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DESAFIO PASSO 2

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DESAFIO 
Passo 02
Neste passo, será apresentada uma análise crítica sobre alguns pontos a serem explorados no projeto de desenvolvimento do novo Centro de Distribuição (CD). Para isso, foram explorados os pontos a seguir:
1. Localização e Espaço Físico (Capacidade)
 A escolha da localização em geral é uma tarefa atribuída aos gerentes de logística com objetivo principal de obter ganhos com economia na escala da distribuição e reduções de custos de transporte. Nos últimos anos, os estudos de localização têm abrangido também projetos de canal logístico, como resultado da globalização da cadeia de suprimento e de considerações de marketing.
Desta forma, seguindo os pensamentos de Guimarães et. al (2012), os dados indispensáveis para análise de localização do novo CD consistirão nas seguintes definições: 
Definição de mercado: onde se apontar necessária a classificação das áreas geográficas, sendo a demanda do cliente atribuída a cada área de mercado, por região, por zona estatística, por código de endereçamento postal. Os itens, especialmente aqueles com características de distribuição, locais de produção e canais de distribuição similares, são agrupados para facilitar a análise.
Demanda dos clientes: parte do projeto onde são avaliados os volumes das cargas para cada área geográfica identificada e afirmando deste modo, que a análise de localização é baseada nos volumes de produtos expedidos para cada área. Levando em consideração que a maioria das análises de localização são baseadas no peso, pois o custo de transporte depende do peso a ser transportado.
Preços de frete: dados indispensáveis para estudo de localização. Devem ser conhecidos para os canais de distribuição já existentes e para aqueles considerados possíveis, além disso, devem ser estabelecidos para cada volume de carga e para cada modalidade de transporte entre centros de distribuição e transportes.
Custos fixos e variáveis: entre os custos fixos, estão inclusos os custos de mão-de-obra e energia elétrica em materiais (sendo estes em função do movimento de mercadorias de produtos). As maiores diferenças entre os custos fixos e variáveis podem ser representados pelas regiões geográficas, tais como: salários, energia, valor de terrenos e impostos.
Portanto, as análises a cerca da localização deve assegurar que a localização do novo Centro de Distribuição (CD) contribua para redução de custos com o frete de distribuição, e proporcione o nível de serviço adequado aos clientes, sejam eles externos ou internos.
O espaço físico, por sua vez, segundo Tapajós (2012), considera a disposição física dos equipamentos, pessoas e produtos, da maneira mais adequada ao processo produtivo. Significa a colocação racional dos diversos elementos combinados para proporcionar a comercialização dos produtos.
Deste modo, levando em conta o espaço físico e capacidade do novo CD, devem ser consideradas as análises a cerca do espaço para alocar todas as instalações, máquinas e equipamentos, bem como o posicionamento apropriado dos mesmos e de todo o pessoal da empresa.
O espaço físico, apesar de ser aquilo que a muitas pessoas notariam ao entrar na empresa, a maior preocupação deve ser em manter o fluxo otimizado entre equipamentos e pessoas, ao invés do simples aspecto de visualmente adequado. 
2. Tipo de Depósito e Seu Impacto 
Existem diversos tipos de armazéns, sendo adotado para cada indústria aquele que melhor lhe convém, podendo ser classificados como:
Armazém Próprio: operado pela empresa proprietária da mercadoria. É importante ressaltar que o seu espaço não precisa ser de propriedade da empresa, ou seja, pode ser alugado. Muitas empresas optam pelos armazéns próprios pela flexibilidade de ajustes, sejam eles físicos estratégicos ou algo que envolva novas políticas da empresa.
Armazéns Públicos ou Terceirizados: normalmente usados por empresas que querem diminuir os custos com armazéns próprios. São geralmente, divididos em cinco subcategorias: 
Armazém para depósito geral: utilizado para o manuseio de qualquer tipo de mercadoria; 
Armazém para depósito refrigerado: usado para armazenar produtos que exijam baixa temperatura para conservação; 
Armazém para depósito de commodities especiais: geralmente é usado para estocar produtos de grandes volumes;
Armazém para depósitos alfandegados: esse tipo de armazém deve possuir uma licença do governo para funcionar, pois nele se manuseiam mercadorias que entram e saem do país antes do pagamento dos impostos exigidos por lei;
Armazéns Contratados:  a empresa terceiriza seu sistema de armazenagem, passando toda a responsabilidade para a empresa contratada. Muitas empresas optam pela contratação de armazéns pelo fato de este mesclar vantagens do armazém próprio e do armazém público. 
Diante desses conceitos, pode-se compreender que independentemente do tipo de depósito utilizado pela empresa, ambos iram impactar diretamente no apoio para com os sistemas de logística do empreendimento. Desse modo, propõe-se a utilização de um depósito terceirizado, que irá gerar um menor custo e mão-de-obra para a empresa, sendo esse, da classe de depósito refrigerado, já que se trata de uma indústria alimentícia que necessita armazenar produtos lácteos, que precisam ser conservados.
