria ou pelo desvio deixa de lado as determinações psicológicas familiares, da história do grupo a que se vincula, e principalmente a articulação das diferentes determinações em vários ângulos possí- veis (FALEIROS, 1997, p. 108). Exemplo 3: De acordo com a Constituição Federal de 1988, art. 226 e art. 230 (BRASIL, 1988, p. 147-149): Art. 226. A família, base da sociedade tem especial pro- teção do Estado. [...] Art. 230. A família, a sociedade e o Estado têm o dever de amparar as pessoas idosas, assegurando sua parti- cipação na comunidade, defendendo sua dignidade e bem-estar e garantindo-lhes o direito à vida. 29Quando é feito algum acréscimo dentro das citações diretas (um comentá- rio, uma explicação, por exemplo), deve ser colocado dentro de colchetes. Exemplo: “A igreja luterana de Domingos Martins [o mais antigo templo protestante do Brasil, com torre] foi fundada no ano de 1866” (HUGO, 1930, p. 25). Se o autor do trabalho quiser destacar alguma palavra ou expressão na cita- ção, pode fazê-lo em negrito ou itálico, colocando a expressão “grifo nosso” no final da indicação da referência, dentro dos parênteses. Exemplo: “[...] as políticas públicas têm sido criadas como resposta do Estado às de- mandas que emergem da sociedade e do seu próprio interior [...]” (CAR- VALHO, 2003, p. 12, grifo nosso). Caso haja um destaque feito pelo autor do trecho citado, deve ser indicado pela ex- pressão “grifo do autor”, no final da indicação da referência, dentro dos parênteses. Exemplo: “[...] as políticas públicas têm sido criadas como resposta do Estado às demandas que emergem da sociedade e do seu próprio interior [...]” (CAR- VALHO, 2003, p.12, grifo do autor). 3.1.2 Citação indireta Citação indireta é uma paráfrase da ideia do autor consultado (citação con- ceitual), ou seja, é uma reescrita, com as palavras do autor do trabalho, daquilo que o autor consultado apresentou. Exemplo: A prevenção da violência entre adolescentes se dá em três níveis: preven- ção primária, secundária e terciária. A prevenção primária é dirigida a toda população juvenil de um modo geral; a prevenção secundária tende a fo- calizar os grupos de riscos; a prevenção terciária corre atrás dos prejuízos causados pela estruturação de comportamentos e personalidades com ten- dências delinquentes (LEWIS; VOLKMAR, 1993). 3.1.3 Citação de citação É a citação direta ou indireta de um texto a que não se teve acesso ao ori- ginal. No texto (ver Exemplo 1, abaixo), deve-se citar o sobrenome do autor 30 do documento original, seguido de expressões como: “citado por”, “confor- me” ou “segundo”, o sobrenome do autor do documento efetivamente con- sultado e os dados de sua obra. Se a indicação vier dentro dos parênteses, conforme demonstram os exemplos 2 e 3, utiliza-se o termo latino “apud”. Na lista de referências, aparece a indicação completa da obra consultada. Exemplo 1: Ariés, citado por Freitas (2002, p. 45), caracteriza a “família medieval por uma certa ausência de afetividade entre as crianças e seus pais”. Exemplo 2: Segundo Robert (apud WEBER, 2000, p. 64), a adoção é a “criação jurídica de um laço de filiação entre duas pessoas”. Exemplo 3: Podemos afirmar que a adoção é a “criação jurídica de um laço de filiação entre duas pessoas” (ROBERT apud WEBER, 2000, p. 64). ATENÇÃO: em todos os casos de citações, quando a indicação de autoria aparece no texto, somente sua inicial é maiúscula. Quando aparece dentro dos parênteses, todas as letras são grafadas em maiúsculas. Nas citações diretas, tanto nas curtas como nas longas, a indicação da página de onde foi retirado o trecho é obrigatória. Nas citações indiretas é opcional. 3.2 SISTEMA DE CHAMADA É a forma como se indicou, no texto, a fonte da qual se retirou a citação. Existem duas formas (tipos) de sistema: o sistema alfabético (autor-data) e o numérico. 