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O Uso Progressivo da Força IAPA NEWS Agosto de 2014 Edição 06 News IAPA-Brasil Diretor Geral e Jornalista - MTB:0069530/SP Fábio Lacerda - Consult. de Inteligência. Membro da IAPA e IPA Brasil Edição e Diagramação: James Makino - Membro da International Police Association - Brasil ( foto: A.S.Ferreira ) Em uma entrevista informal com um Agente das Operações Especiais do Governo do Estado de São Paulo, o Especialista em Combate Urbano A.S.Ferreira descobri um termo que me aguçou a curiosidade e que foi tema de uma longa e interessante conversa. Pedi ao Sr. A.S.Ferreira que em momento oportuno discorresse em um breve texto sobre o assunto e em minha caixa de e-mail recebi este brilhante artigo que divido com vocês a seguir. Martha Grillo – Jornalista - TRT-0070220-SP Member: International Association Of Independent Journalists Inc. O Uso Progressivo da Força 5º Anual Sun Dushan Memorial Tournament 26 jul 2014 O plano de batalha da NYPD para acabar com a violência Treinamento no Japão – Polícia Comunitária Sistema Koban realizado em Junho de 2010. Page 2 News IAPA-Brasil O Uso Progressivo da Força. É impossível falar em Segurança sem abordar o tema “Uso da Força”, ademais, é preciso definir o Uso da Força. O termo FORÇA remete inevitavelmente à VIOLÊNCIA, entretanto, este é um preconceito perigoso, haja vista ser este um dos fatores influenciadores de textos legais que visam o controle da violência. Ademais, insta salientar, que a própria expressão “VIOLÊNCIA” é mal aplicada neste caso, sendo a FORÇA ferramenta indispensável para o controle pleno e eficaz, legitimadamente direito exclusivo do Estado, ou seja, só o Estado possui a legitimidade do USO da FORÇA, sendo assim, portanto, rotular FORÇA tal qual sinônimo de VIOLÊNCIA é improcedente mesmo diante da AGRESSIVIDADE necessária à sua aplicação. Mesmo dirimidas as ‘questões semânticas’, por assim dizer, independente do conceito gerado pela palavra aplicada, a verdade esta fundamentada na expressão monopólio da violência e refere-se à definição de Estado exposta por Max Weber na conferência proferida na Universidade de Munique em 1918, e publicada 1919 intitulada “A política como vocação”. Neste ensaio, Weber fundamenta a definição de Estado que se tornou clássica para o pensamento político ocidental, atribuindo-lhe o monopólio do uso legítimo da força física dentro de um determinado “território da coerção”. E eis que surge o tema a ser abordado pelo prisma dos Profissionais de Alto Rendimento, o “Território da Coerção”. O Uso da Força principia-se muito antes do controle de contato ou combate corpo a corpo, o Estado por sua presença impõe naturalmente a coerção emanada da Letra da Lei da qual é detentor Mor. O Agente representante legal do Estado, imbuído de suas funções legítimas sob Regime Especial de Trabalho Policial, deve expressar o Estado através de sua presença, sendo este o primeiro degrau da “Pirâmide do Uso da Força”, ou, o primeiro “Território de Coerção”. O Segundo Território de Coerção abrange a Verbalização ou Comunicação Gestual. Toda e qualquer declaração falada pelo Agente deve estar embasada no texto legal, sendo este, a única fonte de todo o teor de suas declarações sob a Égide dos princípios elencados pela sigla “LIMPE” – Legalidade, Impessoalidade, Moralidade, Publicidade e Eficiência, este último discutível, haja vista ser ÉTICA um ‘E’ mais urgente que Eficiência, mas sejamos éticos por natureza e eficientes por força da Lei. No segundo degrau da Pirâmide encontram-se o Poder de Persuasão, a Dialética, o Discurso, o Gestual, a Postura, entre outros fatores diversos que influenciam diretamente os Interlocutores na esfera comportamental. O resultado objetivado é sempre a solução do conflito sem a necessidade de avançar a outros Territórios de Coerção. Deve-se estudar nas minúcias as técnicas e apurá-las antes de aplicá-las “IN- LOCO”, não há melhor academia que o empirismo, entretanto, o mau uso do discurso pode desencadear o efeito inverso