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A Integral Indefinida Definição1: Se F´(x) = f(x) então F(x) é uma primitiva de f(x). Voltar ao Índice Proposição1: Se F(x) é uma primitiva de f(x) e C é um número real então F(x) + C é também uma primitiva de f(x). Ver demonstração Voltar ao Índice Proposição2: Se F(x) e G(x) são ambas primitivas de f(x) então existe um número real C tal que G(x) = F(x) + C. Ver demonstração Voltar ao Índice Definição 2: O conjunto de todas as primitivas de f(x) é a integral indefinida de f(x) que é indicada por Índice Definição1 Exemplo1 Proposição1 Proposição2 Definição 2 Exemplo 2 Tabela de integrais imediatas (provisória) Propriedades da integral indefinida Exemplo 3 Demonstração da Proposição 1 Demonstração da Proposição 2 Justificativa de 2) Retornar Exemplo1: sen x é uma primitiva de cos x porque (sen x)´ = cos x. f(x)dx Page 1 of 41aula 11/8/2009file://C:\Documents and Settings\José Nelson\Meus documentos\Mat042\1a unidade-ci... Pelas Proposições 1 e 2 temos que se F(x) é uma primitiva qualquer de f(x) então Voltar ao Índice Compare os exemplos 2.2) e 2.3) !!! Voltar ao Índice Tabela de integrais (provisória) Inicialmente usaremos as seguintes integrais. f(x)dx= F(x) + C, sendo que C percorre o conjunto dos números reais Exemplo 2: 2.1) (arctg x)´= logo, dx = arctg x + C 2.2) (arcsen x)´= logo, dx = arcsen x + C 2.3) (arccos x)´= - logo, dx = -arc cos x + C 1) 2) dx / x = ln|x| + C (Ver justificativa) 3) Caso paticular: 4) cos x dx = sen x + C 5) sen x dx = - cos x + C 6) 7) Page 2 of 41aula 11/8/2009file://C:\Documents and Settings\José Nelson\Meus documentos\Mat042\1a unidade-ci... Voltar ao Índice Propriedades da integral indefinida Voltar ao Índice Voltar ao Índice Demonstrações e justificativas 8) tg(x).sec(x)dx = sec(x) +C 9) cotg(x).cosec(x)dx = -cossec(x) +C 10) dx = arctg x + C 11) dx = arcsen x + C = - arccos x + C 13) 14) 1) Para todo número real a diferente de zero, a.f(x)dx = a. f(x)dx . 2) ( f(x) + g(x) ) dx = f(x) dx + g(x) dx . Exemplo 3: + 3.cos(x) dx = dx + 3 cos(x)dx = arctg x + C1 + + 3.(sen(x) + C 2 ) = arctg x +3.sen x + (C 1 + 3.C 2 ) = arctg x +3.sen x + C Page 3 of 41aula 11/8/2009file://C:\Documents and Settings\José Nelson\Meus documentos\Mat042\1a unidade-ci... Demonstração da Proposição 1: ( F(x) + C)´= F´(x) + C´ = f(x) + 0 = f(x). Voltar à Proposição 1 Demonstração da Proposição 2: ( G(x) - F(x))´= G´(x) - F´(x) = f(x) - f(x) = 0. Logo, G(x) - F(x) é uma função constante, isto é, existe um número real C tal que G(x) - F(x) = C. Portanto G(x) = F(x) + C. Voltar à Proposição 2 Justificativa de 2) : Se x > 0, (ln | x | )´ =( ln ( x ))´= 1 / x. Se x < 0, (ln | x | )´ =( ln (- x))´= -1.1/(-x) = 1/x. Voltar a 2) Voltar ao Índice Retornar Page 4 of 41aula 11/8/2009file://C:\Documents and Settings\José Nelson\Meus documentos\Mat042\1a unidade-ci... Mudança de Variável na Integral Indefinida Exemplo 1: Com a substituição: t = 3x ⇒ dt = 3dx ⇒ dx= dt/3 Voltar ao Índice Proposição: Se F(x) é uma primitiva de f(x) então Ver a Demonstração. Voltar ao Índice Exemplo 2: a > 0 , Com a substituição: t = x/a ⇒ dt = dx/a. Voltar ao Índice Exemplo 3: a ≠ 0 , Índice Exemplo 1 Proposição Exemplo 2 Exemplo 3 Exemplo 4 Exemplo 5 Exemplo 6 Exemplo 7 Exemplo 8 Exemplo 9 Exemplo 10 Exemplo 11 Tabela de integrais Retornar (Acrescentar à Tabela) Page 1 of 5Mudança de Variável na Integral Indefinida 11/8/2009file://C:\Documents and Settings\José Nelson\Meus documentos\Mat042\1a unidade-ci... Com a substituição: t = x/a ⇒ dt = dx/a. Voltar ao Índice Exemplo 4: a > 0 , Ver a justificativa. Voltar ao Índice Exemplo 5: a ≠ 0 Ver a justificativa Voltar ao Índice Exemplo 6: Com a substituição: t = cos (x) ⇒ dt = - sen(x)dx. Voltar ao Índice Exemplo 7: Voltar ao Índice Exemplo 8: (Acrescentar à Tabela) (Acrescentar à Tabela) (Acrescentar à Tabela) Page 2 of 5Mudança de Variável na Integral Indefinida 11/8/2009file://C:\Documents and Settings\José Nelson\Meus documentos\Mat042\1a unidade-ci... Com a substituição: t = x - 2 ⇒ dt = dx. Voltar ao Índice Exemplo 9: Com a substituição . Voltar ao Índice Exemplo 10: Com a substituição: t = x2 ⇒ dt = 2xdx. Voltar ao Índice Exemplo 11: Com a substituição: t = 1 + ex ⇒ dt = exdx. Voltar ao Índice Tabela de integrais Page 3 of 5Mudança de Variável na Integral Indefinida 11/8/2009file://C:\Documents and Settings\José Nelson\Meus documentos\Mat042\1a unidade-ci... Voltar ao Índice Apêndice (Justificativas e demonstrações) Retornar Demonstração da Proposição: Page 4 of 5Mudança de Variável na Integral Indefinida 11/8/2009file://C:\Documents and Settings\José Nelson\Meus documentos\Mat042\1a unidade-ci... (F (g(x)))´= F´(g(x)).g´(x) Voltar à Proposição. Justificativa do exemplo 4) t = x/a ⇒ dt = dx/a. Voltar ao exemplo 4 Justificativa do exemplo 5) t = x/a ⇒ dt = dx/a. Voltar ao exemplo 5 Retornar Page 5 of 5Mudança de Variável na Integral Indefinida 11/8/2009file://C:\Documents and Settings\José Nelson\Meus documentos\Mat042\1a unidade-ci... Integração por Partes Ver demonstração Voltar ao Índice Exemplo 1: u = x ⇒ du = dx dv = cos(x)dx ⇐ v = sen(x) I = x.sen(x) + cos(x) + C Voltar ao Índice Exemplo 2: Índice Proposição Exemplo 1 Exemplo 2 Observação 1 Exemplo 3 Observação 2 Exemplo 4 Exemplo 5 Observação 3 Exemplo 6 Exemplo 7 Exemplo 8 Exemplo 9 Exemplo 10 Retornar Em geral, não é verdade que Proposição: Temos, Page 1 of 6Integração por Partes 13/8/2009file://C:\Documents and Settings\José Nelson\Meus documentos\Mat042\1a unidade-ci... u = x2 + 3x ⇒ du = (2x + 3)dx dv = sen(x)dx ⇐ v = -cos(x) u = 2x + 3 ⇒ du = 2.dx dv = cos(x)dx ⇐ v = sen(x) (Tente inverter a escolha. O que acontece?) Voltar ao Índice Exemplo 3: Observação 1: De modo geral, em integrais das formas onde f(x) é um polinômio, usamos a integração por partes fazendo, respectivamente, u = f(x) ⇒ du = f´(x).dx dv = cos(x)dx ⇐ v = sen(x) ou u = f(x) ⇒ du = f´(x).dx dv = sen(x)dx ⇐ v = -cos(x) Voltar ao Índice Page 2 of 6Integração por Partes 13/8/2009file://C:\Documents and Settings\José Nelson\Meus documentos\Mat042\1a unidade-ci... u = x ⇒ du = dx dv = exdx ⇐ v = ex Voltar ao Índice Exemplo 4: u = ln(x) ⇒ du = dx/x dv = dx ⇐ v = x Voltar ao Índice Exemplo 5: u = ln(x) ⇒ du = dx/x dv = dx ⇐ v = x Observação 2: De modo geral, em integrais da forma onde f(x) é um polinômio tomamos u = f(x) ⇒ du = f´(x).dx dv = axdx ⇐ v = ax/ln(a) Voltar ao Índice Page 3 of 6Integração por Partes 13/8/2009file://C:\Documents and Settings\José Nelson\Meus documentos\Mat042\1a unidade-ci... Voltar ao Índice Exemplo 6: u = arctg(x) ⇒ du = dx/(x2 +1) dv = dx ⇐ v = x Voltar ao Índice Exemplo 7: u = arctg(x) ⇒ du = dx/(x2 +1) dv = dx ⇐ v = x Voltar ao Índice Exemplo 8:dv = dx ⇐ v = x Voltar ao Índice Observação 3: De modo geral, em integrais da forma onde f(x) é uma função polinomial, tomamos dv = f(x) ⇐ v = uma primitiva de f(x) Voltar ao Índice Page 4 of 6Integração por Partes 13/8/2009file://C:\Documents and Settings\José Nelson\Meus documentos\Mat042\1a unidade-ci... Exemplo 9: u = eax ⇒ du = a.eax.dx u = eax ⇒ du = a.eax.dx Voltar ao Índice Exemplo 10: Voltar ao Índice Apêndice Demonstração da proposição: (u.v)´= u´.v + u.v´ ⇒ Page 5 of 6Integração por Partes 13/8/2009file://C:\Documents and Settings\José Nelson\Meus documentos\Mat042\1a unidade-ci... Voltar à Proposição Retornar Page 6 of 6Integração por Partes 13/8/2009file://C:\Documents and Settings\José Nelson\Meus documentos\Mat042\1a unidade-ci... Integrais dos tipos Exemplo 1: A = 0 Voltar ao Índice − 2x2 − 4x +8 = − 2(x2 +2x − 4) = − 2((x2 +2x +1) − 1− 4) = = − 2((x2 +2x +1) − 5) = − 2((x+1)2 − 5) = 2(5 − (x+1)2 ) x + 1 = t ⇒ dx = dt Voltar ao Índice Retornar Índice Exemplo 1-1.1)...1.4) Exemplo 1-1.5) Exemplo 1-1.6) Exemplo 2-2.1) Exemplo 2-2.2) Exemplo 2-2.3) Page 1 of 3Integração por Partes 17/8/2009file://C:\Documents and Settings\José Nelson\Meus documentos\Mat042\1a unidade-ci... x2 − 4x + 9 = (x − 2)2 + 5 x - 1 = t ⇒ dx = dt Voltar ao Índice Exemplo 2: A ≠ 0 Voltar ao Índice Em I1 aplica-se o método visto no Exemplo 1 e I2 é a integral 2.1) _ usa-se a Page 2 of 3Integração por Partes 17/8/2009file://C:\Documents and Settings\José Nelson\Meus documentos\Mat042\1a unidade-ci... Voltar ao Índice 2x-1 ≡ M.