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DISPERSÃO DE POLUENTES NO ARDISPERSÃO DE POLUENTES NO AR - camada de limite: camada turbulenta (atrito com a superfície) em contato com a superfície da Terra; DISPERSÃO DE POLUENTES NO ARDISPERSÃO DE POLUENTES NO AR 1. INTRODUÇÃO * lançamento da maior parte dos poluentes; * particulados > 1-10 µm permanecem nessa camada limite enquanto gases e aerossóis < 5 µm são transferidos para a troposfera; * concentração de poluentes tende a se homogeneizar na camada limite: transporte e mistura. - fatores que afetam a dispersão de poluentes: * velocidade e direção dos ventos: ** aumenta com a altura; ** maiores velocidades � maior capacidade de diluição e dispersão de poluentes; * estabilidade atmosférica ** se a temperatura do gás ascendente diminuir mais rapidamente do que a dessa taxa � massa de ar instável � rápida mistura e diluição do poluente. *** a taxa de decaimento adiabático da temperatura do gás no ar seco é de 9,76oC km-1; *** a taxa de decaimento adiabático da temperatura do gás no ar úmido é de 6oC km-1; **** umidade no ar � condensação � liberação de calor latente � menor queda de temperatura que a do decaimento adiabático � atmosfera estável � concentração de poluentes. * topografia ** barreiras físicas dificultam a dispersão horizontal dos poluentes; ** vales ou depressões aumentam a freqüência de ocorrência da inversão. térmica. * altura do ponto de lançamento (ex., altura da chaminé); * presença de obstáculos físicos à dispersão (montanhas, edificações etc.). 2. DINÂMICA DE POLUENTES NA ATMOSFERA2. DINÂMICA DE POLUENTES NA ATMOSFERA 2.1. Transporte de poluentes emitidos por fontes pontuais2.1. Transporte de poluentes emitidos por fontes pontuais atmosfera estável � forma cônica atmosfera instável � movimento vertical e rápido de ar � forma ondulatória atmosfera estável com restrição à dispersão vertical � efeito ventilador emissão abaixo de uma camada de inversão térmica � forma de fumigação Figura 1. Plumas de fumaFigura 1. Plumas de fumaçça de chamina de chaminéés sob diferentes condis sob diferentes condiçções atmosfões atmosfééricasricas emissão acima da zona de inversão térmica � cônica com lateral horizontal a) Ponto-fonte Gaussiano - chaminés altas � descarregar as emissões acima das camadas de inversão térmica: * pequeno efeito em áreas localizadas próximas; * transporte de poluentes em Iongas distâncias � efeitos crônicos em ecossistemas de grandes áreas (precipitação ácida). 2.2. Modelos f2.2. Modelos fíísicosico--matemmatemááticosticos � assume-se taxa de emissão constante; � velocidade média do vento; � poluente é conservativo (sem degradação ou deposição); � terreno relativamente plano. Figura 2. Esquema do modelo Gaussiano para a dispersão da pluma Figura 2. Esquema do modelo Gaussiano para a dispersão da pluma em em diredireçções vertical e horizontal (ões vertical e horizontal (MastersMasters, 1991), 1991) em que, C(x,y) - concentração em nível do chão, no ponto x,y de (µg g-1); x - distância percorrida com o vento (m); y - distância horizontal da linha de centro da pluma (m); Q - taxa de emissão de poluente (µg s-1); H - altura efetiva da emissão (m) (H = h + ∆h, onde h - altura de chaminé e ∆h - elevação de pluma); µ - velocidade média do vento na efetiva altura da emissão (m s-1); σy - coeficiente de dispersão horizontal (desvio padrão) (m); e σx - coeficiente de dispersão vertical (desvio padrão) (m). 2 yσ*2 2y 2 xσ*2 2H xy e*e* σ*σ*µ*π Q )y,x(C - - = - variação na concentração do poluente - elevação da pluma: F = g*r2*vs*(1 - Ta/Ts) em que, F - fluxo flutuante (m4 s-3); g - aceleração gravitacional (m s-2); r - raio interno da chaminé (m); vs - velocidade de saída do gás da chaminé (m s-1); Ts - temperatura do gás da chaminé (K); e Ta - temperatura ambiente (K). b) Fontes não-puntuais em que, u - velocidade do vento (m s-1) e q - taxa de emissão por unidade de distância ao longo de uma fonte de linha infinita (g m-1 s-1) u*σ*π*2 q*2 )x(C x = b.1. Fontes lineares - fonte de área, tal como uma cidade: b.2. Fontes de área L*W*H*dC/dt = qs*L*W + W*H*u*Cin –W*H*u*C em que, C - concentração de poluente na “manta” de ar; Cin - concentração no ar de entrada; L - comprimento da “manta” de ar; qs - taxa de emissão por unidade de área; W - largura da “manta”; H - altura de mistura e u - velocidade média do vento contra a lateral da caixa. taxa de alteração da poluição na caixa = taxa de poluição entrando na caixa + taxa de poluição deixando a caixa. - devem ser modificados de forma a levar em consideração o decaimento do poluente: b.3. Poluição do ar em recinto fechado. Taxa de aumento na caixa = taxa de entrada de poluentes na caixa – taxa de saída de poluentes da caixa – taxa decaimento na caixa V*dC/dt = S + Ca*I*V – C*I*V – K*C*V em que, V - volume do espaço condicionado na construção (m3/troca de ar); I - taxa de troca de ar (trocas de ar/h); S - força da fonte de poluente (mg h-1); C - concentração no interior do recinto (mg m-3); Ca - concentração ambiente (mg m-3) e K - taxa de decaimento ou reatividade do poluente (h-1). Uma solução para a equação apresentada anteriormente, na condição de equilíbrio, é encontrada quando se considera dC/dt = 0: * solução geral pode ser obtida por: em que C0 é a concentração inicial no interior do recinto * no caso de poluentes conservativos: KI I*CV/S C a + + = ( )e*CeI* KI I*CV/SC 0at ++ + = - )e1(* V*I SC t*It -=
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