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02 comunicação nas empresas

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Aula 2: Noções de gramática no contexto empresarial
Objetivos desta aula:
1) Apontar as regras de uso do acento indicador de crase e sua relação com a regência verbal;
2) Relacionar o emprego da colocação pronominal com os registros de língua;
3) Diferenciar os casos de próclise, mesóclise e ênclise pronominal;
4) Definir as funções da pontuação.
Introdução
Às vezes, na hora de escrever, você fica com dúvidas, não é mesmo? Isso é mais comum do que você imagina. Pior é quando a dúvida nem nos alerta sobre a possibilidade de estarmos escrevendo algo errado e só nos damos conta quando alguém nos corrige.
Essa aula, vai te auxiliar nessa questão, pois fará uma revisão sobre crase, regência, pronomes de tratamento, colocação pronominal e pontuação. Assuntos que sempre geram dúvidas e nos confundem na hora da escrita.
Você pode pensar que terá apenas mais uma aula de gramática, mas o conteúdo será voltado para a adequação desses tópicos aos contextos empresariais ― a partir de práticas de leitura e produção textual.
 Você sabe qual é a maneira correta de se dirigir às pessoas no seu local de trabalho?
Imagine que você trabalha em uma Universidade e precisa escrever uma carta para o Reitor. 
Qual seria a maneira correta de se dirigir a ele? 
Vossa Magnificência.
E aí? Foi difícil? 
Assim, como no caso do Reitor, cada Personalidade tem uma forma de ser tratada, ou seja, um pronome de tratamento adequado para reafirmar a sua posição, seja ela social ou empresarial.
O conhecimento das formas/pronomes de tratamento é de extrema importância para que a comunicação se inicie de maneira satisfatória. 
Já pensou começar um e-mail de forma equivocada? Todo o seu conteúdo já estaria comprometido, não é mesmo? 
ANEXO DE PRONOMES DE TRATAMENTO
Você já ouviu falar de próclise, ênclise e mesóclise?
Os nomes assustam, mas é algo bem simples!
A colocação pronominal se dá em função da posição do pronome em relação ao verbo. Assim temos:
Próclise
Ocorre quando o pronome vem antes do verbo. Como norma geral, deve-se colocar o pronome átono antes do verbo, quando antes dele houver uma palavra pertencente a um dos seguintes grupos, chamados de palavras atrativas .
Veja alguns exemplos:
O infinitivo precedido de uma das palavras ou expressões mencionadas admite o pronome átono em próclise ou ênclise. 
 
Exemplo:Nada lhe contamos para não o aborrecer (ou para não aborrecê-lo).
Ênclise
Ocorre quando o pronome vem no meio do verbo. As formas verbais do infinitivo pessoal, do imperativo afirmativo e do gerúndio exigem a ênclise pronominal.
Veja:
Cumpre comportar-se bem.
Essas ordens devem cumprir-se rigorosamente.
Aqui estão as ordens: cumpra-as.
Aventurou-se pelo desconhecido, afastando-se dos objetivos iniciais.
A ênclise é forçosa em início de frase, ou seja, não se começa frase com pronome átono.
Exemplo:Pediram-lhe (e não *Lhe pediram) que comparecesse à reunião do Congresso.
Mesóclise
Ocorre quando o pronome vem depois do verbo. Na Mesóclise usa-se o pronome no meio da forma verbal, quando esta estiver no futuro simples do presente ou do pretérito do indicativo. 
Exemplo: 
Quando for possível, transmitir-lhes-ei mais informações.
Ser-nos-ia útil contar com o apoio de todos.
Casos Especiais
Já é possível perceber que é preciso ter muito cuidado com prováveis erros cometidos durante o ato comunicacional, principalmente em relação ao emprego dos pronomes, não é mesmo?
Durante o almoço, o gerente de vendas recebe em seu celular a seguinte mensagem:
“Encontrei o seu diretor e resolvemos fazer uma reunião em seu escritório às 15h.”
Imediatamente ele ligou para sua secretária e pediu que ela preparasse tudo para a tal reunião, que organizasse a mesa, providenciasse mais algumas cadeiras, café e água.
15h em ponto, lá estava ele à espera, mas o Diretor tão pontual ainda não havia chegado.
Às 15:30h toca o telefone. Era o diretor que de imediato perguntou: 
― Onde você está? Está atrasado para a reunião!
―Não pode ser!
Só então ele entendeu que o “seu escritório” não era o dele próprio, mas sim o do diretor. 
Não foi demitido, mas foi obrigado a ouvir algumas “belas” palavras, por não ter percebido a ambiguidade da mensagem.  
É óbvio que quem escreveu a frase também não tinha notado a ambiguidade. Para o autor, que sabia onde seria a reunião, a frase estava “claríssima”: 
“Encontrei o seu diretor e resolvemos fazer uma reunião em seu escritório às 15h” .
(= no escritório dele, do diretor)
O gerente, por sua vez, ao ler a frase, também não percebeu o duplo sentido. Para ele, a mensagem também estava clara: 
“Encontrei o seu diretor e resolvemos fazer uma reunião em seu escritório às 15h”.
(= no seu próprio escritório)
Essa situação comprova o “perigo” das ambiguidades na comunicação interna ou externa das organizações. 
Frases ambíguas podem ser interessantes e curiosas, e até muito úteis, na publicidade. Para fazer piadas, então, são excelentes. Porém, fora desse meio, podem gerar muitos problemas.
É interessante observar que na frase ambígua da mensagem não havia erro gramatical.
O pronome possessivo seu é de 3ª pessoa e permite perfeitamente a dupla interpretação: 
Seu = dele (de quem se está falando = o diretor) ou 
Seu= de você (com quem se está falando = o receptor da mensagem). 
Portanto, cuidado ao utilizar o pronome possessivo SEU!
Você já sabe tudo sobre colocação pronominal?
Então, observe a posição dos pronomes e arraste os exemplos correspondentes
Lembre-se do básico:
Na próclise, o pronome surge antes do verbo.
Emprega-se a mesóclise quando o verbo estiver no futuro do presente ou no futuro do pretérito do indicativo, desde que não se justifique a próclise. O pronome fica intercalado ao verbo.
A ênclise pode ser considerada a colocação básica do pronome, pois obedece à sequência verbo-complemento. Assim, o pronome surge depois do verbo.
Quem nunca teve dúvida em relação à crase? 
Você já ficou com raiva por um detalhe tão pequeno fazer tanta diferença?
Martim César, no poema A navalha do censor, retrata bem o distanciamento que mantemos da crase, muitas vezes, por medo de utilizá-la de forma errada. 
A navalha do censor - Martim César
Em princípio parecia ser somente um acento inofensivo
Um mero traço no papel, meio inclinado e um tanto fino 
Quiçá uma mesura ofertada a algum vocábulo feminino
Ou uma lágrima escorrendo sobre um amor substantivo 
 
