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Resumo para prova de Introdução a Fonoaudiologia g1

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Resumo para prova de Introdução a Fonoaudiologia:
Historia da Fonoaudiologia:
2.000 a.C.: 1 das mais antigas referências sobre as patologias da linguagem - hieróglifo do Egito Médio, onde a gagueira era referida como fala hesitante com a língua. 
Hipocrates (pai da medicina): 1º a estudar anatomia, patologia e terapêutica da boca. Mencionou as patologias da fala como “preguiça e capricho” do locutor. Dizia que a palavra inteligente dependia do controle e movimento da língua na boca.
Século II: aparece Galeno de Pergamo, que reinou como autoridade suprema no campo da medicina por muitos séculos. Coube a Galeno o mérito de haver coletado o conhecimento médico dos autores antigos em uma obra monumental, tendo muitas das suas opiniões vigorado até data relativamente recente.
Século XVI - Espanha: Ponce de Leon trabalha para oralizar os surdos; Icheramenr (fonético alemão) faz descrição do modo de articulação de sua língua materna e o monge Coitie, (1579), publicou o 1º livro sobre audiologia do mundo, “Auditus instrumento”.
Século XX: a Fonoaudiologia se firma como profissão porque começa a trabalhar de forma científica. Isto no mundo e no Brasil.
Brasil: com a chegada de D. João VI e inauguração do Colégio Nacional inicia-se o atendimento a pessoas com problemas de comunicação (+++ deficiente auditivo). 
70 anos depois: o forte impulso de quantificar, medir e padronizar comportamentos nas escolas, levantam “vícios e defeitos” na fala das crianças, contribuindo para a aprovação do “Código de Educação” que prevê a criação de Escolas Ortofônicas (escolas de falar bem).
Década de 60: surgem os 1º cursos de Fonoaudiologia. Isto acontece em 1960 (USP) e 1961 (PUC-SP) e estes cursos tinham, inicialmente, um ano de duração.
Década de 60: com a oficialização dos cursos o fonoaudiólogo passa a ter “status” de especialista e busca, cada vez mais, a sua afirmação a partir da sua atividade prática, técnica e especializada.
Com o aumento de profissionais formaram-se os órgãos de classe. O primeiro e bastante forte foi a ASHA, recentemente chamada de American Speach, Hearing and Language Association, nos EUA. Este órgão, congrega um grande número de profissionais onde a maioria tem, pelo menos, mestrado, (a legislação de muitos estados americanos só permite que o profissional trabalhe após o Mestrado).
No Brasil: 1º órgão da classe foi ABF, 1962, posteriomente desmembrado em secções regionais. Sua sigla passou a ser ASFa.
Agosto/1975: assinado documento solicitando que o curso de Fonoaudiologia fosse curso superior de longa duração.
1971: 1º tentativa de organizar e legalizar a profissão nascente, com a apresentação do projeto de Lei pelo Sem. André Franco Montoro.
A profissão começa a se tornar conhecida e respeitada.
Fonoaudiólogos: vistos como membros da equipe integrada por outros profissionais (psicólogos, médicos, dentistas, pedagogos, fisioterapeutas), cuja legalidade da profissão já tinha sido conquistada.
9 de dezembro de 1981: Dep. Otacílio de Almeida juntou os projetos anteriores e conseguiu a aprovação, que resultou na Lei nº 6965/81, homologada pelo Presidente da República. 
Código de ética da Fonoaudiologia:
DAS DISPOSIÇÕES PRELIMINARES 
Art. 1o O presente Código de Ética regulamenta os direitos e deveres dos inscritos nos Conselhos de Fonoaudiologia, segundo suas atribuições específicas. 
§ 1o - Compete ao Conselho Federal de Fonoaudiologia zelar pela observância dos princípios deste código, funcionar como Conselho Superior de Ética Profissional, além de firmar jurisprudência e atuar nos casos omissos. 
§ 2o - Compete aos Conselhos Regionais, nas áreas de suas respectivas jurisdições, zelar pela observância dos princípios e diretrizes deste código e funcionar como órgão julgador de primeira instância. 
§ 3o - A fim de garantir a execução deste Código de Ética, cabe aos inscritos e aos interessados comunicar aos Conselhos Regionais de Fonoaudiologia, com clareza e embasamento, fatos que caracterizem a inobservância do presente código e das normas que regulamentam o exercício da Fonoaudiologia. 
Art. 2o Os infratores do presente código sujeitar-se-ão às penas disciplinares previstas em lei.
