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VIAS DE ADMINISTRAÇÃO DE MEDICAMENTOS Fudamentos de Enfermagem II Porto Alegre, Abril de 2015 (Vaughans, 2012. p.109) Vias de Administração Administração de Medicamentos É uma parte essencial da prática de enfermagem; Conhecimentos para administração segura; Diferentes Vias. (Potter e Perry, 2009). Enteral ou Percutânea Administração de Medicamentos (enteral) Apresentação: •Sólidos e líquidos; •Comprimidos, cápsulas e pílulas; •Sulcados ou fissuras; •Revestidos ou não. (Potter e Perry, 2009 e Taylor 2007). Administração de Medicamentos (enteral) Cápsula e comprimido sulcado; Revestido por gelatina; Cápsula de liberação prolongada; Comprimido entérico revestido. (Potter e Perry, 2009). Administração Medicamentos VIAS DE ADMINISTRAÇÃO 1. ENTERAL: oral, sublingual, por sonda • Vantagens: facilidade de sua utilização, não exige o uso de dispositivos mais complexos, permite tempo maior para tomar atitudes quando houver uma administração inadequada, tem menos risco de reações orgânicas mais severas. • Desvantagens: automedicação, sabores desagradáveis em apresentações líquidas, principalmente pediatria. • Via Oral: deglutição • Via sub-lingual: embaixo da língua- esperar dissolver • Por sonda: diluir e administrar com seringa Comprimidos X drágeas TÉCNICA de PREPARAÇÃO e ADMINISTRAÇÃO VIA ORAL: · Não encostar no comprimido · Oferecer água, pois aumenta a absorção do medicamento · Garantir que o paciente engoliu · Suspensões: agitar o frasco antes de retirar a solução. · Xaropes: manter o rótulo virado para a palma da mão, evitando que o líquido escorra e manche o mesmo. Limpar a borda do frasco com GAZE. · Rotular os copinhos usados para colocar a medicação TÉCNICA de PREPARAÇÃO e ADMINISTRAÇÃO VIA ORAL: •Lavar às mãos e limpar a bandeja; • Separar o medicamento e e conferir rótulo, dosagem, data de validade; • Preparar os medicamentos um por vez; • Calcule a dose SN e certifique-se; • Comprimidos, cápsulas de um recipiente de estoque: - Colocar a quantidade necessária de medicamento diretamente dentro do copo a ser administrado; - Retorne o excesso sem tocar nos medicamentos; - Quebre os comprimidos sulcados SN (linha desenhada) ou com um pilão; TÉCNICA de PREPARAÇÃO e ADMINISTRAÇÃO VIA ORAL: •Coloque diretamente no copo os comprimidos ou cápsulas de dose única sem tirar o involucro ou identifique cada copo ou medicamento com o nome, leito e medicamento a ser administrado; (exceto os querem diluição); • Quando houver a necessidade de quebrar e diluir use o pilão para esmagar, misture o comprimido com um pouco de água; • Identificar-se, explicar ao paciente o que será feito certificando-se que o mesmo esteja em condições de deglutir; • Colocar o paciente sentado ou elevar a cabeceira; • Administrar o medicamento um de cada vez ( deixar que o paciente realize) e certificar-se que o mesmo ingeriu; • Desprezar o material no lixo, lavar às mãos e fazer o registro. ADMINISTRAÇÃO ATRAVÉS DE SONDA Medicamentos Via Sonda • Lavar às mãos e limpar a bandeija; • Diluir/dissolver o medicamento e aspirar numa seringa (comprimidos quebrados e cápsulas de gelatina em 15 a 30ml de água morna adultos e 05 à 10ml Cças (Taylor, 2007). • Cada medicamento de uma vez (não misturar); • Testar o posicionamento e funcionamento da sonda antes da administração (ausculta e ph); • Posicionar o paciente em decúbito elevado; • Calçar às luvas de procedimento; • Realizar desinfecção da tampa da sonda com álcool 70% antes de abrir; • Lavar a sonda antes, entre as administrações de medicamentos diferentes e ao final da administração (15 a 30 ml de água morna). (Potter e Perry, 2009) Medicamentos Via Sonda • Empurrar o medicamento com a seringa para dentro da sonda ou deixar fluir livremente pela gravidade (lavar a cada medicamento); • Fechar a sonda e/ou reiniciar a dieta; • Se estava aberta em frasco clampear a sonda