Aula_09 (1)

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GEOLOGIA PARA ENGENHARIA
Aula 9 – Deformação das Rochas
*Deformação das Rochas– AULA 9
GEOLOGIA PARA ENGENHARIA
Objetivos desta aula
Ao final desta aula, você será capaz de:
- Reconhecer como as rochas são deformadas;
- Identificar a diferença entre rúptil e dúctil e a consequência desses processos;
- Analisar como as rochas são fraturadas e dobradas.
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Introdução
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Tenho certeza que você conhece uma famosa montanha no Rio de Janeiro: o Pão de Açúcar. 
Mas você tem ideia do processo geológico responsável pela sua formação?
 
Ele é a dobra geológica mais famosa do nosso país.
Então, nesta aula, vamos aprender como as rochas e maciços rochosos são deformados e fraturados e como são os eventos geológicos que provocam estes efeitos.
Vamos aprender também quais são as consequências desses processos e entender sobre os principais tipos de dobras e falhas geológicas
*Deformação das Rochas– AULA 9
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Quando as rochas estão submetidas a determinados esforços resultantes de condições de pressão e temperatura diferentes das condições de origem (gênese da rocha), elas podem sofrer deformações e gerar uma alteração nesse material ou meio rochoso. 
Essas alterações nas rochas são geradas pela ação de forças ou esforços de tensão exercidos sobre o meio rochoso, devido à mobilidade da litosfera e peso das camadas sobrejacentes.
A tectônica de placas nos mostra que a litosfera encontra-se fraturada em placas tectônicas, que se movimentam de forma convergente, divergente e transformante.
Movimento das placas tectônicas
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É através da Geologia Estrutural que as deformações das placas tectônicas são estudadas e que se tem conhecimento da forma, do arranjo e da disposição dos corpos geológicos, além dos processos de formação e deformação das rochas.
Esse ramo da Geologia também é responsável pelo entendimento dos processos de formação e deformação das rochas e do comportamento mecânico e da reologia. 
Por sua vez, reologia é o estudo de mecânica dos fluidos, que é regido pelas propriedades físicas que influenciam no transporte da quantidade de movimento em um determinado fluido da crosta terrestre.
Geologia Estrutural
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Essas descontinuidades são os planos mais fracos, e nesses planos é onde a rocha sofre com a tensão. 
Exemplos de pontos fracos são as falhas, as juntas, fendas, planos de acamamento, contatos litológicos e formações de estruturas metamórficas. 
As rochas e os materiais rochosos podem apresentar tipos diferentes de deformações em resposta ao estado de tensões que suportam.
 As deformações podem ser elásticas, plásticas ou passíveis de causar rupturas.
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a) As deformações elásticas são aquelas que ocorrem proporcionalmente ao tipo de esforço aplicado. 
- São deformações reversíveis, ou seja, quando a força de tensão que provocou a deformação elástica é retirada, o material rochoso retorna ao seu estado original.
- Um exemplo clássico de deformação elástica é a mola. 
- Quando uma mola é estirada quando submetida a uma determinada força, após a aplicação dessa força, a mola retorna ao estado original.
Geologia Estrutural
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b) Deformação plástica: Sempre que o limite de elasticidade suportado pela rocha é ultrapassado, os materiais rochosos entram em ruptura ou passam a sofrer deformações plásticas. 
Essas deformações são irreversíveis e contínuas.
C) Ruptura: Quando o limite de plasticidade do material rochoso também é ultrapassado, este passa a sofrer deformações por ruptura. 
Essas deformações são irreversíveis e descontínuas, pois não é possível verificar continuidade entre as partes contíguas do material rochoso formado, tal como acontece no exemplo das falhas geológicas.
 A deformação por ruptura acontece quando, por exemplo, submetemos um giz em um quadro negro. 
Com um determinado esforço, ele se rompe de vez.
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A tensão exercida nas rochas é a força exercida por unidade de área. 
Em resposta a um estado de tensão, essas rochas se deformam, podendo ocorrer alteração do volume ou alteração de sua forma. Ou ainda, como é comum, alterar simultaneamente o seu volume e a sua forma.
As deformações também dependem da energia térmica interna do planeta.
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Deformações mais comuns
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As rochas ficam sujeitas as três tipos de tensões:
a) Estado de tensão compressivo: No limite tectônico convergente, atua uma tensão de compressão, que altera o volume das rochas, tornando-o menor.
 Neste caso, se o comportamento da rocha for rúptil, origina-se uma falha compressiva. 
Já se o comportamento for dúctil, é formada uma dobra.
Movimentos causados e consequências
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b) Estado de tensão distensivo:
No limite tectônico divergente, atua uma tensão de distensão ou de torção, que altera a forma da rocha, alongando-a ou fraturando-a.
 Se o comportamento da rocha for rúptil, forma-se uma falha distensiva. 
Se o comportamento for dúctil, ocorre um estiramento.
c) Estado de tensão cisalhante:
No limite tectônico transformante, atua uma tensão de cisalhamento, que provoca movimentos paralelos em sentidos opostos. 
Esse estado ocorre quando a rocha é fraturada em finas camadas que deslizam umas em relação às outras.
Movimentos causados e consequências
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Classificação das Tensões
a) Confinantes (Litostáticas):
Resulta do peso das camadas sobrejacentes e assim, aumenta a ductilidade da rocha, tornando-a mais resistente à ruptura.
b) Dirigidas (Não Litostáticas):
Ocorre quando um corpo está sujeito a forças de intensidade diferentes, em direções diferentes.
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Sempre que ocorrer aumento da temperatura e pressão, as rochas mais profundas tendem a manifestar movimento mais dúctil, e as mais superficiais, movimentos mais rúpteis. 
Quando as rochas possuem maior conteúdo em fluidos, também tendem a apresentar maior plasticidade. 
A princípio, se o tempo de atuação das forças sobre as rochas for longo, pode aumentar sua plasticidade, assim como ocorre na presença de alguns aspectos estruturais nas rochas. 
O comportamento rúptil ou dúctil em um determinado material rochoso depende das condições ambientais de temperatura e pressão. 
A mesma rocha pode ser rúptil a pequena profundidade e dúctil a grandes profundidades.
Atenção
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Conclusão da aula:
Os eventos de deformação das rochas fazem parte do ciclo de “vida” da Terra. 
Nada fica como surgiu eternamente. Tudo muda, sempre.
O importante é que estas mudanças fazem com que a vida mude, a evolução aconteça e que com a beleza da Terra se acentue.
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Nesta aula vimos:
- Como as rochas são deformadas;
- A diferença entre rúptil e dúctil e a consequência desses processos;
- Como as rochas são fraturadas e dobradas.
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