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Adm Medicamentosa - Parte 1 e 2

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VIAS DE ADMINISTRAÇÃO DE 
MEDICAMENTOS 
 
 Fudamentos de 
Enfermagem II 
 
Porto Alegre, Abril de 2015 
(Vaughans, 2012. p.109) 
Vias de Administração 
Administração de 
Medicamentos 
É uma parte essencial da prática de 
enfermagem; 
 
Conhecimentos para administração 
segura; 
 
Diferentes Vias. 
 (Potter e Perry, 2009). 
Enteral ou Percutânea 
Administração de 
Medicamentos (enteral) 
Apresentação: 
 
•Sólidos e líquidos; 
 
•Comprimidos, cápsulas e pílulas; 
 
•Sulcados ou fissuras; 
 
•Revestidos ou não. 
 (Potter e Perry, 2009 e Taylor 2007). 
Administração de 
Medicamentos (enteral) 
Cápsula e comprimido sulcado; 
Revestido por gelatina; 
Cápsula de liberação prolongada; 
Comprimido entérico revestido. 
(Potter e Perry, 2009). 
 
Administração Medicamentos 
VIAS DE 
ADMINISTRAÇÃO 
 1. ENTERAL: oral, sublingual, por sonda 
 
• Vantagens: facilidade de sua utilização, não exige o uso 
de dispositivos mais complexos, permite tempo maior 
para tomar atitudes quando houver uma administração 
inadequada, tem menos risco de reações orgânicas mais 
severas. 
• Desvantagens: automedicação, sabores desagradáveis 
em apresentações líquidas, principalmente pediatria. 
• Via Oral: deglutição 
 
• Via sub-lingual: embaixo da língua- esperar 
dissolver 
 
• Por sonda: diluir e administrar com seringa 
Comprimidos X drágeas 
 TÉCNICA de PREPARAÇÃO e ADMINISTRAÇÃO 
VIA ORAL: 
 
· Não encostar no comprimido 
· Oferecer água, pois aumenta a absorção do medicamento 
· Garantir que o paciente engoliu 
 
· Suspensões: agitar o frasco antes de retirar a solução. 
 
· Xaropes: manter o rótulo virado para a palma da mão, 
evitando que o líquido escorra e manche o mesmo. Limpar a 
borda do frasco com GAZE. 
 
· Rotular os copinhos usados para colocar a medicação 
 TÉCNICA de PREPARAÇÃO e ADMINISTRAÇÃO VIA 
ORAL: 
•Lavar às mãos e limpar a bandeja; 
• Separar o medicamento e e conferir rótulo, dosagem, data de 
validade; 
• Preparar os medicamentos um por vez; 
• Calcule a dose SN e certifique-se; 
• Comprimidos, cápsulas de um recipiente de estoque: 
 - Colocar a quantidade necessária de medicamento 
diretamente dentro do copo a ser administrado; 
 - Retorne o excesso sem tocar nos medicamentos; 
 - Quebre os comprimidos sulcados SN (linha desenhada) 
ou com um pilão; 
 TÉCNICA de PREPARAÇÃO e ADMINISTRAÇÃO VIA 
ORAL: 
•Coloque diretamente no copo os comprimidos ou cápsulas de 
dose única sem tirar o involucro ou identifique cada copo ou 
medicamento com o nome, leito e medicamento a ser 
administrado; (exceto os querem diluição); 
• Quando houver a necessidade de quebrar e diluir use o pilão 
para esmagar, misture o comprimido com um pouco de água; 
• Identificar-se, explicar ao paciente o que será feito 
certificando-se que o mesmo esteja em condições de deglutir; 
• Colocar o paciente sentado ou elevar a cabeceira; 
• Administrar o medicamento um de cada vez ( deixar que o 
paciente realize) e certificar-se que o mesmo ingeriu; 
• Desprezar o material no lixo, lavar às mãos e fazer o registro. 
ADMINISTRAÇÃO ATRAVÉS 
DE SONDA 
Medicamentos Via Sonda 
• Lavar às mãos e limpar a bandeija; 
• Diluir/dissolver o medicamento e aspirar numa seringa 
(comprimidos quebrados e cápsulas de gelatina em 15 a 
30ml de água morna adultos e 05 à 10ml Cças (Taylor, 
2007). 
• Cada medicamento de uma vez (não misturar); 
• Testar o posicionamento e funcionamento da sonda 
antes da administração (ausculta e ph); 
• Posicionar o paciente em decúbito elevado; 
• Calçar às luvas de procedimento; 
• Realizar desinfecção da tampa da sonda com álcool 70% 
antes de abrir; 
• Lavar a sonda antes, entre as administrações de 
medicamentos diferentes e ao final da administração 
(15 a 30 ml de água morna). (Potter e Perry, 2009) 
 
