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Apostila Exames Laboratoriais 1 Ana Paula Pujol (1)

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APOSTILA – EXAMES LABORATORIAIS AP001 
PERFIL GLICÍDICO 
 
EXAMES PARA SOLICITAR VALORES DE REFERÊNCIA INTERPRETAÇÃO OBSERVAÇÕES 
Glicemia casual <200mg/dL Se acima, associado com 
presença de sintomas de 
poliuria, polidipsia, perda 
ponderal, diagnóstico de 
Diabetes Mellitus. 
Esse exame é a determinação da 
glicemia em amostra de sangue colhida 
em qualquer horário do dia, 
independente da pessoa estar em jejum 
ou não. Útil em casos de pessoas com 
sintomas muito evidentes e sugestivos 
de diabetes. 
Glicemia de jejum < 99mg/dl Valores acima de 126 mg/dl se 
correlacionam relativamente 
bem com os valores de 2 horas 
após sobrecarga acima de 200 
mg/dl, de modo que glicemias 
de jejum > 126mg/ dl em duas 
ocasiões confirmam o 
diagnóstico de Diabetes. 
É a forma mais simples, prática e barata 
de diagnosticar o diabetes. Deve ser 
colhida amostra de sangue pela manhã, 
após um jejum de 8 a 12 horas. 
Glicose - Teste oral 75 gramas < 140mg/dL Indivíduos que apresentarem 
glicemia no tempo 120 
minutos após sobrecarga de 75g 
de glicose, superior a 200mg/dl, 
são considerados como 
portadores de Diabetes. 
Indivíduos que apresentarem 
glicemia no tempo 120 
Indicado em pacientes com glicemia de 
jejum pouco alterada, ainda não 
atingindo o nível para diagnóstico de 
diabetes, ou em pacientes de risco 
muito elevado para diabetes com 
glicemia de jejum normal. Colhe-se uma 
amostra de sangue (geralmente em 
jejum), então o paciente ingere 75g de 
 
 
APOSTILA – EXAMES LABORATORIAIS AP001 
minutos entre 140 e 199 mg/dl 
o diagnóstico é de 
intolerância glicídica (pré-
diabetes). 
glicose dissolvida em água e colhe uma 
nova glicemia após 2 horas. 
Pré-diabetes - jejum ≥100 e ˂126 Os indivíduos pré-diabéticos 
apresentam glicemia de jejum 
entre 100 e 125gd/L. 
O pré-diabetes refere-se a um estágio 
intermediário entre a homeostase 
normal de glicemia e a manifestação de 
DM. 
Os níveis glicêmicos de indivíduos pré-
diabéticos podem permanecer 
imutáveis, reverter-se à normalidade 
ou, mais comumente, progredir para o 
Diabetes tipo 2. 
Pré-diabetes – 2 horas após 
75g de glicose 
≥140 e ˂200 Os indivíduos pré-diabéticos 
apresentam valores glicêmicos 
no teste de tolerância oral entre 
140 e 199mg/dL. 
Hemoglobina glicada (A1C) De até 8% na faixa pré-puberal 
Menor que 8,5% na faixa puberal 
Menor que 7% na fase final da 
puberdade e em adultos 
OU 
Inferior a 6,5 % em pacientes diabéticos 
Se for maior que 6,5%, reavaliar 
a dieta e os medicamentos. 
Solicitar duas vezes ao ano para todos 
pacientes diabéticos ou a cada três 
meses para pacientes que se 
submeteram a alterações do esquema 
terapêutico ou não estejam alcançando 
os objetivos recomendados para o 
tratamento. 
Insulina 2,6 a 24,9 uUI/mL Valores superiores indicam 
possível Resistência à insulina. 
Utilizar o valor encontrado para 
o cálculo de HOMA. 
Utilizar para verificação de Resistência à 
insulina. 
Índice de HOMA  HOMA IR >4,65 μU/mL 
• HOMA – IR > 3,6μU/mL + IMC > 27,5 
kg/m2 
O resultado é excelente quando 
próximo a 1. 
Utilizar para verificação de Resistência à 
insulina, juntamente com o resultado da 
glicemia. 
 
