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• As insulinas suína e bovinas são extraídas do pâncreas desses animais e altamente purificadas. A insulina humana é produzida com tecnologia de DNA recombinante. Interações medicamentosas: INSULINA • Beta-‐bloqueadores: aumentam o risco de hipoglicemia (propranolol principalmente); • Fluoroquinolonas: aumentam o risco de hipoglicemia; • iMAO: aumentam o risco de hipoglicemia; • Somatosta:na: aumentam o risco de hipoglicemia; • Psyllium: retarda a absorção de glicose das refeições; bVcjVa�d[^X^Va�YZ�XdciV\Zb�YZ�XVgWd^YgVidh������hWY ��H�EF� DBSCPJESBUPT�OFTUB� SFGFJÎÍP �OFDFTTJUBSÈ�EF�� �6*�EF� JOTVMJOB � BQSPYJNBOEP�TF� EF� �6*� SÈQJEB� PV� VMUSB�SÈQJEB �� $BTP�TFKB�VUJMJ[BEP�P�NÏUPEP�� �JTUP�Ï �P�EBT�TVCTUJUVJÎÜFT �FMF� FTUBSJB�VUJMJ[BOEP�DJODP�TVCTUJUVJÎÜFT�F�OFDFTTJUBSJB�EF��6*�EF� JOTVMJOB� SÈQJEB�PV�VMUSB�SÈQJEB � &TUBT�SFHSBT�EFWFN�GVODJPOBS�DPNP�VN�QPOUP�EF�QBSUJEB � OFDFTTJUBOEP�TFS�BEFRVBEBT�JOEJWJEVBMNFOUF �DPOGPSNF�P�UJQP�EF� UFSBQJB�JOTVMÓOJDB �B�BOÈMJTF�EB�TFOTJCJMJEBEF�JOTVMÓOJDB �PT�GBUPSFT� RVF� JOGMVFODJBN�FTUB� SFMBÎÍP �BT�QBSUJDVMBSJEBEFT�F�B� SPUJOB�EF� DBEB�VN�� *TUP� TFSÈ� DPOTJEFSBEP�QFMB� FRVJQF�EVSBOUF� B� GBTF� EF� BEBQUBÎÍP�BP�NÏUPEP� "ENJUJOEP�TF�RVF�QPTTB�PDPSSFS�BTTPDJBÎÍP�FOUSF�PT�QJDPT� 5BCFMB���o�&TUJNBUJWB�EB�SFMBÎÍP�JOTVMJOB�DBSCPJESBUP�EF�BDPSEP�DPN�P�QFTP�DPSQPSBM 1FTP� LH � 6OJEBEFT�EF�JOTVMJOB�H�EF�$)0 ������ ���� �� ����� ���� �� ���� �� ���� ������ ���� �� ����� ���� �� ���� �� ���� ������ ���� �� ���� �� ��� ����� �� ��� ������ �� ��� ≥����� ��� Diabetes TIPO II Farmacoterapia do Diabetes Tipo II 13 2013-2014 Diretrizes SBD MÉTODOS DE AVALIAÇÃO A RI pode ser acessada diretamente utilizando-se testes de diagnóstico la- boratorial que avaliam a presença e a magnitude da condição. A avaliação di- reta, considerada “padrão ouro”, pres- supõe a medida da função da insulina exógena, como no clamp euglicêmico hiperinsulinêmico, ou da insulina en- dógena liberada em seguida a um estí- mulo (glicose endovenosa), como no IVGTT minimal model de Bergman13 e no clamp hiperglicêmico. Entretanto, esses métodos não são de uso comum na prática clínica pelo alto custo, difi- culdade técnica e tempo longo de exe- cução. Dessa forma, vários autores bus- cam marcadores (laboratoriais ou clínicos) mais acessíveis e aplicáveis na prática clínica. Marcadores, como o HOMA-R, são usados corriqueiramente e apresentam, sobretudo, a vantagem de serem calculados a partir de uma única amostra de sangue obtida em jejum. No Quadro 1 são apresentados al- guns dos marcadores para o diagnósti- co da RI. CLAMP EUGLICÊMICO HIPERINSULINÊMICO Técnica considerada padrão ouro14 e referência para outros testes. Foi de- senvolvida inicialmente por Andres et al.15, que, em 1966, fizeram uma analo- gia com o método de clamp de volta- gem, utilizado em estudos de neuro- QUADRO 1 Principais marcadores para estimar a sensibilidade/RI na prática clínica MARCADOR AMOSTRA/ TESTE FÓRMULA COMENTÁRIOS REF. HOMA-IR Insulinemia e glicemia em jejum [(FPI µU/ml* FPG mmol/?) / 22,5] Valores de resistência descritos como porcentagem da população de referência. Derivado de modelo matemático; correlaciona bem com a RI hepática HOMA2-S: www.dtu.ox.ac.uk/ homacalculator/index.php 20 Critério clínico + HOMA (modelos 1, 2 