Tectônica Global: Placas e Movimentos

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GEOLOGIA PARA ENGENHARIA
Aula 6 – Tectônica Global
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GEOLOGIA PARA ENGENHARIA
Objetivos desta aula
Ao final desta aula, você será capaz de:
- Entender o surgimento da Teoria da Deriva Continental e da Teoria da Tectônica Global;
- Reconhecer a importância das placas tectônicas dentro dos sistemas que regem o dinamismo do planeta;
- Verificar as causas e consequências da Tectônica de Placas.
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Introdução
Você provavelmente já ouviu falar na tectônica de placas, mas sabe o que é? 
Esta teoria tem uma importância sem igual para a Geologia e revolucionou essa ciência.
Na década de 60, após o advento da descrição da tectônica de placas, por Alfred Wegener, houve uma revolução radical na forma como os geólogos entendiam os processos do nosso planeta.
Vamos então, aprender um pouco sobre esse importante acontecimento para a Geologia e como essa revolução foi importante para o entendimento da relação dos fenômenos geológicos?
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Como já aprendemos, o sistema terrestre é constituído por todas as suas partes do planeta e suas interações. 
“A Terra é um sistema aberto, no sentido de que troca massa e energia com o restante do cosmos” (Press et al., 2006). 
Alguns dos mais dramáticos eventos geológicos do planeta, como as erupções vulcânicas e terremotos, são fenômenos controlados pelo calor interno do globo, que escapa por meio da circulação de material no manto sólido, em um processo conhecido como convecção.
Relembrando.....
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De acordo com Press, et al (2006), “a notável teoria da tectônica de placas afirma que a litosfera não é uma casca contínua; mas que essa camada é quebrada em cerca de 12 grandes placas que se movem sobre a superfície terrestre em taxas aproximadas de alguns centímetros por ano”.
Cada uma dessas placas atua como sendo uma unidade rígida distinta que se movimenta sobre a astenosfera, a qual também está em movimento.
Ao formar uma placa, a litosfera pode ter espessura de apenas alguns quilômetros nas áreas com atividades vulcânicas e de até 200 km ou mais nas regiões mais antigas e frias dos continentes
A litosfera não é uma casca contínua
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- Com a descoberta das placas tectônicas, os cientistas conseguiram uma explicação para integrar os processos geológicos, através da teoria unificadora, que foi descrita na década de 60.
Através da observação, os cientistas puderam compreender essas transformações, assim como a distribuição mundial dos terremotos e vulcões. 
A deriva dos continentes, a elevação das montanhas e muitos outros fenômenos geológicos foram compreendidos com o advento da teoria da tectônica de placas.
A litosfera não é uma casca contínua
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A teoria da Tectônica de Placas
É uma TEORIA que explica o movimento dos continestes.
O principal responsável pela movimentação das placas é o movimento de convecção, que ocorre no manto, devido à temperatura do núcleo. 
A convecção é um mecanismo de transferência de energia e de massa, no qual o material aquecido ascende e o resfriado afunda.
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- A convecção ocorre em materiais sólidos, como o manto, quando estes materiais estão em temperaturas suficientemente altas a ponto de tornar esses materiais frágeis e dúcteis.
O movimento de convecção do manto é o responsável pelo fato de a rígida litosfera realizar um deslocamento lateral sobre a fraca astenosfera. 
Isto ocorre devido à existência de uma zona de baixa velocidade (astenosfera) extremamente fraca e viscosa.
- Sendo assim, a crosta mais velha é destruída na mesma proporção em que uma crosta mais nova deva ser formada.
A teoria da Tectônica de Placas: convecção
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Movimentos causados e consequências
Existem 12 placas de tamanhos diferentes ao redor do planeta. 
Quando uma placa se move, tudo, inclusive a crosta oceânica, move-se também. 
- Essa energia se acumula ao longo das margens das placas, que podem ser de três tipos diferentes:
 Margens divergentes - Atuam através de forças distensivas, formando falhas normais, grábens e magmatismo basáltico;
 Margens convergentes - Geram forças compressivas, provocando deformações como dobras e falhas;
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 Margens transformantes - Não possuem forças compressivas e distensivas.
A energia acumulada ao longo das margens das placas, quando abruptamente liberada, causa os terremotos. 
O vulcanismo e a geração de novas rochas magmáticas estão, na maior parte das vezes, associados a estes movimentos e ocorrem ao longo dessas bordas.
- A exceção são os hotspots, que se associam a fenômenos mais profundos no manto
Movimentos causados e consequências
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Os movimentos das placas tectônicas são considerados os principais fatores responsáveis por levar às grandes transformações geológicas no planeta.
 São eles que provocam todas as mudanças que vemos hoje na camada mais superficial da Terra:
O surgimento de novos oceanos e o fechamento de antigos.
O soerguimento de cadeias montanhosas através da orogênese e com vulcanismo associado.
Soerguimento e subsidência de grandes extensões continentais em função da resposta isostática do manto.
Movimentos causados e consequências
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- A ruptura de massas continentais – chamada de rifteamento - influencia grandes mudanças climáticas e levam à criação de condições propícias ao surgimento e acumulação de petróleo e outros minérios na superfície da Terra.
Movimentos causados e consequências
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Deriva Continental
A deriva dos continentes foi descrita em 1912 por Alfred Wegener. 
O pesquisador afirmava que existia um único e enorme continente, o Pangeia.
Na teoria criada por Wegener, ele afirmou que há aproximadamente 200 milhões de anos, não existia separação entre os continentes.
 Ou seja, havia uma única massa continental, chamada de Pangeia, além de um único oceano, o Pantalasso.
 Depois de milhões de anos, houve uma fragmentação, surgindo dois megacontinentes chamados de Laurásia e Gondwana.
 A partir daí, os continentes foram se movendo e se adequando às configurações dos continentes atuais.
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Essa divisão é
o ponto crucial para o desenvolvimento da teoria da deriva continental, que na sua essência, significa movimentação dos continentes, ou ainda, placas que se movem.
 Wegener percebeu também que a costa da África possuía um contorno que se encaixava na costa da América do Sul.
Estas são constatações de que a Terra não é estática.
Outro vestígio que reforça a teoria foi a descoberta de fósseis de animais da mesma espécie em continentes diferentes, pois seria impossível que esses animais tivessem atravessado o Oceano Atlântico. 
A única explicação é que, no passado, os dois continentes encontravam-se juntos. De acordo com estudos mais recentes e com a análise atual da movimentação dos continentes, futuramente será formado um novo grande continente, como o Pangeia.
Deriva Continental
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Deriva Continental
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Conclusão da aula:
Como vimos nessa aula, a Terra passou a ser considerado um planeta dinamicamente mutável, conforme o avanço da tecnologia acontece. Isso torna a coleta de dados (ferramentas e instrumentos) mais precisa.
Consequentemente, a evolução da Terra passou a ser mais compreendida com a tectônica de placas.
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Nesta aula vimos:
- O surgimento da Teoria
da Deriva Continental e da Teoria da Tectônica Global;
- A importância das placas tectônicas dentro dos sistemas que regem o dinamismo do planeta;
- As causas e consequências da Tectônica de Placas.
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