(x + 1) + N ⇒ M = 2 e N = -3 Voltar ao Índice Retornar Page 3 of 3Integração por Partes 17/8/2009file://C:\Documents and Settings\José Nelson\Meus documentos\Mat042\1a unidade-ci... Integrais de Funções Racionais Voltar ao Índice Exemplo 1: Índice Definições 1) e 2) Funções próprias ou impróprias Exemplo 1 Definição 3 Exemplo 2 Integrais de funções impróprias Exemplo 3 Exemplo 4 Exemplo 5 Integrais de frações parciais Exemplo 6 Exemplo 7 Exemplo 8 Retornar Definições: 1) Uma função polinomial é uma função da forma f(x) = anx n + an-1x n-1 + ... + a1x + a0 tal que an, an-1, ... a1, a0 ∈ R. Se an ≠ 0, seu grau é igual a n. 2) Uma função racional é uma função da forma f(x) = p(x)/q(x) com p(x) e q(x) funções polinomiais e q(x) ≠ 0 (isto é, não é a função identicamente nula) Funções racionais Page 1 of 6Integrais de funções racionais 19/8/2009file://C:\Documents and Settings\José Nelson\Meus documentos\Mat042\1a unidade-ci... É racional própria, porque o grau do numerador é menor do que o grau do denominador. É racional imprópria, porque o grau do numerador é igual ao grau do denominador. É racional imprópria, porque o grau do numerador é maior do que o grau do denominador. Voltar ao Índice Definição 3: Uma função racional f(x) = p(x)/q(x) é, 3.1) Própria grau [p(x) ] < grau[q(x)] 3.2) Imprópria se grau[p(x) ] ≥ grau[q(x)] ou p(x) é a função identicamente nula. Voltar ao Índice Exemplo 2: Toda função polinomial é uma função racional imprópria. Voltar ao Índice Voltar ao Índice Exemplo 3: Integrais de funções impróprias No cálculo da integral de uma função racional imprópria (dividindo-se o numerador pelo denominador) escreve - se a função como soma de uma função polinomial e uma função racional própria. Page 2 of 6Integrais de funções racionais 19/8/2009file://C:\Documents and Settings\José Nelson\Meus documentos\Mat042\1a unidade-ci... Voltar ao Índice Exemplo 4: Continue! (Veja aula anterior) Voltar ao Índice Exemplo 5: Usando integração por partes u = arctg(x) ⇒ du = dx/(1 + x2) dv = x ⇐ v = x2/2 Continue! (A última integral é imprópria) Voltar ao Índice Integrais de frações parciais Page 3 of 6Integrais de funções racionais 19/8/2009file://C:\Documents and Settings\José Nelson\Meus documentos\Mat042\1a unidade-ci... São frações parciais funções da forma: 1. 2. ax2 + bx + c não possui raízes reais) Voltar ao Índice Exemplo 6: Voltar ao Índice Exemplo 7: t = x + 5 ⇒ dt = dx t = x + 5 ⇒ dt = dx Voltar ao Índice Exemplo 8: Veja aula anterior. Page 4 of 6Integrais de funções racionais 19/8/2009file://C:\Documents and Settings\José Nelson\Meus documentos\Mat042\1a unidade-ci... Usando integração por partes para calcular I1 ... u = x ⇒ du = dx t = x2 – x + 1 ⇒ dt =(2x – 1)dx Calculando I1 ... Portanto I Page 5 of 6Integrais de funções racionais 19/8/2009file://C:\Documents and Settings\José Nelson\Meus documentos\Mat042\1a unidade-ci... z = x – 1/2 ⇒ dz = dx Aplicando o mesmo método do exemplo 8.2) para a = .. Portanto, Voltar ao Índice Retornar Page 6 of 6Integrais de funções racionais 19/8/2009file://C:\Documents and Settings\José Nelson\Meus documentos\Mat042\1a unidade-ci... Integrais de funções racionais próprias Método da decomposição em frações parciais Como já vimos, toda integral de função racional pode ser escrita como soma de uma integral de função polinomial e uma integral de função racional própria. Portanto, com um método para resolver integrais das racionais próprias, podemos calcular integrais de quaisquer funções racionais. Esse método consiste em escrever uma função racional própria como soma de frações parciais que dependem, principalmente, da fatoração do denominador da função racional em R . 1o Caso: Exemplo 1.1: É racional própria. Δ > 0, não é fração parcial. x2 – 4 = (x – 2)(x + 2) Decompondo em frações parciais... Índice Exemplo 1. 1 1o Caso Exemplo 1. 2 Exemplo 1. 3 Exemplo 2 . 1 2o Caso Exemplo 2. 2 Exemplo 3 . 1 3o Caso Exemplo 3 . 2 Exemplo 4 . 1 4o Caso Exemplo 4 . 2 Retornar Seja f(x) = p(x)/q(x) tal que p(x) e q(x) são funções polinomiais com grau[p(x)] < grau[q(x)] . Page 1 of 11Integrais de funções próprias 21/8/2009file://C:\Documents and Settings\José Nelson\Meus documentos\Mat042\1a unidade-ci... 1= A.( x + 2) + B.(x – 2) = (A+B)x +(2A – 2B) Pela igualdade acima entre funções polinomiais temos A + B = 0 e 2A – 2B =1 ⇔ A = 1/4 e B = -1/4 Ainda usando a igualdade das funções polinomiais, podemos calcular A e B atribuindo valores a x: x = 2: 1 = A.( 2 + 2) + B.(2 – 2) ⇒ 1 = 4.A ⇒ A = 1/4 x = -2: 1 = A( -2 + 2) + B.(-2 – 2) ⇒ 1 = -4.B ⇒ B = 1/4 Obs. Podemos atribuir quaisquer valores a x, inclusive as raízes de q(x) que facilitam a tarefa de calcular as constantes. Voltar ao ìndice Voltar ao ìndice Exemplo 1.2: É racional própria. 1o Caso: Se todas as raízes de q(x) são reais e simples (isto é, duas a duas distintas). Neste caso, se α1, α 2, ... α n são as raízes de q(x) então q(x) = M.(x - α 1 ). (x - α 2 )... (x - α n) e Page 2 of 11Integrais de funções próprias 21/8/2009file://C:\Documents and Settings\José Nelson\Meus documentos\Mat042\1a unidade-ci... x3 – 4x + 3x = x.(x – 1)(x – 3) (*) Decompondo em frações parciais... De (*) e ( **) segue-se que 1 = A(x - 1)(x - 3) +Bx.(x – 3) + Cx(x –1)Atribuindo valores a x: x = 0: 1 = A(0 - 1)(0 - 3) + B.0.(0 – 3) + C.0.(0 –1) ⇒ 1 = 3.A ⇒ A = 1/3 x = 1: 1 = A(1 - 1).(1 - 3) + B.1.(1 – 3) + C.1(1 –1) ⇒ 1 = -2.B ⇒ B = -1/2 x = 3: 1 = 6.C ⇒ C = 1/6 Voltar ao ìndice Exemplo 1.3: É racional própria. (2x2 – 3x + 1)(x + 2) = 2(x - 1/2).(x – 1)(x + 2) (*) Decompondo em frações parciais... De (*) e ( **) segue-se que ( **) Page 3 of 11Integrais de funções próprias 21/8/2009file://C:\Documents and Settings\José Nelson\Meus documentos\Mat042\1a unidade-ci... (x2 + x) = 2(A(x - 1)(x + 2) +B(x –1/2).(x + 2) + C(x –1/2)(x –1)) Continue! Voltar ao ìndice 2o Caso: Exemplo 2.1: É racional própria. x.(x2 – 2x + 1)= x.(x – 1)2 (*) Decompondo em frações parciais... De (*) e ( **) segue-se que x + 2 = A(x - 1)2 + Bx.(x – 1) + Cx Atribuindo valores a x: x = 0: A = 2 x = 1: C = 3 x = 2: 4 = A (2 - 1)2 +B.2.(2 – 1) + C.2 ⇒ 4 =A +2.B + 2.C ⇒ 4 = 2 + 2.B + 2.3 ⇒ B = -2 Voltar ao ìndice 2o Caso: Page 4 of 11Integrais de funções próprias 21/8/2009file://C:\Documents and Settings\José Nelson\Meus documentos\Mat042\1a unidade-ci... Voltar ao ìndice Exemplo 2.2: É racional própria. x4 – 8x2 + 16 = (x2)2 – 8x2 + 16 = (x2)2 – 8x2 + 16 = (x2 – 4)2 = = (x – 2)2.(x + 2)2 (*) Decompondo em frações parciais... De (*) e ( **) segue-se que 1 = A(x - 2)(x + 2)2 +B.(x +2)2 + C(x –2)2 .(x + 2) + D.(x – 2)2 ⇒ Igualando os coeficientes das funções polinomiais ... Coef de x3: A + C = 0 Coef de x2: -2A + 4A + B + 2C – 4C + D = 0 Coef de x: 4A – 8A + 4B + 4C – 8C - 4D = 0 Termo ind: -8.A + 4B + 8.C + 4.D = 1 Resolvendo o sistema obtém-se A = -1/32; B = 1/16; C = 1/32; D = 1/16. Se todas as raízes de q(x) são reais. Neste caso se α 1, α 2, ... α n são as raízes de q(x) com multiplicidades k1, k2, ..., kn então q(x) = M.(x - α 1)k1. (x - α 2)k2... (x- α n)kn e Page 5 of 11Integrais de funções próprias 21/8/2009file://C:\Documents and Settings\José Nelson\Meus documentos\Mat042\1a unidade-ci... Voltar ao ìndice 3o Caso: Exemplo 3.1: É racional própria. x3 + 1= (x + 1).(x2 – x + 1) (Observe que x2 – x + 1 não possui raízes reais) (*) Decompondo em frações parciais... De (*) e ( **) segue-se que 1 = A(x2 – x +1) +(Bx +C).(x + 1) Atribuindo valores a x: x = -1: A = 1/3 x = 0: C = 2/3 x = 1: B = -1/3 t = x2 – x +1 ⇒ dt = (2x –1)dx ( **) Page 6 of 11Integrais de funções próprias 21/8/2009file://C:\Documents and Settings\José Nelson\Meus documentos\Mat042\1a unidade-ci... Voltar ao ìndice Voltar ao ìndice Exemplo 3.2: 3o Caso: Se todas as raízes não reais de q(x) são simples (isto é, duas a duas distintas). Neste caso, se α 1, α 2, ... α n são as raízes reais de q(x) com multiplicidade k1, k2,..., kn e são suas raízes não reais então q(x) = M.(x - α 1)k1. (x - α 2)k2... (x- α n)kn (x2 +b1x +c1) ... (x2 +bmx +cm)e tal que, para todo j = 1...m, x2 +ajx +bj é um polinômio com coeficientes reais e com raízes (não reais) Page 7 of 11Integrais de funções próprias 21/8/2009file://C:\Documents and Settings\José Nelson\Meus documentos\Mat042\1a unidade-ci... É racional própria. x2 + 1 não possui raízes reais Decompondo em frações parciais.. . Segue que 5x3 + x2 + 3x + 2 = A.x.(x2 +1) +B.(x2 +1) +(C.x + D).x2 Igualando os coeficientes... Coef de x3: A + C = 5 Coef de x2: B + D = 1 Coef de x: A = 3 Termo ind: B = 2 Logo, A = 3 ; B = 2 ; C = 2; D = -1. Continue! Voltar ao ìndice 4o Caso: Exemplo 4.1: É racional própria. Decompondo em frações parciais... Page 8 of 11Integrais de funções próprias 21/8/2009file://C:\Documents and Settings\José Nelson\Meus documentos\Mat042\1a unidade-ci... Segue-se que x4 - 2x3 + x2 –2x +1 = A(x2 – x +1)2 +(Bx +C).x.