3.2.1 Sistema alfabético ou autor-data No sistema autor-data, a citação da fonte da qual foi extraída a informação aparece no próprio corpo do texto. A referência completa do documento ci- tado deve constar na lista de referências, predisposta em ordem alfabética, no final do trabalho (APÊNDICE R). Neste sistema, a indicação da fonte é feita: a) pelo sobrenome do autor ou pelo nome da entidade responsá- vel (até o primeiro sinal de pontuação), seguido(s) da data de publicação do documento e da(s) página(s) da citação, no caso 31 de citação direta. Esses elementos são separados por vírgula e entre parênteses. Exemplos: “Apesar das aparências, desconstrução do logocentrismo não é uma psicanálise da filosofia [...]” (DERRIDA, 1967, p. 293). Quando houver indicação de volume: (ASSIS, 1994, v. 3, p. 583). Quando o texto/obra apresentar até 03 (três) autores, todos são mencionados. Se forem mais de 03 (três), menciona-se apenas o primeiro, acrescido da expressão “e outros”, se a in- dicação for feita no texto. Se for feita nos parênteses, usa-se a expressão “et al.”, conforme exemplos a seguir. Exemplo 1: No texto: Segundo Swokowski, Flores e Moreno (1994, p. 54) Nos parênteses: (SWOKOWSKI; FLORES; MORENO, 1994, p. 54) Exemplo 2: No texto: De acordo com Malagrino e outros (1985, p. 33) Nos parênteses: (MALAGRINO et al., 1985, p. 33) b) pela primeira palavra do título, em maiúsculas, seguida de re- ticências, no caso das obras sem indicação de autoria ou responsabilidade, depois a data de publicação do documento e a(s) página(s) da citação, no caso de citação direta. Todos os elementos são separados por vírgula e entre parênteses. Exemplos: (A FLOR..., 1995, p. 4) (ANTEPROJETO..., 1987, p. 55) c) se o título iniciar por artigo (definido ou indefinido) ou monos- sílabo, este deve ser incluído na indicação da fonte. Como no exemplo anterior. d) quando o(s) nome(s) do(s) autor(es), instituição(ões) responsável(eis) estiver(em) incluído(s) na sentença, indica-se a data, entre parênteses, acrescida da(s) página(s), se a cita- 32 ção for direta. No texto, usam-se letras maiúsculas somente no início dos nomes próprios. Exemplo: Morais (1955, p. 32) assinala “[...] a presença de concreções de bauxita no Rio Cricon”. e) quando houver coincidência de sobrenomes de autores, acres- centam-se as iniciais de seus prenomes. Se mesmo assim exis- tir coincidência, colocam-se os prenomes por extenso. Exemplos: (BARBOSA, C., 1958) (BARBOSA, Cássio, 1965) (BARBOSA, O., 1959) (BARBOSA, Celso, 1965) f) as citações de diversos documentos de um mesmo autor, pu- blicados num mesmo ano, são distinguidas pelo acréscimo de letras minúsculas, em ordem alfabética, após a data, e sem es- pacejamento, conforme a lista de referências. Exemplos: De acordo com Reeside (1927a) (REESIDE, 1927b) g) as citações indiretas de diversos documentos da mesma auto- ria, publicados em anos diferentes e mencionados simultanea- mente, têm as suas datas separadas por vírgula. Exemplos: (DREYFUSS, 1989, 1991, 1995) (CRUZ; CORREA; COSTA, 1998, 1999, 2000) h) as citações indiretas de diversos documentos de vários auto- res, mencionados simultaneamente, devem ser separadas por ponto-e-vírgula, em ordem alfabética. Exemplo: Ela polariza e encaminha, sob a forma de “demanda coletiva”, as ne- cessidades de todos (FONSECA, 1997; PAIVA, 1997; SILVA, 1997). i) quando se tratar de dados obtidos por informação verbal (pa- 33 lestras, debates, comunicações etc.), indicar, entre parênteses, a expressão “informação verbal”, mencionando-se os dados disponíveis, somente em nota de rodapé, sem constar na lista de referências. Exemplo: O novo medicamento estará disponível até o final deste semes- tre (informação verbal). j) na citação de trabalhos em fase de elaboração, deve ser men- cionado o fato, indicando-se os dados disponíveis, somente em nota de rodapé, sem constar na lista de referências. Exemplo: Os poetas selecionados contribuíram para a consolidação da poesia no Rio Grande do Sul, séculos XIX e XX (em fase de elaboração). k) quando a citação apresentar texto traduzido pelo autor do tra- balho, deve-se incluir, após a chamada da citação, a expressão “tradução nossa”, entre parênteses. Exemplo: “Ao fazê-lo pode estar envolto em culpa, perversão, ódio de si mesmo [...] pode julgar-se pecador e identificar-se com seu pecado” (RAHNER, 1962, v. 4, p. 463, tradução nossa). 