 
APOSTILA – EXAMES LABORATORIAIS AP001 
PERFIL LIPÍDICO 
 
EXAMES PARA SOLICITAR VALORES DE REFERÊNCIA INTERPRETAÇÃO OBSERVAÇÕES 
Colesterol total 02 a 19 anos 
Desejável : < 170,0 mg/dL 
Limítrofe : 170,0 a 199,0 mgd/L 
Elevado : > 199,0 mg/dL 
> 19 anos 
Desejável : < 200,0 mg/dL 
Limítrofe : 200,0 a 239,0 mg/dL 
Elevado : > 239,0 mg/dL 
Avaliação da função hepática. 
Colesterol total maior que 
240mg/dL em dosagem 
anterior. 
Doença arterial coronariana 
conhecida ou outra doença 
vascular aterosclerótica. 
O uso de certos medicamentos e 
drogas, bem como a ingestão de 
bebidas alcoólicas pode estar associado 
ao encontro de valores alterados de 
colesterol total sérico. De modo ideal, a 
avaliação do colesterol total sérico deve 
ser realizada após pelo menos uma 
semana com dieta habitual mantida, 
sem o uso de bebidas alcoólicas ou 
exercícios. 
Colesterol HDL Menos de 40 mg/ dL - Grande risco de 
doença cardíaca 
40 -59 mg/dL - Deve melhorar 
60 mg/dL - Protetor contra doença 
cardíaca 
 
OU 
 
Desejável – ≥ 60 
Indesejável - Até 40 
- Apresenta papel protetor na formação 
de aterosclerose; Transporta o 
colesterol de outras partes do 
organismo de volta ao fígado. 
 
Colesterol LDL Ótimo ˂ 100 mg/dL 
Desejável- até 100 mg/dL 
Adequado - 100 a 129 mg/dL 
- Elevação associada a maior chance de 
desenvolvimento de doença cardíaca 
aterosclerose e indiretamente ao 
 
 
APOSTILA – EXAMES LABORATORIAIS AP001 
Discretamente elevado - 130 a 159 
mg/dL 
Elevado - 160 a 189 mg/dL 
Muito elevado - maior ou igual 190 
infarto e AVC. 
Colesterol VLDL Desejável - Até 30 mg/dL 
Discretamente elevado - 30 a 40 mg/dL 
Elevado - 40 a 99 mg/dL 
Muito elevado - Maior ou igual a 100 
mg/dL 
- Colesterol VLDL alto acelera o 
aparecimento de aterosclerose e 
chances de doenças cardíacas ou 
metabólicas. 
 
Triglicerídeos Desejável - Até 150 
Discretamente elevado - De 150 a 199 
Elevado - De 150 a 199 
Muito elevado - Maior ou igual a 500 
- Triglicérides abaixo de 100 mg/dL: não 
requerem tratamento 
Níveis superiores a 200 mg/dL: devem 
ser acompanhados 
Entre 100 e 200 mg/Dl: controvérsia em 
relação ao tratamento. 
 
PERFIL HEPÁTICO 
 
EXAMES PARA SOLICITAR VALORES DE REFERÊNCIA INTERPRETAÇÃO OBSERVAÇÕES 
ALT (Alanina 
aminotransferase) 
Adultos: 3 a 50 U/L Valores aumentados: necrose 
celular hepática de qualquer 
causa, choque severo, 
insuficiência cardíaca, hepatite 
infecciosa e tóxica, icterícia 
obstrutiva, obstrução biliar, 
cirrose. 
Para verificar disfunção hepática. 
 