tornando-se fator desestabilizador e gerador de conflito. O Terceiro Território de Coerção abrange Técnicas de Controle de Contato e Imobilização, Combate Corpo a Corpo e Contenção de Movimentos por Algemamento e outros Meios Ortodoxos Disponíveis. Neste degrau a Aplicação da Força demanda de meios físicos, com o objetivo de dirimir o ímpeto agressivo do Indivíduo Desestabilizador. É notório que todo e qualquer combate é passível de lesões decorrentes, sendo contrassensual por ser o Estado guardião natural do Direito de todos indistintamente, cidadãos e tutelados, no que tange a integridade física, moral Page 3 Edição 06 e psíquica. Exatamente por ser contraponto que este degrau deve ser evitado e somente acessado depois de esgotadas todas as possibilidades de negociação. A partir do terceiro degrau já não existe espaço para amadorismo, somente especialistas altamente treinados devem atuar nesta esfera. Lançar mãos de técnicas e ferramentas, sejam quais forem, no intuito de imobilizar outro indivíduo pode ocasionar lesão permanente e morte. Deve-se observar se as técnicas treinadas encontram embasamento no texto legal, devem ser reconhecidas e chanceladas pela respectiva Escola ou Academia e transmitidas em Curso Oficial através de Docentes Capacitados e Cadastrados. A Especialização por sua vez é inversamente negativa ao Operador que em hipótese extrema não terá a seu favor as possibilidades de excludente por serem incabíveis a um Especialista as condutas de Negligência, Imprudência e Imperícia. . Aos Operadores, o único caminho para a aplicação eficiente de todo e qualquer protocolo de “USO da FORÇA” é a busca da excelência através de aperfeiçoamento contínuo, treinamento constante, estudos e pesquisas específicas, laboratório e aplicação prática. Tarefas árduas que demandam extrema dedicação e disciplina, aos mais extremos aproxima-se de um sacerdócio, eis a essência das “Operações Especiais”... mas, este é tema de texto futuro, voltemos ao tema, o “USO PROGRESSIVO DA FORÇA”. . Neste momento já se pode compreender os fundamentos que levam ao conceito do tema central, o “USO PROGRESSIVO DA FORÇA”, que assim é por progredir escalonadamente de forma crescente da PRESENÇA à COMUNICAÇÃO VERBAL e/ou GESTUAL. Da COMUNICAÇÃO ao CONTROLE DE CONTATO, e dessa forma segue o próximo degrau. O Quarto Território de Coerção trata-se da linha limítrofe que separa a Preservação da Vida da Aplicação de Protocolos Extremos de Neutralização de Ameaça, que são passíveis de lesão corporal grave e morte. Com a finalidade de evitar o uso de Meio Letal foram desenvolvidas diversas tecnologias denominadas a princípio como “Não Letais”, e após evoluções e adequações passaram a ser denominadas TECNOLOGIAS MENOS QUE LETAIS. . A Aplicação de Técnicas e Tecnologias Menos que Letais abrange ações com aplicação de munições de contaminação química de ambientes, elastômero e variantes, explosivos de efeito moral, bastões PR-24 (tonfa), entre outras inúmeras ferramentas de aplicação com o fim de retomada de ordem. Aprofundar-se nos pormenores deste tema, bem como discorrer sobre demais Territórios de Coerção cabe apenas aos Profissionais Agentes de Segurança e Policiais cujo escopo das funções engloba as tarefasdescritas bem como os demais degraus da Pirâmide. Cabe informar que, mesmo os Territórios de Coerção sobre os quais discorro em tela são abordados de maneira superficial apenas com o fim de ilustrar a complexidade intrínseca ao trabalho do Profissional de Alto Rendimento. Aos demais profissionais e entusiastas deixo a recomendação de que mergulhem no assunto e surpreendam-se com as infinitas possibilidades técnicas que podem potencializar as Ações de Segurança através de Estratégias e Diretrizes Lógicas e acima de tudo À LUZ DA LETRA DA LEI. Page 4 News IAPA-Brasil 5º Anual Sun Dushan Memorial Tournament 26 jul 2014 A equipe da Polícia de Budapeste ganhou o 5º Sun Dusan Radovic Memorial Tournament, torneio de fu tebol organ izado pela IAPA, In ternac ional Aux i l i ary Pol ice Assoc iat ion