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MANUAL PROJETO INTEGRADO 2011.2

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Prévia do material em texto

Centro Universitário das Faculdades Metropolitanas Unidas 
Departamento de Engenharia 
Profª Claudia 
 
 
 
 
PROJETO INTEGRADO 
 
 
 
 
 
MANUAL DE INSTRUÇÕES 
 
 
 
 
 
 
 
 
São Paulo 
2011.2 
 
 
Material de apoio elaborado pela Profa Claudia Lozada – Depto de Engenharia – Complexo Educacional 
FMU 2 
Manual de Instruções 
 
Este manual tem como objetivo principal atender às necessidades dos 
alunos graduação na normatização para apresentação do projeto integrado do 
Depto de Engenharia do Centro Universitário das Faculdades Metropolitanas 
Unidas - FMU, orientando-os quanto à padronização de seus textos, de acordo 
com a metodologia científica e as normas da ABNT atualizadas. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Lozada, C. O. Manual de instruções para a elaboração de 
projeto integrado da graduação em Engenharia. São Paulo: 
FMU, 2011.2. 
Material de apoio elaborado pela Profa Claudia Lozada – Depto de Engenharia – Complexo Educacional 
FMU 3 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
O Projeto Integrado 
 
 
O projeto integrado do curso de Bacharelado em Engenharia (Civil, Ambiental, 
de Energia) visa integrar um conjunto de competências das disciplinas que 
ocorrem naquele período. Em sua essência caracteriza-se pela 
interdisciplinaridade entre os conteúdos que objetivam uma aplicação prática, 
criativa, inovadora e de eficiente desempenho. Os grupos deverão desenvolver 
uma solução aplicável em casos reais que integre mais de um conteúdo 
programático abordado no período. (Plano de Ensino, 2011.2) 
 
 
 
 
> Tema Norteador para os cursos de Engenharia (2011.2): “APLICAÇÕES 
DA ACÚSTICA, ÓTICA E ONDAS NA ENGENHARIA” 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Material de apoio elaborado pela Profa Claudia Lozada – Depto de Engenharia – Complexo Educacional 
FMU 4 
 
 
Estrutura do trabalho escrito – arquivo padrão 
 
O arquivo padrão encontra-se formatado, portanto, basta digitar o texto do 
artigo, obedecendo-se as seguintes orientações: 
 
> IMPORTANTE: 
O artigo deverá conter 8 páginas (não serão aceitos artigos que 
ultrapassem 8 páginas), seguindo-se as normas da ABNT (ver orientação). 
 
As margens devem ter: superior 3cm, inferior 2cm, lateral esquerda 3cm, e 
lateral direita 2cm ( o arquivo padrão já está formatado com essas medidas). O 
tamanho de página deve ser A4. O tipo de fonte deve ser Times New 
Roman, tamanho 12 para digitação do texto. 
 
> Título: deve estar centralizado, em negrito, com letras maiúsculas (Times 
New Roman, tamanho 14) e não deve ultrapassar duas linhas (espaçamento 
simples se ultrapassar 1 linha). Caso ultrapasse, usar espaço simples. 
 
> A Introdução inicia-se a três espaços ( 3 “enter”) após o Resumo. 
 
> Nomes dos autores: centralizados, com letra Times New Roman tamanho 
12, com primeira letra de cada nome em maiúscula e o restante em minúsculo, 
em itálico, seguido do nome do professor orientador e do Bacharelado em 
Engenharia (especifique qual é a modalidade de Engenharia e o semestre e 
turma). Portanto, pode ser de autoria de 5 ou de 6 autores, conforme a divisão 
dos grupos pelo professor orientador. 
 
> Títulos das subseções: os títulos das subseções do trabalho devem ser 
posicionados à esquerda, em negrito, numerados com algarismos arábicos (1, 
2, 3, etc.). Deve-se utilizar texto com fonte Times New Roman, tamanho 12, em 
negrito. Não coloque ponto final nos títulos. 
Exemplo: 
1. Sistema de segurança eletrônico 
Material de apoio elaborado pela Profa Claudia Lozada – Depto de Engenharia – Complexo Educacional 
FMU 5 
 
>Numeração das páginas: As páginas do artigo já estão numeradas no 
arquivo padrão (parte inferior à direita). 
 
ORIENTAÇÕES 
 
 
1. Tipo e Tamanho da letra (formatação) 
 
O tipo da letra deverá ser o mesmo para todo o artigo científico, 
mantendo-se o mesmo padrão do início ao fim. 
• Times New Roman 14 para o título do artigo (centralizado) 
• Times New Roman 12 para digitação do texto e seções da parte do 
desenvolvimento do artigo (corpo do artigo), conclusão e referências. O 
indicativo numérico das seções deverá ser em algarismo arábico 
alinhado à esquerda. 
• Times New Roman 8 para digitação de notas de rodapé (entre uma 
nota de rodapé e outra, usar espaço simples) 
• Times New Roman 8 para Fonte (de onde foi coletado) da figura ou do 
quadro ou dos dados da tabela. 
• Times New Roman 10 – para o título das ilustrações (centralizado) 
• Times New Roman 12 – para títulos de quadros e tabelas 
(centralizado). 
� Na digitação de palavras estrangeiras e de nomes científicos usar o 
escrito no módulo itálico (itálico). 
� Espaço entre linhas: 1,5 cm. 
� Parágrafo com recuo de 2 cm. Entre um parágrafo e outro não 
haverá espaço (apenas “enter”). 
� Espaço duplo entre a citação e o texto. 
� Espaço simples na referência. 
� 1 “enter” entre as referências. 
� Título da seção e início do parágrafo: apenas “enter”. 
� Final de uma seção (subtítulo) para outra: espaçamento de 2 
“enter”. 
 
Material de apoio elaborado pela Profa Claudia Lozada – Depto de Engenharia – Complexo Educacional 
FMU 6 
 
 
Divisão do Texto (Seções) 
 
Na numeração das seções devem ser utilizados algarismos arábicos. O 
indicativo de uma seção secundária é constituído pelo indicativo da seção 
primária a que pertence, seguido do número que lhe foi atribuído na seqüência 
do assunto, com um ponto de separação: 1.1; 1.2... 
Aos Títulos das seções primárias recomenda-se: 
a) seus títulos sejam grafados com a inicial maiúscula e demais letras 
minúsculas, em negrito, com fonte Times New Roman 12, precedido do 
indicativo numérico correspondente; 
b) nas seções secundárias, os títulos sejam grafados com a inicial 
maiúscula e demais letras minúsculas, em negrito, com fonte Times New 
Roman 12, precedido do indicativo numérico correspondente; 
É importante lembrar que é necessário limitar-se o número de seção no 
máximo até cinco vezes. 
Evitar o uso excessivo de aspas que “poluem” visualmente o texto. 
 
 
Outras orientações: 
 
� Introdução: deverá ser desenvolvida em meia página (5 parágrafos), 
com uma citação (direta ou indireta) 
� Corpo do trabalho (referencial teórico): deverá ser desenvolvido entre 
a 2ª página até a 6ª página com 3 subtítulos, contendo 3 citações 
indiretas e 4 diretas ao longo do texto dessas páginas. Nessas 
páginas deverão ser incluídas as ilustrações. 
� Ilustrações: ocupam o corpo do trabalho. Colocar 3 ilustrações 
(gráficos, figuras, tabelas, quadros). 
� Conclusão: desenvolvida em 4 parágrafos com 4 linhas em cada 
parágrafo. Ocupa mais ou menos meia página. 
� Referências: deverá conter 8 autores (7 autores entre autores de livros, 
artigos científicos, dissertações e teses e apenas 1 de site). Ocupa mais 
ou menos uma página. 
Material de apoio elaborado pela Profa Claudia Lozada – Depto de Engenharia – Complexo Educacional 
FMU 7 
 
 
Impressão do trabalho escrito: O papel de impressão do trabalho escrito 
deve ter o tamanho 210x297mm (modelo A4), ser branco e apresentar boa 
qualidade de absorção da tinta. A impressão deve ser feita somente em um dos 
lados do papel e grampeada em apenas um ponto da parte superior da lateral 
esquerda da folha. 
 
 
 
 
2. Estrutura do artigo 
 
* Linguagem do artigo1 
 
 Tendo em vista que o artigo se caracteriza por ser um trabalho 
extremamente sucinto que deverá apresentar uma abordagem consistente do 
tema pesquisado, exige-se que tenha algumasqualidades: linguagem correta e 
precisa, coerência na argumentação, clareza na exposição das idéias, 
objetividade, concisão e fidelidade às fontes citadas. Para que essas 
qualidades se manifestem é necessário, principalmente, que o autor tenha um 
certo conhecimento a respeito do que está escrevendo, portanto, a leitura dos 
livros, teses, dissertações, artigos é fundamental para enriquecer os 
conhecimentos sobre o tema que está sendo abordado no artigo. 
 Quanto à linguagem científica é importante que sejam analisados os 
seguintes procedimentos no artigo científico: 
- Impessoalidade: redigir o trabalho na 3ª pessoa do singular; 
- Objetividade: a linguagem objetiva deve afastar as expressões: “eu 
penso”, “eu acho”, “parece-me” que dão margem a interpretações simplórias e 
sem valor científico; 
 - Estilo científico: a linguagem científica é informativa, de ordem racional, 
firmada em dados concretos, onde pode-se apresentar argumentos de ordem 
subjetiva, porém dentro de um ponto de vista científico; 
 
1
 Adaptado de BARBA, C. H. Orientações básicas na elaboração de um artigo científico. Disponível em: 
http://www.pibic.unir.br/downloads/822_elaborando_um_artigo_cientifico.doc. Acesso em: 29 ago 2011. 
Material de apoio elaborado pela Profa Claudia Lozada – Depto de Engenharia – Complexo Educacional 
FMU 8 
- Vocabulário técnico: a linguagem científica serve-se do vocabulário 
comum, utilizado com clareza e precisão, mas cada ramo da ciência possui 
uma terminologia técnica própria que deve ser observada; 
- A correção gramatical é indispensável, onde se deve procurar relatar a 
pesquisa com frases curtas, evitando muitas orações subordinadas, 
intercaladas com parênteses, num único período. O uso de parágrafos deve ser 
dosado na medida necessária para articular o raciocínio: toda vez que se dá 
um passo a mais no desenvolvimento do raciocínio, muda-se o parágrafo. 
 Para a redação ser bem concisa e clara, não se deve seguir o ritmo 
comum do nosso pensamento, que geralmente se baseia na associação livre 
de idéias e imagens. Assim, ao explanar as idéias de modo coerente, se fazem 
necessários cortes e adições de palavras ou frases. A estrutura da redação 
assemelha-se a um esqueleto, constituído de vértebras interligadas entre si. O 
parágrafo é a unidade que se desenvolve uma idéia central que se encontra 
ligada às idéias secundárias devido ao mesmo sentido. Deste modo, quando 
se muda de assunto, muda-se de parágrafo. 
 Um parágrafo segue a mesma circularidade lógica de toda a redação: 
introdução, desenvolvimento e conclusão. Convém iniciar cada parágrafo 
através do tópico frasal (oração principal), onde se expressa a idéia 
predominante. Por sua vez, esta é desdobrada pelas idéias secundárias; 
todavia, no final, ela deve aparecer mais uma vez. Assim, o que caracteriza um 
parágrafo é a unidade (uma só idéia principal), a coerência (articulação entre 
as idéias) e a ênfase (volta à idéia principal). 
 A condição primeira e indispensável de uma boa redação científica é a 
clareza e a precisão das idéias. Saber-se-á como expressar adequadamente 
um pensamento, se for claro o que se desejar manifestar. O autor, antes de 
iniciar a redação, precisa ter assimilado o assunto em todas as suas 
dimensões, no seu todo como em cada uma de suas partes, pois ela é sempre 
uma etapa posterior ao processo criador de idéias. 
 