 
APOSTILA – EXAMES LABORATORIAIS AP001 
 
Valores diminuídos: azotemia, 
diálise renal crônica. 
AST (Aspartato 
aminotransferase) 
Mulher: 9-25 U/L 
Homem: 10-40 U/L 
Valores aumentados: doenças 
hepáticas, infarto agudo do 
miocárdio, pancreatite aguda, 
dano intestinal, 
hipotireoidismo. 
 
Valores diminuídos: azotemia, 
diálise renal crônica, estados de 
deficiência de piridoxal fosfato. 
Para verificar disfunção hepática, 
marcador auxiliar de infarto agudo do 
miocárdio e pericardite. 
Fosfatase alcalina Idade : Mulheres (U/L) : Homens (U/L) 
RN : 150,0 a 600,0 : 150,0 a 600,0 
5 meses a 9 anos: 250,0 a 950,0 : 250,0 
a 950,0 
10 a 11 anos : 250,0 a 950,0 : 250,0 a 
730,0 
12 a 13 anos : 200,0 a 730,0 : 275,0 a 
875,0 
14 a 15 anos : 170,0 a 460,0 : 170,0 a 
970,0 
16 a 18 anos : 75,0 a 720,0 : 125,0 a 
720,0 
> 18 anos : 35,0 a 104,0 : 40,0 a 129,0 
As fosfatases alcalinas estão 
presentes em ossos, fígado, 
intestino, placenta, rins e 
leucócitos. 
 
Cerca de 90% da fosfatase 
alcalina circulante são 
isoenzimas hepáticas e ósseas. 
 
A fosfatase alcalina total 
encontra-se elevada em 
distúrbios do trato biliar, 
hepatites, doenças de Paget, 
neoplasias, 
Para verificar disfunção hepática, 
icterícias obstrutivas, diagnóstico de 
doenças ósseas e metabolismo mineral. 
 
 
APOSTILA – EXAMES LABORATORIAIS AP001 
hiperparatireoidismo, 
osteomalacia e raquitismo. 
Gama GT (Gama 
glutamiltransferase) 
Homem: 08 a 61 U/L 
Mulher: 05 a 36 U/L 
 
Valores aumentados: doenças 
hepáticas em geral, 
pancreatites, infarto agudo do 
miocárdio, lupus eritematoso 
sistêmico, obesidade 
patológica, hipertireoidismo,estados pós-operatórios, 
carcinoma de próstata. 
Auxilia no diagnóstico de colestase 
hepato-biliar e consumo de álcool. 
Bilirrubina total Adultos: 
Total: 0,2 a 1,0 mg/dl. 
Direta: 0,1 a 0,4 mg/dl. 
Indireta: 0,1 a 0,6 mg/dl 
Recém-nascido prematuro: 
0 a 1 dia: 8,0 mg/dl. 
1 a 2 dias: 12,0 mg/dl. 
3 a 5 dias: 14,0 mg/dl. 
Recém-nascido a termo: 
0 a 1 dia: 6,0 mg/dl. 
1 a 2 dias: 10,0 mg/dl. 
3 a 5 dias: 8,0 mg/dl 
Bilirrubina indireta elevada 
pode ocorrer em casos onde a 
taxa de produção de bilirrubina 
excede a taxa de conjugação, 
especialmente em casos de 
hemólise ou anemia 
megaloblástica, além de 
síndrome de Gilbert. 
A dosagem da bilirrubina no sangue é 
solicitada quando há suspeita 
de anemia hemolítica ou de doença 
hepática ou das vias biliares. 
 
