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PROGRAMA CULTURA EMPREENDEDORA PARA UNIVERSITARIOS 
- FACESM - 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Prof. Ronaldo Abranches 
 
Itajubá – 2015 
 
 
Ser um empreendedor é muito mais que ter a vontade de chegar ao topo 
de uma montanha; é conhecer a montanha e o tamanho do desafio; 
planejar cada detalhe da subida, saber o que você precisa levar e que 
ferramentas utilizar; encontrar a melhor trilha, estar comprometido com 
o resultado, ser persistente, calcular os riscos, preparar-se fisicamente, 
acreditar na sua própria capacidade e começar a escalada 
Revisão Nº 04 
EMPREENDEDORISMO 
MBA FACESM - EMPREENDEDORISMO - Prof. Ronaldo Abranches 
 2 
 
Índice Geral: 
 
Introdução 
1 O Sucesso 4 
1.1 A Ciência do Sucesso 4 
1.2 As Dificuldades de chegar ao topo sua montanha 5 
1.3 As Três palavras da ciência do sucesso 6 
1.4 A Cultura Atual Predominante 6 
1.5 A Influência do Comportamento na Obtenção do Sucesso 7 
2 O Empreendedorismo 
2.1 Conceitos e Definições 8 
2.2 Os Caminhos do Empreendedorismo no Brasil 9 
2.2.1 Empreendedorismo Start-up 9 
2.2.2 Empreendedorismo Corporativo 10 
2.2.3 Empreendedorismo Social 10 
2.2.4 O Que Não é Empreendedorismo 12 
2.3 Empreendedorismo como Motor da Economia 13 
2.4 A Micro e Pequena Empresa 14 
2.4.2 Empreendimentos Coletivos 14 
2.4.2.1 Consórcios 14 
2.4.2.2 Rede de Empresas 14 
2.4.2.3 Cooperativas 15 
2.4.2.4 Associação 15 
2.4.2.5 Grupos Formalmente organizados 15 
2.4.2.6 Grupos Informalmente Organizados 15 
2.4.2.7 Empresas de Participação Comunitárias – EPC 15 
2.4.2.8 Associativismo e Cooperativismo 
2.5 Os Pilares da Educação Empreendedora 15 
2.5.1 Os Quatros Pilares proposto pela UNESCO para a educação do Séc. XXI 15 
2.5.2 Os Cinco Pilares da Pedagogia Empreendedora 16 
2.5.3 A Pedagogia dos Sonhos 16 
3 O Empreendedor 20 
3.1 A Pessoa do Empreendedor 20 
3.2 Características do Comportamento Empreendedor 21 
3.3 Casos de Empreendedores de Sucesso 21 
3.4 Formando o Conceito de Si 22 
4 Idealizando um Negócio 23 
4.1 Iniciando um Empreendimento 24 
4.2 Seminário de Inovação & Criatividade 24 
4.3 Iniciando o Desenvolvimento da Idéia de Negócio 24 
4.4 Consolidação da Idéia 25 
5 O Modelo de negócio 25 
5.1 O Modelo Canvas 25 
6 O plano de negócio 27 
 Bibliografia 28 
 
 
MBA FACESM - EMPREENDEDORISMO - Prof. Ronaldo Abranches 
 3 
 
 
Introdução: 
 
O ser humano difere de outros animais pelo fato de ser livre, racional, consciente e 
responsável. Entretanto, estas características são elementos que, embora naturais desta espécie, 
influencia de maneira diferenciada de uma pessoa para outra, interferindo no grau de utilização e 
benefícios advindo desta natureza. Um dos principais fatores de diferenciação é o conhecimento. O 
conhecimento como entendimento do mundo não é pois, um enfeite ou uma ilustração da mente e da 
memória, mas um mecanismo fundamental para tornar a vida mais satisfatória e mais plenamente 
realizada. Assim sendo, nossa capacidade de pensar, gera uma dimensão nova, evoluindo e 
ampliando nosso modelo de mundo. O conhecimento é necessário para indicar novos caminhos, 
libertando o indivíduo, pois gera independência, autonomia, autoria, auto-estima, autoconhecimento 
entre outros atributos que podem levar a nossa autorealização. Embora adquirimos o conhecimento 
por toda a vida através de vários mecanismos, a escola é o grande instrumento que nos fornece os 
meios para conhecer o nosso universo e conquistar a nossa realização. A velocidade das mudanças, 
faz do conhecimento um atributo cada vez mais urgente e essencial para a sobrevivência, 
caracterizando-se como a sociedade do conhecimento. Neste aspecto, a educação necessita 
desempenhar este papel, formando estudantes capazes de adquirir e desenvolver novas 
competências, em função de novos saberes que se produzem e que demandam um novo tipo de 
profissional, preparado não somente para enfrentar novas tecnologias e linguagens, mas também 
uma postura de comportamento que leve o indivíduo a promover e liderar mudanças no contexto 
socioeconômico da realidade onde o mesmo está inserido. Mais do que nunca, é preciso garantir 
condições para que o aluno se instrumentalize para um sistema integrado de educação 
empreendedora.e permanente. 
A Faculdade de Ciências Sociais Aplicadas do Sul de Minas – FACESM, mantida pelo 
Centro Regional de Cultura – CEREC, através dos Núcleos de Empreendedorismo, tem 
desenvolvido várias pesquisas nesta área de conhecimento, pois visualiza o empreendedorismo como 
uma grande filosofia de vida e de promoção da inclusão social. Há necessidade de ultrapassarmos os 
muros da escola e promover um vivenciamento da realidade atual, na qual exige-se do profissional 
um comportamento que possibilite conquistar espaços, autonomia e oportunidades em um mundo 
com recursos cada vez mais escasso. A comparação com a escalada de uma montanha representa 
com muita clareza e fidelidade a caminhada em busca do sucesso profissional. Para chegar até a 
altura desejada, será necessário atitudes que muitas pessoas infelizmente não descobriram em seus 
comportamentos. Será necessário muito mais que ter a vontade de chegar ao topo da montanha. Será 
necessário conhecer a montanha e o tamanho do desafio; planejar cada detalhe da subida, saber o 
que você precisa levar e que ferramentas utilizar; encontrar a melhor trilha, estar comprometido com 
o resultado, ser persistente, calcular os riscos, preparar-se fisicamente, acreditar na sua própria 
capacidade e começar a escalada 
Ajudá-lo a perceber e se condicionar para o sucesso é nosso objetivo neste programa. 
Estaremos estudando e nos preparando juntos para escalar a montanha em busca da auto-realização. 
Prepare sua mochila, vista-se de entusiasmo e energia e vamos Lá! 
Seja bem vindo ao mundo do empreendedorismo! 
 
 
 Um grande abraço, 
 
 Prof. Ronaldo Abranches 
MBA FACESM - EMPREENDEDORISMO - Prof. Ronaldo Abranches 
 4 
 
 
 
Modulo 1 - O SUCESSO: 
 
1.1 – A Ciência do Sucesso: 
Fabio pretende chegar a presidência de uma empresa multinacional. Karina quer ser consultora de 
empresas. Paula pretende abrir seu próprio negócio, ver a empresa crescer e ganhar muito dinheiro. 
Cecília pretende desenvolver uma ONG voltada para afastar menores de áreas de riscos. Silvia 
pretende investir na carreira acadêmica pois, seu sonho sempre foi ser professora universitária. Já 
Monique prefere viver tranqüilo, curtir a vida como ela é. Ter um emprego mediano, ter finais de 
semana, horário livre á noite, tirar férias, pois é assim que ele é feliz. Qual de meus ex-alunos estão 
no caminho certo? 
Todos estão buscando a realização de seus desejos para um dia fazer algo que proporcione prazer e 
felicidade. Quando eles conseguirem atingir estes objetivos, obterão o sucesso. É bem verdade que 
após atingirem estes objetivos, provavelmente novos objetivos poderão ser definidos, pois “o homem 
nunca deve parar de sonhar”. É por isto que quando perguntamos para diferentes pessoas o que é o 
sucesso, você certamente vai receber diferentes respostas. 
Sucesso é conseguir o que você quer. Do mesmo modo que você aprende a matemática, a estatística, 
pode aprender a ser bem-sucedido 
 
Um profissional que pretende o sucesso, necessita formar competências para atuar na área desejada. 
Formar competência significa: 
“Ter a capacidade de atingir os resultados desejados no menor tempo e com a menor utilização 
de recursos” 
 
 
 
Nossa linha de formação empreendedora não restringe somente a promoção de novos 
empreendimentos comerciais que geram lucro, mas todo e qualquer desafio, projeto e realização de 
desejos e sonhos. Toda e qualquer realização requer competência para “fazer acontecer” e 
ultrapassar os limites simplesmenteda idéia e do desejo. Para isso é necessário o conhecimento. 
Porém o conhecimento por si só não é suficiente. É necessário ter habilidade para executar, para 
utilizar o conhecimento adquirido. A habilidade é a capacidade de utilizar o conhecimento 
executando uma tarefa ou exercendo uma função com sucesso. É como a pessoa que estudou muito 
os livros de direção defensiva, mas ainda não tem habilidade para dirigir um veículo. É necessário 
treinar, treinar e treinar. Por outro lado, já se foi a época em que uma pessoa que tinha bons 
conhecimentos de uma determinada área, sabia fazer com habilidade e por isto, obtinha sucesso. 
Hoje mais que nunca, o sucesso está vinculado as atitudes. 
Muito se estudou e continua estudando sobre os caminhos que levam ao sucesso. Por isto, o sucesso 
hoje é uma ciência. É possível estudar para saber como se chega ao sucesso. 
Cp = C X H X A 
Cp = Competência 
 
C = Conhecimento 
H = Habilidade 
A = Atitude 
É o produto entre: 
 
SABER => CONHECIMENTO 
PODER => HABILIDADE 
QUERER => ATITUDE 
MBA FACESM - EMPREENDEDORISMO - Prof. Ronaldo Abranches 
 5 
 
“ Apenas alguns centímetros separam o vencedor dos demais. No entanto, 
só dele o mundo todo vai ouvir falar: é a diferença que faz a diferença”. 
O sucesso é uma ciência, um mundo com suas técnicas e regras bem definidas que você necessita 
descobrir para tornar sua vida melhor e chegar onde você quer. Lembre novamente das necessidades 
para que o alpinista chegue até o topo da montanha. 
Se você já considera bem sucedido, então parabéns. Agora continue buscando o sucesso para outras 
pessoas que tem dificuldades para conseguir. Nunca deixe de sonhar e buscar novos desafios, pois 
existem muitas coisas no mundo pára serem feitas. 
 Para chegar ao sucesso de qualquer objetivo é necessário saber: 
 
 1 - Onde eu quero ir? O sonho 
 
 2 – Onde eu estou em relação aonde eu quero ir? Auto-avaliação 
 
3 – Como eu chego lá? Conhecimentos, habilidades e 
atitudes 
 
 Sucesso é saber onde você quer ir. Para isso, você precisa saber 
onde está e como chegar lá! 
 