IMPORTANTE: ELABORE O SEU PRÓPRIO TEXTO. TRECHOS QUE NÃO 
SÃO DE SUA AUTORIA, DEVEM SEGUIR AS NORMAS DE CITAÇÃO. 
 
 
Material de apoio elaborado pela Profa Claudia Lozada – Depto de Engenharia – Complexo Educacional 
FMU 9 
 
 
A estrutura do artigo é a seguinte: 
 
 
 
a) Resumo: deve ser elaborado com 250 palavras (clicar em Ferramentas -> 
Contar palavras, para verificar se digitou 250 palavras). É uma apresentação 
panorâmica do tema abordado, sintetizando o tema em questão, objetivo do 
estudo, a metodologia (quando for estudo de estudo ou pesquisa qualitativa ou 
quantitativa) e as considerações finais a que se chegou. Deve-se evitar frases 
longas. Visa fornecer elementos capazes de permitir ao leitor a decisão sobre a 
possibilidade de continuar a leitura do trabalho ou não. Deve apresentar: 
- Uma seqüência corrente de frases concisas e não de uma enumeração de 
tópicos; 
- A explicitação de tema principal do documento através da primeira frase, 
escrita de forma bem significativa; 
- A explicitação de tema principal do documento através da primeira frase, 
escrita de forma bem significativa; 
- Preferencialmente o uso da 3ª pessoa do singular. 
 
Evitar: 
• Uso de parágrafos; 
• Frases negativas; 
• Símbolos que não sejam de uso freqüente; 
• Fórmulas, equações e diagramas. (estas podem ser usadas no 
corpo do trabalho – desenvolvimento) 
 
b) Palavras-chave: identificam as ideias principais apresentadas no texto. Elas 
são retiradas do texto e tem por objetivo identificar e definir os termos para que 
o leitor compreenda quais são os seus significados para a pesquisa. Aparece 
na mesma página do resumo. Apresentar 3 palavras-chave, separadas entre 
pontos. 
Exemplo: Palavras-chave: Sustentabilidade. Concreto. Construção. 
 
 
Material de apoio elaborado pela Profa Claudia Lozada – Depto de Engenharia – Complexo Educacional 
FMU 10 
c) Introdução: Sua função é despertar o interesse do leitor sobre o tema. É 
importante fornecer informações básicas sobre o tema objeto do estudo. Deve 
ser equilibrada em relação às demais parte do trabalho. Nesta parte o aluno 
deve apresentar o assunto que irá discutir no seu trabalho; a introdução deve 
ser breve, clara e objetiva. Deve-se fazer um rápido comentário do propósito do 
trabalho destacando alguns pontos fundamentais. A introdução2 precisa ser 
bem elaborada para prender o seu leitor quanto a assunto a ser abordado 
como dito antes, seja esse leitor leigo, ou não, no assunto. Deve constar a 
delimitação do assunto e finalizar com os objetivos da pesquisa. Dusilek (1983 
apud Costa, 2003) sugere que a introdução contenha o assunto a ser tratado, 
delimitando-o, justificando-o e por fim esclarecendo os objetivos da pesquisa e 
hipóteses, caso tenham. IMPORTANTE: Mesmo sendo a introdução um dos 
primeiros elementos a ser visualizado pelo leitor, Costa (2003) recomenda 
que deve ser um dos últimos a ser elaborado para não haver desacertos 
entre o que foi introduzido e desenvolvido. 
 
d) Corpo do trabalho (Revisão de Literatura – Referencial teórico): é uma 
exposição de forma ordenada da pesquisa realizada podendo ter seções. 
Constitui a apresentação das pesquisas já realizadas e publicadas acerca do 
tema investigado e as teorias sobre o assunto em questão. Nesta parte 
também são esboçadas as lacunas existentes do tema investigado e quais as 
escolhas metodológicas utilizadas para explorar o tema. A revisão de literatura 
é extremamente relevante para a justificativa das escolhas metodológicas feitas 
pelo pesquisador perante a comunidade cientifica. A revisão da literatura: 
- exige capacidade de elaboração própria e espírito crítico; 
- contribui com informações inovadoras, acrescentando algo novo ao 
conhecimento já existente; 
- requer um levantamento bibliográfico cuidadoso, para analisar as 
contribuições já expressas acerca do assunto, capazes de esclarecer o 
fenômeno investigado. 
A revisão da literatura constitui a fundamentação teórica do trabalho. Por 
meio da análise da literatura publicada você irá traçar um quadro teórico e fará 
 
2
 Adaptado de RABELO, L. S. Estrutura e regras para elaboração de artigos científicos. Disponível em: < 
http://www.mestradoadm.unir.br/site_antigo/doc/regras%20artigos.pdf> Acesso em: 29 ago 2011. 
Material de apoio elaborado pela Profa Claudia Lozada – Depto deEngenharia – Complexo Educacional 
FMU 11 
a estruturação conceitual que dará sustentação ao desenvolvimento de sua 
proposta. A revisão de literatura resultará do processo de levantamento e 
análise do que já foi publicado sobre o tema de pesquisa escolhido. É 
importante a leitura de autores que sejam compatíveis à sua pesquisa. 
Nesta fase você deverá responder às seguintes questões: quem já 
escreveu e o que já foi publicado sobre o assunto, que aspectos já foram 
abordados, quais as lacunas existentes na literatura. 
Tratando-se da área de Engenharia é necessário especificar no 
corpo do trabalho, alguns tópicos: 
- Se a abordar algum dispositivo, apresentar um breve histórico do 
surgimento da invenção de um dispositivo (contexto da invenção, 
finalidade da invenção, quem foi o inventor, se houve mudança e melhoria 
na invenção no decorrer do tempo); 
- Conceitos básicos (buscar definições para cada requisito pesquisado, 
por exemplo, o que é um rotor, uma estaca, etc.); 
- Infraestrutura para operação e requisitos de funcionamento (ex: 
pesquisa sobre máquinas utilizadas na construção); 
- Descrição das especificações técnicas e comparações; 
- Descrição das especificações operacionais e comparações; 
- Aplicações na Engenharia; 
- Lista de fornecedores, localização geográfica, contatos e cotação de 
preços; 
- Principais clientes e ramo de atividade. 
 
 
CITAÇÕES 
 
 As citações funcionam como um recurso muito importante no trabalho 
acadêmico. Seu uso tem a finalidade de respaldar e sustentar as idéias que o 
autor está veiculando, contestar idéias de outros autores ou até mesmo 
esclarecimentos da temática em discussão. Em suma elas indicam no texto as 
informações e idéias colhidas em outra fonte. É de extrema importância, mas 
seu uso inadequado transforma o trabalho acadêmico em apenas uma malha 
Material de apoio elaborado pela Profa Claudia Lozada – Depto de Engenharia – Complexo Educacional 
FMU 12 
de citações sem argumentação e reflexão do próprio autor, que é por natureza 
o que caracteriza o discurso científico. (JARDILINO, et. al., 2000, p.105-106) 
 
CITAÇÃO (ABNT NBR 10520/2002) 
 
Definições (RESUMO) 
� Citação: Menção de uma informação extraída de outra fonte; 
� Citação de citação: Citação direta ou indireta de um texto em que não se 
teve acesso ao original; 
� Citação direta: Transcrição textual de parte da obra do autor consultado. 
� Citação indireta: Texto baseado na obra do autor consultado; 
� Notas de referência: Notas que indicam fontes consultadas ou remetem a 
outras partes da obra onde o assunto foi abordado; 
� Notas de rodapé: Indicações, observações ou aditamentos ao texto feitos 
pelo autor, tradutor ou editor, podendo também aparecer na margem esquerda 
ou direita da mancha gráfica; 
� Notas explicativas: Notas usadas para comentários, esclarecimentos ou 
explanações, que não possam ser incluídos no texto. 
 
As citações podem aparecer no texto e em notas de rodapé. 
 
 
 
COMO FAZER CITAÇÕES? As citações devem ser apresentadas conforme 
as normas da ABNT. 
 
A) citação direta consiste na transcrição exata (entre aspas duplas) das 
palavras (frase completa ou trechos de frases) de um autor, respeitada a 
redação, ortografia e pontuação. Deve-se apresentar a referência 
bibliográfica completa de qualquer documento citado diretamente. 
 
 
 
 
 
 
 
 
Material de apoio elaborado pela Profa Claudia Lozada – Depto de Engenharia – Complexo Educacional 
FMU 13 
 
 
Exemplo 1: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Exemplo 2: A citação com menos de 4 linhas é colocada entre “aspas” 
 
 
 
As características da "educação militar compartilhada pelos homens e 
mulheres espartanas" são tão conhecidas que não vale a pena perdermos 
tempo em descrevê-las (PONCE, 1994, p.37). 
 
 
 
 
 
B) citação indireta consiste na transcrição não literal das palavras (frase 
completa ou trechos de frases) de um autor, isto é, o texto é modificado pelo 
autor do artigo. Deve-se apresentar a referência bibliográfica completa de 
qualquer documento citado indiretamente. 
Exemplo: 
Ponce (1994) nos leva a compreender o exato alcance das idéias pedagógicas 
de Lutero, ressaltando que não devemos perder de vista dados anteriores. 
 