AVALIAÇÃO HEMATOLÓGICA DO SANGUE 
 
EXAMES PARA SOLICITAR VALORES DE REFERÊNCIA INTERPRETAÇÃO OBSERVAÇÕES 
 
 
APOSTILA – EXAMES LABORATORIAIS AP001 
Hemoglobina sanguínea Crianças entre 6 e 59 meses: 
Anêmico - hemoglobina menor que 
11g/dl 
Gravemente anêmico-hemoglobina 
abaixo de 9g/dl 
 
Gestantes, crianças de 6 meses a 6 
anos: 
Anêmico - hemoglobina sanguínea 
abaixo de 11g/dl 
 
Mulheres e crianças de 6 a 14 anos: 
Anêmico- hemoglobina sanguínea 
abaixo de 12g/dl 
 
Homens: 
 
Anêmico-hemoglobina sanguínea 
abaixo de 13g/dl 
Valores aumentados e 
diminuídos de hemoglobina 
estão presentes praticamente 
em todas as condições que 
determinam aumento e 
diminuição das hemácias, 
respectivamente. 
Para o diagnóstico de anemia 
ferropriva, considerar também o exame 
de ferritina. 
VCM (Volume corpuscular 
médio) 
 
Abaixo de 83mm3/eritrócitos Anemia microcítica. Indica o tamanho das hemácias. 
HCM (Hemoglobina 
corpuscular média) 
Abaixo de 26pg/ eritrócitos Anemia ferropriva. Correlaciona-se ao peso da 
hemoglobina na hemácia. 
CHCM (Concentração de 
hemoglobina corpuscular 
Abaixo de 32g de hemoglobina/dL de 
eritrócito 
Anemia hipocrômica. Concentração de hemoglobina dentro 
da hemácia. 
 
 
APOSTILA – EXAMES LABORATORIAIS AP001 
média) 
 
ANEMIAS CARENCIAIS 
 
EXAMES PARA SOLICITAR VALORES DE REFERÊNCIA INTERPRETAÇÃO OBSERVAÇÕES 
Ferritina Feminino: 10,0 – 291,0 ng/mL 
Masculino: 22,0 – 322,0 ng/mL 
Abaixo de 12 ng/mL já é um 
indicativo de anemia. 
Avalia a quantidade de reserva de ferro 
corporal. 
Importante! A ferritina pode estar alta 
não apenas pelo excesso de ferro, mas 
também em: processo inflamatório 
agudo e crônico ou ativação do sistema 
imunológico, alcoolismo e doenças do 
fígado, como a cirrose, as hepatites e a 
esteatose, obesidade e síndrome 
metabólica. 
Transferrina Normal – 200 a 400 mg/dL 
Depleção leve - 150 a 200 mg/dL 
Depleção moderada - 100 a 149mg/dL 
Depleção severa - < 100mg/dL 
Principal proteína plasmática 
com função de transporte de 
ferro. Em situações carenciais 
de ferro sua produção é 
aumentada. 
Quando a carência é suprida os 
níveis voltam ao normal. 
Avalia o transporte de ferro. Utilizar 
também para confirmar o diagnóstico 
de anemia ferropriva. 
Vitamina B12 Homem: 81 a 488,0 pg/mL 
Mulher: 111 a 522 pg/mL 
Valores aumentados: 
insuficiência renal crônica, 
diabetes, insuficiência cardíaca 
Utilizar para confirmar o diagnóstico de 
anemia perniciosa/megaloblástica. 
 
 
 
APOSTILA – EXAMES LABORATORIAIS AP001 
grave, leucemias, alguns 
carcinomas, doenças no fígado. 
 
Valores diminuídos: deficiência 
de vitamina B12, síndromes de 
má absorção, dieta vegetariana, 
desordens congênitas, 
deficiência de ferro, deficiência 
de folato (ácido fólico). 
Lembrando que a análise de vitamina 
B12 é feita em conjunto com a 
deficiência de folato. 
Anticorpos anti-fator 
intrínseco 
 
Negativo : < 6,0 U/mL 
Positivo : > 6,0 U/mL 
 
Detectam-se anticorpos anti-FI 
em 50% dos portadores de 
anemia perniciosa, mas 
raramente em outras situações, 
o que torna este exame 
altamente específico. 
Solicitar esse exame quando há 
deficiência de vitamina B12 para tentar 
descobrir a causa, considerando que a 
ausência do fator intrínseco gera 
problemas na absorção de B12. 
Ácido fólico Níveis séricos: Normal situa-se entre 9,8 
e 16,2 nmol/ml 
 
Níveis eritrocitários: Normal de 420 a 
620 nmol/ml. 
Valores aumentados: dieta 
vegetariana, deficiência de 
vitamina B12, neoplasias. 
 