Porém era grave o tal acento, e bem mais grave o seu motivo
(e esse ser ‘grave’ me dá medo desde os tempos de menino)
Se fosse agudo feito um dente, cortando a carne e incisivo
Não seria tão daninho, nem tão crucial ao meu destino 
 
Mas um acento assim inverso, em uma avessa trajetória
(Tal qual navalha de censor, que sem pudor, a tudo arrase)
Chegou assim ceifando tudo e mudou o rumo desta história
 
Fez naufragar o meu poema ― e vejam só ― que triste fase!
Era um poema que eu sonhei ver florescer cheio de glória
Mas sucumbiu a ver navios (pobre de mim!)... maldita crase!
Agora que você já compreendeu o que é a crase e a sua utilidade, vamos analisar os casos em que ela é necessária, começando pelos princípios básicos.
Clique nas abas abaixo para navegar pelas regras de uso da crase.
OBRIGATÒRIOS
O uso do acento grave indicativo da crase é obrigatório nas seguintes situações:
1 -Como nomes de lugares que admitem artigo:
Exemplo: Vou à Bahia
Fica a dica
Para verificar se o nome de um lugar aceita ou não o artigo a, você pode utilizar-se do seguinte artifício: 
“Quando venho e venha DA 
Quando vou "craseio" o A
Quando venho e venho DE
Quando vou crase para quê?”
 
Ao se formular uma frase com o verbo VIR mais o nome do lugar e se obtiver a combinação DA, cabe o artigo; se obtiver a preposição DE, não cabe o artigo.
 
Veja:
“Vou à Itália” (“Venho da Itália”)
“Vou a Roma” (“Venho de Roma”)
 
Se os nomes de lugares que não admitem artigo vierem especificados,haverá crase.
 
Fui à Lisboa de Camões (Venho da Lisboa de Camões)
Vou à Roma antiga (Venho da Roma antiga)
Vou à velha Curitiba (Venho da velha Curitiba
2 - Antes dos pronomes demonstrativos  AQUELE (S), AQUELA(S), AQUILO, A(S):
Exemplo: Falamos àquele que nos impediu de entrar.
3 - Nas locuções formadas por nomes femininos:
Exemplo: Primeira rua à direita.
4 - Com objetos e complementos nominais femininos:
Exemplo: Vamos assistir à próxima sessão.
5 - Nas expressões que indicam o número de horas:
Exemplo: Chegarei às cinco horas. (adjunto adverbial).
Se a hora estiver indeterminada, não haverá crase.
Saí de lá a uma hora qualquer.
 
