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Instituto Federal do Ceará - 2017 C íc er o M ou ra 2017-2 GESTÃO DA MANUTENÇÃO Se aproveitares bem o dia de hoje, dependerás menos do dia de amanhã. (Sêneca) Instituto Federal do Ceará - 2017 C íc er o M ou ra “A educação tem raízes amargas, mas os frutos são doces” (Aristóteles) Prof. Cícero Moura, MSc. IFCE.CRMOURA@GMAIL.COM Instituto Federal do Ceará - 2017 C íc er o M ou ra A PR ES EN TA Ç Ã O D A D IS C IP LI N A CURSO: TECNOLOGIA EM MECATRÔNICA INDUSTRIAL DISCIPLINA: GESTÃO DA MANUTENÇÃO PROFESSOR: Cícero Roberto de Oliveira Moura E-MAIL: ifce.crmoura@gmail.com CARGA HORÁRIA: 80h PERÍODO LETIVO: 2017-1 PERÍDO: 7 TURNO: Noturno DIAS/HORÁRIOS: 2ª e 3ª Feira: 20:20-22:00 SALA DE AULA: LHST OBJETIVOS: Proporcionar aos alunos conhecimentos sólidos no campo técnico e gerencial voltados para a manutenção industrial, com uma visão integrada dos conceitos, técnicas e estratégicas da manutenção, visando desenvolver competência para tomar decisões no âmbito da Gestão da Manutenção. METODOLOGIA: Aulas Expositivas, Trabalhos Individuais ou Coletivos e Uso de Vídeos. Instituto Federal do Ceará - 2017 C íc er o M ou ra AVALIAÇÃO: Serão aplicadas, no mínimo, duas avaliações em cada uma das duas etapas do semestre letivo. O cálculo da Média Parcial (MP) de cada disciplina deve ser feito de acordo com a seguinte equação: Será considerado aprovado o estudante que, ao final do período letivo, tenha frequência igual ou superior a 75% (setenta e cinco por cento) do total de horas letivas e tenha obtido Média Parcial (MP) igual ou superior a 6,0 (seis), para disciplinas de cursos de graduação. Os estudantes aprovados com a nota da MP não precisarão realizar a Avaliação Final (AF). Deverá fazer AF o estudante de graduação que obtiver MP inferior a 7,0 (sete) e maior ou igual a 3,0 (três). A AF contemplará todo o conteúdo trabalhado no período letivo. O cálculo da Média Final (MF) o estudante deverá ser efetuado de acordo com a seguinte equação: Será considerado aprovado na disciplina o estudante que, após a realização da AF, obtiver MF igual ou maior que 5,0 (cinco). OBS.: Ver o Regulamento da Organização Didática do IFCEA PR ES EN TA Ç Ã O D A D IS C IP LI N A Instituto Federal do Ceará - 2017 C íc er o M ou ra ACORDO DE CONVIVÊNCIA: a) Existem Regras de cunho geral... E existe o Bom Senso. b) Contribuir para a manutenção da Limpeza das dependências da instituição e Zelar por seu Patrimônio. c) Frequentar as dependências do IFCE com Trajes Adequados, de acordo com o regimento interno do campus. d) Evitar situações que desviem o Foco da aula. e) Tratar a todos com Igualdade. f) Aceitar as pessoas como elas são. g) Respeito entre os Alunos. h) Respeito entre Alunos e Professores. i) Chamada normalmente no início da aula. j) Grandes atrasos implicarão em faltas. k) Saídas muito cedo implicarão em faltas. l) Gerencie seu tempo e frequência!!! m) Participe!!! A PR ES EN TA Ç Ã O D A D IS C IP LI N A Instituto Federal do Ceará - 2017 C íc er o M ou ra Uma pesquisa, com jovens da Universidade de Maryland, nos EUA, constatou que a dependência de celulares causa efeitos semelhantes à dependência de drogas. NOMOFOBIA: “No Mobile phone phobia", ou fobia de ficar sem celular. Instituto Federal do Ceará - 2017 C íc er o M ou ra Geralmente, o que é observado na maioria dos ALUNOS? • Simples: eles assistem às aulas, chegam em casa e dizem: "estudei sobre tal matéria!” • Na realidade, eles entenderam o que o professor discorreu e apresentou, mas a retenção do que foi entendido, ou seja, a aprendizagem (permanente) ainda não ocorreu. • Essa retenção ocorrerá da melhor forma se quem assistiu às aulas (ALUNO) reforçar o que foi apresentado, estudando em casa (ESTUDANTE). • Daí podemos ver uma diferenciação entre a situação de ALUNO e ESTUDANTE. • ALUNO é quem assiste aula e ESTUDANTE é quem estuda. ALUNO X ESTUDANTE Instituto Federal do Ceará - 2017 C íc er o M ou ra Dica! • Anote os tópicos principais (ou tire fotos dos principais slides). • Antes de dormir, reveja-os tentando lembrar o que foi discutido. • Pela manhã, reveja a lista... Você verá que lembra de quase tudo! O Brasil têm milhões de alunos e pouquíssimos estudantes. Pierluigi Piazzi ALUNO X ESTUDANTE Instituto Federal do Ceará - 2017 C íc er o M ou ra • Estude muito e dedique-se. • Você só depende de si mesmo!!! Dedique-se... Instituto Federal do Ceará - 2017 C íc er o M ou ra "Bem vindo ao jogo das escolhas, afinal é você quem faz suas escolhas, mas no final, são suas escolhas que fazem você." Jacqueline Meireles Estudante Estudar Este Semestre ... Aluno Só Aula Próximo Semestre ? Instituto Federal do Ceará - 2017 C íc er o M ou ra 1. Importância da Manutenção 