Valores diminuídos: deficiência 
primária de folato dietético, 
hipertireoidismo, anemia 
perniciosa, alcoolismo, má 
nutrição, doenças hepáticas, 
deficiência de vitamina B12, 
hemodiálise crônica, doença 
Lembrando que o folato sérico reflete o 
consumo recente e o folato eritrocitário 
indica melhor a situação dos tecidos. 
 
Quando associado ao folato eritrocitário 
reduzido, o paciente pode manifestar 
resultados anormais dos testes de 
desidrogenase lática, homocisteína e 
ferro. 
 
 
APOSTILA – EXAMES LABORATORIAIS AP001 
celíaca adulta, anemia 
hemolítica, gravidez. 
 
VITAMINAS LIPOSSOLÚVEIS 
 
EXAMES PARA SOLICITAR VALORES DE REFERÊNCIA INTERPRETAÇÃO OBSERVAÇÕES 
Vitamina A Deficiente - < 0,35 µmol/L 
Baixo - 0,35 a 0,69 µmol/L 
Aceitável - 0,70 a 1,04 µmol/L 
Normal - ≥ 1,05 µmol/L 
A medida de retinol no sangue 
fornece um índice das reservas 
corporais, pois quando os 
depósitos no fígado são baixos, 
o retinol do plasma diminui. 
A deficiência de zinco interfere no 
transporte de vitamina A. 
 
Proteína Transportadora de 
Retinol (RBP) 
Normalidade de 3-5mg/dL no sangue Encontra-se reduzida nas 
doenças hepáticas, na carência 
de vitamina A e zinco, na 
inflamação e infecção; e está 
aumentada na insuficiência 
renal e suplementação de 
vitamina A. 
Utilizar para identificar deficiência de 
Vitamina A. 
 
 
25-hidroxivitamina D Deficiência: até 20 ng/mL 
Insuficiência: de 21 a 29 ng/mL 
Suficiência: de 30 a 100 ng/mL 
O valor considerado ótimo é 
entre 40 a 50 ng/mL. 
A vitamina D é necessária ao 
organismo humano para manter 
níveis normais de cálcio e 
fósforo, que por sua vez, são 
necessários para a 
Valores de 25 hidroxi-vitamina D de 30 
a 100 ng/mL são considerados 
suficientes por terem apresentado 
melhor correlação com a absorção de 
cálcio, densidade mineral óssea e níveis 
de PTH. 
Valores inferiores a 30 ng/mL podem 
 
 
APOSTILA – EXAMES LABORATORIAIS AP001 
mineralização normal dos ossos, 
contração dos músculos, 
condução nervosas e função 
celular geral do organismo. 
ser indicativos de insuficiência ou 
deficiência, devendo ser 
correlacionados com a clínica e com os 
demais exames laboratoriais de 
avaliação do metabolismo do cálcio. 
Cálcio sérico Unidades convencionais (mg/dL) 
Prematuros: 6,2 – 11,0 
0 a 10 dias: 7,6 – 10,4 
10 dias a 24 meses: 9,0 – 11,0 
2 a 12 anos: 8,8 – 10,8 
Adultos: 8,6 – 10,0 
 
Unidades internacionais (nmol/L) 
Prematuros: 1,55 – 2,75 
0 a 10 dias: 1,90 – 2,60 
10 dias a 24 meses: 2,25 – 2,75 
2 a 12 anos: 2,20 – 2,70 
Adultos: 2,15 – 2,50 
 
