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EMBRIOLOGIA DA 
FACE 
NAILDO AGUIAR CORDEIRO 
Embriologia 
 
Embriologia é a parte 
da Biologia que estuda 
as transformações que 
se processa no 
embrião, desde a 
formação da célula-ovo 
até o nascimento. 
 
Ontogenia é o 
desenvolvimento do 
indivíduo desde o ovo 
até a fase adulta. 
 
 
Embriologia 
 
Ciência que estuda o desenvolvimento dos 
animais desde a fecundação até a formação do 
embrião. 
 
 
Tudo se inicia no momento da fertilização 
do óvulo (gameta Masculino + gameta 
Feminino), que a partir de então se passará a 
chamar de zigoto. 
Zigoto: é o portador do material genético do 
espermatozóide e do óvulo, se divide por 
mitose até formar um novo indivíduo. 
 
EMBRIOLOGIA 
• Embrião - É o ser 
humano em 
desenvolvimento 
após os estágios 
iniciais. O período 
embrionário 
estende-se até o 
final da oitava 
semana. Possui duas 
fases: 
7 
EMBRIOLOGIA 
• Períodos 
Embrionários: 
• 1º Periodo 
Embrionário (até 4ª 
SVIU). 
• 2º Periodo 
Embrionário (até 8ª 
SVIU). 
• Periodo Fetal (até o 
nascimento). 
8 
EMBRIOLOGIA 
• 1ª fase 1º período 
embrionário – até a 
4ªSVIU Proliferação 
e migração celular 
(mínima diferenciação. 
• Poucas anomalias 
perturbações graves 
levam ao aborto. 
• As mínimas são 
compensadas com 
renovação celular 
 
9 
EMBRIOLOGIA 
• 2ª fase 2º período 
embrionário – até a 8ª 
SVIU Morfogênese 
(diferenciação 
estrutural interna e 
externa). 
• Periodo de 
vulnerabilidade: 
inumeros processos 
complexos  defeitos 
congênitos 
10 
EMBRIOLOGIA 
• Concepto – O embrião e seus anexos ou 
membranas associadas. O concepto inclui 
todas as estruturas embrionárias e extra 
embrionárias que se desenvolvem a partir do 
zigoto. Portanto inclui o embrião, a parte 
embrionária da placenta e suas membranas 
associadas, âmnio, saco coriônico e saco 
vitelino. 
11 
EMBRIOLOGIA 
• Feto – Após o período 
embrionário(oitava 
semana), o ser humano 
em desenvolvimento é 
chamado de feto. 
Durante o período fetal 
(da nona semana até o 
nascimento) ocorrem a 
maturação e o 
crescimento dos tecidos 
e órgãos. 
12 
EMBRIOLOGIA 
• Aborto – É a 
interrupção prematura 
do desenvolvimento e a 
expulsão do concepto 
do útero, ou expulsão 
de um embrião ou de 
um feto antes de se 
tornar viável, ou seja, 
capaz de viver fora do 
útero. 
13 
Aspectos gerais do desenvolvimento 
embrionário 
O zigoto sofre divisões celulares ocorrendo assim a: 
Diferenciação e Especialização : 
células-tecidos- órgãos-sistemas-organismo 
 
 
Estágios Iniciais do 
Desenvolvimento Embrionário 
• O desenvolvimento embrionário dos organismos foi 
estudado tendo como modelo animais como o Anfioxo, 
invertebrado pertencente ao grupo dos cefalocordados. 
 Divisão mitótica das células, ou clivagem do zigoto formando 
células embrionárias denominadas BLASTÔMEROS. 
 
Clivagem 
DUAS CÉLULAS 
QUATRO CÉLULAS 
As clivagens 
sofridas pelo 
zigoto são muito 
rápidas. 
 
A massa de células 
resultante chama-
se Mórula. 
 