3.2.2 Sistemanumérico de citações No sistema numérico, a indicação da fonte da qual a citação foi extraída ou utilizada é feita por uma numeração única e consecutiva, em algarismos arábicos, remetendo à lista de referências ao final do trabalho ou do capí- tulo, na mesma ordem em que aparecem no texto (APÊNDICE S). Não se inicia a numeração das citações a cada página. A indicação da numeração pode ser feita entre parênteses, alinhada ao tex- to, ou situada pouco acima da linha do texto em expoente à linha, após a pontuação que fecha a citação. Exemplos: Diz Rui Barbosa: “Tudo é viver, previvendo.” (1) Diz Rui Barbosa: “Tudo é viver, previvendo.”1 34 Obs.: O sistema numérico de citações não deve ser utilizado se o trabalho apresentar notas de rodapé, para que não se confunda a numeração. 3.3 NOTAS DE RODAPÉ: EXPLICATIVAS E DE REFERÊNCIA 3.3.1 Notas explicativas São indicações, observações ou explicações feitas pelo autor, tradutor ou editor. Deve-se utilizar o sistema numérico. A numeração das notas é feita em algarismos arábicos, devendo ser única e consecutiva para cada capítulo ou parte. Não se inicia a numeração a cada página. Deverá ser incluída na mesma página onde for colocada a chamada numérica. Utiliza-se o mesmo tipo de letra do texto, com fonte tamanho 10 e espaço simples. Funções das notas explicativas: a) inserir informações complementares que, se fossem escritas no corpo do texto, poderiam “pesar” na redação; b) inserir informações que se revelem úteis para que o leitor possa aprofundar sua reflexão acerca da temática. 3.3.2 Notas de referência Indicam a fonte de onde é retirada uma citação, de maneira que o leitor possa, imediatamente, ter conhecimento da mesma. São usadas no siste- ma numérico de citações. A indicação da referência em nota de rodapé não dispensa sua inclusão na lista de referências no final do trabalho. Quando houver mais de uma nota do mesmo documento, a primeira men- ção a uma fonte deve ter sua referência completa. Exemplo: ____________________ ¹ KÖCHE, J. C. Fundamentos de metodologia científica: teoria da ciência e iniciação à pesquisa. Rio de Janeiro: Vozes, 2003, p. 67. ² KÖCHE, 2003, p. 34. As subsequentes citações da mesma obra podem ser referenciadas de for- ma abreviada, utilizando as seguintes expressões, abreviadas quando for o caso: • Idem: usada em substituição ao nome do autor, quando se tratar de citação de diferentes obras de um mesmo autor. Abreviatura utilizada: Id. 35 Exemplos: _________ ¹ SARMENTO, 1978. ² Id., 1987. ³ Id., 1988. • Ibidem: usada em substituição aos dados da citação anterior, pois o único dado que varia é a página. Abreviatura utilizada: Ibid. Exemplos: __________ ¹ ANDRADE, M. M. Como preparar trabalhos para cursos de pós-graduação. São Paulo: Atlas, 1999. ² Ibid., p. 89. ³ Ibid., p. 150. • Opus citatum: usada no caso de obra citada anteriormente, na mesma página, quando houver outras notas. Abreviatura utili- zada: op. cit. Exemplos: __________ ¹ SALGUEIRO, 1998, p. 19. ² SMITH, 2000, p. 213. ³ SALGUEIRO, op. cit., p. 40-43. 4 SMITH, op. cit., p. 376. • Passim: usada em informação retirada de diversas passagens do documento referenciado. Palavra utilizada: passim. Exemplo: __________ 1 QUEIROZ, 1999, passim. • Loco citato: usada para designar a mesma página de uma obra já citada anteriormente, mas com intercalação de notas. Abre- viatura utilizada: loc. cit. Exemplos: __________ 1 FIGUEIREDO, 1999, p.19. 