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Chondrichthyes Classe Reptilia Filo Chordata Subfilo Vertebrata Superclasse Gnathostomata Classe Chondrichthyes Subclasse Holocephali (quimeras) Subclasse Elasmobranchii (tubarões e raias) Evolução da mandíbula Os primeiros vertebrados eram peixes sem mandíbulas, filtradores (a água entrava por sua boca e passava por um número de aberturas nas brânquias). A comida em suspensão era retirada da água. Os filtradores tem a limitação de se alimentar de pequenos itens. Em todos os peixes, as aberturas branquiais são sustentadas por estruturas esqueléticas chamadas arcos branquiais e foram os primeiros arcos que deram origem a mandíbula. Condição Agnatha Condição Gnathostoma Superclasse Gnathostomata Peixes mandibulados; Avanço evolutivo mais importante - Aumento e adaptação do primeiro arco branquial originando a mandíbula. Mandíbula → manipulada por músculos e associada a dentes → permiti arrancar grandes pedaços do alimento (novas fontes de alimentos) → vantagem competitiva. Segundo avanço importante, comum a todos os peixes mandibulados, foi a presença de apêndices pares (nadadeiras), essa inovação proporcionou: → Uma natação direcionada. → Precisa. → Controlada. Ainda: a nadadeira caudal proporcionou > direcionamento > propulsão. Escamas ou placas ósseas revestindo o corpo; Notocorda persistente; Esqueleto interno com alguns ossos; Um arco branquial funcional; Classe Placoderme † (peixes primitivos com mandíbula) o mais antigo vertebrado conhecido a ter mandíbula Classe Placoderme † Classe Chondrichthyes (esqueleto cartilaginoso) (Chondrus = cartilagem +ichthyes = peixes) Subclasse Elasmobranchii (tubarões, cações e raias). Significa brânquias lamelares Formas cilíndricas com 5 ou 7 pares de brânquias de cada lado da cabeça. Denominados Pleurotremata (Pleura = lateral / trem = fendas branquiais) ou Selachii. Fendas branquiais laterais lamelares As raias são Elasmobranchii achatados dorsoventralmente e com cinco pares de fendas branquiais na superfície ventral do corpo (as raias denominadas Hypotremata ou Batoidea). Fendas branquiais ventrais Elasmobranchii: tubarões a raias (~760 sps); Características Ectotérmicos; Marinhos (maioria); Corpo fusiforme; Predadores; De 90cm a 18m de comprimento; Pele rígida coberta por escamas placóides, com muitas glândulas mucosas. Corpo fusiforme Nadadeira dorsal anterior Nadadeira dorsal posterior Nadadeira peitoral Nadadeira pélvica Nadadeira caudal heterocerca Fendas branquiais espiráculo Boca ventral narina olho Nadadeira anal Escamas placóides Nadadeiras sustentadas por raios cartilaginosos; Nadadeiras medianas clásper Nadadeira pélvica Cláspers Nadadeira anal Nadadeiras pares presentes com clasperes (clásper) (mixopterígios ou pterigopódios) nos machos. Cauda ou nadadeira caudal heterocerca → a coluna vertebral penetra no lobo dorsal maior; coluna vertebral Boca ventral, dentes com esmalte; Narinas não comunicadas com cavidade bucal; Mandíbula e maxila presentes → mandíbula móvel articulada com o crânio; Esqueleto cartilaginoso; Notocorda persistente; Muitas vértebras completas e separadas → Anficélicas; Válvula espiral ou tiflossole Sistema digestivo Completo com boca, faringe, esôfago, estômago e intestino com válvula espiral. fígado boca esôfago estômago Abertura da cloaca boca Na união do intestino com a cloaca, existe numa glândula retal, que tem por finalidade remover excessos de sais do sangue . Cloaca é uma dilatação do reto que possui uma abertura comum por onde são expelidos produtos dos aparelhos digestivo, urinário e reprodutor. Reto ou cloaca Respiração por brânquias, de 5 a 7 pares de bolsas branquiais *( ricamente vascularizadas) tendo cada bolsa uma abertura independente em forma de fenda. Respiração Espiráculo – é uma fenda branquial modificada. As raias são, na sua grande maioria, animais sedentários, vivendo enterrados sobre os fundos de areia ou lodo. A função do espiráculo, neste caso é importante, já que a água levada às brânquias, para respiração, não entra pela boca como nos outros peixes. Isto porque a boca das raias é ventral e está em contato com o sedimento. Espiráculo Espiráculo Espiráculo Espiráculo olho Narina boca Coração com duas câmaras (uma aurícula e um ventrículo) com seio venoso e cone arterial. O sangue sai do ventrículo e passa para um cone arterial, de onde vai até as brânquias, onde é oxigenado e recolhido por uma aorta que o distribui para o restante do organismo. Após oxigenar diversos tecidos, ele retorna ao coração desembocando no seio venoso que precede a aurícula. Circulação