(x2 –x + 1) + (Dx + E)x Igualando os coeficientes... Coef de x4: A + B = 1 Coef de x3: -2A – B + C = -2 Coef de x2: 3A - C + B + D = 1 Coef de x: -2A + C + E = -2 Termo ind: A = 1 Logo, A = 1 ; B = 0 ; C = 0; D = -2; E = 0. Veja resolução de I1 no exemplo 8.3 da aula anterior . Voltar ao ìndice 4o Caso: Caso geral (para qualquer polinômio real q(x) ≠ 0). Neste caso, se α 1, α 2, ... α n são as raízes reais de q(x) com multiplicidade k1, k2,..., kn e são suas raízes não reais com multiplicidade s1, s2, ..., sm então q(x) = M.(x - α 1)k1. (x - α 2)k2... (x- α n)kn (x2 +b1x +c1) s 1 ... (x 2 +bmx +cm) s m e Page 9 of 11Integrais de funções próprias 21/8/2009file://C:\Documents and Settings\José Nelson\Meus documentos\Mat042\1a unidade-ci... Voltar ao ìndice Exemplo 4.2: É racional própria. Decompondo em frações parciais. .. Segue-se que x3 + x - 1 = (Ax + B).(x2 + 2) + (Cx + D) Igualando os coeficientes... Coef de x3: A = 1 Coef de x2: B = 0 Coef de x: 2A + C = 1 Termo ind: 2B + D = -1 Logo, A = 1 ; B = 0 ; C = -1; D = -1. Continue .... tal que, para todo j = 1...m, x2 +ajx +bj é um polinômio com coeficientes reais e com raízes (não reais) Page 10 of 11Integrais de funções próprias 21/8/2009file://C:\Documents and Settings\José Nelson\Meus documentos\Mat042\1a unidade-ci... Voltar ao ìndice Retornar Page 11 of 11Integrais de funções próprias 21/8/2009file://C:\Documents and Settings\José Nelson\Meus documentos\Mat042\1a unidade-ci... Integrais de funções trigonométricas "Existem integrais de funções trigonométricas, como por exemplo que não podem ser escritas em termos de funções elementares. Com a substituição universal, integrais de funções da forma R(sen(x),cos(x)), onde R indica uma função racional, são transformadas em integrais de funções racionais. Em alguns casos, outras substituições podem tornar o cálculo dessas integrais bem mais simples" 1o Caso: Exemplo 1.1 t = sen(x) ⇒ dx = cos(x)dx Voltar ao Índice Retornar Índice Exemplo 1.1 Exemplo 1.2 Observação 1 Exemplo 1.3 Exemplo 2.1 Exemplo 2.2 Observação 2 Observação 3.1 Exemplo 3.1 Observação 3.2 Exemplo 3.2 Observação 4.1 Exemplo 4.1 Observação 5.1 Exemplo 5.1 Observação 6.1 Exemplo 6.1 Observação 6.2 Exemplo 6.2 Page 1 of 11Integrais de funções trigonométricas 26/8/2009file://C:\Documents and Settings\José Nelson\Meus documentos\Mat042\1a unidade-ci... Exemplo 1.2 t = cos(x) ⇒ dx = - sen(x)dx Voltar ao Índice Observação 1: De modo geral, na integral onde m e n são inteiros e pelo menos um deles é ímpar, digamos m ímpar, tomamos m = 2p +1 e com a substituição t = cos(x) ⇒ dx = - sen(x)dx obtemos uma integral de função racional. em t. Voltar ao Índice Exemplo 1.3 t = sen(x) ⇒ dx = cos(x)dx Page 2 of 11Integrais de funções trigonométricas 26/8/2009file://C:\Documents and Settings\José Nelson\Meus documentos\Mat042\1a unidade-ci... Decompondo em frações parciais Continue! Voltar ao Índice 2o Caso: Exemplo 2.1 cos(2x) = cos2(x) - sen2(x) = cos2(x) - (1- cos2(x)) Voltar ao Índice Exemplo 2.2 cos(2x) = cos2(x) - sen2(x) =(1 - sen2(x)) - sen2(x) (I) (II) Page 3 of 11Integrais de funções trigonométricas 26/8/2009file://C:\Documentsand Settings\José Nelson\Meus documentos\Mat042\1a unidade-ci... Voltar ao Índice Observação 2: De modo geral, na integral onde m e n são inteiros não negativos e ambos pares usamos as fórmulas (I) e (II). Voltar ao Índice 3o Caso: Observação 3.1: Usaremos a notação R(sen(x),cos(x)) para indicar uma função racional de sen(x) e cos(x). Voltar ao Índice Exemplo 3.1 Voltar ao Índice Page 4 of 11Integrais de funções trigonométricas 26/8/2009file://C:\Documents and Settings\José Nelson\Meus documentos\Mat042\1a unidade-ci... Observação 3.2: Se na função R(sen(x),cos(x)), sen(x) e cos(x) apresentam-se apenas com potências pares, com a mudança de variável t = tg(x), reescrevemos a integral como uma integral de função racional em t. Neste caso usaremos as fórmulas (III), (IV) e (V), É claro que os exemplos do Caso 2 são também exemplos que se enquadram no Caso 3. Mas a aplicação do Caso 2 geralmente resulta em cálculos menos trabalhosos. Voltar ao Índice Exemplo 3.2 (III) (IV) (V) Page 5 of 11Integrais de funções trigonométricas 26/8/2009file://C:\Documents and Settings\José Nelson\Meus documentos\Mat042\1a unidade-ci... Substituindo tg(x) = t ... Função racional própria. Decompondo em frações parciais ∴ A = C = 0 , B = -1, D = 2 Voltar ao Índice 4o Caso Observação 4.1: Como no caso anterior, uma integral do tipo pode ser reduzida a uma integral de função racional em t com a substituição t = tg(x) Voltar ao Índice Exemplo 4.1 Page 6 of 11Integrais de funções trigonométricas 26/8/2009file://C:\Documents and Settings\José Nelson\Meus documentos\Mat042\1a unidade-ci... ∴ A = 1/2, B = -1/2, C = ½ Voltar ao Índice 5o Caso – Substituição Universal Esta técnica é chamada Substituição Universal por servir para resolver qualquer integral de função racional de sen(x) e cos(x). Portanto pode ser aplicada a qual quer um dos casos vistos anteriormente, apesar de sua aplicação geralmente, resultar em cálculos mais trabalhosos. Observação 5.1: Dada a integral com a substituição t = tg(x/2) obtemos uma intergral de função racional em t. Neste caso usamos as fórmulas (VI), (VII) e (VIII) a seguir (VI) Page 7 of 11Integrais de funções trigonométricas 26/8/2009file://C:\Documents and Settings\José Nelson\Meus documentos\Mat042\1a unidade-ci... Voltar ao Índice Exemplo 5.1 Decompondo em frações parciais (VII) (VIII) Page 8 of 11Integrais de funções trigonométricas 26/8/2009file://C:\Documents and Settings\José Nelson\Meus documentos\Mat042\1a unidade-ci... .... A = C = 0, B = -1/2, D = 1/2. Voltar ao Índice 6o Caso Observação 6.1: Nas integrais dos tipos com m e n ∈ R usamos diretamente as fórmulas da soma e subtração de seno e cosseno de dois arcos, com ilustraremos no exemplo seguinte. Voltar ao Índice Exemplo 6.1 sen(2x + 3x) = sen(2x)cos(3x) + sen(3x)cos(2x) (a) sen(2x - 3x) = sen(2x)cos(3x) - sen(3x)cos(2x) (b) De (a) + (b) temos Page 9 of 11Integrais de funções trigonométricas 26/8/2009file://C:\Documents and Settings\José Nelson\Meus documentos\Mat042\1a unidade-ci... sen(2x + 3x) + sen(2x - 3x) =2.sen(2x)cos(3x) ⇒ ⇒ sen(2x)cos(3x) = [sen(5x) + sen(-x)]/2 = [sen(5x) - sen(x)]/2 Voltar ao Índice Observação 6.2: Outra forma de calcular as integrais 1) 2) e 3) é usando as fórmulas que deduziremos a seguir a partir das fórmulas da soma e subtração de seno e cosseno de dois arcos. sen(mx + nx) = sen(mx)cos(nx) + sen(mx)cos(nx) (a) sen(mx - nx) = sen(mx)cos(nx) - sen(mx)cos(nx) (b) De (a) + (b) temos sen(mx + nx) + sen(mx - nx) =2.sen(mx)cos(nx) cos(mx + nx) = cos(mx)cos(nx) - sen(mx)sen(nx) (a) cos(mx - nx) = cos(mx)cos(nx) + sen(mx)sen(nx) (b) De (a) + (b) temos cos(mx + nx) + cos(mx - nx) = 2. cos(mx)cos(nx) Ainda de (b) - (a) temos cos(mx - nx) - cos(mx + nx) = 2. sen(mx)sen(nx) Voltar ao Índice ∴ sen(mx)cos(nx) = [sen((m + n)x) + sen((m – n)x)]/2 ∴ cos(mx)cos(nx) = [cos((m + n)x) + cos((m– n)x)]/2 ∴ sen(mx)sen(nx) = [cos((m - n)x) - cos((m + n)x)]/2 Page 10 of 11Integrais de funções trigonométricas 26/8/2009file://C:\Documents and Settings\José Nelson\Meus documentos\Mat042\1a unidade-ci... Exemplo 6.2 Voltar ao Índice Page 11 of 11Integrais de funções trigonométricas 26/8/2009file://C:\Documents and Settings\José Nelson\Meus documentos\Mat042\1a unidade-ci... Integrais de algumas funções irracionais Observação 1: Nem sempre é possível escrever uma integral de função irracional em termos de funções elementares Exemplo 1: Voltar ao Índice Observação 2: Dada a integral reduzindo as frações m/n, r/s, ... a um mesmo denominador, k, e tomando a substituição obtemos uma integral de função racional em t. Voltar ao Índice Exemplo 2: Índice Observação 1 Exemplo 1 Observação 2 Exemplo 2 Exemplo 3 não pode ser escrita em termos de funções elementares (Veja Piskounov, vol I, pg. 408) Page 1 of 2Integrais de funções trigonométricas 30/8/2009file://C:\Documents and Settings\José Nelson\Meus documentos\Mat042\1a unidade-ci... Voltar ao Índice Exemplo 3: Continue! Voltar ao Índice Page 2 of 2Integrais de funções trigonométricas 30/8/2009file://C:\Documents and Settings\José Nelson\Meus documentos\Mat042\1a unidade-ci... Integrais por substituições trigonométricas 1o Caso: Voltar ao Índice Observação 1: Voltar ao Índice Exemplo 1.1 Seja a substituição x = 2cos(t) ⇒ dx = -2sen(t)dt. Temos então Índice 1o Caso Observação 1 Exemplo 1.1 Exemplo 1.2 2o Caso Observação 2 Exemplo 2.1 Exemplo 2.2 3o Caso Observação 3.1 Exemplo 3.1 Exemplo 3.2 Observação 3.2 Exemplo 3.3 O domínio da função é [-a, a], justamente o conjunto de valores que a.cos(t) e a.sen(t) podem assumir. Tomando a a substituição x = a.cos(t) ou x = a.sen(t), na integral I, obtemos uma integral de função racional em sen(t) e cos(t) Page 1 of 7Integrais por substituições trigonométricas 1/9/2009file://C:\Documents and Settings\José Nelson\Meus documentos\Mat042\1a unidade-cii\... Um triângulo retângulo, como na figura a seguir, facilita bastante a visualização das relações trigonométricas envolvidas nos cálculo. Voltar ao Índice Exemplo 1.2 Voltar ao Índice z t é um ângulo agudo do triângulo z Os lados do triângulo são os termos (Lembre-se do Teorema de Pitágoras!) z z Page 2 of 7Integrais por substituições trigonométricas 1/9/2009file://C:\Documents and Settings\José Nelson\Meus documentos\Mat042\1a unidade-cii\... 