Medicamentos Via Sonda 
• Empurrar o medicamento com a seringa para 
dentro da sonda ou deixar fluir livremente pela 
gravidade (lavar a cada medicamento); 
• Fechar a sonda e/ou reiniciar a dieta; 
• Se estava aberta em frasco clampear a sonda 
por mínimo 30 minutos após a administração. 
• Abrir a sonda novamente após 30min. ou 1h 
(observar retorno da medicação); 
• Descartar o material no lixo, lavar às mãos e 
registrar o procedimento. 
VIAS DE 
ADMINISTRAÇÃO 
2. TÓPICA PERCUTÂNEA: pomada, gel e creme. 
•São aqueles aplicados localmente, geralmente na pele íntegra e 
em mucosas. 
Ex: Pomadas, loções, pasta e disco transdérmicos e linimento ( 
óleo, emoliente aplicado à pele); 
(Potter e Perry, 2009) 
A pele é uma barreira mecânica e química que protege os tecidos 
subjacentes, reage ao tato, à dor, à pressão e a temperatura. 
Atua na excreção, temperatura, e armazena água, sais minerais e 
glicose. 
(Taylor, 2007). 
 
VIAS DE 
ADMINISTRAÇÃO 
2.TÓPICA PERCUTÂNEA 
•Quando os medicamentos são administrados 
sobre a pele, exercem ação local. 
•Contra-indicações: poderá ser não indicado em 
grandes queimados. 
•A perda de continuidade do pelo pode levar a 
absorção com mais facilidade, podendo gerar 
efeitos sistêmicos do medicamento. 
VIAS DE 
ADMINISTRAÇÃO 
2. TÓPICA PERCUTÂNEA PASSOS: 
•Lavar às mãos, limpar a bandeija; 
•Calçar luvas de procedimento; 
•Limpar a pele com água e sabão; 
•Aplicar cada tipo de medicamento para obter penetração e 
absorção desejadas; (evitar o excesso). 
•Sn colocar gaze para não sair em contato com a roupa; 
•Usar técnicas estéreis qdo no paciente, uma ferida e 
proceda ao procedimento de técnicas de curativos; 
(Potter e Perry, 2009). 
• Pomadas e Cremes para a Pele 
• o uso prolongado pode causar exagerada absorção do 
produto, o que poderia levar a reações indesejáveis. 
• cremes são produtos não-oleosos e devem ser preferidos 
para uso no couro cabeludo, em outras áreas da pele que 
apresentem pelos ou em lesões úmidas. 
• pomadas devem ser escolhidas para locais onde a pele 
estiver seca, íntegra. 
• cremes e pomadas, quando utilizados corretamente, 
exercem apenas efeitos benéficos no local da lesão a ser 
tratada. O uso em quantidades maiores do que as 
prescritas - ou por período de tempo prolongado - pode 
causar reações indesejáveis no organismo do paciente. 
CUIDADOS NA ADMINISTRAÇÃO DE MEDICAMENTOS 
VIA TÓPICA 
 Adesivos Transdérmicos 
• Escolha o local dando preferência a regiões não sujeitas 
à movimentação excessiva e que não tenham pelos; 
• Retire o outro adesivo caso haja e lave o local e aguardar 
vários dias para colocar novamente o produto sobre uma 
região já utilizada. 
• Lave e seque cuidadosamente o novo local escolhido SN; 
• Retire o produto da embalagem, retirar o plástico sem 
tocar na parte adesiva; 
• Aplicar o lado adesivo fortemente sobre a pele com a 
palma da mão, mantendo a pressão durante 10 segundos. 
 