por mínimo 30 minutos após a administração. • Abrir a sonda novamente após 30min. ou 1h (observar retorno da medicação); • Descartar o material no lixo, lavar às mãos e registrar o procedimento. VIAS DE ADMINISTRAÇÃO 2. TÓPICA PERCUTÂNEA: pomada, gel e creme. •São aqueles aplicados localmente, geralmente na pele íntegra e em mucosas. Ex: Pomadas, loções, pasta e disco transdérmicos e linimento ( óleo, emoliente aplicado à pele); (Potter e Perry, 2009) A pele é uma barreira mecânica e química que protege os tecidos subjacentes, reage ao tato, à dor, à pressão e a temperatura. Atua na excreção, temperatura, e armazena água, sais minerais e glicose. (Taylor, 2007). VIAS DE ADMINISTRAÇÃO 2.TÓPICA PERCUTÂNEA •Quando os medicamentos são administrados sobre a pele, exercem ação local. •Contra-indicações: poderá ser não indicado em grandes queimados. •A perda de continuidade do pelo pode levar a absorção com mais facilidade, podendo gerar efeitos sistêmicos do medicamento. VIAS DE ADMINISTRAÇÃO 2. TÓPICA PERCUTÂNEA PASSOS: •Lavar às mãos, limpar a bandeija; •Calçar luvas de procedimento; •Limpar a pele com água e sabão; •Aplicar cada tipo de medicamento para obter penetração e absorção desejadas; (evitar o excesso). •Sn colocar gaze para não sair em contato com a roupa; •Usar técnicas estéreis qdo no paciente, uma ferida e proceda ao procedimento de técnicas de curativos; (Potter e Perry, 2009). • Pomadas e Cremes para a Pele • o uso prolongado pode causar exagerada absorção do produto, o que poderia levar a reações indesejáveis. • cremes são produtos não-oleosos e devem ser preferidos para uso no couro cabeludo, em outras áreas da pele que apresentem pelos ou em lesões úmidas. • pomadas devem ser escolhidas para locais onde a pele estiver seca, íntegra. • cremes e pomadas, quando utilizados corretamente, exercem apenas efeitos benéficos no local da lesão a ser tratada. O uso em quantidades maiores do que as prescritas - ou por período de tempo prolongado - pode causar reações indesejáveis no organismo do paciente. CUIDADOS NA ADMINISTRAÇÃO DE MEDICAMENTOS VIA TÓPICA Adesivos Transdérmicos • Escolha o local dando preferência a regiões não sujeitas à movimentação excessiva e que não tenham pelos; • Retire o outro adesivo caso haja e lave o local e aguardar vários dias para colocar novamente o produto sobre uma região já utilizada. • Lave e seque cuidadosamente o novo local escolhido SN; • Retire o produto da embalagem, retirar o plástico sem tocar na parte adesiva; • Aplicar o lado adesivo fortemente sobre a pele com a palma da mão, mantendo a pressão durante 10 segundos. CUIDADOS NA ADMINISTRAÇÃO DE MEDICAMENTOS VIA TÓPICA Adesivos Transdérmicos • Aplicar um novo adesivo na mesma hora, anotar data, hora e nome do enfermeiro no prontuário; • Monitorar a resposta do paciente, assim com reações alérgicas e adversas; • Observar deslocamento do adesivo e reavaliar aplicação com o médico ou farmacêutico; • Em caso de irritação retirar o adesivo lavar o local com água e sabão e deixar secar; • Registrar no prontuário do paciente as alterações, bem como o tratamento que foi realizado. (Taylor, 2007). CUIDADOS NA ADMINISTRAÇÃO DE MEDICAMENTOS VIA TÓPICA VIAS DE ADMINISTRAÇÃO 3. PERCUTÂNEA Instilações oftalmológicasInstilações otológicas Inalatória – nasal Aplicação geniturinária Vantagem: boa absorção pelos capilares Desvantagem: vida útil do medicamento curta ADMINISTRAÇÃO DE MEDICAÇÃO OFTÁLMICA • Evite deixar o frasco junto à cabeceira do paciente. • Solicite que o paciente permaneça com os olhos fechados aproximadamente 1 minuto após a instilação. • Contenha o paciente não cooperativo (criança), para evitar lesões durante a administração. Colírio • Higienizar o olho a ser aplicado ou ambos com gaze e soro fisiológico; • Inclinar a cabeça do paciente; • Não pingue diretamente sobre o olho; • Pinçar a pálpebra inferior com o dedo indicador e o