DOS PRINCÍPIOS GERAIS 
Art. 3o A Fonoaudiologia é a profissão regulamentada pela Lei no 6.965, de 9 de dezembro de 1981, e pelo Decreto no 87.218, de 31 de maio de 1982. 
Art. 4o Constituem princípios éticos da Fonoaudiologia: 
I - o exercício da atividade em benefício do ser humano e da coletividade, mantendo comportamento digno sem discriminação de qualquer natureza; 
II - a atualização científica e técnica.
III - a propugnação da harmonia da classe.
DOS DIREITOS GERAIS
IV - liberdade na realização de estudos e pesquisas, resguardados os direitos dos indivíduos ou grupos envolvidos em seus trabalhos;
VI – requisição de desagravo junto ao Conselho Regional
DAS RESPONSABILIDADES GERAIS
III - recusar-se a exercer a profissão quando as condições de trabalho não forem dignas, seguras e salubres; 
IV - apontar falhas nos regulamentos e normas de instituições quando as julgar incompatíveis com exercício da atividade
V - assumir responsabilidades pelos atos praticados; 
VI - resguardar a privacidade do cliente; 
VII - utilizar seu nome e número de registro no Conselho Regional no qual estiver inscrito, em qualquer procedimento fonoaudiológico,
Art. 7o Consiste em infração ética: 
I - utilizar títulos acadêmicos que não possua ou de especialidades para as quais não esteja habilitado; 
II - permitir que pessoas não habilitadas realizem práticas fonoaudiológicas ou valer-se dessas para substituir-se em sua atividade;
IV - agenciar, aliciar ou desviar, por qualquer meio, cliente para si ou para terceiros;
VI - assinar qualquer procedimento fonoaudiológico realizado por terceiros, ou solicitar que outros profissionais assinem seus procedimentos.
DO RELACIONAMENTO
VI - permitir o acesso do responsável ou representante legal durante avaliação e tratamento, salvo quando sua presença comprometer a eficácia do atendimento; 
VII - permitir o acesso do cliente ao prontuário, relatório, exame, laudo ou parecer elaborados pelo fonoaudiólogo, recebendo explicação necessária à sua compreensão, mesmo quando o serviço for contratado por terceiros.
Art. 10. Consiste em infração ética:
I - abandonar o cliente, salvo por motivo justificável;
Dos Profissionais
I - Atendendo cliente simultaneamente com outro fonoaudiólogo, atuar em comum acordo; 
II - recorrer a outros profissionais, sempre que for necessário.
Art. 12. Consiste em infração ética:
III - emitir opinião depreciativa técnico-científica sobre outro profissional;
VI - utilizar-se de sua posição hierárquica para impedir, prejudicar ou dificultar que seus subordinados realizem seus trabalhos ou atuem dentro dos princípios éticos;
DO SIGILO PROFISSIONAL
Art. 13. O fonoaudiólogo deve:
I - manter sigilo sobre fatos de que tenha conhecimento em decorrência de sua atuação com o cliente, exceto por justo motivo;
1o - Compreende-se como justo motivo, principalmente: 
a) situações em que o seu silêncio ponha em risco a integridade do profissional, do cliente e da comunidade; 
b) cumprimento de determinação judicial. 
§ 2o - Não constitui quebra de sigilo profissional a exposição do tratamento empreendido perante o Poder Judiciário, nas ações que visem à cobrança de honorários profissionais.
DA REMUNERAÇÃO PROFISSIONAL
Art. 14. Na fixação dos honorários profissionais, podem ser considerados: 
I - a condição socioeconômica do cliente e da comunidade; 
II - a titulação do profissional; 
III - os valores usualmente praticados pela categoria; 
IV - o tempo utilizado na prestação do serviço; 
V - o caráter de permanência, temporariedade ou eventualidade do tratamento; 
VI - o custo operacional. 
Parágrafo único: É direito do fonoaudiólogo apresentar seus honorários, separadamente, quando no atendimento ao cliente participarem outros profissionais.