Valores críticos: 
7,0mg/dL (1,75mmol/L) 
≥12mg/dL ( 2,99mmol/L) 
 
 
Níveis aumentados: 
hiperparatireoidismo, algumas 
neoplasias com ou sem 
metastáses ósseas, mieloma, 
desidratação, hipervitaminose 
D, síndrome de imobilidade, 
hipertireoidismo, hepatopatias, 
insuficiência renal, sarcoidose, 
linfoma, uso de diuréticos e 
estrógenos. 
Níveis diminuídos: 
osteomalácia, pancreatite, 
hipomagnesemia,hipervolemia, 
má absorção, dificiência de 
vitamina D, diminuicão da 
albumina e em situações que 
cursam com fósforo elevado 
(insuficência renal, 
hipoparatireoidismo). 
Diagnóstico de disfunção da glândula 
paratireoide, osteopenia e osteoporose, 
pancreatite aguda, na investigação de 
litíase urinária. 
Utilizar também dosagem do cálcio 
iônico, pois evita as distorções causadas 
pelas variações dos níveis da albumina. 
Cálcio ionizado 1,05 a 1,30mmol/L Ingestão insuficiente de cálcio, 
vitamina D e/ou fósforo. 
Má absorção de cálcio e 
A dosagem do cálcio ionizado 
representa a concentração do cálcio 
livre e biologicamente ativo no soro. 
 
 
APOSTILA – EXAMES LABORATORIAIS AP001 
vitamina D. 
 
 
 
O cálcio circula em quantidades quase 
iguais na forma livre e ligada a proteínas 
(a albumina conta com cerca de 70% 
das proteínas que ligam o cálcio em 
condições normais). 
 
Uma porção de íons cálcio não ligados à 
proteína liga-se a ânions como 
bicarbonato, fosfato e citrato. 
 
Na presença de concentrações de 
albumina anormais, a dosagem de 
cálcio ionizado fornece dados mais 
adequados sobre o status de cálcio, 
permitindo melhor avaliação de estados 
hipo e hipercalcêmicos. 
Iodo urinário Deficiência grave: < 20 
Deficiência moderada: 20 – 49 
Deficiência leve: 50-99 
Ausência de deficiência: ≥100 
O excesso de Iodo, por período 
prolongado, pode induzir o 
desencadeamento de tireoidite 
crônica auto-imune pré-
existente assintomática. È 
possível ainda, que esta 
exposição da tireoide à 
excessiva carga diária de iodo 
acione dispositivos que 
produzam antígenos específicos 
da tireoide (TG e TPO) capazes 
de atrair o sistema 
Investigar dosagem de TSH, 
considerando que baixos níveis de iodo 
e de hormônios tireoidianos, aumentam 
a produção de TSH. 
 
 
APOSTILA – EXAMES LABORATORIAIS AP001 
imunocompetente, com 
eventual produção de 
anticorpos antitireoide em 
indivíduos geneticamente 
predispostos a moléstias 
autoimunes. 
 
AVALIAÇÃO DO ESTADO NUTRICIONAL 
 
EXAMES PARA SOLICITAR VALORES DE REFERÊNCIA INTERPRETAÇÃO OBSERVAÇÕES 
Albumina Normal: > 3,5 g% 
Depleção leve: 3,0 – 3,5 g% 
Depleção moderada: 2,4 – 2,9 g% 
Depleção severa: < 2,4 g% 
Valores aumentados: 
desidratação. 
 
