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Aula 01 – Comportamento do consumidor O que é o ser humano, o consumidor e o comportamento do consumidor. Segundo Samara;MORSH,2006,P.2, entender o comportamento do consumidor , todavia , não é tarefa fácil. Pela complexidade que cerca o ser humano, esse estudo envolve diversas áreas do conhecimento, como psicologia,sociologia,antropologia,religião e outras. Ernesto Giglio define o ser humano como um ser racional, emocional e social. O racional está relacionado ao comportamento baseado na razão; O emocional está relacionado ao comportamento direcionado por razões conscientes e inconscientes, mas não racionais; O social está relacionado ao comportamento dele por meio das normas e regras do grupo ao qual pertence. O que é um consumidor? O que é o comportamento do consumidor? O ato de consumirmos está baseado em satisfazer nas nossas necessidades e desejos. Segundo Kotler e Armstrong(2009, p. 4), as necessidades humanas, que faz parte do ser humano, estão relacionadas a situações de privação , como por exemplo , quando sentimos fome. Os desejos são influenciados pela cultura e personalidade de cada pessoa, fazendo com que a necessidade tenha uma forma, como por exemplo,comer batata frita. Podemos dizer que “o consumidor é toda entidade compradora potencial que tem uma necessidade ou um desejo a satisfazer.” (SAMARA; MORSCH, 2006, p. 2). É o estudo de como os indivíduos tomam decisões de gastar seus recursos disponíveis (tempo, dinheiro, esforço) em itens relacionados ao consumo. O comportamento do consumidor engloba o estudo de o que compram, por que compram, onde compram, com que frequência compram e com que frequência usam o que compram. (SCHIFFMAN; KANUK, 2000 apud SAMARA; MORSCH, 2006, p. 3). Os consumidores são a base, o ponto de partida de toda e qualquer estratégia que a empresa queira desenvolver, pois “(...) o propósito de todo negócio é servir ao cliente. Sem ele, não há razão para uma empresa existir.” (DRUCKER, 1998 apud SAMARA; MORSCH, 2006, p. 3). Entre esses benefícios estão o auxílio aos gerentes em suas tomadas de decisão, o fornecimento de uma base de conhecimento a partir da qual os pesquisadores de marketing podem analisar os consumidores, o apoio aos legisladores e controladores na criação de leis e regulamentos referentes à compra e à venda de mercadorias e serviços e o auxílio ao consumidor médio na tomada de melhores decisões de compra. (MOWEN; MINOR, 2008, p. 4). Nesta relação entre empresa e consumidor encontramos o conceito de troca: “A troca é o ato de obter de alguém um objeto desejado oferecendo algo em troca (KOTLER; ARMSTRONG, 2009, p. 6).” A empresa oferece produtos e serviços e, em troca, o consumidor paga (oferece dinheiro) para obter os produtos/serviços. Dessa forma, toda compra que o consumidor faz é uma troca. Para que as necessidades e desejos sejam atendidos a troca está presente. Aula 02 - Correntes teóricas e iceberg Positivismo: indução e dedução Segundo Giglio (2005, p. 9-10), dentro do positivismo há dois modos de raciocínio: Indução - Na indução, cria-se uma lei geral a partir de uma determinada situação. Por meio de situações com consumidores, observam-se suas ações e chega-se a conclusões, servindo como regra. A indução é usada até hoje nas pesquisas de mercado. Dedução - Na dedução (a partir do que podemos chamar de uma lei geral) faz-se previsões sobre situações isoladas. Dialética Está relacionada às teorias que estudam e analisam o consumidor. Ela considera algo que sabemos que realmente acontece, de que a nossa realidade não é estática, ela é dinâmica, e altera-se a cada fato e acontecimento. O que é hoje pode não ser mais amanhã, porém, essas mudanças, como ocorrem a partir de situações que o homem cria, não acontecem de uma hora para outra; conseguem ser analisadas e entendidas por quem as analisa, podendo, em algumas situações, anteciparem alguma mudança ou até mesmo controlá-la. No entanto, essa teoria tem um problema, que é a pouca aplicabilidade feita no campo do Comportamento do Consumidor, como nos apresenta Giglio (2005, p. 13), pelo fato de que é muito teórica e pouco prática, em relação ao Comportamento do Consumidor, o que acaba dificultando sua utilização, sendo que poderia ser muito mais bem aproveitada. Visão Estruturalista Corrente teórica em que uma das vertentes, o estruturalismo-funcional, de acordo com Giglio (2005, p. 14), foi defendido por Malinovski, Radcliffe-Brown e outros, e baseia-se na ideia de que algumas funções básicas são iguais na sociedade, independentemente de quem é a pessoa, ou qualquer outra característica. Ele exemplifica com a globalização, que é comum para todas as pessoas, em qualquer lugar do mundo – todos hoje vivemos isso. O que muda, em casa sociedade, é a maneira em que ela é manifestada.
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