Vale ressaltar, que a escolha do depósito, na forma como as áreas de armazenagem serão organizadas, de forma a atualizar todo o espaço existente da melhor forma possível, verificando a coordenação entre os vários operadores, equipamentos e espaço.
3. Tipo de Layout e os Espaços a Ser Considerados
Os projetos de layouts podem ser classificados entre dois tipos, sendo o primeiro, baseado no princípio do fluxo de produtos e o segundo baseado no giro dos produtos, a saber:
O fluxo de produtos deve ser projetado em linha reta, sendo armazenados ou não, para evitar congestionamentos. Assim, os produtos devem ser recebidos numa ponta da instalação, armazenados no meio e despachados pela outra ponta da instalação. (BOWERSOX e CLOSS, 2001).
No layout baseado no giro dos produtos, a estocagem deve ser planejada de modo a permitir que os itens de maior giro sejam posicionados mais próximos às áreas de saída e em pontos mais baixo.
Diante disso, deve ser considerado para a empresa em questão, o layout baseado no giro dos produtos, uma vez que, conta com um sistema onde todo produto que for produzido será exportado, computando um grande estoque de produtos e alto fluxo de movimentação.
Portanto, apresentam-se os fatores mais críticos que devem ser considerados, relacionados aos espaços dentro do layout adotado:
Itens de estoque: onde as mercadorias de maior comercialização serão armazenadas nas imediações de saída, a fim de facilitar o manuseio, e o mesmo deve ser feito com os itens de grande peso e volume.
Corredores: estes deverão facilitar o acesso às mercadorias em estoque. Quanto maior a quantidade de corredores maior será a facilidade de acesso e tanto menor o espaço disponível para o armazenamento.
Portas de acesso: permitem a passagem dos equipamentos de manuseios e movimentação de materiais. Tanto sua altura como a largura deve ser devidamente dimensionada.
Prateleiras e estruturas: a altura máxima deverá considerar o peso dos produtos, sendo as mercadorias leves permanecidas na parte superior das estruturas, e as mercadorias mais pesadas nas barras inferiores da estrutura.
4. Elementos da Armazenagem a Ser Considerados
Em relação aos elementos de armazenagem, Reis (2012), apresenta os princípios que devem ser considerados em uma análise logística de um empreendimento. Por meio deles, serão apresentados neste tópico, portanto, alguns elementos relevantes para a armazenagem, bem como uma proposta de desenvolvimento dos mesmos.
Planejamento: onde deve-se avaliar previamente a área de armazenagem, verificar a existência de efetivas condições físicas e técnicas, observar a natureza, peso e dimensões unitárias e considerar as características de manuseio e segurança.Isso deve ser feito por meio da elaboração de um plano de armazenagem, que contemple uma interação com a liderança da empresa, estabelecendo os objetivos de curto, médio e longo prazo, entendendo as prioridades da empresa com relação aos serviços prestados, às ameaças externas, aos pontos fracos e fortes e às oportunidades. 
Flexibilidade Operacional: onde se deve promover a adaptabilidade de corredores, docas, portas e equipamentos disponíveis, de modo a receber com facilidade, simultânea ou sucessivamente, produtos com diferentes características de movimentação. Nesse ponto, é necessário que exista uma minuciosa medição da área disponível para armazenagem e uma boa distribuição do arranjo físico dessa área, com o objetivo de simplificar ao máximo os fluxos de entrada e saída, de modo a obter a maior produtividade possível, sem ocasionar gargalos.
Otimização do espaço físico: onde deve ser verificado um armazenamento técnico e seguro, para possibilitar a fácil movimentação da maior quantidade possível de mercadorias em uma única área de armazenagem. Para isso, é preciso observar a resistência estrutural do piso e a capacidade volumétrica da área, por meio de pessoal capacitado, que definirá corretamente tais parâmetros.
Mecanização e Automação: onde devem ser avaliadas as reais necessidades, possibilidades e relação custo-benefício passíveis de serem obtidos com a mecanização dos procedimentos de movimentação de mercadorias. Deste modo, é proposta a automatização do gerenciamento da armazenagem, sistema de controle e demais sistemas administrativos, por meio de programas computacionais. Além disso, deve ser adotada também, a utilização de equipamentos eficientes, para minimizar a utilização de mão-de-obra humana para atribuições como carga e descarga, por exemplo.
Controle: onde deve ser feito o controle de mercadorias armazenadas, preços e custos. Para isso, é necessário implantar e acompanhar um adequado sistema com os registros de recebimentos, tempos de permanência das cargas armazenadas, entregas e controle sobre o inventario físico de mercadorias, possibilitando a sua identificação e retirada imediatas.