2o Caso: Voltar ao Índice Observação 2 Voltar ao Índice Exemplo 2.1 z = sen(t) ⇒ dz = cos(t)dt O domínio da função é (-∞ , -a] ∪ [a, +∞ ), justamente o conjunto de valores que a.sec(t) e a.cossec(t) podem assumir. Tomando a a substituição x = a.sec(t) ou x = a.cossec(t) , na integral I, obtemos uma integral de função racional em sen(t) e cos(t) Page 3 of 7Integrais por substituições trigonométricas 1/9/2009file://C:\Documentsand Settings\José Nelson\Meus documentos\Mat042\1a unidade-cii\... Voltar ao Índice Exemplo 2.2 x2 - 2x -3 = (x2 -2x + 1) -1 -3 = (x-1)2 - 4 Com a substituição z = x -1 ⇒ dz = dx, obtemos a integral do exemplo anterior Voltar ao Índice 3o Caso: Voltar ao Índice Observação 3.1 Voltar ao Índice O domínio da função é R, justamente o conjunto de valores que a.tg(t) e a.cotg(t) podem assumir. Tomando a a substituição x = a.tg(t) ou x = a.cotg(t) , na integral I, obtemos uma integral de função racional em sen(t) e cos(t) Page 4 of 7Integrais por substituições trigonométricas 1/9/2009file://C:\Documents and Settings\José Nelson\Meus documentos\Mat042\1a unidade-cii\... Exemplo 3.1 Voltar ao Índice Exemplo 3.2 Page 5 of 7Integrais por substituições trigonométricas 1/9/2009file://C:\Documents and Settings\José Nelson\Meus documentos\Mat042\1a unidade-cii\... Voltar ao Índice Observação 3.2 Integrais da forma também podem ser resolvidas por substituição trigonométricas Voltar ao Índice Exemplo 3.3 Page 6 of 7Integrais por substituições trigonométricas 1/9/2009file://C:\Documents and Settings\José Nelson\Meus documentos\Mat042\1a unidade-cii\... Ou Voltar ao Índice Page 7 of 7Integrais por substituições trigonométricas 1/9/2009file://C:\Documents and Settings\José Nelson\Meus documentos\Mat042\1a unidade-cii\... A integral definida "Veremos o resultado mais importante do cálculo integral_ O teorema Fundamental do Cálculo". "Não apresentaremos nenhuma demonstração para os resultados enunciados. Tais demonstrações são encontradas facilmente em livros sobre o assunto. Veja, por exemplo, nos livros indicados nesse site". Índice Problema Definição 1 Proposição Exemplo 2: Propriedades da integral definida Exemplo 3 Definição 2 Exemplo 4 Propriedade i) Exemplo 5 Propriedade ii) O Teorema da Média Definição 3 - Valor médio Propriedade iii) Construção de uma primitiva Exemplo 6 Propriedade iv) O Teorema fundamental do cálculo Exemplo 7 Exemplo 8 Retornar Seja y = f(x) uma função definida e limitada no intervalo [a, b], e tal que f(x) ≥ 0 para todo x ∈ [a, b]. Problema: Calcular (definir) a área, A, da região do plano limitada pela curva y = f(x), o eixo OX e as retas x = a e x = b. Tomemos números x0, x1, x2, ..., xn ∈ [a, b] tais que a = x0 < x1< x2 < ... < xn = b e , a1, a2, ..., an tais que ai ∈ [xi-1, xi]. Então Page 1 of 8A integral definida Voltar ao Índice Definição 1: Seja y = f(x) uma função definida e limitada no intervalo [a, b]. Se existe dizemos que f é integrável em [a, b] e que sua integral definida em [a, b] é I. De modo análogo, dada a função constante f(x) = C então Voltar ao Índice Proposição: Se f (x) é contínua em [a, b] então é integrável em [a, b]. Voltar ao Índice Notação: Exemplo1: f(x) =3 para todo x ∈ [1, 2] Exemplo 2: f(x) = x para todo x ∈ [0, 1]. Mesmo sabendo tratar-se de uma função que possui integral (pois é contínua), no momento ainda não temos recursos que facilitem calcular esta integral. Usaremos a definição e faremos uma escolha para os números x0, x1, x2, ..., xn e a1, a2, ..., an da seguinte forma: Page 2 of 8A integral definida Voltar ao Índice Propriedades da integral definida Se f(x) e g(x) são funções integráveis em [a, b] e k ∈ R então z f(x) ± g(x) são integráveis em [a, b] e z k.f(x) é integrável em [a, b] e z Se f(x) ≤ g(x), para todo x ∈ [a, b] então Casos particulares: Se f(x) ≤ 0, para todo x ∈ [a, b] então Dado n ∈ N tomemos Page 3 of 8A integral definida Se f(x) ≥ 0, para todo x ∈ [a, b] então Voltar ao Índice Exemplo 3: Voltar ao Índice Definição 2: 2.2) Se f(x) é integrável em [a, b] então Voltar ao Índice Exemplo 4: Voltar ao Índice Page 4 of 8A integral definida Outras propriedades da integral definida Voltar ao Índice Exemplo 5: Voltar ao Índice Propriedade i) Sejam a, b, e c ∈ R, se Propriedade ii) - O Teorema da Média Se f(x) é contínua em [a, b] então existe pelo menos um número c ∈ [a, b] tal que " Se f(x) ≥ 0, a área da região limitada pela curva y = f(x) e o eixo Ox é igual a área do retângulo de base [a, b] e altura f Page 5 of 8A integral definida Definição 3 ( Valor médio): f(c) é o valor médio de f em [a, b]. Voltar ao Índice Propriedade iii) - (Construção de uma primitiva) Se f(x) é contínua em [a, b] então é uma primitiva de f(x). Isto é, F´(x)= f(x) Voltar ao Índice Exemplo 6: 6.2) Calcular a derivada Se F(x) é a função dada em 6.1) então 6.3) Estude o crescimento da função (c)" Page 6 of 8A integral definida F´(x) = f(x) ≥ 0 ⇔ sen(x) ≥ 0. Portanto F(x) é crescente nos intervalos [2kπ , (2k+1)π ] e decrescente em [(2k+1)π , (2k+2)π ], k= 0, 1, 2 Voltar ao Índice Propriedade iv) –O Teorema fundamental do cálculo Se f(x) é contínua em [a, b] e F(x) é uma primitiva qualquer de f(x) então Voltar ao Índice Exemplo 7: Voltar ao Índice Exemplo 8: Calcular o valor médio da função f(x) = 2x no intervalo [0, 1] e o ponto c ∈ [0, 1] em que ele ocorre. Voltar ao Índice Notação: Page 7 of 8A integral definida Retornar Page 8 of 8A integral definida Mudança de variável na integral definida Exemplo 1: Usando mudança de variável na integral indefinida e o teorema fundamental do cálculo: t = x2 ⇒ dt = 2xdx Usando mudança de variável na integral definida: t = x2 ⇒ dt = 2xdx Dada a integral definida Índice Exemplo 1 Proposição 1 Exemplo 2 Integração por partes (integral definida) Proposição 2 Exemplo 3 Outras propriedades da integral definida Propriedade i) Exemplo 4 Propriedade ii) Exemplo 5 Propriedade iii) Exemplo 6 Retornar Page 1 of 7Mudança de variável na integral definida o procedimento prático para se aplicar mudança de variável é apresentado a seguir t = g(x) ⇒ dt = g´(x)dx x = a ⇒ t = g(a) e x = b ⇒ t = g(b) Voltar ao Índice Este procedimento é baseado na seguinte proposição Proposição 1: Sejam J um intervalo e g: [a, b] → J uma função com derivada contínua e f : J → R uma função contínua. Então, Demonstração: Voltar ao Índice Exemplo 2: t = x +1 ⇒ dt = dx x = -1 ⇒ t = 0 e x = 2 ⇒ t = 3 Page 2 of 7Mudança de variável na integral definida Voltar ao Índice Integração por partes (integral definida) Proposição 2: Se u(x) e v(x) são funções definidas em [a, b] que possuem derivadas integráveis então, Demonstração. Voltar ao Índice Exemplo 3: u = x ⇒ du = dx dv = cos(x) ⇐ v = sen(x) e tg(θ ) = t/3 ⇒ t =3. tg(θ )⇒ dt = 3.sec2(θ )dθ e θ = arctg(t/3), t = 3 ⇒ θ = arctg(1) = π /4 e t = 0 ⇒ θ = arctg(0) = 0 Page 3 of 7Mudança de variável na integral definida Voltar ao Índice Outras propriedades da integraldefinida Voltar ao Índice Exemplo 4: Voltar ao Índice Propriedade i) Se f(x) é uma função par e contínua em [-a, a] então Demonstração Propriedade ii) Se f(x) é uma função ímpar e contínua em [-a, a] então Demonstração Page 4 of 7Mudança de variável na integral definida Voltar ao Índice Exemplo 5: Voltar ao Índice Demonstração Voltar ao Índice Exemplo 6: . f(x).