 
C) citação de citação (apud = citado por) é a citação de um documento ao 
qual não se teve acesso direto. Deve-se apresentar a referência bibliográfica 
completa apenas do documento consultado. 
Exemplo: 
Podemos ilustrar o conceito de nação, com destaque a sua identidade comunitária 
através do seguinte trecho: 
Segundo Brealey (1998, p.795): 
O Planejamento Financeiro é um processo de análise das opções de financiamento e de investimento que a 
empresa dispõe; projeção das consequências futuras das decisões presentes, de modo a evitar surpresas e a 
compreender a ligação entre as decisões presentes e futuras; decisões sobre quais as alternativas a adaptar 
(estas decisões estão incorporadas no Plano Financeiro Final); avaliação do desempenho subsequente face aos 
objetivos estabelecidos no Plano Financeiro. 
 
 
Espaçamento entre linhas: 
simples 
Tamanho = 10 
 Recuo = 4,0 cm 
Autor em CAIXA ALTA, data, página 
Material de apoio elaborado pela Profa Claudia Lozada – Depto de Engenharia – Complexo Educacional 
FMU 14 
Ponce (1982), apud Silva (1994), declara que instrução, no sentido moderno 
do termo, quase não existia entre os espartanos. 
 
 
 
OUTROS EXEMPLOS DE CITAÇÃO 
 
 
Segundo Saliba (1992, p. 1), "a programação de computadores é apenas um 
dos campos de aplicação de algoritmos." 
 
Saliba (1992, p. 1) define algoritmo como "[...] seqüência ordenada de passos 
que deve ser seguida para a realização de uma tarefa [...]". 
 
"À especificação da seqüência ordenada de passos que deve ser seguida para 
a realização de uma tarefa, [...] dá-se o nome de algoritmo." (SALIBA, 1992, p. 
1, grifo do autor). 
 
- citação direta com até três linhas deve estar contida entre aspas duplas, 
escritas com o mesmo tipo e tamanho de letra utilizadas no parágrafo no qual 
está inserida. As aspas simples são usadas para indicar citação no interior da 
citação; 
 
-citação direta com mais de três linhas deve ser destacada com recuo de 4 
cm da margem esquerda, com espaço simples, com letra menor que a utilizada 
no texto e sem aspas; 
 
- citação de citação só deve ser usada na total impossibilidade de acesso ao 
documento original. Usar a expressão apud, do latim citado por, conforme, 
segundo. 
Exemplo: 
Ao contrário do que se pode pensar, o conceito de algoritmo não foi 
criado para satisfazer às necessidades da computação. Pelo 
contrário, a programação de computadores é apenas um dos campos 
de aplicação dos algoritmos. Na verdade, há inúmeros casos que 
podem exemplificar o uso [...] de algoritmos para a padronização do 
exercício de tarefas rotineiras. (SALIBA, 1992, p. 1, grifo do autor). 
Material de apoio elaborado pela Profa Claudia Lozada – Depto de Engenharia – Complexo Educacional 
FMU 15 
 
Segundo Connalen (1999 apud KREUTZFELD, 2003, p.5), "uma aplicação web 
é um website onde o usuário interfere no estado do sistema". 
 
"Uma aplicação web é um website onde o usuário interfere no estado do 
sistema" (CONNALEN, 1999 apud KREUTZFELD, 2003, p. 5). 
 
- devem ser indicadas supressões, interpolações, ênfases, destaques, 
traduções, erros, do seguinte modo: 
• - supressão: deve-se usar [...]; 
• - interpolação (explicação, acréscimo ou comentário): deve-se colocá-la 
entre colchetes; 
• - ênfase ou destaque: deve-se usar negrito ou itálico, podendo ser do 
autor da obra consultada (grifo do autor) ou do autor da monografia 
(grifo nosso); 
• - tradução: deve-se indicar que o trecho citadofoi traduzido (tradução 
nossa); 
 
Exemplos: 
Saliba (1992, p. 1) define algoritmo como "[...] seqüência ordenada de passos 
que deve ser seguida para a realização de uma tarefa [...]". 
 
“A igreja luterana de Domingos Martins [o mais antigo templo protestante do 
Brasil, com torre] foi fundada no ano de 1866” (ANDRADE, 1998, p. 28). 
 
"À especificação da seqüência ordenada de passos que deve ser seguida para 
a realização de uma tarefa, [...] dá-se o nome de algoritmo." (SALIBA, 1992, p. 
1, grifo do autor). 
 
"A complexidade dos algoritmos está intimamente ligada à da aplicação a que 
se destinam. Em geral, problemas complicados exigem algoritmos 
extensos para sua solução." (SALIBA, 1992, p.105, grifo nosso). 
 
Material de apoio elaborado pela Profa Claudia Lozada – Depto de Engenharia – Complexo Educacional 
FMU 16 
Booch (1996, p. 7, tradução nossa) recomenda: "Envolva os usuários no 
processo de desenvolvimento de software [...]". 
 
 
SISTEMA DE CHAMADA 
 
As citações devem ser indicadas no texto por um único sistema de chamada: 
autor-data (do início ao fim do documento): 
 
LOCALIZAÇÃO NO CORPO DO 
TEXTO ENTRE 
PARÊNTESES 
NO CORPO DO 
TEXTO 
NA LISTA DE 
REFERÊNCIAS 
(AO FINAL DO 
ARTIGO) 
EXPLICAÇÃO quando o(s) nome(s) do(s) 
autor(es) 
não estiver(em) incluído(s) 
na sentença 
quando o(s) nome(s) 
do(s) autor(s) 
estiver(em) incluído(s) na 
sentença 
nas referências 
(bibliográficas) 
um autor (MENEZES, 1998) Menezes (1998) MENEZES, P. F. B. Linguagens 
formais e autômatos. Porto 
Alegre: Sagra Luzzatto, 1998. 
dois autores (PRICE; TOSCANI, 2001) 
 
* USA-SE PONTO VÍRGULA 
PARA SEPARAR OS 
AUTORES 
Price e Toscani (2001) PRICE, A. M. A.; TOSCANI, S 
S. Implementação de 
linguagens de 
programação: compiladores. 
2. ed. Porto Alegre: Sagra 
Luzzatto, 2001. 
três autores (AHO; SETHI; ULLMAN, 1995) 
Aho, Sethi e Ullman (1995) AHO, A. V.; SETHI, R.; 
ULLMAN, J. D. 
Compiladores: princípios, 
técnicas e 
ferramentas. Tradução Daniel 
de Ariosto Pinto. 
Rio de Janeiro: LTC, 1995. 
mais autores (GRUNE et al., 2001) Grune et al. (2001) GRUNE, D. et al. Projeto 
moderno de 
compiladores: 
implementação e aplicações. 
Tradução Vandenberg de 
Souza. Rio de Janeiro: 
Campus, 2001. 
 
 
OBS: diversos documentos de um mesmo autor publicados num mesmo 
ano: 
(CONNALEN, 1999a) 
(CONNALEN, 1999b) 
 
 
Material de apoio elaborado pela Profa Claudia Lozada – Depto de Engenharia – Complexo Educacional 
FMU 17 
É FUNDAMENTAL LER LIVROS E ARTIGOS CIENTÍFICOS PARA 
ELABORAR A REVISÃO DA LITERATURA, APONTANDO OS PRINCIPAIS 
TEÓRICOS QUE ESCREVERAM SOBRE O SEU TEMA DE PESQUISA. 
 
 
e) Conclusão: trata do fechamento do tema, ainda que reconhecendo os 
limites do próprio artigo para apontar soluções, podendo-se pontuar a 
necessidade de novas investigações. 3É a síntese dos principais pontos que 
serviram de base para a sua argumentação. É a generalização dos achados e 
o resumo interpretativo das observações e experimentações (quando houver). 
Deve ser baseada estritamente naquilo que os achados permitem, embora o 
autor possa apresentar opiniões de ordem teórica ou que oportunize novos 
projetos. Não devem ser acrescentados elementos novos, que não fizeram 
parte do trabalho. É muito importante sintetizar o artigo em uma afirmativa final, 
de forma marcante, exata, firme, convincente, arrematando o que foi escrito. 
 
 
f) Referências: devem ser listados todos os referenciais teóricos utilizados no 
corpo do texto com os seus respectivos autores. Estes deverão seguir as 
normas da ABNT. Devem ser apresentadas em ordem alfabética de 
sobrenome, digitada em espaço 1,5, justificada. Todos os autores citados 
no corpo do texto devem ser colocados na lista de referências. Os 
primeiros nomes devem ser abreviados conforme NBR 14724:2011 (ver 
exemplos abaixo) 
 
Ex: MENEZES, P. F. B. Linguagens formais e autômatos. Porto Alegre: 
Sagra Luzzatto, 1998. 
 
 
Os primeiros nomes DEVERÃO ser abreviados: 
 
Ex: AMADO, G. Coesão organizacional e ilusão coletiva. In: MOTTA, F. C. P.; 
FREITAS, M. E. (Org.). Vida psíquica e organização. Rio de Janeiro: FGV, 
2000. p. 103-115. 
 
Outros exemplos: 
 
AMBONI, N. F. Estratégias organizacionais: um estudo de multicasos em 
sistemas universitários federais das capitais da região sul do país. 1995. 143 f. 
 
3Adaptado de ARTIGO científico. Disponível em: < 
http://www.ceart.udesc.br/Documentos_e_Formularios/Arquivos/modelo_artigo_cientifico.pdf>. Acesso em: 29 ago 2011. 
Material de apoio elaborado pela Profa Claudia Lozada – Depto de Engenharia – Complexo Educacional 
FMU 18 
Dissertação (Mestrado em Administração) - Universidade Federal de Santa 
Catarina, Florianópolis, 1995. 
 
GUNCHO, M. R. A educação à distância e a biblioteca universitária. In: 
SEMINÁRIO DE BIBLIOTECAS UNIVERSITÁRIAS, 10., 1998, Fortaleza. 
Anais... Fortaleza: Tec Treina, 1998. 1 CD-ROM. 
 
SILVA, R. N.; OLIVEIRA, R. Os limites pedagógicos do paradigma da qualidade 
total em educação. In: CONGRESSO DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA DA UFPe, 
4., 1996, Recife. Anais eletrônicos... Recife: UFPe, 1996. Disponível em: 
<http://www.propesq.ufpe.br/anais/anais/educ/ce04..htm>. Acesso em: 21 jan. 
1997. 
 