2 SANCHEZ; CARAZAS, 2000, p. 2-3. 3 FIGUEIREDO, 1999, loc. cit. 4 SANCHEZ; CARAZAS, 2000, loc. cit. 36 • Confira, confronte: usada como abreviatura para recomendar consulta a um trabalho ou notas. Abreviatura utilizada: Cf. Exemplos: __________ 1 Cf. GOMES, 1999, p. 76-99. 2 Cf. nota 1 deste capítulo. • Sequentia: usada quando não se quer citar todas as páginas da obra referenciada. Abreviatura utilizada: et seq. Exemplos: __________ 1 GOMES, 1999, p. 76 et seq. 2 FOUCAULT, 1994, p. 17 et seq. • A expressão apud: que significa citado por, conforme, pode ser usada também no sistema autor-data. Exemplo: _________ 1 Atanasiu (1951 apud REIS; NÓBREGA, 1956, p. 55). As expressões constantes acima só podem ser usadas na mesma página da citação a que se referem. Apesar de apresentadas pela ABNT, o uso des- sas expressões latinas não é muito aconselhado. Se forem utilizadas, suas abreviaturas não recebem a formatação de itálico. 37 4 REFERÊNCIAS 4.1 INTRODUÇÃO Este capítulo é um apanhado das principais normas da NBR 6023:2002, que trata da elaboração das referências bibliográficas. Os elementos da re- ferência são retirados do próprio documento, principalmente da folha de ros- to. Quando isso não for possível, utilizam-se outras fontes de informação, indicando-se os dados assim obtidos entre colchetes. O alinhamento das referências é feito apenas na margem esquerda, com espaçamento entrelinhas simples e, entre as referências, espaça- mento simples duplo. Deve-se distinguir referência de documento no todo e em parte. Pode-se refe- renciar um livro ou uma parte dele, como, por exemplo, um capítulo específi- co. Os artigos de periódicos são partes de fascículo, de revistas ou de jornais. A referência é constituída de elementos essenciais, que são indispensáveis para a identificação do documento; e de elementos complementares: infor- mações que, acrescentadas aos essenciais, permitem melhor caracterizar os documentos e, em casos específicos, podem se tornar indispensáveis. Os elementos da referência estão vinculados ao suporte documental, como papel, CD, DVD, internet etc. A pontuação segue padrões internacionais e deve ser uniforme para todas as referências. 4.2 TRANSCRIÇÃO DOS ELEMENTOS As normas seguintes se aplicam a todos os documentos. 4.2.1 Autoria Autoria é normalmente a primeira entrada numa referência, exceto para imagens em movimento e quando não há autoria definida. Nesses casos, a entrada é pelo título. Devem-se distinguir os seguintes tipos de autoria: autor pessoal e entidades. Quando houver mais de uma referência do mesmo autor (sem a participa- ção de outra autoria), o nome do autor é substituído por um traço equivalen- te a seis toques da tecla underline, seguidos de um ponto. Se houver mais de uma edição referenciada da mesma obra, pode-se, também, substituir o nome da obra por esse traço. 38 Exemplos: LÉVY, Pierre. As tecnologias da inteligência: o futuro do pensamento na era da informática. Rio de Janeiro: Ed. 34, 1998. ______. Cibercultura. Rio de Janeiro: Ed. 34, 1998. ______. ______. 2. ed. Rio de Janeiro: Ed. 34, 2000. 4.2.1.1 Autor pessoal Há normas brasileiras e internacionais referentes a nomes. a) Como regra geral, indica-se a entrada dos nomes de pessoas pelo último sobrenome, em letras maiúsculas, seguido dos pre- nomes e outros sobrenomes, abreviados ou não. Recomenda- -se o mesmo padrão para a abreviação de nomes e sobreno- mes, usados na lista de referência. Exemplos: Roque de Brito Alves entra por ALVES, Roque de Brito ou ALVES, R. B. José Antônio da Silva entra por SILVA, José Antônio da ou SILVA, J. A. da b) Os nomes espanhóis entram pelo penúltimo sobrenome, caso o tenha. Exemplo: Pascual Chávez Villanueva entra por CHÁVEZ VILLA- NUEVA, Pascual c) Em algumas línguas, os artigos, preposições e contrações pre- cedem o