Comemoração foi em 26 de julho de 2014 (Sábado) 7:45 da manhã. Local: Estádio da kover Lajos-utca, Budapeste, XIV. Kover Lajos utca 5. Em 26 de julho, foi realizada pela quinta vez a Dusan Radovic Memorial Tournament. O torneio de futebol este ano foi realizada no Fat Louis Street Sports Colony, um número recorde de 32 equipes de todo o país. . Page 5 Edição 06 O patrono do programa é Zoltán Rozgonyi and Dr. Sándor Dragon Na abertura o Presidente, Polícial brigadeiro-general Gabor Bucs da SIP, falando aos participantes. O presidente, da Fundação Internacional para a Guarda Civil, o Polícial Brigadeiro-General, Gábor Bucs, da SIP, e Kardos Paul, chefe de polícia de Budapeste, abriram o torneio . Page 6 News IAPA-Brasil Budapeste, 26 Julius 2014 Kardos Paul Presidente IAPA Fonte: http://www.iapa.hu/IAPA_HUN/Nyitolap/Entries/2014/7/27_V._Dusan_Emlektorna_-_2014._julius_26..html Page 7 Edição 06 O plano de batalha da NYPD para acabar com a violência Aplicação cirúrgica da lei por centenas de oficiais BY William Bratton New York Daily News Quinta-feira, 10 de julho, 2014 JULIA XANTHOS / NEW YORK DAILY NEWS NYPD, O Comissário Bill Bratton diz, "nós nunca vamos chegaremos a "crime zero” , a não ser que nós vivessemos em uma cidade sem pessoas. Vinte anos atrás, antes do meu primeiro dia como comissário de polícia, eu fiz uma promessa para os nova-iorquinos: que iríamos ter de volta a cidade, combatendo o crime e do sem medo - rua por rua, bloco por bloco, bairro a bairro. Para esse fim, a minha equipa no NYPD desenvolveu o sistema CompStat, ainda em uso hoje, que combina a tecnologia com inteligência. Assassinatos passou de uma alta de 2.245, a mais de duas décadas atrás, para 333 no ano passado. Na segunda-feira, fui convidado ", você pode ver um momento em que o crime atinge o zero?" Minha resposta: Nós nunca chegaremos ao "crime zero" a não ser que nós vivessemos em uma cidade sem pessoas. Mas eu sou um otimista por natureza. Acredito que podemos diminuir o numero de crime, para uma taxa mais baixo, na cidade mais segura do país. Assassinato continua a diminuir; neste ano, até agora, é cerca de 10% abaixo do ano passado, o menor da história. Mas tiroteios estão em ascensão. Tragicamente, com um grande número de vítimas que são adolescentes ou jovens, que foram pegos no fogo cruzado. Recentemente, em um fim de semana, mais um garoto de 16 anos foi baleado no joelho, porque ele estava parado perto um homem de 35 anos, alvo pretendido de um atirador, em Coney Island. Quatro jovens, 16 a 21, foram baleados e feridos em um churrasco em um parque da cidade. Na última quinta- feira, em um conjunto habitacional da cidade em Astoria, um menino de 15 anos foi baleado na perna com uma bala perdida, de calibre .45, onde a vítima pretendida era 30 anos de idade. Hoje, temos jovens que estão dispostos a atirar, mutilar e matar um outro, por algo tão trivial, podem ser no mesmo prédio de apartamentos em que vivem ou que são do bairro ao lado. Um estudo recente que fizemos mostrou que 32% das vítimas de disparo se recusou a cooperar na investigação que os alvejou. Estes são os membros de um grupo, que preferem retaliação à justiça. Eles não querem os policiais envolvidos. Page 8 News IAPA-Brasil J E F F B A C H N E R / P A R A N E W Y O R K D A I L Y N E W S Como prefeito de Blasio, oque eu proponho para interromper o ciclo de violência? Através da utilização e combinação de técnicas de combate ao crime, um modelo colaborativo de policiamento, que não tentado em qualquer outro lugar do mundo. Muitos tiroteios. Vinte anos atrás, conseguimos colocando "policiais nos pontos", em lugares onde eles eram mais necessários. Na semana passada, eu coloquei mais de 600 novos oficiais de nossa mais recente classe de policiais, da Academia de Polícia, em bairros com o crime mais violento. Eles vão trabalhar em pares sob a estreita supervisão de oficiais experientes. Eu também dirigiu mais de 300 policiais veteranos com que estive trabalhando em atribuições administrativas, a serem movidos para