 
MODELOS DE REFERÊNCIAS (ABNT) 
1. LIVROS – SEM SUBTÍTULO 
SOBRENOME, INICIAIS, SOBRENOME, INICIAIS. Título. Edição. Local: 
Editora, data. Volume ou total de páginas. 
Até três autores: 
 
MAMEDE, M. V.; CARVALHO, E. C.; CUNHA, A. M. Introdução aos 
procedimentos de pesquisa em educação. Porto Alegre: Globo, 1974. 
 
Mais de três autores – usar a expressão et al. 
 
SÁ, E. S. et al. Manual de normalização de trabalhos técnicos, 
científicos e culturais. Petrópolis: Vozes, 1994. 
 
 
2. LIVROS – COM SUBTÍTULO 
 
SOBRENOME, INICIAIS. Título: subtítulo. Local: Editora, data, volume ou total 
de páginas. 
 
SORES, F.; BURLAMAQUI, C. K. Pesquisas brasileiras: 1º e 2º grau. São 
Paulo: Formar, 1972. 
 
 
3. CAPÍTULO DE LIVRO 
Inclui capítulo, volume, e outras partes de uma obra, com autor (es) e/ou 
título(s) próprios. 
 
SOBRENOME, INICIAIS. Título do capítulo. In: SOBRENOME, INICIAIS. Título 
do livro. Local: Editora, data. Páginas do capítulo. 
Material de apoio elaborado pela Profa Claudia Lozada – Depto de Engenharia – Complexo Educacional 
FMU 19 
 
ROMANO, G. Imagens da juventude na era moderna. In: LEVI, G.; SCHMIDT, 
J. (Org.). História dos jovens 2. São Paulo: Companhia das Letras, 1996. p. 7-
16. 
 
4. ARTIGO E/OU MATÉRIA DE REVISTA, BOLETIM ETC. 
SOBRENOME, INICIAIS. Título do artigo. Título do Periódico, Cidade, no do 
volume, no do fascículo, páginas inicial – final, data. 
 
SOUZA, E.L. et al. Orégano (Origanum vulgare L., Lamiaceae): uma especiaria 
como potencial fonte de compostos antimicrobianos. Higiene Alimentar, v.19, 
n. 132, p. 40-45, 2005. 
 
 
5. ARTIGO E/OU MATÉRIA DE JORNAL 
Inclui comunicações, editorial, entrevistas, reportagens e outros. 
 
NEVES, P. Lagos andinos dão banho de beleza. Folha de S. Paulo, São 
Paulo, 28 jun. 1999. Folha Turismo, Caderno 8, p. 13. 
 
 
6. TRABALHO APRESENTADO EM EVENTO 
BRAYNER, A. R. A.; MEDEIROS, C. B. Incorporação do tempo em SGBD 
orientado a objetos. In: SIMPÓSIO BRASILEIRO DE BANCO DE DADOS, 9., 
1994, São Paulo. Anais... São Paulo: USP, 1994. p. 16-29. 
 
 
7. TESES, DISSERTAÇÕES E TRABALHOS ACADÊMICOS 
MORGADO, M. L. C. Reimplante dentário. 1990. 51f. Trabalho de Conclusão 
de Curso (Especialização)-Faculdade de Odontologia, Universidade Camilo 
Castelo Branco, São Paulo, 1990. 
 
JULIANO, A. M. R. Análise de resumos nas dissertações de mestrado em 
biblioteconomia da PUCCAMP. 1994. 90f. Dissertação (Mestrado emBiblioteconomia) – Escola de Biblioteconomia, Pontifícia Universidade Católica 
de Campinas, Campinas, 1994. 
 
8. DOCUMENTO JURÍDICO 
Inclui legislação, jurisprudência (decisões judiciais). 
BRASIL. Código civil. 46. ed. São Paulo: Saraiva, 1995. 
 
BRASIL. Decreto-lei nº 5.452, 1 de maio de 1943. Aprova a consolidação das 
leis do trabalho. Lex: coletânea de legislação: edição federal, São Paulo, v. 7, 
1943. Suplemento. 
 
 
 
Material de apoio elaborado pela Profa Claudia Lozada – Depto de Engenharia – Complexo Educacional 
FMU 20 
9. DOCUMENTOS ELETRÔNICOS 
ALVES, Castro. Navio negreiro. [S.l.]: Virtual Books, 2000. Disponível em: 
<http://www.terra.com.br/virtualbooks/freebook/port/Lport2/navionegreiro.htm>. 
Acesso em: 10 jan. 2002. 
WINDOWS 98: o melhor caminho para atualização. PC World, São Paulo, n. 
75, set. 1998. Disponível em: <http://www.idg.com.br/abre.htm>. Acesso em: 10 
set. 1998. 
CONGRESSO DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA DA UFPe, 4., 1996, Recife. Anais 
eletrônicos... Recife: UFPe, 1996. Disponível em: <http://www.ufpe.br/anais>. 
Acesso em: 21 jan.1997. 
 
10. AUTOR ENTIDADE 
 
Obras de responsabilidade de entidade (órgãos governamentais, empresas, 
associações, congressos, seminários, etc.) têm entrada, de modo geral, pelo 
seu próprio nome, por extenso. 
 
Ex.: 
BIBLIOTECA NACIONAL (Brasil). Bibliografia do folclore brasileiro. Rio de 
Janeiro: Divisão de Publicações, 1971. 
 
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 10520: 
apresentação de citações em documentos - procedimentos. Rio de Janeiro, 
1998. 
 
UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO. Catálogo de teses da Universidade de 
São Paulo, 1992. São Paulo, 1993. 467 p. 
 
CONGRESSO BRASILEIRO DE BIBLIOTECONOMIA E DOCUMENTAÇÃO, 
10., 1979, Curitiba. Anais... Curitiba: Associação bibliotecária do Paraná, 1979. 
3 v. 
 
SÃO PAULO (Estado). Secretaria do Meio Ambiente. Diretrizes para a 
política ambiental do Estado de São Paulo. São Paulo, 1993. 35 p. 
 
BRASIL. Ministério de Justiça. Relatório de atividades. Brasília, DF, 1993. 28 
p. 
 
BIBLIOTECA NACIONAL (Brasil). Relatório da diretoria-geral: 1984. Rio de 
Janeiro, 1985. 40 p. 
 
 
NOMES DE AUTORES - ENTRADAS DE SOBRENOMES COMPOSTOS 
 
� sobrenomes ligados por hífen: 
 
Material de apoio elaborado pela Profa Claudia Lozada – Depto de Engenharia – Complexo Educacional 
FMU 21 
 Ex.: DUQUE-ESTRADA, O. 
 
� sobrenomes que indicam parentesco: 
 
 Ex.: SANTOS FILHO, E. 
 
� sobrenomes formados de um substantivo + adjetivo: 
 
 Ex.: CASTELO BRANCO, C. 
 
 
Substituir o nome do autor de várias obras referenciadas sucessivamente por 
um traço e ponto (______.), nas referências seguintes à primeira. 
 
Ex: 
 
Souza, M. P. Os impactos da poluição ambiental. São Paulo: Editora Feliz, 
1990. 
__________. Os impactos no meio ambiente em construções de 
barragens. São Paulo: Editora Mega Feliz, 2001. 
 
 
TABELA COM A ABREVIATURA DOS MESES PARA COLOCAR NO 
“ACESSO”: 
PORTUGUÊS 
janeiro - jan. 
fevereiro - fev. 
março - mar. 
abril - abr. 
maio - maio 
junho - jun. 
julho - jul. 
agosto - ago. 
setembro - set. 
outubro - out. 
novembro - nov. 
dezembro - dez. 
 
 
Material de apoio elaborado pela Profa Claudia Lozada – Depto de Engenharia – Complexo Educacional 
FMU 22 
IMPORTANTE: Nas referências, observe quais elementos devem ser em 
negrito. Títulos de livros e artigos científicos – se os artigos forem 
retirados da internet (obs: se tiver dois pontos, em negrito até os dois 
pontos), artigos em eventos (em negrito a palavra “anais ou atas”), se 
forem artigos retirados de livros organizados, que reúnem vários autores 
(negrito o título do livro, após o “In” e não do artigo do autor), artigo 
retirado de revista (negrito o nome da revista). 
 
Outros itens importantes para redação do artigo 
 
a) Notas de rodapé: As notas destinam-se a prestar esclarecimentos, 
comprovar uma afirmação ou justificar uma informação que não devam ser 
incluídas no texto. Devem ser redigidas em letra Times New Roman, tamanho 
8, espaço simples. 
 
 
b) Equações e fórmulas: Para facilitar a leitura, devem ser destacadas no 
texto e, se necessário, numeradas com algarismos arábicos entre parênteses, 
alinhados à direita. Na sequência normal do texto, é permitido o uso de uma 
entrelinha maior que comporte seus elementos (expoentes, índices e outros). 
Exemplo: 
 
x2 + y2 = z2 (1) 
(x2 + y2 )/5 = n (2) 
 
c) Siglas: Quando aparece pela primeira vez no texto, a forma completa do 
nome precede a sigla, colocada entre parênteses. 
Exemplo: Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT). 
 
d) Ilustrações: Qualquer que seja seu tipo (desenhos, esquemas, 
fluxogramas, fotografias, gráficos, mapas, organogramas, plantas, quadros, 
retratos e outros) sua identificação aparece na parte inferior ou superior 
(conforme o tipo de ilustração), precedida da palavra designativa, seguida de 
seu número de ordem de ocorrência no texto, em algarismos arábicos, do 
respectivo título. As ilustrações devem sempre ser colocadas abaixo do trecho 
do texto correspondente. Toda vez que a figura é citada no texto, a mesma 
deve ser escrita com a inicial maiúscula (...como mostra a Figura 1 (RIBEIRO, 
2006). 
 
