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Nutrição Veterinária UAM 4 semestre

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Nutrição
Termos em Nutrição:
MANEJO NUTRICIONAL:
É o atendimento dos requerimentos nutricionais de um animal, incluindo em sua alimentação todos os nutrientes em quantidade adequada.
MANEJO ALIMENTAR :
Forma de fornecimento do alimento, quantidade, frequência, tempo disponível local e horário quando servida a refeição ao animal.
INGREDIENTES:
São substâncias que fornecem nutrientes e que juntam formam a dieta do animal. São fornecidos em forma de ração.
CLASSIFICAÇÃO DOS ALIMENTOS
COMPLETO:
Alimento que supre todas as necessidades alimentares do animal.
COADJUVANTE:
Alimento que auxilia no tratamento de alguma situação problema, como por exemplo as rações específicas para animais com problemas renais, obesidade, etc
ESPECÍFICA:
Petiscos, snacks, biscoitos e aguados, que podem ter valor nutricional relevante ou não.
MASTIGAVÉL: 
Ossos e couros, sem valor nutricional, utilizados para entreter os pets.
TIPOS DE ALIMENTOS:
PREMIX: Presente em todas as dietas, consiste em uma mistura de vitaminas e micro minerais. Adiciona-se CHO (carboidratos); proteína; lipídeos e macro minerais.
NÚCLEOS: Espécime de Premix melhorado, contando não apenas com micro minerais, mas também macro. Adiciona-se CHO, proteínas e lipídeos.
(Grandes, apenas)
CONCENTRADO: Mix de vitaminas; minerais macro e micro e proteínas Adiciona-se Proteína e CHO.
(Grandes, apenas)
*Até este ponto, todos os tipos de alimento caracterizam-se como participantes de dietas.
ADITIVO: Podendo ou não ter valor nutricional, os aditivos são inclusos intencionalmente na dieta com o propósito de melhorar características do animal: pelagem, pele, dentes; ou do próprio alimento: potabilidade, corante, aroma, etc.
SUPLEMENTO: Mistura de alimentos para melhorar ou aumentar o balanço nutricional do animal.
MINERAIS
MACRO MINERAIS: São aqueles que precisam estar em maior quantidade g/kg Ca, P, Na, K, Mg, etc.
(a vitamina D te interação com cálcio, auxiliando em sua absorção. Magnésio interage com Calcio e Fósforo)
MICRO MINEIRAIS: São que não são necessários em grandes quantidades mg/g Selênio, Zinco, Cobre, etc.
Os minerais sofrem interações entre si, dificultando absorção. Quelatando o alimento, ou seja, ligando a uma substância orgânica que auxilia a sua absorção isso deixa de ocorrer. (MACRO + LIPÍDEOS E CARBOIDRATOS)
Suplementação de cálcio: Para filhotes de animais de grande porte, se administrado, pode levar a calcificação das epifises ósseas.
Se suplementar pós-parto pode levar a eclâmpsia (convulsão).
ÁGUA
Sendo essencial para a vida, a água tem como principais fontes a ingestão direta do liquido, por meio de alimentos ou adquirida através de processos metabólicos (água metabólica). Sua excreção se dá por meio de suor, respiração, produção de leite e ovos, mas principalmente por meio da urina, sendo que cada espécie tem sua própria excreta:
Uréia: necessita de água em quantidades medianas porque tem toxicidade média também. É a forma de excreção de mamíferos.
Amônia: Necessita de muita água para excreção porque é extremamente tóxico, é a forma de excreção dos peixes.
Ácido úrico: pouca toxicidade e consequentemente necessita pouca água para sua excreção. É a forma adotada pelo organismo das aves.
O consumo de água está intimamente ligado a idade, temperatura, quantidade de proteína ingerida além das espécies (Felinos, por exemplo, tendem a tomar menos água pode causar uritólitos)
PROTEÍNA
Sua importância se dá no transporte de O2, Anticorpos, enzimas, contração muscular, sistema hormonal e dentre outras funções, já que o corpo é repleto de proteínas, por esse motivo é importante se respeitar a necessidade de cada indivíduo e de cada espécie*
Uma proteína é formada pelo conjunto de aminoácidos (3 bases nitrogenadas unidas).