Valores diminuídos: ingestão 
inadequada; absorção entérica 
diminuída (síndromes mal 
absortivas); aumento de 
catabolismo (neoplasias, 
infecções, traumas, 
inflamações); edema, ascites, 
queimaduras. 
É um marcador importante de 
desnutrição 
 
Pré-albumina Normal: 20 mg/dL 
Depleção leve: 10 a 15 mg/dL 
Depleção moderada: 5 a 10 mg/dL 
Níveis baixos são encontrados 
nos processos inflamatórios, 
doenças malignas, desnutrição 
É um marcador importante de 
desnutrição 
 
 
 
APOSTILA – EXAMES LABORATORIAIS AP001 
Depleção grave: < 5 mg/dL proteica. Níveis altos são vistos 
em doença do Hodgkin. 
Níveis começam a se elevar de 4 a 8 
dias após o início de uma 
suplementação nutricional, pois níveis 
de pré-albumina se correlacionam 
diretamente com a conduta nutricional 
adotada. 
Transferrina Depleção leve: 150 a 200 mg/dl 
Depleção moderada: 100 a 150 mg/dl 
Depleção grave: < 100 mg/dl 
A diminuição dos níveis de 
transferrina pode ser observada 
nas doenças hepáticas e em 
situações clínicas com perdas 
proteicas, como certas 
enteropatias, síndrome 
nefrótica e desnutrição. 
Utilizar como apoio para o diagnóstico 
de desnutrição. 
 
É o parâmetro nutricional mais sensível, 
pois sua vida média é menor que a 
albumina (oito dias), bem como suas 
reservas orgânicas. 
 
FUNÇÃO RENAL 
 
 
EXAMES PARA SOLICITAR VALORES DE REFERÊNCIA INTERPRETAÇÃO OBSERVAÇÕES 
Ureia Normal: 20-40mg/dL Valores aumentados: 
insuficiência renal aguda ou 
crônica, insuficiência cardíaca 
congestiva, desidratação severa, 
choque, catabolismo proteico 
aumentado, perda muscular. 
 
Valores diminuídos: gravidez 
A ureia, embora menos específica para 
função renal do que a creatinina, é mais 
sensível a alterações iniciais da função 
renal, sendo importante marcador 
nestas condições. 
 
 
APOSTILA – EXAMES LABORATORIAIS AP001 
(segundo trimestre), diminuição 
do consumo de proteínas. 
Creatinina Normal: 0,60 a 1,30mg/dL 
 
Valores aumentados: 
diminuição da função renal (é 
necessária a perda da função 
renal em pelo menos 50% para 
que ocorra elevação dos níveis 
de creatinina), obstrução do 
trato urinário, diminuição do 
aporte sanguíneo renal, 
desidratação. 
 
Valores diminuídos: massa 
muscular diminuída, 
debilitação, gravidez. 
A massa muscular e as produções de 
creatina e creatinina tendem a ser mais 
estáveis, fazendo desta determinação 
um bom indicador da função renal. 
Cistatina C Normal: 0,62 a 1,12 mg/L Sua concentração sérica 
dependerá quase que 
exclusivamente da capacidade 
de filtração glomerular. 
 
Ao contrário da ureia e 
creatinina, sua concentração 
independe da massa muscular, 
do sexo ou da alimentação. 
 
Valores de referência idênticos 
Marcador ideal para o monitoramento 
da Taxa de Filtração Glomerular em 
crianças e adultos. 
Monitoramento em transplantes renais. 
Monitoramento de drogas nefrotóxicas. 
Doenças renais agudas e crônicas. 
Monitoramento de nefropatia 
diabética. 
Altamente sensível para a avaliação da 
taxa de filtração glomerular. 
 
 
 
APOSTILA – EXAMES LABORATORIAIS AP001 
para adultos e crianças. 
Proteinúria parcial 1,0 a 15,0 mg/dL Indicador de doença renal. Habitualmente indivíduos normais não 
apresentam proteinúria. 
Microalbuminúria – amostra 
isolada 
Normal: < 26,0 mg/g de creatinina Considera-se a presença de 
microalbuminúria quando a 
excreção urinária é maior que 
30 mg/24 horas; níveis maiores 
que 300 mg/24 horas indicam a 
presença de macroalbuminúria. 
A presença de microalbuminúria 
em diabéticos indica 
comprometimento renal; 
quando os níveis forem 
menores que 300 mg/24 horas 
é possível reverter ou retardar o 
prognóstico do dano renal. 
Marcador inicial da lesão renal. 
 
