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Qualidade da Agua

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QUALIDADE DA ÁGUAQUALIDADE DA ÁGUA
QUALIDADE DA ÁGUAQUALIDADE DA ÁGUA
1. CONDIÇÕES DE NORMALIDADE1. CONDIÇÕES DE NORMALIDADE
�Análise prévia das concentrações normais na região;
� Variam com:
- material geológico;
- características do solo e vegetação na bacia
hidrográfica de contribuição das águas
superficiais e subterrâneas;
Quadro 1 – Concentrações normais (em µg L-1 ) de metais em águas
superficiais frescas e água do mar
METAL ÁGUA FRESCA ÁGUA DO MAR
Ag 0,001-3,5 0,03-2,7
As 0,2-230 0,5-3,7
B 7-500 4440
Be 0,01-1 2-63
Cd 0,01-3 <0,01-4
Cr 0,1-6 0,2-50
Cu 2-30 0,05-12
F 50-2700 1300
Fe 10-1400 0,03-70
Hg 0,0001-2,8 0,01-0,22
Mn 0,02-130 0,03-21
Mo 0,03-10 4-10
Ni 0,02-27 0,13-43
Pb 0,06-120 0,03-13
Sb 0,01-5 0,18-5,6
Se 0,02-1 0,052-0,2
Sn 0,0004-0,09 0,002-0,81
U 0,02-5 0,04-6
V 0,01-20 0,09-2,5
W <0,02-0,1 0,9-2,5
Zn 0,2-100 0,2-48
Fonte: Bowen (1979), citado por ALLOWAY & AYRES (1993).
2. QUALIDADE SOB O PONTO DE VISTA AMBIENTAL
Quadro 2. Classificação das águas doces em função dos usos preponderantes
(Resolução CONAMA n°357/2005)
Uso Classe 
 Especial 1 2 3 4 
Abastecimento doméstico x(a) x (b) x (c) x (d) 
Preservação do equilíbrio natural das comunidades aquáticas x 
Preservação dos ambientes aquáticos em unidades de conservação 
de proteção integral 
x 
Recreação de contato primário x (e) x (e) x (f) 
Proteção das comunidades aquáticas x X (g) 
Proteção das comunidades aquáticas em Terras Indígenas x Proteção das comunidades aquáticas em Terras Indígenas x 
Irrigação x (g) x (h) x (i) 
Aqüicultura e atividade de pesca x 
Pesca amadora x 
Dessedentação de animais x 
Navegação x 
Harmonia paisagística x 
 
NOTA:(a) após desinfecção; (b) após tratamento simplificado (c) após tratamento convencional; (d) após
tratamento convencional ou avançado; (e) contato primário: contato direto e prolongado com a água (tais
como natação, mergulho, esqui-aquático) na qual a possibilidade do banhista ingerir água é elevada; (f)
contato secundário: refere-se àquela associada a atividades em que o contato com a água é esporádico ou
acidental e a possibilidade de ingerir água é pequena, como na pesca e na navegação (tais como iatismo); (g)
hortaliças que são consumidas cruas e frutas que se desenvolvem rentes ao solo e que sejam ingeridas cruas,
sem remoção de película; (h) hortaliças, plantas frutíferas e de parques, jardins, campos de esporte e lazer,
com os quais o público possa vir a ter contato direto; (i) culturas arbóreas, cerealíferas e forrageiras
- enquadramento x condição
Quadro 3. Padrões de qualidade para os corpos d'água das diversas classes (água
doce), segundo a Resolução CONAMA n° 357/2005, para usos não
específicos.