AMINOÁCIDOS:
Essenciais: Deve estar presente na alimentação (somente adquirido de forma exógena)
Não Essenciais: Não há necessidade se encontrar na alimentação porque é produzido pelo próprio corpo.
*GATOS: Taurina se torna essencial porque, diferente de outras espécies, não possui enzima que converte metiolina em taurina.
*AVES: Glicina e Serina são essenciais.
*RUMINANTES: Não necessitam da proteína bruta ou de aminoácidos, precisam apenas de nitrogênio.
É importante se atentar na formulação da dieta para que haja um balanço de AA, para que se produza a quantidade necessária de proteína sem que haja desbalanço no Aminoácido limitante.
ÁCIDOS GRAXOS ESSENCIAIS
ÔMEGA 6:
Ac. Linoléico Gama linoléico Araquidônico Prostaglandinas PRÓ INFLAMATÓRIO
Presente em: Soja, Milho...
ÔMEGA 3:
Ácido Linoléico EPA DHA ANTINFLAMATÓRIO
Presente em: Óleo de peixe, linhaça...
*Quando ainda em gama linoleico, a cadeia pode seguir para duas direções diferentes. Ou se converte em Ac. Araquidonico ou em ECA. Uma vez transformados nesses dois não há mais volta.
Ômega 6 e 3 funcionam de forma reguladora entre si, através da interação competitiva com a enzima em comum. Naturalmente, encontra-se mais Ômega 6 no organismo porque a enzima tem preferência pela Ômega 3, que se utilizada em grandes quantidades pode levar a problemas de coagulação sanguínea. Em situações oncológicas, regula-se a ingestão de Ômega 6 e aumenta a de 3 que irá ter função antinflamatória.
LIPÍDEOS: 
Simples: triglicerídeos
Compostos: Lipídeos ligados a uma molécula não lipídica.
Derivados: ácidos graxos metabolizados: colesterol
Os lipideos são também classificados de acordo com o tamanho de sua cadeia, assim como em relação a sua saturação.
Saturados: sem dupla ligações
Monoinsaturados: apenas uma dupla ligação entre carbonos
Poliinsaturados: mais que uma dupla ligação entre C
Longa: cadeia longa com 12 a 24 carbonos.
Média: cadeia com 6 a 12 carbonos (rápida fonte de energia, auxilia em melhora cognitiva)
Curta: cadeia com menos de 6 carbonos. **
**ÁCIDOS GRAXOS DE CADEIA CURTA: Os AGV são de imensa importância para ruminantes e são adquiridos pela digestão fermentativa bacteriana que se encontram no Rúmen. São os AGV:
 Ácido Acético Produção de gordura de leite e em machos, é fonte energética.
Ácido Propiônico produção de leite.
Ácido Butirico fonte de energia para as células endoteliais.
Em monogástricos são produzidos em pequena escala na região de cólon e ceco.
CARBOIDRATOS
ESTRUTURAIS: São aqueles que não são digeridos por monogástricos, e servem para auxiliar a consistência e volume fecal, aumentando o tempo de trânsito intestinal que leva ao aumento da absorção de nutrientes. É fonte energética para bactérias que através da fermentação irá gerar AGV. Podem ser chamados de fibras.
NÃO ESTRUTURAIS: São carboidratos energéticos, facilmente digerido por monogástricos, e por isso constituí 60% da ração (auxilia formar kibble). São também conhecidos como amido.
Quando solúveis em água, os carboidratos ajudam a retardar o esvaziamento do TGI, mas quando não solúveis aumenta o bolo fecal.
Enquanto sua fermentação, pode ser alta (pode geral diarréia osmótica); pode ser moderada (que é o ideal) ou baixa (pouco agv).
VITAMINAS
Podem ser lipossoluveis (A, D, E, K) ou hidrossoluveis (C e complexo B)
VITAMINA A: Diferenciação celular
VITAMINA E: Antioxidante, combatendo radicais livres (ação antinflamatória)
Tanto a vitamina A quanto a vitamina E podem ser convertidas a partir do Betacaroteno, exceto em gatos que não fazem a conversão por falta de enzimas com tal função.
VITAMINA K: Papel importante na cascata de coagulação e metabolismo ósseo.
DIGESTÃO
O processo de digestão se dá pela quebra do alimento em moléculas menores, para que haja absorção. Absorção consiste na passagem de nutrientes do lumen de um órgão à corrente sanguínea.