Material de apoio elaborado pela Profa Claudia Lozada – Depto de Engenharia – Complexo Educacional 
FMU 23 
 
Figura 1 - Movimento de Rotação 
> Letra: Times Nem Roman, tamanho 10, negrito, centralizado (tanto a 
figura como o título da figura) 
 
 
 
Figura 2 – Esquema de ligação de interface de sinais 
 
 
 
 
 
 
 
Material de apoio elaborado pela Profa Claudia Lozada – Depto de Engenharia – Complexo Educacional 
FMU 24 
 
 
 
 
 
 
 
 
y = 0,362x - 52,72
R2 = 0,8092
y = - 0,3397x + 105,45
R2 = 0,79840
10
20
30
40
50
60
120 150 180 210 240 270 300
Tempo (minutos)
Fr
e
qü
ên
c
ia
 
(%
)
14 cromossomos 21cromossomos
 
 
Figura 1 - Percentagens de 14 e 21 cromossomos relativos ao tempo de exposição dos 
perfilhos do híbrido F94-49-05 à solução de ciclohexamida:8-
hidroxiquinoleína 
 
Material de apoio elaborado pela Profa Claudia Lozada – Depto de Engenharia – Complexo Educacional 
FMU 25 
 
 Figura 5 – Cela utilizada para os testes com o sensor 
 
 
OUTRO EXEMPLO DE INSERÇÃO DE FIGURA E TEXTO PRECEDENTE 
 
Estudaremos a cravação de estacas pré-moldadas de concreto 
utilizando equipamento bate estacas, sendo de vários modelos: pranchas ou 
esteiras e o de rolos (objeto de estudo), conforme Figura 1 (ABEF, 2008, p.12): 
 
 
 Figura 1 – Esquema de um bate estacas de rolo 
 
 
 
 
 
Material de apoio elaborado pela Profa Claudia Lozada – Depto de Engenharia – Complexo Educacional 
FMU 26 
 
Quadro e Tabela: A diferença entre tabela e quadro é que o quadro é 
delimitado por traços na vertical e apresenta dados não numéricos no corpo. 
Título da tabela e/ou quadro: letra – tamanho 12, times new roman, negrito. O 
título deve figurar acima da tabela, precedido da palavra Tabela e de seu 
número de ordem no texto, em algarismos arábicos. O mesmo deve ocorrer 
quando se tratar de quadro. 
> Fonte (a origem da tabela vem escrita no final da tabela – ver figura 
abaixo): letra – tamanho 8, Times New Roman. 
 
 
Tabela 1 - Casos registrados de intoxicação humana, segundo a causa 
determinante 
 
Causa Freqüênciaabsoluta 
Acidente 29601 
Abuso 2604 
Suicídio 7965 
Profissional 3735 
Outras 1959 
Ignorada 1103 
 Fonte: MS/FIOCRUZ/SINITOX (BRASIL, 1993) 
 
 
 
 
Quadro 1- Símbolos empregados em tabelas estatísticas 
 
Símbolo Significaçã
o 
Função 
- Hífen Quando o valor numérico é 
nulo. 
... Reticências Quando não se dispõe de 
dado. 
? Interrogaçã
o 
Quando há dúvida sobre a 
exatidão do valor. 
0; 0,0 ou 0,00 Zero Quando o valor for menor 
que 0,5. 
# Parágrafo Quando o dado retifica 
informação anteriormente 
publicada. 
X Letra x Quando o dado for omitido 
para evitar identificação. 
 
 
 
Material de apoio elaborado pela Profa Claudia Lozada – Depto de Engenharia – Complexo Educacional 
FMU 27 
 
 
BASES VIRTUAIS PARA BUSCA DE ARTIGOS CIENTÍFICOS, TESES, 
DISSERTAÇÕES, REVISTAS 
 
DICA: FAÇA UMA TRIAGEM PARA VERIFICAR AQUELES QUE SÃO 
PERTINENTES AO TEMA PESQUISADO. 
 
 
 
1. USP 
Dissertações: 
http://www.teses.usp.br/index.php?option=com_jumi&fileid=11&Itemid=76&lang
=pt-br 
 
Teses: 
http://www.teses.usp.br/index.php?option=com_jumi&fileid=12&Itemid=77&lang
=pt-br 
 
2. SCIELO 
http://www.scielo.org/php/index.php?lang=pt 
 
3. BIBLIOTECA DIGITAL DA UNICAMP 
http://cutter.unicamp.br/document/list.php?tid=7 
 
4. FEI 
http://tede.fei.edu.br/tede/tde_busca/index.php 
 
5. IE 
http://www.institutodeengenharia.org.br/site/publicacoes.php 
 
6. REVISTA DA CONFEA 
http://www.confea.org.br/revista/ 
 
OUTRAS REVISTAS: 
ABEPRO: www.vanzolini.org.br/revistaproducao 
Ciência & Tecnologia: www.unimep.br/editora 
GESTÃO & PRODUÇÃO: www.scielo.br/gp 
Revista O Mundo da Usinagem: http://www.omundodausinagem.com.br/ 
Revista Produto e Produção: www.producao.ufrgs.br/principal/revista.asp 
 
7. ARTIGOS PUBLICADOS NO COBENGE 
 
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FMU 28 
8. PESQUISE TAMBÉM OUTRAS REVISTAS INDEXADAS DE OUTRAS ÁREAS DA 
ENGENHARIA. 
Acesse também: http://www.periodicos.capes.gov.br/portugues/index.jsp 
 
 
Consultar as seguintes obras (caso tenha dúvidas em relação à redação 
do artigo): 
 
 
ANDRADE, M. M. de. Introdução à metodologia do trabalho científico. 2. 
ed. São Paulo: Atlas, 1997. 
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. Informação e 
documentação – Referências –Elaboração: NBR 6023. São Paulo: ABNT, 
2002. 
______. Informação e documentação – Trabalhos acadêmicos – Apresentação: 
NBR 14724. São Paulo: ABNT, 2011. 
______. Informação e documentação – Citações em documentos – 
Apresentação: NBR 10520. São Paulo: ABNT, 2002. 
______. Informação e documentação – Trabalhos acadêmicos – Apresentação: 
NBR 14724. São Paulo: ABNT, 2005. 
______. Informação e documentação – Numeração progressiva das seções de 
um documento: NBR 6024. São Paulo: ABNT, 2003. 
______. Informação e documentação – Sumário – Apresentação: NBR 6027. 
São Paulo: ABNT, 2003. 
______. Informação e documentação – Resumo – Apresentação: NBR 6028. 
São Paulo: ABNT, 2003. 
______. Informação e documentação – Lombada – Apresentação: NBR 12225. 
São Paulo: ABNT, 2004. 
______. Informação e documentação – Índice – Apresentação: NBR 6034. São 
Paulo: ABNT, 2005. 
DEMO, P. Metodologia científica. São Paulo: Atlas, 1992. 
FRANÇA, J.L. et al. Manual para normalização de publicações técnico-
científicas. 6. ed. Belo Horizonte: Editora UFMG, 2003. 
LAKATOS, E. M.; MARCONI, M. Metodologia científica. São Paulo: Atlas, 
1992. 
LINTZ, A. Guia para elaboração de monografias e trabalhos de conclusão 
de curso. São Paulo: Atlas, 2007. 
LOMON, D. V. Como fazer uma monografia. 3. ed. São Paulo: Martins 
Fontes, 1995. 
MARTINS, G. A. Manual para Elaboração de Monografias e Dissertações. 
São Paulo: Atlas, 1998. 
RUDIO, F. V. Introdução ao projeto de pesquisa científica. 21. ed. 
Petrópolis: Vozes,1997. 
RUIZ, J. A. Metodologia científica: guia para eficiência nos estudos. 2. ed. 
São Paulo: Atlas, 1990. 
SANTOS, T.; ROSSI, G.; JARDILINO, J. R. L. Orientações metodológicas 
para elaboração de trabalhos acadêmicos. São Paulo: Gion, 2000. 
SEVERINO, A. J. Metodologia do trabalho científico. 19. ed. São Paulo: 
Cortez, 1993. 
 
Material de apoio elaborado pela Profa Claudia Lozada – Depto de Engenharia – Complexo Educacional 
FMU 29 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
EXEMPLOS 
(Veja os exemplos para ter uma ideia de como irá redigir o seu trabalho) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Material de apoio elaborado pela Profa Claudia Lozada – Depto de Engenharia – Complexo Educacional 
FMU 30 
 
(Autoria: MONTEIRO, A. R. A importância da segurança do trabalhador na produção de ácido sulfúrico pelo 
método de contato. Projeto de Pesquisa (Especialização em Engenharia de Segurança do Trabalho) – UNJ, São 
Paulo, 2010) 
 
 
Introdução 
 
O presente trabalho pretende discutir a importância da capacitação e 
treinamento dado aos trabalhadores envolvidos na produção, armazenagem e 
transporte do ácido sulfúrico pelo método de fabricação mais utilizado, método 
este conhecido como de produção de ácido sulfúrico por contato. 
Para tanto, faz-se necessário conceituar primeiramente a substância 
ácido sulfúrico, bem como sua estrutura, propriedades e características. De 
posse dessas informações, como etapa seguinte deve-se levantar os 
parâmetros máximos previstos na legislação vigente no que tange a toxicologia 
e a periculosidade dessa substância, pois, um possível contato direto com a 
mesma, principalmente nas etapas de produção, acondicionamento e 
transporte pode ocasionar desde irritações e lesões leves na pele bem como 
problemas respiratórios e até mesmo queimaduras irreversíveis. 
Como é uma das substâncias com maior volume de produção mundial, 
deve-se ter um cuidado especial também na questão ambiental, desde a 
captação da matéria-prima até a distribuição para o consumidor final. 
Segundo Shreve e Brink Júnior (1977, p. 264): 
 
É difícil imaginar que uma substância tão ativa quanto o ácido 
sulfúrico seja ao mesmo tempo, um dos mais usados e mais 
importantes produtos técnicos. Sua importância é tão grande que 
frequentemente se observa que o consumo per capita do àcido 
sulfúrico constitui um índice de desenvolvimento técnico de um país. 
O ácido sulfúrico é o agente de formação de sulfatos e da sulfonação, 
mas emprega-se mais frequentemente por ser um àcido inorgânico 
bastante forte e suficientemente barato. Participa de inumeráveis 
indústrias, embora seja pouco freqüente sua pertinência ao material 
acabado. É empregado na fabricação de fertilizantes, de couro, de 
folha de flandres, na purificação do petróleo e no tingimento de 
tecidos. 
 