2. Conceitos da Manutenção 3. Função da Gestão da Manutenção 4. Sistema de Gestão de Manutenção 5. Estruturas de Manutenção 6. Requisitos do Profissional de Manutenção 7. Evolução da Manutenção 8. Manutenção Corretiva 9. Manutenção Preventiva 10. Manutenção Preditiva 11. Manutenção Detectiva 12. Engenharia de Manutenção 13. Planejamento e Controle de Manutenção - PCM 14. Manutenção Produtiva Total - TPM 15. Manutenção Centrada na Confiabilidade - RCM 16. Terotecnologia e Retrofitting 17. Gestão de Ativos Industriais 18. Unidades de Alta Performance 19. Indicadores de Manutenção 20. MTBF - MTTF 21. Disponibilidade - Backlog 22. Confiabilidade EM EN TA Instituto Federal do Ceará - 2017 C íc er o M ou ra 23. Mantenabilidade 24. Qualidade e Produtividade 25. Custos de Manutenção 26. Análise de Falhas - Conceitos 28. Tipos de Falha 29. Modos de Falha 30. Causas das Falhas 31. Características das Falhas 32. FTA - Análise da Árvore de Falhas 33. FMEA - Análise de Modos e Efeitos de Falhas 34. Técnicas Preditivas e Ensaios Não Destrutivos 35. Ensaios Não Destrutivos - Análise de Ligas Metálicas 36. Ensaios Não Destrutivos - Ensaio Visual 37. Ensaios Não Destrutivos - Líquido Penetrante 38. Ensaios Não Destrutivos - Partículas Magnéticas 39. Ensaios Não Destrutivos - Ultra-Som 40. Ensaios Não Destrutivos - Inspeção Radiográfica 41. Técnicas Preditivas - Inspeção Termográfica 42. Técnicas Preditivas - Análise de Vibração 43. Técnicas Preditivas – Ferrografia 44. Relatório de Inspeção e Manutenção 44. Trabalho de Campo EM EN TA Instituto Federal do Ceará - 2017 C íc er o M ou ra BIBLIOGRAFIA: 1. AFFONSO, Luiz Otávio Amaral. Equipamentos Mecânicos: Análise de Falhas e Soluções de Problemas. Rio de Janeiro: Qualitymark, 2002. 2. ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. ABNT NBR 5462 - Confiabilidade e Mantenabilidade. Rio de Janeiro, 1994. 3. AZEVEDO, Celso de. Se as máquinas falassem: uma conversa franca sobre a gestão de ativos industriais. São Paulo: Saraiva, 2007. 4. BRANCO FILHO, Gil. Dicionário de Termos de Manutenção, Confiabilidade e Qualidade. Rio de Janeiro: Ciência Moderna, 2000. 5. FOGLIATTO, Flávio S.; RIBEIRO, José L. D.. Confiabilidade e Manutenção Industrial. Rio de Janeiro: Elsevier, 2009. 6. KARDEC, Alan; NACIF, Júlio. Manutenção: Função Estratégica. 2. ed. Rio de Janeiro: Qualitymark, 2001. 7. KARDEC, Alan; ARCURI, Rogério; CABRAL, Nelson. Gestão Estratégica e Avaliação do Desempenho. Rio de Janeiro: Qualitymark: ABRAMAN, 2002. 8. KARDEC, Alan; FLORES, Joubert; SEIXAS, Eduardo. Gestão Estratégica e Indicadores do Desempenho. Rio de Janeiro: Qualitymark: ABRAMAN, 2002. 9. KARDEC, Alan;LAFRAIA, João. Gestão Estratégica e Confiabilidade. Rio de Janeiro: Qualitymark: ABRAMAN, 2002. 10.KARDEC, Alan; NACIF, Júlio; BARONI, Tarcísio. Gestão Estratégica e Técnicas Preditivas. Rio de Janeiro: Qualitymark, 2002. 11.KARDEC, Alan; ZEN, Milton. Gestão Estratégica e Fator Humano. Rio de Janeiro: Qualitymark, 2002. 12.KARDEC, Alan; RIBEIRO, Haroldo. Gestão Estratégica e Manutenção Autônoma. Rio de Janeiro: Qualitymark, 2002. 13.KARDEC, Alan; CARVALHO, Cláudio. Gestão Estratégica e Terceirização. Rio de Janeiro: Qualitymark, 2002. 14.LAFRAIA, João Ricardo Barusso. Manual de Confiabilidade, Mantenabilidade e Disponibilidade. Rio de Janeiro: Qualitymark, 2001. Instituto Federal do Ceará - 2017 C íc er o M ou ra BIBLIOGRAFIA: 15.LEVITT, Joel. The Handbook of Maintenance Management. New York: Industrial Press, 1997. 16.MONCHY, François. A Função Manutenção: Formação para a Gerência da Manutenção Industrial. São Paulo: EBRAS, 1989. 17.MOUBRAY, John. Reliability-centred Maintenance (RCM): Manutenção Centrada em Confiabilidade. Tradução de Kleber Siqueira. Grã Bretanha: Aladon, 2000. 18.MOURA, Cícero R. Oliveira. Metodologia de Avaliação Integrada do Sistema de Gestão de Manutenção Baseado na NBR ISO 9001: 2000 e PNQ 2005. 2007. 147f. Dissertação (Mestrado em Engenharia de Produção) - Centro de Tecnologia, Universidade Federal da Paraíba, João Pessoa. 19.PALADY, Paul. FMEA - Análise dos Modos de Falha e Efeitos: prevendo e prevenindo problemas antes que ocorram. São Paulo: IMAN, 1997. 20.PEREIRA, Mário Jorge. Engenharia de Manutenção: Teoria e Prática. Rio de Janeiro: Ciência Moderna, 2009. 21.SEIXAS, Eduardo de Santana. Confiabilidade Aplicada na Manutenção. Rio de Janeiro: Qualytek: 2002. CD-ROM (Livro Eletrônico) 22.SIQUEIRA, Iony Patriota de. Manutenção Centrada na Confiabilidade: Manual de Implementação. Rio de Janeiro: Qualitymark, 2005. 23.TAKAHASHI, Yoshikazu, OSADA, Takashi. Manutenção Produtiva Total. São Paulo: IMAM, 1993. 