(cos(x) +sen(3x)) tem período 2π , então f(x).sen(3x) é função ímpar e f(x)cos(x) é função par , então Voltar ao Índice Propriedade iii) Se f(x) é uma função contínua em R e periódica de período T então para todo a ∈ R temos Page 5 of 7Mudança de variável na integral definida Demonstrações Demonstração da Proposição 1: Se F(x) é uma primitiva de f(x), pelo teorema fundamental do cálculo Pela regra da cadeia, [F(g(x))]´= F´(g (x)).g´(x) e pelo teorema fundamental do cálculo Com (*) e (**) fica demonstrada a proposição. Voltar à proposição 1 Demonstração da Proposição 2: Voltar à proposição 2 Demonstração da Propriedade i): t = -x ⇒ dt = -dx e x = -a ⇒ t = a, x = 0 ⇒ t = 0 temos. Voltar à propriedade i) Demonstração da Propriedade ii) : t = -x ⇒ dt = -dx e x = -a ⇒ t = a, x = 0 ⇒ t = 0 temos. Page 6 of 7Mudança de variável na integral definida Voltar à propriedade ii) Demonstração da Propriedade iii): Vamos mostrar que I2 = - I1 t = x -T ⇒ dt = dx e x = T ⇒ t = 0, x = a +T ⇒ t = a temos. Como f tem período T, f(t) = f(t + T), Logo Voltar`a propriedade iii) Retornar Page 7 of 7Mudança de variável na integral definida Cálculo de áreas de figuras planas – (coordenadas cartesianas) Exemplo 1: Calcular a área da figura do plano limitada pela curva y = tg(x) e o eixo OX e tal que -π /3 ≤ x ≤ π /4. Índice Observação 1 Exemplo 1 Exemplo 2 Observação 2 Exemplo 3 Exemplo 4 Exemplo 5 Exemplo 6 Observação 3 Exemplo 7 Retornar Observação 1: Dada f(x) uma função contínua em [a,b], se A é a área da região do plano cartesiano limitada pelo eixo Ox e pela curva y = f(x) e tal que a ≤ x ≤ b então t = cos (x) ⇒ dt = -sen (x) dx. x = -π /3 ⇒ t = cos(-π /3) = 1/2 x = 0 ⇒ t = cos(0) = 1 e Page 1 of 6Exemplo 5: Exemplo 2: Calcular a área da figura do plano limitada pela curva y = log2(x) e o eixo OX e tal que 1/2 ≤ x ≤ 4. Voltar ao Índice Observação 2: Dadas f e g funções contínuas em [a,b], se A é a área da região do plano cartesiano limitada pelas curvas y = f(x) e y = g(x) e tal que a ≤ x ≤ b então Exemplo 3: Calcular a área da figura do plano limitada pelas curvas dv = dx ⇐ v = x Page 2 of 6Exemplo 5: Exemplo 4: Calcular a área da figura do plano limitada pelas curvas Para determinar os limites de integração fazemos a intersecção das curvas: Pela simetria da figura temos Exemplo 5: Calcular a área da figura do plano limitada pelas curvas Neste exemplo convém tomar y como variável independente e as funções Page 3 of 6Exemplo 5: Exemplo 6: Calcular a área da figura do plano limitada pelas curvas As intersecções da parábola e da reta são os pontos (-1,-1) e (1, 1) A= Page 4 of 6Exemplo 5: Observação 3: Se f e g são funções contínuas em R, para calcular a área da região entre as curvas y = f(x) e y = g(x) necessitamos apenas conhecer os pontos de intersecção entre as curvas e o sinal de f(x) – g(x). Não há necessidade de mais detalhes sobre o gráfico de f ou de g. Exemplo 7: Calcular a área da figura do plano limitada pelas curvas y1 = x 5 – x3 +2x2 – x + 3 e y2 = x 4 + x3 +2x2 – x + 3. Interseções: y1 = y2 ⇒ x5 – x4 - 2x3 = 0 ⇒ x3(x2 – x - 2)= 0 ⇒ ⇒ x3(x + 1)( x - 2) = 0 ⇒ x = 0 ou x = -1 ou x = 2 Sinal de y1 - y2 = x 3(x + 1)( x - 2): Voltar ao Índice Voltar ao Índice Page 5 of 6Exemplo 5: Retornar Page 6 of 6Exemplo 5: Cálculo de áreas de figuras planas – (coordenadas polares) Introdução Como foi visto na Matemática Básica, as coordenadas polares são usadas para representar pontos de um plano. Para definir um sistema de coordenadas polares, consideramos um ponto O do plano (chamado origem ou pólo) e uma semi-reta orientada com extremidade O ( o eixo polar). Dado um ponto P ≠ O do plano tomamos, Dado um ponto qualquer do plano, as suas coordenadas polares não são únicas. Exemplo 1: Representar graficamente os pontos de coordenadas polares Como estes ângulos são côngruos temos P1 = P2 = P3 Índice Introdução Exemplo 1 Exemplo 2 Exemplo 3 Área de um setor circular Proposição 1 Exemplo 4 Observação 1 Exemplo 5 Observação 2 Exemplo 6 Observação 3 Exemplo 7 Exemplo 8 Observação 4 Exemplo 9 Exemplo 10 Retornar θ , uma ângulo formado pelo eixo polar e OP, tendo origem no eixo polar, positivo se orientado no sentido anti-horário e negativo se no sentido horário. r, a distância de P a O r e θ são coordenadas polares de P e representamos P = (r, θ ) Page 1 of 7Cálculo de áreas de figuras planas – (coordenadas polares) As coordenadas do pólo são (0, θ ) para todo θ ∈ R . Tomamos também valores negativos para a coordenada r. Se r é negativo, o ponto de coordenadas polares (r, θ ) é tal que (-r, θ + π ) são também coordenadas deste ponto Exemplo 2: Representar graficamente o ponto de coordenadas polares Suponhamos neste mesmo plano um par de eixos cartesianos XOY de modo que o semi-eixo OX positivo coincida com o eixo polar. Se P é um ponto qualquer do plano de coordenadas polares (r, θ ) e coordenadas cartesianas (x ,y) então Exemplo 3: Consideremos as curvas a seguir e suas equações em coordenadas polares 3.1) O círculo da raio ro e centro na origem tem equação polar r = ro x = r.cos(θ ) y = r.sen(θ ) x2 + y2 = r2 Page 2 of 7Cálculo de áreas de figuras planas – (coordenadas polares) 3.2) A reta que passa pela origem e faz um ângulo θ o com o sentido positivo do eixo OX tem equação polar θ = θ o Voltar ao Índice Área de um setor circular Demonstração. Para todo θ tal que α ≤ θ ≤ β , seja A(θ ) a área como indicada na figura abaixo. A área de um setor circular de raio r e ângulo central θ é igual a Proposição 1: Seja a equação polar de uma curva dada pela função contínua r = r (θ ) para α ≤ θ ≤ β tal que β - α ≤ 2π e r ≥ 0. A área da região do plano limitada pelas retas de equações polares θ = α e θ = β e a curva r = r(θ ) é igual a. Vamos Page 3 of 7Cálculo de áreas de figuras planas – (coordenadas polares) Para Δ θ > 0 , tomando-se no intervalo [ θ , θ + Δ θ ], rM e rm o maior e o menor raio, as áreas dos setores circulares com ângulo central Δ θ e esses raios são Voltar ao Índice calcular Para Δ θ < 0 segue de modo análogo. Pelo teorema fundamental do cálculo Exemplo 4: Calcular a área limitada pela cardióide r (θ ) = a.(1 – cos(θ )) Page 4 of 7Cálculo de áreas de figuras planas – (coordenadaspolares) Observação 1: São equações de cardióides: r (θ ) = a.(1 ± cos(θ )) e r (θ ) = a.(1 ± sen(θ )) Observação 2: São equações de rosáceas: r = a.cos(nθ ) e r = a. sen(nθ ), para n =1, 2, 3..., que possuem z 2n pétalas , se n é par z n pétalas se n é ímpar Exemplo 5: Calcular a área limitada pelas pétalas da rosácea r = a.sen(2θ ), a > 0 Trata-se de uma rosácea de 4 pétalas. Devido a simetria das pétalas, basta calcular a área de uma delas e multiplicar por 4. Exemplo 6: Calcular a área limitada pela lemniscata r2 = 4.cos(2θ ). Como θ deve ser tal que cos(2θ ) >0, então, na 1a volta, Devido a simetria dos semi-laços, basta cal cular a área de um deles e multiplicar por 4. Page 5 of 7Cálculo de áreas de figuras planas – (coordenadas polares) Observação 3: São equações de lemniscatas: r2 = a.cos(2θ ) e r2 = a. sen(2θ ) Observação 4: São equações de limaçons: r = a ± b.cos(θ ) e r = a ± b.sen(θ ) que possuem laço se a < b Exemplo 7: Calcular a área entre a 1a e a 2a volta da espiral (exponencial) r = eθ , com 0 ≤ θ . Exemplo 8: Esboce a limaçon (com laço) de equação polar r = a.(1 – 2sen(θ )) e determine uma expressão em integrais que represente a área da região do plano que se encontra no interior da curva e fora do laço. Page 6 of 7Cálculo de áreas de figuras planas – (coordenadas polares) Voltar ao Índice Exemplo 9: Determine uma expressão em integrais que represente a área da região do plano sombreada na figura ao lado onde temos o arco da espiral de Arquimedes de equação polar r = θ ; -π ≤ θ ≤ π . Exemplo 10: Determine uma expressão em integrais que represente a área da região do plano interior a ambas as curvas de equações polares r =1 + cos( θ ) e r = 3cos( θ ) r =1 + cos( θ ) é equação de uma cardióide e r = 3cos( θ ) é equação de um círculo. Obtendo a interseção das duas curvas : 3cos( θ ) = 1 + cos( θ ) ⇒ cos( θ ) = 1/2 ⇒ θ = ± π /3 + 2kπ Retornar Page 7 of 7Cálculo de áreas de figuras planas – (coordenadas polares) Curvas parametrizadas Voltar ao Índice Definições: Sejam um intervalo I ⊂ R e funções contínuas x(t) e y(t) definidas em I . 1) Dizemos que a função é uma curva parametrizada. 2) O conjunto C = {(x(t), y(t)) ; t ∈ I} (imagem da função λ) é uma curva. 