Formação da blástula 
Blastoderme 
Blastocele 
As células da mórula continuam a sofrer divisões e migram 
para a periferia formando uma esfera e deixando no centro uma 
cavidade cheia de líquido (blástula) sendo a cavidade em seu 
interior a blastocele e a camada externa de células a 
blastoderme. 
Segunda semana – Nidação e Implantação 
Implantação – Processo durante o qual o blastocisto 
adere ao endométrio(membrana mucosa ou 
revestimento do útero) e subseqüentemente se implanta 
nele. 
 
Nidação é o momento em que, na fase de blástula, 
o embrião fixa-se no endométrio. 
Implantação 
O blastócito se prende no epitélio do endométrio; 
 Antes mesmo do décimo dia de gestação, o que antes era apenas um 
amontado de células dentro do embrião (o embrioblasto), se divide 
em duas camadas: o hipoblasto (futuro endoderma) e o 
epiblasto(futuro ectoderma), que fica voltado para o lado 
endometrial.O Epiblasto está relacionado com a formação das 
células parenquimatosa do embrião. 
Blastocisto com 6 dias 
Durante a segunda semana 
Final da segunda 
semana 
Gástrula: estágio embrionário, onde o embrião apresenta uma 
abertura chamada blastóporo, que evoluirá para formar a boca ou 
o ânus. Gastrulação é o processo de formação da gástrula. 
Gastrulação 
Faz surgir uma nova cavidade o Arquêntero “antigo 
intestino”, que se comunica com o exterior através de 
uma abertura o Blastóporo. 
Ex: Gastrulação por embolia. 
Como se formam tecidos e órgãos? 
• Movimentos morfogenéticos: série de 
dobramentos celulares, que resultam em 
mudanças radicais na formação do embrião, com 
intensa síntese de material nuclear, sucessivas 
divisões celulares e migrações dessas células para 
posições específicas no embrião. 
 
• Isto resulta na formação de novas camadas os 
folhetos embrionários que determinam o 
conjunto de órgãos e tecidos bem definidos. 
 
Folhetos embrionários 
Diblásticos (ectoderme e endoderme): cnidários 
 
Triblásticos (ectoderme, mesoderme e endoderme): maioria 
dos animais 
 
• Invaginação – também designada embolia, é o processo mais simples, 
em que a zona da blastoderme correspondente ao pólo vegetativo, ou 
dos macrómeros, se invagina, afundando-se activamente até chegar 
ao contacto com a zona oposta. A parte invaginada forma a 
endoderme e a externa a ectoderme. Esta situação, ocorre já nos 
cordados inferiores e equinodermes até o ser humano; 
 
 
 
• Epibolia – neste caso os macrómeros vão ser rodeados pelos 
micrómeros, devidos às mitoses aceleradas destes. Assim, 
passivamente, os macrómeros ficam internamente, formando a 
endoderme e os micrómeros a ectoderme. Esta situação é típica dos 
ovos de anfíbio; 
Tipos de gastrulação 
Por embolia; 
 
 
 
 
Por epibolia; 
 
 
• Migração – alguns blastómeros isolam-se e migram para o 
blastocélio, vindo a unir-se e a originar a endoderme, que 
ficará rodeada pela ectoderme. Este fenómeno é 
característico dos vertebrados superiores; 
 
 
 
• Delaminação – células da blastoderme dividem-se, 
segundo um plano paralelo à superfície, formando a 
endoderme 
 