1.2 – As dificuldades para chegar ao topo de sua montanha: 
O atual nível de competitividade desenvolve uma concorrência que estabelece a própria 
sobrevivência tanto a nível empresarial como pessoal. Empresas e profissionais lutam em um ritmo 
alucinante. Muitas e grandes mudanças aconteceram nos últimos 50 anos. Essas mudanças 
transformaram o dia-a-dia das pessoas. Exige-se hoje, um tipo de desempenho muito mais voltado 
para resultados rápidos e eficientes. As constantes mudanças se caracterizam pelos constantes 
desafios na busca de novos mercados ou manutenção dos existentes. Com isto, o mercado busca 
profissionais com um novo perfil de competência. Alguns fatores se destacam nesta atual realidade, 
tais como: 
 
 - A Competitividade * antecipar ás necessidades 
 * criação de diferenciais 
 * trabalhabilidade em lugar de empregabilidade 
 * respostas rápidas 
* a comunicação efetiva 
 
 - A Globalização * mercados sem fronteiras 
 * diferenças culturais 
 * diferenças econômicas 
 
 - A Tecnologia da Informação * velocidade 
 * conectividade 
 * intangibilidade 
 
 - O Ritmo das Mudanças * fim do conservadorismo 
* flexibilidade 
MBA FACESM - EMPREENDEDORISMO - Prof. Ronaldo Abranches 
 6 
 * inovação 
 * educação continuada 
 
1.3 – As Três Palavras da Ciência do Sucesso: 
 
Porque algumas pessoas conseguem tanto na vida e outras tão pouco? 
Porque algumas pessoas têm o dom de transformar qualquer coisa que tocam em ouro, enquanto outras somente 
convertem em pó? 
O brilhante Henry Ford diz que “se acreditar que pode, ou se acreditar que não pode, de ambas as maneiras você estará 
certo”. Ao dizer isto, expressou que cada um define seu futuro. 
Tudo faz parte de um processo! 
Para ter algo, é necessário primeiro SER. A formação do conceito de si (autoconhecimento) proporcionará a capacidade 
de FAZER. Somente assim você chegará ao TER. 
Então o fluxo desse processo é: 
 
 SER FAZER TER 
 
 
1.4 – A cultura atual predominante: 
 
Influenciado por vários fatores, infelizmente, a cultura que predomina atualmente não conduz o 
indivíduo a uma maior autonomia, independência, coragem para correr riscos, criatividade, 
inconformismo, iniciativa, persistência, capacidade de construir sonhos estruturados e viver com 
naturalidade ambientes instáveis, entre outras habilidades fundamentais para o sucesso do 
profissional moderno. O sistema político que predominou durante todos esses anos, influenciou a 
formação de uma cultura da dependência, do conformismo e comodismo. Estas características eram 
interessantes para a manutenção do sistema. O próprio sistema educacional também foi influenciado. 
Hoje, com um mercado sem fronteiras e uma economia globalizada, o Brasil sofre as conseqüências 
de uma população despreparada para enfrentar uma nova realidade, na qual o nível de desemprego 
aumenta a cada dia. O peso do custo social, aliado a busca de maior flexibilidade pelas organizações 
coloca o vínculo empregatício a uma tendência de morte fatal. Por outro lado, o trabalho continua 
sendo necessário e permanente. A grande questão, é que as pessoas estão sendo preparadas para o 
emprego e não para o trabalho. Há a necessidade de estabelecer uma cultura que gere um 
comportamento alinhada com a realidade do atual mercado. 
 
 
 
 
 
 
Cultura da dependência 
Busca de estabilidade 
Estígma do fracasso 
Sonho pouco vinculado ao trabalho 
Aversão ao risco 
Síndrome do empregado 
Imagem negativa do empresário 
 
 
Cultura atual 
predominante 
MBA FACESM - EMPREENDEDORISMO - Prof. Ronaldo Abranches 
 7 
 
 
1.5 - A Influência do Comportamento na Obtenção do Sucesso: 
 
Atitude é tudo: 
 
1 - O sonho é o primeiro passo para a realização de seus objetivos. Mire-se no exemplo de Walt 
Disney, que construiu o maior parque de diversões do mundo em cima de um pântano: “se nós 
podemos sonhar, podemos fazer”, já dizia o grande mestre. Mas, lembre-se: todo sonho deve ter data 
marcada para acontecer. A mágica deve se tornar realidade. 
 
O Sucesso Não Acontece Ao Acaso 
 
2 - Não ouça a história, faça a história. Para ganhar na sena acumulada é preciso jogar. Nada 
acontece de repente, por mais que assim pareça. Tudo é conseqüência de suas decisões, seja pequena 
ou grande. Portanto, acredite! Você, somente você é o maior responsável pela sua vida. Desenvolva 
a sua carreira passo a passo, de forma sustentável. Sorte só existe para quem está preparado. E 
entenda que, por mais que você planeje, sempre haverá um imprevisto, uma perda de emprego, de 
uma promoção, de um grande amor. 
 
3 - Sendo assim, adote a incerteza em sua mente, tendo a convicção de que, por vezes, é preciso 
mudar o caminho, aceitando o novo. Nunca se esqueça de que as poucas coisas certas que existem é 
a mudança, a morte, pagamento e aumento de impostos (essa é sempre uma certeza)... Retire as 
palavras: “estabilidade” e “segurança” de seu dicionário. Elas não existem mais no mundo de hoje. 
Resumo da ópera: trace o seu plano, coloque em prática, esteja sempre preparado para o inusitado e, 
por fim, tenha fé. 
 
4 - Todos temos dons. Todos sem exceções, têm algo de bom, de diferente e de melhor. Deus lhe 
premiou com muitas coisas boas e que somente você pode fazer melhor do que os outros. Então, vá a 
luta! Acredite em seu diferencial. Descubra-o, ele pode estar mais perto do que você pensa. Você é 
um dos melhores do mundo nesse seu dom: exercite-o e persista em seu objetivo. O que você faria 
até de graça, simplesmente pelo prazer de fazer? Existe algo que você faz e não vê o tempo passar? 
Pense nisso. O seu talento escondidopode estar aí. Experimente coisas novas sempre. 
 
5 - Volte a sonhar, a ser mais criativo, mais entusiasmado. Crianças não acordam tristes, estão 
sempre criando, imaginando. Eles não tem medo de errar, gostam de experimentar. Perceba: estamos 
na era de experimentar. Estamos experimentando novas formas de relacionamento com os clientes, 
novos hábitos de vida, novas tecnologias. Temos teste drivers com carros, motos, barcos. Provedores 
de Internet nos oferecem horas de navegação gratuitas. Várias revistas nos oferecem edições de 
cortesia por semanas. Provamos tipos e tipos de bebidas e alimento em supermercados e shoppings... 
 
6 - Não há crescimento sem experimento. E o que vale é a realidade e não a simulação, apesar de sua 
grande importância. Crianças não temem o ridículo, não pensam o que os outros vão falar ao 
fazerem seus “experimentos”. Quando elas são castigadas, rapidamente voltam a sorrir e a brincar, 
não guardam mágoas no coração, sabem perdoar. Aprenda com as crianças. Aprenda a continuar 
aprendendo. O aprender é eterno. Muitas pessoas, após concluir a universidade, nunca mais voltam a 
estudar. Ou seja, nunca mais reciclam. Responda rápido: quantos livros você leu depois desses seis 
MBA FACESM - EMPREENDEDORISMO - Prof. Ronaldo Abranches 
 8 
meses? 
 
7 - O capital intelectual, hoje está em todos os lugares: nas empresas, nos fornecedores, nos clientes, 
na comunidade, na concorrência da web. Seja muito bom em alguma coisa, mas tenha uma noção de 
cada processo existente em sua empresa. Estude assuntos pertinentes à sua profissão, mas não se 
prenda demais a eles. 
 Procure ler sobre ficção, romances, aventuras. Enfim, diversifique. Não fique preso a um único 
tema. Tenha hobbies, como pintura, fotografia, esportes... Algo não relacionado ao seu trabalho. 
Lembre-se: hoje, os tempos são de multifuncionalidade. Recicle-se e compartilhe conhecimentos. 
 