3) As equações são equações paramétricas da curva C. Dizemos também que essas equações parametrizam a curva C. Vetor velocidade Reta tangente Cálculo de áreas de figuras planas Índice Exemplo 1 Definições Exemplo 2 O vetor velocidade e a reta tangente Exemplo 3 Exemplo 4 Exemplo 5 Exemplo 6 Retornar Exemplo 1: Determine equações paramétricas para o círculo C1 de raio 1 e centro na origem. Temos, P = (x, y) ∈ C1 ⇔ x2 + y2 = 1 Para cada ponto P = (x, y) ∈ C1, tomemos o ângulo t entre OX e OP tal que t ∈ [0, 2π ] . Então são equações paramétricas dessa curva. Page 1 of 7Curvas parametrizadas O parâmetro t pode ser interpretado como tempo e (x(t),y(t)) nos dá a posição de um ponto no instante t, que se desloca no plano XOY. A curva C é a trajetória descrita pelo ponto. Assim como é possível fazer um percurso de várias maneiras (mais rápida ou mais devagar, num sentido ou no outro, etc) uma dada curva pode ter várias equações paramétricas. .Voltar ao Índice Voltar ao Índice Voltar ao Índice Exemplo 2: Os dois pares de equações a seguir também parametrizam o círculo C1 de raio 1 e centro na origem: e Em i) o ponto se desloca mais rápido, percorre o círculo na metade do tempo, no sentido anti-horário. Em ii) o ponto se desloca mais devagar e em sentido horário. O vetor velocidade e a reta tangente Se as funções x(t) e y(t) são diferenciáveis em to ∈ I então 1) o vetor velocidade da curva parametrizada Este vetor tem direção tangente à curva em to e indica o sentido do movimento. 2) a reta tangente à curva parametrizada ou a curva C em to é a reta que passa em (x(to),y(to)) e é paralela ao vetor velocidade. Ou seja tem equação vetorial Exemplo 3 : Dado o círculo C de raio r > 0 e centro no ponto (h, k) determine equações Page 2 of 7Curvas parametrizadas Para cada ponto P = (x, y) ∈ C temos que são equações paramétricas de C. Voltar ao Índice paramétricas para C. Temos, P = (x, y) ∈ C ⇔ (x – h)2 + (y – k)2 = r2 C 1, dado anteriormente. Tomemos então Exemplo 4: Seja o círculo C de raio 1 e centro no ponto (1, 0) a) Determine equações paramétricas para C. b) Determine o vetor velocidade e a reta tangente à curva parametrizada em a) no ponto c) Calcule área do círculo a) Pelo exemplo anterior temos as equações paramétricas b) Calculando o valor de t no ponto dado temos Page 3 of 7Curvas parametrizadas Voltar ao Índice Temos E a reta tangente tem equação vetorial c) Vamos calcular a área do círculo C: C não é gráfico de uma função y = y(x) e nem x = x(y). Consideremos as duas funções y = y2(x) e y = y1(x) cujos gráficos são respectivamente o semi- círculo superior ( isto é, y ≥ k, em azul na figura ao lado) e o semicírculo inferior (y ≤ k, em vermelho). Temos, Usando as equações paramétricas, fazemos a mudança de variável x = 1 +.cos(t) ⇒ dx = - sen(t)dt y = sen(t) Na 1ª integral: x = 0 ⇒ t = π e x = 2 ⇒ t = 0 Na 2ª integral : x = 0 ⇒ t = π e x = 2 ⇒ t = 2.π (Muita conta e nenhuma surpresa!) Exemplo 5: Seja a elípse E com centro no Page 4 of 7Curvas parametrizadas Voltar ao Índice ponto (h, k), eixos paralelos aos eixos coordenados e semi-eixos a e b. a) Determinar equações paramétricas para E b) Use as equações obtidas em A e calcule a área limitada pela elípse a) Temos P = (x, y) ∈ E ⇔ Tomemos então Para cada ponto P = (x, y) ∈ E que são equações paramétricas de E b) Vamos calcular a área A da região do plano limitada pela elípse E: De modo análogo ao círculo, E não é gráfico de uma função y = y(x) e nem x = x(y). Consideremos as duas funções y = y2(x) e y = y1(x) cujos gráficos são respectivamente a semi-elípse superior ( isto é, y ≥ k, em azul na figura) e a inferior (y ≤ k, em vermelho). Temos, x = h + a.cos(t) ⇒ dx = -a.sen(t)dt e y = k + b.sen(t) Na 1ª integral temos: x = h – a ⇒ t = π e x = h + a ⇒ t = 0 Na 2ª integral temos: x = h – a ⇒ t = π e x = h + a ⇒ t = 2.π Exemplo 6: Seja a astróide A representada ao Clique na figura para ter mais Page 5 of 7Curvas parametrizadas lado, de equação cartesiana a) Determinar equações paramétricas para A b) Calcular a área limitada pela curva a) Temos, P = (x, y) ∈ A ⇔ informações sobre a astróide Tomemos então Para cada ponto P = (x, y) ∈ A temos que são equações paramétricas de A b) Vamos calcular a área A da região do plano limitada pela astróide A: De modo análogo, consideremos as duas funções y = y1(x) e y = y2(x) cujos gráficos são respectivamente o arco superior (isto é, y ≥ k, em azul na figura acima) e o inferior (y ≤ k, em vermelho). Temos, Usando a simetria da figura em relação aos eixos OX e OY, então Fazendo a mudança de variável x = a.cos3(t) ⇒ dx = -a.3.cos2(t).sen(t)dt e y = a.sen3(t) x = 0 ⇒ t = π /2 x = a ⇒ t = 0 Page 6 of 7Curvas parametrizadasVoltar ao Índice Retornar Page 7 of 7Curvas parametrizadas Curvas parametrizadas - Continuação – Exemplo 1: Calcular a área da região do plano limitada pelo eixo OX, pelas retas x = 0 e x = 8 e pela curva C de equações paramétricas. Podemos interpretar as equações da curva C como equações do movimento de um ponto sobre o plano, isto é, (x(t), y(t)) dá a posição do ponto no instante t. x(t) nos dá o movimento na horizontal e y(t) nos dá o movimento vertical. Usaremos então os sinais das derivadas para obter o crescimento e decrescimento de x e de y em relação a t. Quanto a concavidade da curva, para efeito das aplicações que vamos fazer, não é necessária. Temos, Índice Exemplo 1 Exemplo 2 Exemplo 3 Retornar Page 1 of 7Curvas parametrizadas- continuação Pelas equações (*) Calculando as intersecções entre as curvas: Pelas equações (*) , x = 0 ⇒ 0 = -(t-1)3 ⇒ t = 1 x = 8 ⇒ 8 = -(t-1)3 ⇒ t = -1 Contando apenas com estas informações podemos apresentar a seguinte representação gráfica para a área As setas indicam o sentido em que a curva C é percorrida. Observe que este gráfico não indica corretamente a concavidade da curva C (é bastate imperfeito!), mas, no momento, serve aos nossos propósitos. Seja y = y(x) a função cujo gráfico é a curva C. Então O gráfico a seguir representa a curva com mais exatidão. Page 2 of 7Curvas parametrizadas- continuação Voltar ao Índice Exemplo 2: Dado a > 0, calcular a área da região do plano limitada pelo eixo OX e pela curva C de equações paramétricas Temos, Pelas equações (*) Apenas com estas informações podemos apresentar a seguinte representação gráfica para a área. Seja y = y(x) a função cujo gráfico é a curva C. Então Page 3 of 7Curvas parametrizadas- continuação Com a mudança de variável x = 0 ⇒ t = 0; x = 2π a ⇒ t = 2π , temos De fato essa curva é chamada ciclóide e tem a seguinte representação gráfica. Clique na figura para obter mais informações sobre a ciclóide Voltar ao Índice Exemplo 3: Calcular a área da região do plano limitada pelo pelo laço da curva C de equações paramétricas Temos, Page 4 of 7Curvas parametrizadas- continuação Pelas equações (*) Usando apenas estas informações podemos apresentar a seguinte representação gráfica para a área. É preciso calcular o ponto de auto-intersecção da curva, que é um ponto por onde o móvel passa duas vezes (ou seja em dois instantes diferentes) . Logo, sejam t1 < t2 tais que x(t1) = x(t2) e y(t1) = y (t2). y(t1) = y(t2) ⇒ (t1)2 –1 = (t2)2 –1 ⇒ t1 = ± t2 ⇒ t1 = - t2 . t2 = 0 ⇒ t1 = t2 (não serve!). . Page 5 of 7Curvas parametrizadas- continuação Temos, Sejam A1, A2, A3 e A4 as áreas indicadas na figura abaixo. Temos A = A1 + A2 + A3 +A4 Se y1 = y(x), y2 = y(x), y3 = y(x), y4 = y(x) são as funções cujos gráfico estão indicados na também na figura abaixo Fazendo a mudança de variável, temos, Page 6 of 7Curvas parametrizadas- continuação Voltar ao Índice A figura acima é uma representação gráfica mais exata para a curva C Retornar Page 7 of 7Curvas parametrizadas- continuação Comprimento de arco (curvas dadas por equações paramértricas) Dedução da fórmula para comprimento de arcos Vamos determinar (ou melhor,definir) o comprimento L da curva: Tomemos números t0, t1, ..., tn tais que a = t0 < t1 < …ti-1 < ti <... tn = b e pontos sobre a curva Pi = ( x(ti),y(ti) ), para i = 1,...n. O comprimento da linha poligonal é uma estimativa para L, e tomando-se pontos Pi cada vez mais próximo uns dos outros espera- se que este comprimento se aproxime cada vez mais de L . Isto é, indicando a distancia entre Pi- 1 e Pi por d(Pi-1, Pi ) temos L ≅ d(P0, P1 ) + d(P1, P2 ) +… + d(Pn-1, Pn ) Índice Dedução da fórmula para comprimento de arcos Observação 1 Exemplo 1 Observação 2 Exemplo 2 Exemplo 3 Exemplo 4 Retornar Seja uma curva dada por equações paramétricas contínuas tais que t1 ≠ t2 ⇒ ( x( t1), y(t1) ) ≠ ( x(t2), y(t2) ) (não queremos repetir trechos da curva) Page 1 of 9Comprimento de arco Da geometria analítica temos, Supondo que cada uma das funções y(t) e x(t) tenha derivada contínua, pelo teorema do valor médio para derivadas, em cada intervalo [ti-1,ti ] existem α i , β i ∈ [ti-1,ti ] tais que x(ti) - x(ti-1) = x´(α i).