A cavidade delimitada pela mesentoderme é denominada de 
arquêntero ou intestino primitivo, e o orifício de abertura do 
arquêntero é chamado de blastóporo. 
Animal deuterostômio: é o animal em que o blastóporo origina o 
ânus 
Animal protostômio: é o animal em que o blastóporo origina a 
boca. 
Folhetos embrionários ou Camadas embrionárias: são camadas 
celulares embrionárias, que sofrerão diferenciação dando origem aos 
órgãos. O destino dos folhetos embrionários pode ser resumido da 
seguinte forma: 
Formação do endoderma definitivo e 
mesoderma intra-embrionário 
Vista dorsal com 16 dias 
Metade cefálica do disco 
embrionário durante terceira 
semana 
Formação do endoderma definitivo e 
mesoderma intra-embrionário 
Ectoderme, dará origem aos seguintes órgãos ou sistemas: •Epiderme e 
seus fâneros: como pêlos, cabelo, unhas e, em mamíferos, cascos e 
cornos. •Mucosa da boca, nariz e ânus, além do esmalte do dente. 
•Tubo neural: que se dilata na sua parte anterior para formar o encéfalo 
(cérebro, cerebelo, protuberância e bulbo) a glândula pineal e a neuro-
hipófise.• Lobo anterior da hipófise ou adeno-hipófise 
Mesoderme, que dará origem ao: •Celoma ou cavidade geral; 
•Serosas, como o peritônio, pleura e pericárdio; •Derme: umdos 
constituinte histológico da pele; 
Mesênquima: espécie de tecido conjuntivo embrionário primitivo, que 
por diferenciação celular irá formar os: condroblastos, osteoblastos, 
mioblasto e histioblastos, a partir dos quais resultam as cartilagens, o 
tecido ósseo, musculares e os tecidos conjuntivos permanentes. 
Endoderme, formará: 
•Todo o tubo digestivo, exceto a mucosa oral e anal, e seus anexos. 
•Todas as demais mucosas do organismo. 
•Notocorda, que dependendo do animal, será substituída pela coluna 
vertebral 
Mesenquima 
+ectoderma 
Ectomesenquima 
Eventos marcantes entre a 3ª e 4ª SVIU: 
 
•Diferenciação do sistema nervoso e 
crista neural  Ectoderma 
 
•Diferenciação do Mesoderma; 
 
•Dobramento do embrião em dois planos: 
•Sentido encefalo-caudal 
•(cabeça-cauda) 
•Sentido transversal (lateral) 
Mesoderma Paraxial 
Mesoderma 
Intermediário 
Mesoderma Lateral 
* Nêurula: é a fase do 
desenvolvimento 
embrionário em que já se 
observa o tuboneural. A 
notocorda se forma a 
partir da evaginação 
longitudinal de células da 
endoderme. A notocorda é 
um cordão fibroso 
paralelo ao dorso do 
embrião, representa o 
primeiro esboço de 
esqueleto do individuo. 
Nos vertebrados, a 
notocorda será substituída 
pela coluna vertebral. 
 NEURULAÇÃO ( 18º DIA) 
“MARCA O LIMITE CRONOLOGICO ENTRE O PERÍODO GERMINAL E EMBRIONÁRIO” 
CONCEITO 
CONSISTE NA FORMAÇÃO E DESENVOLVIMENTO DA PLACA 
NEURAL,PREGAS NEURAIS, RESULTANDO NA FORMAÇÃO DO TEC. 
NERVOSO (tubo Neural). 
ENCÉFALO 
 CRISTA NEURAL 
Crista neural é uma população de células multipotentes próximas do 
tubo Neural. Contribui para a formação de ossos, cartilagem e tecido 
conectivo da face, neurônios e células da glia do sistema nervoso 
periférico, células de pigmentação da pele e, em algumas regiões do 
sistema cardio vascular, mesênquima e células de músculo liso e está 
presente apenas em embriões de vertebrados . 
 
Ela se origina da interação da placa neural com o tecido ectodérmico 
não neural durante a gastrulação. Durante a neurulação há o 
levantamento das pregas neurais e fechamento do tubo neural, nesse 
processo acontece a delaminação das células da crista neural, essas 
permanecem próximas a região dorsal do tubo neural . 
 