Lembre-se desse esquema, ele ajudará muito na hora da dúvida:
• Cheguei às sete horas (Obrigatório) (Cheguei ao meio-dia)
• Estou aqui desde as sete horas. (Proibido)
• Ficarei até as(às) sete horas. (Facultativo)
USO IMPRÓPRIO 
Não se usa o acento grave indicativo da crase nos casos a seguir.
1 - Diante de palavras masculinas:
Exemplo: Vou a pé.
A título de curiosidade, qual o nome dele?
2 - Antes de verbo:
Exemplo: Saiu a passear.
Refiro-me a comer bem, do bom e do melhor.
3 - Antes de palavras de sentido indefinido, o que inclui substantivos femininos usados em sentido genérico ou indeterminado (sem artigo).
Exemplo: Referi-me a cidades de São Paulo. (algumas cidades)
mas
Referi-me às cidades de São Paulo (todas ou as cidades específicas)
4 - Quando a preposição a precede nome no plural:
Exemplo: O presidente condena a ação da ONG em relação a crianças abandonadas.
5 - Nas expressões de palavras repetidas: gota a gota, frente a frente:
Exemplo: Encontramo-nos frente a frente.
6- Antes de pronomes que não admitem artigo:
Exemplo: Dirija-se a Sua Excelência.
Dirija-se a ela.
Dirija-se a quem quiser.
Dirija-se a certa pessoa.
7 - Antes do artigo UMA.
Exemplo: Fui a uma festa.
8 - Antes de numerais cardinais, desde que se refiram a substantivos usados em sentido indeterminado.
Exemplo: Vi oito pessoas. (sentido indeterminado) / Refiro-me a oito pessoas.
Mas
Vi as oito pessoas. (sentido determinado) / Refiro-me às oito pessoas.
CRASE FACULTATIVA E CASOS ESPECIAIS
Os casos especiais de crase são:
1 - Com as palavras CASA, TERRA (no sentido de chão firme) e DISTÂNCIA, só haverá crase se essas palavras estiverem especificadas.
Exemplo: Voltamos a casa.
Voltamos à casa de Maria.
Os marinheiros, assim que o navio atracou, voltaram a terra.
Os marinheiros voltaram à terra familiar.
2- A crase é facultativa antes de nomes de mulheres.
Exemplo: Refiro-me a Maria (ou à Maria).
3 - Depois da preposição ATÉ:
Exemplo: Fomos até a praia (ou até à praia).
Com a Locução: "até a" – A preposição "até" possui como variante a locução "até a" e seu emprego é facultativo; mesmo quando "até" for seguido dos demonstrativos aquele (s), aquela (s), aquilo:
● Foi até a porta (ou: até à). Verifique: até o (ou: ao) portão.
● Ficou no escritório até a (ou: à) meia-noite. (até o (ao) meio-dia)
● Vou até a (à) farmácia. Verifique: até o (ou: ao) mercado.
● Cheguei até aquela (ou: àquela) janela. Verifique: até o (ao) portão.
Mas atenção: Se "até a" tiver a significação de "até mesmo", perde a variante, então a ocorrência da crase deve ser verificada por meio da substituição por um termo masculino:
● Estudava até (mesmo) as línguas da Índia. Verif.: até os dialetos...
● Obedecia até (mesmo) às ordens mais absurdas. (até aos caprichos...)
A crase, nesses casos, é facultativa porque é facultativo o uso do artigo
4 - Antes de pronomes possessivos femininos no singular:
Exemplo: Dei um presente a (ou à) minha amiga.
crase diante de possessivos femininos é facultativa porque nesses casos o uso do artigo é facultativo. 
Podemos dizer tanto “Minha irmã saiu” como “A minha irmã saiu”).
Para não ter dúvida é bom memorizar o seguinte esquema:
• Escrevi a(à) sua irmã (Facultativo) (Singular + Singular)
• Escrevi às suas irmãs (Obrigatório) (Plural + Plural)
• Escrevi a suas irmãs (Proibido) (Singular + Plural)
Método Prático:
Esse esquema ajudará muito na hora das dúvidas, vale memorizá-lo:
Haverá crase sempre que pudermos substituir a palavra feminina por uma masculina qualquer, havendo a seguinte correlação:
Veja alguns exemplos:
• Refiro-me à mulher (ao homem) / às mulheres (aos homens).
• À proporção que (ao passo que) estuda, mais se sente recompensado.
• Esta caneta é igual à que comprei. (= Este lápis é igual ao que comprei)
• A mulher à qual me referi... (= O homem ao qual me referi...)
• Esta caneta é semelhante à tua, à nossa, à dele. (= Este lápis é semelhante ao teu, ao nosso, ao dele.)
• Estou apto àquela (= a essa) tarefa, àquele (= a esse) trabalho, àquilo (= a isso).
• Dirigi-me às duas amigas. (= aos dois amigos)
• Pedi livros à senhorita Antônia e à senhora Maria. (Pedi ao senhor José)
• Obedeci à Maria. (= Obedeci ao José)
• O jogo será às três horas. (ao meio-dia)
• Estudei naquele colégio da 2ª à 6ª série. (do 2º ao 6º ano)
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Você sabe pontuar?
A pontuação também é assunto de suma importância no que diz respeito à comunicação. E isso, lógico, inclui a comunicação nas empresas.
 