(ti - ti-1) e y(ti) - y(ti-1) = y´(β i).(ti - ti-1) Indicando Δ ti = (ti - ti-1) temos Então, Como y´(t) e x´(t) são contínuas, Observação 1: Se v(t) é o vetor velocidade da curva parametrizada então Isto é "a integral do módulo da velocidade é igual à distância percorrida" Voltar ao Índice Exemplo 1: Use integral para calcular o comprimento do círculo de raio 4 e centro (1, 2). Sejam as equações paramétricas do círculo Com estas equações não há repetição de trechos da curva Page 2 of 9Comprimento de arco Voltar ao Índice Observação 2: O comprimento da elipse (que não seja círculo) não pode ser calculado de forma análoga pois para a2 ≠ b2 a integral não pode ser representada usando funções elementares. Voltar ao Índice Exemplo 2: Esboce e calcule o comprimento de arco da curva de equações paramétricas Temos, Usando apenas estas informações temos a seguinte representação gráfica para a curva Page 3 of 9Comprimento de arco Pela maneira como a curva é descrita pelas equações, vemos que não há repetição de trechos. Logo, Usando a fórmula Temos Então de acordo com o sinal de cos(t/2), A figura a seguir apresenta esta curva de forma mais exata. Page 4 of 9Comprimento de arco Voltar ao Índice Exemplo 3: Esboce a curva e calcule o comprimento de arco do laço da curva de equações paramétricas Temos, De acordo com as equações (*), Calculando a auto-intersecção: Sejam t1 < t2 tais que x(t1) = x(t2) e y(t1) = y(t2). x(t1) = x(t2) ⇒ (t1)2 +1 = (t2)2 +1 ⇒ t1 = ± t2 ⇒ t1 = - t2 . Page 5 of 9Comprimento de arco t2 = 0 ⇒ t1 = t2 (não serve!). . Temos, Esboçando a curva com estas informações Calculando o comprimento do laço Como t2 +1 é positivo para todo t, Segue a representação da curva mostrando sua concavidade Page 6 of 9Comprimento de arco Voltar ao Índice Exemplo 4: As equações paramétricas a seguir dão a posição de uma partícula em cada instante t, durante o intervalo de tempo 0 ≤ t ≤ π . a) Calcule a distancia total percorrida pela partícula. b) Verifique se há trechos da trajetória que são repetidos durante o movimento. c) Esboce a trajetória e calcule seu comprimento. a) Basta aplicar a fórmula do comprimento de arco no intervalo 0 ≤ t ≤ π (se houver repetição de algum trecho, deve ser contabilizada). De acordo com o sinal de sen(t).cos(t), temos Com a mudança de variável z = sen(t) temos, b) Vamos determinar valores de t tais que t1 < t2 e (x(t1),y (t1)) = (x(t2),y (t2)): Page 7 of 9Comprimento de arco Das equações (*) temos, . Então nos instantes t2 e t1 tais que t1 ∈ [0, π /2] e t2 = π - t1, a partícula ocupa a mesma posição. Concluímos que após t = π /2 a partícula repete (retorna) a mesma trajetória descrita até este instante. c) De acordo com b) só precisamos trabalhar com t ∈[0, π /2]. Com as equações (**) temos Esta trajetória é de fato um segmento da reta y = (1-2x)/2 (tente verificar!) De acordo com o que foi discutido antes, o comprimento da trajetória é igual à metade da distância percorrida pela partícula, ou seja, Voltar ao Índice Retornar Page 8 of 9Comprimento de arco Page 9 of 9Comprimento de arco Comprimento de arco de curvas dadas por equações cartesianas Dedução da fórmula: Vamos determinar o comprimento de arco de curvas que são gráficos de funções y = y (x) ou x = x (y). Uma curva dada pela equação y = y(x), com x ∈ [a, b, ] pode ser parametrizada fazendo x = t e tomando as seguintes equações Se y = y(x) possui derivada contínua, então e o comprimento de arco é dado por É claro que não há necessidade de usarmos a variável t (já que t = x), Logo, Índice Comprimento de arco de curvas dadas por equações cartesianas Dedução da fórmula Observação 1 Exemplo 1 Curiosidade Exemplo 2 Comprimento de arco de curvas dadas por coordenadas polares Dedução da fórmula Exemplo 3 Exemplo 4 Exemplo 5 Retornar Page 1 of 8Comprimento de arco de curvas (coordenadas cartesianas) De modo análogo, para x = x(y), Voltar ao Índice Observação 1: No caso presente, é claro que não há repetição de trechos da curva – durante todo o tempo o ponto móvel se desloca para a direita. Exemplo 1: Calcule o comprimento de arco da curva de equação Como ex +e-x > 0 para todo x , Voltar ao Índice Curiosidade: As funções Page 2 of 8Comprimento de arco de curvas (coordenadas cartesianas) são o cosseno hiperbólico e o seno hiperbólico. O gráfico do cosseno hiperbólico (figura abaixo) é uma "catenária" e tem a forma de um fio flexível preso pelas pontas e deixado sob ação da gravidade. Voltar ao Índice Exemplo 2: Calcule o comprimento do arco de parábola Usando substituição trigonométrica temos y = 0 ⇒ t = arctg(0) = 0 e y = 1 ⇒ t = arctg(1) = π /4 Page 3 of 8Comprimento de arco de curvas (coordenadas cartesianas) z =sen(t) ⇒ dz = cos(t)dt t = 0 ⇒ z = sen(0) = 0 e Continue! Voltar ao Índice Comprimento de arco de curvas dadas por coordenadas polares Dedução da fórmula. A curva r = r(θ ), com θ ∈ [α , β ] , pode ser parametrizada pelas equações em coordenadas cartesianas: Supondo que r = r(θ ) possue derivadas contínuas temos: Page 4 of 8Comprimento de arco de curvas (coordenadas cartesianas) Voltar ao Índice Exemplo 3: Esboce e calcule o comprimento do arco da espiral exponencial r = e-θ , 0 ≤ θ ≤ 2π Temos que r decresce à medida que θ cresce e r(0)= e0 =1 e r(2π ) = e-2π Com estas informações temos a seguir o esboço da curva Page 5 of 8Comprimento de arco de curvas (coordenadas cartesianas) Voltar ao Índice Exemplo 4: Esboce e calcule o comprimento do arco da curva de equação polar r = θ 2 –1 -2 ≤ θ ≤ 2 Como r(θ ) = r(-θ ), a curva é simétrica em relação ao eixo OX e basta esboçar o arco correspondente a θ ∈ [0, 2] e em seguida aplicar uma reflexão em torno de Ox para obtermos o arco correspondente a θ ∈ [-2, 0]. Tomando θ ∈ [0, 2] temos: z r = θ 2 –1 < 0 para θ ∈ [0, 1] e se θ cresce o módulo do raio decresce. z r = θ 2 –1 > 0 para θ ∈ [1, 2] e se θ cresce o raio cresce. z r(0)= -1 , r(1) = 0 e r(2) = 3 Com estas informações temos a seguir o esboço da curva Para o comprimento de arco temos Page 6 of 8Comprimento de arco de curvas (coordenadas cartesianas) Voltar ao Índice Exemplo 5: Esboce e calcule o comprimento do arco da curva de equação polar r = 1+ cos (θ ) Esta curva é uma cardióide, representada graficamente a seguir Para o comprimento de arco temos Usando que Page 7 of 8Comprimento de arco de curvas (coordenadas cartesianas) De acordo com o sinal de cos(θ /2) temos Voltar ao Índice Retornar Page 8 of 8Comprimento de arco de curvas (coordenadas cartesianas) Volume - Método das seções planas transversais "Este não é o método mais geral para calcular volumes de sólidos, mas é bastante intuitivo e se mostra bastante prático em alguns exemplos. "No final do curso veremos um método mais geral usando a integral dupla" Introdução Volume de um cilindro reto Admitiremos inicialmente a definição de volume para cilindros retos: Se a função A(x), definida em [a, b], é contínua então o volume do sólido é: Índice Introdução Dedução da fórmula Exemplo 1 Exemplo 2 Exemplo 3 Exemplo 4 Exemplo 5 Exemplo 6 Retornar Tomemos um plano α e uma região R deste plano, com área A limitada por uma curva fechada C. Consideremos uma reta r perpendicular ao plano α e tomemos a superfície cilíndrica tal que C seja sua diretriz e r uma geratriz (isto é, obtida pela reunião de todas as retas paralelas a r passando por algum ponto de C). Consideremos um plano, β , paralelo a α . A região do espaço limitada pela superfície cilíndrica e pelos dois planos é um cilindro de base R e altura h, sendo h a distância entre os dois planos. O volume do cilindro é, V = A.h. Dado um sólido, tomemos um eixo orientado OX e, para todo número real x, o plano perpendicular a OX em x (isto é passando pelo ponto de abscissa x do eixo). Suponhamos que: z Para todo x ∈ R , o plano em x intercepta o sólido se, e somente, se x ∈ [a, b]. z Se x ∈ [a, b] a intersecção é uma região desse plano com área que indicaremos por A(x).. Page 1 of 8Volume - Método das secções planas transversais Voltar ao Índice Dedução da fórmula: Chamaremos as intersecções do sólido com os planos perpendiculares ao eixo de secções planas do sólido transversais ao eixo OX ou de secções planas. Voltar ao Índice Para todo y ∈ [0, 3] a secção plana transversal a OY é um quadrado cujo lado varia com y e que indicaremos por L. Então a secção