VARIÁVEL UNIDADE
PADRÃO PARA CORPO D’ÁGUA
CLASSES
1 2 3 4
COR VERDADEIRA uH natural 75 75 -
TURBIDEZ UNT 40 100 100 -
ODOR E ASPECTO - VA VA VA NO
MATERIAIS FLUTUANTES - - VA VA VA
MATERIAIS SEDIMENTÁVEIS mL L-1 VA VA VA VA
ÓLEOS E GRAXAS - VA VA VA (1)
CORANTES ARTIFICIAIS - VA VA VA -
pH 6,0 a 9,0 6,0 a 9,0 6,0 a 9,0 6,0 a 9,0
DBO
5
mg L-1 < 3 < 5(2) < 10(2) -
DQO mg L-1 - - - -
OD mg L-1 ≥6 ≥5 ≥4 ≥2
COLIFORMES TOTAIS org/100 mL 1.000 5.000 20.000 -
COLIFORMES FECAIS org/100 mL 200 1.000 4.000 -
Fonte: von SPERLING (1996) VA – virtualmente ausente; NO – não objectável
(1) toleram-se efeitos iridiscentes (cores do arco-íris
(2) pode ser ultrapassado com estudos de autodepuração
Quadro 4. Padrões para os corpos d'água das diversas classes (água doce), segundo a 
Resolução CONAMA n° 357/2005, para usos não específicos 
Variáveis Unidade Padrões para o curso d’água 
Classe 
 1 2 3 4 
Biológicas 
Clorofila a µg L-1 10 30 60 - 
Densidade de cianobactérias cel mL-1 20.000 50.000 100.000 - 
Inorgânicas 
Cádmio total mg L-1 de Cd 0,001 0,001 0,01 - 
Cianeto livre mg L-1 de CN 0,005 0,005 0,022 - 
Chumbo total mg L-1 de Pb 0,01 0,01 0,033 - 
Cobre dissolvido mg L-1 de Cu 0,009 0,009 0,013 - 
Crômio total mg L-1 de Cr 0,05 0,05 0,05 - 
Fenóis mg L-1 de C H OH - - 0,3 - Fenóis mg L-1 de C6H5OH - - 0,3 - 
Fósforo total (ambiente lêntico*) mg L-1 de P 0,020 0,030 0,050 - 
Fósforo total (ambiente 
intermediário) 
mg L-1 de P 0,025 0,050 0,075 - 
Fósforo total (ambiente lótico**) mg L-1 de P 0,10 0,10 0,15 - 
Mercúrio total mg L-1 de Hg 0,0002 0,0002 0,002 - 
Níquel total mg L-1 de Ni 0,025 0,025 0,025 - 
Nitrato mg L-1 de N 10 10 10 - 
Nitrogênio amoniacal total mg L-1 de N 3,7 p/ pH <7,5 
2,0 p/ 7,5<pH<8,0 
1,0 p/ pH 8,0<pH<8,5 
0,5 p/ pH>8,5 
3,7 
2,0 
1,0 
0,5 
13,3 
5,6 
2,2 
1,0 
- 
- 
- 
- 
Zinco total mg L-1 de Zn 0,18 0,18 5,0 - 
* ambiente lêntico: ambiente que se refere à água parada, com movimento lento ou estagnado; 
** ambiente lótico: ambiente relativo a águas continentais moventes 
Variáveis Unidade Padrões para o curso d’água 
Classe 
 1 2 3 4 
Orgânicas 
Aldrin + Dieldrin µg L-1 0,005 0,005 0,03 - 
Atrazina µg L-1 2,0 2,0 2,0 - 
Benzeno mg L-1 0,005 0,005 0,005 - 
µg L
Quadro 5. Padrões para os corpos d'água das diversas classes (água
doce), segundo a Resolução CONAMA n° 357/2005, para usos
não específicos
Carbaril µg L-1 0,02 0,02 70,0 - 
2,4-D µg L-1 4,0 4,0 30,0 - 
DDT (p,p’–DDT + p,p’–DDE + p,p’–DDD) mg L-1 0,002 0,002 1,0 - 
Endrin µg L-1 0,004 0,004 0,2 - 
Glifosato µg L-1 65 65 280 - 
Lindano (γ-HCH) µg L-1 0,02 0,02 2,0 - 
Malation µg L-1 0,1 0,1 100,0 - 
Paration µg L-1 0,04 0,04 35,0 - 
Substâncias tensoativas mg L-1 de LAS 0,5 0,5 0,5 - 
Quadro 6. Padrões de potabilidade e valores máximos permissíveis, no Brasil, para
aspectos organolépticos (Portaria no. 2914 do Ministério da Saúde, 2011)
Características Unidade Valor máximo permissível
