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RESUMÃO ESCULTURA E OCLUSÃO - 2

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1 Greiciane Azevedo – Escultura e Oclusão 
OCLUSÃO 
É o conjunto das relações dinâmicas e funcionais entre as superfícies oclusais dos dentes e as 
demais estruturas do sistema estomatognático. 
 Oclusão ideal 
Refere-se tanto a um ideal estático como fisiológico, dando maior ênfase aos padrões estéticos 
e anatômicos: 
 Forças oclusais ao longo do eixo dos dentes 
 Contatos posteriores simultâneos bilaterais 
 DVO adequada 
 Relação de oclusão cêntrica 
 Guias anteriores 
 Oclusão normal ou funcional 
Ausência de doença dentro dos valores normais, envolvendo contatos dentários, transpasse 
vertical e horizontal, arranjo dos dentes e estruturas ósseas. 
 Limiar de tolerância: Capacidade de sofrer/receber transformação/estresse, sem que 
haja modificação do estado natural. Vale lembrar que, limiar de tolerância da dentina 
para cargas, é maior do que no esmalte. Capacidade das fibras periodontais de receber 
estímulo é de 0,2mm. Dente absorve cargas, implante não. 
 Oclusão estável 
Ausência de parafunção, eficiência mastigatória, estética e capacidade de adaptação. 
 Posição estática e funcional 
 Estática: Observa-se de forma parada (contatos dentário, fechamento dos dentes...); 
 Funcional ou dinâmica: Movimentos (relação funcional dos componentes do sistema 
estomatognático). 
 Posições mandibulares 
Estática: Observa-se de forma parada (contatos dentário, fechamento dos dentes) 
Funcional ou dinâmica: Movimentos (relação funcional dos componentes do sistema 
estomatognático). 
ESTÁTICA 
1. Relação cêntrica: 
Posição mais superior e anterior do 
côndilo na cavidade articular e com o 
disco interposto entre as duas 
superfícies. 
Observa-se não os dentes em si, mas 
sim a ATM (côndilo na cav. articular). 
Diferente de oclusão cêntrica, nesta, 
observa-se os dentes e não o côndilo. 
2. Máxima intercuspidação habitual 
(MIH) 
Maior número de contato 
3. Oclusão de relação cêntrica 
4. Repouso 
FUNCIONAL 
 Lateralidade 
 Protrusiva 
 Abertura 
 
 Relação cêntrica - desprogamadores 
É a posição fisiologicamente satisfatória do côndilo dentro da ATM, serve como referência para 
reorganização dos procedimentos em oclusão e é importante para conforto, função e a saúde 
do sistema estomatognático. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Meios de 
obtenção
Técnica de 
manipulação
Frontal
Bilateral
Desprogramador
es
Jig de Lucia
Leaf Gauge
Tens
- Jig de Lucia: Feito com resinas, 
que tocam em um único ponto. 
“Engana” o paciente, pois o 
mesmo perde a memória 
proprioceptiva 
 
- Tens: Eletrodos no paciente 
 
- Leaf Gauge: Folhas. 
Desvantantagem: deslocamento 
 
2 Greiciane Azevedo – Escultura e Oclusão 
 
 Máxima intercuspidação habitual (MIH) 
Posição em que ocorre o maior número de contatos dentários, independentemente da posição 
dos côndilos; Variável ao longo da vida do indivíduo; 90% da população apresenta MIH. 3 mm é 
a diferença entre a relação cêntrica e a máxima intercuspidação 
 