CUIDADOS NA ADMINISTRAÇÃO DE 
MEDICAMENTOS VIA TÓPICA 
 Adesivos Transdérmicos 
• Aplicar um novo adesivo na mesma hora, anotar data, 
hora e nome do enfermeiro no prontuário; 
• Monitorar a resposta do paciente, assim com reações 
alérgicas e adversas; 
• Observar deslocamento do adesivo e reavaliar 
aplicação com o médico ou farmacêutico; 
• Em caso de irritação retirar o adesivo lavar o local com 
água e sabão e deixar secar; 
• Registrar no prontuário do paciente as alterações, bem 
como o tratamento que foi realizado. 
(Taylor, 2007). 
 
CUIDADOS NA ADMINISTRAÇÃO DE 
 MEDICAMENTOS VIA TÓPICA 
VIAS DE ADMINISTRAÇÃO 
3. PERCUTÂNEA 
Instilações oftalmológicasInstilações otológicas 
Inalatória – nasal 
Aplicação geniturinária 
 
Vantagem: boa absorção pelos capilares 
Desvantagem: vida útil do medicamento curta 
ADMINISTRAÇÃO DE 
MEDICAÇÃO OFTÁLMICA 
• Evite deixar o frasco junto à cabeceira do 
paciente. 
• Solicite que o paciente permaneça com os olhos 
fechados aproximadamente 1 minuto após a 
instilação. 
• Contenha o paciente não cooperativo (criança), 
para evitar lesões durante a administração. 
Colírio 
• Higienizar o olho a ser aplicado ou ambos 
com gaze e soro fisiológico; 
• Inclinar a cabeça do paciente; 
• Não pingue diretamente sobre o olho; 
• Pinçar a pálpebra inferior com o dedo indicador e o polegar (saco 
conjuntival). 
• Não toque o olho com o frasco e instilar o nº de gotas prescritas neste 
local, reaplicar se o paciente piscar, cair fora das pálpebras; 
• Orientar a pessoa a fechar os olhos devagar e tentar não piscar. 
• Após pingar o colírio e fechar os olhos, colocar o indicador de cada mão 
no canto dos olhos que fica próximo ao nariz, fazendo uma ligeira 
pressão, durante 1 a 2 minutos. Esse procedimento evita que o 
medicamento escorra para os canais que comunicam os olhos com o nariz 
e a garganta. 
(Potter e Perry, 2009 e Taylor 2007). 
• Higienizar os olhos; 
• Aplicar uma camada fina ao longo de todo o saco 
conjuntival, desde o canto interno até o canto externo. 
• Após colocar a pomada e fechar os olhos, movimentar o 
globo ocular em círculos, ou de um lado para o outro, a 
fim de espalhar bem o produto por toda a sua superfície. 
• Limpar a área externa dos olhos com uma gaze, caso o 
medicamento tenha extravasado. 
 
Não toque o olho com o tubo. 
Gire o tubo no final, para que a pomada solte do tubo. 
Pomada Oftálmica 
(Potter e Perry, 2009 e Taylor 2007). 
Aplicações Oftalmológicas 
 
1) Colírio 2) Pomada 
(Brasil, 2002). 
VIA OTOLÓGICA 
 
• Limpar resíduos do conduto auditivo externo 
antes da administração. 
• Posicionar o paciente em decúbito dorsal, com a 
cabeça voltada para o lado, de lado ou sentado; 
• Retificar o canal auditivo para facilitar a entrada 
do medicamento. A manipulação da aurícula pode 
ser dolorosa em presença de otite. 
Puxar a orelha para 
cima e para trás 
(adultos). 
VIA OTOLÓGICA 
• Instilar o nº de gotas prescrito, no canal 
auditivo, cuidando para não contaminar o frasco. 
• Massagear delicadamente a área anterior ao 
canal auditivo (Trago). 
• Manter o paciente com a cabeça lateralizada por 
no mínimo 2 a 3 minutos. 
• Repetir no outro ouvido, se prescrito. 
 
