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Políticas de Saúde e Acesso a Medicamentos no Brasil

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8/20/2014
1
Políticas de Saúde e Acesso a
Medicamentos No Brasil
MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO E DO DESPORTO
UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE
CENTRO DE CIÊNCIAS DA SAÚDE
DEPARTAMENTO DE FARMÁCIA
FAR0055 - ASSISTÊNCIA FARMACÊUTICA
NATALNATAL
20142014
O que é saúde?
Medicamento é saúde?
Exame é saúde?
2
Uma mesma realidade pode ser vista de 
forma diferente 3
Uma mesma realidade pode ser vista de 
forma diferente 4
5
Saúde não representa a mesma coisa para
todas as pessoas. Dependerá de época, lugar, classe
social, valores individuais, concepções científicas,
religiosas, filosóficas. Da mesma forma, aquilo que
é considerado doença varia muito.
(SCLIAR, 2007)
6
Saúde é um estado de completo bem-
estar físico, mental e social e não apenas
ausência de doenças.
(OMS, 1948)
8/20/2014
2
Para refletir...
§ Por que nossa formação e nossa prática estão
focadas na doença, se somos profissionais de
saúde?
§ Você, como futuro farmacêutico, já se
questionou por que o medicamento assumiu
papel central no processo terapêutico, em
detrimento, muitas vezes, de aspectos
educativos, por exemplo?
8
Suponha que uma criança já tenha apresentado
verminose várias vezes. O exemplo prático do
pensamento biomédico é considerar que o trabalho de
saúde se encerra em diagnóstico, prescrição e
fornecimento do vermífugo adequado. Sem
desconsiderar a importância do medicamento como
uma ação pontual, você acha que assim estaria
resolvido o problema da criança?
(SOARES; SANTOS, 2014) - GAF
Para refletir...
Cuidados primários de saúde deveriam incluir
ao menos educação em saúde, nutrição adequada,
saneamento básico, cuidados materno-infantis,
planejamento familiar, imunizações, prevenção e
controle de doenças endêmicas e outros
freqüentes agravos à saúde, provisão de
medicamentos essenciais.
Deveria haver integração entre o setor saúde e
os demais como agricultura e indústria.
(SCLIAR, 2007) 
HISTÓRICO
§ 1971 - Criação da CEME
§ Constituição Federal 1988
§ Lei nº 8080/90 – Lei Orgânica de Saúde
§ Nova Política de Medicamentos
§ 1997- Extinção da CEME
11
§ Constituição Federal 1988
Art. 198 - A saúde é direito de todos e dever do estado, garantido
mediante políticas sociais e econômicas que visem a redução do
risco de doença e outros agravos e acesso universal e igualitário a
ações e serviços para sua promoção, proteção e recuperação.
12
8/20/2014
3
§ Constituição Federal 1988
SUS
As ações e serviços públicos de saúde integram uma rede
regionalizada e hierarquizada e constituem um sistema único,
organizado de acordo com as seguintes diretrizes:
• I. Descentralização , com direção única em cada esfera de governo;
• II. Atendimento integral, com prioridade para as atividades
preventivas, sem prejuízo dos serviços assistenciais;
• III. Participação da comunidade;
13
§ Lei nº 8080/90 – Lei Orgânica de Saúde
A saúde tem como fatores determinantes e condicionantes,
entre outros, alimentação, moradia, saneamento básico, meio
ambiente, trabalho, renda, educação, transporte, lazer e acesso a
bens e serviços essenciais.
14
§ Portaria nº 3.916/98 - PolíticaPolítica NacionalNacional dede MedicamentosMedicamentos
Garantir segurança, eficácia e qualidade dos medicamentos,
promoção do uso racional e acesso da população àqueles
considerados essenciais.
