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Aula 01 - VIAS DE ADMINISTRACAO DE DROGAs

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30/10/2013 
1 
Prof. Esp. Fabrício Moreira Costa 
 O ideal seria administração do fármaco no local 
de ação. 
 
 Administração do fármaco à distância – 
absorção no local e administração. 
 
 Administração de fármacos próximo ao local 
de ação. 
 
 Segundo Robert Langer, um dos grandes 
pioneiros desses estudos. 
 
 Prevê que em futuro próximo, será possível 
administrar as drogas no momento certo, na 
posologia certa em qualquer parte do corpo. 
 
 Isso com alvo específico e eficiência. 
 
Critérios de Escolha: 
 
a) Rapidez de ação: 
- Patologia e local de ação 
- Dose de Ataque e Dose de Manutenção. 
b) Efeito: - Tópico 
 - Sistêmico 
 
c) Natureza do Fármaco 
 
d) Forma Farmacêutica: Liberar o P.A. 
 
30/10/2013 
2 
1 - VIA ENTERAL 
 
1.1 – VIA ENTERAL ORAL 
ABSORÇÃO: Mucosa do Trato Gastrintestinal 
 
MUCOSA GÁSTRICA 
 
 O baixo ph do estômago: 
 - Diminui a ionização de ácidos fracos 
 - Aumenta a ionização de bases fracas 
 
MUCOSA INTESTINO DELGADO 
 Constitui a principal e mais extensa superfície 
de absorção do TGI. 
 O intestino delgado possui uma superfície de 
absorção com cerca de 200 m2. 
 
 
MUCOSA DO CÓLON 
 Especializada na secreção de muco e na 
reabsorção de água; 
 Apesar de poder absorver drogas não efetua 
esta função como tarefa habitual. 
 
30/10/2013 
3 
VANTAGENS VIA ORAL 
 Maior segurança e comodidade. 
 Mais comum, mais econômica e mais 
conveniente. 
 Estabelecimento de esquemas terapêuticos 
fáceis de serem cumpridos pelo paciente. 
 Absorção intestinal favorecida pela: grande 
superfície, tempo de permanência. 
 Ação local ou a distância. 
 Fácil remoção dos conteúdos em uma 
intoxicação. 
 
 
DESVANTAGENS VIA ORAL 
 Efeitos adversos como: náuseas, vômitos e diarréia. 
 Necessidade de cooperação do paciente. 
 Incerteza da quantidade de P.A administrado. 
 Imprópria para substâncias irritantes ou de sabores 
desagradáveis. 
 Incapacidade de absorver alguns fármacos por causa de 
suas características físico-químicas (ex.: polaridade). 
 Irregularidades na absorção, na presença de alimentos 
ou outros fármacos. 
 Destruição de alguns fármacos por enzimas digestivas 
ou pelo baixo ph gástrico. 
 
 
Quanto a Via Oral os Pacientes Devem Ser Orientados nos 
Seguintes Pontos: 
● A maioria dos comprimidos e cápsulas deve ser ingerida 
com muita água. 
 
● As preparações líquidas são preferidas para crianças e 
idosos. 
 
● As formulações especiais como comprimidos sublinguais 
e mastigáveis, exigem instruções especiais aos 
pacientes. 
 
● Os pacientes devem ser instruídos quanto ao ritmo de 
tomada do medicamento, com particular referência às 
refeições e administração noturna. 
 
 
1.2 – VIA ENTERAL SUBILINGUAL OU PERLINGUAL 
 
30/10/2013 
4 
ABSORÇÃO: Mucosa Oral 
 
 A absorção é facilitada pela existência de 
epitélio estratificado pavimentoso, não 
queratinizado, e pela rica vascularização. 
Exemplo: Nicotina, Cocaína. 
 A circulação venosa desemboca, na veia 
jugular (fogem à ação do fígado). 
 A absorção é muito rápida, especialmente 
na zona sublingual, na base da língua e na 
parede interna das bochechas. 
 
VANTAGENS VIA SUBLINGUAL 
 
 Absorção rápida de substância lipossolúveis (ex.: 
Pessoas que possui problemas cardíacos); 
 Redução de biotransformação do P.A pelo fígado, 
por atingir diretamente a circulação sistêmica. 
 
DESVANTAGENS VIA SUBLINGUAL 
 
 Imprópria para substâncias irritantes ou de 
sabores desagradáveis. 
 