TRATO GASTROINTESTINAL:
Monogástricos: boca esôfago intestino delgado intestino grosso ânus.
Aves: Bico língua faringe esôfago ingluvio * estômago (físico: ventrículo/ moela; químico: pró-ventrículo) intestino delgado intestino grosso cloaca (ânus)
*O inglúvio presente apenas em aves, é a região do TGIresponsável por reservar , umidecer e fermentar os alimentos.
As células estomacais responsáveis pelo processo de digestão são: 
Mucosa: responsável pela produção do muco
G: responsável pela produção de gástrica.
Principal: produção de pepsinogênio (pepsina inativa)
Parietal: Formação de HCl (ácido clorídrico)
 O ácido clorídrico começa o processo de desnaturação de proteínas e ativar p pepsinogênio, que formará a pepsina que irá começar a quebrar as moléculas de proteína. Quando há produção elevado de bicarbonato forma uma onda alcalina pós-prandial que provoca sonolência. Quando gatos comem uma quantidade de alimento muito grande de uma vez, os gatos produzem uma onda alcalina forte, que leva a uma urina também mais alcalina, pré-dispondo os felinos a urinólitos.
DIGESTÃO RUMINANTES: 
Dentro do rúmen há um líquido ruminal que é repleto de bacterias que irão fazer degradação de nitrogênio (PDR- proteína degradada no rúmen) para elevar proteína microbiana, gerando como resultado os AGV’s, que irão ser absorvidas pelas papilas ruminais e servirão de energia para os ruminantes, e quando chegarem ao fígado sofrerão biotransformação em glicose.
Proteínas em sua forma mais bruta (PNDR- proteína não degradada no Rúmen), não mais nitrogênios, serão degradados no estômago verdadeiro (abomaso).
Quando tratamos de bovinos, alimentação rica em PDR necessita de menor volume para chegar no nível protéico necessário, quando se alimenta com PNDR, o gasto energético para biotransformar em nitrogênio é alto e não vale a pena.
Para vacas lactantes ou gestantes, se mostra importante aumentar o volume lipídico em sua dieta para reverter situação de balanço energético negativo.
INGREDIENTES
ENERGÉTICOS: alimentos que tenham menos de 20% de proteína
Milho: O alimento energético mais utilizado para formulação de ração. Importante checar sua origem e armazenamento por ser um grão que pode apresentar micotoxinas quando apresentam umidade ou estão quebrados. O milho é deficiente em alguns aminoácidos como o triptofano e a lisina e por isso, geralmente, é associado a soja, que é rica em relação a estes aminoácidos.
Gérmen de milhoo: secundário ao milho, altamente palatável e rico em energia.
Rolão de milho: A planta é moída totalmente e geralmente é servida aos cavalos.
Sorgo: Mais barato que o milho e menos palatavel, o sorgo tem presença de tanino que é considerado um fato antinutricional, o que dificulta a absorção de nutrição. Algumas espécies de sorgo contém menores índices de tanino. Importante notar que os gatos são animais muito sensíveis ao tanino e por isso não o utiza em ração para felino.
Quirera de arroz: É um ingrediente de alta digestibilidade, porém é caro. 
Casca de arroz: utilizado tanto em ração de ruminantes quanto em cama de frango.
Farelo de arroz: rico em fibra
Farelo de arroz desengordurado: É mais palatável que o engordurado porque perde o gosto rançoso.
Farelo de trigo e triguilho: Tem valor protéico mais elevado que o milho, porém menor digestibilidade. 
Triticale: É um hibrido entre trigo e centeio, mas não é muito utilizado. Sua palatabilidade é baixa e pode conter esporão (alcaloide abortivo) que dificulta a degradação protéica. Há também a presença de fitato, que também dificulta a absorção de nutrientes, mas quando utilizado em ração comercial, se adiciona fitase, que é enzima degradadora dee fitato.
Polpa cítrica: Residuos da extração do suco de alimentos cítricos (do bagaço até a polpa). Utilizado na alimentação de bovinos porque é mais barato.
Soro de leite: resíduo advindo de produtos lácteos, bastante utilizado para suínos por ser bastante nutritivo e possuir alta digestibilidade e palatabilidade. Sua desvantagem aparece quando o lacticínios não é próximo a propriedade, e seus indicativos de fermentação são muito elevados podendo levar a torção gástrica.