 Relação de oclusão cêntrica 
Aquela em que ocorre o máximo de contatos oclusais estando a mandíbula em relação cêntrica. 
Pode ser obtida em repouso ou bilateral. 
 Perda da propriocepção periodontal – edêntulos 
RC é a referência 
 Posição de repouso 
Esta posição é estabelecida antes da erupção dos dentes e é imutável. 
Todos os movimentos funcionais da mandíbula se iniciam e terminam nesta posição 
É usada clinicamente como ponto de referência para estabelecimento da Dimensão Vertical de 
Oclusão; 
Importante para prótese, pois independentemente de haver ou não dentes, temos uma altura 
reproduzível. 
Repouso mandibular: Musculatura em equilíbrio entre os músculos de fechamento e de 
abertura da mandíbula, para que todos desprendam a mínima energia possível. 
Boca fica aberta, relaxada. 
Principais mm: Temporal, masseter, pterigoideo, etc 
Existe um baixo nível de atividade entre os músculos elevadores e depressores, mantendo o 
osso mandibular suspenso a uma certa distância interoclusal. 
 Dimensão vertical de oclusão (DVO): Terço inferior da face do indivíduo. Teoria de Willis 
- Compasso de Willis. 
 Espaço funcional livre (EFL): Espaço entre arcadas, quando os mm estão relaxados. 
Aproximadamente 3mm, média na população. É um espaço entre os dentes quando a 
pessoa encontra-se numa posição de repouso. É uma posição postural controlada pelos 
músculos de abertura e fechamento da mandíbula. Variando entre 1 e 7mm. 
 
DVO = DVR – EFL 
ESTÁTICA 
Contenção Cêntrica 
 Cúspides de contenção cêntrica ou suporte - VIPS 
Vestibulares inferiores e palatinas superiores 
 Cúspides de não contenção cêntricas ou balanceio 
Vestibulares superiores e linguais inferiores - LIVS 
 Espaço funcional livre 
 É um espaço entre os dentes quando a pessoa encontra-se numa posição de repouso. 
 É uma posição postural controlada pelos músculos de abertura e fechamento da 
mandíbula. Variando entre 1 e 7mm 
 Dimensão vertical de oclusão (DVO) 
Relação vertical da mandíbula com a maxila, quando os dentes estão se conectando 
uniformemente. 
Contenção Cêntrica: Manutenção dessa dimensão 
Oclusão mutualmente protegida 
Caso não haja OC, há carga oclusal, que se deposita nos dentes anteriores, tornando-os 
irregulares. 
Importante para determinar a relação vertical quando o paciente perdeu a referência oclusal. 
DINÂMICA 
 Movimentos (Elementos envolvidos) 
1. Sistema neuromuscular (SNC e SNP) 
2. ATM: Direita e esquerda ○ Guia condilar 
 
3 Greiciane Azevedo – Escultura e Oclusão 
3. Oclusão dentária: Plano de oclusão, curva de Spee, guia anterior 
 Movimentos (Elementos envolvidos) 
 Sistema neuromuscular 
 SNC – receptor da mensagem e origem da resposta 
 SNP – estímulo nas fibras nervosas 
 Fibras aferentes 
 Fibras eferentes 
 Atividades do músculo (função) 
Isotônica 
Isométrica 
Relaxamento controlado 
(Contração excêntrica) 
ATM e músculos 
 
Masseter 
Pterigoideo medial 
Pterigoideo lateral 
Temporal 
Modo de ação: Relaxamento, Contração, Sinergismo e Antagonismo. 
 Dinâmica protrusiva 
Movimento da mandíbula em direção póstero-anterior; 
Guia anterior: Determinada através da trajetória percorrida pelas bordas incisais dos 
incisivos inferiores contra a concavidade palatina dos incisivos superiores 
Guia incisal: 
 Lateralidade 
Guia canina 
Função em grupo 
Lado de trabalho 
Lado de não trabalho (balanceio) 
 movimento de Bennet 
 ângulo de Bennett 
 Guia anterior 
Trespasse vertical (trespasse ideal ocorre no terço médio) (trespasse negativo) 
Trespasse horizontal 
TIPOS DE OCLUSÃO 
 Oclusão mutuamente protegida - proteção mútua 
Em oclusão os dentes posteriores protegendo os anteriores; 
Em função os anteriores desocluem os dentes posteriores (D’Amico – 1958) 
Espaço ou fenômeno de Christensen (posterior) 
 Oclusão balanceada bilateral 
1. Prótese total: 
Apresentam contatos múltiplos simultâneos (em pelo menos três pontos) 
Um contato anterior e dois posteriores (trabalho e balanceio) 
2. Prótese total bimaxilar: 
Contato simultâneo de todos os dentes posteriores em harmonia com os movimentos 
mandibulares. 
DVO com contatos intercuspídeos posteriores nivelados 
Reposição dos dentes posteriores o mais próximo possível dos naturais, porém sem 
comprometer os tecidos de suporte 
O arranjo dos dentes deve permitir liberdade de movimentos. 
Verificação da manutenção dos contatos na instalação da PT 
 