VIAS OTOLÓGICA 
Para 
cima e 
p/ trás 
adultos 
Para trás nas 
Cças em idade 
escolar 
E 
Para trás e p/ 
baixo em bebês e 
Cças menores de 
3 anos. 
Potter e Perry, 2009. 
Taylor, 2007. 
Brasil 2002. 
ADMINISTRAÇÃO VIA NASAL 
•Utilizar luvas de procedimento; 
•Solicitar que a pessoa assoe o nariz antes da 
administração. 
•Se necessário, fazer higiene nasal com soro 
fisiológico, antes da administração do 
medicamento e aspirar. 
•Colocar o paciente em decúbito dorsal ou sentada 
com a cabeça inclinada para trás. 
•Oriente o paciente para respirar pela boca, 
enquanto as gotas são instiladas e oclua a narina 
oposta 
•Instilar o nº de gotas prescrito, em cada narina, 
cuidando para não tocar a narina com o frasco. 
ADMINISTRAÇÃO VIA NASAL 
• Manter a cabeça inclinada para trás, por 05 
minutos, afim de facilitar a absorção do 
medicamento. 
• Informar o paciente sobre queimação, ardência ou 
sinais de sufocação qdo o medicamento escorre pela 
garganta; 
• Orientar para não assoar o nariz; 
• Coloque o pcte em posição confortável; 
• Descarte o material; 
• Lave ãs mãos; 
• Faça o registro no prontuário. (Potter e Perry, 2009). 
ADMINISTRAÇÃO VIA NASAL 
Seio 
Maxilar 
Seio 
Frontal 
Seio 
Etmoidal 
Seio 
Esfenoidal 
(Brasil, 2002). 
CUIDADOS NA ADMINISTRAÇÃO DE 
MEDICAMENTOS VIA NASAL 
• Assoar o nariz e enxugá-lo com um lenço. 
• Manter a cabeça na posição vertical, sem incliná-la 
para trás. 
• Retirar a tampa do frasco e colocar o aplicador na 
narina, procurando não encostá-lo nas paredes do 
nariz. 
Sprays Nasais: 
ADMINISTRAÇÃO VIA 
RETAL 
 
•Supositórios 
 
•Enemas 
 
 
Também pode ser considerada via enteral 
 
• Inserindo Supositório Retal 
 O supositório é uma massa medicamentosa oval ou cônica que é inserida no 
reto. 
• Proporcionar privacidade. 
• Lavar as mãos e colocar as luvas. 
• Colocar a pessoa na posição de Sims: decúbito lateral esquerdo, com 
a perna direita fletida. 
• Cubra a pessoa, expondo apenas suas nádegas. 
• Separar as nádegas para ter uma total visão do ânus. 
• Lubrificar o supositório e introduzir delicadamente o supositório, 
primeiro a extremidade afunilada, para além do esfíncter interno a 
distância de um dedo. 
• Solicitar ao paciente que tente reter o supositório por um mínimo de 15 
minutos. 
• Se for finalidade laxativa reter o supositório por no mínimo 35 a 45 
min. ou até a necessidade de evacuar. 
 
POSICIONAMENTO DO 
PACIENTE 
Posição genupeitoral 
Posição do lactente 
posição de Sims 
 ENEMA 
• Usar luvas de procedimento 
• Garantir a privacidade 
• Proteger o leito 
• Prevenir a entrada de ar através da sonda. 
• Amornar a solução 
• Lubrificar a sonda 
• Inserir a medida da sonda retal durante o 
 relaxamento aproximadamente 10 cm 
• Nunca forçar a sonda no canal anal 
• Infusão por gravidade: elevar a bolsa 
• Ou pressionar o frasco de flite enema . 
Medicação por Via Vaginal 
 
•Podem ser cremes ou supositórios 
•Respeitar a privacidade da paciente 
•Administrar em posição ginecológica ou litotomica. 
•Pode-se aplicar com o dedo ou aplicador (5 a 7 cm) 
•Orientar que a paciente permaneça em repouso de 
15 a 20 minutos. 
 
(Brasil, 2002) 
(Intramuscular, Intravenosa, Subcutânea e Intradérmica) 
 
 É realizada através de injeções, com técnica asséptica e 
antisséptica, pois ocorre um procedimento invasivo, após a 
pele ser rompida pela agulha. Cada tipo de injetável 
requer habilidade para assegurar a aplicação no local 
adequado. 
 Os efeitos da administração parenteral é rápido e depende 
da taxa de absorção da medicação. 
 
Potter e Perry, 2009. 
 (Intramuscular, 
Intravenosa, Subcutânea 
e Intradérmica) 
 
Os medicamentos parenterais são comumente injetados: 
 
 - No músculo -> injeção intramuscular(IM). 
- Na veia -> injeção intravenosa ou endovenosa(IV ou EV). 
- No tecido subcutâneo -> injeção subcutânea (SC). 
- Sob a epiderme -> injeção intradérmica (ID). 
 
