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COMUNICAÇÃO E EXPRESSÃO (AP 2018)

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Questões de múltipla escolha
Disciplina: 697930 - COMUNICnçÃO f fXpRESSÃO
Questão 1: Leia os enunciados que seguem e assinale a alternativa enn quê ocorre incoerência:
'{ Daniel é um adolescente encantado por filosofia e contra todas as terapias alternativas. Quando trouxe uma
'fotografia de seu quarto para que seus professores o conhecessem, esta revelava a presença de amuletos, cristais,
pirârnides e pêndulos. \
B) Mário foi à solenidade; todavia, não fora convidado. R. À /
C) Prezado cliente, solicitamos sua presença para acerto de seus débitos. I \ ' í I \
D) Aninha era uma menina que sonhava em ter um patinete, sempre que via Paula brincando com o dela.\v
E) "Não so de repolhos, nabos e batatas viverá o homem, mas também de violetas, orquídeas e rcsas". (Rubem
Alves)
Questão 2: Paia entender a fala do pinheiro, na tira abaixo, á preaiso que o leiton deduza que:
Franl & Ern .t Bob Thaves
'oo {) j *o ê
uFâ... ü tlâÍÉJ,( 7*#O$, 'Ã,, *- **, êc
*
c
s,* U
B,L*1 ,---"r*-*."*' ;i**--çr *ffi*
A) Pela expressão feliz do pinheiro, ele não gosta da época natalina.
B) Pela distância entre os pinheiros que conversam e os outros no fundo da tira, os pinheiros que conversam sâo
contrários aos outros pinheiros, que gostam do Natal.§ Pelos cortes dos pinheiros, o pinheiro que fala está aliviado por não ter sido cortado para se tornar árvore de
Natal.
D) Pela expressâo feliz do pinheiro, ele gosta da época natalina, apesar de ser uma época cansativa devido a tantos
preparativos.
E) Pela imagem, há muitos pinheiros no local.
Questão 3: Leia o texto a seguir'oNós, os brasileiros", de Lya Luft.
Uma editora europeia me pede que traduza poemas de autores estrangeiros sobre o Brasil. Como sempre, eles
falam da floresta Amazônica, uma floresta muito pouco real, aiiás. Um'bosque poético, com "mulheres de corpos
alvíssimos espreitando entre os troncos das árvores". Não faltam flores azuis, rios cristalinos e tigres mágicos.
Traduzo os poemas por dever de ofício, mas com uma secreta - e nunca realizada - vontade de inserir ali um
grãozinho de realidade. Nas minhas idas (nem tantas) ao exterior, onde convivi, sobretudo, com escritores ou
professores e estudantes universitários - portanto, gente razoavelmente culta - eu fui invariavelmente surpreendida
comaprofundaignorânciaarespeitodequem,comoeoquesomos.-Asenhoraébrasileira?Comentaram
espantados alunos de uma universidade americana famosa. - Mas a senhora é loira!
Depois de ler, num congresso de escritores em Amsterdã, um trecho de um dos meus romances, traduzido em
ingi6s, ouvi de um senhoi elegante, dono de um antiquário famoso, que segurou comovido minhas duas mãos: - Que
máravilha! Nunca imaginei que no Brasil houvesse pessoas cultas! Pior ainda, no Canadá alguém exclamou
incrédulo: escritora bralileira? Ué, mas no Brasil existem editoras? A culmtnância foi a observação de uma crítica
berlinense, num artigo sobre um romance meu editado por lá, acrescentando, a alguns elogios, a grave restrição:
"porém náo parece um lrvro brasiieiro, pois não fala nem de plantas nem de índios nem de bichos".
Diante dos três poei-nas sobre o Erasil, esquisitos para qualquer brasileiro, pensei mais uma vez que esse
desconhecimento não se deve apenas à natural (ou inatural) alienação estrangeira quanto ao geograficamente fora
de seus interesses,mas também a culpa é nossa.PoisoquemaisexportamosdenóséoexoticoeofolclÓrico.
Em uma feira do livro de Frankfurt, no espaço brasiieiro, o que se via eram livros (não muito bem arrumados), muita
caipirinl-ra na mesa, e televisÕes mostrando carnaval, futebol, praia e rnato. E eu, mulher essencialmente urbana,
escritora das geografras interiores de meus personagens eroticos, me senti táo deslocada quanto um macaco em
uma loja de cristais. Mesmo que tentasse explicar, ninguém acreditaria que eu era tão brasileira quanto qualquer
negra de origem africana vghdendo acarajó nas ruas de Salvador. Porque o Brasil é tudo isso. E nem a cor de meu
cabelo e oihos, nern meu sobrenome, nem os livros que li na infância, nem o idioma que falei naquele tempo além
do português, me fazem menos nascida e vivida nesta terra de tão surpreendentes misturas: imensa,
desaproveitada, instiganie e (por que ter medo da palavra?) rnaravilhosa.
(Pensar é transgredlr. Rio de Janeiro: Record, 2005, p.49-51.)
Assinale-a alternativa em que a palavra em destaque está intenpretada de forma INCORRETA:
b
@
A) "A culminância foi a observação de uma crítica berlinense ( ..)". (culminância = auge).
