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Haemophilus influenzae

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��FACULDADES INTEGRADAS APARÍCIO CARVALHO
SOCIEDADE DE PESQUISA, EDUCAÇÃO E CULTURA DR. APARICIO CARVALHO DE MORAES LTDA
Coordenação de Medicina
Microbiologia
 JUÇARA M. R. CODÁ MIYAI
ATIVIDADE 
Haemophilus influenzae 
 
Porto Velho, 07 de abril de 2015.
	Alunos: 
	
Bruno Vitali, Leonardo Alves e Robson Almeida – 2º Ano A/ Medicina
1. INTRODUÇÃO
O Haemophilus é um gênero da família das Pasteurellaceae. Elas são bastonetes Gram negativos pequenos, podem ser pleomórficas (capacidade de variar de forma) e são anaeróbias facultativas. Para seu crescimento tem uma exigência nutricional fastidiosa. Possuem lipopolissacarídeos, na parede celular, com atividade de endotoxina. (MURRAY, 2011)
Haemophilus é derivado da necessidade de sangue no meio de cultura da bactéria (hemo = sangue). Eles são incapazes de sintetizar partes importantes do sistema de citocromo necessárias para a respiração, obtendo essas substâncias da fração heme, conhecida como fator X, da hemoglobina sanguínea. O meio de cultura também deve fornecer o cofator nicotinamida adenina dinucleotídeo (NAD+ ou NADP+), conhecido como fator V. (TORTORA, 2012)
Em algumas cepas, do Haemophilus influenzae, apresentam cápsula de polissacarídeo com seis sorotipos diferentes (de A a F), essa análise é importante em investigações epidemiológicas. O sorotipo B era responsável por 95% dos casos, antes da introdução da vacina para HIB. (MURRAY, 2011)
Além da diferenciação sorológica essa espécie apresente oito biótipos (de I a VIII), determinados por três reações químicas: produção de indol, atividade de uréase e da ornitina descarboxilase. (MURRAY, 2011)
2. FATORES DE VIRULÊNCIA
	Os fatores de virulência H. influenzae incluem cápsula, LPS, peptidoglicano, fimbrias, proteínas de membrana externa e proteínas secretadas. (TRABULSI, 2005)
	No H. influenzae do tipo b o principal fator de virulência é a cápsula polissacarídica antifagocitária (chamada também de polirribitol fosfato [PRP]). Os anticorpos para esse tipo de desenvolvem como resultado de infecção natural, vacinação com PRP purificado, ou transferência passiva de anticorpos maternos. (MURRAY, 2011)
A presença de bactérias gram-negativas, como o Haemophilus influenzae do tipo b, no fluido cerebrospinal causa a liberação de IL-1 e TNF. Essas citocinas, por sua vez, geram o enfraquecimento da barreira hematoencefálica que normalmente protege o sistema nervoso central de infecções. A barreira enfraquecida permite a entrada de mais fagócitos, mas também deixam que mais bactérias penetrem a região, vindas da corrente sanguínea. (TORTORA, 2012)
A porção lipídica do LPS, chamada de lipídeo A, é a endotoxina. O componente lipídio A é responsável pelo inicio das respostas inflamatórias em seres humanos. Evasão do sistema complemento: Haemophilus influenzae, fixam seus ácidos siálicos ao lipídeo A de seu LPS, o que basicamente inibe a formação do MAC. (TORTORA, 2012)
	O H. influenzae produz IgA1 protease (quebra a imunoglobulina A), que pode facilitar a colonização das superfícies mucosas por interferirem na imunidade humoral. (MURRAY, 2011)
As fimbrias tem uma tendência a se aderir umas às outras e às superfícies, elas auxiliam o micróbio a colonizar as membranas mucosas. Uma vez que a colonização ocorre, as bactérias podem causar doença. (TORTORA, 2012)
Comumente elas aderem nas hemácias (hemaglutinação) aonde podem ou não extrair o ferro para seu metabolismo, e nas células bucais. (TRABULSI, 2005)
3. BIBLIOGRAFIA
MURRAY, Patrick R.; Microbiologia médica. 6ª edição. Elsevier: Rio de Janeiro, 2011
TORTORA, Gerard J.; Microbiologia. 10ª edição. Artmed: Porto Alegre, 2012
TRABULSI, Luiz Rachid. Microbiologia. 4ª edição. Atheneu: São Paulo, 2005

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