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Aula 3 - Definições e Conceitos importantes para RAD

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Definições e Conceitos importantes 
para o estudo da Recuperação de 
Áreas 
• Vários termos técnicos são empregados na 
teoria da RAD. 
 
• Comunidade: 
– O coletivo de populações das espécies que 
compõem a biota. 
– Ela pode ser analisada com base na taxonomia 
dos organismos (por exemplo, a comunidade de 
plantas), ou com base na forma de vida dos 
organismos (comunidade de árvores). 
Termos técnicos 
• Grupos funcionais: 
– Outra forma de formar conjuntos de organismos é 
olhando para as papéis funcionais dos 
organismos no ambiente. 
– Exemplos: 
• Produtores primários 
• Carnívoros 
• Herbívoros 
• Decompositores 
• Fixadores de nitrogênio 
• Polinizadores 
• Dispersores 
 
• Ecossistema: 
– Consiste de biota (plantas, animais, 
microorganismos) de uma determinada área, o 
ambiente (parte abiótica) que sustenta a biota 
e suas interações. 
• Um ecossistema pode ser reconhecido em 
diferentes tamanhos de unidade espacial. 
O condicionante é apresentar algum grau de 
homogeneidade estrutural e taxonômica dos 
elementos constituintes. 
• A RAD pode ser realizada em várias escalas, 
mas em geral deve ser conduzida dentro do 
contexto da paisagem, garantindo fluxos, 
interações e trocas com ecossistemas 
contíguos. 
– Uma paisagem consiste de um mosaico de dois ou 
mais ecossistemas que trocam organismos, 
energia, água e/ou nutrientes. 
Fragmentação 
Floresta Atlântica. 
Fragmentação 
Floresta Amazônica. 
Muitos planos de RAD focam 
na reintegração de 
ecossistemas fragmentados, 
fortalecendo a conectividade 
de paisagens, ao invés do foco 
em um único ecossistema. 
• Paisagem ou ecossistema natural: 
– Aquela que se desenvolveu por processos 
naturais, é auto-organizável e auto-sustentável. 
• Paisagem ou ecossistema cultural: 
– Desenvolvida por influências conjuntas de 
processos naturais e daqueles impostos pela 
civilização. 
Áreas de cerrado sem a 
ação do fogo podem 
evoluir para paisagens 
florestais. 
Os campos sulinos 
(pampas) tendem a evoluir 
para ambientes florestais 
na ausência de ação 
antrópica (ex. pecuária). 
Paisagens culturais e 
naturais podem interagir, 
e isto é bastante comum. 
• Como proceder com a RAD em uma paisagem 
cultural? 
Europa: Idade do Bronze 
(+/- 1600 a.C.): uso 
excessivo de madeira 
levou a amplo 
desmatamento. 
Formação de campinas 
ricas em espécies; 
ambientes mantidos desde 
então pelo cultivo e 
pastoreio sazonal de 
rebanho. 
• Como proceder com a RAD em uma paisagem 
cultural? 
No caso de um grande impacto ambiental em um 
local com este histórico, qual deve ser o objetivo da 
RAD? 
• Isso nos leva o conceito de Ecossistema de 
referência: 
– Aquele que serve como modelo para o 
planejamento de uma restauração ecológica, e 
que futuramente poderá servir para a avaliação do 
sucesso do plano de RAD. 
– A referência representa um ponto avançado do 
desenvolvimento da trajetória pretendida para a 
restauração. 
Quantas áreas de referência devemos utilizar para 
guiar um plano de RAD? 
Ambientes naturais são 
altamente dinâmicos 
Fu
n
ci
o
n
am
e
n
to
 d
o
 e
co
ss
is
te
m
a 
TEMPO 
Janela de 
variabilidade natural 
Áreas em bom estado de 
conservação e 
funcionamento 
Áreas degradadas 
• Uma única referência apresenta a expressão 
de um único estado. 
– Existem múltiplas possibilidades de estado de um 
ecossistema; 
– Cada ecossistema de referência possui sua própria 
história de desenvolvimento, com uma 
combinação particular de eventos estocásticos 
(tempestades, secas, conjunto de espécies, etc.) 
– Portanto, um ecossistema submetido à 
restauração pode se evoluir para se tornar 
semelhante a algum outro ambiente qualquer 
dentre uma longa lista de possibilidades. 
• Dessa forma, uma ampla lista de referências deve 
ser utilizada, com base em diferentes fontes de 
informação: 
–Descrições ecológicas, listas de espécies (é 
o mínimo), mapas ou imagens de satélite de um 
momento anterior ao dano ambiental. 
– Fotografias aéreas e ao nível do solo, tanto históricas 
quanto recentes. 
– Amostras de herbário e de museus zoológicos de 
áreas similares. 
– Relatos históricos e orais de pessoas referentes a 
momentos que precedem o dano ambiental. 
 
Ambiente 
referência? 
Ambiente 
referência? 
Ambiente 
referência? 
Ambiente 
referência? 
Como conseguir ecossistemas de referência em 
ambientes extremamente degradados? 
Como conseguir ecossistemas de referência em 
ambientes extremamente degradados? 
• Biodiversidade: 
– Refere-se à biota, tanto em termos genéticos 
quanto taxonômicos. 
– Quanto maior for a variedade de tipos de 
conjuntos genéticos em uma população de 
espécies (ou entre populações de espécies), de 
espécies em si (riqueza), de formas de vida e de 
papéis ecológicos desempenhados, maior será a 
biodiversidade. 
– Hierarquia: do genoma à comunidade. 
• Alta diversidade em uma área restaurada 
indica sucesso na restauração? 
– Não, se não há a presença de todos os grupos 
funcionais requeridos para um ecossistema auto-
sustentável. 
• No entanto, alta riqueza de espécies aumenta 
a chances de haver redundância de 
espécies. 
– A presença de várias espécies realizando as 
mesmas funções ecológicas. 
Reflorestamentos monoespecíficos: funções ecológicas 
cumpridas (sombreamento, proteção da estrutura do solo, 
estoque de carbono, evapotranspiração, etc.) 
 
O que mais é necessário? 
• Redundância de espécies gera: 
– Adaptatividade genética 
• Variação no conteúdo genético de uma população que 
permita a sobrevivência no caso de mudanças 
ambientais. 
– Resistência do ambiente 
• Habilidade de um ecossistema manter sua estrutura e 
funcionamento frente a situações de estresse e 
perturbação. 
– Resiliência 
• Capacidade de um ecossistema recuperar atributos 
funcionais e estruturais danificados por perturbações. 
• A redundância funcional de espécies é uma 
regra geral de ambientes conservados? 
– Não. Em ambientes megadiversos encontramos 
redundância de espécies na maior parte da cadeia 
trófica, a não ser no topo dela. 
– Grandes predadores, como gaviões, onças, 
tubarões e outros grandes peixes em geral se 
resumem a poucas espécies no ecossistema. 
• Vídeo: Como os lobos mudam os rios?

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