D) "( ) esse desconhecimento não se deve apenas à natural (ou inatural) alienacâo estrangeira (...)" (alienaÇão =
fi "Pois o que mais exportamos de nos é o exotico e o folclor:cr:". (folclorico = primitivo). -:
,*' mulheres de corpos alvíssimos espreitando entre os troncos das árvores (...)". (espreitando = oculta
alheamento).
i 
. 
, ;i- :.ü, desapioveitada, instigantq e (poi" que ter medo da paigvra?)maravilhosa." (instigante = estimulante).R: r1
Suestã,: 4: Quando falaffios que a eoerência depende tambérn de cónhecimento linguístico, especificamos
riüÇ- eÊse conhegirnento:
, .i a,. a'r ^-nhecirnentos Oi.éviCS dr: mundO.. .l-)i V(' çL/
B) f formado por esquemas, que por sua vez se subdivideni em fiarnes e pianos.
C) Considera focalizaçác e inter"textua!rdade, bem conto a superestrul.tira.§ /i,-;:^airge coirhecirrer;tos oftográftco, gramatical e lexical da iíngLia.
E)Â.lem co conhecinrento enciclopedico, inclui o textual tambóm. ,,*_-/ R:
Questão 5: Segundo Ernani Terra:
"f,lüma situação de caráter informal, como num bate-papo descontraído entre amigos, é 'certo', isto é, é
atÍt:qua,3o que se utilize a língua de manelna espontânea, ern seu nível coloquial, poÉanto. Já numa'situação
fr,rmai, como nurm discurso de formatuna, por exemplo, não seria 'certo', isto é, não seria adequado utilizar-
se a !íngua em sua forma coloquia!. Tal situraçâo exige não somente uma vestimenta, mas também uma
i i;':g uag : in adequada".
Conclui-s*, diante do expostc,, que a cada situação comunicativa é mecessário selecionar um uso da língua
portugi.resa. Assinale a alternativa que curíipre essa neüàssldade cie adequar a língua a uma determinada
situação.
A) Seu doutor, o patuá é o seguinte: depois Ce urn gelr,.,:.J,iradiilha, resolvi esquiar e caçar outra cabrocha.
Plantado como um poste na quebrada da rua, veio uma pai'aquedas se abrindo. Eu deia dica, ela bolou...chutei.
€) "Cara progenitora, gostaria de lhe solicitar que por o'oséquio trouxesse-me o produto final da ordenha de um
n;am ífero ru minante, con f're;ido como'râca. "
,liQ Jere ,:ie: - Bca taicie. Er-n qu€ eu i:o3so a;uclá-lo?
Lliierri.: - Estou inteiessado ern Íinarciarnento para conipra de veículo,
1S) il-u :etr 5;ai. pol'issc perdoar-li,e-ei", diz o pai en: conversa com o fiiho.
E) [:r;..ii; ijisse c prcfessoi' em aula. "A gente 
.yá tá chelo de tanta corrupção."
'-..",..iii;;':6: Es'n r*ser.lha rli'ítica, coRstatar;:cs e!er:'lentos i;eeiiciais í.li;:ai'lr't otexto, EXCETO em:
' +':aÂ'r /^ 
^:"i'a e se;'ci'iticacã, cüí,"i leÍc;êricras es.,- ,ci,irs: luicr, iiiulc, eCitcra, data da publicação etc.-,:- ,'.,,!,-dyslU Ud \.
0;1'.;.,.',,,r''rtaçáo da obra licla, detalhando seu co;rteúdei.
!| Anáiise crítica cia obre, fu:rdamentada eil pressuposto teori;o ciai'o e pe
\
B
rtinente.\,b
D) Relação do tema com um contexto teorico ou prático.
E) Assinatura e identificação do resenhista.
Questão
á
7: Assinale a alternativa ern que não ocorre a llnguagom ametafórica:
üas{üFrͧ Êf m* eÀ&Ya Â":l;1§§{,(
f*§iil§ S§ ü§,§,{.ffl*
üüüJi§.&l r.{"üe.JL {.Á}üçJe *ift{y É{}§*§ sÀ,{} iqdh!.}L{}
i,i,i$r* e§ p§B{f.ffiÀ
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Suestáo 8: Leiao fragrnento da pesquisa, realizada por Tania Maas, as afirmações sobre ele e assinale a
a:ter;rati;a CORRETA.
Êstresse é definido por Smeltzer e Bai"e (1998, p. 93) como "um estado produzido por uma mudança no ambiente
que é percebido como desafiador, ameaçador ou perigoso para o balanço ou equilíbrio dinâmico da pessoa". Há um
desequilíbrio real ou percebrdo na capacidade da pessoa de atender às demandas da nova situação. Nesse caso, o
estressor é o que gera â mudança, a doença crônica e as sLisessivas hospitalizações.
| - Nl tocante à intertextualidade, há referência expiícita de outi"o texto por meio de aspas,
ll - No tor:ante à interlextualidade, veriíica-se a presença de outi"o texto, rnas nâo ocorre referência explícita a esse
cutro texto.
lll - No tocante à intertextualidade, há referência explícita a outro texto cuja ideia é refutada por Maas.