15
Portaria nº 3.916/98 - Política Nacional de Medicamentos Política Nacional de Medicamentos 
DIRETRIZES:
• Adoção de relação de medicamentos essenciais
• Regulamentação sanitária de medicamentos
• Promoção do uso racional de medicamentos
• Desenvolvimento científico e tecnológico 
• Promoção da produção de medicamentos
• Garantia de segurança, eficácia e qualidade dos medicamentos
• Desenvolvimento e capacitação de recursos humanos
• Reorientação da assistência farmacêutica
16
§ ADOÇÃO DA RELAÇÃO NACIONAL DE MEDICAMENTOS
ESSENCIAIS (RENAME)
• Produtos indispensáveis 
• Relação base de referência
• Listas municipais e estaduais
• Atualização (COMARE)
17
Portaria nº 3.916/98 - Política Nacional de Medicamentos Política Nacional de Medicamentos 
Medicamentos essenciais são aqueles que atendam às
necessidades de saúde prioritárias da população. São selecionados
de acordo com sua importância para saúde pública, evidência quanto
a eficácia, segurança e relação custo-efetividade comparada. Devem
estar disponíveis continuamente em quantidades necessárias, formas
farmacêuticas adequadas, com garantia da qualidade, informação
apropriada, a um preço que os indivíduos possam adquirir.
WHO, 2003
18
Portaria nº 3.916/98 - Política Nacional de Medicamentos Política Nacional de Medicamentos 
8/20/2014
4
§ REGULAMENTAÇÃO SANITÁRIA DOS MEDICAMENTOS
• Registro de medicamentos
• Autorização para funcionamento de estabelecimentos
• Farmacovigilância
• Treinamento de Pessoal
• Consolidação do Sistema de Informação em Vigilância Sanitária
• Ação descentralizada
19
Portaria nº 3.916/98 - Política Nacional de Medicamentos Política Nacional de Medicamentos 
§ PROMOÇÃO DO USO RACIONAL DE MEDICAMENTOS
• Automedicação
• Adoção de medicamentos genéricos
• Legalidade das propagandas
• Campanhas educativas
• Adequação de currículos dos cursos de formação
• Recursos Humanos
• Formulário Terapêutico Nacional
20
Portaria nº 3.916/98 - Política Nacional de Medicamentos Política Nacional de Medicamentos 
21
§ DESENVOLVIMENTO CIENTÍFICO E TECNOLÓGICO
• Revisão das tecnologias farmacêuticas
• Promoção de pesquisas estratégicas
üRENAME
üProdução nacional
• Aproveitamento terapêutico de fauna e flora nacionais
• Revisão permanente da Farmacopéia Brasileira
22
Portaria nº 3.916/98 - Política Nacional de Medicamentos Política Nacional de Medicamentos 
§ PROMOÇÃO DA PRODUÇÃO DE MEDICAMENTOS
• RENAME
• Indústrias públicas nacionais
• LABORATÓRIOS OFICIAIS
• Medicamentos com impacto na saúde pública
23
Portaria nº 3.916/98 - Política Nacional de Medicamentos Política Nacional de Medicamentos 
24
8/20/2014
5
§ GARANTIA DE SEGURANÇA, EFICÁCIA E QUALIDADE DOS
MEDICAMENTOS
• Cumprimento da regulamentação sanitária (inspeção e
fiscalização)
• REBLAS – Rede Brasileira de Laboratórios Analíticos em Saúde
25
Portaria nº 3.916/98 - Política Nacional de Medicamentos Política Nacional de Medicamentos 
§ DESENVOLVIMENTO E CAPACITAÇÃO DE RECURSOS HUMANOS
• Graduação
ü Pró-Saúde, PET-Saúde
• Pós-Graduação
ü Residência Multiprofissional
ü Especialização em Gestão da Assistência Farmacêutica
26
Portaria nº 3.916/98 - Política Nacional de Medicamentos Política Nacional de Medicamentos 
27
§ REORIENTAÇÃO DA ASSISTÊNCIA FARMACÊUTICA
• Descentralização da gestão 
• Expansão e articulação das etapas da assistência farmacêutica
28
Portaria nº 3.916/98 - Política Nacional de Medicamentos Política Nacional de Medicamentos 
ASSISTÊNCIA FARMACÊUTICA
Grupo de atividades relacionadas com o medicamentomedicamento,
destinadas a apoiarapoiar asas açõesações dede saúdesaúde demandadas por uma
comunidade.
29
Portaria nº 3.916/98 - Política Nacional de Medicamentos Política Nacional de Medicamentos 
ASSISTÊNCIA FARMACÊUTICA
Envolve abastecimento de medicamentos em todas e em cada
uma de suas etapas constitutivas, conservação, controle de qualidade,
segurança e eficácia dos medicamentos, acompanhamento e avaliação
da utilização, obtenção e difusão de informação sobre medicamentos e
educação permanente de profissionais de saúde, paciente e
comunidade para assegurar o uso racional de medicamentos.