 
 
Como a pele é rompida em todas estas vias, existe também 
o risco de uma infecção, por isso devem ser preparadas e 
administradas com técnica asséptica e antisséptica.. 
Seringas -Tamanhos: 
20 ml: usada para o preparo de medicações e soros, 
eventualmente se aplica medicação com esta seringa, quando o 
volume for superior a 10 ml. 
10 ml: usada para preparo de soros e medicações que 
ultrapassem de 5 ml. 
5 ml: usada para medicação com mais de 3 ml. 
3 ml: usada para medicações com mais de 1 ml. 
1 ml: usada para medicações com menos de 1 ml, (SC e ID). 
Agulhas: 
 
40x12: usadas para preparo de medicações e soros. 
 
 
25x8: usadas para preparo de medicações oleosas e aplicações 
intramusculares ou punções venosas, para coleta de sangue. 
 
 
25x7: usada para preparo de medicações mais fluídas e aplicação 
de medicação intramusculares e endovenosas. 
 
13x4,5: usadas para administraçõesde medicações 
intradérmicas e subcutâneas. 
PRINCIPAIS AGULHAS 
(Brasil, 2002) 
• Pequenos volumes: usualmente 0,5ml ou menos 
• Exemplos- teste tuberculínico e alergias, BCG; 
• Local mais comum: face medial do antebraço 
• Ângulo da agulha: 5 a 15°, perfurar somente a superfície da 
pele. 
• (3 mmm). Aparece uma pápula à medida que é injetado o 
líquido.(6 mm). 
• Agulhas: 13X4,5 
• Seringa de 1 ml (Potter e Perry 2009) 
 
INTRADÉRMICA 
Material necessário 
• Bandeja. 
• Etiqueta para rotular a medicação. 
• Seringa de 1 ml e agulha hipodérmica (13x4,5 ou 13x4). 
• Recipiente com algodão 
• Álcool 70 %. 
Como realizar 
• Reveja a prescrição médica certificando-se da droga a ser 
administrada. 
• Reúna o material e lave as mãos. 
• Avise o usuário o que será realizado. 
• Posicione o usuário de acordo com a região eleita. 
INTRADÉRMICA 
• Tracione a pele, com o polegar da mão não dominante e 
introduza a agulha num ângulo de 15º, paralelo à pele, com o 
bisel voltado para cima (introduza a agulha em torno de 2 a 3 
mm além do bisel com bisel para cima. 
• Em algumas situações não é necessário realizar a anti-sepsia 
da pele, para não interferir na reação cutânea da à droga. 
• Aspire o líquido certificando-se que nenhum vaso foi atingido. 
• Injete o medicamento produzindo uma pequena elevação logo 
abaixo da pele (pápula). 
• Não massageie a região, pois espalha a medicação injetada. 
• Retira a agulha no mesmo ângulo que introduziu. 
• Coloque o algodão com delicadeza e não massageie a pele. 
• Desprezar o material (não reencapar a agulha) 
• Registre o procedimento 
INTRADÉRMICA 
(Taylor, 2007 ) e (Potter e Perry 2009) 
VIA INTRADÉRMICA 
(Brasil, 2002) 
• Vantagens: possibilita a administração mais lenta e estável 
do medicamento do que na IM, mínima lesão tissular, risco 
quase nulo de atingir vasos sangüíneos calibrosos e nervos. 
• Volume até 1ml 
• Agulhas: 13X4,5 
• Seringa de 1 ml ou 3 ml 
• Ângulo da agulha: 90º em relação à pele. 
• Ângulo de 45° para pacientes extremamente magros 
• Na administração de insulina e heparina não aspirar antes 
de injetar. 
 