sobrenome. Exemplos: Inglês: D‘, De, Du, Von - Francês: Le, La, Du, Des Italiano: A, De, Della, Lo - Alemão: Am, Aus´m, Vom,Zum, Zur Jean de la Fontain (francês) entra por LA FONTAIN, Jean de Niccoló lo Savio (italiano) entra por LO SAVIO, Niccoló d) As palavras que indicam parentesco (Júnior, Filho, Sobrinho, Neto) são mantidasem letras maiúsculas depois do sobrenome. Exemplo: José da Silva Neto entra por SILVA NETO, José da 39 e) Quando um sobrenome tiver um adjetivo ou contiver elementos tais como Santo e São, fazer a entrada por eles. Exemplos: Virgílio do Espírito Santo entra por ESPÍRITO SANTO, Vir- gílio do Estevão do Santo Ângelo entra por SANTO ÂNGELO, Es- tevão do José Castelo Branco entra por CASTELO BRANCO, José f) Omitir os títulos de nobreza, qualificações e cargos, como Dr., Dom, frei, irmã, professor, cônego, padre etc., exceto se a omis- são deixar somente um nome ou sobrenome. g) Os nomes anteriores ao século XIV, santos católicos, papas e pessoas da realeza entram com a forma consagrada em portu- guês, podendo acrescentar a data de nascimento e morte. Exemplos: HOMERO (séc. IX a.C.) PLATÃO (427-347 a.C.) AGOSTINHO, Santo, Bispo de Hipona (354-430) JOÃO BOSCO, Santo (1815-1888) FRANCISCO DE SALES, Santo (1567-1622) LUIZ XV, Rei da França (1710-1774) h) Pseudônimos: no caso de obra publicada sob pseudônimo, este deve ser adotado na referência, desde que seja a forma adota- da pelo autor. Exemplo: PELÉ em lugar de NASCIMENTO, Edson Arantes i) Até três autores, todos são mencionados, obedecendo a ordem em que aparecem na publicação, separados entre si por ponto e vírgula. Quando há mais de três autores, indica-se apenas o primeiro, acrescentando-se a expressão “et al.”. Lembrando que, como já foi apresentado no capítulo anterior, se a indica- ção da autoria for feita no texto, a expressão “et al.” é substituí- da por sua tradução “e outros”. 40 Exemplos: MIRANDA, E. E. de; MIRANDA, J. R. SOUZA, José de Castro et al. j) Quando houver indicação explícita de responsabilidade intelec- tual destacada pelo conjunto da obra, em coletâneas de vários autores, a entrada deve ser feita pelo nome do responsável, se- guida da abreviação, no singular, da participação: organizador (Org.), compilador (Comp.), editor (Ed.), coordenador (Coord.). Exemplos: SILVA, João (Coord.). NEVES, José (Ed.). k) Créditos: outros tipos de responsabilidade (tradutor, revisor, ilustrador, entre outros) podem ser acrescentados após o títu- lo, conforme aparecem no documento. Quando existirem mais de três nomes exercendo o mesmo tipo de responsabilidade, indica-se o primeiro, acrescentando a expressão “et al.”. Exemplo: HAWKING, Stephen. O universo numa casca de noz. Trad. Ivo Korytowski; Revisão técnica: Augusto Damieli. São Paulo: Mandarim, 2001. l) Nas obras adaptadas, deve-se colocar o adaptador como autor, se houver alteração substancial da obra original. Os comenta- ristas são os autores das obras comentadas, se seus comentá- rios são mais importantes que o texto da obra. Exemplo: LACERDA, Roberto (Adapt.). m) Nas entrevistas, o entrevistado é considerado o autor e o en- trevistador é colocado no item créditos, após o título. Havendo mais de um entrevistado, o entrevistador passa a ser o autor e os entrevistados podem ser colocados no item créditos. Exemplo: YOURCENAR, Marguerite. De olhos abertos. Entrevista con- cedida a Matthiew Galey. 