 
O trabalhador que manipula esta substância deve conhecer 
integralmente tanto os equipamentos e máquinas tanto quanto propriamente 
dito o processo de fabricação do ácido sulfúrico (fluxograma de processo). 
Material de apoio elaborado pela Profa Claudia Lozada – Depto de Engenharia – Complexo Educacional 
FMU 31 
É de inteira responsabilidade dos responsáveis fornecerem as 
orientações necessárias e apropriadas relacionadas à substância e também 
manter um programa de treinamento periódico independente da experiência do 
trabalhador com o produto e em casos de emergência, esses colaboradores 
devem estar familiarizados com o atendimento a primeiros socorros e o uso e a 
escolha correta dos equipamentos de proteção coletivo e individual 
(CARDOSO et al., 1977). 
Por fim, aponta-se de maneira conclusiva como era a legislação, em 
termos de saúde e segurançado trabalhador (para riscos químicos) para o 
ácido sulfúrico (substâncias ácidas) desde o início da produção mundial em 
larga escala até os dias atuais e faz-se um confronto para verificar se 
houveram melhorias para os trabalhadores envolvidos. 
Sendo assim, este projeto de pesquisa abordará de maneira abrangente 
que em todas as etapas de produção do ácido sulfúrico, inclusive a 
armazenagem e o transporte envolvendo esse produto, devem ser fornecidas 
por parte dos responsáveis, todas as condições de proteção individual e 
coletiva aos trabalhadores, assim como todos os treinamentos periódicos, 
criando-se uma cultura de antecipação e prevenção ao risco dentro das 
empresas que manipulam essa substância, pois dessa forma os acidentes de 
trabalho serão significativamente reduzidos. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Material de apoio elaborado pela Profa Claudia Lozada – Depto de Engenharia – Complexo Educacional 
FMU 32 
 
 
 
 
 
(Adaptado de: Autoria: SILVA, P.A. A Importância da gestão de pessoas no contexto da responsabilidade social 
como uma forma de destaque das empresas varejistas na economia brasileira. Artigo (Especialização em RH) – 
UNJ, São Paulo, 2010) 
 
Resumo 
As primeiras tentativas de definições do termo “responsabilidade social” 
formam iniciadas nos Estados Unidos, por volta de 1950, e ganharam 
expansão com a disseminação do conceito na Europa, entre as décadas de 
1960 e 1970. A idéia fortaleceu – se durante os anos 1980, e efetivou–se no 
meio empresarial mundial e brasileiro no início dos anos 1990, quando as 
empresas aumentaram sua atuação na área social. Muitas empresas 
perceberam que promover o desenvolvimento social não consistia em apenas 
realizar ações filantrópicas, pois a responsabilidade se tornaria uma estratégia 
competitiva que deveria estar totalmente incorporada aos seus negócios, 
transformando a cultura corporativa. Nos dias atuais, o ser humano é motivado 
por inúmeros fatores, tais como: salário justo, condições de trabalho, bom 
relacionamento entre os colegas buscando a integração e socialização dentro e 
fora do local de trabalho, demonstrando que o capital humano é o ponto central 
na transformação dentro das organizações. E melhorar a auto-estima dos 
colaboradores e seu convívio no local de trabalho tem sido um aspecto 
valorizado pelas organizações, tendo em vista que os reflexos são notados na 
produtividade e lucratividade das empresas, principalmente aquelas do ramo 
varejista que participam ativamente da economia e disponibilizam um número 
maior de vagas no mercado de trabalho. Nesse sentido, as pessoas deixam de 
ser o problema das organizações para se tornarem a solução de seus 
problemas, deixam também de ser um desafio para se tornarem a vantagem 
competitiva das organizações, e por fim deixam de ser o recurso organizacional 
mais importante para se tornarem o parceiro principal do negócio. 
Sendo assim, este trabalho tem como objetivo discutir aspectos que envolvem 
a gestão de pessoas no que concerne à responsabilidade social, sobretudo, em 
relação à questão da empregabilidade nas organizações, com foco no ramo 
varejista, bem como, analisar as ferramentas e/ou programas utilizados para a 
prática da responsabilidade social e posterior uso desses programas como uma 
forma de minimizar as desigualdades sociais, potencializar a imagem das 
empresas na sociedade e elevar a sua participação na economia brasileira. 
 
Palavras-chave: Gestão de Pessoas. Responsabilidade Social. Marketing 
Social. 
 
 
Material de apoio elaborado pela Profa Claudia Lozada – Depto de Engenharia – Complexo Educacional 
FMU 33 
 
 
 
 
 
 
(Adaptado de: Autoria: PEREIRA, J. A.; GERALDI, R. T. A Importância do Planejamento Financeiro nas Micro e 
Pequenas Empresas no Estado de São Paulo. Monografia (Bacharelado em Administração) – UNJ, São Paulo, 
2009) 
 
Introdução 
 
O presente trabalho pretende discutir os aspectos teóricos e práticos que 
envolvem o Planejamento Financeiro nas Micro e Pequenas Empresas (ME e 
EPP), no Estado de São Paulo. 
Segundo Brealey (1998, p.795): 
 
O Planejamento Financeiro é um processo de análise das opções de 
financiamento e de investimento que a empresa dispõe; projeção das 
conseqüências futuras das decisões presentes, de modo a evitar 
surpresas e a compreender a ligação entre as decisões presentes e 
futuras; decisões sobre quais as alternativas a adaptar (estas 
decisões estão incorporadas no Plano Financeiro Final); avaliação do 
desempenho subsequente face aos objetivos estabelecidos no Plano 
Financeiro. 
 
Sabemos que há diversos tipos de Planejamento Financeiro, que podem 
ser de curto ou longo prazo, sendo que este pode ser decidido quando a 
empresa identifica a disponibilidade suficiente para satisfazer os seus 
compromissos e de que suas aplicações financeiras tenham condições 
vantajosas. 
O Plano Financeiro nas empresas apresenta balanços, demonstrações 
de resultados e mapas de origens e aplicações de fundos provisionais. Uma 
vez que estas demonstrações incorporam os objetivos financeiros da empresa, 
podem não ser totalmente destruídas de envisamento. No planejamento, vários 
fatores devem ser estudados para que nada faça com que alguma decisão 
prejudique o lado financeiro, sendo que alguns desses fatores são 
financiamentos planejados, estudos do mercado financeiro (Economia 
Nacional, Inflação e Moeda), entre outros. 
De acordo com Gittman (1997, p.35): 
 
(...) uma parte extremamente importante do trabalho do administrador 
é o planejamento financeiro. Definindo os Planos Financeiros e 
Orçamentos ele estará fornecendo roteiros para atingir objetivos da 
empresa. Além disso, esses instrumentos oferecem uma estrutura 
Material de apoio elaborado pela Profa Claudia Lozada – Depto de Engenharia – Complexo Educacional 
FMU 34 
para coordenar as diversas atividades da empresa, e atuam como 
mecanismos de controle, estabelecendo um padrão de desempenho 
contra o qual é possível avaliar os eventos reais. 
 
Desta forma, abordaremos o Planejamento Financeiro nas Micro e 
Pequenas Empresas no Estado de São Paulo e, para tanto, pesquisaremos o 
índice de encerramento das mesmas pelo motivo da falta do Planejamento 
Financeiro, demonstrando que é um problema a ser analisado de uma forma 
mais ampla para uma melhor sustentação de seus empreendimentos. Nessa 
pesquisa serão levantadas as hipóteses que demonstrem as dificuldades do 
Micro Empresário em relação a seu sistema financeiro. Essas hipóteses 
consistem na falta de conhecimento e informação dessa ferramenta, bem como 
a falta de capital de giro e a falta de provisão para retorno do investimento. 
Demonstraremos os principais aspectos para que o Planejamento 
Financeiro tenha um maior sucesso. Esses principais aspectos são o Fluxo de 
Caixa e os Orçamentos que definirão as entradas e saídas de dinheiro de um 
determinado período onde consiga demonstrar o que será necessário para o 
Micro e Pequeno Empresário manter o controle de suas obrigações junto a seu 
empreendimento. Além do mais, o planejamento financeiro permite transmitir 
um plano para toda organização e ao mesmo tempo faz com que o Micro e 
Pequeno Empresário planejem o futuro de novos investimentos. 
O orçamento demonstra um plano detalhado da aquisição e do uso dos 
recursos financeiros durante um período especificado. Por sua vez, o Fluxo de 
Caixa demonstra os momentos de movimentações ocorridas em todo um 
período sendo que se pretende mostrar como se comportaram as entradas de 
saída de dinheiro. Dados publicados pelo Observatório do Sistema de Apoio as 
Micros e Pequenas Empresas do Estado de São Paulo (SEBRAE-SP) apontam 
que cerca de 62% das Micros e Pequenas Empresas abertasno Estado 
fecham antes de completar 5 anos. Muitos empresários relatam que o principal 
motivo para o fechamento de suas empresas é a instabilidade econômica, 
dificuldade para aquisição de financiamentos, taxas de juros abusivas, fatores 
que são estudados com o Planejamento Financeiro. Dessa forma, por meio de 
análise de casos concretos, verificaremos como está estruturado o 
planejamento de duas MPE’s e se o mesmo possibilitou a permanência da 
empresa no mercado. 
Material de apoio elaborado pela Profa Claudia Lozada – Depto de Engenharia – Complexo Educacional 
FMU 35 
 
(Adaptado de: Autoria: PEREIRA, J. A.; GERALDI, R. T. A Importância do Planejamento Financeiro nas Micro e 
Pequenas Empresas no Estado de São Paulo. Monografia (Bacharelado em Administração) – UNJ, São Paulo, 
2009) 
 
Exemplo de Revisão de Literatura 
 
Conceito de Administração Financeira Aplicada na MPE 
 
2.1. Administração Financeira da Micro e Pequena Empresa 
 
Segundo Santos (2001, p.15): 
 
(...) a Administração Financeira tem sido de importância crescente 
para as empresas de pequeno e médio porte. O sucesso empresarial 
demanda cada vez mais o uso de práticas financeiras apropriadas. 
Durante anos a Administração Financeira da Pequena e Média 
Empresa foi meramente executiva, constituindo basicamente em 
receber e pagar e, por isso era considerada uma simples extensão da 
Administração Geral. Esse quadro mudou, surgindo maiores 
exigências para as funções financeiras em virtude da crescente 
complexidade da economia Brasileira, da expansão e satisfação do 
nosso mercado financeiro. 
 
As mudanças no mercado financeiro demonstram que o Micro e 
Pequeno Empresário deverão estudar uma melhor administração na área 
financeira, sendo custos, preço e administração dos lucros, fatores nos quais 
se concentram as maiores carências das empresas de pequeno e médio porte. 
O Micro e Pequeno Empresário lutam pela permanência em um mercado 
fortemente competitivo, no qual o conhecimento na área de finanças 
empresariais tem sem dúvida vital importância. 
Dentre as inúmeras ferramentas no Planejamento Financeiro, a 
Administração do Capital de Giro passa a ser o primeiro conceito a ser 
analisado. 
 
2.2. Administração do Capital de Giro 
 
De acordo com Santos (2001, p. 22): 
 (...) o Capital de Giro é igual ao Ativo Circulante menos o Passivo 
Circulante. Quando positivo, corresponde ao volume de fundos em 
Material de apoio elaborado pela Profa Claudia Lozada – Depto de Engenharia – Complexo Educacional 
FMU 36 
longo prazo aplicados no financiamento de estoques e contas a 
receber. Se for negativo, significa que a empresa estará financiando 
seus ativos permanentes com recursos financeiros de curto prazo, o 
que demonstra um quadro de risco. 
 