Art. 15. Consiste em infração ética: 
I - oferecer ou prestar serviçosfonoaudiólogos gratuitos a entidade pública de qualquer natureza ou a empresas,
DA FORMAÇÃO ACADÊMICA, DA PESQUISA E DA PUBLICAÇÃO
Art. 16. Na formação acadêmica, pesquisa e publicação, o fonoaudiólogo deve:
II - dar cunho estritamente impessoal às críticas ou discordâncias de teorias e técnicas de outros profissionais, não visando o autor, e sim o tema ou a matéria; 
III - quando da utilização de dados ou imagens que possam identificar o cliente, obter deste ou de seu representante legal, consentimento livre e esclarecido;
Art. 17. Consiste em infração ética: 
I - falsear dados ou deturpar sua interpretação; 
II - divulgar ou utilizar técnicas ou materiais que não tenham eficácia comprovada;
IV - aproveitar-se de posição hierárquica para fazer constar seu nome na co-autoria de obra científica da qual não tenha participado;
DA PROPAGANDA E DA PUBLICIDADE
Art. 20. Nos anúncios, placas e impressos devem constar o nome do profissional, da profissão e o número de inscrição no Conselho Regional, podendo ainda constar: 
I - as especialidades para as quais o fonoaudiólogo esteja habilitado; 
II - os títulos de formação acadêmica; 
III - o endereço, telefone, endereço eletrônico, horário de trabalho, convênios e credenciamentos; 
IV - instalações, equipamentos e métodos de tratamento; 
V - logomarca, logotipo ou heráldicos relacionados à Fonoaudiologia. 
Art. 21. Consiste em infração ética: 
I - anunciar preços e modalidade de pagamento em publicações abertas, exceto na divulgação de cursos, palestras, seminários e afins;
Lei no 6.965, de 9 de dezembro de 1981.
Art. 1º - É reconhecido em todo o Território Nacional o exercício da profissão de Fonoaudiólogo:
Fonoaudiólogo é o profissional, com graduação plena em Fonoaudiologia, que atua em pesquisa, prevenção, avaliação e terapia fonoaudiológicas na área da comunicação oral e escrita, voz e audição, bem como em aperfeiçoamento dos padrões da fala e da voz.
Art. 2º - Os cursos de Fonoaudiologia serão autorizados a funcionar somente em instituições de ensino superior.
Art. 3º - O exercício da profissão de Fonoaudiólogo será assegurado:
a) aos portadores de diploma expedido por curso superior de Fonoaudiologia oficial ou reconhecido;
b) aos portadores de diploma expedido por curso congênere estrangeiro, revalidado na forma da legislação vigente;
§ 1º - Os portadores de diploma ou certificado de conclusão de curso teórico-prático de Fonoaudiologia, sob qualquer de suas denominações - Logopedia, Terapia da Palavra, Terapia da Linguagem e Ortofonia, bem como de Reeducação da Linguagem, ministrado até 1975, por estabelecimento de ensino oficial, terão direito ao registro como Fonoaudiólogo.
	 
Art. 4º - É da competência do Fonoaudiólogo e de profissionais habilitados na forma da legislação específica:
desenvolver trabalho de prevenção;
participar de equipes de diagnóstico, realizando a avaliação;
realizar terapia fonoaudiologia;
realizar o aperfeiçoamento;
colaborar em assuntos fonoaudiólogos ligados a outras ciências;
projetar, dirigir ou efetuar pesquisas fonoaudiologias;
lecionar;
dirigir serviços;
supervisionar profissionais;
assessorar órgãos e estabelecimentos públicos, autárquicos, privados ou misto;
participar da Equipe;
dar parecer fonoaudiológico;
realizar outras atividades inerentes à sua formação universitária pelo currículo.
Parágrafo único. Ao Fonoaudiólogo é permitido, ainda, o exercício de atividades vinculadas às técnicas psicomotoras, quando destinadas à correção de distúrbios auditivos ou de linguagem, efetivamente realizado.
Art. 5º - O exercício das atividades de Fonoaudiólogo sem observância do disposto nesta Lei configurará o ilícito penal, nostermos da legislação específica.
Art. 6º - Ficam criados o Conselho Federal e os Conselhos Regionais de Fonoaudiologia - CFF e CRF - com a incumbência de fiscalizar o exercício da profissão definida nesta Lei.