esses bairros nos meses de verão. São unidades na aplicação da lei, contra gangues, armas de fogo e entorpecentes, que vão se concentrar nesses mesmos locais. Houve uma reação da comunidade, e os números aproximaram em 700.000 abordagem, e sabemos que no nosso próprio levantamento de dados que, quanto mais pessoas foram parados, era menos provável que eles cooperam com a polícia. O uso excessivo desta tática, foi criando tensões entre a comunidade e a polícia. Agora, com as abordagem menor, com menos de 90% a partir de 2011 - e com isso, os tiroteios diminuiram também em relação ao mesmo período de tempo, e o crime global continuou a diminuir. Em quase 20% das abordagens, que ainda estão sendo realizadas, uma arma é recuperado ou uma prisão está sendo feita. Page 9 Edição 06 Estamos combinando uma abordagem mais cirúrgica na aplicação, com colaborações muito mais fortes, especialmente nas comunidades desproporcionalmente vítimas de crime. Estamos intensificando nossa participação em programas de "dissuasão" focado com os líderes comunitários, para identificar e remover os piores “atores” que impulsionam a violência. Os atiradores que não param, irá enfrentar a pena de prisão grave. Nós seremos capazes de recuperar outros, alguns membros mais jovens, assim como os mais velhos que envelheceram e perderam o gosto pela violência e os da periferia, de gangues. Para o efeito, foi um impulso bem sucedido do prefeito para com $ 210,000,000 de investimento, para o desenvolvimentos da cidade segura, “Housing Authority”, incluindo horas extras para centros comunitários da juventude, será uma benção. Vamos terminar o trabalho, de fazer cada rua, quarteirão e bairro seguro. Vamos proteger nossas crianças, mantendo-os fora do caminho do mal e fora do problema. Bratton é comissário de polícia de Nova York. FONTE: NEW YORK DAILY NEWS http://www.nydailynews.com/opinion/nypd-battle-plan-stop-violence-article-1.1860987 Page 10 News IAPA-Brasil Treinamento no Japão – Polícia Comunitária Sistema Koban realizado em Junho de 2010. O policiamento comunitário em sua essência mais comum enseja uma aproximação muito intensa entre a polícia e a sociedade civil organizada. Neste sentido, o tema vem sendo palco de muitas iniciativas no cenário nacional e internacional por intermédio de algumas ferramentas de aplicação, como exemplo: as bases fixas de policiamento. O treinamento realizado pela comissão enviada do Brasil nas cidades de Tókio e Nagano resultou na capacitação de oficiais de onze estados brasileirosdentro da perspectiva do sistema dos Kobans e Chuzaishos. Vários foram os aspectos agregados e em particular apresentados à Polícia Militar do Estado do Espírito Santo e à SENASP (Secretaria Nacional de Segurança Pública), por intermédio de um profundo Relatório acerca de vários apontamentos observados sob a forma de um “diário de bordo” de tudo que foi vivenciado no cotidiano de todas as visitas e palestras, além de sugestões institucionais enviada para a Polícia Militar capixaba. Em conformidade com a conceituação de polícia comunitária e seus aspectos mais importantes, o treinamento realizado permitiu que fossem extraídas questões de fundamental importância dentre muitos outros aspectos de relevância na atuação policial: a descentralização, a responsabilidade territorial, fixação do efetivo policial, o investimento do governo e a continuidade. Dentro dessa ótica, e sob o aspecto da descentralização, ficou latente a apresentação da presença de mais de 13.000 postos policiais, dentre kobans e Chuzaishos, demonstrando um caráter de distribuição de postos lastreados dentro de uma racionalidade geográfica. O posicionamento se cercava tanto em áreas urbanas quanto em áreas rurais, permeando uma presença fixa em localidades e com uma filosofia única em todos os locais visitados. A responsabilidade territorial, aspecto também latente dentro da temática da comunitarização, estava bastante presente em todos os postos visitados, tanto em Tókio quanto na p r o v í n c i a d e N a g a n o . Os