24.TAVARES, Lourival Augusto.. Rio de Janeiro: Novo Polo, 1999. Administração Moderna da Manutenção 25.TAVARES, Lourival Augusto. Excelência na Manutenção: Estratégias para Otimização e Gerenciamento. Salvador: Casa da Qualidade, 1996. 26.TELLES, Pedro Carlos Silva. Materiais Para Equipamentos de Processo. Rio de Janeiro: Interciência, 2003. 27.VIANA, Herbert Ricardo Garcia. PCM - Planejamento e Controle da Manutenção. Rio de Janeiro: Qualitymark, 2002. 28.WIREMAN, Terry. Developing performance indicators in managing maintenance. New York: Industrial Press, 1998. Instituto Federal do Ceará - 2017 C íc er o M ou ra PRESENTE EM VÁRIAS ÁREAS Importância do Tema Manutenção Siderúrgia Têxtil Papel e Celulose Mineração Energia ElétricaAutomobilístico Instituto Federal do Ceará - 2017 C íc er o M ou ra PRESENTE EM VÁRIAS ÁREAS Importância do Tema Manutenção Aeronáutico Bebidas e Alimentos Informática e Telecomunicações HospitalarConstrução Civil Agropecuário Instituto Federal do Ceará - 2017 C íc er o M ou ra PRESENTE EM VÁRIAS ÁREAS Prestação Serviços Petróleo e PetroquímicoPredial Importância do Tema Manutenção Demandas de Equipamentos Materiais e Mão-de-obra Naval Instituto Federal do Ceará - 2017 C íc er o M ou ra Custo Total de Manutenção (CTM) em relação ao Faturamento Bruto (FB) das Empresas é de 4,69% (média). CUSTO DE MANUTENÇÃO NO BRASIL Fonte: "Documento Nacional" de 2013 da ABRAMAN PIB - Produto Interno Bruto - indicador econômico que representa a soma dos valores de todos os bens produzidos por um país, em determinado período. Importância do Tema Manutenção Instituto Federal do Ceará - 2017 C íc er o M ou ra Média de 4,12%. CUSTO DE MANUTENÇÃO NO MUNDO Importância do Tema Manutenção Instituto Federal do Ceará - 2017 C íc er o M ou ra Importância do Tema Manutenção Dados de Banco Mundial Estados Unidos investem US$ 585 bil/ano em Manutenção (4,12%) Instituto Federal do Ceará - 2017 C íc er o M ou ra According to estimates, over 200 billion dollars were spent on maintenance in the United States in 1979. Since 1979, maintenance costs have risen between 10% and 15% per year. Maintenance expenditure in the United States, therefore, are probably now over a trillion dollars per year. Fonte: Benchmarking Best Practices in Maintenance Management Terry Wireman, 2004. STATUS OF MAINTENANCE IN DE UNITED STATES Terry Wireman is a widely acclaimed maintenance expert and has written over 15 books on the subject including Benchmarking Best Practices for Maintenance Management. Importância do Tema Manutenção Instituto Federal do Ceará - 2017 C íc er o M ou ra 0 10 20 30 40 50 ( % ) Falhas Mecânicas Erro de Operação Desvio do Processo Fenômenos Naturais Erro de Projeto Sabotagem Outros/Desconhecido Dos 170 principais eventos com prejuízos patrimoniais na indústria de processamento durante 30 anos, mais da metade foram causados por Falhas Mecânicas. Fonte: Lafraia, 2001 (Manual de Confiabilidade, Mantenabilidade e Disponibilidade ) 10% do orçamento anual da indústria é gasto com reposição dos ativos por falhas prematuras. (MacInnes & Pearce) Importância do Tema Manutenção Instituto Federal do Ceará - 2017 C íc er o M ou ra The U.S. Federal Highway Administration (FHWA) recently released a breakthrough 2-year study on the direct costs associated with metallic corrosion in nearly every U.S. industry sector, from infrastructure and transportation to production and manufacturing. Initiated by NACE International— The Corrosion Society and mandated by the U.S. Congress in 1999 as part of the Transportation Equity Act for the 21st Century (TEA-21), the study provides current cost estimates and identifies national strategies to minimize the impact of corrosion. SUPPLEMENT TO MATERIALS PERFORMANCE - July 2002 CORROSION COSTS AND PREVENTIVE STRATEGIES IN THE UNITED STATES Gross Domestic Product (GDP) Importância do Tema Manutenção Instituto Federal do Ceará - 2017 C íc er o M ou ra 1967 2000 Crescimento da Produção Mundial de Aço Importância do Tema Manutenção WORLD CRUDE STEEL PRODUCTION 1950 a 2016 Fonte: World Steel in Figures 2017 www.worldsteel.org Instituto Federal do Ceará - 2017 C íc er o M ou ra 2016 Crescimento da Produção Mundial de Aço Importância do Tema Manutenção Fonte: World Steel in Figures 2017 www.worldsteel.org Consumo Mundial de Aço Instituto Federal do Ceará - 2017 C íc er o M ou ra TOP 20 STEEL-PRODUCING COUNTRIES 2016 (MILLION TONNES) Importância do Tema Manutenção Fonte: World Steel in Figures 2017 www.worldsteel.org Instituto Federal do Ceará - 2017 C íc er o M ou ra NA INTERNET Importância da Manutenção Acesso em 27.03.2017 Instituto Federal do Ceará - 2017 C íc er o M ou ra a) Potencial de Investimentos das empresas que favorece a aquisição de equipamentos modernos e caros. b) Lucro Cessante elevado devido a parada de unidades padronizadas implicam