Crista neural cranial 
 
Essas células migram dorsolateralmente e formam o 
mesênquima (ECTOMESÊNQUIMA) craniofacial. Este por 
sua vez se diferencia em cartilagem, osso, neurônios craniais, 
glia e tecidos conecfivos da face. Essas células também entram 
na faringe e dão origem as células do timo, odontoblastos e 
ossos da orelha media e mandíbula. 
Organogênese: no inicio do desenvolvimento embrionário, as células do 
embrião são indiferenciadas. A partir da formação da gástrula, inicia-se 
o processo de diferenciação, em que cada folheto embrionário dá origem 
a novas células com formas e funções especificas. Assim, surgem os 
tecidos que, depois, se agrupam para formar os órgãos e, posteriormente, 
os sistemas 
Anexos embrionários 
Conceito: São 
estruturas que 
surgem a partir 
dos folhetos 
embrionários e 
dão suporte vital 
ao embrião até 
que este possa 
fazê-lo. 
- Cordão Umbilical: É 
uma exclusividade dos 
mamíferos. É o elemento 
de ligação entre o feto e a 
placenta materna. 
Apresenta duas artérias e 
uma única veia, estruturas 
que garantem a nutrição e 
respiração do embrião. É 
formado a partir do 
alantóide e da vesícula 
vitelínica. 
cordão umbilical 
Placenta: Não é considerada por muitos autores como 
anexo embrionário já que tem uma parte materna e outra 
fetal. É uma estrutura de origem mista, exclusiva dos 
mamíferos. Permite a troca de substâncias entre o organismo 
materno e o fetal. Nos primeiros meses de gestação, a 
placenta trabalha produzindo hormônios, além de 
substâncias de defesa, nutrição, respiração e excreção. 
Os anexos surgem evolutivamente conforme o ambiente a ser 
conquistado vai selecionando os indivíduos na direção da vida 
terrestre e do desenvolvimento interno. 
Embriologia da Face 
É entre a 5ª e 9ª 
semana de 
gravidez que 
ocorre a maioria 
das alterações 
importantes na 
face em 
desenvolvimento. 
Os arcos faríngeos 
(branquiais), 
originários do 
mesoderma, dão à 
cabeça e ao 
pescoço a sua 
aparência típica na 
4ª semana de 
gestação. 
As Estruturas 
Faciais 
derivam dos 
Arcos 
Faríngeos. 
Cabeça e face. Mesênquima derivado da crista neural (amarelo), o 
mesoderma da placa lateral (Branco) e do mesoderma paraxial, somitos e 
somitômeros (rosa) 
Cabeça e pescoço 
 
• Característica típica do desenvolvimento da 
cabeça e pescoço e a formação dos arcos 
branquiais ou faríngeos (4ª e 5ª semana) 
Cabeça e pescoço originam-se: 
 
1. Mesoderma Para-axial 
2. Lâmina Lateral do Mesoderma 
3. Cristas Neurais 
4. Placódeos Ectodérmicos 
 
 
Pescoço 
Cabeça 
Cabeça e Pescoço originam-se: 
 
1. Mesodermo Para-axial 
2. Lâmina Lateral do Mesoderma 
3. Cristas Neurais 
4. Placódios Ectodérmicos 
 
 
Somitos e 
somitômeros 
 
Cartilagens 
 Laríngea: 
 
Base da caixa craniana, Região Occipital, 
músculos voluntários da região cranio-facial, 
derme, tecido conjuntivo região dorsal de 
cabeça e meninges 
Aritenóide, 
Cricóide e tec. Conjuntivo 
dessa região. 
Estruturas esqueléticas da ½ da 
face E arcos faríng. (cart, osso, 
tendão, dentina, derme, piamáter, 
aracnóide. 
Junto com as células da 
Crista neural formam os 
Neurônios dos gânglios 
Sensitivos craniais V, VII, IX e X 
Do 
 neuroectoderma 
 do Cérebro 
 anterior, médio 
e posterior 
 