Características organolépticas
cor aparente uH 15
gosto e odor intensidade 6
turbidez uT 5
33.. QUALIDADEQUALIDADE DADA ÁGUAÁGUA SOBSOB OO PONTOPONTO DEDE VISTAVISTA DEDE
INTOXICAÇÃOINTOXICAÇÃO HUMANAHUMANA EE POTABILIDADEPOTABILIDADE
turbidez uT 5
sólidos dissolvidos totais mg L-1 1000
alumínio mg L-1 0,2
cloretos mg L-1 250
zinco mg L-1 5,0
dureza total mg L-1 CaCO3 500
ferro total mg L-1 0,3
manganês mg L-1 0,1
sulfato mg L-1 250
Características Unidade Valor máximo permissível
Inorgânicos que afetam a saúde 
arsênio mg L-1 0,01
cádmio mg L-1 0,005
chumbo mg L-1 0,01
cianetos mg L-1 0,07
crômio mg L-1 0,05
mercúrio mg L-1 0,001
Continuação
mercúrio mg L-1 0,001
nitratos mg L-1 de N 10
selênio mg L-1 0,01
fluoreto mg L-1 1,5
mercúrio mg L-1 0,001
Quadro 7 - Padrões de potabilidade - valores máximos permissíveis de
componentes orgânicos (Portaria no. 2914 do Ministério da
Saúde, 2011)
CARACTERÍSTICAS Unidade OMS
Pesticidas
Aldrin e Dieldrin µg L-1 0,03
Aldicarbe e assemelhados µg L-1 10
Atrazina µg L-1 2
DDT + DDD + DDE µg L-1 21
Endrin µg L-1 0,06 
Glifosato + AMPA µg L-1 500
Lindano (gama HCH) µg L-1 2
Cianotoxinas
Microcistinas µg L-1 1,0
Desinfetantes
Trihalometanos total mg L-1 0,1
- ABNT: compostos fenólicos em concentração menor que 0,001 mg L-1 .
Quadro 8. Padrões de potabilidade - valores máximos permissíveis
para características bacteriológicas (Portaria no.
2914/2011 do Ministério da Saúde)
Características Unidade Valor máximo permissível
Bacteriológicas
E. coli NMP/100 mL ausência
a) risco de salinização do solo 
(CE a 25oC):
4. QUALIDADE DE ÁGUA PARA IRRIGAÇÃO
(CEa a 25oC):
Classe 1 – Baixa: CE entre 0 e 0,25 dS m-1;
Classe2 – Média: CE entre 0,25 e 0,75 dS m-1;
Classe 3 – Alta: CE entre 0,75 e 2,25 dS m-1;
Classe 4 – Muito Alta: CE entre 2,25 e 5,00 dS m-1.
Aplicação de água com alta
salinidade, para “irrigação”do
cofeeiro
Quadro 9. Diretrizes para análise da qualidade da água a ser utilizada na
irrigação, no que se refere aos problemas de dispersão da
argila e diminuição da permeabilidade do solo
RAS
Grau de Restrição para Uso
Nenhuma Ligeira e Moderada Severa
b) Risco de dispersão da argila do solo
Fonte: AYERS e WESTCOTT (1991)
CE
a
– condutividade elétrica na água
CEa (dS m-1) 
0-3 >0,7 0,7-0,2 <0,2
3-6 >1,2 1,2-0,3 <0,3
6-12 >1,9 1,9-0,5 <0,5
12-20 >2,9 2,9-1,3 <1,3
20-40 >5,0 5,0-2,9 <2,9
Quadro 10. Caracterização da água para irrigação quanto à
concentração relativa de sódio
Qualidade para uso em irrigação Percentagem de sódio
Muito boa 20
Boa 20-40
Média 40-60
Possivelmente não aceitável 60-80
Não aceitável >80
AYERS & WESTCOT ( 1991)
ArgilaArgila dispersadispersa emem funçãofunção dada RASRAS ee dada CECE dada soluçãosolução dede saturaçãosaturação ee dede percolaçãopercolação
nono solosolo LVLV (hematítico)(hematítico) ee curvacurva dede argilaargila dispersadispersa obtidaobtida emem amostraamostra naturalnatural..