30
Portaria nº 3.916/98 - Política Nacional de Medicamentos Política Nacional de Medicamentos 
8/20/2014
6
Conjunto de ações voltadas a promoção,promoção, proteçãoproteção ee
recuperaçãorecuperação dada saúdesaúde, tanto individual como coletiva,tendo o
medicamentomedicamento como insumo essencial e visando seu acessoacesso e
usouso racionalracional.
31
Resolução nº 338/04 - PolíticaPolítica NacionalNacional dede AssistênciaAssistência FarmacêuticaFarmacêutica
Envolve pesquisa, desenvolvimento e produção de
medicamentos e insumos, bem como sua seleção, programação,
aquisição, distribuição, dispensação, garantia da qualidade de
produtos e serviços, acompanhamento e avaliação de sua utilização,
na perspectiva de obtenção de resultados concretos e melhoria da
qualidade de vida da população.
32
Resolução nº 338/04 - PolíticaPolítica NacionalNacional dede AssistênciaAssistência FarmacêuticaFarmacêutica
ATENÇÃO FARMACÊUTICA
Modelo de prática farmacêutica desenvolvida no contexto da
Assistência Farmacêutica. Compreende atitudesatitudes,, valoresvalores éticoséticos,,
comportamentoscomportamentos,, habilidadeshabilidades,, compromissoscompromissos ee coco--responsabilidadesresponsabilidades
em prevençãoprevenção de doenças, promoção e recuperação da saúde, de forma
integrada à equipe de saúde. Interação direta do farmacêutico com o
paciente, visando farmacoterapia racional e obtenção de resultados
definidos e mensuráveis, voltados para melhoria da qualidade de vida.
Esta interação também deve envolver as concepções dos seus sujeitos,
respeitadas suas especificidadesespecificidades biobio--psicopsico--sociaissociais, sob a ótica da
integralidade das ações de saúde.
(OPAS, 2002) 33
§ EIXOS ESTRATÉGICOS
• Garantia de acesso e equidade às ações de saúde
• Manutenção dos serviços de Assistência Farmacêutica
• Qualificação dos serviços existentes
• Descentralização das ações
• Formação, valorização, fixação e capacitação de recursos humanos
• Modernização e ampliação de laboratórios oficiais
34
Resolução nº 338/04 - PolíticaPolítica NacionalNacional dede AssistênciaAssistência FarmacêuticaFarmacêutica
ü 27 Estados
ü 5.564 municípios
ü Variação de IDH
ü Municipalização gerou avanços, mas também, demandas
ØFinanciamento
ØOrganização regionalizada
ØMaior responsabilidade e solidarização entre esferas de gestão
OBSERVAÇÃO DA REALIDADEOBSERVAÇÃO DA REALIDADE
35
ü Transição Demográfica: envelhecimento da população
ü Perfil Epidemiológico: crônico-degenerativas / violências / câncer
ü Articulação insuficiente da saúde com demais políticas sociais
ü Desigualdade entre grupos populacionais e regiões
ü Rápida inovação em saúde
ü Pressão pela incorporação de novas tecnologias
ü Recursos limitados
ü Judicialização da saúde
36
OBSERVAÇÃO DA REALIDADEOBSERVAÇÃO DA REALIDADE
8/20/2014
7
Atenção Primária caracteriza-se como
sendo o nível do sistema de saúde
identificado por entrada no sistema,
abordagem dos problemas mais comuns
na comunidade, ofertando serviços de
prevenção, cura e reabilitação, atenção
centrada na pessoa e não na doença,
além do trabalho em equipe.
37
Quanto às diretrizes gerais de organização do processo de trabalho
da Estratégia Saúde da Família, Ministério da Saúde indica
§ planejamento de ações que produzam impactoimpacto sobre
condições de saúde da população de sua área de
abrangência
§ entendimento de saúde como processo de
responsabilidaderesponsabilidade compartilhadacompartilhada com a comunidade, o
que implica parceria intersetorial e participação social
§ entendimento de família enquanto grupogrupo socialsocial,
respeitando potencialidadespotencialidades e limiteslimites socioeconômicossocioeconômicos,
buscando, nesse contexto, estratégias que otimizem
abordagens terapêuticas tradicionais
38
39
PARTICIPAÇÃO DO FARMACÊUTICOPARTICIPAÇÃO DO FARMACÊUTICO
Portaria nº 154/08Portaria nº 154/08

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