ARCOS FARíNGEOS 
• Constituído por núcleo central do tec. 
mesenquimático (mesoderma paraxial e 
lateral) coberto externamente por ectoderma 
superficial e revestido internamente por 
epitélio endodérmico 
• Cada arco possui seu componente muscular, 
nervioso e arterial. 
ARCOS FARÍNGEOS 
eixo de 
mesênquima 
recoberto por 
ectoderma e 
endoderma. 
• 
– início da 
Semana 
• 
migram para as 
futuras regiões 
da cabeça e do 
pescoço 
A 
 
esquelética 
e 
derivam do 
mesênquima 
original dos 
arcos. 
• quatro 
arcos são 
visíveis no 
embrião 
• 5º. e 6º. 
arcos são 
rudimentares 
e não 
visíveis. 
• Fendas 
(sulcos 
faríngeos) 
separam os 
arcos. 
Componentes dos arcos 
faringeos 
Obs.: Cada 
arco possui 
seu 
componente 
muscular, 
nervoso e 
arterial. 
 
 
Mesênquima de cada arco: 
do mesoderma paraxial; 
 lateral e das cristas 
neurais 
Componente endodérmico 
Componente ectodérmico 
ARCOS e BOLSAS 
• ARCOS FARÍNGEOS 
• VISTA LATERAL 
• CORTE FRONTAL 
 
 
 ARCOS AÓRTICOS 
 ASSOCIADOS 
ARCOS FARíNGEOS 
Arcos Branquiais, Fendas Branquiales, Bolsas Faríngeas e Arcos Aórticos 
BOLSAS e 
 FENDAS 
FARÍNGEAS 
EMBRIOLOGIA DA CABEÇA E PESCOÇO 
• Quando o embrião possui 
quatro semanas e meia, 
observamos na face: 
 -2 processos 
mandibulares(1º arco) 
 -2 procesos maxilares (porc 
dorsal 1º arco) 
 -1 proeminência frontonasal 
(proliferação do 
mesênquima ventral às 
vesículas encefalicas) 
 ESTOMODEO (centro da face) 
ARCOS FARÍNGEOS 
• 1º arco (Arco Mandibular) – 
 
• Forma duas saliências: 
 
 1. Processo maxilar – dá origem ao maxilar, ao zigomático e 
à porção escamosa do osso temporal 
 
 2. Processo mandibular – maior, formaa mandíbula 
Trigemeo 
• 1º ARCO (MANDIBULAR) – (V p.n.c.) 
 
 CARTILAGEM (de Meckel) 
 Porção dorsal da cartilagem do martelo, bigorna e ligamentos 
lateral do martelo e esfenomandibular. 
 Porção ventral da cartilagem mandíbula, (se desenvolve em 
duas metades) 
 
MESÊNQUIMA 
 Músculos: da mastigação (temporal, masseter e pterioideo), 
tensor do tímpano, tensor do véu palatino, ventre anterior do 
digástrico e milo-hióideo 
 
 
Primeiro e Segundo Arcos Branquiais e a Placódio ótico 
 
 
Do 1° Arco, Processo Maxilar e Proceso Mandibular 
Processo 
maxilar° 
Processo 
mandibular 
• 2º ARCO (HIÓIDE) – (VII p.n.c.) 
 
 CARTILAGEM (de Reichert ) 
 Porção dorsal  estribo e processo estilóide. 
 Porção média regride  ligamento estilo-hióideo 
 Porção ventral  corno inferior e porção superior do 
corpo do osso hióide 
 
 MESÊNQUIMA 
 Músculos: da mímica, ventre posterior do digástrico, 
 estilohióideo, estapédio (musculo do estribo) e auricular. 
Facial 
 
 
 
 
1°, 2°, 3° e 4° ARCOS BRANQUIAIS 
Vago 
3º ARCO (HIÓIDE) – (IX p.n.c.) 
 • CARTILAGEM: 
Porção ventral, corno maior e porção inferior do corpo do osso hióide 
 