em altos custos de manutenção. c) Critérios de Segurança por condições operacionais críticas levam a manutenção por condição. d) Sensibilização da Gestão da empresa para a economia resultante de uma manutenção competente. Critérios que Valorizam a Manutenção Importância da Manutenção Instituto Federal do Ceará - 2017 C íc er o M ou ra Importância da Manutenção HARDWARE SOFTWAREPEOPLEWARE GESTÃO DA MANUTENÇÃO Equipamentos Instrumentos Materiais Métodos Padrões Procedimentos Profissionais Qualificação Certificação VISÃO SISTÊMICA Instituto Federal do Ceará - 2017 C íc er o M ou ra - CONCEITO - - EVOLUÇÃO - DA MANUTENÇÃO 'Ter problemas na vida é inevitável, ser derrotado por eles é opcional' (Roger Crawford) Instituto Federal do Ceará - 2017 C íc er o M ou ra Conceito de Manutenção A etnologia da palavra manutenção apresenta sua origem latina medieval manutentione - 'ação de segurar com a mão', ou provavelmente de origem francesa manutention - 'ação de manter'. Porém, entende-se como o ato ou efeito de manter ou conservar um bem físico. Slack et al (2002) observam que a manutenção é o termo usado para abordar a forma pela qual as organizações tentam evitar as falhas, cuidando de suas instalações físicas. Este conceito enfatiza a prevenção e a recuperação de falhas, uma área importante de atuação da manutenção, embora não envolva sua completa amplitude. O termo “Manutenção” tem sua origem no vocabulário militar, cujo sentido era “manter”, nas unidades de combate, o efetivo e o material num nível constante. O aparecimento do termo “Manutenção” na indústria ocorreu por volta de 1950 nos Estados Unidos, e o mesmo vem se sobrepondo ao termo “conservação”. Monchy Instituto Federal do Ceará - 2017 C íc er o M ou ra Conceito de Manutenção “Combinação de todas as ações técnicas e administrativas, incluindo as de supervisão, destinadas a manter ou recolocar um item em um estado no qual possa desempenhar uma função requerida .” ABNT NBR 5462 “Conjunto de ações que permitam manter ou estabelecer um bem dentro de um estado específico ou na medida para assegurar um serviço determinado.” AFNOR “Verbete: Manutenção (Dicionário Aurélio)”. 1. Ato ou efeito de manter (-se). 2. As medidas necessárias para a conservação ou a permanência de alguma coisa ou de uma situação. 3. Os cuidados técnicos indispensáveis ao funcionamento regular e permanente de motores e máquinas. Instituto Federal do Ceará - 2017 C íc er o M ou ra Conceito Moderno MANUTENÇÃO é garantir a disponibilidade da função dos equipamentos e instalações de modo a atender a um processo de produção e preservação do meio ambiente, com confiabilidade, segurança e custos adequados. Fonte: KARDEC e NASCIF, 2001 Instituto Federal do Ceará - 2017 C íc er o M ou ra Gestão da Manutenção ou Gestão de Ativo Industrial é o gerenciamento de todos os ativos industriais próprios de uma empresa, baseado na maximização no retorno do investimento do ativo. Fonte: Terry Wireman, 1998 Conceito Moderno Instituto Federal do Ceará - 2017 C íc er o M ou ra Função da Gestão da Manutenção a) Planejar e programar a manutenção dos ativos físicos, visando atender às demandas de serviços, garantindo a disponibilidade e confiabilidade das instalações; b) Desenvolver uma logística adequada para a gestão de materiais e sobressalentes; c) Desenvolver e aplicar técnicas modernas de monitoramento das condições físicas e operacionais dos ativos físicos; d) Organizar registros de manutenção dos equipamentos, mantendo histórico atualizado de performance; Fonte: Kardec, Flores e Seixas (2002) Instituto Federal do Ceará - 2017 C íc er o M ou ra Função da Gestão da Manutenção e) Gerenciar com base em indicadores de desempenho empresarial: confiabilidade, disponibilidade, qualidade, mantenabilidade, custo, segurança, meio ambiente e outros que permitam uma análise crítica e implementação de melhorias; f) Identificar as necessidades de treinamento e implementar programas visando à capacitação e certificação do pessoal de manutenção; g) Implementar Engenharia de Manutenção com objetivo de identificar causas e fatores de deterioração e falhas de equipamentos, com o objetivo de evitar sua ocorrência ou repetição; h) Otimizar a produção com confiabilidade, qualidade e custos adequados, sem infringir normas de segurança e causar danos ao meio ambiente. Instituto Federal do Ceará - 2017 C íc er o M ou ra Função da Gestão da Manutenção DO PONTO DE VISTA DE PREVENÇÃO E REDUÇÃO DE FALHAS: 1. Priorizar: atacar primeiramente as falhas com maior potencial de impacto na operação; 2. Buscar as causas-raízes das falhas: utilizar para isso as ferramentas da qualidade; 3. Identificar ações de melhoria; 4. Planejar, programar e executar as ações de melhoria: centrar as ações na prevenção; 5. Estabelecer indicadores e formalizar procedimentos; 6. Registrar e acompanhar os resultados; 7. Corrigir ações e procedimentos, se necessário. Corrêa e Corrêa (2004, p. 660). Instituto Federal do Ceará - 2017 C íc er o M ou ra Sistema de Gestão de Manutenção Tudo é eficiente quando os objetivos empolgam todos os envolvidos. (Staníslaw Lew) Instituto Federal do Ceará - 2017 C íc er o M ou ra Estruturas de Manutenção Mecânica (equipamentos dinâmicos: bombas, compressores, turbinas, etc.) Caldeiraria (equipamentos estáticos: tubulações, caldeiras, tanques de armazenamento, vasos de pressão, etc) Complementar (pintura, isolamento, limpeza, civil, etc) Elétrica (industrial e predial) Instrumentação (instrumentos de medição, controle e automação) Inspeção (ensaios mecânicos e não destrutivos) Ferramentaria (controle de ferramentas e instrumentos de manutenção) Planejamento (programação e controle da manutenção) Contratação (elaboração de contratos, fiscalização e apropriação de serviço e mão-de-obra) Suprimento (almoxarifado, previsão e compras de materiais e sobressalentes) Teleinformática ... Instituto Federal do Ceará - 2017 C íc er o M ou ra Requisitos do Profissional de Manutenção 1. Capacitação Profissional - Qualificação e Certificação; 2. Conhecimento dos Métodos e Técnicas de Manutenção Aplicáveis; 3. Conhecimento das Condições de Projeto dos Equipamento e Instalações; 4. Conhecimento das Limitações Operacionais (Confiabilidade); 5. Conhecimento das Condições de Reparo (Mantenabilidade); 6. Conhecimento das Oportunidades de Melhorias e Otimização da Produção. Instituto Federal do Ceará - 2017 C íc er o M ou ra Estruturas Manutenção Estrutura em Linha - Centralizada - (KARDEC e NASCIF, 2001) Instituto Federal do Ceará - 2017 C íc er o M ou ra Estruturas Manutenção VANTAGENS: 1. Mão-de-obra agrupada por especialidades; 2. Maior rapidez às solicitações; 3. Facilidade de recrutar mão de obra para deslocamentos internos; 4. Redução de custos pelo aproveitamento de pessoal; 5. Maior facilidade na aquisição de equipamentos externos; 6. Solução de problemas similares em toda fábrica; 7. Troca de experiências entre especialistas; 8. Agrupa todas as informações sobre manutenção: desenhos, registros e suprimentos. DESVANTAGENS: 1. Baixa eficiência da equipe; 2. Tempo gasto nos deslocamentos pode ser excessivo; 3. Tempo de resposta pode ser intolerável; 4. Supervisão mais difícil; 5. Maior quantidade de encarregados e mestres; 6. Tempo para familiarizar com toda a fábrica; 7. Disponibilidade de especialistas. Estrutura em Linha - Centralizada - Instituto Federal doCeará - 2017 C íc er o M ou ra Estruturas Manutenção Estrutura Matricial - Descentralizada - (KARDEC e NASCIF, 2001) Instituto Federal do Ceará - 2017 C íc er o M ou ra Estruturas Manutenção VANTAGENS: 1. Tempo de deslocamento reduzido; 2. Respostas mais rápidas às solicitações; 3. Supervisão mais fácil e mais eficiente; 4. Maior compreensão dos equipamentos pelas equipes de manutenção; 5. Simplicidade na programação dos trabalhos; 6. Agilidade dos reparos; 7. As mudanças nas linhas de produção são absorvidas mais rapidamente. DESVANTAGENS: 1. Menor flexibilidade para o atendimento de serviços especiais; 2. Tensão entre supervisores: pessoal se deslocando para outras áreas; 3. Tendência em superdimensionar a equipe. 4. Maior burocracia com subdivisões hierárquicas; 5. Aquisição de equipamentos idênticos para diferentes áreas; 6. Dificuldades para contratar especialistas. Estrutura Matricial - Descentralizada - Instituto Federal do Ceará - 2017 C íc er o M ou ra Estruturas Manutenção Times de Manutenção (KARDEC e NASCIF, 2001) Grupo multifuncional responsável por uma unidade operacional, que define a programação, os recursos, a execução e o controle dos serviços de manutenção Instituto Federal do Ceará - 2017 C íc er o M ou ra Evolução da Manutenção Po de s er d iv id id a em 3 G er aç õe s: (J oh n M ou br ay ) “R el ia bi lit y- ce nt re d M ai nt en an ce ” Instituto Federal do Ceará - 2017 C íc er o M ou ra Evolução da Manutenção 4ª R ev ol uç ão In du st ria l ... foi o tema do mais recente Fórum Econômico Mundial […] realizado em Davos (Suíça). Klaus Schwab, o fundador e CEO do Fórum, lançou um livro intitulado A Quarta Revolução Industrial, que logo virou um best-seller. […] Schwab […] defende que as mudanças tecnológicas são tão amplas que significam, sim, uma nova revolução. Não necessariamente uma revolução das fábricas, mas do sistema inteiro. “Estamos no auge de uma onda de descobertas ligadas à conectividade: robôs, drones, cidades inteligentes, inteligência artificial, pesquisas sobre o cérebro. Pouca gente está enxergando as implicações de longo