Acreditamos que o aumento do Capital de Giro do Pequeno Empresário 
depende da quantidade de vendas e da política comercial, no entanto para ter 
esse aumento no Capital de Giro, o pequeno empresário terá que investir nos 
processos de vendas de produto. 
O dimensionamento correto do Capital de Giro é um dos maiores 
desafios do Micro e Pequeno Empresário, que deverá sempre observar 
importantes elementos, como manter estoque desnecessário e elevado, 
financiamento com recursos financeiros em curto prazo, projeção de 
resultados. O Capital de Giro é influenciado pelas incertezas do mercado, ou 
seja, quanto maior o Capital de Giro, menor as chances de crise financeira, 
assim um fator importante seria a redução da necessidade do Capital de Giro, 
que pode ser um encurtamento de estoque, o que implicaria em mudanças na 
utilização do Capital de Giro. 
Existem fatores que também tornam o Capital de Giro insuficiente. Para 
isso o Micro e Pequeno Empresário devem controlar a inadimplência, não 
financiar o capital a qualquer custo, alongar o perfil do endividamento, reduzir 
custos, encurtar o Ciclo Operacional. 
Santos (2001, p.36) ressalta a importância da Administração de contas a 
receber: 
(...) um dos componentes mais expressivos do Capital de Giro de 
uma empresa são os contas a receber provenientes de suas vendas 
a prazo (...). A cobrança é a principal função operacional de contas a 
receber, o acompanhamento dos resultados são as funções típicas de 
planejamento e controle de contas a receber. 
 
Dessa maneira, a administração de contas a receber deve ter uma 
política de crédito liberal, na qual quanto maior forem as vendas, menor será o 
risco de inadimplência, ou seja, quanto melhor a situação financeira da 
empresa mais facilmente poderão ser definidas políticas de créditos. 
Nessa política de crédito, deverão ser estabelecidas regras que poderão 
ajudar o Micro e Pequeno Empresário, como por exemplo, prazo de 
recebimento, critérios de avaliação de crédito, tratamento dispensado aos 
clientes inadimplentes. A concessão de créditos pode acarretar no lucro das 
Material de apoio elaborado pela Profa Claudia Lozada – Depto de Engenharia – Complexo Educacional 
FMU 37 
Micro e Pequenas e Empresas, o qual poderá levar a perdas decorrentes da 
liberação dos padrões de créditos, mas pode ser compensado com aumento do 
custo financeiro embutido no preço para pagamento a prazo. 
 
2.3. Administração do Estoque 
 
Para Assef (1999, p. 9): 
(...) o estoque é responsável pela absorção de parcela considerável 
do Capital de Giro, os estoques devem ser dimensionados, entre 
outros fatores, de acordo com os níveis de venda da cada produto, 
das condições de fornecimento e dos níveis máximos de Capital de 
Giro disponíveis. 
 
O estoque depende da quantidade de produtos, sendo que deve ser 
respeitado e ficar atento ao período de sazonalidade onde devem ser levadas 
em considerações as condições de fornecimento, considerando o prazo entre a 
periodicidade do pedido e a chegada da mercadoria. Logo, o estoque de 
insumos, matérias-primas e produtos acabados (finais) depende do Capital de 
Giro que a empresa dispõe. 
No estoque, uma política também deve ser definida. Através de uma 
análise, pode se ter o valor de manutenção do produto estocado e isso 
demonstrará no Planejamento Financeiro a quantidade mínima de estoque, 
variando de acordo com o grau de segurança com o qual a empresa deseja 
operar. Esta situação pode fazer com que o Capital de Giro possa ser aplicado 
em pagamento pontual dos compromissos, evitando juros e moras. 
 
2.4. Administração do Fluxo de Caixa 
 
Para Santos (2001, p. 57): “(...) o fluxo de caixa é um instrumento de 
Planejamento Financeiro, que tem por objetivo fornecer as estimativas da 
situação de caixa da empresa em determinado período de tempo à frente”. 
A finalidade do fluxo de caixa, que é o principal ícone do Planejamento 
Financeiro, liquidar os compromissos financeiros. Dentro as finalidades do fluxo 
de caixa estão os fatores importantes, como o planejamento de empréstimos e 
financiamentos, que maximiza o rendimento das aplicações e, a avaliação do 
impacto financeiro de variações de custos e vendas. 
Material de apoio elaborado pela Profa Claudia Lozada – Depto de Engenharia – Complexo Educacional 
FMU 38 
O fluxo de caixa definirá as principais entradas e saídas periódicas, do 
estoque, dinheiro, depósitos bancários e aplicações financeiras. O 
gerenciamento do fluxo de caixa necessita de várias informações geradas 
pelos principais departamentos da empresa. Nesse gerenciamento, o controle 
de caixa será responsável pela distribuição adequada dos saldos de caixa 
dentro do prazo de cobertura, ou seja, o controle de caixa é uma atividade 
diferente do planejamento de caixa, mas essas atividades são complementares 
e interagem continuamente. 
 
2.5. Financiamentos 
 
Para Santos (2001, p. 119): 
(...) o financiamento dos ativos podem ser efetuado com o capital 
próprio e de terceiros. A utilização de capital de terceirosé uma 
prática universal nas empresas, pois permite que sua implementação, 
funcionamento e expansão não dependem apenas do capital 
próprio.... o uso do capital de terceiros deve atender as duas 
condições básicas: seu custo deve ser compensado e a dosagem 
deve ser adequada de modo que limite o risco da empresa. 
 
Deve ser analisado em um investimento o grau de alavancagem 
financeiro, que demonstrará se o capital de terceiro produzirá uma maior 
rentabilidade no capital próprio do que a rentabilidade relacionada ao 
investimento. Caso a rentabilidade do investimento seja maior que o da 
empresa, a mesma terá um grau de alavancagem negativa. 
Existem fatores importantes que devem ser acompanhados como o 
índice de endividamento, que fornecerá o grau de risco ocasionado pelos 
financiamentos. Através dessa análise, os bancos, fornecedores e clientes 
podem avaliar a solidez financeira da empresa. Por sua vez, o custo capital é o 
custo pela utilização de terceiros e próprios, usado pela empresa. Para o 
Planejamento Financeiro, é necessário conhecer todas as fontes de capital e 
conhecer o custo específico de cada uma delas, como o custo de capital e o 
custo marginal ponderado de capital. 
Deve-se também analisar sempre o limite de endividamento, com o qual 
as Micro e Pequenas Empresas não têm o controle sobre seu capital próprio e, 
especialmente o de terceiros, e sofrem um risco econômico decorrente do fato 
de possuir custo fixos operacionais e sua receita estar sujeita a variações. 
Material de apoio elaborado pela Profa Claudia Lozada – Depto de Engenharia – Complexo Educacional 
FMU 39 
De acordo com Santos (2001, p. 126) 
 
(...) o risco financeiro decorre da existência de despesas financeiras 
contratuais fixas oriundas da utilização de capital de terceiros. Ele é 
caracterizado por um maior intervalo de variação do resultado (lucro e 
prejuízo) diante de variações no resultado operacional. 
 
O endividamento moderado reduz o custo de capital, pois a redução de 
custo médio de capital proporcionará um custo menor no custo de 
financiamento. Quando são definidas as diretrizes do financiamento é preciso 
avaliar e escolher as fontes a serem utilizadas pelo empreendimento, na qual 
se encontram o financiamento a curto prazo que engloba crédito comercial, 
crédito automotivo em conta corrente, desconto de duplicatas, factoring, 
vendas, adiantamentos sobre contrato de câmbio, financiamento à exportação 
e importação. Por outro lado, há o financiamento a longo prazo que nas Micro e 
Pequenas Empresas se concentra em diversos organismos governamentais, 
como, BNDES, Caixa Econômica Federal, Banco do Brasil, Nossa Caixa, entre 
outros. 
Dentre os tipos de financiamentos, encontramos as debêntures que são 
emitidas por sociedades anônimas que permitem a captação de recursos 
médios e a longo prazo, onde possuem diversas características como: prazo de 
Emissão garantia de Custo e Escritura. 
O Planejamento Financeiro contará com a administração dos riscos de 
financiamento, pois nessa administração haverá alternativas para proteção 
contra os riscos associados a um financiamento. 
 
2.6. Administração de Custos 
 
Segundo Santos (2001, p. 163): 
(...) a apuração, análise e controle de custos geram informações 
necessárias a tomada de decisões, como precificação, definição da 
carteira de produtos e serviços além da avaliação econômica de 
novos projetos de investimentos. 
 
Os itens a serem apurados para análise e controle de custo são: 
Contabilidade de custo, operação extracontábil de custo, custo, despesa, 
depreciação e avaliação dos estoques. Esses itens podem auxiliar a decisão do 
Micro e Pequeno Empresário. 
Material de apoio elaborado pela Profa Claudia Lozada – Depto de Engenharia – Complexo Educacional 
FMU 40 
Muitas empresas não utilizam essa análise de custos para tomadas de 
decisões, pois essas empresas alegam que a informação de custo 
insatisfatória, pela metodologia que é utilizada para produzi-la, ainda muito 
voltada para o atendimento de objetivos legais e fiscais. 
Existe uma classificação dos custos que ajudam na apuração extra 
contábil dos custos, que são utilizados basicamente e para fins gerenciais, 
como custo fixo, custo variável, custo marginal, custo direto, custo indireto, 
custo histórico, custo de reposição, custo afundado, custo incremental, custo 
oportunidade, custo contábil e custo econômico. 
A apuração de custos é utilizada para apoiar a tomada de decisão e tem 
uma grande flexibilidade, podendo a empresa usar o método que julgar mais 
apropriado. Dentre os métodos mais utilizados, está o custo direto, custo 
padrão, custo PVKW e custeio ABC. 
De acordo com Santos (2001, p. 197): 
 
(...) as análises de formação de preços são um processo em que uma 
empresa, com base em seus custos, estimativas de venda e outras 
variáveis relacionadas com sua produção ou operação, determina o 
preço ideal de venda dos seus produtos ou serviços. 
 