8 - A melhor forma de aprender, de renovar, é contribuir para que as pessoas ao seu lado tornem-se 
melhores que você. O jeito mais fácil de crescer, de subir na vida, é ajudando aos outros. Procure 
lembrar dos seus melhores ex-chefes ou ex-gerentes. Aposto que eles tiveram participação decisiva 
em seu crescimento pessoal e profissional. De alguma forma, doaram o seu maior patrimônio: seu 
conhecimento e sua experiência. 
Não são as pessoas que produzem qualidade: são relacionamentos que existem entre elas. Se os 
problemas, hoje estão todos interligados, é preciso ter eficácia nos relacionamentos para gerar 
soluções douradoras. Network lembram-se? Avaliação de desempenho hoje é simples. Basta uma 
única pergunta: “Quais são os seus resultados? ” Transforme empenho em desempenho. Atualmente, 
o que conta são os resultados, os fatos concretos, preferencialmente, mensuráveis. E como uma 
andorinha só não faz verão, relacione-se, promova o espírito de equipe. 
 
Agora, é hora de agir, experimentar, tomar uma atitude para ter uma bela, longa e realizada jornada. 
Assimile esses toques e dê a partida para esta escalada. 
 
Artigo retirado do site Profissão Mestre On Line (http://www.profissaomestre.com.br) em 05 de abril 
de 2006 
 
Modulo 2 – O EMPREENDEDORISMO: 
 
2.1 – Conceitos e Definições: 
2.1.1 - Evolução do termo empreendedorismo: 
O termo “Empreendedorismo” é uma tradução da palavra entrepreneuship, designa uma área de 
grande abrangência e trata de outros temas, alem de criação de empresas; tais como: 
- geração do auto-emprego (trabalhador autônomo); 
- empreendedorismo comunitário (empreendedorismo social); 
- intraempreendedorismo (o empregado empreendedor); 
- políticas públicas (políticas governamentais para o setor). 
 
Empreendedorismo não é uma característica de personalidade, embora seja algo distinto, tanto nos 
indivíduos como nas instituições empreendedoras. O empreendedorismo é tido como um 
comportamento ou um processo para iniciar e desenvolver um negócio ou um conjunto de atividades 
com resultados positivos, portanto, é a criação de valor através do desenvolvimento de uma 
organização. Empreendedorismo não se confunde com empresariabilidade. A cultura empreendedora 
poderá existir em organizações estatais, organizações não-governamentais (ONG’s) ou organizações 
sem fins lucrativos. 
 A palavra empreendedora foi utilizada pela primeira vez na língua francesa no início do século XVI, 
para designar os homens envolvidos na coordenação de operações militares. Mais tarde, por volta de 
MBA FACESM - EMPREENDEDORISMO - Prof. Ronaldo Abranches 
 9 
1765 o termo começou a ser utilizado na França para designar aquelas pessoas que se associavam 
com proprietários de terras e trabalhadores assalariados. Contudo, este termo era utilizado também 
nessa época, para denominar outros aventureiros, tais como: construtores de pontes, empreiteiros de 
estradas ou arquitetos. 
Mais tarde, o economista francês Jean Batist Say (1883) utilizou novamente o termo empreendedor 
em seu livro “Tratado de Economia Política”. Say definiu empreendedor como o responsável por 
reunir todos os fatores de produção, descobrir no valor dos produtos, a reorganização de todo capital 
que ele emprega o valor dos salários, o juro, o aluguel que ele paga, bem como os lucros que lhe 
pertencem. Contudo, foi a Inglaterra o país que mais dedicou esforços para definir explicitamente a 
função do empreendedor no desenvolvimento econômico. Dentre os teóricos que ofereceram uma 
grande contribuição para o entendimento do fenômeno. do empreendedorismo ressalta-se, Adam 
Smith e Alfred Marshall. Smith caracterizou o empreendedor como um proprietário capitalista, um 
fornecedor de capital e, ao mesmo tempo, um administrador que se interpõe entre o trabalhador e o 
consumidor. O conceito de Smith refletia uma tendência da época de considerar-se o empreendedor 
como alguém que visava somente produzir dinheiro. Entretanto, o empreendedor foi caracterizado 
pelo economista inglês Alfred Marshall como alguém que se aventura e assume riscos, que reúne 
capital e o trabalho requerido para o negócio e supervisiona seus mínimos detalhes, caracterizando-
se pela convivência com o risco, a inovação e a gerência do negócio. 
Somente em 1911, com a publicação da obra “Teoria do Desenvolvimento Econômico” de Joseph A. 
Shumpeter, é que a conotação de empreendedor adquiriu um novo significado. Segundo este autor o 
empreendedor é o responsável pelo processo de “destruição criativa”, sendo o impulso fundamental 
que aciona e mantém em marcha o motor capitalista, constantemente criando novos produtos, novos 
métodos de produção, novos mercados e implacavelmente, sobrepondo-se aos antigos métodos 
menos eficientes e mais caros. 
No Brasil, o termo empreendedorismo chegou com a forte vinculação a capacidade de identificar 
oportunidades de novos negócios e desenvolvê-los com prosperidade e sucesso. Assim tem sido 
divulgado e disseminado por algumas organizações que muito tem contribuído na formação 
empreendedora. O SEBRAE é uma dessas instituições que muito tem contribuído. Aos poucos este 
conceito está se ampliando para um contexto mais abrangente. Através das pesquisas realizadas pelo 
Núcleo de Empreendedorismo da Facesm, temos consolidado o termo empreendedorismo como: 
“Idealismo com efetividade como agente de transformação econômica e social” 
(Abranches, 2003) 
 Esta definição abrange a capacidade de idealização (ter idéias inovativas), e transformá-las em 
realidades (fazer acontecer), estas ações geram valores econômicos de maneira inclusiva e 
distribuída, ajudando reduzir as desigualdades sociais tão intensas neste país. Neste contexto, toda e 
qualquer sonho, desejo que seja transformado em realidade, podemos dizer que nesta situação 
desenvolveu-se o empreendedorismo. 
Para Souza et al (2006), o empreendedorismo tem dois enfoques que são: o econômico, representado 
por pensadores como Schumpeter(1997) e o comportamental, por pensadores como McClelland 
(1972). Sendo que os economistas tendem a conectar os empreendedores com inovação, enquanto os 
comportamentais concentraram-se nas características criativas e intuitivas dos empreendedores. 
 
2.2 – As Atitudes Empreendedoras: 
 
A Teoria do comportamento planejado 
 
• O comportamento humano é raciocinado, controlado ou planejado de forma que leve em 
conta as suas conseqüências prováveis e expectativas. 
MBA FACESM - EMPREENDEDORISMO - Prof. Ronaldo Abranches 
 10 
• O fator central da teoria do comportamento planejado é a intenção individual de 
desempenhar um dado comportamento. 
Quanto maior for a intenção para se envolver em um comportamento, mais provável deve ser 
seu desempenho. 
 
 
Habilidade (controle comportamental) 
 
 
 
Atitudes empreendedoras é uma pré-disposição aprendida a atuar ou não, de forma 
empreendedora. 
 
Organização das atitudes através dos quatro fatores intencionais: 
 
Realizações Planejamento Poder Inovação 
- Aceitar riscos 
- Busca de 
oportunidades 
- Iniciativas 
- Disposição 
- Persistência 
- Comprometimento 
- Estabelecimento de 
metas 
- Busca de informação 
- Acompanhamento 
sistemático 
- Conhecimento do 
negócio 
- Visão do futuro 
- Sonhos e objetivos 
- Network 
- Persuasão 
- Liderança 
- Independência 
- Autoconfiança 
- Autoconhecimento 
- Criatividade 
- Inovações 
- Percepção de 
oportunidades 
- Pensamento 
reflexivo 
A realização da 
energia que será a 
capacidade de 
enfrentar as barreiras 
e dificuldades de 
obter os objetivos. 
(sonho) 
Habilidades relacionadas 
as planejamento e ao 
gerenciamento dos 
projetos. 
A relação do poder e suas 
influencias sobre os 
demais atores envolvidos 
Capacidade em 
perceber as 
oportunidades e criar 
soluções para os 
problemas da 
sociedade 
Habilidade que um ator 
social tem de vencer 
resistências para atingir 
objetivo. 
 
 
MBA FACESM - EMPREENDEDORISMO - Prof. Ronaldo Abranches 
 11 
 
2.2 – Os Caminhos do Empreendedorismo no Brasil: 
 
No entendimento de Dolabela (1999) o termo empreendedorismo tem um significado mais 
abrangente: “é uma tradução da palavra entrepreneurship, que tem significado amplo. Além do tema 
criação de empresas, abrange também a geração do auto-emprego, empreendedorismo comunitário, 
intraempreendedorismo e políticas públicas para um determinado setor”. Abaixo, alguns caminhos 
que a energia do empreendedorismo tem desenvolvido no Brasil: 
2.2.1 – Empreendedorismo Start-up: 
Este termo ainda não foi convencionado, mas o Núcleo de Empreendedorismo da Facesm o adotou 
para diferenciá-lo dos demais. São ações que identificam oportunidades de negócios, 
desenvolvimento de projetos empresariais (plano de negócio) e gerar desenvolvimento neste 
negócio. É o conceito no qual o empreendedorismo entrou no Brasil e foi disseminado. Reflete aos 
conceitos originários do termo empreendedorismo que tem forte conotação capitalista. Este tipo de 
empreendedorismo herdou princípios da escola econômica clássica., na qual Jean Baptiste Say foi 
integrante. Jean Baptiste Say, foi o primeiro a introduzir o termo “entrepreneur na economia. 
Segundo Filion (2001), ele é considerado o pai do empreendedorismo. 
2.2.2 – Empreendedorismo Corporativo: 
Segundo Dornelas (2004) as definições mais abrangentes mostram que o empreendedorismo vai 
além do ato de abrir novas empresas e que pode estar relacionado a vários tipos de organizações, em 
vários estágios de desenvolvimento. Esta visão quebra-se o paradigma da necessidade de estar 
relacionada somente a novas empresas ou negócios. Neste contexto inclui-se o empreendedorismo 
corporativo. 
 “Émpreendedorismo corporativo é a criação de valor por pessoas e 
organizações trabalhando juntas para implementar uma idéia por 
meio de aplicação de criatividade, capacidade de transformação e o 
desejo de tomar aquilo que comumente se chamaria de risco”. Este 
autor defende e tem arduamente trabalhado para difundir esta idéia 
do empreendedorismo nas grandes corporações chamado 
“empreendedorismo corporativo”. (Bom Ângelo, 2004) 
 