L cci-reto APE
6»I
B) lell.
u,'ill'
!l ll ê lii.
o que se destaca em
.{ i,'.:, as aiii"niel,;:.,, sâ: correi.as
Questão 9: Leia o texto a se,guir:
NAS
A W fr' À
Conversinha Mineira
Fernando Sabrno
- 
E bom mesmo o cafezinho daqui, meu amigo?
_ 
Sei dizer não senhor: não tomo café.
_Você é dono do café, nâo sabe dizer?
_ 
Ninguém tem reclamado dele não senhor.
_ 
Então me dá café com leite, pão e manteiga.
_ 
Cafe com leite so se for sem leite.
_ 
Não tem leite?
_ 
Hoje, não senhor.
_ 
Por que hoje não?
_ 
Porque hoje o leiteiro não veio.
_ 
Ontem ele veio?
_ 
Ontem não.
_ 
Quando é que ele vem?
- 
Tem dia certo não senhor. As vezes vem, às vezes, não vem. So que no dia que devia vir em geral não vem.
_ 
Mas ali fora está escrito "Leiteria"l
_Ah, isso está, sim senhor.
()
_ 
Escuta uma coisa: como é que vai indo a política aqui na sua cidade?
_ 
Sei dizernão senhor: eu não sou daqui.
_ 
E há quanto tempo o senhor mora aqui?
_ 
Vai para uns quinze anos. lsto é, não posso agarantir com certeza. um pouco mais, um pouco menos.
_ 
Já dava para saber como vai indo a situação, não acha?
_ 
Ah, o senhor fala da situação? Dizem que vai bem.
_ 
Para que Partido?
_ 
Para todos os Partidos, parece.
_ 
Eu gostaria de saber quem é que vai ganhar a eleiçâo aqui.
_ 
Eu também gostaria. Uns falam que é um, outros falam que outro. Nessa mexida...
_ 
E o Prefeito?
_ 
Que é que tem o Prefeito?
_ 
Que tal o Prefeito daqui?
_ 
O Prefeito? E tal e qual eles falam dele.
_ 
Que e que falam dele?
_ 
Dele? Uai, esse trem todo que falam de tudo quanto e Prefeito.
_ 
Você, certamente, já tem candidato.
_ 
Quem, eu? Estou esperando as plataformas.
_ 
Mas tem ali o retrato de um candidato dependurado na parede, que história é essa?
_Aonde, ali? Uê, gente: penduraram isso aí...
ln: A Mulher do Vizinho. Rio de Janeiro: Sabiá, 1962, p.144 (com adaptaçÕes).
Em relação à linguagem do texto, podernos afirmar que:
,ntOiA diferença de linguagem entre os interlocutores se dá por serern de diferentes países.
\l{/L BlA linguagem do dono da leiteria denuncia sua ignorância e sua falta de estudo.
Wzpq.n diferença de linguagem entre os interlocutores não os impede de estabelecer um diá
T
em nossos
saberes, qual alternativa sugere informações adequadas ao texto a segirir, da série "Pode imaginar. Aqui
tem", do síúe de vendas Submarino?
"Seu (11 hL loa.,c de pulso tocou. Ainda zanzo pelas doses de (2) U i 5 p J!- da nolte anterior, LuÍs abriu os
olhos. Ouviu barulho do (3)erlo./rri.o elétrico ligado vindo do banheiro. Opa, acho que me dei bem ontem,
pensou. Olhou as peças de (a) Rq!iÂ9 espalhadas pelo chão. Que corpinho á esse, pensou. Vlu os (5)
RÊ,rr.re.;s de pingente, delicádos. Que orelhinha é essa, pensou. Viu o (6) É P,4ÊELpJ de b-arbear... peraí,
trudebarbear?lQuepernáoéesse?penS0u.Derepente,o(8)Cr3evi-nÀ,tocou.De
dentro do banheiro, uma voz grossa disse: "Atende pra mim, garanhão".
(5) brincos,
brincos, (6)
b
A) (1) relógio, (2) remédio, (3) barbeador, (4) rcupas,
X(1) relógio, (2) uísque, (3) chuveiro, (4) roupas, (5)
(6) aparelho, (7) aparelho, (8) celular.
aparelho, (7) aparelho, (8) celular.
D)A lingua
}(n oireS
Questão 10: íretação de texto, o Ieitor faz um conjunto de supos!çÕes.
é inadequada para a situaçâo ern que se encontram.
m do dono da leiteria é encarada com preconceito pelo
(-
C) (1) relógio, (2) uísque, (3)chuveiro, (4) roupas, (5)brincos, (6) aparelho, (7) aparelho, (8) relÓgio.
D) (1) relogio, (2) vinho, (3) chuveiro, (4) coisas, (5) anel, (6) aparelho, (7) aparelho, (8) celular.
E)(1)relogio, (2) vinho, (3)chuveiro, (4)coisas, (5) brinco, (6)aparelho, (7) aparelho, (B) celular.

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