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O fato de fazer perguntas se configura numa maneira bastante positiva de mostrar à pessoa que fala que você está efetivamente ouvindo. Essas perguntas irão demonstrar seu interesse ou encorajar aquele que fala: “O que aconteceu depois? ”;
Ou até mesmo buscando informações adicionais: “Poderia dar um exemplo? ”;
Explorando sentimentos: “Como você se sentiu em relação ao que aconteceu? ”;
Ou demonstrando compreensão, esclarecendo o que já foi dito: “Então parece que...”.
Perguntas são extremamente importantes, pois mostram àquele que fala que você compreendeu mental e psicologicamente sua mensagem. E podem ser utilizadas para fazer uma breve revisão ou para resumir aquilo que foi absorvido não apenas em relação a fatos, mas também, e sobretudo, no tocante às ideias centrais e ao tema ou essência da mensagem.
Existem boas colocações que servem de modelos como:
“Pelo que entendi...”
“Se compreendi bem...”
“O que você quer dizer então é..”
Fazendo uso dessas várias formas de questionamentos, você mostrará que está atento a tudo o que está sendo dito e que também tem interesse em ouvir mais.
Para se obter o sucesso profissional e pessoal é extremamente importante saber ouvir, pois como alguém pode ser bem-sucedido no que faz se não está sendo um bom ouvinte?
Com uma melhor qualidade da audição, as pessoas estarão mais aptas a apreciar com mais atenção, as atividades que o grupo profissional com que se relacionam desempenham, a maneira como se sentem e por quê.
Isso também se refletirá na área familiar desde que as pessoas se sintam mais preparadas para detectar as expectativas e esperanças de seus familiares, seus medos e suas dificuldades.
A capacidade de ouvir nos faz entender o mundo e a desvendar novos caminhos, sendo esta a maneira de toda a aquisição do conhecimento.
Mudanças ocorrerão na medida que você for aprimorando sua habilidade de audição, e neste sentido, as pessoas com que você se relaciona vão começar a caracterizá-lo como um bom ouvinte, tendo uma maior liberdade de se poder falar sobre assuntos mais íntimos e de natureza pessoal. 
Lembrarão que você foi capaz de auxiliá-las na solução de problemas, simplesmente pelo fato de tê-las ouvido com atenção e assim permitir que elas próprias se ouvissem falando, o que faz com que se sintam compreendidas no que dizem.
Isso tudo nos mostra que a maior vantagem de ouvir as pessoas com atenção e respeito, farão com que elas ajam da mesma maneira conosco, como forma de retribuição e sempre reagirão com interesse quando estivermos falando.
 São as mais variadas razões que nos levam a ouvir o que as outras pessoas dizem, como o desejo de obter novas informações, afinal informação é poder, curiosidade em obter respostas, interesse na participação na história do outro, ter contato com experiências e descobertas do outro, desejo de ampliação dos próprios horizontes, por meio da aquisição de novos conhecimentos e a necessidade de estabelecer novos relacionamentos.
 Para ser um bom ouvinte não basta deixar que os sons entrem por um ouvido e saiam pelo outro. Ouvir com eficácia envolve também sensibilidade para perceber outros detalhes em quem fala como a voz, o tom, o ritmo, a escolha das palavras e a linguagem corporal.
 A habilidade de ouvir é uma das mais importantes que o ser humano dispõe, embora seja tão pouco reconhecida, já que as pessoas confundem muito ouvir com escutar. Ao contrário do que se pensa, ouvir efetivamente vai muito além das fronteiras do simples e involuntário ato de escutar.
O ato de ouvir resulta-nos na capacidade de falar, já que nascemos ouvindo. E com o passar dos anos, nosso conhecimento é adquirido e ampliado na escola, onde ouvimos os professores e colegas, sejam participando de seminários e palestras ou até mesmo grupos de estudo.
Na vida familiar o ato de ouvir nos permite saber quando nossos parentes estão felizes ou tristes ou até mesmo com algum tipo de problema. 
Já no ambiente de trabalho, o saber ouvir permite que nosso trabalho ou nossa relação com os colegas flua de maneira natural e proveitosa construindo assim bons resultados para o todo. Instruções mal interpretadas, pedidos de informação parcialmente compreendidos, mensagens distorcidas à medida que passam de uma pessoa para outra, constituem fatores que levam à desentendimentos desnecessários, gerando assim, falta de disposição e baixa produtividade.