Argila dispersa em função da RAS e da CE da solução de saturação e de percolação Argila dispersa em função da RAS e da CE da solução de saturação e de percolação 
no solo PV (gibbsítico) e curva de argila dispersa obtida em amostra natural no solo PV (gibbsítico) e curva de argila dispersa obtida em amostra natural 
Quadro 11. Concentrações limites de boro na água para irrigação de
algumas culturas agrícolas
Cultura Concentração limite (mg L
-
1)
c) Problema de fitoxicidade para plantasc) Problema de fitoxicidade para plantas
Cultura
1)
Frutas 0,3-1,0
Trigo, milho, algodão e batata 1,0-2,0
Beterraba, cebola, cenoura, alface e alfafa 2,0-4,0
Quadro 12. Qualidade da água, no que se refere a problemas de fitoxicidade de
íons específicos, para irrigação de culturas agrícolas.
Problema Potencial Unidades
Grau de Restrição para Uso
Nenhuma Ligeira e 
Moderada
Severa
Sódio
irrigação por superfície mmol L-1 < 3,0 3,0-9,0 >9,0
irrigação por aspersão mmol L-1 < 3,0 >3
Cloreto
irrigação por superfície mmol L-1 < 4,0 4,0-10,0 > 10,0irrigação por superfície mmol L-1 < 4,0 4,0-10,0 > 10,0
irrigação por aspersão mmol L-1 < 3,0 >3,0
Nitrato mg L-1 < 5,0 5,0-30,0 > 30,0
Boro mg L-1 < 0,7 0,7-3,0 > 3,0
Alumínio mg L-1 > 5,0
Arsênio mg L-1 > 0,1
Berílio mg L-1 > 0,1
Cádmio mg L-1 > 0,01
Cobalto mg L-1 > 0,05
Problema Potencial Unidades
Grau de Restrição para Uso
Nenhuma Ligeira e Moderada Severa
Cromo mg L-1 > 0,10
Cobre mg L-1 > 0,20
Flúor mg L-1 > 1,00
Ferro mg L-1 > 5,00
Lítio mg L-1 > 2,50
Manganês mg L-1 > 0,20
Molibdênio mg L-1 > 0,01
CONTINUAÇÃO
Molibdênio mg L > 0,01
Níquel mg L-1 > 0,20
Chumbo mg L-1 > 5,00
Selênio mg L-1 > 0,02
Vanádio mg L-1 > 0,10
Zinco mg L-1 > 2,00
OUTROS
Bicarbonato (HCO
3
-1) mmol L-1 <1,5 1,5-8,5 > 8,5
pH faixa normal; 6,5-8,4
Adaptado de AYERS E WESTCOT (1991) 
Quadro 13. Recomendações de tratamento prévio de águas residuárias
domésticas a serem utilizadas na irrigação de culturas
agrícolas
A. Culturas de consumo humano indireto, cultivadas em locais
isolados com restrito acesso ao público - tratamento primário;
d) Riscos sanitáriosd) Riscos sanitários
B. Culturas não consumidas cruas pelos humanos - tratamento
biológico em lagoas ou em outros sistemas de tratamento mais
controle de coliformes fecais (NMP < 1000/100mL);
C. Culturas cujos produtos são ingeridos crus, parques e jardins
(áreas de livre acesso ao público) - tratamento biológico em
lagoas ou outros sistemas de tratamento com controle
adicional da DBO ou SS, boas condições estéticas e desinfeção
para controle de coliformes fecais (<200 NMP/100mL).
� aplicação localizada: problemas de entupimento dos 
emissores
e) Problemas para aplicaçãoe) Problemas para aplicação
* SS > 50 mg L-1;
* [Fe] > 0,5 mg L-1 e ação das ferrobactérias �
formação de mucilagens;formação de mucilagens;
* altas concentrações de N e P e microrganismos �
filmes biológicos. 
5. QUALIDADE PARA DESSEDENTAÇÃO DE ANIMAIS
Quadro 14. Concentrações máximas de alguns íons tóxicos nas águas usadas para 
dessedentação de gado
Íon Limite Máximo (mg L-1)
Alumínio 5,00
Arsênio 0,20
Berílio 0,10
Boro 5,00
Cádmio 0,05
Chumbo 0,10
Cobalto 1,00
Cobre 0,50Cobre 0,50
Crômio 1,00
Ferro não necessita
Flúor 2,00
Manganês 0,05
Mercúrio 0,01
Nitrato + Nitrito 100,0
Nitritos 10,00
Selênio 0,05
Vanádio 0,10
Zinco 24,00
Fonte: AYERS & WESTCOT (1991)
6. QUALIDADE DE ÁGUA PARA AQUICULTURA
� OD > 2-3 mg L-1 para a maioria das
espécies,
� > 4-5 mg L-1 peixes de corredeira.