 • MESÊNQUIMA 
M. estilofaríngeo 
 
4º e 6º ARCOS - (X p.n.c.) 
 • CARTILAGENS 
Desses arcos se fundem cartilagens da laringe - (exceto a epiglote) 
Tireóide, cricóide, aritenóide, corniculada e cuneiforme 
 
 • MESÊNQUIMA 
Músculos: constritores da faringe, intrínsecos da laringe, elevador do véu 
palatino, cricotireóideo e da porção superior do esôfago 
 
 5º ARCO - REGRIDE 
 
Glossofaríngeo 
Inervação dos Arcos Faríngeos 
1º ARCO: 5º PAR - TRIGEMEO 
(principal nervo sensitivo 
da cabeça e pescoço;N. 
motor dos músculos da 
mastigação) 
 
2º ARCO: 7º PAR - FACIAL 
 
3º ARCO: 9º PAR -
GLOSSOFARINGEO 
 
4º ARCO: 10º PAR - VAGO 
FORMAÇÃO DAS ESTRUTURAS RÍGIDAS 
(OSSOS, CARTILAGENS E LIGAMENTOS) 
FORMAÇÃO DOS MÚSCULOS DA CABEÇA E DO 
PESCOÇO 
RELAÇÃO DAS ESTRUTURAS DE ORIGENS 
BRANQUIAIS COM NN. CRANIANOS SENSITIVOS 
1ª bolsa: meato 
acústico ext., cav 
timpânica, trompa 
de Eustaquio 
Participa da 
formação da 
Membrana 
timpânica 
2ª bolsa: tonsila 
palatina 
3ª bolsa: asa 
dorsal (paratiróide 
inf), asa ventral 
(Timo) 
4ª bolsa: asa 
dorsal (paratiróide 
5ª bolsa: corpo 
ultimobranquial 
(celulas 
parafoliculares – 
calcitonina) 
Nariz 
• O engrossamento do ectodermo de superficie, chamado de 
plácodes nasais, se desenvolvem a cada lado da prominencia 
frontonasal. 
• 4ª SVIU 
 
 
Nariz 
Se desenvolvem pontes com aparencia de ferraduras ao rededor destas 
plácodes, Chamadas de prominencia nasal e lateral (engrossamento). 
 
Como resultado disto, as plácodes fazem o piso de depressões conhecidas 
como fossas nasais. 
Quinta a oitava semana 
• As proeminências 
maxilares aumentam 
de tamanho e 
crescem em direção 
medial, deslocando 
as proeminências 
nasais mediais até o 
plano medial. 
 
• O sulco entre a 
proêminencia nasal 
lateral e a maxilar, 
desaparece quando 
estas se mesclam e 
então… 
 
Formação do lábio superior 
• As proeminências nasais laterais 
não formam parte do lábio 
superior, constituem os lados do 
nariz. Quando as prominencias 
nasais mediais se mesclam, 
formam um segmento 
intermaxilar composto de três 
partes: 
1. Um componente labial que forma 
o filtro do lábio superior 
2. Um componente maxilar que terá 
relação com os quatro dentes 
incisivos 
3. Um componente palatino que se 
transforma em palato primário 
 Pela 5º SVIU, os placodes nasais desenvolvem-se 
bilateralmente na parte inferior do processo frontonasal, 
aonde circundam a cavidade oral. 
 
 Nas bordas dos placodes, o mesenquima prolifera e produz os 
processos nasais medial e lateral, transformando os placodes 
em fossetas nasais. 
 
 Pela 6ª SVIU os processos nasais medial e lateral estruturam-
se de forma semelhante a de ferraduras, com a margem 
aberta em contato com a cavidade oral 
 
 O ponto de contato dos processos nasal 
 medial e maxillar cobertos por epitélio é 
 chamado de membrana nasal. 
 Esta camada epitelial posicionada 
verticalmente sobre cada narina 
separa os processos nasal medial e 
maxilar; Quando a membrana 
desaparece, os labios irão se fundir 
 
 Em cada lado, o processo nasal 
lateral é separado do processo 
maxilar por um sulco chamado de 
Sulco Nasolacrimal 
 
 Esse sulco ira eventualmente 
desaparecer, mas antes disso, o 
epitelio nele depositado ira se 
canalizar, e formar o ducto 
nasolacrimal. 
 