e 3 de Stern) Índice de massa corporal e HOMA-IR HOMA-IR > 4,65 ou IMC > 28,9 kg/m2 ou HOMA-IR > 3,60 e IMC > 27,5 kg/m2 Critérios obtidos a partir da análise de 2.138 clamps em pessoas não diabéticas de origem multiétnica; altas especificidade e sensibilidade 17 QUICKI Insulinemia e glicemia em jejum [1/? (log FPI µU/m? + log FPG mg/d?)] Índice quantitativo de sensibilidade insulínica, com resolução semelhante ao HOMA-IR 21 TyG index Glicemia e triglicerídeos em jejum [Ln trig mg/d? x FPG mg/d?/2] Comparado ao clamp euglicêmico em pacientes com diferentes graus de tolerância à glicose: boa especificidade e sensibilidade 31 ISI composite Glicemia e insulinemia em jejum e médias de um TOTG standard 10.000/?FPG*FPI*Glic média*Ins média Criado por Matsuda e DeFronzo apresenta boa correlação com o clamp euglicêmico 23 ISI – Stumvol Glicemia e insulinemia em jejum e médias de um TOTG standard MCR = – 13 – 0,0042*Ins120’ – 0,384 x Glic 90’ – 0,0209*FPI ISI = 0,157 – 4,576*10-5 x Ins120’ – 0,00519*Glic 90’ – 0,0002999*FPI Outras duas fórmulas incluem o índice de massa corporal. Clearance metabólico da insulina (MCR) e Sensibilidade à insulina (SI) 32 KITT Glicemia em jejum e após estímulo com insulina (KITT = (0,693/t1/2)*100) Bólus de insulina endovenosa; relação entre o tempo e grau de redução da glicemia estima a sensibilidade. Ao contrário do clamp e do FSIVGTT que são muito seguros, o ITT, de fácil e rápida realização, pode induzir hipoglicemia severa. Não fornece outras informações e não pode ser associado a outras técnicas 14 Diretrizes SBD-04.indd 13 20/9/2013 10:12:41 Marcadores para es:mar sensibilidade a insulina Local de ação dos hipoglicemiantes orais e possibilidade de sinergismo • No diagnós:co, quando os níveis de glicose plasmá:ca es:verem muito elevados, especialmente se acompanhados de perda de peso, cetonúria e cetonemia. • Durante a gravidez quando não houver normalização dos níveis glicêmicos com dieta; • Quando os medicamentos orais não conseguirem manter os níveis glicêmicos dentro dos limites desejáveis; • Durante o tratamento com outros medicamentos; Quando surgirem intercorrências tais como cirurgias, infecções e acidente vascular cerebral, nas quais os níveis glicêmicos elevados podem piorar o prognós:co. UTILIZA-‐SE INSULINA NO DIABETES TIPO II QUANDO: Farmacoterapia do DM :po II Farmacoterapia do Diabetes Tipo II Farmacoterapia do Diabetes Tipo II Mecanismo molecular para a secreção de insulina Sulfonilureias. Glibenclamida Não interage com alimentos; 50% metabolizada pela CYP2C9; Pode ser utilizada em pacientes com insuficiência hepática ou renal, desde que se faca o ajuste de dose. Glimepirida Alimentos diminuem a absorcao; 90% metabolizada pela CYP2C9; Não deve ser usada em pacientes com insuficiência hepática; Com insuficiência renal, deve-se sugerir o ajuste de dose. Glipizida Alimentos retardam a absorcao em 40 minutos; 80% metabolizada pela CYP2C9; Pode ser utilizada em pacientes com insuficiência hepática ou renal, desde que se faca o ajuste de dose. Sulfonilureias. Glibenclamida Efeitos adversos comuns: Enurese noturna Efeitos adversos menos comuns: Hipoglicemia, náusea, mialgia, rash cutâneo, queimaduras do sol. Efeitos adversos raros: Hipersensibilidade cutânea, anemia hemolítica e reação tipo- dissulfiram. Glimepirida