MAIOR DIGESTIBILIDADE: Quirera de arroz.
MENOR DIGESTIBILIDADE: Farelo de trigo.
PROTÉICOS: Alimentos que possuem mais de 20% de proteína bruta.
Soja: Alta quantidade protéica de (45%- 48%). Possui alguns fatores antinutricionais como anti-tripsina; saponinas, hemaglutinas e alergenos, que se inibem em temperaturas superiores a 100 graus Celsius. Rica em lisina e baixa em metionina r trionina, compondo uma ótima associação com o milho.
Farinha de penas: Obtida a partir do abate de aves, rica em cálcio e fósforo, além de baixa digestibilidade.
Farelo de Algodão: Retirada do caroço e se oferece aos ruminantes. VENENOSO PARA MONOGÁSTRICOS. Além disso, possui gossipol que afeta a reprodução de globulos vermelhos.
Farelo de amendoim: Apresenta taxas de aflatoxinas altas. É rico em arginina e histadina e pobre metionina, cistina e lisina. Não recomendado pra monogástrico porque tem baixo rendimento.
Gluten de milho: É resultado do milho sem amido ou xarope.
Farinha de peixe: NÃO DAR PARA RUMINANTES: doença da vaca louca. Rico em lisina, minerais e vitamina b.
Farinha de frango: Carne mecanicamente separada (CMS), com pés e cabeças, mas sem as visceras ou penas
Farinha de carne bovina: CMS, concentração mínima de ossos. 
Plasma: riquíssimo em proteína, pode levar ao auxílio na imunidade do animal.
PRÉ-BIÓTICOS: Substratos para que haja desenvolvimento bacteriano.
PRÓ-BIÓTICOS: Microorganismos vivos.
SIMBIÓTICOS: Pré + Pró
NUTRIÇÃO CÃO E GATO
NEONATOS: Colostro: importante nos dois primeiros dias para que haja absorção de imunoglobulinas que fortalecerão o sistema imune.
Alimentação: a ninhada mama de 4 a 6 nos primeiros dias. Espera-se ganho de 4g ao dia para cada kilo de peso adulto para cachorros; gatos devem ganhar 50 a 100g por semana até os 5-6 meses de idade. Nascem com aproximados 100g 
Quando para vira-latas, estipulamos o tamanho adulto para se ter uma noção do ganho de peso.
Para animais órfãos, rejeitados ou com mãe de leite de baixa qualidade deve se simular a mãe (fornecer calor, manutenção da umidade, evitar corrente de ar, estimular dedicação e micção, fornecer sucedâneo {comercial ou caseiro} de 3 a 4 vezes ao longo do dia ).
SUCEDÂNEO CASEIRO: 
Cão: 86% leite integral, 3% gema de ovo, 11% creme de leite, 0.5g de fosfato bicalcico.
Gato: 78% leite integral, 4% gema de ovo, 18% creme de leite, fosfato bicálcico 0.5g.
FILHOTES:
Apresentar comida semi-sólida porqur messs fase o leite já não é mais suficiente para a alimentação e suporte nutricional do filhote.
Oferecer comida úmida 4 vezes ao dia. O desmame completo deve ser feito entre a quinta e sexta semana. Pós desmame o animal se torna mais explorador, e há necessidade de observar o que irão ingerir. Para raças grandes e gigantes tomar cuidado com suplementação porque há crescimento explosivo que está diretamente relacionado a alteração ortopédicas.
GESTAÇÃO DE CADELAS: O escore se mostra muito importante porque quando muito leves, podem formar fetos muito leves e mais suscetíveis a morte. Quando muito pesadas, os fettos nascem grandes e com predisposição a torção. Escore médio é sempre a melhor opção!
O aumento energético se revela importante apenas no terço final da gestação, que é a fase de produção de leite.
GATAS GESTANTES: Gatos engordam desde o início da gestação, aumentando a produção de leite no final. 
A lactação, em qualquer espécie, é a fase com maior desafio metabólico porque a mãe fica em balanço energético negativo. Para aumentar os valores de proteína, energia e gordura pode-se utilizar de rações para filhotes.
CLASSIFICAÇÃO DE RAÇÕES
Alimento seco 
Cocção por extrusão, umidade em torno de 5-12%, é conservado pela baixa umidade, antifúngicos, acidificantes e antioxidantes. 