1.3 – VIA ENTERAL RETAL 
 
ABSORÇÃO: Mucosa Retal 
 
 Cerca de 50% da droga absorvida pelo reto 
passam pelo fígado, o potencial de 
metabolismo hepático de primeira 
passagem é assim menor que o de uma 
dose oral. 
 As drogas destinadas à administração retal 
são formuladas em forma de supositórios 
sólidos (manteiga de cacau ou óleo 
sintético). 
 
30/10/2013 
5 
VANTAGENS VIA RETAL 
 
 Administração de medicamentos a paciente 
inconscientes ou com náuseas e vômitos, 
particularmente em lactentes, crianças, 
idosos e doentes mentais. 
 
 Certas drogas que provocam irritação 
gastrointestinal excessiva. 
 
DESVANTAGENS RETAL 
 
 Absorção Irregular e Incompleta. 
 
 Irritação da Mucosa Retal. 
 
 Motilidade Intestinal. 
 
 Presença de Fezes. 
 
2.1 – VIA PARENTERAL INTRAMUSCULAR 
 
30/10/2013 
6 
ABSORÇÃO: Através dos capilares vasculares e 
linfáticos. 
 Locais mais Utilizados: Músculo Deltóide, 
Músculoglúteo ( fluxo sanguíneo menor) e lateral 
da coxa. 
VANTAGENS VIA INTRAMUSCULAR 
 Absorção rápida. 
 Administração em pacientes mesmo inconscientes. 
 Adequada para volumes moderados, veículos 
aquosos, não aquosos e suspensões. 
 Local é mais vascularizado e menos sensível que o 
tecido subcutâneo. 
 
DESVANTAGENS VIA INTRAMUSCULAR 
 Dor. 
 Aparecimento de lesões musculares pela aplicação de 
substâncias de ph distante da neutralidade. 
 Aparecimento de processos inflamatórios pela injeção 
de substâncias irritantes ou mal absorvidas. 
 Absorção incompleta – perdas. 
 A aplicação exige pessoal adequadamente treinado. 
 Necessidade de observação estrita de processos 
assépticos. 
 Os efeitos das drogas em caso de hipersensibilidade são 
difíceis de reverter. 
 Pode ser inconveniente quando as aplicações se tornam 
muito freqüentes. 
 
 
TIPOS DE LESÕES 
 Nervo: 
 Paresias e Parestesias. 
 Músculo: 
 Lipodistrofia: Lipoatrofia e Lipohipertrofia. 
 
 Quando a injetável é praticada pelo próprio paciente, 
ele deve ser orientado quanto a posologia e a técnica da 
injeção. 
 
 Idade e condições físicas do paciente representam 
importantes fatores para injetáveis intramusculares. 
 
2.2 – VIA PARENTERAL INTRAVENOSA OU 
ENDOVENOSA 
 
30/10/2013 
7 
LOCAIS DE ADMINISTRAÇÃO: Veia basílica ou cefálica do 
antebraço. 
 
 
ABSORÇÃO: Nesta via não há absorção e sim efeito/ação 
rápida, fornecendo a mais rápida e completa 
disponibilidade do fármaco. 
 
 
VANTAGENS VIA INTRAVENOSA 
 Obtenção rápida de efeitos; 
 Administração de grandes volumes em infusão lenta; 
 Aplicação de substâncias irritantes diluídas; 
 
DESVANTAGENS VIA INTRAVENOSA 
 Não existe recuperação depois que a droga 
é injetada. 
 Imprópria para solventes oleosos e 
substâncias insolúveis. 
 Riscos de infecções por contaminantes 
(bactérias ou vírus) e reações anafiláticas. 
 
 Para os LACTENTES a punção venosa pode 
ser realizada em veias dos braços, pernas, 
pés e da cabeça. 
 
DEVE SER UTILIZADA: 
 
 Na emergência 
 
 Para substâncias irritantes 
 
 Para administração de grandes volumes 
 
2.3 – VIA PARENTERAL SUBCUTÂNEA 
 
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8 
ABSORÇÃO: Endotélio dos capilares vasculares e linfáticos. 
 
VANTAGENS 
 Absorção boa e constante para soluções; 
 Absorção lenta para suspensões em um período de semanas ou 
meses. 
 
DESVANTAGENS 
 Facilidade de sensibilização do paciente. 
 Administração de pequenos volumes (0,5 – 2 ml). 
 Só pode ser utilizada para fármacos que não irritam o tecido 
caso contrário, pode sobrevir dor intensa necrose e 
descamação. 
 O local da injeção deve ser variado quando houver 
necessidades de aplicações frequentes. 
 