DESENVOLVIMENTO DO PALATO 
• A partir de 3 PRIMÓRDIOS 
• Processo palatino mediano (Palato primário) – 
porção anterior – 8ºSVIU 
• Processos palatinos laterais (x2) (Palato secundário) – 
porção posterior, mais extensa – 12ª SVIU 
 • O palato secundário cresce durante a 7ª. Semana 
 • Crescimento medial e fusão no plano mediano adiante 
 do processo palatino mediano 
 • Concomitante, o septo nasal cresce caudalmente e 
 funde-se ao palato 
 • O canal incisivo definitivo marca a separação do 
 crescimento entre os palatos primário e secundário 
 
PROCESSO PALATINO 
MEDIANO 
 (PALATO PRIMÁRIO) 
 PORÇÃO ANTERIOR 
PROCESSOS PALATINOS 
LATERAIS 
(PALATO SECUNDÁRIO) 
PORÇÃO POSTERIOR MAIS 
EXTENSA 
 DESENVOLVIMENTO 
DO PALATO 
palato 
•Palato primário 
 do segmento 
intermaxilar. 
 
•Palato secundário: 
•das evaginações dos 
processos maxilares: 
as cristas palatinas 
(6ª SVIU) que se 
fundem (7ª SVIU) e 
forman o palato 
definitivo (12 SVIU) 
DESENVOLVIMENTO DO PALATO 
Estomodeo 
A lingual começa a se desenvolver a partir da 4ª – 20ª SVIU. 
 
A porção oral (2/3 anteriores) desenvolve-se de duas dilatações 
laterais – As saliencias líguais – e uma dilatação mediana - 
Tubérculo Ímpar – 1º Arco 
 
Inervação: V PNC 
DESENVOLVIMENTO DA LÍNGUA 
A porção faríngea (raíz da língual, 1/3 posterior) desenvolve-se a 
partir da Eminência Hipobranquial  Grande saliencia 
mesenquimal formada a partir do 3º arco e recobrindo o segundo 
(excluindo-o da formação da lingua). 
 
A Eminência Hipobranquial é dividida em: 
• Cópula anterior  origina a lingua 
• Eminência Hipobranquial propriamente dita  Epiglote 
 
Inervação: IX PNC 
DESENVOLVIMENTO DA LÍNGUA 
A linha de fusão das porções oral e faríngea da lingua é 
vagamente marcada no adulto por uma linha em forma de “V” 
chamada de sulco Terminal 
 
No ápice do sulco terminal há o foramen Cego 
 
Os músculos da 
Lingua desenvolvem-se 
dos Somitos Occiptais. 
 
Inervação: XII PNC 
DESENVOLVIMENTO DA LÍNGUA 
LíNGUA 
Saliências 
linguais 
laterais e 
Tubérculo 
Impar(4ª sem) 
Desenvolvimento da Face 
 Ossificação do complexo maxilar --------------- 
 
• Cápsula nasal: esqueleto cartilaginoso localizado na porção 
mediana do processo fronto-nasal. 
 
 OSSO OSSIFICAÇÃO INÍCIO 
 maxilar intramembranosa 6ª SVIU 
 zigoma intramembranosa 8ª SVIU 
 palatino intramembranosa 8ª SVIU 
 vômer intramembranosa 12ª SVIU 
 etmóide endocondral 9ª SVIU 
Enquanto na ossificação endocondral ocorre o desenvolvimento ósseo do centro para as extremidades, na intramembranosa 
ocorrede forma diferente, partindo de núcleos de ossificação, que se expandem e se juntam ao longo do tempo. O crânio, por 
exemplo, ossifica desta maneira. Por esse motivo, deve-se tomar cuidado ao pegar na cabeça dos recém-nascidos (fontanelas) 
para não afetar o encéfalo que ainda não está totalmente protegido. 
Desenvolvimento da Face 
MANDÍBULA 
 
 
 
 
O processo mandibular aparece 
inicialmente como uma estrutura bilateral 
parcialmente dividida, mas que em breve 
se funde na linha média. Este processo 
origina a mandíbula, a porção inferior da 
face e o corpo da lingua. 
 