2.2.3 – Empreendedorismo Social: 
A partir de 1960, os psicólogos estudiosos da escola comportamentalista, focalizaram fatores como a 
realização. Um dos personagens que dedicou ao estudo do comportamento, associando ao 
comportamento empreendedor foi David C. McClelland. Após McClelland, os comportamentalistas 
dominaram o campo do empreendedorismo por 20 anos, até os anos 80. A meta era definir os 
empreendedores e suas características. 
Dentro de um contexto social, onde o Estado é encarregado de cumprir com funções públicas 
essenciais e indelegáveis, onde quase sempre não consegue suprir as necessidades básicas, surge um 
setor, denominado Terceiro Setor que congrega as organizações que prestam serviços públicos, 
produzem e comercializam bens e serviços, mas não são estatais e não visam o lucro. Encabeçando o 
Terceiro Setor, vem os Empreendedores Sociais, movidos pela paixão e busca de novos paradigmas, 
objetivando não o negócio do negócio, mas o negócio do social, que tem na sociedade civil o seu 
principal foco de atuação e sustentáculo, mediante o estabelecimento de parcerias e alianças 
intersetoriais envolvendo comunidade, governo e setor privado. 
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 12 
O tema empreendedorismo social é novo, mas sua essência já existe a muito tempo. Os novos focos 
e abordagens refletem a busca incessante da humanidade por soluções para seus grandes dilemas, 
como a fome, a concentração de riquezas, a má distribuição de renda, a exclusão social, os índices 
altíssimos de mortalidade infantil nos países em desenvolvimento, o esgotamento dos recursos 
naturais. Foi no início dos anos 80 que o ato de empreender, até então relacionado às atividades 
empresariais, também sofreu transformações, adquirindo contornos sociais. 
A fim de firmar o conceito de empreendedorismo social, citamos algumas definições. 
- Para Neto e Froes, 2002 os empreendedores sociais são: 
“pessoas que trazem aos problemas sociais a mesma imaginação que os empreendedores do 
mundo dos negócios trazem à criação de riqueza; eles buscam soluções inovadoras para os 
problemas sociais existentes e potenciais”. 
 
- Para o ISE – The Institute Social Entrepreneurs, EUA (apud Oliveira, 2004): 
 
 “empreendedores sócias são executivos do setor sem fins lucrativos 
que prestam maior atenção às forças do mercado sem perder de vista sua 
missão (social), e são orientados por um duplo propósito: empreender 
programas que funcionem e estejam disponíveis às pessoas (o 
empreendedorismo social é a base nas competências de uma organização), 
tornando-as menos dependentes do governo e da caridade”. 
 
Segundo o presidente e fundador da Ashoka Rede de Empreendedores Sociais, William Drayton 
(apud Neto e Froes, 2002): 
“O trabalho de empreender é “de ver onde a sociedade está estagnada e encontrar uma 
nova maneira de resolver seus problemas”. 
Os empreendedores sociais são pessoas físicas que trazem inovação para o terceiro setor, mais 
conhecido pela atuação das ONGs. A criatividade e a imaginação dos empreendedores sociais não 
devem nada às dos empreendedores do setor privado, ao contrário são mais criativos e determinados 
pois o risco é maior quando envolve vidas humanas. 
O que difere o empreendedorismo social do empreendedorismo privado, segundo Neto e Froes 2002; 
são dois aspectos: 
 
1) O empreendedorismo social não produz bens e serviços para vender, mas para solucionar 
problemas sociais; 
 
2) Não é direcionado para mercados, mas para segmentos populacionais em situação de risco social 
(exclusão social, pobreza, miséria, risco de vida). 
O quadro abaixo destaca as diferenças entre osdois tipos de empreendedorismo. 
 
Empreendedorismo Privado Empreendedorismo Social 
1- é individual. 1- é coletivo. 
2- produz bens e serviços para o mercado. 2- produz bens e serviços para a comunidade. 
3- tem foco no mercado. 3- tem foco na busca de soluções para os problemas 
sociais. 
4- sua medida de desempenho é o lucro. 4- sua medida de desempenho é o impacto social. 
5- visa satisfazer necessidades dos clientes 
e ampliar potencialidades do negócio. 
5- visa resgatar pessoas da situação de risco social e 
promovê-las. 
Quadro 1: Empreendedorismo Privado x Empreendedorismo Social. Fonte: Neto e Froes, (2002) 
 
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 13 
As diferenças são evidentes. O empreendedorismo privado é de natureza individual, voltado à 
produção de bens e serviços para atender o mercado, buscando satisfazer as necessidades dos 
clientes e ampliar sus potencial de negócio, sua medida de desempenho é o lucro. 
O empreendedorismo social é coletivo, produzindo bens e serviços para a comunidade, envolvendo-
os em um esforço comum de participação, integração e desenvolvimento. 
Ao produzir bens e serviços para a comunidade, ela passa a adquirir uma condição de vida mais 
digna, solucionando suas carências e demandas sociais. 
Seu foco é buscar soluções para os problemas sociais, mediante a elaboração e testes de novos 
modelos adequados à realidade da comunidade em questão. Sua medida de desempenho é o impacto 
social de suas ações. 
Para Neto e Froes, 2002, o objetivo final do empreendedorismo social é: 
“Retirar as pessoas da situação de risco social e, na medida do possível, desenvolver-lhes as 
capacidades e aptidões naturais, buscando propiciar-lhes plena inclusão social”. 
 
 
2.3 – O Empreendedorismo como Motor da Economia: 
 
Schumpeter (1950) qualifica o empreendedor como sendo o indivíduo responsável pela “destruição 
criativa”, ou seja, o inovador que aciona e mantém em marcha o motor capitalista, criando 
continuamente novos produtos, novos métodos de produção, novos mercados e, conseqüentemente 
destruindo a ordem econômica existente 
 
 
 
 
 
 
Segundo Shumpeter, ao inovar, o empreendedor arrasta consigo uma série de imitadores, que com o 
passar do tempo fazem com que o lucro desapareça e uma nova posição de equilíbrio é alcançada. 
A cada dia que passa, mais e mais pessoas se convencem de que o capital humano é um dos 
principais fatores do desenvolvimento, e que um dos principais elementos do capital humano é a 
Empreendedorismo: Forma utilizada pela sociedade para construir o próprio 
desenvolvimento e crescimento sustentável. 
 
� O motor da economia Município 
 Estado 
 Nação 
 
 
� Sobrevivência Gerar emprego e renda 
 Abastecer sisemas de Impostos 
 Ampliar exportações 
 
 
 
 
O Ciclo do Desenvolvimento 
 
Algo novo Consumo Produção Renda Consumo 
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 14 
capacidade das pessoas de fazerem coisas novas, exercitando a sua imaginação criadora, o seu 
desejo, sonho e visão. E essas pessoas se mobilizam para adquirir os conhecimentos necessários, 
capazes de permitir a materialização do desejo, a realização do sonho e a viabilização da visão. 
Aí está a grande importância do empreendedorismo, ele liga, une as pessoas que têm a ousadia de 
criar, inovar e assim gerar desenvolvimento nas comunidades, no Município, no Estado e no país. 
Sem empreendedorismo tudo fica estagnado e com isso a população empobrece material e 
espiritualmente. 
As pesquisas realizadas pelo GEM (Global Entrepreneurship Monitor, 2003) revelam que o 
empreendedorismo é o fator que mais contribui para o bem-estar econômico do país, tanto em 
termos de crescimento econômico como no que diz respeito à geração de empregos. 
Para Timmons (1994, apud Pereira 2001), “o empreendedorismo é uma revolução silenciosa que 
será para o século XXI mais do que a Revolução Industrial foi para o século XX”. Ou seja, o 
empreendedorismo é uma força que se bem direcionada e gerenciada pode trazer muitos benefícios e 
criação de diferenciais as organizações e a sociedade. 
 
2.4 – A Micro e Pequena Empresa no Brasil: 
 
Parâmetros para determinação do porte da empresa 
 
Porte da Empresa Setor Número de empregados 
 
ME (micro empresa) 
Industria 
Comercio 
Até 19 empregados 
até 09 empregados. 
 
PE (Pequena empresa) 
Industria 20 a 99 empregados 
Comercio 10 a 49 empregados 
 
MDE (média empresa) 
Industria 100 a 499 empregados 
Comercio 50 a 99 empregados 
 
GE (grande empresa) 
Industria Acima de 499 empregados 
Comercio Acima de 99 empregados 
Fonte: SEBRAE (2003) 
 
 
2.4.1 – A Realidade da MPE no Brasil: 
Pesquisa bibliográfica. 
 
2.4.2 – Empreendimentos Coletivos: 
2.4.2.1 - Consórcio 
A idéia básica do consórcio de empresas é a própria filosofia do associativismo, onde a empresa 
pequena não precisa lutar para se tornar grande e, muitas vezes, falir por não possuir o suporte 
tecnológico das grandes, por exemplo. No consórcio, ela pode sim continuar pequena, mas, com 
uma grande capacidade competitiva. 
Atores do consórcio de empresas: são instituições de pesquisa, cooperativas de créditos, centro de 
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 15 
catalisadores de tecnologia, observatórios econômicos, bancos, grandes, pequenas e médias 
empresas, governo, fórum local de desenvolvimento e o consórcio propriamente dito que é o 
instrumento de integração. 
 