41 n) Chefes de Estado, soberanos e chefes de governo têm entra- das diferentes, conforme o documento seja oficial ou pessoal. Exemplos: BRASIL. Presidente (1956 -1961: Juscelino Kubitscheck) - es- critos oficiais KUBITCHECK, Juscelino (1902-1976) - como pessoa IGREJA CATÓLICA. Papa (1978-2005: João Paulo II) - para escritos oficiais JOÃO PAULO II, Papa (1978-2005) – como pessoa, e também WOITILA, Karol 4.2.1.2 Entidades Os documentos de responsabilidade de uma entidade têm entrada pelo seu próprio nome. A este grupo pertencem os documentos legais ou administra- tivos, os que retratam o pensamento coletivo da entidade ou de suas ativida- des. Quando a entidade tem uma denominação genérica, seu nome é pre- cedido pelo nome do órgão superior ou pelo nome da jurisdição geográfica à qual pertence. Exemplos: BRASIL. Assembleia Nacional Constituinte (1887-1888). Comissão de Sis- tematização. BRASIL. Senado Federal. BRASIL. Congresso. Câmara dos Deputados. BRASIL. Supremo Tribunal Federal. BRASIL. Ministério de Educação e Cultura. Secretaria de Assuntos Estu- dantis. BRASIL. Superior Tribunal de Justiça. SÃO PAULO (ESTADO). Secretaria de Educação. SÃO PAULO (SP). Secretaria do Planejamento. Coordenação de Ação So- cial. VITÓRIA (ES). Secretaria de Planejamento. NAÇÕES UNIDAS. Secretaria Geral. Obras legais: BRASIL. Constituição (1988). BRASIL. Código Civil (1916). BRASIL. Estatuto da Criança e do Adolescente (1990). ESPIRITO SANTO (Estado). Constituição (1990). 42 As demais entidades entram diretamente com o próprio nome. Em caso de duplicidade de nomes, deve-se acrescentar no final a unidade geográfica. Exemplos: BIBLIOTECA NACIONAL (Brasil). BIBLIOTECA NACIONAL (Portugal). COLÉGIO DOM BOSCO (Brasília). COLÉGIO DOM BOSCO (Manaus). UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS. Faculdade de Medicina. IGREJA CATÓLICA. Código de Direito Canônico (1983). Só usar siglas com mais de três letras (exceto FAO) nos casos em que so- mente a sigla é usada. Exemplos: PETROBRAS UNESCO IBGE 4.2.2 Título O título e o subtítulo (se houver) devem ser reproduzidos tal como figuram no documento, separados entre si por dois pontos e seguidos pelo ponto final. Apenas o título deve ser destacado (negrito, itálico ou grifado – é preciso escolher uma forma de destaque e manter a uniformidade). A Cató- lica estabelece o recurso negrito como padrão para os trabalhos nela elaborados. Lembrando que a letra maiúscula é usada apenas na primeira palavra do título e em nomes próprios. Quando a obra não tiver indicação de autoria (ou não entrar por autor, como nos títulos de imagens em movimento), a entrada da referência é feita pela primeira palavra do título, além do artigo ou monossílabo (se houver), em letras maiúsculas. Exemplos: ENCICLOPÉDIA Universal Ilustrada O OLHAR e o ficar no paraíso Em títulos e subtítulos demasiadamente longos, podem-se suprimir as últi- mas palavras, desde que não seja alterado o sentido. A supressão deve ser indicada por reticências. O título do periódico pode ser abreviado conforme NBR 6032:1989, havendo necessidade, deve ser consultada. Se o autor fizer parte do título, suprimi-lo, deixando-o somente no campo específico de autoria. 43 Exemplo: Obras completas de Machado de Assis, colocar no título somente Obras completas. Em documentos que não apresentarem título, coloca-se, entre colchetes, uma palavra ou expressão que caracterize seu conteúdo. Exemplo: SIMPÓSIO BRASILEIRO DE AQUICULTURA,1., 1978, Recife. [Trabalhos apresentados]. Rio de Janeiro: Academia Brasileira de Ciências, 1980. 4.2.3 Edição Quando houver uma indicação de edição, que só é colocada a partir da segunda, esta deve ser transcrita utilizando-se abreviaturas dos numerais ordinais e da palavra edição, ambas adotadas na língua do documento. Indicam-se também emendas e acréscimos à edição de forma abreviada. Exemplo: 2. ed. 4. ed. rev. e amp. 5th ed. 3. ed. rev. e atual. ed. fac-sim. Version 1.0A. 4.2.4 Local O nome do local (cidade) deve ser transcrito como aparece no documento. Quando houver mais de um local para uma só editora, indica-se o primeiro ou o mais destacado. No caso de homônimos de cidades, acrescenta-se o nome do Estado, país etc. Exemplos: São Paulo Viçosa, AL Viçosa, MG Rio de Janeiro Santiago, Chile Formosa, Argentina Quando a cidade não aparece no documento, mas pode ser identificada, indica-se entre colchetes. Não sendo possível determinar o local, utiliza-se a expressão latina sine loco, abreviada, entre colchetes [S.l.]