FUNÇÃO TIREOIDIANA 
 
 
EXAMES PARA SOLICITAR VALORES DE REFERÊNCIA INTERPRETAÇÃO OBSERVAÇÕES 
TSH 0,4 a 4 mU/ml No hipotireoidismo subclínico o 
TSH está elevado 
Variáveis fisiológicas que alteram os 
níveis de TSH: gravidez, idade, ritmo 
circadiano. Em alguns momentos na 
gravidez, o HCG compete com o TSH 
(funcionando como TSH), passando a 
dirigir a tireoide. Não é incomum 
 
 
APOSTILA – EXAMES LABORATORIAIS AP001 
encontrar, no primeiro e segundo 
meses da gravidez, TSH suprimido e T4 
livre elevado com HCG >100.000 
unidades. 
 
Solicitar esse exame juntamente com T3 
livre, T3 reverso e T4 livre. 
T3 livre 80 a 200 ng/dl Valores aumentados: 
hipertireoidismo, tireoidite sub 
aguda avançada. 
 
Valores diminuídos: 
hipotireoidismo primário e 
hipotireoidismo secundário 
É a forma livre circulante da 
triiodotironina (T3), sendo considerada 
a fração biologicamente ativa. 
T3 reverso 8,0 a 40,0 ng/dl Quando o T3 reverso está 
cronicamente mais alto do que 
o T3 livre, tem-se clinicamente 
um hipotireoidismo subclínico. 
Para lembrar: o hormônio T3 tem sua 
origem de 10% a 30% glandular e o 
restante circulante resulta da 
transformação do anel externo do 
hormônio T4 e deste, 40% é 
convertido na forma inativa, T3 
reverso. 
T4 livre 4,5 a 12,5 mcg/dl Elevado nas fases iniciais do 
hipertireoidismoquando os 
níveis de T4 e T3 totais estão 
ainda dentro dos limites de 
normalidade. 
Na prática clínica, a dosagem de T4 livre 
acaba sendo, na maioria dos casos, mais 
útil que a dosagem de T3 ou T3 livre. 
 
 
APOSTILA – EXAMES LABORATORIAIS AP001 
 
Valores aumentados: 
hipertireoidismo. 
 
Valores diminuídos: 
hipotireoidismo. 
 
FUNÇÃO INTESTINAL 
 
 
EXAMES PARA SOLICITAR VALORES DE REFERÊNCIA INTERPRETAÇÃO OBSERVAÇÕES 
Sangue oculto nas fezes Sem desenvolvimento de cor: reação 
negativa 
Coloração esverdeada: traços de sangue 
Coloração verde-clara: + 
Coloração verde-escura: ++ 
Coloração verde-azulada: +++ 
Coloração azul: ++++ 
Quanto maior o número de “+”, 
maior a quantidade de sangue 
oculto nas fezes. 
Exame indicado para auxílio ao 
diagnóstico de lesões da mucosa 
gastrointestinal. 
 
MARCADOR DE INFLAMAÇÃO 
 
 
 
EXAME DE SANGUE 
 
EXAMES PARA SOLICITAR VALORES DE REFERÊNCIA INTERPRETAÇÃO OBSERVAÇÕES 
 
 
APOSTILA – EXAMES LABORATORIAIS AP001 
Proteína C reativa 
 
Até 0.1 mg/dL Níveis elevados se associam a 
maior risco cardiovascular. 
Dosagem é útil na avaliação de diversas 
condições tais como, infarto do 
miocárdio, infecção bacteriana, artrite 
reumatoide, inflamações intestinais, 
apendicite aguda e aterosclerose.

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