polegar (saco conjuntival). • Não toque o olho com o frasco e instilar o nº de gotas prescritas neste local, reaplicar se o paciente piscar, cair fora das pálpebras; • Orientar a pessoa a fechar os olhos devagar e tentar não piscar. • Após pingar o colírio e fechar os olhos, colocar o indicador de cada mão no canto dos olhos que fica próximo ao nariz, fazendo uma ligeira pressão, durante 1 a 2 minutos. Esse procedimento evita que o medicamento escorra para os canais que comunicam os olhos com o nariz e a garganta. (Potter e Perry, 2009 e Taylor 2007). • Higienizar os olhos; • Aplicar uma camada fina ao longo de todo o saco conjuntival, desde o canto interno até o canto externo. • Após colocar a pomada e fechar os olhos, movimentar o globo ocular em círculos, ou de um lado para o outro, a fim de espalhar bem o produto por toda a sua superfície. • Limpar a área externa dos olhos com uma gaze, caso o medicamento tenha extravasado. Não toque o olho com o tubo. Gire o tubo no final, para que a pomada solte do tubo. Pomada Oftálmica (Potter e Perry, 2009 e Taylor 2007). Aplicações Oftalmológicas 1) Colírio 2) Pomada (Brasil, 2002). VIA OTOLÓGICA • Limpar resíduos do conduto auditivo externo antes da administração. • Posicionar o paciente em decúbito dorsal, com a cabeça voltada para o lado, de lado ou sentado; • Retificar o canal auditivo para facilitar a entrada do medicamento. A manipulação da aurícula pode ser dolorosa em presença de otite. Puxar a orelha para cima e para trás (adultos). VIA OTOLÓGICA • Instilar o nº de gotas prescrito, no canal auditivo, cuidando para não contaminar o frasco. • Massagear delicadamente a área anterior ao canal auditivo (Trago). • Manter o paciente com a cabeça lateralizada por no mínimo 2 a 3 minutos. • Repetir no outro ouvido, se prescrito. VIAS OTOLÓGICA Para cima e p/ trás adultos Para trás nas Cças em idade escolar E Para trás e p/ baixo em bebês e Cças menores de 3 anos. Potter e Perry, 2009. Taylor, 2007. Brasil 2002. ADMINISTRAÇÃO VIA NASAL •Utilizar luvas de procedimento; •Solicitar que a pessoa assoe o nariz antes da administração. •Se necessário, fazer higiene nasal com soro fisiológico, antes da administração do medicamento e aspirar. •Colocar o paciente em decúbito dorsal ou sentada com a cabeça inclinada para trás. •Oriente o paciente para respirar pela boca, enquanto as gotas são instiladas e oclua a narina oposta •Instilar o nº de gotas prescrito, em cada narina, cuidando para não tocar a narina com o frasco. ADMINISTRAÇÃO VIA NASAL • Manter a cabeça inclinada para trás, por 05 minutos, afim de facilitar a absorção do medicamento. • Informar o paciente sobre queimação, ardência ou sinais de sufocação qdo o medicamento escorre pela garganta; • Orientar para não assoar o nariz; • Coloque o pcte em posição confortável; • Descarte o material; • Lave ãs mãos; • Faça o registro no prontuário. (Potter e Perry, 2009). ADMINISTRAÇÃO VIA NASAL Seio Maxilar Seio Frontal Seio Etmoidal Seio Esfenoidal (Brasil, 2002). CUIDADOS NA ADMINISTRAÇÃO DE MEDICAMENTOS VIA NASAL • Assoar o nariz e enxugá-lo com um lenço. • Manter a cabeça na posição vertical, sem incliná-la para trás. • Retirar a tampa do frasco e colocar o aplicador na narina, procurando não encostá-lo nas paredes do nariz. Sprays Nasais: ADMINISTRAÇÃO VIA RETAL •Supositórios •Enemas Também pode ser considerada via enteral • Inserindo Supositório Retal O supositório é uma massa medicamentosa oval ou cônica que é inserida no reto. • Proporcionar privacidade. • Lavar as mãos e colocar as luvas. • Colocar a pessoa na posição de Sims: decúbito lateral esquerdo, com a perna direita fletida. • Cubra a pessoa, expondo apenas suas nádegas. • Separar as nádegas para ter uma total visão do ânus. • Lubrificar o supositório e introduzir delicadamente o supositório, primeiro a extremidade afunilada, para além do esfíncter interno a distância de um