prazo disso”, afirmou ele, em entrevista recente à revista Time. Instituto Federal do Ceará - 2017 C íc er o M ou ra Evolução da Visão dos Processos de Falhas Evolução da Manutenção Uma coisa só é impossível até que alguém duvide e acabe provando o contrário. (Albert Einstein) Instituto Federal do Ceará - 2017 C íc er o M ou ra Evolução da Visão dos Processos de Falhas Evolução da Manutenção Instituto Federal do Ceará - 2017 C íc er o M ou ra Distribuição dos Padrões de Taxas de Falhas Evolução da Manutenção F E D C A B 68% 14% 7% 5% 4% 2% Estudos de Nowlan e Heap (1978) indicaram que 4% dos equipamentos obedecem o padrão ‘A’; 2% o padrão ‘B’; 5% o padrão ‘C’; 7% o padrão ‘D’; 14% o padrão ‘E’; e 68% o padrão ‘F’. Dessa maneira, 89% dos equipamentos não apresentam falhas associadas a idade operacional. Com relação aos padrões, ainda, Moubray ( 2000) observa que o número de vezes que ocorrem nas aeronaves não é necessariamente o mesmo que ocorre na indústria em geral. Contudo, o autor afirma não ter dúvida que, como os equipamentos tornam-se mais complexos, recaem cada vez mais nos padrões ‘E’ e ‘F’. NOWLAN, F. S.; HEAP, H. F. Reliability centered maintenance. National Technical Information Service, USA, Report n.AD/A066-579, 1978. MOUBRAY, John. Reliability-centred Maintenance (RCM): Manutenção Centrada em Confiabilidade. Grã Bretanha: Aladon, 2000. Instituto Federal do Ceará - 2017 C íc er o M ou ra PARADIGMAS DA MANUTENÇÃO Paradigma do Passado: O homem de manutenção sente-se bem quando executa um bom reparo. Paradigma Moderno: O homem de manutenção sente-se bem quando, também, evita a necessidade do trabalho, evita a quebra. Paradigma do Futuro: O homem de manutenção sente-se bem quando ele não tem que fazer nenhum reparo, ou seja, quando conseguir evitar todas as quebras não planejadas. Instituto Federal do Ceará - 2017 C íc er o M ou ra PARADIGMAS DA MANUTENÇÃO Perguntas que o profissional de manutenção deve se fazer constantemente: O que a empresa necessita para atender o mercado de forma mais competitiva ? O que a Manutenção pode oferecer para que a minha empresa consiga atender o mercado de forma mais competitiva ? Algumas respostas vêm imediatamente à mente: Disponibilidade Razão de ser da manutenção, deve ser alta. Confiabilidade Os equipamentos devem ter alta confiabilidade. Custos Devem ser adequados. Instituto Federal do Ceará - 2017 C íc er o M ou ra 61 6 78 33 0 0 4 4 4 10 33 55 60 33 0 0 4 8 12 61 65 69 73 0 10 20 30 40 50 60 70 80 90 1995 1996 Jan Fev Mar Abr Maio Jun Jul Ago Set Out Nov Dez 1997 Real. Prev. ACOMPANHAMENTO DOS GASTOS DA INSPEÇÃO - 1997 Valores em US$ mil - FONTE - SCG TÉCNICAS DE MANUTENÇÃO Meu interesse está no futuro, pois é lá que vou passar o resto de minha vida. (Charles Kettering) Instituto Federal do Ceará - 2017 C íc er o M ou ra MANUTENÇÃO CORRETIVA Manutenção Corretiva é a atuação para a correção da falha ou do desempenho menor do que o esperado. CONDIÇÕES QUE LEVAM À MANUTENÇÃO CORRETIVA: -Desempenho deficiente apontado pelo acompanhamento das variáveis operacionais. -Ocorrência da falha. PODE SER DIVIDIDA EM DUAS CLASSES: Manutenção Corretiva Não Planejada é a correção da FALHA de maneira ALEATÓRIA (imprevisível). Manutenção Corretiva Planejada é a correção do desempenho menor do que o esperado ou da falha, por DECISÃO GERENCIAL, isto é, pela atuação em função de acompanhamento preditivo ou pela decisão de operar até a quebra (previsível). Tudo que é planejado é geralmente mais barato, mais seguro e mais rápido Instituto Federal do Ceará - 2017 C íc er o M ou ra MANUTENÇÃO CORRETIVA Normalmente, a manutenção corretiva não planejada implica em altos custos, pois a quebra inesperada pode acarretar perdas de produção, perda da qualidade do produto e elevados custos indiretos de manutenção. Além disso, quebras aleatórias podem ter conseqüências bastante graves para outras instalações, isto é, a extensão dos danos pode ser bem maior. Quando só existe corretiva, a manutenção é comandado pelos equipamentos. Instituto Federal do Ceará - 2017 C íc er o M ou ra Quando não é possível a manutenção preditiva. Aspectos relacionados com a segurança pessoal ou da instalação que tornam mandatória a intervenção, normalmente para substituição de componentes. Por oportunidade em equipamentos críticos de difícil liberação operacional. Riscos de agressão ao meio ambiente. MANUTENÇÃO PREVENTIVA Manutenção Preventiva é a atuação realizada de forma a reduzir ou evitar a falha ou queda no desempenho, obedecendo a um plano previamente elaborado, baseado em INTERVALOS definidos de TEMPO. Fatores para adoção de uma Política de Manutenção Preventiva: Instituto Federal do Ceará - 2017 C íc er o M ou ra IMPORTÂNCIA E NECESSIDADE: Quanto maior for a simplicidade na reposição; Quanto mais altos forem os custos de falhas; Quanto mais as falhas prejudicarem a produção; Quanto maiores forem as implicações das falhas na segurança pessoal e operacional e impactos no meio ambiente. MANUTENÇÃO PREVENTIVA Um dos segredos deuma boa preventiva está na determinação dos intervalos de tempo. Na dúvida, existe a tendência do planejamento de ser mais conservador, implicando em intervalos normalmente menores que o necessário o que implica em paradas e troca de peças desnecessárias. Manutenção Baseada no Tempo (TBM - Time Based Maintenance) Instituto Federal do Ceará - 2017 C íc er o M ou ra MANUTENÇÃO PREVENTIVA São exemplos de manutenção preventiva: - Troca de óleo de lubrificação, - Troca de filtros; - Substituição de componentes mecânicos que sofrem desgaste. Instituto Federal do Ceará - 2017 C íc er o M ou ra MANUTENÇÃO PREDITIVA Manutenção Preditiva é a atuação realizada com base em modificação de parâmetro de CONDIÇÃO ou DESEMPENHO, cujo acompanhamento obedece a uma sistemática. A Manutenção Preditiva privilegia a disponibilidade à medida que não promove a INTERVENÇÃO nos equipamentos ou sistemas, pois as medições e verificações são efetuadas com o equipamento produzindo (OPERANDO). O acompanhamento das condições do equipamento pode ser, em alguns casos, feito "on-line" através de instrumentos de monitoração, porém é comum que seja feito "off-line“, periodicamente através de inspeções. Instituto Federal do Ceará - 2017 C íc er o M ou ra Fatores para análise da adoção de Manutenção Preditiva: 1. O equipamento, o sistema ou a instalação devem permitir algum tipo de monitoramento e/ou medição; 2. O equipamento ou a instalação devem merecer esse tipo de ação, em função dos custos e aspectos de segurança e meio ambiente envolvidos; 3. As falhas devem ser oriundas de causas que possam ser monitoradas e ter sua progressão acompanhada; 4. Deve ser estabelecido um programa de acompanhamento, análise e diagnóstico, sistematizado; 5. É fundamental que a mão-de-obra da manutenção responsável pela análise e diagnóstico seja bem treinada. (Não basta medir; é preciso analisar os resultados e formular diagnósticos). MANUTENÇÃO PREDITIVA Instituto Federal do Ceará - 2017 C íc er o M ou ra MANUTENÇÃO PREDITIVA PREDITIVA CORRETIVAPLANEJADA Permite que os equipamentos operem por mais tempo e a intervenção ocorra com base em dados e não em suposições. Instituto Federal do Ceará - 2017 C íc er o M ou ra TÉCNICAS PREDITIVAS: Ensaios Não Destrutivos (END) - Ultra-som, Radiografia, etc. Radiometria e Termografia – análise de temperatura Análise de Vibrações mecânicas Ferrografia - análise da qualidade do óleo e lubrificantes Análise de Ligas Monitoramento de Variáveis Operacionais Manutenção Baseada na Condição (CBM - Condition Based Maintenance) MANUTENÇÃO PREDITIVA Instituto Federal do Ceará - 2017 C íc er o M ou ra MANUTENÇÃO DETECTIVA Manutenção Detectiva é a atuação efetuada em sistemas de proteção buscando detectar FALHAS OCULTAS ou não-perceptíveis ao pessoal de operação e manutenção. Tarefas executadas para verificar se um sistema de proteção ainda está funcionando representam a Manutenção Detectiva. Consiste na inspeção das funções ocultas (não evidentes para os operadores e/ou mantenedores), em intervalos regulares, para identificar e corrigir possíveis modos de falha de sistemas/equipamentos. (Seixas) Falha Oculta é uma falha presente no sistema, que se manifesta apenas quando a função é requerida. Instituto Federal do Ceará - 2017 C íc er o M ou ra MANUTENÇÃO DETECTIVA Um exemplo clássico de manutenção detectiva é o circuito que comanda a entrada de um gerador de energia em um hospital. Se houver falta de energia e o circuito tiver uma falha, o gerador não entra. Por isso, este circuito é acionado e testado periodicamente, para verificar a sua funcionalidade. A medida em que aumenta a utilização de instrumentação de comando, controle e automação nas indústrias, maior a necessidade da manutenção detectiva para garantir a confiabilidade dos sistemas e da planta. DETECTIVA CORRETIVAPLANEJADA Na Manutenção Detectiva, especialistas fazem, verificações no sistema, sem tirá-lo de operação, e são capazes de detectar falhas ocultas, corrigindo a situação e mantendo o sistema operando. Instituto Federal do Ceará - 2017 C íc er o M ou ra ESCOLHA DA TÉCNICA ADEQUADA A definição da melhor estratégia de manutenção a ser adotada depende de vários fatores, tais como: - Importância do equipamento ou instalação, - Custos envolvidos, - Objetivos da Produção, - Características do Equipamento (elétricos, mecânicos, eletrônicos), - Problemas de Segurança, - Confiabilidade mínima aceitável do equipamento, etc. Embora