Principais ingredientes: milho, sorgo, farelo de arroz, farelo de soja, farelo de trigo, farinha de carne e ossos, farinha de vísceras de frango, carne fresca, gordura animal, óleos vegetais, minerais, vitaminas e antioxidantes.
Alimento semi-úmido:
Cocção pelo calor e por extrusão, umidade em torno de 15-30%. 
Conservação feita pelo ph baixo, antifúngicos e antioxidantes. 
Principais ingredientes: milho,farelo de arroz, farelo de soja, farelo de trigo, farinha de carne e ossos, farinha de vísceras de frango, carne fresca, gordura animal, óleos vegetais, minerais, vitaminas, açúcar, umectantes (glicerol), propileno glicol, ácidos orgânicos (ác. cítrico), antifúngicos (sorbatos, benzoatos) e antioxidantes
Alimento Úmido
Cocção pelo calor, umidade em torno de 75-82%, é conservado por esterilização (enlatado, sem conservantes). Principais ingredientes: carnes, carne mecanicamente separada, vísceras, vísceras de frango, peixes, amido de milho, gelatina e espessantes como carragena, pectina, gomas e alginato
Classificações Comerciais
Alimentos econômicos:
 Tem baixo custo, ingredientes baratos e nem sempre é adequado nutricionalmente. 
Possui alta fibra e matéria mineral, baixa palatabilidade e digestibilidade, aumentando o volume de fezes. 
A formulação do alimento pode variar com sazonalidade de disponibilidade de matéria prima e custos, e sempre será dentro do limite mínimo ou máximo do necessário para o animal. 
Alimento Standard/ Premium: 
Os fabricantes investem em marketing e o apelo sempre será a palatabilidade + digestibilidade. 
A formulação também irá variar com a sazonalidade de custos e disponibilidade. 
Os níveis nutricionais são mais altos que um alimento econômico. 
Digestibilidade intermediária, possui adequação nutricional.
Super Premium
Foco principal é com a qualidade, os ingredientes são caros e são vendidas em lugares específicos. 
Digestibilidade alta, a formulação é fixa, são realizados testes para assegurar qualidade. 
Forragens
Podem ser de: Gramíneas ou Leguminosas. 
Gramíneas:
Gênero Panicum:
Capim Colonião 
Não resiste a baixas temperaturas, é exigente em fertilidade, tem produção alta nas águas e baixa na seca. 
Alta proporção colmo/folha.
Muito colmo = Muita lignina, baixa fermentação! (Ruim)
Possui habiro cespitoso (ereto) fazendo menos fotossíntese. É perene. 
Capim Tanzânia
Mais baixo e de fácil manutenção, tem maior proporção folha/colmo. Não faz reboleira e permite pastagem uniforme. 
Mombaça
Capim alto devido ao colmo longo, pode ser usado em pastejo intensivo ou rotacionado. 
Gênero Cynodon 
Estrela ou Bermuda
Possuem características em comum, como: Crescimento prostrado, uso em pastejo e para fazer feno. 
O que difere: Bermuda forma rizoma (Raizes que se unem debaixo da terra) e Estrela forma estolho (Raizes que se unem acima da terra). 
Coast-Cross
Utilizado mais para equinos, tolera bem o frio e é um feno de grande exigência em fertilidade. 
Tifton 68
Hastes grossas e longas, folhas largas, tolera pouco o frio, possui pouca rizoma. Obs: O tifton 85 é a melhora do 68, sendo mais alto e mais produtivo, além de coloração mais escura. 
Gênero Pennisetum 
Capim Elefante 
Perene e cespitos, desenvolve touceiras, colmos altos e grossos. 
Planta-se com mudas e não com sementes. Boa opção para leiteiro confinado. 
Gênero Brachiaria 
Brizantha
Perene, cespitose, robusta, não são exigentes com solo, muito comum no Brasil.
Brachiaria Decumbens 
Baixa, prostrada, pouco exigente, baixa produção de sementes. 
Antes de se jogar as sementes deve-se quebrar o tegumento que as envolve por meio de ácidos, temperatura ou manual. 
Brachiaria Humidicola
Perene, prostrada, agressiva, não é boa para consorcio. 
Plantas para Ensilagem
Milho: Muito interessante para ensilar, sofre fermentação e produz muita quantidade. 