dedo. • Solicitar ao paciente que tente reter o supositório por um mínimo de 15 minutos. • Se for finalidade laxativa reter o supositório por no mínimo 35 a 45 min. ou até a necessidade de evacuar. POSICIONAMENTO DO PACIENTE Posição genupeitoral Posição do lactente posição de Sims ENEMA • Usar luvas de procedimento • Garantir a privacidade • Proteger o leito • Prevenir a entrada de ar através da sonda. • Amornar a solução • Lubrificar a sonda • Inserir a medida da sonda retal durante o relaxamento aproximadamente 10 cm • Nunca forçar a sonda no canal anal • Infusão por gravidade: elevar a bolsa • Ou pressionar o frasco de flite enema . Medicação por Via Vaginal •Podem ser cremes ou supositórios •Respeitar a privacidade da paciente •Administrar em posição ginecológica ou litotomica. •Pode-se aplicar com o dedo ou aplicador (5 a 7 cm) •Orientar que a paciente permaneça em repouso de 15 a 20 minutos. (Brasil, 2002) (Intramuscular, Intravenosa, Subcutânea e Intradérmica) É realizada através de injeções, com técnica asséptica e antisséptica, pois ocorre um procedimento invasivo, após a pele ser rompida pela agulha. Cada tipo de injetável requer habilidade para assegurar a aplicação no local adequado. Os efeitos da administração parenteral é rápido e depende da taxa de absorção da medicação. Potter e Perry, 2009. (Intramuscular, Intravenosa, Subcutânea e Intradérmica) Os medicamentos parenterais são comumente injetados: - No músculo -> injeção intramuscular(IM). - Na veia -> injeção intravenosa ou endovenosa(IV ou EV). - No tecido subcutâneo -> injeção subcutânea (SC). - Sob a epiderme -> injeção intradérmica (ID). Como a pele é rompida em todas estas vias, existe também o risco de uma infecção, por isso devem ser preparadas e administradas com técnica asséptica e antisséptica.. Seringas -Tamanhos: 20 ml: usada para o preparo de medicações e soros, eventualmente se aplica medicação com esta seringa, quando o volume for superior a 10 ml. 10 ml: usada para preparo de soros e medicações que ultrapassem de 5 ml. 5 ml: usada para medicação com mais de 3 ml. 3 ml: usada para medicações com mais de 1 ml. 1 ml: usada para medicações com menos de 1 ml, (SC e ID). Agulhas: 40x12: usadas para preparo de medicações e soros. 25x8: usadas para preparo de medicações oleosas e aplicações intramusculares ou punções venosas, para coleta de sangue. 25x7: usada para preparo de medicações mais fluídas e aplicação de medicação intramusculares e endovenosas. 13x4,5: usadas para administraçõesde medicações intradérmicas e subcutâneas. PRINCIPAIS AGULHAS (Brasil, 2002) • Pequenos volumes: usualmente 0,5ml ou menos • Exemplos- teste tuberculínico e alergias, BCG; • Local mais comum: face medial do antebraço • Ângulo da agulha: 5 a 15°, perfurar somente a superfície da pele. • (3 mmm). Aparece uma pápula à medida que é injetado o líquido.(6 mm). • Agulhas: 13X4,5 • Seringa de 1 ml (Potter e Perry 2009) INTRADÉRMICA Material necessário • Bandeja. • Etiqueta para rotular a medicação. • Seringa de 1 ml e agulha hipodérmica (13x4,5 ou 13x4). • Recipiente com algodão • Álcool 70 %. Como realizar • Reveja a prescrição médica certificando-se da droga a ser administrada. • Reúna o material e lave as mãos. • Avise o usuário o que será realizado. • Posicione o usuário de acordo com a região eleita. INTRADÉRMICA • Tracione a pele, com o polegar da mão não dominante e introduza a agulha num ângulo de 15º, paralelo à pele, com o bisel voltado para cima (introduza a agulha em torno de 2 a 3 mm além do bisel com bisel para cima. • Em algumas situações não é necessário realizar a anti-sepsia da pele, para não interferir na reação cutânea da à droga. • Aspire o líquido certificando-se que nenhum vaso foi atingido. • Injete o medicamento produzindo uma pequena elevação logo abaixo da pele (pápula). • Não massageie a região, pois espalha a medicação injetada. • Retira a agulha no mesmo