SUBCUTÂNEA 
(Potter e Perry 2009) 
• face lateral do 
braço, anterio-
lateral da coxa, 
partes moles do 
abdome, flancos, 
nádegas. 
Locais mais comuns da 
aplicação subcutânea 
Não fazer rodízio pode causar lipodistrofia!!! 
Material necessário 
•Bandeja. 
•Etiqueta para rotular a medicação. 
•Seringa de 1 ml ou 3 ml. 
•Agulha hipodérmica (13x4,5 ou 13x4). 
•Recipiente com algodão e álcool 70%. 
Como realizar 
•Reveja a prescrição médica certificando-se da droga a ser 
administrada. 
•Reúna o material e lave as mãos. 
•Comunique o usuário o que será realizado. 
•Posicione o usuário de acordo com a região eleita. 
•Com a mão não dominante, segure a área em torno do local da 
injeção para delimitar a área (com os dedos, polegar e indicador) ou 
pince a pele. (prega exceção para pctes obesos). 
Subcutânea 
(Potter e Perry 2009) 
• Realize a antissepsia da pele, com algodão embebido em álcool com 
a mão não dominante. 
• Com a mão dominante, introduza a agulha, rapidamente num ângulo 
de 90º ou 45º na região eleita. 
• Libere a pele (prega) quando pinçada. (para obesos) 
• Injete o medicamento lentamente. 
• Coloque um chumaço de algodão seco sobre o local exercendo leve 
pressão e remova a seringa. 
• Despreze o material e registre o procedimento. 
 (Potter e Perry 2009) 
 
Subcutânea 
Subcutânea 
Com agulha 25x7 
Subcutânea 
Com agulha 25x7 
(Brasil, 2002) 
• Locais para administração 
 
· Região deltóidea (músculo deltóide). 
· Região dorsoglútea (músculo glúteo máximo). 
· Região ventroglútea (músculo glúteo, médio e mínimo). 
· Região face ântero-lateral da coxa (músculo vasto lateral). 
Injeção intramuscular 
Não deve ser realizado com a pessoa de pé, pois esta pode 
desmaiar ou sentir tonturas, criando um risco para sua 
segurança. 
 
 
Delimitação: quatro dedos abaixo do acrômio e no ponto médio no 
sentido da largura (ao nível da axila), ou 3 a 3,5 cm acima da margem 
inferior do final do deltóide. 
 (Potter e Perry, 2009) e (Taylor, 2007): Procurar o processo acromial e 
forma um triângulo alinhando em relação a axila a região está no centro 
do triângulo de 2 à 3 cm abaixo do acrômio. 
 
IM no DELTÓIDE 
 
Volume máximo- 3ml 
IM no DELTÓIDE 
 
 
 
A injeção é aplicada no quadrante látero-superior externo 
 
 
 
Região Dorso Glútea: 
 
Volume: até 5 ml. (Taylor, 2007) 
Volume: até 3 ml em todos os 
locais e não recomenda IM no 
dorso glúteo 
(Potter e Perry, 2009). 
Não é indicada para crianças menores de 2 anos, pois a região 
dorso glútea é a que tem mais tecido adiposo e pouca massa 
muscular, que se desenvolverá com a locomoção, só pode ser 
usada quando a criança já deambula. 
Região dorso glútea 
(Taylor, 2007 e Wong 2010: 
Forma de localização) 
 
 
 É a região mais indicada por estar livre de estruturas anatômicas 
importantes. Não apresenta vasos sanguíneos ou nervos significativos. 
 
Região Ventroglútea ou Hochstetter: 
 
Volume: até 5 ml. 
Esta região é localizada colocando a mão esquerda no quadril 
direito do paciente e vice-versa; aplica-se a injeção no centro do 
triângulo formado pelos dedos indicador: coloca-se a palma da 
mão no trocanter maior e o dedo médio na crista ilíaca e o dedo 
indicador aponta para espinha ilía 
ca. (Taylor, 2007). 
Região ventroglútea (VG) ou Hochstetter 
• Esta é uma região indicada para 
qualquer faixa etária, especialmente 
crianças, idosos, indivíduos magros 
ou edemaciados. 
 
Desvantagens: 
 
· Paciente vê a administração da 
injeção o que pode torná-lo 
apreensivo. 
 
·Resistência, por parte dos 
profissionais, à mudanças, devido a 
insegurança ou pelo apego às 
técnicas tradicionais. 
Região Ventroglútea (VG) ou Hochstetter 
 
Região face Anterolateral da Coxa : 
 
Volume máximo 3 ml 
 
 Local é identificado dividindo-se a área entre o 
joelho e o trocanter em terços (Vertical e 
horizontalmente); a injeção é aplicada na face lateral 
do terço médio. 
 
