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INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA LICENCIATURA EM QUÍMICA FÍSICA EXPERIMENTAL I TURMA: 2015.1 Graduandas:Íngrede Silva, Juliane Freire e Regina Morais Docente: Rafael Rocha da Silva Entrega: 28/03/2015 Determinação da Constante Elástica de uma Mola Introdução Consideremos uma mola de comprimento natural L0, quando se aplica uma força F na mesma direção da mola, de modo que seu comprimento aumente para o valor L. A diferença x entre L e L0 é denominada deformação da mola. A intensidade de é proporcional a x, isto é: (1) Onde K é uma constante que depende da mola. Esse resultado é conhecido como Lei de Hooke. A unidade da constante K no SI é o newton por metro (N/m). Segundo Halliday e Resnick (2008), O sinal negativo da equação (1) indica que o sentido da força elástica é sempre oposto ao sentido do deslocamento da extremidade livre da mola. A constante K é chamada de constante elástica (ou constante de força), e é uma medida de rigidez da mola. Quando maior o valor de K, mais rígida é a mola, ou seja, maior é a força exercida pela mola para um dado deslocamento. Segundo Ricardo Präss (2013), Hooke descobriu que quanto maior fosse o peso de um corpo suspenso a uma das extremidades de uma mola (cuja outra extremidade era presa a um suporte fixo) maior era a deformação (no caso: aumento de comprimento) sofrida pela mola. “Analisando outros sistemas elásticos, Hooke verificou que existia sempre proporcionalidade entre força deformante e deformação elástica produzida. Pôde então enunciar o resultado das suas observações sob forma de uma lei geral”. Tal lei, que é conhecida atualmente como lei de Hooke, e que foi publicada por Hooke em 1676, e a seguinte: “As forças deformantes são proporcionais às deformações elásticas produzidas”. 2- Objetivo: Aprender a determinar a constante elástica de uma mola utilizando um arranjo experimental simples 3- Procedimentos Experimentais: 3.1- Materiais: 2 molas com fios de mesmo material e feitas com fios de mesmo diâmetro, mas com enrolamentos de diâmetros diferentes (se não for possível utilizar molas de mesmo material, utilizar quaisquer duas molas); Suporte para mola com tripé; Suporte aferido para massas; Conjunto de massas aferidas; Régua. 3.2- Procedimentos Realizados: Uma mola de 0,1 m foi suspensa sem nenhuma força externa aplicada e definiu-se sua posição inicial de origem (X0). Um porta peso foi pendurado após anotar sua massa, e o valor x correspondente à deformação da mola também foi anotado. O porta peso foi retirado para refazer a medida uma segunda vez (Figura 2). Figura 1. Porta peso pendurado à mola 1. A Tabela 1 descreve os pesos e as deformações causadas para outros 7 valores diferentes de massa, tomando o cuidado de medir 3 vezes em cada caso e de não ultrapassar o limite elástico da mola, para não deformá-la permanentemente. O procedimento foi repetindo para uma segunda mola de 0,89 m (Tabela 2). 4- Resultados e Discussão: Tabela 1. Dados coletados na experiência de lei de Hooke para a primeira mola. Mola 1 X0 (m): 10 cm m (Kg) Peso (N) X (m) X (m) σa σb σc Resultado Med.1 Med. 2 Med. 3 Massa 1 ( ± ) Massa 2 ( ± ) Massa 3 ( ± ) Massa 4 ( ± ) Massa 5 ( ± ) Massa 6 ( ± ) Massa 7 ( ± ) Massa 8 ( ± ) Tabela 2. Dados coletados na experiência de lei de Hooke para a segunda mola. Mola 1 X0 (m): 10 cm m (Kg) Peso (N) X (m) X (m) σa σb σc Resultado Med.1 Med. 2 Med. 3 Massa 1 ( ± ) Massa 2 ( ± ) Massa 3 ( ± ) Massa 4 ( ± ) Massa 5 ( ± ) Massa 6 ( ± ) Massa 7 ( ± ) Massa 8 ( ± ) σb Em m: (Kg) σb no peso (N) Referências: HALLIDAY, D; RESNICK, R; WALKER, J. Fundamentos de Física. 8º Ed. Editora LTC. 2008. Pg. 162. PRÄSS, A, R. A Lei de Hooke. [online]. Disponível em < http://www.fisica.net/mecanicaclassica/a_lei_de_hooke.pdf> Acessado em 26 de março de 2015.
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