policiais pareciam conhecer bastante o território em que trabalhavam, sobretudo, ao falarem com entusiasmo sobre o serviço que realizavam, pautando-se sempre no bom atendimento, presteza e atenção à comunidade atendida. Uma vez fixados em seus respectivos locais de trabalho, a percepção do aprendizado que aqueles policiais possuíam de toda a atmosfera que os circundavam estava nítida. Quanto mais os policiais em suas rondas conheciam as pessoas, e, as pessoas os conheciam, quer seja na informalidade ou na coleta de dados; mais informações eram produzidas e o conhecimento daquela realidade fazia-se presente. Desse banco de dados formado, muitas vezes até informalmente, ao policial acarreta uma possibilidade muito Page 11 Edição 06 policial acarreta uma possibilidade muito acentuada de alocar providências muito mais acertadas de acordo com os problemas que lhe são apresentados no cotidiano de seu trabalho. A emblemática quantidade de kobans e chuzaishos em todo o território japonês emerge uma questão de relevância muito acentuada: os investimentos governamentais. Em todo o território japonês, nas 47 províncias existentes, todas elas, sem exceção, adotam o modelo de policiamento, levando uma importância de pensamento único em nível nacional: o mais simples deve ser visto como o mais importante. A simplicidade de apresentar soluções que não estejam voltadas para as presenças episódicas da polícia após as incidências dos delitos está diretamente ligada à construção de estruturas de cunho permanentes. Localidades essas que acarretam na construção de um poder de conhecimento que pode fazer a diferença para a solução de delitos ou pelo menos para o seu controle. O modelo remonta de 1874, com as adequações estruturais que ocorreram através dos tempos, indicando que o processo de continuidade se cercou de um dos aspectos fundamentais. Mesmo com a mudança de governos e das pessoas ocupando os mais variados cargos provinciais, o modelo dos kobans e chuzaishos foi mantido por mais de um século, ensinamento que devemos extrair como necessidade de sobrevivência institucional e, principalmente, enquanto seres humanos que todos somos e necessitamos das referências e locais onde possamos procurar e termos a certeza de que sejamos atendidos. Tanto nas áreas urbanas quanto nas áreas rurais, alguns aspectos se diferenciavam nas formas de atendimento, permeando o principal foco o raciocínio da persecução e detecção do conhecimento da realidade local. No estado do Espírito Santo, em particular, dentro do município de Vitória, capital, o comando do 1º Batalhão da Polícia Militar encontra-se empenhado na revitalização dos SAC (Serviços de Atendimento aos Cidadãos), bases fixas de atendimento à população. Um exemplo dessas bases que está em funcionamento é o SAC da Ilha do Príncipe que é empregado em regime de 24 horas por dia, e posicionado no coração de uma localidade conhecida como “cracolândia”, em função de altos índices de tráfico e uso de drogas. No ano de 2010, por exemplo, ocorreram 85 ocorrências de posse e uso de entorpecentes, em comparação com 57 em 2009, 58 em 2008, demonstrando, um alto índice de atuação policial na localidade. A polícia em parceria com a sociedade é imprescindível para que os serviços de segurança pública que o estado proporciona estejam em sintonia com o que se pretende por parte do povo. “Arrisco-me a dizer que seja um caminho sem volta para toda e qualquer instituição policial e governo de estado”, uma política pública de estado, objetivando um dos mais adequados caminhos para o bem estar social. Autor: Sandro Roberto CAMPOS – Capitão da Polícia Militar do Estado do Espírito Santo. Matéria compilada da internet. Page 12 News IAPA-Brasil MANAGEMENT / DIRETORIA I A P A NEMZETKÖZI POLGÁR R SZERVEZET HUNGARY 1145 BUDAPEST, LAKY ADOLF U.. 36.. 677 N. WASHINGTON BLVD SARASOTA, FL 34236 USA P.O.BOX, 25996 SÃO PAULO ZIP CODE: 05513-970 SP BRAZIL fabio-iapabr@bol.com.br www.auxpolice.com/ www.iapa.hu Produtos IAPA
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