Brânquias Artéria aorta coração órgãos Seio venoso ventrículo aurícula Aorta ventral Os rins retiram os catabólitos do celoma e do sangue. Em muitos machos, o mesmo tubo que dá saída a urina, serve também de conduto para espermatozóides, é o conduto de Wolff. Quanto a excreção, apresentam uma importante adaptação: eles retém uma grande quantidade de uréia circulante, o que aumenta a pressão osmótica do sangue a ponto de quase igualá-la a do mar, e dessa maneira não tem os problemas que tem os peixes ósseos, pois estes gastam muita energia para manter a sua concentração interna, que é menor que a água do mar. Este é um importante exemplo de adaptação, pois se trata de uma adaptação fisiológica ás condições de vida marinha Excreção por rins (2) mesonéfricos → uréia. De cada rim a urina é coletada por uma série de túbulos que se reúnem num ducto longitudinal → ducto de wolff (ureter), os dois ureteres desembocam através de uma papila urogenital na cloaca. Excreção Os sexos são separados, Dióicos; A fecundação é interna, pois o macho coloca o esperma na cloaca da fêmea por meio de um órgão copulador denominado Clasper; Reprodução Gônodas pares: Macho O aparelho reprodutor masculino é constituído por um par de testículos dos quais, partem os 2 canais eferentes que se ligam num canal deferente que desembocam na cloaca. Testículo Ducto deferente cloaca Fêmea O aparelho reprodutor feminino, consiste de dois ovários ( o esquerdo se atrofia) e dois ovidutos (canais de Muller) apenas um funciona, levando os ovos até a cloaca. ovário oviduto cloaca Algumas espécies são ovíparas, depositando cada ovo no interior de uma cápsula coriácea preta, geralmente em forma de losango, tendo em cada canto, um filamento destinado a funcionar como as gavinhas das plantas, para fixar a cápsula entre as algas. Todavia, a maioria das espécies são ovovivíparas; neste caso os ovos ficam retidos no interior do corpo da fêmea, onde os filhotes se desenvolvem, nasce, já ativos. Nessas espécies, as fêmeas possuem um alargamento antes da cloaca, que funciona como um "útero", contendo os embriões durante o desenvolvimento Glândulas da casca ou nidimentais associada ao oviduto; Em espécies ovovivíparas a parte superior é alargada como um “útero” do ouviduto; Ovos grandes com muito vitelo; Segmentação meroblástica; Sem membranas embrionárias; Desenvolvimento direto; - Viviparidade lecitotrófica - Viviparidade placentotrófica -Viviparidade matrotrófica * projeções filamentosas da mucosa do Oviduto penetram na boca e fendas branquiais do embrião Pough et al,1999 Cação anjo Viviparidade lecitotrófica Viviparidade lecitotrófica Viviparidade lecitotrófica Viviparidade placentotrófica Sistema nervoso O sistema nervoso dos Chondrichtyes é extremamente primitivo Esta característica faz com que ele suporte ferimentos de tal dimensão que, em espécies mais evoluídas, causariam agonia e insuportável dor . Apesar de possuir um cérebro muito primitivo, os tubarões possuem grande parte deste cérebro dedicando extensas áreas aos seus sentidos. Dez pares de nervos cranianos, Cordão nervoso Órgão elétrico direito Órgão elétrico esquerdo Nervos cranianos cerebelo Lobos olfatórios Órgãos sensoriais Narinas → bolsas olfativas. Faringe → botões gustativos. Olhos sem pálpebras (retina contém apenas bastonetes) adaptados a pouca luz. membrana nictante Dois Ouvidos internos que funcionam como órgão dos sentidos de gravidade, rotação e audição, cada ouvido interno possui três canais semicirculares. Linha lateral - Pressão hidrostática - formada pela sucessão de botões sensíveis a pressão, é capaz de sentir a velocidade de correntes de água e variação de pressão sobre o corpo. Ampolas de Lorenzini → eletrorreceptor com cílios sensitivos ligados a fibras nervosas. . . Linha lateral Ampolas de Lorenzini Subclasse Holocephali (quimeras) (Holo = único +cephalo = cabeça) Única abertura branquial de cada lado da cabeça. Aparência integra da cabeça, por terem uma única abertura branquial, nome vulgar peixe-coelho ou quimeras que vêm de suas formas bizarras: Cauda longa fina e flexível, corpo de peixe e com uma cabeça com olhos grandes e placas dentígeras que lembram a caricatura de um coelho. Chondrus= cartilagem; ichthyes= peixes São classificados em dois grupos: Holocephali: quimeras ( no mínimo 46 sps.); Características Brânquias protegidas por opérculo (única abertura branquial); Cauda longa e flexível; Olhos grandes; Sem escamas; Classe Chondrychthyes (peixes cartilaginosos) Subclasse Holocephali (quimeras) FIM
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