2.4.2.2 - Redes de empresas 
As redes de empresas são formadas por grupos de organizações com interesses comuns que se unem 
para a melhoria da competitividade de um determinado setor ou segmento. 
Essa forma de associação busca parcerias que proporcionem: competitividade, incremento na 
rentabilidade, lucratividade, operacionalidade, investimento acessível, informações, estudos e 
pesquisas, tecnologia de qualidade, certificação de qualidade das empresas. 
 
2.4.2.3 - Cooperativa 
É uma sociedade, de no mínimo 20 pessoas físicas, que se unem voluntariamente para satisfazer 
necessidades, aspirações e interesses econômicos, por intermédio de uma empresa de propriedade 
coletiva e democraticamente gerida, com o objetivo de prestar serviços aos seus sócios, sem fins 
lucrativos. 
 
2.4.2.4 - Associação 
É uma sociedade civil sem fins lucrativos, uma forma de organização permanente e democrática, por 
meio da qual um grupo de pessoas, ou de entidades, buscam realizar determinados interesses 
comuns, sejam eles econômicos, sociais, filantrópicos, científicos, políticos ou culturais. 
 
2.4.2.5 - Grupos formalmente organizados 
São pessoas que se organizam para construir uma nova forma de trabalhar e ter remuneração, que se 
associam formalmente, sem que tenham que utilizar modelos legais, como a associação e outros. 
Esses grupos procuram a recuperação da dimensão ética da economia no processo de transformação 
social. Trata-se de uma economia centrada na busca de condições de satisfação das necessidades 
humanas, na perspectiva do bem viver para todos. 
 
2.4.2.6 - Grupos informalmente organizados 
São pessoas com os mesmos interesses, que iniciam uma ação coletiva, sem nenhuma formalização, 
para viabilizar melhores resultados que não conseguiriam alcançar individualmente. Vão 
construindo, dessa forma, uma economia centrada na busca de condições de satisfação das 
necessidades humanas, na perspectiva do bem viver para todos. 
 
2.4.2.7 -- Empresas de participação comunitária 
As empresas de participação comunitária (EPC) surgiram como uma alternativa de investimento. A 
renda dessas empresas é gerada e revertida para a própria comunidade. Ou seja, a comunidade 
investe na EPC e recebe de volta os benefícios resultantes, incentivando a economia daregião. 
O empresário que investe na EPC é capaz de gerar efeitos positivos para todos, alavancando a 
economia e rompendo com o processo de estagnação em que se encontram muitas comunidades. 
 
2.5 – A Educação Empreendedora: 
O ser humano difere de outros animais pelo fato de ser livre, racional, consciente e responsável. 
Entretanto, estas características são elementos que, embora naturais desta espécie, influencia de 
maneira diferenciada de uma pessoa para outra, interferindo no grau de utilização e benefícios 
advindo desta natureza. Um dos principais fatores de diferenciação é o conhecimento. O 
conhecimento como entendimento do mundo não é, pois, um enfeite ou uma ilustração da mente e 
da memória, mas um mecanismo fundamental para tornar a vida mais satisfatória e mais plenamente 
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 16 
realizada (Luckesi, 1991). Assim sendo, nossa capacidade de pensar, gera uma dimensão nova, 
evoluindo e ampliando nosso modelo de mundo. O conhecimento é necessário para indicar novos 
caminhos, libertando o indivíduo, pois gera independência, autonomia, autoria, auto-estima, 
autoconhecimento. Embora adquirimos o conhecimento por toda a vida através de vários 
mecanismos, a escola é o grande instrumento que nos fornece os meios para conhecer o nosso 
universo e conquistar a nossa realização. A velocidade do desenvolvimento faz do conhecimento um 
atributo cada vez mais urgente e essencial para a sobrevivência, caracterizando-se como a sociedade 
do conhecimento. Neste aspecto, a educação necessita desempenhar este papel, formando estudantes 
capazes de adquirir e desenvolver novas competências, em função de novos saberes que se 
produzem e que demandam um novo tipo de profissional, preparado não somente para enfrentar 
novas tecnologias e linguagens, mas também uma postura de comportamento que leve o indivíduo a 
promover e liderar mudanças no contexto socioeconômico da realidade onde o mesmo está inserido. 
Mais do que nunca, é preciso garantir condições para que o aluno se desenvolva através de um 
sistema integrado de educação empreendedora permanente. 
Portanto, defendemos uma educação no seu sentido amplo, que se refere ao desenvolvimento da 
capacidade física, intelectual e moral do ser humano, visando sua integração individual e social. 
Empreendedora, pois busca um comportamento empreendedor que significa uma nova postura 
social e profissional, com uma visão de mundo mais ativa e mais solidária com a comunidade que o 
cerca 
 
2.5.1 - Os Pilares da Educação Empreendedora: 
 
2.5.1 - Os Quatros Pilares Proposta pela UNESCO para a Educação no Século XXI: 
A UNESCO acredita que desenvolver o capital social significa fortalecer a sociedade civil por meio 
de políticas que promovam mudanças reais na qualidade de vida das populações. E é considerando 
isso que procura direcionar seu discurso, suas práticas, suas perspectivas e a alocação de seus 
recursos para instrumentalizar à educação, a cultura, a ciência e a comunicação buscando elevar os 
índices de desenvolvimento humano dos povos e constituindo-se num foro de troca de idéias sobre 
políticas e práticas internacionais exitosas na erradicação da pobreza. 
Considerando esta realidade, a UNESCO apresentou quatro pilares para a educação neste século 
XXI, onde para esta instituição internacional, o indivíduo deve aprender a ser, aprender a fazer, 
aprender a; aprender a fazer e aprender a conviver. 
 
Aprender a ser: 
A educação deve contribuir para o desenvolvimento total da pessoa, isto é, espírito e corpo, 
inteligência, sensibilidade, sentido estético, responsabilidade pessoal, espiritualidade. Cabe à 
educação preparar não para a sociedade do presente, mas criar um referencial de valores e de meios 
para compreender e atuar em sociedades que dificilmente imaginamos como serão. Este pilar 
significa que a educação tem como papel essencial "conferir a todos os seres humanos a liberdade de 
pensamento, discernimento, sentimentos e imaginação de que necessitam para desenvolver os seus 
talentos e permanecerem, tanto quanto possível, donos do seu próprio destino" . 
 
Aprender a Fazer: 
Conhecer e fazer, diz-nos o Relatório, são, em larga medida, indissociáveis. O segundo é 
conseqüência do primeiro. Em economias crescentemente tecnificadas, em que ocorre a 
"desmaterialização" do trabalho e cresce a importância dos serviços entre as atividades assalariadas e 
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 17 
em que o trabalho na economia informal é constante, deixa-se a noção relativamente simples de 
qualificação profissional. Passa-se para outra noção, mais ampla e sofisticada de competências, 
capaz de tornar as pessoas aptas a enfrentar numerosas situações e a trabalhar em equipe. Isso ocorre 
nas diversas experiências sociais e de trabalho que se apresentam ao longo de toda a vida. 
Aprender a Conhecer: 
Ao contrário de outrora, não importa tanto hoje a quantidade de saberes codificados, mas o 
desenvolvimento do desejo e das capacidades de aprender a aprender. Compreender o mundo que 
rodeia o aluno, tornar-se, para toda a vida, "amigo da ciência", dispor de uma cultura geral vasta e, 
ao mesmo tempo, da capacidade de trabalhar em profundidade determinado número de assuntos, 
exercitar a atenção, a memória e o pensamento são algumas das características desse aprender que 
faz parte da agenda de prioridades de qualquer atividade econômica. Este é um processo que não se 
acaba e se liga cada vez mais à experiência do trabalho, à proporção que este se torna menos 
rotineiro. 
 
Aprender a Conviver: 
Aprender a viver juntos, desenvolvendo a compreensão do outro e a percepção das 
interdependências, no sentido de realizar projetos comuns e preparar-se para gerir conflitos. Em 
contraposição à competitividade cega, a qualquer custo, do mundo de hoje, cabe à escola transmitir 
conhecimentos sobre a diversidade da espécie humana e, ao mesmo tempo, tomar consciência das 
semelhanças e da interdependência entre todos os seres humanos. Para isso, não basta colocar em 
contato grupos e pessoas diferentes, o que pode até agravar um clima de concorrência, em especial 
se alguns entram com estatuto inferior. É preciso, para isso, promover a descoberta do outro, 
descobrindo-se a si mesmo, para sentir-se na pele do outro e compreender as suas reações. E, além 
disso, tender para objetivos comuns, trabalhando em conjunto sobre projetos motivadores e fora do 
habitual, cuja tônica seja a cooperação. 
2.5.2 - A Pedagogia dos sonhos: 
Fernando Dolabela ao instrumentalizar sua metodologia da pedagogia empreendedora, fundamentou-
se no princípio elementar de que a pessoa que sonha e que busca realizar esse sonho, põe em marcha 
uma espiral de energia que gera direção e sentido a sua vida, alimentando assim um processo de 
evolução pessoal. 
César Souza (2003) em seu livro “Você é do Tamanho de Seus Sonhos”, apresenta e testemunha a 
realização e o sucesso de muitos sonhadores, que através do sonhos com olhos muito abertos, 
inventaram o futuro e com isto, melhorou não somente as suas vidas, mas de muitas outras pessoas. 
Os sonhos para a vida pessoal são absolutamente essenciais Todas as grandes ações são frutos do 
sonho de alguém. Na realidade são através dos sonhos que o homem move o mundo. Souza (2003) 
enfatiza e demonstra a força do sonho coletivo na mudança de uma comunidade. .Ao invés de ficar 
tentando adivinhar o futuro, é mais seguro inventá-lo. 
Augusto Cury (2004) em seu livro ”Nunca Desista de Seus Sonhos”, demonstra que nem sempre os 
sonhos são definidos e bem organizados no teatro de nossa mente. As vezes nascem como pequenos 
traçados, como um esboço que necessita ser estruturado ao passar para a vida concreta. Para Cury 
(2004), Os sonhos são como uma bússola, indicando os caminhos que seguiremos e as metas que 
queremosalcançar. São eles que nos impulsionam, nos fortalecem, e nos permitem crescer. 
 