. Exemplos: [Vitória] [Vitória?](Interrogação para local provável) Rio [de Janeiro] [Santiago, Chile] [S.l.] 44 4.2.5 Editora O nome da editora deve ser indicado tal como figura na página do docu- mento, abreviando-se os prenomes e suprimindo-se palavras que desig- nam a natureza jurídica ou comercial, desde que sejam dispensáveis para identificação. Podem ser eliminados os nomes meramente comerciais como: editora, editor, livraria, tipografia, gráfica, gráfico, companhia, filhos, limita- da, incorporação, oficina, quando isso não comprometer sua identificação. Exemplos: Ed. Nacional e não Nacional Freitas Bastos e não Livraria Editora Freitas Bastos F. Vallardi e não Dottor Francesco Vallardi Tipografo-Editore L&PM e não Lima e Pinheiro Machado Quando houver duas editoras, indicam-se ambas, com seus respectivos locais (cidades). Se as editoras são três ou mais, indica-se a primeira ou aquela que estiver em destaque. Exemplo: Rio de Janeiro: Expressão e Cultura; São Paulo: EDUSP, 1995. Quando a editora não puder ser identificada, deve-se usar a expressão lati- na sine nomine, abreviada, entre colchetes [s.n.]. Quando o local e o editor não puderem ser identificados na publicação, utilizam-se ambas as expres- sões, abreviadas entre colchetes [S.l.: s.n.]. Quando a editora é a mesma instituição ou pessoa responsável pela autoria, e já tiver sido mencionada, não é indicada. Exemplos: Vitória: [s.n.], 2006. [S.l.: s.n.], 2006. FACULDADE CATÓLICA SALESIANA DO ESPÍRITO SANTO. Guia de ela- boração e normalização de trabalhos acadêmicos e de pesquisa. 4. ed. Vitória, 2013. 4.2.6 Data de publicação A data da publicação deve ser indicada em algarismos arábicos. Por se tratar de elemento essencial para a referência, sempre deve ser indicada uma data, seja de publicação, distribuição, de copyright, da impressão, da apresentação (depósito) de um trabalho acadêmico, ou registra-se a data aproximada. 45 Exemplos: [1995] data certa, não indicada no documento [1995?] data provável [ca. 1960] data aproximada (ca. = cerda de) [2000 ou 2001] um ano ou outro [197-] década certa [197-?] data provável [18--] século certo [18--?] século provável [entre 1940 e 1952] use intervalos menores de 20 anos Nas referências de vários volumes de um documento, produzido em um período, indicam-se as datas mais antiga e a mais recente do documento, separadas por hífen. Exemplo: 2001-2005. Havendo acúmulo de falta de dados: local, editora, ano, informar com as abreviações latinas: [S.l.: s.n., 18--]. Os meses devem ser indicados na forma abreviada, no idioma original da publicação. Em português, abreviam-se os meses com as três primeiras letras, exceto maio. Português Espanhol Italiano janeiro fevereiro março abril maio junho julho agosto setembro outubro novembro dezembro jan. fev. mar. abr. maio jun. jul. ago. set. out. nov. dez. enero febrero marzo abril mayo junio julio agosto septiembre octubre noviembre diciembre enero feb. marzo abr. mayo jun. jul. agosto sept. oct. nov. dic. gennaio febbraio marzo aprile maggio giugno luglio agosto settembre ottobre novembre dicembre genn. febbr. mar. apr. magg. giugno luglio ag. sett. ott. nov. dic. 46 Francês Inglês Alemão janvier février mars avril mai juin juillet août septembre octobre novembre décembre janv. févr. mars avril mai juin juil. août sept. oct. nov. déc. january february march april may june july august september october november december jan. feb. mar. apr. may june july aug. sept. oct. nov. dec. januar februar märz april mai juni juli august september oktober november dezember jan. feb. märz apr. mai juni juli aug. sept. okt. nov. dez. Se, em lugar dos meses, o documento indicar as estações do ano ou as divisões do ano em trimestres, semestres etc., transcrevem-se os primeiros como figuram no documento e abreviam-se os últimos: bim., trim., quad., sem. Exemplos: v. 24, n. 2, primavera 1998. n.1, p. 127-136, 2. sem. 1996. v.11, n. 5, maio 2005. v. 15, p. 60-65, jun. 2005. São Paulo, 19 out. 2005. 