 
 
Região face anterolateral da coxa 
(Vasto lateral) 
(Taylor, 2007). 
Material necessário 
• Bandeja 
• Etiqueta para rótulo de medicação. 
• Seringa de acordo com o volume da solução e agulha de 
acordo com a espessura do tecido adiposo, e viscosidade da 
droga. 
• Agulhas 25x7 ou 25x8. 
• Recipiente com algodão e álcool 70%. 
Como realizar 
• Lave as mãos e reúna o material. 
• Comunique ao usuário o que será realizado. 
• Escolha o local da injeção, de preferência junto com o 
usuário, respeitando o rodízio e a especificidade da droga 
posicione-o de acordo com a região eleita. 
• Delimite corretamente a região para evitar que estruturas 
•Realize a anti-sepsia da pele com algodão embebido em álcool a 
70%, com a mão não dominante, (com um único movimento, vire 
o algodão e limpe novamente na mesma direção). 
•Com a mão não dominante, firme o local de modo que a pele 
fique esticada e o músculo aprisionado. 
• com a outra mão introduza totalmente a agulha, com a mão 
dominante, na parte central do músculo, mantendo esta mão 
segurando a seringa com firmeza; 
•Solte o músculo e com a mão não dominante, aspire o líquido, 
tracionando o êmbolo, certificando-se que nenhum vaso foi 
atingido. Caso algum vaso tenha sido atingido, retire a seringa e 
escolha outro local. 
• Injete a medicaçãolentamente. 
• Firme a pele, pressionando levemente com algodão seco, para 
evitar sangramento ou possível retorno do líquido e retire 
rapidamente a agulha. 
 
Via intramuscular e a técnica em Z. 
(Brasil, 2002) e (Potter e Perry, 2009) 3e (Taylor,2007) 
Para aplicar medicamentos muito irritantes por via 
intramuscular, a técnica em Z é indicada, pois promove a 
vedação do trajeto e a manutenção do medicamento no 
espaço intramuscular. 
 
Neste caso, a pele é deslocada lateralmente para longe do 
local previamente escolhido para aplicação da injeção. 
 
 Penetra-se a agulha no músculo, injetando a medicação 
lentamente. Retira-se a agulha e solta-se a pele, formando 
o Z . 
 
 local da injeção não deve ser massageado, pois isto pode 
provocar lesão tecidual. 
Locais de aplicação pela via intramuscular e a 
técnica em Z. (Brasil, 2002) 
 MARQUES, António; FREITAS, Paulo (editores). Triagem no Serviço de Urgência 
- Grupo de Triagem de Manchester. Lisboa / Portugal: Grupo deTriagem de 
Manchester, 2008. 
 
 POTTER, P. A.; PERRY, A. G. Fundamentos de Enfermagem. Rio de Janeiro: 
Elsevier, 2009. 
 
 SANTOS, V. E. P.; VIANA, D. L. Fundamentos e Práticas para Estágio em 
Enfermagem. São Caetano do Sul: Yendis Editora, 2006. 
 
 VIANA, D. L.; PETENUSSO, M. Manual para Realização do Exame Físico. São 
Caetano do Sul: Yendis Editora, 2009. 
 
 TAYLOR, C.; LILLIS, C.; LEMONE, P. Fundamentos de Enfermagem: a arte e a 
ciência do cuidado de enfermagem. 5ª ed. Porto Alegre: 2007. 
Bibliografia 
MARQUES, António; FREITAS, Paulo (editores). 
Triagem no Serviço de Urgência - Grupo de 
Triagem de Manchester. Lisboa / Portugal: Grupo 
deTriagem de Manchester, 2008. 
 
POTTER, P. A.; PERRY, A. G. Fundamentos de 
Enfermagem. Rio de Janeiro: Elsevier, 2009. 
 
SANTOS, V. E. P.; VIANA, D. L. Fundamentos e 
Práticas para Estágio em Enfermagem. São 
Caetano do Sul: Yendis Editora, 2006. 
BIBLIOGRAFIA 
 VIANA, D. L.; PETENUSSO, M. Manual para Realização do 
Exame Físico. São Caetano do Sul: Yendis Editora, 2009. 
 
 TAYLOR, C.; LILLIS, C.; LEMONE, P. Fundamentos de 
Enfermagem: a arte e a ciência do cuidado de enfermagem. 5ª 
ed. Porto Alegre: 2007. 
 
 
BIBLIOGRAFIA

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