A análise de preço é realizada para permitir a avaliação da lucratividade 
de produtos ou serviços, além da formulação da estratégia competitiva. A 
estratégia de preços formula preços com base em múltiplos fatores, sendo de 
natureza mercadológica e financeira. O lucro é uma variável fundamental para 
a oferta de bens ou serviços de uma empresa, sendo que esses preços podem 
ser de custo e longo prazo. 
A política de preços define as diretrizes de curto e longo prazo, sendo 
que o objetivo da empresa é a obtenção de um lucro satisfatório a longo prazo 
sobre os capitais investidos. A estratégia de preços visa atender determinados 
objetivos das empresas, principalmente aos mercadológicos, mas sempre 
subordinado ao objetivo financeiro que é a obtenção de uma taxa de retorno 
satisfatória para o investimento. As principais políticas utilizadas são de preço 
da penetração, preço-nato, preço promocional, preços em situação de 
capacidade ociosa, preço para venda financiado e preço para otimização. 
Em determinados segmentos há diferentes formações de preços, mas 
apesar da variedade, o método de precificação, o fator custo está presente em 
Material de apoio elaborado pela Profa Claudia Lozada – Depto de Engenharia – Complexo Educacional 
FMU 41 
todos eles. As técnicas de fixação de preços envolvem métodos práticos, 
margem sobre custo unitário total, margem de lucro sobre o preço de venda, 
retorno sobre investimento e formação no preço de venda à vista e a prazo. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Material de apoio elaborado pela Profa Claudia Lozada – Depto de Engenharia – Complexo Educacional 
FMU 42 
 
 
(Adaptado de: KANAZAWA, F. K. “Adaptação do método Failure Mode and Effect Analysis (FMEA) na análise 
e gerenciamento de riscos ergonômicos nos casos de Distúrbios Osteomusculares Relacionados ao 
Trabalho (DORT)” . Projeto de Pesquisa (Especialização em Engenharia de Segurança do Trabalho) – UNJ, São 
Paulo, 2010) 
 
Exemplo de Revisão de Literatura 
 
Conceito de Ergonomia 
 
3.1. Histórico 
 Em 1947, na Grã-Bretanha, a palavra “Ergonomia” foi utilizada pela 
primeira vez pelo engenheiro Kennet Frank Hywel Murrell, pelo fisiologista 
William Frederic Floyd e pelo psicólogo Alan Traviss Welford. (WISNER, 2004). 
 Wisner (2004) relata que se tinha o objetivo de aproveitar a 
experiência adquirida durante a II Guerra Mundial a serviço da Defesa Nacional 
Britânica pelos pesquisadores Murrel, Floyd e Welford e os seus colaboradores 
no movimento chamado ergonomia, que utilizaria esta cooperação 
pluridisciplinar para desenvolver as indústriase outras atividades sociais. Em 
1949, é criada a Ergonomics Research Society, e em 1961, é fundada a 
Internacional Ergonomics Association (IEA)5, a qual hoje possui representantes 
em diversos países, sendo que aqui no Brasil desde 1983 é representada pela 
Associação Brasileira de Ergonomia - ABERGO6. (DUL; WEERMEESTER, 
1991). 
Segundo a Ergonomics Research Society (Inglaterra) apud Iida (1990, 
p. 1): 
Ergonomia é o estudo do relacionamento entre o homem e o seu 
trabalho, equipamento e ambiente, e particularmente a aplicação dos 
conhecimentos de anatomia, fisiologia e psicologia na solução dos 
problemas surgidos desse relacionamento. 
Para a Internacional Ergonomics Association - França (2000): 
Ergonomia (ou fatores humanos) é a disciplina científica relacionada 
com o entendimento das interações entre seres humanos e de outros 
Material de apoio elaborado pela Profa Claudia Lozada – Depto de Engenharia – Complexo Educacional 
FMU 43 
elementos de um sistema, e a profissão que aplica teoria, princípios, 
dados e métodos para projetar a fim de otimizar o bem-estar e do 
sistema global desempenho. 
A ergonomia é a ciência que veio para contribuir na relação do 
trabalhador com o seu ambiente de trabalho, para que o mesmo tenha uma 
condição de trabalho confortável, seguro e eficiente em todas as dimensões. 
 Segundo Iida (1990, p. 1): 
A ergonomia é o estudo da adaptação do trabalho ao homem. O 
trabalho aqui tem uma acepção bastante ampla, abrangendo não 
apenas aquelas máquinas e equipamentos utilizados para transformar 
as matérias, mas também toda a situação em que ocorre o 
relacionamento entre o homem e seu trabalho. Isso envolve não 
somente o ambiente físico, mas também os aspectos organizacionais 
de como esse trabalho é programado e controlado para produzir os 
resultados desejados. 
Para Iida (1990), as soluções encontradas nas adaptações do trabalho 
ao homem nem sempre são resolvidas imediatamente, requer normalmente 
algumas tentativas. Para a Ergonomia atingir os seus objetivos de melhorar a 
eficiência, a confiabilidade e a qualidade dos processos industriais é necessário 
trabalhar sobre 3 dimensões: sistema homem-máquina; organização do 
trabalho e condições de trabalho. O desenvolvimento do “sistema homem-
máquina” pode ser realizado tanto na fase do projeto como na modificação do 
sistema existente. Quanto a “organização do trabalho”, a ergonomia deve 
trabalhar sobre a redução da fadiga e monotonia, eliminando os trabalhos 
repetitivos, ritmos impostos pelas maquinas e a falta de motivação devido a 
baixa participação nas decisões dos seu trabalho. As “condições de trabalho” 
está diretamente ligado a melhoria das condições físicas de trabalho: como 
temperatura, ruídos, vibrações e iluminação. 
Todo início de trabalho na ergonomia começa com um estudo de 
demanda, que pode ser um alto índice de doença, afastamento, acidente, 
absenteísmo, rotatividade, refugo, e outros. Estes fatores poderão constatar 
alguma falha no sistema homem-máquina, problema na organização do 
trabalho e/ou condição de trabalho inadequado que levam a lesões 
osteomusculares e psíquicas nos trabalhadores. (IIDA, 1990). 
 
Material de apoio elaborado pela Profa Claudia Lozada – Depto de Engenharia – Complexo Educacional 
FMU 44 
 
3.2. Características do gerenciamento de risco e do método FMEA 
Segundo Ferreira (2003), dependendo do campo onde as pessoas 
atuam a palavra risco possui um significado, e mesmo assim, estas mesmas 
pessoas podem adotar significados diferentes. Ou seja, empresas diferentes 
podem ter percepções diferentes de um mesmo risco. 
Para o desenvolvimento deste estudo, utilizaremos o conceito de 
risco segundo a metodologia Project Management Body of Knowledge 
(PMBOK)7 do Project Management Institute (PMI)4. 
O risco do projeto é um evento ou condição incerta, se ocorrer, terá um 
efeito positivo ou negativo sobre pelo menos um objeto do projeto, 
como tempo, custo, escopo ou qualidade [...]. Um risco pode ter uma 
ou mais causas e, se ocorrer, um ou mais impactos. (PMI, 2004, p. 
238) 
 PMBOK (2004) relata que os riscos originam das incertezas naturais 
dos projetos. Os riscos podem ser conhecidos e/ou desconhecido. Quando os 
riscos são identificados e analisados, ou seja, estes riscos conhecidos poderão 
fazer parte do planejamento do gerenciamento de risco. Entretanto, os riscos 
não identificados ou desconhecidos não poderão ter um gerenciamento pró-
ativa, porem, é necessário alocar contingência geral para eles. 
A abordagem aos riscos deve ser desenvolvida para cada projeto 
conforme os requisitos da empresa, e com certeza, deve existir abertura e 
transparência na comunicação e no tratamento na condução dos riscos. Ou 
seja, durante a execução do projeto, é necessário o comprometimento de todos 
os atores em todo o processo de gerenciamento de riscos. (PMBOK, 2004) 
 Segundo PMBOK (2004), o gerenciamento de riscos possui o objetivo 
de reduzir a probabilidade de ocorrer eventos negativos e aumentar a 
probabilidade de ocorrer eventos positivos. O gerenciamento de risco possui os 
seguintes processos: planejamento do gerenciamento de riscos; identificação 
de riscos; análise qualitativa de riscos; análise quantitativa de riscos; 
planejamento de respostas a riscos e monitoramento e controle de riscos. 
 
4
 A sigla PMBOK significa “Project Management Body of Knowledge” e será utilizada em diversas passagens do texto. 
Material de apoio elaborado pela Profa Claudia Lozada – Depto de Engenharia – Complexo Educacional 
FMU 45 
 Waneska (2008, p. 1) relata que em 1963, a National Aeronautics and 
Space Administration (NASA)9 desenvolveu a metodologia FMEA para suprir as 
necessidades de confiabilidade do Projeto Apollo. 
 Pelo simples fato do Projeto Apollo ter a missão de levar e “trazer” o 
primeiro homem à lua são em salvo, os integrantes deste projeto tiveram que 
desenvolver uma metodologia de trabalho para garantir que os riscos 
pudessem ser identificados, analisados, priorizados e definidos ações para 
eliminar e/ou mitigar o efeito destes riscos. 
 Para Bem-Daya et al (1996) o FMEA é uma ferramenta que visa 
evitar falhas potenciais através da análise e proposta de melhoria em projetos 
de produto ou processos. 
 Segundo Ferreira (2003, p. 6): 
[...] a indústria automobilística começou a utilizar a ferramenta na área 
de melhoria de processos e na área de qualidade. Por exemplo, FMEA 
é uma das ferramentas da metodologia 6 Sigma. O Objetivo primordial 
do FMEA é prevenir problemas em processos ou produtos antes que 
os mesmos ocorram ou identificar os mesmos numa fase em que os 
custos de alteração dos mesmos (processos ou produtos) serão 
relativamente mais baixos ou viáveis. FMEA é utilizado tanto nos 
processos de desenvolvimento como de manufatura. Embora, FMEA 
faça parte de um sistema de qualidade da empresa, a ferramenta pode 
ser, no entanto, utilizada sem uma vinculação com qualidade. 
 
Para Ferreira (2003), a metodologia FMEA é uma sistematização do 
brainstorming na busca dos erros em um processo ou sistema. Sendo os 
principais tópicos desenvolvidos na metodologia: identificação do componente; 
funções; modo de falha e causas; freqüência da falha; falha nos modos de 
detecção; medidas de correção e severidade. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Material de apoio elaborado pela Profa Claudia Lozada – Depto de Engenharia – Complexo Educacional 
FMU 46 
 
(Autoria: SANTOS NETO, A.F.; GOMES, F.J. Controladores PID: introduzindo inteligência computacional no controle 
industrial. . In: COBENGE – CONGRESSO BRASILEIRO DE EDUCAÇÃO EM ENGENHARIA, 38., 2010, Fortaleza. 
Anais... Fortaleza: ABENGE, 2010. 1 CD-ROM. ) 
 
Exemplo de Conclusão

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