Art. 10 - Compete ao Conselho Federal:
I - eleger, dentre os seus membros, por maioria absoluta, o seu Presidente e o Vice-Presidente;
II - exercer função normativa,
III - supervisionar a fiscalização;
IV - organizar, propor instalação, orientar e inspecionar os Conselhos Regionais,
V - elaborar e aprovar seu Regimento,
VI - examinar e aprovar os Regimentos;
VII - conhecer e dirimir dúvidas;
VIII - apreciar e julgar os recursos de penalidade	
IX - fixar o valor das anuidades, taxas, emolumentos e multas	
X - aprovar sua proposta orçamentária e autorizar a abertura de créditos	
XI - dispor, com a participação de todos os Conselhos Regionais, sobre o Código de Ética Profissional, funcionando como
Conselho Superior de Ética Profissional;
XII - estimular a exação no exercício da profissão,
XII - estimular a exação no exercício da profissão,
XIII - instituir o modelo das carteiras e cartões de identidade
XV - emitir parecer conclusivo
XVI - publicar,
Art. 11 - Os Conselhos Regionais serão organizados, em princípio, nos moldes do Conselho Federal.
Art. 12 - Compete aos Conselhos Regionais:
I - eleger, dentre os seus membros, por maioria absoluta, o seu Presidente e o seu Vice-Presidente;
II - elaborar a proposta de seu Regimento, bem como as alterações, submetendo-as à aprovação do Conselho Federal;
III - julgar e decidir, em grau de recurso, os processos de infração à presente Lei e ao Código de Ética;
V - deliberar sobre assuntos de interesse geral e administrativo;
VI - expedir a carteira de identidade profissional e o cartão de identificação aos profissionais registrados, de acordo com o
Currículo
VII - organizar, disciplinar e manter atualizado o registro
VIII - publicar relatórios
IX - estimular a exação no exercício
X - fiscalizar o exercício profissional na área da sua jurisdição
XI - cumprir e fazer cumprir as disposições desta Lei,
XII - funcionar como Conselhos Regionais de Ética
XIII - julgar as infrações e aplicar as penalidades
XIV - propor ao Conselho Federal as medidas necessárias
XV - aprovar a proposta orçamentária e autorizar a abertura de créditos
XVI - autorizar o Presidente
XVII - arrecadar anuidades
XVIII - promover, perante o Juízo competente, a cobrança das importâncias correspondentes
XIX - emitir parecer conclusivo sobre prestação de contas a que esteja obrigado;
XX - publicar, anualmente, seu orçamento	
Art. 13 - Aos Presidentes dos Conselhos Federal e Regionais incumbe a administração e representação legal dos
Art. 14 - Constituem renda do Conselho Federal:
I - 20% (vinte por cento) do produto da arrecadação de anuidades, taxas, emolumentos e multas de cada Conselho Regional;
Art. 15 - Constituem renda dos Conselhos Regionais:
I - 80% (oitenta por cento) do produto da arrecadação de anuidades, taxas, emolumentos e multas;
Art. 17 - O exercício da profissão de que trata a presente Lei, em todo o Território Nacional, somente é permitido ao portador de carteira profissional expedida por órgãos competentes.
Parágrafo único. É obrigatório o registro nos Conselhos Regionais das empresas cujas finalidades estejam ligadas à Fonoaudiologia, na forma estabelecida em Regulamento.
Art. 18 - Para o exercício de qualquer das atividades relacionadas no art. 4º desta Lei, em qualquer modalidade de relação trabalhista ou empregatícia, será exigida, como condição essencial, a apresentação da carteira profissional emitida pelo respectivo Conselho.
Art. 19 - O exercício simultâneo, temporário ou definitivo, da profissão, em área de jurisdição de 2 (dois) ou mais Conselhos Regionais, submeterá o profissional de que trata esta Lei às exigências e formalidades estabelecidas pelo Conselho Federal.
Art. 20 - O pagamento da anuidade ao Conselho Regional da respectiva jurisdição constitui condição de legitimidade do exercício da profissão.
Parágrafo único. A anuidade será paga até 31 de março de cada ano, salvo a primeira, que será devida no ato do registro dos profissionais ou das empresas referidas no parágrafo único, do art. 17, desta Lei.
Art. 21 - Constituem infraçãodisciplinar:
I - transgredir preceito do Código de Ética Profissional;
II - exercer a profissão, quando impedido de fazê-lo, ou facilitar, por qualquer meio, o seu exercício aos não-registrados ou aos leigos;
III - violar sigilo profissional;
IV - praticar, no exercício da atividade profissional, ato que a lei defina como crime ou contravenção;
V - não cumprir, no prazo assinalado, determinação emanada de órgãos ou autoridade do Conselho Regional, em matéria de competência deste, após regularmente notificado;
VI - deixar de pagar
VII - faltar a qualquer dever profissional prescrito nesta Lei;
VIII - manter conduta incompatível
Art. 22 - As penas disciplinares consistem em:
I - advertência;
II - repreensão;
III - multa equivalente a até 10 (dez) vezes o valor da anuidade;
IV - suspensão do exercício profissional pelo prazo de até 3 (três) anos, ressalvada a hipótese prevista no § 7º deste artigo;
V - cancelamento do registro profissional.