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 18 
“Os sonhos trazem saúde para a emoção, equipam o frágil para ser 
autor da sua história, renovam as forças do ansioso, animam os 
deprimidos , transformam os inseguros em seres humanos de raro 
valor. Os sonhos fazem os tímidos terem golpes de ousadia e os 
derrotados serem construtores de oportunidades” (Cury, 2004) 
 
Acredite Na Beleza de Seus SonhosAcredite Na Beleza de Seus SonhosAcredite Na Beleza de Seus SonhosAcredite Na Beleza de Seus Sonhos:::: 
Todo ser humano possui sonhos. Sonhos grandes, sonhos pequenos, sonhos. Sonhos nascem a cada 
dia, a cada hora, a cada minuto. Sem percebermos um sonho nasce dentro do nosso coração. Sonhos 
nos motivam a viver, a continuarmos caminhando. Vivemos, na verdade, na busca da realização dos 
nossos sonhos .Às vezes, pessoas que estão ao nosso redor tentam matá-los com palavras de 
pessimismo. Acham que, se não podem realizar seus sonhos , as outras pessoas também não 
merecem realizar os seus. Puro egoísmo. Muitas vezes, achamos que não conseguiremos realizá-los, 
que eles estão muito distante de nós. Ou achamos que não merecemos, porque não somos ninguém. 
Se não acreditarmos neles, os perderemos. Temos que tirar do baú os sonhos, caso contrário, eles 
envelhecem e assim não conseguiremos mais realizá-los. A realização vem pela luta, esforço e 
persistência. Caminhar ao lado de pessoas que nos motivem a sonhar e a persistir nos mesmos é 
muito importante É um passo para a realização deles. Mesmo que tudo o leve a pensar que parece 
impossível ,não desista do seu sonho Busque forças dentro de você. Peça ajuda a Deus. Nenhuma 
oração volta sem resposta. Acredite que tudo pode acontecer quando desejamos do fundo do 
coração. Da bíblia temos que: "Tudo posso naquele que me fortalece" .Tudo e não algumas coisas! 
Acredite na beleza dos seus sonhos e na capacidade de realizá-los. Você é capaz! Sonhe sempre. 
O Homem é do Tamanho de Seus Sonhos! 
Napoleon Hill, após pesquisar as 16.000 pessoas mais ricas do mundo, identificou que algo que os 
vitoriosos tem em comum são os desejos (sonhos). Assim ele definiu quator princípios do desejo: 
1 – O desejo se torna mais forte quando tem uma forma concreta. 
 => o que é exatamente seu sonho? 
 => Com o desejo mais concreto, facilita fazer um planejamento para obtê-lo. 
=> Com isto, o monitoramento é facilitado, consequentemente a possibilidade de obtenção é 
muito maior. 
 
2 – O desejo transforma em obsessão. Com isso você estará muito mais focado no que você quer e 
não no que você não quer. 
3 – O desejo transforma-se em. Você estará muito mais comprometido na sua auto-realização. 
4 - O desejo transforma-se em capacidade de resistência. 
� o desejo é o ingrediente que faz com que as pessoas devotem suas vidas a um sonho e 
continuem tentando realiza-lo sem se importar com as dificuldades. Esta virtude 
intangível tem mais importância, na caminhada para o sucesso, do que talento, 
escolaridade, Q.I. Ela não pode ser vista, mas você pode sentir sua presença e seus efeitos 
na vida de todas as pessoas de sucesso 
 
“O futuro pertence aos que acreditam na beleza dos próprios sonhos (Eleonor Roosevelts) 
 
“Sonhar traz inspiração para o sucesso” 
“Se você não acalenta um grande sonho, você já morreu e não sabe”. 
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O que você vai ser quando crescer? 
 
Quantas vezes ouvi essa pergunta quando era criança. Acredito que muitos também ouviram. 
Embora não tínhamos ainda condições de responder com convicção e coerência, a expectativa de 
nossos pais era que a resposta atendesse os seus desejos, muito mais que nossa auto-
realização..Nossa projeção de futuro deve ter como foco, primeiro a realização pessoal. Isto por si 
só, deveria ser a realização de nossos pais. Assim sendo, a família e a escola devem auxiliar as 
crianças e jovens a perceber as atividades que mais geram prazer, realização pessoal e aptidão. 
Minha experiência com jovens de 18 a 25 anos no curso de graduação em administração, tem 
demonstrado que estas reflexões e estímulos não têm sido trabalhados na fase mais propicia para tal. 
Logo na primeira aula da disciplina de empreendedorismo, faço de maneira inevitável a mesma 
pergunta, Qual seu projeto de futuro profissional? 
Poucos respondem com a segurança de quem sabe muito bem aonde quer chegar. Para esses alunos, 
qualquer caminho serve, pois eles não sabem para onde ir. Nesta situação, nenhum vento será 
favorável. 
Quantas pessoas passam pela vida experimentando e mudando de curso, de emprego, de atividades, 
“rodopiando sem sair do lugar” sem avançar em busca de algo desejado! Essas pessoas não 
canalizam suas energias seus recursos e investimentos. Ao contrario dispersam e com isto 
prejudicam os resultados na progressão e desenvolvimento da carreira. Tudo isto por não ter 
construído seu projeto de futuro. 
Construa o mapa de seus sonhos. Você necessita pensar nas coisas que você mais gosta de fazer, de 
falar sobre, de construir o que chamamos de “castelos imaginários”. 
Que tipo de atividade mais lhe proporciona prazer? 
O que você não curte? 
O que você faz nos finais de semana? 
O que você gostaria de fazer nos finais de semana? 
Durante o tempo em que você não está exercendo atividades de compromisso, o que normalmente 
você busca fazer? 
Faça uma relação de tudo que você gosta e tudo que você não gosta (mas faça questão de colocar 
isto em um papel, escrever). Seu projeto de futuro está sintonizado e harmonizado com esta lista? 
Se você nunca parou para projetar seu futuro, comece agora, porém considere sua lista, pois você 
estará concentrando esforços e focando naquilo que será mais motivador, e com grandes 
possibilidades de sucesso e de gerar felicidade! 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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 Fig. Uma Escola por Toda Vida. Fonte: Abranches (2006) 
 
A escola da Realização: 1 - Construir um sonho 
 2 - Utilizar as características como suporte para realização do sonho 
 3 – Realizar o sonho e reconstruir novos sonhos (novo ciclo) 
 
Modulo 3 – A PESSOA DO EMPREENDEDOR: 
 
3.1 – O Empreendedor 
 
Pessoas empreendedoras sempre querem mais do que apenas uma casa, um carro e sossego na vida. 
Na coluna “o que eu faria” de um empreendedor, você sempre vai achar alguma coisa nova e 
diferente, independente da situação econômica e social, pois, ela está sempre buscando novos 
desafios, novas realizações. Este é um comportamento empreendedor. 
Não existe empreendedorismo sem empreendedores. Como então, definir esta pessoa que é capaz de 
gerar esta energia que os estudiosos de todo o mundo afirmam “fazer a diferença?”. 
Para Dolabela (1999) o empreendedor é um ser social, produto do meio em que vive. Para ele, é um 
fenômeno que pode ser regional, visto que existem cidades, regiões, países mais – ou menos 
empreendedores do que outros. Dolabela (2003) sintetiza a definição da pessoa do empreendedor 
como: “alguém que sonha e busca transformar seus sonhos em realidade”. O perfil empreendedor 
pode variar de um lugar para o outro. Para Timmons (1994) empreendedor é alguém capaz de 
identificar, agarrar e aproveitar oportunidades, buscando e gerenciando recursos para transformar a 
oportunidade em negócios de sucesso. Já Filion, ampliou um pouco a ação do empreendedor ao 
perceber que o empreendedor imagina, desenvolve e realiza visões (Dolabela, 1999). 
CONSTRUIR UM SONHO 
 
 
Autoconhecime
nto 
 
Auto-imagem 
 
Auto-aceitação 
 
Autonomia 
 
Iniciativa 
CriatividadeOusadia 
Dedicação 
Autoria 
Aceitação de 
riscos 
Compreensão 
do erro 
 
 
 
 
Interdependên- 
cia 
 
Interatividade 
 
 
 
Busca de 
informações 
 
Percepção de 
oportunidades 
REALIZAÇÃO DO SONHO 
Auto-estima – Cidadania 
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3.2 – Características do Comportamento Empreendedor: 
 