LOCAIS DE APLICAÇÃO: 
Deltóide, intercostais, região da coxa, 
glúteo e retos abdominais.2.4 – VIA PARENTERAL TRANSMUCOSA 
 
2.4.1 – CONJUTIVAL: Colírios, pomadas. 
EFEITO LOCAL: Requer absorção do fármaco 
através da córnea. 
EFEITO SISTÊMICO: Requer absorção do 
fármaco pelo canal nasolacrimal. 
2.4.2 – RINOFARÍGEANA E NASOFARÍNGEANA. 
2.4.3 – OROFARÍNGEANA: Pastilhas, Spray, 
Gargarejo. 
2.4.4 – VIA VAGINAL: Pomadas, cremes, 
cápsulas e óvulos (semi-sólidos). 
 
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2.4.5 – VIA INTRA-UTERINA: O DIU (dispositivo intra-
uterino), libera baixas doses de anticoncepcionais, 
em taxa controlada diretamente ao endométrio. 
Dois exemplos de DIU: 
1) Progestasert – Apresenta-se em forma de T e libera 
65 mg de progesterona por dia até 1 ano. 
 
2) Cu – 7 – Apresenta-se em forma de 7 que libera 
9,87 mg de cobre por dia durante até 40 meses. 
 
2.4.6 – VIA PENIANA: Utilizada no tratamento de 
disfunção erétil. 
 
2.4.5 – ALVEOLAR – PULMONAR 
 
ABSORÇÃO: Epitélio pulmonar e pelas mucosas do Trato Respiratório. 
 
VANTAGENS 
 Acesso à circulação rápida, uma vez que a área da superfície é grande 
(quase instantânea). 
 Eliminação de 1º passagem pelo fígado. 
 No caso de patologias a aplicação do fármaco, é no local de ação 
desejado. 
 
DESVANTAGENS 
 Pequena capacidade de ajustar a dose. 
 
 O fato dos métodos de administração serem 
trabalhosos (sprays, bombinhas). 
 
 E de muitos gases e drogas voláteis 
produzirem irritação do epitélio pulmonar. 
 
 Pode ser administrado dessa maneira fármacos 
para tratamento de asma brônquica. 
 
2.5 – PELE 
 
 
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 Efeitos Locais; 
 
 Efeitos Sistêmicos (pele escoriada, 
queimada, inflamação); 
 
 Absorção de tóxicos (ex.: inseticidas 
organofosforados) – causam a morte. 
 
 INTRADÉRMICA: Usada para testes alérgicos, bem superficial; 
 INTRA – ARTERIAL: 
 - O fármaco é injetado diretamente em uma 
artéria para que seu efeito se localize em determinado tecido 
ou órgão; 
 - Requer grande cuidado e deve ser reservada 
para os especialistas; 
 - Não possui os efeitos de primeira passagem 
e de depuração do pulmão quando os fármacos são 
administrados por esta via; 
 - Usadas para agentes neoplásicos. 
 INTRACARDÍACA: Usada para casos de reanimação (em 
desuso); 
 INTRAPERITONEAL: Usada em ratos para procedimentos 
laboratoriais. 
 INTRATECAL OU RAQUIDIANA: Usadas para anestesias. 
 
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ABSORÇÃO: Lenta e uniforme do fármaco por 8 horas ou mais. 
VANTAGENS 
 Redução na freqüência de administração do fármaco em 
comparação com a administração convencional. 
 
 
DESVANTAGENS 
 Pode ocorrer falha na forma farmacêutica onde haja liberação 
imediata do fármaco que deveria ter liberação prolongada; 
 Podendo provocar toxicidade em razão de a dose da droga 
ingerida de uma só vez, poder corresponder à várias vezes a 
quantidade contida na preparação convencional; 
 São apropriadas para fármacos com meias-vidas curtas (menos 
de 4 horas); 
 
 
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 
 KOROLKOVAS, A; BURCKHALTER J.H.. 
Química Farmacêutica. Rio de Janeiro: 
Guanabara Koogan. 
 SILVA, Penildon. Farmacologia. 4.ed. Rio de 
Janeiro: Guanabara Koogan. 
 Prof. Vanessa Bergo Hidalgo Dolce 
 Prof. Fabrício Moreira Costa

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