4 Greiciane Azevedo – Escultura e Oclusão 
 Arco dental reduzido ou curto 
Oclusão curta: A partir da década de 60 nos países escandinavos 
OMS: quando há 4 pré-molares presentes o paciente não necessita de prótese. 
Mantida todas as funções (estética, fonética e mastigação) 
 Contato prematuro e interferência oclusal Contato prematuro: 
Contato dentário no movimento de fechamento mandibular, com o côndilo em relação 
cêntrica, que é produzido antes de se conseguir a máxima intercuspidação; 
Toque simultâneo com a desoclusão mandibular, não interfere no movimento; 
 Interferência oclusal: 
Contatos não fisiológicos que aparecem nos grupos posteriores e anteriores, quando são 
realizados movimentos excêntricos de lateralidade e protrusão. 
Toque que interfere no movimento de desoclusão mandibular. 
 Trauma oclusal 
São alterações patológicas ou de alterações dos tecidos que ocorrem no periodonto em 
consequência de força oclusal excessiva produzida pela ação dos músculos da mastigação. 
(oclusão traumática – força oclusal) 
 Diagnóstico 
Prichard, 1982 – a imagem radiográfica permite avaliar o grau de reabsorção óssea, sendo essa 
informação fundamental para o planejamento do tratamento e determinação do prognóstico. 
 Aspecto radiográfico 
 Aumento do espaço do ligamento periodontal, 
 Perda da integridade da lâmina dura, 
 Reabsorção do septo ósseo com a formação de defeito infra-ósseo, 
 Radiolucidez do osso alveolar, 
 Reabsorção radicular, em alguns casos 
 Mobilidade dentária 
Grau 1- mobilidade da coroa dentária de 0,1 a 1,0 mm no sentido horizontal 
Grau 2- mobilidade da coroa dentária superior a 1,0mm no sentido horizontal 
 Exames 
Clínico –força lateral e bolsa periodontal 
Grau 3- mobilidade da coroa dentária também no sentido vertical 
Radiográfico - contraste do cone de guta-percha na imagem radiográfica 
 Movimentos bordejantes 
Ocorrem dentro dos limites nos quais, a mandíbula se encontra e até onde pode chegar 
fisiologicamente. 
 Abertura: Rotação 
 Lateralidade: Translação 
 Protrusivo 
 Plano dos movimentos 
Plano frontal 
Plano sagital 
Plano horizontal 
MASTIGAÇÃO 
Modelo dos movimentos mastigatórios desenvolve-se no momento da 
erupção dos dentes decíduos (propiocepção); 
Modelo com princípios de eficiência máxima, com dispêndio mínimo de 
energia, evitando dor e desconforto. 
Movimento mastigatório: Movimentos mandibulares cíclicos envolvendo aprendizagem dos 
modelos de movimentos, durante toda a vida 
 Estágios: 
Corte 
Esmagamento e diminuição das partículas 
Moagem e trituração 
 Ação muscular na deglutição 
Deglutição infantil ou visceral (sistema reflexo não condicionado) 
Deglutição adulta ou somática (deglutição com os dentes unidos) 
 
5 Greiciane Azevedo – Escultura e Oclusão 
 Estágios da deglutição 
Preparo do bolo alimentar no interior da boca 
Passagem da boca para a faringe 
Passagem através da faringe 
Passagem através do esfíncter hipofaríngeo 
ODONTOLOGIA DINÂMICA 
A ciência por ser dinâmica, modifica-se ao longo do tempo. Embora os conceitos mudem, o 
objetivo sempre foi o mesmo: restaurar e manter a saúde bucal da população.

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