Sorgo
Girassol
Feijão Giandú: Faz parte do grupo das leguminosas, são ótimas fontes de proteínas, porem altera a microbiota e com isso causa timpanismo espumoso, então nesse caso, é bom consorciar para que não haja excesso de consumo.
Silagem
Forragem verde ou grãos úmidos/secos conservado po meio de armazenamento em silo para fermentação anaeróbica. 
Ensilagem Processo de cortar, compactar e vedar para que haja fermentação. 
Tipos de Silos: 
Horizontal: 
Trincheira, superfície, siltubo
Verticais: 
Cisterna (poço), aéreo. 
Processo de Silagem
O processo dá-se por tal ordem:
Corte picada deposito compactação vedação 
*corte, picada e compactação e feito por trabalho de maquinas.
A qualidade da silagem depende da hora ideal para a colheita da planta, que deve ter matéria seca ideal entre 30% e 35% e umidade e 65% 70% de agua, proteína elevada e muitas fibras.
Durante o processo inicial de silagem, haverá fase de fermentação aeróbia, devido a presença de bactérias que utilizarão do oxigênio. Esse processo necessita que tenha boa compactação para que haja liberação de O2 residual, assim como alguns cuidados com umidade excessiva que pode acarretar em perdas. Durante esse processo, ocorre o aumento da temperatura, podendo chegar a 40 graus. Pode-se encontrar no silagem bactérias homo fermentativas (produzem acido lático) ou heterofermentativas (que podem produzir diferentes tipos de ácidos).
Na segunda fase, conhecida como LAG, haverá o crescimento de bactérias anaeróbicas ao ponto em que as bactérias aeróbicas vão morrendo devido a falta de oxigênio. 
A terceira fase e onde encontra-se o máximo da multiplicação bacteriana, levando a queda de PH. Bactérias patogênicas tendem a morrer nessa fase, pois não suportam a queda de PH.
A quarta fase e onde começará a se estabelecer os níveis de PH da massa de silagem e começará a diminuir a quantidade bacteriana.
Fenagem
O feno e palatável e uma boa fonte de Vitamina A e D. Um quilo de feno, devido a sua concentração pode substituir três quilos de silagem de milho ou sorgo, além de ser um processo muito mais rápido, mas de elevado custo.
A ordem do processo dá-se: 
Corte enluramento * enfardamento transporte armazenamento.
 *revolvimento da massa amontoada em fileiras, para facilitar o processo de secagem. As viragens devem acontecer 1) 2 a 3 horas depois do corte. 2) segundo dia e 3) no terceiro dia. 
A planta escolhida para o processo de fenagem deve ser resistente a corte baixo e ter brotamento rápido. Nesse método, há uma queda na quantidade de agua disponível na massa para que os microrganismos não se desenvolvam, isso também leva a paralização das atividades enzimáticas dos vegetais, conservando-o por mais tempo. 
A fase ideal para corte da planta e o estágio intermediário (vegetativo) porque em estágio reprodutivo há queda no valor nutricional e na fase inicial há aumento da umidade.
E importante garantir que o corte da planta seja feito nas primeiras horas da manhã pós secagem do orvalho para que a planta aproveite os raios solares para secar durante o processo. A altura do corte na planta depende muito da espécie da planta. Para refazer um novo corte, deve-se respeitar o período de descanso da planta que varia entre 28 a 35 dias, dependendo de suas condições. Optar sempre pela planta verde cuja palatabilidade e digestibilidade será melhor.
Algumas maquinas podem ser usadas nesse processo: ceifadeiras, mini tratores e roçadeira para corte.
FATORES QUE INTERFEREM NA DESIDRATACAO:
- umidade 
- radiação solar
-temperatura
-vento 
-cutícula protetora (que pode ser quebrada pela condicionadora) 
-manejo (viragens) 
Estágios de desidratação da fenagem
Fase 1) há perda de 20% de umidade nas primeiras 5 horas devido a abertura do estômatos: dos 80% aos 60%
Fase 2) Entre as 5 ate as 30 horas perdera mais 30% de agua pelas cutículas: 60% aos 30%
Fase 3) Diminuição da umidade em 15% entre a hora 30 e 60: 30% aos 15% 
Quando a chuva molha a fenagem causa a reativação das enzimas das plantas que levara a um produto de pior qualidade. 
