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ISO Qualidade de Software Profa.: Armanda Maria armandamaria@gmail.com ISO ISO • Nasceu de uma conferência em Londres, em outubro de 1946, mas só começou a funcionar em 1947; • Inicialmente, a ISO só produzia recomendações e não normas internacionais; • Os documentos partiam de normas já existentes; ISO • Em dezembro/2004, a ISO chegou a 14.941 documentos internacionais de padronização, contando quase 150 países participantes e cerca de 50 mil especialistas que criavam e verificavam os documentos. ISO • A palavra ISO provém do grego isos e significa igual. • As normas internacionais oferecem uma base comum para julgar a qualidade de produtos e definir critérios em contratos e negociações. • Permitem que consumidores encontrem compatibilidade entre tecnologias e produtos. ISO • Exemplo: – As dimensões de conectores elétricos permitem que pessoas em trânsito entre países diferentes possam utilizar equipamentos como computadores. ISO, IEC e JTC1 ISO • A ISO criou com a IEC (International Eletrotechnical Commission) o JTC1 (Joint Technical Committee 1). • O JCT1 é responsável pela criação de normas relacionadas com Tecnologia da Informação. JCT1 • As normas abrangem: – Projeto e desenvolvimento de sistemas e ferramentas de TI; – Qualidade, desempenho, segurança, portabilidade e interoperabilidade de sistemas de TI; – Harmonização de ferramentas, ambientes e vocabulário utilizado em TI; – Ergonomia de sistemas. JTC1 • Alguns princípios regem o JTC1; • Há uma preocupação com a aplicação do conhecimento; • O conteúdo dos documentos deve buscar atender a objetivos como tempo de desenvolvimento de sistemas e custos envolvidos na aplicação de tecnologias. • Procura-se abranger o maior leque possível de assuntos relacionados com qualidade de produtos e de serviços ligados à TI. JTC1 • É dividido em subcomissões cada qual responsável por tratar um determinado corpo de normas. • As subcomissões são divididas em grupos de trabalhos (working groups) que tratam de assuntos específicos. JTC1 • Estrutura hierárquica: JTC1 • Algumas subcomissões: SC Área de estudos SC-6 Telecomunicações e troca de informações entre sistemas SC-7 Software e engenharia de sistemas SC-22 Linguagens de Programação SC-27 Técnicas de segurança para TI JTC1 • A subcomissão SC-7 é particularmente importante para gerentes e desenvolvedores de software, pois reúne diversas normas que possuem relação com a qualidade de software. • Alguns grupos de trabalho em que a SC-7 está dividida: WG Área de estudo WG-2 Documentação e sistemas WG-6 Avaliação e métricas WG-7 Gerência de ciclo de vida WG-12 Medição de tamanho funcional JTC1 • Para identificar quem é responsável pela elaboração de uma dada norma, utiliza-se uma notação similar à empregada para identificar caminhos numa estrutura de diretórios: JTC1/SC-7/WG-6 ABNT • Associação Brasileira de Normas Técnicas – fundada em 1940; • Órgão brasileiro responsável por normas de qualidade; • Representa no Brasil a ISO e a IEC; • Também possui uma estrutura interna em árvore, a divisão no nível mais alto é chamada de comitê. • Cada comitê é responsável por uma área de conhecimento diferente e por sua vez, é subdivido em comissões, que são responsáveis pela elaboração das normas. ABNT • Alguns comitês da ABNT CB Área de estudo CB-01 Mineração e metalurgia CB-02 Construção civil CB-21 Computadores e processamento de dados CB-52 Café ABNT • O comitê 21 possui duas comissões técnicas: engenharia de software e portabilidade de software, divididas em 7 comissões de estudos; e a comissão técnica de linguagens, sistemas operacionais e banco de dados, dividida em 3 comissões de estudos. CE Área de estudo 21:101.01 Qualidade de software 21:101.03 Gerência do ciclo de vida 21:101.06 Estimativa de tamanho de software 21:101.08 Ergonomia ABNT • O trabalho da ABNT é basicamente normativo, mas realiza também, a certificação. • Cuida da preparação de normas técnicas, mas também pode verificar a implantação e uso dessas normas em uma empresa. Inmetro • Instituto Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial. • Tem função de verificar a observância de normas naquilo que se refere a medições, realizar credenciamento de laboratórios de medições. • A ABNT é credenciada pelo Inmetro para fazer a certificação de empresas em normas de qualidade. Certificação e Adequação • Uma empresa pode adotar uma ou mais normas de