plana tem área A = L2 e o volume da pirâmide é dado por Tomemos números x0, x1, x2, ..., xn ∈ [a, b] tais que a = x0 < x1< x2 < ... < xn = b e números a1, a2, ..., an tais que ai ∈ [xi-1, xi]. O cilindro cuja base é a intersecção do plano perpendicular ao eixo OX em ai com o sólido e cuja altura é (xi - xi-1) tem volume igual a A(ai )(xi - xi-1) e então Exemplo 1: Calcular o volume de uma pirâmide cuja base é um quadrado de lado 2 e cuja altura é 3. Tomemos o eixo OY perpendicular ao plano da base da pirâmide, ortogonal a um dos lados da base e sua origem e orientação como indicados na figura ao lado. Para relacionarmos L e y, tomemos: _Um plano perpendicular ao plano da base, paralelo a um dos lados dessa base e contendo o eixo. _A projeção da pirâmide neste plano (veja figura ao lado). Usando semelhança de triângulos temos Logo, Page 2 of 8Volume - Método das secções planas transversais Vemos aqui uma confirmação da proposição apresentada no Ensino Médio: O volume da pirâmide de base A e altura h é Voltar ao Índice Exemplo 2: Calcular o volume de uma esfera de raio igual a 2. Vemos aqui uma confirmação de outra proposição apresentada no Ensino Médio: Podemos escolher um eixo OY qualquer. Como indicado na figura ao lado, escolhemos um eixo tal que o plano perpendicular a ele na origem passa pelo centro da esfera. Para todo y ∈ [-2, 2] a secção plana transversala OY é um círculo cujo raio varia com y e que indicaremos por r. Então a secção plana tem área A = π r2 e o volume da esfera é dado por Para relacionarmos r e y, tomemos a intersecção da esfera com um plano que contenha o eixo e passe pelo seu centro. Pelo Teorema de Pitágoras (veja figura ao lado), Logo, Page 3 of 8Volume - Método das secções planas transversais O volume da esfera de raio R é: Voltar ao Índice Exemplo 3: Represente graficamente e calcule o volume do sólido limitado pelo plano z = 1 e a superfície de equação z = x2 + y2. Representação gráfica: Dado um plano de equação z = c, c constante, (isto é perpendicular a OZ), para obtermos sua intersecção com a superfície, substituímos z = c na equação z = x2 + y2, obtendo, . Logo, a intersecção é Voltar ao Índice z Se c> 0 , um círculo no plano z = c de equação x2 + y2 = c . Portanto com raio . z Se c = 0, o ponto (0,0) z Se c < 0, vazia Logo trata-se de uma superfície de revolução em torno de OZ. Para considerar a intersecção da superfície com o plano YOZ, substituímos x = 0 na equação z = x2 + y2 obtendo a equação da parábola z = y2 . Portanto a superfície é gerada pela rotação desta parábola em torno de OZ (é um parabolóide de revolução). Na figura ao lado temos um esboço do sólido limitado pela superfície e pelo plano z = 1. Cálculo do volume: Para todo z ∈ [0, 1] a secção plana transversal a OZ do sólido é dado por Clique na figura para ver a superfície sendo gerada Page 4 of 8Volume - Método das secções planas transversais Exemplo 4: Represente graficamente e calcule o volume do sólido limitado pelo plano z = 1 e a superfície de equação Representação gráfica: Como no exemplo anterior, a intersecção de um plano de equação z = c, c constante, com a superfície, obtém-se substituímos z = c na equação (*), resultando Logo, a intersecção é: z Vazia , se c < 0. z (0,0) , se c = 0. z Uma elípse no plano z = c, de equação se c> 0, Cálculo do volume: Para todo z ∈ [0, 1] a secção plana transversal a OZ é uma elipse com semi-eixos e o volume do sólido é dado por Voltar ao Índice Exemplo 5: Represente graficamente e calcule o volume do elipsóide de equação Representação gráfica: Como no exemplo anterior, a intersecção de um plano de equação z = c, c constante, com a superfície, obtém-se substituímos z = c na equação (*), resultando na equação, Para considerar a intersecção da superfície com o plano YOZ e com o plano XOZ, substituímos x = 0 e y = 0 na equação (*) obtendo as parábolas Trata-se de um parabolóide elíptico.Ou seja, a representação gráfica é semelhante à do parabolóide de revolução _ basta substituir os círculos por elípses. Page 5 of 8Volume - Método das secções planas transversais As secções transversais a OX também são elipses, de equações obtidas fazendo-se x = c na equação (*), para -2 < c < 2. De modo análogo temos que as secções transversais a OY são elípses A seguir temos um esboço do sólido Cálculo do volume: Para todo z ∈ [-1, 1] a secção plana transversal a OZ é uma elipse com semi-eixos e o volume do sólido é dado por Voltar ao Índice Exemplo 6: Calcule o volume do sólido que é intersecção dos cilindros De acordo com o sinal de 1-c2, temos que a intersecção é: z Vazia, se c > 1 ou c < -1. z (0,0) , se c = -1 ou c = 1 z Uma elípse no plano z = c, de equação se -1 < c <1 Page 6 of 8Volume - Método das secções planas transversais x2 + y2 = 1 e x2 + z2 = 1 (figura as seguir) Cálculo do volume: Tomemos o eixo OX e as intersecções de cada um dos cilindro com planos perpendiculares a esse eixo. Para o cilindro x2 + y2 = 1, fazendo x = c, c constante, na equação desse cilindro obtemos .De modo semelhante, para o cilindro x2 + z2 = 1, fazendo x = c, c constante, na equação desse cilindro obtemos Portanto a interseção dos dois cilindros com o plano x = c é vazia se c > 1 ou c < -1 e é um Logo a intersecção com o plano x = c é: z Vazia, se c > 1 ou c < -1. z A reta do plano x = c de equação y = 0 , se c = -1 ou c = 1 z A região do plano x = c limitada pelas duas retas paralelas se - 1 < c <1 Logo a intersecção com o plano x = c é: z Vazia, se c > 1 ou c < -1. z A reta do plano x = c de equação z = 0 , se c = -1 ou c = 1 z A região do plano x = c limitada pelas duas retas paralelas se 1 < c <1 Page 7 of 8Volume - Método das secções planas transversais quadrado (veja figura anterior) de lado Voltar ao Índice Retornar Page 8 of 8Volume - Método das secções planas transversais Volume - Método das seções planas transversais (Continuação) Exemplo 1: Calcular o volume do sólido cuja base é um círculo de raio 3 e cujas seções transversais a um diâmetro da base são quadrados. ÍNDICE Exemplo 1 Exemplo 2 Exemplo 3 Exemplo 4 Retornar Tomemos um eixo orientado cuja origem é o centro do círculo e que contém o diâmetro (figura ao lado). A seção transversal em x é um quadrado de lado L que varia com x. Logo, sua área é igual a A = L2, o volume do sólido é Portanto, Page 1 of 4Volume - Método das seções planas transversais 15/10/2009file://C:\Documents and Settings\José Nelson\Meus documentos\Mat042\2a unidade-c... Voltar ao Índice Exemplo 2: Calcular o volume do sólido cuja base é uma elípse de semi-eixos iguais a 2 e 3 e cujas seções transversais ao eixo maior são triângulos equiláteros. Clique na figura para ver animação em flash 4 Tomemos um sistema de eixos cartesianos tal que OX coincida com o eixo maior (figura ao lado) e O coincida com o centro da elípse. Nesse sistema de eixos a elípse tem equação A seção transversal em x é um triângulo equilátero de lado L que varia com x. Logo, sua área é igual a o volume do sólido é Como L = 2y então ( pela equação da elípse) Page 2 of 4Volume - Método das seções planas transversais 15/10/2009file://C:\Documents and Settings\José Nelson\Meus documentos\Mat042\2a unidade-c... Voltar ao Índice Exemplo 3: Calcular uma expressão em integrais que represente o volume do sólido cuja base é a região do plano limitada pela parábola x = y2 –1 e a reta x = y + 1 e cujas secções transversais a OY são triângulos retângulos, isósceles tais que a hipotenusa se encontra sobre a base do sólido Voltar ao Índice Clique na figura para ver animação em flash 4 A região R está representada na figura ao lado. A seção transversal em y é um triângulo retângulo isósceles de hipotenusa b e altura h (relativa a hipotenusa), que variam com y. Logo, sua área é o volume do sólido é Como b = x1 – x2 = y +1 – (y 2 –1) = – y2 + y + 2 Então Page 3 of 4Volume - Método das seções planas transversais 15/10/2009file://C:\Documents and Settings\José Nelson\Meus documentos\Mat042\2a unidade-c... Exemplo 4: Calcular uma expressão em integrais que represente o volume do sólido cuja base é um triângulo retângulo ABC de catetos AB e AC com comprimentos 3 e 4 e cujas secções transversais a AC são semi-círculos com diâmetros sobre a base do sólido. Voltar ao Índice Considerando o eixo OX como indicado na figura ao lado, a seção transversal em x tem área sendo r o raio do semi-círculo. O volume do sólido é Usando semelhança de triângulos Logo,
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