§ 2º - Na fixação da pena serão considerados os antecedentes profissionais do infrator, o seu grau de culpa, as circunstâncias atenuantes e agravantes e as conseqüências da infração.
§ 3º - As penas de advertência, repreensão e multa serão comunicadas pela instância própria, em ofício reservado, não se fazendo constar dos assentamentos do profissional punido, a não ser em caso de reincidência.
§ 4º - Da imposição de qualquer penalidade caberá recurso, com efeito suspensivo, à instância imediatamente superior:
§ 7º - É lícito ao profissional punido requerer, à instância superior, revisão do processo, no prazo de 30 (trinta) dias contados da ciência da punição.
Art. 23 - O pagamento da anuidade fora do prazo sujeitará o devedor à multa prevista no Regulamento.
Art. 24 - A exigência da carteira profissional de que trata o art. 18 desta Lei somente será efetiva a partir de 180 (cento e oitenta) dias, contados da instalação do respectivo Conselho Regional.
Art. 25 - O primeiro Conselho Federal será constituído pelo Ministro do Trabalho.
Áreas de competência da fonoaudiologia no Brasil:
Fonoaudiólogo: Profissional da Saúde, de atuação autônoma e independente, que exerce funções nos setores público e privado.
É responsável por promoção da saúde, avaliação e diagnóstico, orientação, terapia (habilitação/reabilitação), monitoramento e aperfeiçoamento de aspectos fonoaudiólogicos envolvidos na função auditiva periférica e central, na função vestibular, na linguagem oral e escrita, na articulação da fala, na voz, na fluência, no sistema miofuncional orofacial e cervical e na deglutição.
Exerce também atividades de ensino, pesquisa e administrativas.
12 grandes áreas de competência:
1. Realizar avaliação fonoaudiologia;
2. Realizar diagnóstico de fonoaudiologia;
3. Executar terapia (re/habilitação);
4. Orientar paciente, clientes externos e internos, familiares e cuidadores;
5. Monitorar desempenho do paciente ou cliente (seguimento);
6. Aperfeiçoar comunicação humana;
7. Efetuar diagnóstico situacional;
8. Desenvolver ações de saúde coletiva nos aspectos fonoaudiólogos;
9. Exercer atividades de ensino;
10. Desenvolver pesquisas;
11. Administrar recursos humanos, financeiros e materiais;
12. Comunicar-se.
Fonoaudiologia escolar:
Atuação fonoaudiologia:
Aprendizagem;
Comunicação oral e escrita
Saúde vocal;
Funções estomatognáticas;
Assessoria/Consultoria.
Papel do Fonoaudiólogo:
Desenvolver programas de capacitação para professores;
Criar, promover e desenvolver programas que potencializem as habilidades linguísticas - leitura e escrita;
Desenvolver programas de saúde auditiva e vocal para alunos e professores;
Acompanhar as crianças que realizam tratamento fonoaudiólogo, orientando pais, professores e equipe pedagógica;
Realizar avaliações breves, identificar rapidamente problemas de comunicação em alunos e professores;
Identificar os problemas fonoaudiólogos e de aprendizagem mais frequentes na comunidade escolar.
Audiologia.
Audiologia é a ciência que estuda a audição e o equilíbrio, assim como a reabilitação e a prevenção destas funções.
TIPOS DE PERDA AUDITIVA
Motricidade Orofacial:
Na área de Motricidade Orofacial, o fonoaudiólogo tem como objetivo maior o restabelecimento das funções de respiração, mastigação, deglutição e fala visando o equilíbrio miofuncional, não importando se estes desequilíbrios estão ocorrendo em pacientes com ou sem alterações anatômicas e ou funcionais. O trabalho pode ser para prevenir, reabilitar ou habilitar as funções.
Áreas de Domínio da MO
Distúrbios da sucção, respiração, mastigação, deglutição e fala;
Malformações craniofaciais congênitas;
Deformidades craniofaciais adquiridas (sequelas de trauma, queimaduras ou câncer de cabeça/pescoço);
Disfunções craniomandibulares;
Neonatologia;
Distúrbios neuromusculares;
Gerontologia;
Estética facial;
Ronco
Paralisia facial ou cerebral

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