qualidade para organizar sua estrutura e procedimentos, métodos de fabricação, etc, sem que seja preciso passar por nenhuma forma de inspeção. • Toda empresa, não importando seu tamanho número de empregados nem faturamento anual, possui normas internas. • Qualquer empresa pode adotar normas internacionais ou não, basta desejar fazê-lo. Certificação e Adequação • A adequação a uma norma consiste em colocar em prática, total ou parcialmente, aquilo que nela é proposto. • Pode ser feito de maneira autônoma ou com auxílio de consultoria. • A certificação envolve a participação de um organismo ou empresa externa, devidamente regulamentado ou credenciado, que possa atestar que a empresa candidata segue corretamente um dado padrão. Certificação e Adequação • Passos para implementar um sistema de qualidade Definição do escopo Diagnóstico Planejamento e documentação Gestão da transição Correções Certificação e Adequação • Definição do escopo: delimitar quais áreas do negócio serão afetadas com as mudanças; • Diagnóstico: Apontar os problemas e fazer um planejamento das mudanças em função das normas que se pretende adotar; • Planejamento de documentação: garantir que a padronização pertença à empresa e não à memória das pessoas que trabalham nela; • Gestão da transição: a implementação deve ser feita de maneira gradual e levará a novas análises e adaptações. Certificação e Adequação • A adequação às normas deve vir antes da certificação; • É importante que a empresa esteja realmente engajada num compromisso de melhoria contínua. Certificação e Adequação • Passos para a certificação: Pré-auditoria RecomendaçõesAuditoriaCorreções Relatório de Não-conformidade Relatório de Não-conformidade Certificação e Adequação • Pré-auditoria: é a fase inicial e serve para medir a diferença entra a maneira como a empresa trabalha atualmente e aquilo que a norma a ser adotada estabelece. – As diferenças entre os procedimentos adotados e os normalizados são chamados de “não-conformidades”. • Correções: Fase que leva à auditoria, o resultado dessa fase é um novo relatório de não-conformidades. • Recomendações: podem ser de diferentes tipos: Certificação e Adequação – Certificar imediatamente a empresa, porém sugerindo pequenas correções a serem realizadas; – Certificar a empresa, porém sob a condição de que certas correções mais sérias sejam efetuadas; – Não certificar a empresa, recomendando uma nova etapa de adequação à norma antes de uma nova tentativa de certificação. Certificação e Adequação ● O fato de uma empresa exibir um selo ISO 9000 não significa automaticamente que seus produtos possuem qualidade, mas, por exemplo, apenas que um determinado setor cumpre com uma regulamentação de qualidade. ● A certificação é válida por um dado período, durante o qual há acompanhamento por parte da instituição que forneceu o certificado. ● Existe o risco da empresa perder seu certificado por descumprimento das normas. Certificação e Adequação ● Algumas normas de software: ISO 9000 ● Teve origem na norma britânica BS570,publicada em 1979 pelo BSI (British Standards Institute). ● Em 1987 o BSI revisou a norma, e no ano seguinte o documento foi aceito pela ISO, como padrão mundial. ● Em 1994, passaram por uma nova revisão, e a revisão de 2000 trouxe mudanças que tornaram a norma mais adaptada para o uso prático, valorizando a melhoria de processos e produtos. ISO 9000 ● As versões mais recentes dos documentos, de janeiro de 2007, são as seguintes: – ISO 9000:2005: define os princípios e o vocabulário, isto é, os termos que são utilizados nas demais normas da família; – ISO 9001:2000: define as exigências para o sistema de gerência de qualidade da empresa. A qualidade de produtos e serviços não é estabelecida pela norma, mas sim pela empresa, e mais precisamente, pelas exigências de seus clientes; – ISO 9004:2000: documento de recomendações não destinado ao emprego em certificações ou contratos. Apresenta linhas diretivas para o melhoramento do desempenho da empresa. Referências ● QUALIDADE DE SOFTWARE – ANDRÉ KOSCIANSKI Slide 1 Slide 2 Requisitos Funcionais e Não Funcionais Slide 4 Slide 5 Slide 6 Slide 7 Slide 8 Slide 9 Slide 10 Slide 11 Slide 12 Slide 13 Slide 14 Slide 15 Slide 16 Slide 17 Slide 18 Slide 19 Slide 20 Slide 21 Slide 22 Slide 23 Slide 24 Slide 25 Slide 26 Slide 27 Slide 28 Slide 29 Slide 30 Slide 31 Slide 32 Slide 33
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