Um feno de boa qualidade caracteriza-se pelo seu aroma, folhas verdes e macias, ausência de corpo estranho, sem plantas invasoras e toxicas, sem fermentação ou mofo. 
Quando o feno esta marrom ou ele esta velho ou sofreu reação de Maillord, que dificulta a absorção de proteína, essa reação pode ocorrer em altas temperaturas, assim como a perda de vitaminas A, E e C.
Aves e suínos 🐷🐔 
Avicultura: frangos de corte/ poedeiras
—> Frangos de corteAo contrário do que circula pela população, não se usa hormônios em avicultura de corte. A lei brasileira proíbe e seria impraticável aplicar individualmente em cada uma das aves.
O aumento do frango de corte ao decorrer dos anos se dá por melhoramento genético, ambiência, manejo e nutrição.
O que se busca? 
—> Menor conversão alimentar. Pois o animal estará comendo menos e produzindo mais.
—> Menor quantidade de gordura abdominal 
—> Maior rendimento de peito 
—> Maior ganho de peso
As dietas da avicultura de corte são divididas por dias de vida:
	0.	Pré inicial (1-7 dias de vida) 
	0.	Inicial (8-21 dias de vida) 
	0.	Crescimento (22-33 dias de vida) 
	0.	Terminação (34-42 dias de vida) 
Cada fase tem sua exigência específica, por isso se tem esses programas múltiplos de alimentação.
A necessidade nutricional entre machos e fêmeas são diferentes, por isso são separados por lotes.
—> Machos depositam mais massa na carcaça
—> Fêmeas depositam mais gordura 
A proteína ideal é o exato balanço de aminoácidos, sem excessos ou falta. A porcentagem de Lisina será a referência/indicativo.
A Lisina está relacionada com síntese de proteína muscular (massa) .
Suinocultura
—> Cachaço
—> Leitões 
—> Marrãs (fêmeas na recria)
As marrãs entram no cio com 5 meses, porém, esse cio não é “natural”, ele é estimulado com hormônios ou a deixa próxima ao cachaço.
Ela estará pronta para ser inseminada no terceiro cio (8 meses +-) mas necessita atingir o peso de 140-160kg.
Ela continuará crescendo até o terceiro parto.
Depois de atingir peso adulto é descartada após 7-8 partos.
A sua gestação dura 3 meses, 3 semanas e 3 dias.
NUTRICAO DE MARRAS:
—> Dieta de crescimento:
60-100 dias
—> Dieta de reposição:
100-150 dias, onde ocorrerá deposição de tecido magro e formação de reservas corporais. É controlada e come 2,5-3,0 kg/dia
GESTACAO:
É dividida em 3 fases: inicial, média e final.
—> Primeiro terço: Restringir alimentação para que não haja reabsorção embrionária por causa da metabolização da progesterona, que faz importante manutenção da gestação através do ovário.
—>Segundo terço: Recuperação de score corporal e formação de fibras musculares feitais.
—> Terceiro terço: Crescimento fetal e desenvolvimento da glândula mamária.
—> Pré-parto: Função intestinal é alterada, se faz limpeza no TGI e vão para a maternidade.
—> Lactação: Se aumenta de novo a ração aos poucos (ad libitum), até fornecer 7kg de ração por dia
De 21 a 28 dias acaba a amamentação e em 3-7 dias há apresentação de cio novamente. 
Flushing: bomba de energia para leitoas antes de apresentarem cio, melhora a ovulação e aumenta energia.
Funciona também para a marrã 10 dias antes de inseminar.
Não usa em porca.
LEITOES: 
Nos primeiros dias de vida apenas possuem digestão enzimática para leite, então, com 10 dias de vida, se oferece ração com lactose (soro de leite, leite integral etc). Com 28 dias já começa a digerir proteínas vegetais.
—> Ração:
Pré 1: 10-26 dias
Pré 2: 27-35 dias
Inicial 1: 36-52 dias
Inicial 2: 53 a 63 dias
Após o desmame (21-28 dias) vai para a creche, que permanece do desmame aos 63 dias.
Depois, vai para a instalação de crescimento (63-110 dias) e terminação dos 110 aos 150 dias e depois abatido. 
CACHACO:
 recebe ração de lactação para diminuir custos.
Deposição de gordura: 
Machos castrados > leitoas > machos inteiros. 
Uso polêmico de antibióticos: melhora desempenho na suinocultura e avicultura.

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