O ato de ouvir não resulta no ato de lembrar, já que pesquisas revelaram que embora passemos a maior parte do nosso tempo ouvindo, não necessariamente lembramos do que foi dito. 
Um exemplo disso é uma palestra com duração de dez minutos, o ouvinte médio só assimilará metade de seu conteúdo e após dois dias, esse mesmo ouvinte provavelmente se lembrará de apenas dez por cento do que escutou.
 Cada vez mais, as empresas, sejam elas privadas ou públicas, estão investindo na capacidade de desenvolver cursos de comunicação, em que o desenvolvimento da habilidade de ouvir, desempenha papel essencial, pois é necessário sermos capazes de partilhar tudo isso com as outras pessoas e escutar, ouvindo, aquilo que esperam de nós.
O respeito para com o próximo se adquire no ato de ouvir, pois quando ouvimos, ajudamos a estimular a autoestima das outras pessoas envolvidas neste ato, uma vez que se sentirão mais a vontade em relação àquilo que dizem, constatando a utilidade e o valor de suas palavras e ideias.
São muitas as razões que não nos permite usar com eficiência nossa capacidade de ouvir. Uma delas é a chamada audição seletiva.
Em circunstâncias normais somos bastante seletivos no que diz respeito à audição. Sempre daremos mais importância àquilo que julgamos mais importante e, com isso, desprezaremos sons considerados sem importância.
Pesquisas também revelaram que existe uma diferença considerável entre o ritmo do discurso de uma pessoa e o ritmo de seu pensamento. Um indivíduo médio fala cerca de 125 palavras por minuto, enquanto que a velocidade do pensamento atinge cerca de 500 palavras por minuto. O fato é que todos nós pensamos muito mais rápido do que nos damos conta.
Sempre que ouvirmos alguém falar, vamos estar continuamente pensando à frente do que está sendo dito. Na verdade, podemos estar pensando em qualquer coisa que nos ajude a passar o tempo de forma mais agradável e como consequência, vamos perder boa parte da mensagem que está querendo ser transmitida. 
Isso pode causar uma certa angústia na outra pessoa, já que ao tentar retomar a conversa, percebemos quase sempre que está outra pessoa envolvida no diálogo esperaria uma opinião ou resposta nossa sobre o assunto tratado. Como ouvintes, tendemos a classificar os assuntos como "muito interessante" e "extremamente aborrecido".
Assim, quando alguém estiver falando sobre um assunto desinteressante, por exemplo, vamos conseguir perceber quanto tempo levamos para "desligar" ou até mesmo se tivermos alguma chance, de nos afastar daquela pessoa ou daquele assunto, fazendo uso de algum tipo de desculpas. 
Assuntos que embora possam parecer desinteressantes, como os de trabalho, precisaremos ouvi-los com atenção, já que o que estará sendo tido afetará diretamente o profissional de nossa carreira.
Mas também vão existir assuntos em que pensamos que seria aborrecido e nos surpreenderemos com a descoberta do quão interessante são os mesmos. Assim, vamos ter o maior prazer em prestar atenção no que é falado naquele momento.
Vão existir momentos em nossas vidas onde ouvir e nos concentrar em outros assuntos vai tornar-se praticamente impossível, pois outros tipos de preocupações ocuparam parte de nossas mentes, como filhos doentes, empregada que faltou ao trabalho, dívidas, horários marcados, ou seja, qualquer tipo de problema familiar ou profissional pode atrapalhar os ouvidos. Isso ficará evidenciado, já que a outra pessoa a quem deveríamos estar ouvindo perceberá nossa ausência de concentração, uma vez que isso se evidenciará com atitudes como olhares distantes, sentar-se na beirada da cadeira,caminhar em direção à porta ou até mesmo de arrumar a bolsa, e dizer "sim" ou "não" sem qualquer tipo de energia ou convicção na voz. 
Nesses casos não seremos os únicos ouvintes. A outra pessoa se tornará também, de certa forma, ouvinte.
Todos nós temos opiniões sobre uma variedade de assuntos que nos envolvem emocionalmente o que valoriza certos tipos de comportamento.
O ato de ouvir pode ser tornar muito perigoso quando o assunto trata sobre religiões e atitudes, pois nem todos pensam da mesma maneira e por isso, poderemos ser alvos de críticas e ofensas por parte de outras pessoas. 
Mesmo assim, ouvir pode valer a pena no sentido de nos aproximar das pessoas que realmente precisam de nós, até mesmo como verdadeiros amigos.

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