� amônia (NH3) � tóxica aos peixes;
* concentração aumenta com o aumento do o pH e da
temperatura;
* gás sulfídrico (H2S): letal aos peixes na concentração
de 1 a 6 mg L-1;
6. QUALIDADE DA ÁGUA PARA USO RECREACIONAL
� contato primário: natação, esqui, surfe etc.� classes 1 e 2
a) Excelente: < 200 NMP de E. coli/100 mL;
b) Muito Boa: 201 - 400 NMP de E. coli/100 mL;
c) Satisfatória: 401 - 800 NMP de E.coli/100 mL.c) Satisfatória: 401 - 800 NMP de E.coli/100 mL.
� contato secundário: pesca,
navegação e harmonia
paisagística � classe 3
* NMP E. coli <2.000/100 mL:
* sem floração de algas.
* aparência agradável;
7. INDICADORES UTILIZADOS PARA CARACTERIZAR A
QUALIDADE DAS ÁGUAS EM BACIAS HIDROGRÁFICAS
8.1. Índice de Qualidade das Águas – IQA
� Equações ou “curvas médias de variação de qualidade” �
valor da “nota” 
∏= n wiqIQA ∏
=
=
i
wi
iqIQA
1
em que,
IQA– Índice de Qualidade das Águas, um número de 0 a 100;
qi – número entre 0 e 100;
wi – número entre 0 e 1, correspondente ao peso da variável:
Figura 1. Curva de variação de qualidade das águas (CETESB, 2001)
Variável Peso (w
i
)
Oxigênio dissolvido 0,17
Coliformes fecais (termotolerantes) 0,15
pH 0,12
QUADRO 15. Pesos estabelecidos pelo IGAM (2004), para
cada variável:
DBO 0,10
Nitrato 0,10
Fosfato 0,10
Variações de temperatura 0,10
Turbidez 0,08
Resíduos totais (sólidos totais) 0,08
Quadro 16. Solubilidade do oxigênio em água
Temperatura 
(oC)
Oxigênio Dissolvido 
(mg L-1)
Temperatura 
(oC)
Oxigênio Dissolvido 
(mg L-1)
0 14,6 16 10,0
2 13,8 18 9,5
4 13,1 20 9,2
6 12,5 22 8,86 12,5 22 8,8
8 11,9 24 8,5
10 11,3 26 8,2
12 10,8 28 7,9
14 10,3 30 7,6
* alteração com a temperatura:
ODs = 14,652 – 4,1022 x 10-1 x T + 7,9910 x 10-3 x T2– 7,774 x 10-5 x T3
Determinação por cálculo:
* alteração com a altitude:
ODs’ = [1 - (A/9450)] x ODs
em que,
ODs – concentração de saturação de oxigênio dissolvido 
sendo corrigida a temperatura (mg L-1);
ODs’ - concentração de saturação de oxigênio dissolvido 
sendo corrigida a altitude (mg L-1);
T – temperatura da água (oC);
A – altitude (m)
Quadro 17 - Classificação da qualidade da água segundo o IQA
Nível de Qualidade Faixa
Excelente 90 < IQA < 100
Bom 70 < IQA < 90
Média 50 < IQA < 70
Ruim 25 < IQA < 50Ruim 25 < IQA < 50
Muito ruim 0 < IQA < 25
8.2. Contaminação por Tóxicos – IT
� Componentes: amônia, arsênio, bário, cádmio, chumbo,
cianetos, cobre, crômio hexavalente, índice de fenóis,
mercúrio, nitritos e zinco.
� Contaminação:
� Baixa: concentração igual ou inferior a até 1,2� Baixa: concentração igual ou inferior a até 1,2
vezes o limite estabelecido para a classe de
enquadramento do trecho do curso d’água � verde;
� Média: concentração de 1,2 a 2 vezes o limite
mencionado � amarelo;
� Alta: concentração maior que 2 vezes o referido
limite� vermelho.