4.2.7 Descrição física Quando o documento for constituído de apenas uma unidade física, ou seja, um volume, indica-se o total de páginas ou folhas, seguido de p. ou f. É um elemento opcional na maioria dos casos. Quando for publicado em mais de uma unidade física, ou seja, um volume, indica-se a quantidade de volu- mes, seguida da abreviatura v. Se o número de volumes bibliográficos dife- rir do número de volumes físicos, indica-se primeiro o número de volumes bibliográficos, seguido da abreviatura v. Exemplos: 350 p. 213 f. xxi, 110 p. 80 xv p.iii, 30 f. 5 v. 3 v. em 6. p. 125-137 f. 21-28 Informações sobre o tipo do suporte material e sua descrição, que possuem 47 características diferentes da paginação, tais como: ilustrações (il.), dimen- sões, peso, tempo de duração, tamanho, escalas etc., podem ser informa- ções úteis e até necessárias para identificação do documento. Exemplos: Paginação irregular Paginação com várias numerações 1 v. (várias paginações) 1 folder 126 p., il., 16 cm x 23 cm 1 taça, 10,7 cm de diâmetro x 24,5 cm de altura 5 CD-ROM 1 fita de vídeo (30 min), VHS, son., color. 1 filme (116 min), son., color., 35 mm 1 DVD (117 min), widescreen, color. 1 fot., color., 16 cm x 56 cm 31 diapositivos: color. + 1 fita cassete sonoro (15 min) mono 1 grav., serigraf., color., 46 cm x 63 cm 1 original de arte, óleo sobre tela, 40 cm x 50 cm 1 mapa, color., 79 cm x 95 cm. Escala 1:600.000 Fx 28, n. 15. Escala 1:35.000 Imagem de satélite: 1999071318.GIF: 557 Kb 1 CD (50 min) 1 disco sonoro (45 min), 33 1/3 rpm, estereo, 12 pol 2 fitas cassete (120 min), 3 ¾ pps, estereo 1 partitura (73 p.) 4.2.8 Séries ou coleções Após todas as indicações sobre os aspectos físicos, podem ser incluídas as notas relativas a séries e/ou coleções. Indicam-se entre parênteses os títulos das séries e coleções, separados por vírgula da numeração, em alga- rismos arábicos, se houver. Exemplos: (Princípios, v. 20) (Texto para discussão, n. 15) (Biblioteca luso-brasileira. Série brasileira) 4.2.9 Notas gerais Sempre que necessário para a identificação da obra, devem ser incluídas 48 notas com informações complementares, no final da referência, sem desta- que tipográfico. Nas teses, dissertações, ou outros trabalhos acadêmicos, devem ser indicados em nota o tipo de documento (tese, dissertação, traba- lho de conclusão de curso etc.), o grau, a vinculação acadêmica, o local e a data da defesa, mencionada na folha de aprovação (se houver). Exemplos: 75 p. Trabalho de Conclusão de Curso (Especialização) - Faculdade de Me- dicina, Universidade Católica de Brasília, Brasília, 2004. 120 f. Dissertação (Mestrado em Ciências Sociais) - Fundação Escola de Sociologia e Política de São Paulo, São Paulo, 1990. 130 f. Trabalho apresentado como requisito parcial para a aprovação na Dis- ciplina Metodologia Científica II, Escola de Biblioteconomia, Universidade do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, 2003. Exemplos de outros tipos de notas: Título original: Separata de: Continuação de... Recensão de: Encadernado com: Resenha de: Mimeografado No prelo Prêmio Jabuti 1997 4.3 ORDEM DOS ELEMENTOS NA REFERÊNCIA A norma técnica NBR 6023:2002 estabelece os elementos a serem incluídos em referências e fixa a ordem desses elementos. Como já foi apresentado, a referência é constituída de elementos essenciais e, quando necessário, acrescida de elementos complementares. Os elementos essenciais são informações indispensáveis à identificação do documento, tais como: autor, título, edição, local, editora e data de publi-
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