ângulo que introduziu. • Coloque o algodão com delicadeza e não massageie a pele. • Desprezar o material (não reencapar a agulha) • Registre o procedimento INTRADÉRMICA (Taylor, 2007 ) e (Potter e Perry 2009) VIA INTRADÉRMICA (Brasil, 2002) • Vantagens: possibilita a administração mais lenta e estável do medicamento do que na IM, mínima lesão tissular, risco quase nulo de atingir vasos sangüíneos calibrosos e nervos. • Volume até 1ml • Agulhas: 13X4,5 • Seringa de 1 ml ou 3 ml • Ângulo da agulha: 90º em relação à pele. • Ângulo de 45° para pacientes extremamente magros • Na administração de insulina e heparina não aspirar antes de injetar. SUBCUTÂNEA (Potter e Perry 2009) • face lateral do braço, anterio- lateral da coxa, partes moles do abdome, flancos, nádegas. Locais mais comuns da aplicação subcutânea Não fazer rodízio pode causar lipodistrofia!!! Material necessário •Bandeja. •Etiqueta para rotular a medicação. •Seringa de 1 ml ou 3 ml. •Agulha hipodérmica (13x4,5 ou 13x4). •Recipiente com algodão e álcool 70%. Como realizar •Reveja a prescrição médica certificando-se da droga a ser administrada. •Reúna o material e lave as mãos. •Comunique o usuário o que será realizado. •Posicione o usuário de acordo com a região eleita. •Com a mão não dominante, segure a área em torno do local da injeção para delimitar a área (com os dedos, polegar e indicador) ou pince a pele. (prega exceção para pctes obesos). Subcutânea (Potter e Perry 2009) • Realize a antissepsia da pele, com algodão embebido em álcool com a mão não dominante. • Com a mão dominante, introduza a agulha, rapidamente num ângulo de 90º ou 45º na região eleita. • Libere a pele (prega) quando pinçada. (para obesos) • Injete o medicamento lentamente. • Coloque um chumaço de algodão seco sobre o local exercendo leve pressão e remova a seringa. • Despreze o material e registre o procedimento. (Potter e Perry 2009) Subcutânea Subcutânea Com agulha 25x7 Subcutânea Com agulha 25x7 (Brasil, 2002) • Locais para administração · Região deltóidea (músculo deltóide). · Região dorsoglútea (músculo glúteo máximo). · Região ventroglútea (músculo glúteo, médio e mínimo). · Região face ântero-lateral da coxa (músculo vasto lateral). Injeção intramuscular Não deve ser realizado com a pessoa de pé, pois esta pode desmaiar ou sentir tonturas, criando um risco para sua segurança. Delimitação: quatro dedos abaixo do acrômio e no ponto médio no sentido da largura (ao nível da axila), ou 3 a 3,5 cm acima da margem inferior do final do deltóide. (Potter e Perry, 2009) e (Taylor, 2007): Procurar o processo acromial e forma um triângulo alinhando em relação a axila a região está no centro do triângulo de 2 à 3 cm abaixo do acrômio. IM no DELTÓIDE Volume máximo- 3ml IM no DELTÓIDE A injeção é aplicada no quadrante látero-superior externo Região Dorso Glútea: Volume: até 5 ml. (Taylor, 2007) Volume: até 3 ml em todos os locais e não recomenda IM no dorso glúteo (Potter e Perry, 2009). Não é indicada para crianças menores de 2 anos, pois a região dorso glútea é a que tem mais tecido adiposo e pouca massa muscular, que se desenvolverá com a locomoção, só pode ser usada quando a criança já deambula. Região dorso glútea (Taylor, 2007 e Wong 2010: Forma de localização) É a região mais indicada por estar livre de estruturas anatômicas importantes. Não apresenta vasos sanguíneos ou nervos significativos. Região Ventroglútea ou Hochstetter: Volume: até 5 ml. Esta região é localizada colocando a mão esquerda no quadril direito do paciente e vice-versa; aplica-se a injeção no centro do triângulo formado pelos dedos indicador: coloca-se a palma da mão no trocanter maior e o dedo médio na crista ilíaca e o dedo indicador aponta para espinha ilía ca. (Taylor, 2007). Região ventroglútea (VG) ou Hochstetter • Esta é uma região indicada para qualquer faixa etária, especialmente crianças, idosos, indivíduos magros ou