� Monitoramento em Minas Gerais (242 pontos)
 
8.3. Caracterização do estado trófico das águas 8.3. Caracterização do estadotrófico das águas 
�Avaliação: transparência (disco de Secchi), concentração de fósforo e 
de clorofila-a
Classificação do Estado Trófico para Fósforo ((Índice de Carlson Modificado)
9. QUALIDADE DE ÁGUAS SUBTERRÂNEAS
Quadro 18 - Comparação dos valores orientadores para as águas
subterrâneas do Estado de São Paulo com valores
internacionais
SUBSTÂNCIA
(µµµµG L-1)
VALOR DE 
INTERVENÇÃO
(1)
EPA/USA
(2)
CEE
(3)
CANADÁ
(4)
ALEMANHA
USA
HOLANDA
CONNECTICUT
POTABILIDADE
QUEBEC VALOR 
GATILHO (5) (6) (7) (8)
ALUMÍNIO 200 -- -- -- -- -- -- -- --ALUMÍNIO
ANTIMÔNIO
ARSÊNIO
BÁRIO
CÁDMIO
CHUMBO
COBALTO
COBRE
CRÔMIO
ESTANHO
FERRO
MANGANÊS
MERCÚRIO
200
5
10
700
5
10
30
2000
50
--
300
100
1
--
6
50
2000
5
15
--
10
100
--
--
--
--
--
10
50
--
--
--
--
--
--
--
--
200
--
--
--
100
2000
20
100
200
1000
50
--
--
--
20
--
10
10
--
5
25
50
50
50
--
--
--
1
--
--
0,02
--
18
--
--
260
36
--
--
--
2,2
--
--
50
--
5
15
--
250
50
--
--
--
2,0
--
--
10
50
1,5
15
10
15
1
10
--
--
0,05
--
--
60
62
5
6
75
100
75
30
--
--
--
SUBSTÂNCIA
(µµµµG L-1)
VALOR DE 
INTERVENÇÃO
(1)
EPA/USA
(2)
CEE
(3)
CANADÁ
(4)
ALEMANHA
USA
HOLANDA
CONNECTICUT
POTABILIDADE
QUEBEC VALOR 
GATILHO (5) (6) (7) (8)
MOLIBDÊNIO
NÍQUEL
PRATA
SELÊNIO
250
50
50
10
--
100
--
50
--
--
--
10
100
1000
200
50
50
50
--
10
--
140
36
36
--
100
50
--
5
15
--------
--------
300
75
--
--
CONTINUAÇÃO
ZINCO
BENZENO
TOLUENO
XILENOS
ESTIRENO
NAFTALENO
DICLOROBENZENO
HEXACLOROBENZENO
TETRACLOROETILENO
TRICLOROETILENO
1,1,1TRICLOROETANO
5.000
5
170
300
20
100
40
1
40
70
600
--
5
40
20
10
--
--
--
--
5
5
--
--
--
--
--
--
--
--
--
--
--
10.000
5
100
60
120
30
0,1
--
--
--
--
500
1
--
--
--
2
--
--
--
--
--
2.200
1
1.400
10
140
280
--
--
--
0,7
--
--
2.000
1
1.000
--
100
300
--
--
--
5
5
150
--------
--------
--------
--------
--------
--------
--------
--------
--------
--------
800
30
1.000
70
300
70
50
0,5
--
40
500
SUBSTÂNCIA
(µµµµG L-1)
VALOR DE 
INTERVENÇÃO
(1)
EPA/USA
(2)
CEE
(3)
CANADÁ
(4)
ALEMANHA
USA
HOLANDA
CONNECTICUT
POTABILIDADE
QUEBEC VALOR 
GATILHO (5) (6) (7) (8)
1,2 Dicloroetano
Cloreto de vinila
10
5
200
5
--
--
--
50-70
--
--
640
4
200
--
--
400
CONTINUAÇÃO
Pentaclorofenol
2,4,6 
Triclorofenol
Fenol
Aldrin e Dieldrin
DDT
Endrin
Lindano
9
200
0,1
0,03
2
0,6
2
2
1
--
--
--
--
2
--
--
--
--
--
--
--
--
5
--
--
2
--
0,5
--
--
--
20
0,1
0,1
--
2
0,3
--
--
--
--
--
2
1
--
--
--
--
2
0,7
3
10
2.000
0,1
0,01
0,1

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