Wolf (2004) vai bem longe no tempo, afirmando que o primeiro empreendedor teria sido aquele 
homem das cavernas que, depois de incontáveis tentativas, consegue fazer surgir do atrito entre dois 
gravetos, uma das maiores descobertas da humanidade, o fogo. 
A palavra “empreendedor (entrepreuneur) foi usada pela primeira vez na língua francesa, no início 
do século XVI, eram chamados assim os homens envolvidos na coordenação de operações 
militares”. De acordo com Dornelas (apud Miranda, 2002), “quer dizer aquele que assume riscos e 
começa algo novo”. 
Para Dolabela (1999), “um dos principais atributos do empreendedor é identificar oportunidades, 
agarrá-las e buscar os recursos para transformá-las em negócio lucrativo”. E ele precisa ainda ter 
poder de persuasão sobre terceiros, sócios, colaboradores, investidores para convencê-los de que sua 
visão poderá trazer a todos uma situação confortável no futuro. (DOLABELA, 1999). 
Para Filion (apud Santos, 2003, p.55), o empreendedor é “alguém que concebe, desenvolve e realiza 
visões”. 
Friedlaender (2004) reúne algumas características que deve possuir um empreendedor, sendo elas: a 
capacidade de buscar oportunidades, ter iniciativa, ser persistente, ser comprometido com o seu 
projeto, ser exigente, saber que enfrentará riscos, estabelecer e procurar cumprir metas, buscar 
informações e saber como utilizá-las, ser persuasivo e comunicativo, ter independência e 
autoconfiança. 
McClelland (apud Wolf, 2004, p. 17), identificou nos empreendedores de sucesso um elemento 
psicótico crítico, denominado por ele de “motivação da realização” ou “impulso para melhorar”, 
desenvolvendo então o treinamento da motivação para a realização, cuja finalidade era melhorar tal 
característica e torná-la aplicável em situações empresariais. 
Pereyra et al (2003, p. 24) entende o empreendedor como “a pessoa que tem coragem de voar sem 
asas, usando a sua inquietude e imaginação para criar e inovar. É movido pelo gosto por desafios, 
capacidade de persuasão e busca constante por novas oportunidades”. 
Para Dolabela (1999), “Empreender com sucesso significa ser capaz de desenvolver um potencial 
de aprendizado e criatividade, junto com a capacidade de implementá-lo em velocidade maior que o 
ritmo de mudanças no mercado”. 
 
3.3 – Casos de Empreendedores de Sucesso: 
Pesquisar sobre uma pessoa que obteve sucesso através de algumas das características 
empreendedoras. Apresentar utilizando os seguintes critérios: 
1 – Utilizar multimídia com o software power point; 
2 - Evidenciar as características empreendedoras que alavancaram o sucesso desse empreendedor. 
3 - Apresentação não poderá ultrapassar 15 minutos 
4 – Todos os elementos do grupo devem participarem da apresentação; 
5 – Formar grupos de no máximo 5 componentes; 
6 – Entregar o arquivo eletrônico. 
 
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3.4 – Formando o Conceito de Si (auto-avaliação): 
 
 
 
 
 
O Conceito de sí é a forma segundo o qual a pessoa se vê, a imagem que tem de sí mesma. No 
conceito de sí, estão contidos os valores de cada um, sua forma de ver o mundo, sua motivação, seu 
espaço psicológico individual. É a principal fonte de criação, pois as pessoas só realizam algo caso 
se julguem capazes de fazê-lo. (Dolabela, 2003) 
 
O conceito de sí vai influenciar fortemente o desempenho do indivíduo, como também influencia e 
condiciona o processo de formulação dos sonhos. Projetamos o futuro com base no que somos”. 
(Dolabela, 2003) 
 
O conceito de sí muda em função do contexto em que o sujeito opera e das relações 
que estabelece, do trabalho que desenvolve, da visão das conquistas e fracassos 
 
AUTO-AVALIAÇÃO: 
 
1 – O que é importante para mim? PARA MINHA AUTO-REALIZAÇÃO? 
 
2 – Escreva cinco pontos fortes e cinco pontos fracos que você conseguiu perceber na sua pessoa 
(vide quadro abaixo): 
 
 PONTOS FORTES PONTOS FRACOS 
1 
 
 
2 
 
 
3 
 
 
4 
 
 
5 
 
 
 
 
 
 
OBJETIVO: 
- Conhecer a sí mesmo com o objetivo de empreender. 
- Identificar as características pessoais (pontos fortes e pontos fracos) em relação a atividade 
empreendedora. 
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Modulo 4 – Idealizando um Negócio: 
 
4.1 – Iniciando um Empreendimento: 
Deixar de depender dos pais para sobreviver, ou mesmo ajudar os pais que com muita dificuldade, 
busca a sobrevivência de sua família. A busca incessante por uma vida de realização, curtição e com 
liberdade para voar. Este vôo que pode significar as coisas boas da vida que pode estar ao seu 
alcance. Por isso, o trabalho é o caminho para a realização dos desejos e sonhos. O trabalho 
representa algo fundamental na vida de toda pessoa. Por este motivo, o homem necessita 
desenvolver um projeto de vida profissional que proporcione uma realização. O trabalho deveria 
estar vinculado ao sonho de toda pessoa. Infelizmente não é o que acontece. Pesquisas realizadas no 
Brasil, demonstraram que o trabalho não está vinculado ao sonho das pessoas. Talvez, aí esteja a 
explicação do motivo de tantos profissionais insatisfeitos com sua vida profissional. O mais triste, é 
que muitos passam por toda a vida (carreira), carregando o peso de trabalhar fazendo aquilo que não 
gera satisfação. A probabilidade de sucesso de um profissional que gosta do que faz, é muito maior. 
Neste contexto, os empreendedores tem um papel importante, pois eles conseguem enxergar outras 
formas de inserção no sistema produtivo, esperando que o trabalho gere, além dos ganhos 
econômicos, satisfação pessoal e social. 
A motivação gerada pelo otimismo em relação ao potencial de crescimento do Brasil e a dificuldade 
de recolocação no mercado de trabalho, muitas vezes, levam as pessoas a apostar num negócio 
próprio. 
Sabemos que o empreendedor é aquele que tem como característica básica o otimismo e o espírito 
criativo, e que está constantemente buscando novos caminhos e novas oportunidades, sempre tendo 
em vista as necessidades das pessoas. E é justamente baseadas nesta definição que algumas pessoas 
se vêem como empreendedoras e acabam abrindo seu próprio negócio, orientadas somente pela 
própria intuição. É o que acontece com aqueles que, por exemplo, decidem abrir uma pousada na 
praia somente porque gostam de passar seus finais de semana perto do mar, ou mesmo abrir um 
restaurante de comidas típicas porque sua sogra tem muita habilidade na cozinha.. 
 
É importante ter os pés no chão na hora de definir em que investir! O fato de você gostar de alguma 
coisa não significa que outros também venham a gostar o suficiente para formar uma grande 
clientela capaz de alavancar seu negócio. 
É claro que para qualquer negócio ser bem-sucedido é necessária a devida dedicação, porém, isso só 
não basta! É uma grande ilusão imaginar que somente com esforço se chega ao sucesso. E é esta 
ilusão que, normalmente, leva as pessoas a ignorar aspectos elementares e óbvios na definição e na 
condução de um negócio. É exatamente por ignorar este óbvio que estas pessoas não conseguem 
alcançar seus ideais e, na maioria das vezes, acabam conduzindo toda a sua família à falência depois 
de tantos esforços investidos, jogando na lata do lixo toda a poupança que lhes restava. 
No mercado competitivo, não há vida fácil; jamais devemos nos esquecer de que resultado é a 
palavra de ordem!E para obter resultados positivos e ter sucesso num empreendimento é fundamental elaborar um bom 
planejamento de negócio, saber claramente de onde se está partindo, aonde se quer chegar, quais são 
os recursos financeiros requeridos e disponíveis e quais são as competências necessárias e as que já 
estão dominadas. É dedicar-se pessoalmente na obtenção de informações sobre o negócio, potenciais 
clientes, fornecedores e concorrentes. É investigar e aprender como fabricar um produto ou fornecer 
um serviço. 
É dominar o assunto! 
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Empreender sem o menor planejamento é o mesmo que improvisar, o que exige uma boa dose de 
sorte para chegar ao sucesso. Contar somente com a sorte nos negócios é o mesmo que se aventurar, 
e nestas condições a probabilidade de seu sucesso é a mesma do seu fracasso. 
Portanto, a escolha é sua! 
 
Pode ter certeza: sucesso é uma questão de escolha! 
 
4.2 – Identificando Oportunidades de Negócios 
Por definição, todo negócio deve atender ás necessidades dos consumidores, mediante oferta de 
algum produto ou serviço pelo qual eles estão dispostos a pagar. Portanto, a fórmula mais direta para 
identificar oportunidades de negócios é procurar necessidades que NÃO estão sendo satisfeitas e 
desenvolver os produtos ou serviços para satisfazê-las: 
- Prestar atenção ás queixas das pessoas, e buscar solução para elas; 
- Observar deficiências e aperfeiçoá-los; 
- Oferecer mais pelo mesmo preço ou oferecer o mesmo por preços menores; 
- Derivação da ocupação atual; 
- Procura de outras aplicações; 
- Explorações de hobbies; 
- Lançamento de moda; 
- Imitação do sucesso alheio; 
 
Observação de Tendências: 
Como vimos no início de nosso curso, estamos vivendo uma realidade em que ”a única certeza é que 
tudo vai mudar”. Nosso mundo está em constantes mudanças. As mais diversas tendências ocorrem 
em sucessão e superposição, com variados ciclos de vida, desde os modismos que duram pouco 
(normalmente uma temporada), até as evoluções tecnológicas ou sociais, que chegam a se 
desenvolver por várias décadas. Todo empreendedor bem-sucedido acompanha atentamente as 
tendências e os ciclos de negócios que influenciam sua empresa. O proprietário de uma loja de 
roupas, acompanha as tendências da moda e as estações do ano. Para identificar oportunidades, o 
empreendedor observando as tendências que influenciam o nosso dia-a-dia e prever quais e quando 
vão ocorrer mudanças e como vão nos afetar. As mudanças acabam gerando novas tendências, que 
podem trazer novas oportunidades. Abaixo você terá algumas dicas para identificar oportunidades de 
negócios: 
 
Dicas para o Desenvolvimento de Oportunidades de Negócios: 
 
1 – As pessoas tem cada vez MENOS filhos. 
 Os casais estão casando mais tarde (próximo aos 30 anos). 
A) Quais as conseqüências desse novo comportamento para o mercado? 
B) Quais as oportunidades (produtos e serviços) são mais importantes para esta realidade? 
 