• 
12 
SVIU 
04 
MVIU 
Desenvolvimento da Face 
 
• Cartilagem de Meckel: dá origem à mandíbula. 
 
 - Porção média: origina ligamento esfeno-mandibular; 
 
 - Extremidades posteriores: originam martelo e bigorna; 
 
 - Dois terços anteriores: dão suporte para ossificação intra-
membranosa da mandíbula. 
 
 - Extremidades anteriores: formação endocondral da sínfise 
mandibular. 
 
 * Cartilagens secundárias: sinfisária, angular, coronóide e condilar. 
Desenvolvimento da Face 
 Mandíbula ----------------- Ossificação 
• Início: na 6ª SVIU 
 
• Sínfise: ossificação intramembranosa → fusão das 
cartilagens de Meckel → ossificação endocondral da região 
canina → ossificação IM das porções vestibular e lingual das 
cartilagens → rompimento da fusão das cartilagens → 
formação de fibrocartilagem →(ossifica-se ao final do 1º 
ano de vida). 
 Anomalias na formação da face: período de maior risco 
Desenvolvimento da Face 
 
CLASSIFICAÇÃO DAS FISSURAS 
LABIO-PALATAIS 
 
CLASSIFICAÇÃO DAS FISSURAS 
LABIO-PALATAIS 
ANOMALIA CONGÊNITA: 
LÁBIO LEPORINO 
ANOMALIA CONGÊNITA: 
Maior distância entre orbitas 
Anomalia Congênita: 
síndrome de goldenhar 
Podem apresentar-se as seguintes 
manifestações: 
- Desenvolvimento incompleto da 
região malar, maxilar ou 
mandibular, do lado afetado, 
- Desenvolvimento incompleto da 
musculatura do lado afetado, 
- Mandíbula pequena e lábio 
leporino, 
- Orelhas muito pequenas ou 
ausência de partes delas, 
- Oclusão do canal auditivo e 
surdez, 
- Diversas manifestações oculares, 
- Outras 
Questionário 
1. Defina quais são os períodos embrionário. 
2. Conceitue Zigoto, Clivagem, blastula, Mórula, Blástula, 
Blastoderme, Blastocele, 
3. Conceitue Gástrula, Arquêntero, Blastóporo, endoblasto e 
ectoblasto 
4. Quais os três folhetos embrionários? Cite tres estruturas que 
deles derivam. 
5. Explique como se forma a crista neural e qual a sua 
importância para a odontologia 
6. Quais os acontecimentos marcantes comentados em sala de 
aula (slide 45) que ocorrem entre 3ª e 4ª SVIU? 
Questionário 
7. Explique como se forma a crista neural e qual sua 
importância para a odontologia. 
8. Qual a constituição dos arcos faríngeos? Quantos são? Quais 
os nervos que os invervam? Cite ao menos uma estrutura 
derivada de suas cartilagens e mesenquima em cada arco. 
9. Quando as proeminencias nasais medias se fundem, formam 
o processo intermaxilar, quais as três partes que o compõem 
e o que elas originam? 
10. Oquantas e quais são as estruturas primordias que comporão 
o palato? 
Questionário 
11. Quais os nervos que inervam a linguam? Explique o porque 
dessa invervação mista (cite os arcos) 
12. Qual o papel da Cartilagem de Mekel na ossificação da 
mandíbula? Como ela ocorre? Cite alguns sitios.

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