edemaciados. Desvantagens: · Paciente vê a administração da injeção o que pode torná-lo apreensivo. ·Resistência, por parte dos profissionais, à mudanças, devido a insegurança ou pelo apego às técnicas tradicionais. Região Ventroglútea (VG) ou Hochstetter Região face Anterolateral da Coxa : Volume máximo 3 ml Local é identificado dividindo-se a área entre o joelho e o trocanter em terços (Vertical e horizontalmente); a injeção é aplicada na face lateral do terço médio. Região face anterolateral da coxa (Vasto lateral) (Taylor, 2007). Material necessário • Bandeja • Etiqueta para rótulo de medicação. • Seringa de acordo com o volume da solução e agulha de acordo com a espessura do tecido adiposo, e viscosidade da droga. • Agulhas 25x7 ou 25x8. • Recipiente com algodão e álcool 70%. Como realizar • Lave as mãos e reúna o material. • Comunique ao usuário o que será realizado. • Escolha o local da injeção, de preferência junto com o usuário, respeitando o rodízio e a especificidade da droga posicione-o de acordo com a região eleita. • Delimite corretamente a região para evitar que estruturas •Realize a anti-sepsia da pele com algodão embebido em álcool a 70%, com a mão não dominante, (com um único movimento, vire o algodão e limpe novamente na mesma direção). •Com a mão não dominante, firme o local de modo que a pele fique esticada e o músculo aprisionado. • com a outra mão introduza totalmente a agulha, com a mão dominante, na parte central do músculo, mantendo esta mão segurando a seringa com firmeza; •Solte o músculo e com a mão não dominante, aspire o líquido, tracionando o êmbolo, certificando-se que nenhum vaso foi atingido. Caso algum vaso tenha sido atingido, retire a seringa e escolha outro local. • Injete a medicaçãolentamente. • Firme a pele, pressionando levemente com algodão seco, para evitar sangramento ou possível retorno do líquido e retire rapidamente a agulha. Via intramuscular e a técnica em Z. (Brasil, 2002) e (Potter e Perry, 2009) 3e (Taylor,2007) Para aplicar medicamentos muito irritantes por via intramuscular, a técnica em Z é indicada, pois promove a vedação do trajeto e a manutenção do medicamento no espaço intramuscular. Neste caso, a pele é deslocada lateralmente para longe do local previamente escolhido para aplicação da injeção. Penetra-se a agulha no músculo, injetando a medicação lentamente. Retira-se a agulha e solta-se a pele, formando o Z . local da injeção não deve ser massageado, pois isto pode provocar lesão tecidual. Locais de aplicação pela via intramuscular e a técnica em Z. (Brasil, 2002) MARQUES, António; FREITAS, Paulo (editores). Triagem no Serviço de Urgência - Grupo de Triagem de Manchester. Lisboa / Portugal: Grupo deTriagem de Manchester, 2008. POTTER, P. A.; PERRY, A. G. Fundamentos de Enfermagem. Rio de Janeiro: Elsevier, 2009. SANTOS, V. E. P.; VIANA, D. L. Fundamentos e Práticas para Estágio em Enfermagem. São Caetano do Sul: Yendis Editora, 2006. VIANA, D. L.; PETENUSSO, M. Manual para Realização do Exame Físico. São Caetano do Sul: Yendis Editora, 2009. TAYLOR, C.; LILLIS, C.; LEMONE, P. Fundamentos de Enfermagem: a arte e a ciência do cuidado de enfermagem. 5ª ed. Porto Alegre: 2007. Bibliografia MARQUES, António; FREITAS, Paulo (editores). Triagem no Serviço de Urgência - Grupo de Triagem de Manchester. Lisboa / Portugal: Grupo deTriagem de Manchester, 2008. POTTER, P. A.; PERRY, A. G. Fundamentos de Enfermagem. Rio de Janeiro: Elsevier, 2009. SANTOS, V. E. P.; VIANA, D. L. Fundamentos e Práticas para Estágio em Enfermagem. São Caetano do Sul: Yendis Editora, 2006. BIBLIOGRAFIA VIANA, D. L.; PETENUSSO, M. Manual para Realização do Exame Físico. São Caetano do Sul: Yendis Editora, 2009. TAYLOR, C.; LILLIS, C.; LEMONE, P. Fundamentos de Enfermagem: a arte e a ciência do cuidado de enfermagem. 5ª ed. Porto Alegre: 2007. BIBLIOGRAFIA
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