2 – A população brasileira está envelhecendo cada vez mais. 
 A expectativa de vida média dos brasileiros tem aumentado progressivamente. 
a) Quais as oportunidades de negócios podem surgir, devido a este fenômeno? 
 
3 – As pessoas estão buscando cada vez mais, a prática de atividades físicas (geração saúde). As 
pessoas têm enfrentado dificuldades em disponibilizar tempo para a prática de atividades físicas. 
a) Quais as oportunidades podem surgir diante dessa realidade/necessidade e tendências? 
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4 – Atualmente, o índice de famílias em que os casais (marido e esposa) trabalham, está aumentando 
progressivamente. Este fenômeno tem alterado o comportamento familiar. 
A) A renda familiar total aumenta, melhorando o poder aquisitivo; 
B) As atividades de casa, que normalmente era realizada somente pela esposa, atualmente o marido 
muitas vezes também tem realizado. 
C) Muitas dessas atividades estão sendo realizadas por terceiros. 
D) Algumas atividades são realizadas á noite ou nos finais de semana. 
E) A mulher necessita de maior praticidade na execução dessas tarefas devido ao pouco tempo 
disponível. 
F) Refeições que antes eram realizadas em casa, estão sendo transferidas para restaurantes á kilo (fast 
food); 
G) O stress gerado por esta situação, exige dos casais momentos de lazer, relaxamento e 
entretenimento. 
H) Esta mudança de comportamento dos casais (família), está mudando os hábitos alimentares. 
 
� QUE OPORTUNIDADES PODEM SURGIR EM FUNÇÃO DESSAS TRANSFORMAÇÕES 
COMPORTAMENTAIS? 
 
5 – Quais produtos/serviços de nossa cidade necessita buscar em outra cidade? 
 
6 – O comportamento da juventude atual tem sido motivo de várias pesquisas de psicólogos, 
sociólogos e especialistas em mercados (marketing e vendas). 
A) Qual novo comportamento você observa nos jovens de sua cidade? 
B) Quais produtos/serviços podem satisfazer esta população que é altamente consumista? 
 
6 – O avanço da tecnologia e a popularização do acesso a algumas dessas tecnologias, tem aberto 
novas oportunidades de outros produtos/serviços complementares (acessórios) 
Exemplo: O celular gerou possibilidade das capas, suportes, jogos, etc. 
A) Quais oportunidades você percebe em relação a esta realidade? 
 
7 – Observe e avalie outras tendências do comportamento humano (mercado), e identifique outras 
oportunidades. Em função desta identificação, desenvolva uma idéia de negócio. 
 
LEMBRE-SE: ATRÁS DE UMA OPORTUNIDADE SEMPRE TEM UMA GRANDE IDÉIA! 
 
 
5 – O Modelo de Negócio 
 
Modelo de negócio é a forma pelo qual a empresa CRIA, ENTREGA e CAPTURA Valor aos 
seus clientes (publico alvo). 
 
5.1 – Modelo Canvas: 
 
É uma ferramenta de modelagem de negócio que serve para descrever, organizar, visualizar, avaliar 
e alterar modelos de negócios. 
Novos; 
Já existentes; 
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Exemplo de um Canvas preenchido: 
 
 
 
 
Observação: o Canvas não substitui o plano de negócio, pois o plano de negócio é um 
instrumento para planejar todas as ações necessárias para conhecer, levantar informações, 
analisar e definir a viabilidade técnica, econômica e financeira do negócio para identificar a real 
viabilidade do negócio em estudo. 
 
 
6 Plano de Negócios: 
 
O planejamento é um aspecto fundamental na abertura de um novo negócio. É importante estudar 
antecipadamente todas implicações de um negócio e identificar a viabilidade para a sua efetiva 
abertura e os conseqüentes investimentos pertinentes. 
O plano de negócio é a formalização de todo conjunto de dados e informações sobre o futuro 
empreendimento, definindo todas as características e condições, possibilitando a análise de sua 
viabilidade e os seus riscos. Porém, é importante ressaltar que por mais preciso que seja o plano, não 
impossibilita o empreendimento de um possível insucesso. O plano de negócios tem como objetivo 
prever,. Programar e coordenar uma seqüência lógica de eventos que, se bem conduzidos, poderá 
simular as condições desejadas e definir as ações necessárias para constituir o novo negócio. 
 
Modelo de Plano de Negócio: 
Existem muitos modelos diferentes de plano de negócio. Abaixo você terá á disposição um modelo 
simplificado para você começar a perceber as principais informações, bem como, a estrutura e a 
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seqüência lógica mais adequada. Futuramente, você terá contato com outros modelos mais 
completos e mais complexos. 
Logo após o modelo de plano de negócios, você terá algumas informações que ajudarão a utilizar 
elaborar o plano de negócios.Bibliografia: 
 
ABRANCHES, Ronaldo Sales. Uma Escola para a Vida. Implementação de empreendedorismo no 
Ensino Médio. Faculdade de Ciências Sociais Aplicadas do Sul de Minas, . Itajubá – MG. 
 
ABRANCHES, Ronaldo Sales; DAMACENO, Karina. Empreendedorismo Corporativo: Uma 
Mudança no Comportamento.Organizacional. II Simpósio de Excelência em Gestão e Tecnologia. 
Rezende – RJ, 2005. 
 
ABRANCHES, Ronaldo Sales; SILVA, Paula Angélica. Empreendedorismo como Força de Ação 
Social. Faculdade de Ciências Sociais Aplicadas do Sul de Minas. Itajubá MG, 2006. 
 
ABRANCHES, Ronaldo Sales. Empreendedorismo e Políticas Públicas. Faculdade de Ciências 
Sociais Aplicadas do Sul De Minas – Facesm. Itajubá – MG, 2006. 
 
CAMPOS, Clara Amaral; VIDIGAL, Jose Eduardo. Pedagogia Empreendedora. Caderno de 
atividades para faixa etária de 15 a 17 anos. Visão Mundial, 2003. 
 
CAMPBELL, Linda; DICKINSON, Dee; BRUCE, Campbll. O Ensino e Aprendizagem por Meio 
das Inteligências Múltiplas. Editora ARTMED. Porto Alegre, 2000.308p. 
 
COUTINHO, Maria Tereza da Cunha. Moreira, Mércia. Psicologia da Educação: ênfase na 
abordagens Interacionista do Psiquismo Humano. Editora Lê. Belo Horizonte, 2000.215p. 
 
CUNHA, Cristiano J. C. de Almeida; FARIA, Luiz Alberto. Iniciando Seu Próprio Negócio. 
Instituto de Estudos Avançados, Florianópolis, 1997.151p. 
 
DOLABELA, Fernando. O Segredo de Luisa: Uma Idéia, Uma Paixão e um Plano de Negócio 
Cultura e Editores Associados. São Paulo. SP 1999. 312p. 
 
DOLABELA, Fernando. Oficina do Empreendedor. Cultura Editores Associados. 1999. São Paulo. 
 
DOLABELA, Fernando. Pedagogia Empreendedora. O Ensino de Empreendedorismo no Ensino 
Básico. Ed. Cultura, 2003. 
 
FERREIRA, Flavia Gorgulho dos Santos; ABRANCHES, Ronaldo Sales. Laboratório do 
Empreendedor: A Melhor linha Pedagógica para o Ensino de Empreendedorismo. Faculdade de 
Ciências Sociais Aplicadas do Sul de Minas – Facesm. Trabalho de conclusão de curso de 
administração. 2003 
 
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FRIEDLANENDER, Gilda Maria Souza. Metodologia de Ensino-Aprendizagem Visando o 
Comportamento Empreendedor. Tese de doutorado. Universidade Federal de Santa Catarina. 
Florianópolis, 2004. 
 
HASHIMOTO, Marcos. Espirito Empreendedor nas Organizações. Aumentando a Competitividade 
através do Empreendedorismo. Ed. Saraiva, 2006. São Paulo. 270p. 
 
MIRANDA, Amilton Jose. Elaboração de Uma Metodologia para Introdução do Ensino de 
Empreendedorismo nos Cursos Técnicos de Nível Médio. Dissertação de Mestrado. Engenharia de 
Produção. Universidade Federal de Santa Catarina.Florianópolis, 2002. 
 
PEREYRA, Eduardo; ALEXANDRE, Campos; BRUTTI, Jose Airton; BARTH, Juta; 
GONÇALVES, Loren Pinto Ferreira. O Comportamento Empreendedor como Princípio para o 
Desenvolvimento Social e Econômico. Metodologia CEFE (Competência Econômica da Formação 
de Empreendedores. Ed. Sulina, 2003. Porto Alegre – RS. 
 
TELLES, Andre; MATOS, Carlos. O Empreendedor Viável: uma mentoria para empresas na época 
da cultura start up. Rio de Janeiro. Ed.Leya, 2013. 
 
WOLF, Sergio Machado. A Aceitação do Aprendizado do Empreendedorismo como Facilitador do 
Sucesso Profissional Expressa pelos alunos do Ensino Médio em Uma unidade Escolar de Uma 
Rede Pública Catarinense. Dissertação de mestrado. Universidade Federal de Santa Catarina. 
Florianópolis, 2004. 
 
ZABALA, Antoni. Enfoque Globalizador e Pensamento Complexo: Uma Proposta para o Currículo 
Escolar. Editora ARTMED, 2002.

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