Quando falamos, usamos recursos que ajudam nosso interlocutor a compreender o conteúdo da mensagem que queremos transmitir, não é mesmo?
 
Por não haver essa possibilidade na linguagem escrita, utilizamos uma série de sinais gráficos ― chamados de sinais de pontuação ― que reproduzem os recursos da fala.
Apesar de existirem regras que nos auxiliam a pontuar, não é possível fixar todas as normas que envolvem o emprego dos sinais de pontuação, pois, muitas vezes, há razões de ordem subjetiva, isto é, pessoal, que determinam sua utilização. 
 
O estilo do autor, sua intenção e a criatividade acabam interferindo nesse aspecto, sem configurar necessariamente um erro gramatical. 
 
Porém, no mundo empresarial, as regras não são tão flexíveis. Dessa forma, precisamos compreender o que é aceitável e o que não é em relação à pontuação.
Mas, afinal, como devo pontuar?
Se tomarmos as regras de pontuação indicadas nas melhores gramáticas de língua portuguesa e procurarmos verificar se os textos modernos as seguem, constataremos de imediato a enorme distância que vai da norma ao uso. 
 
De fato, os sinais de pontuação, particularmente a vírgula, têm hoje emprego bastante elástico, de difícil precisão.
 Porém, não é por isso que cada um fará de um jeito. Apesar de seguir os estilos dos autores, existem algumas regrinhas básicas que devemos aplicar na hora de escrever.
Regrinhas Básicas
Casos obrigatórios para o uso da vírgula: 
a) Separar elementos de mesma função (o último elemento da série dispensa a vírgula quando precedido de e, ou ou nem); 
b) Separar o aposto ou termo de valor explicativo; 
c) Separar o vocativo; 
d) Separar elementos idênticos, repetidos; 
e) Separar o adjunto adverbial deslocado (quando o adjunto adverbial é de pequena extensão, a vírgula pode ser suprimida, assim como em frases em que o adjunto adverbial é seguido de verbo com sujeito posposto); 
f) Separar o local, nas datas; 
g) Indicar a omissão do verbo ou do conectivo; 
h) Separar elementos de caráter incidental, como palavras denotativas, frases exclamativas; 
i) Destacar elementos antecipados, em pleonasmo; 
j) Distinguir o elemento explicativo do determinativo; 
k) Esclarecer possível ambiguidade; 
l) Separar o anacoluto; 
m) Separar orações coordenadas assindéticas; 
n) Separar orações coordenadas sindéticas aditivas, se o conectivo aparecer repetido, adversativas, exceto as introduzidas por mas, explicativas, conclusivas e alternativas; 
o) Separar orações intercaladas; 
p) Separar orações adjetivas não restritivas (aofinal das orações adjetivas ocorre obrigatoriamente a vírgula para a separação de dois verbos; caso contrário, é optativa); 
q) Separar orações adverbiais, principalmente se antepostas à principal; 
r) Separar orações adverbiais reduzidas. 
Lembre-se: não se deve usar vírgula entre sujeito e verbo ou entre verbo e complemento, ressalvados os casos já expostos de elementos que se colocam entre um e outro.
Veja agora outro exemplo de problema de compreensão, causado pela falta de pontuação:“Se o homem soubesse o valor que tem a mulher andaria se rastejando à sua procura.”
Aqui teríamos uma questão de gênero e não só de pontuação, clique nas caixas e confira:
Pontuação feitas pelos homens - “Se o homem soubesse o valor que tem, a mulher andaria se rastejando à sua procura.”
Pontuação feitas pelas mulheres - “Se o homem soubesse o valor que tem a mulher, andaria se rastejando à sua procura.”
Nesta aula, você:
Aprendeu a forma correta de utilizar pronomes de tratamento e também viu o uso do acento indicador de crase. Além disso, analisou alguns pontos da gramática aplicados aos textos empresariais, observando-se o raciocínio lógico no uso da pontuação, por exemplo. 
Na próxima aula, você estudará sobre os seguintes assuntos:
•Vícios de linguagem I: cacófato, solecismo, estrangeirismo e pleonasmo;
•Frases siamesas, segmentadas, centopeias e com presença de paralelismo.

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