Segurança: onde deve-se dotar a área de sistemas que garantam a integridade física das mercadorias armazenadas, mão de obra, segurança das instalações e equipamentos, e a saúde financeira da empresa. Para que isso seja possível, seria preciso uma adequada sinalização na área de armazenagem, criação de sistemas de segurança e desenvolvimento de treinamentos a fim de manter as equipes de trabalho devidamente preparadas para eventuais emergências.
5. Equipamentos de Movimentação e de Armazenagem Para Serem Utilizados no Novo CD
 Os equipamentos de movimentação são pontos importantes para o bom desempenho das práticas de armazenagens, e há vários tipos de equipamentos com tecnologias avançadas que conseguem oferecer rapidez e segurança. 
Diante desse contexto, em acordo com os pensamentos de Silva e Oliveira (2008), neste tópico, será apresentada uma análise comparativa entre os principais equipamentos de movimentação e armazenagem escolhidos para serem utilizados no novo CD, relatando os pontos fortes e os pontos fracos em relação ao armazém, representados por meio da Tab. 1. 
	Equipamento
	Tipo
	Vantagem
	Desvantagem
	
Carrinho de 2 rodas e Prateleiras de quatro rodas
	Manual
	- Flexibilidade
- Baixo custo
	- funciona apenas para volume pouco intenso.
- utilização limitada em função da capacidade física dos operadores.
	Guindaste
	Misto
	- movimenta materiais pesados
- equipamento seguro
	- elevado custo de manutenção
- mão-de-obra especializada
	Elevador
	Misto
	- rapidez no transporte de materiais
- diminui a fadiga braçal.
	- elevado custo de manutenção
	Empilhadeira + porta pallet
	Misto
	- diminuição dos corredores centrais entre as estruturas;
- alta flexibilidade no manuseio de materiais
	- A operação de retirada dos materiais armazenados nesse tipo de modelo é muito lenta
	Esteira rolante
	Misto
	- movimentação de materiais de forma rápida e segura
- diminui o risco de lesão dos colaboradores ou dos produtos.
	- alto custo de manutenção
	ASRS - Sistemas automatizados de armazenagem e recuperação
	Automatizado
	- não necessita da presença humana
- bom aproveitamento
- economia em mão-de-obra
	- custo inicial alto
Deste modo, diante das análises e conceitos estudados, infere-se que para o novo CD, podem ser utilizados os equipamentos manuais, como por exemplo, os carrinhos de mão de duas rodas e os carrinhos plataformas de quatro rodas, por apresentarem boa flexibilidade e não necessitarem de treinamento específico para serem operados, oferecendo assim, um menor custo. Porém, o uso desse tipo de equipamento está associado à capacidade física do operador e só deverá ser utilizado em situações que o volume de mercadorias não for elevado. Em contrapartida, a utilização de equipamentos mistos poderá apresentar um melhor desenvolvimento. A empilhadeira, por exemplo, quando combinada com o embarque paletizado e em alguns casos com prateleiras de paletes, trabalha como um sistema de manuseio de materiais com alta flexibilidade. E os equipamentos automatizados, por sua vez, como os ASRS, mostram-se de alta funcionalidade e aproveitamento, diminuindo custos de mão-de-obra, porém, necessita um bom planejamento, pois seu custo inicial é muito alto, por ser um equipamento mais atualizado.
REFERÊNCIAS
GUIMARÃES, Lidiana Pimenta; et. al. Localização e Layout dos Centros de Distribuição; Movimentação e Armazenagem de Materiais. Curso de Administração de Empresas da Faculdade Leão Sampaio. Juazeiro do Norte-Ce, 2012. Disponível em: <http://www.administradores.com.br/artigos/marketing/localizacao-e-layout-dos-centros-de-distribuicao-movimentacao-e-armazenagem-de-materiais/65167/>. Acesso em: 11 de nov. De 2017.
TAPAJÓS, Olavo. Administração Logística - principais Equipamentos da Armazenagem. Universidade Tiradentes, 2012. Disponível em: <https://adminlogistica.wordpress.com/bibliografia/>. Acesso em: 11 de nov. de 2017.
BOWERSOX, Donald; CLOSS, David. Logística empresarial: o processo de integração da cadeia de suprimento. São Paulo: Atlas, 2011.
RODRIGUES, Alexandre M. Estratégias de picking na armazenagem. Centro de Estudos em Logística (CEL), COPPEAD/UFRJ, 1999.
REIS, Leila Sousa dos. Princípios Básicos de Armazenagem. Administração Logistica e Patrimonial II. Publicado em 2012. Disponível em: <http://conhecimentosdaarmazenagem.blogspot.com.br/p/principios-basicos-da-armazenagem.html>. Acesso em: 11 de nov. de 2017.

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