ninguém possa voltar atrás e Fazer um Novo Começo, Qualquer Um pode Começar Agora, e Fazer um Novo Fim. (Chico Xavier) Instituto Federal do Ceará - 2017 C íc er o M ou ra ESCOLHA DA TÉCNICA ADEQUADA A análise deverá ter como objetivo maximizar a disponibilidade operacional, com confiabilidade e minimizar os custos de manutenção, observando os aspectos de segurança, meio ambiente e saúde ocupacional. O tempo gasto na manutenção de equipamentos varia com relação ao tempo de diagnose e reparo: Instituto Federal do Ceará - 2017 C íc er o M ou ra ESCOLHA DA TÉCNICA ADEQUADA Instituto Federal do Ceará - 2017 C íc er o M ou ra ESCOLHA DA TÉCNICA ADEQUADA Existe(m) tarefa(s) de TÉCNICA PREDITIVA que seja aplicável e custo-eficiente para detectar/monitorar que a falha funcional está prestes a ocorrer ? Existe(m) tarefa(s) de SUBSTITUIÇÃO/ RESTAURAÇÃO PROGRAMADA que seja aplicável e custo-eficiente que elimine todas as falhas ? Existe(m) tarefa(s) de TESTE/INSPEÇÃO para descobrir falhas que seja aplicável e custo- eficiente? O efeito da falha causado por um modo de falha é evidente para a operação em circunstâncias normais? A falha causa uma perda de função ou dano secundário que tenha efeito direto e adverso sobre a segurança operacional? A falha tem um efeito direto e adverso sobre a capacidade operacional do sistema? Existe algum PROJETO que seja aplicável e custo-eficiente que elimine todas as falhas? MODIFICAÇÃO DE PROJETO QUANTIFICAÇÃO DOS RISCO SIM NÃO QUANTIFICAÇÃO DAS PERDAS TÉCNICA PREDITIVA MANUTENÇÃO PREVENTIVA TESTE E/OU INSPEÇÃO OCULTA SEGURANÇA ECONOMICA SIM NÃO NÃO SIM NÃO SIM SIM NÃO MANUTENÇÃO CORRETIVA NÃO MANUTENÇÃO PREVENTIVA FALHA FUNCIONAL SIM SIM NÃO D i a g r a m a de D e c i s ã o A pontualidade é cortesia dos Reis e obrigação dos Educados. (Provérbio Inglês) Instituto Federal do Ceará - 2017 C íc er o M ou ra ESCOLHA DA TÉCNICA ADEQUADA Determinação da Criticidade do Equipamento FATORES Instituto Federal do Ceará - 2017 C íc er o M ou ra ESCOLHA DA TÉCNICA ADEQUADA SA – Segurança e Meio Ambiente QP – Qualidade e Produtividade TO – Taxa de Ocupação OP – Oportunidade de Produção FQ – Frequência de Quebra MT – Mantenabilidade A – Alta B – Média C – Baixa Instituto Federal do Ceará - 2017 C íc er o M ou ra ENGENHARIA DE MANUTENÇÃO Engenharia de manutenção é o conjunto de atividades que permite que a confiabilidade seja aumentada e a disponibilidade garantida. É deixar de ficar consertando, convivendo com problemas crônicos, melhorar padrões e sistemáticas, desenvolver a manutenibilidade, dar feedback ao projeto e interferir tecnicamente nas compras. Engenharia de Manutenção significa perseguir benchmarks (referenciais de excelência), aplicar técnicas modernas de manutençãoe estar nivelado com a manutenção Classe Mundial. 1 Instituto Federal do Ceará - 2017 C íc er o M ou ra ENGENHARIA DE MANUTENÇÃO FUNÇÕES: 1) Elaborar Especificações de compra de materiais e novos equipamentos; 2) Analisar Relatórios emitindo sugestões de melhorias; 3) Analisar o LCC (Custo do Ciclo de Vida dos Equipamentos); 4) Análisar Disponibilidade, Confiabilidade, Mantenabilidade do ativos industriais; 5) Aplicar as técnicas de TOC (Teoria das Restrições) para determinar os pontos do processo onde existem “gargalos” e sugerir recomendações para reduzir os efeitos desses “gargalos” (feedback de projetos, retrofiting); 6) Avaliar e sugerir técnicas Preditivas; 7) Analisar custo-benefício de melhorias implementadas; 8) Analisar Indicadores de performances. Instituto Federal do Ceará - 2017 C íc er o M ou ra DISPONIBILIDADE CONFIABILIDADE SEGURANÇA MEIO AMBIENTE SAÚDE MOTIVAÇÃO CUSTO Resultados x Tipos de Manutenção Instituto Federal do Ceará - 2017 C íc er o M ou ra O processo RCM consiste em responder 7 questões principais sobre o sistema (instalação ou equipamento) e seus subsistemas (componentes): 1. Quais são as suas funções (do sistema e seus subsistemas)? 2. De que forma elas (as funções) podem falhar? 3. O que as fazem falhar? 4. O que acontece quando elas falham? 5. O que importa se elas falham? 6. Pode alguma coisa ser feita para predizer ou prevenir a falha? 7. Que deveremos fazer se não podemos predizer nem prevenir a falha? Manutenção Centrada na Confiabilidade (MCC) é uma metodologia estruturada que envolve as funções do sistema em análise, o seu modo de falha e um critério de priorização baseado em fatores econômicos, operacionais e de segurança, podendo definir uma política de manutenção adequada e eficaz, com identificação das tarefas de manutenção aplicáveis e com custo eficientes. RCM - Reliability Centred Maintenance A freqüência e as atividades de manutenção são desenvolvidas observando “como cada item contribui para manter a função do sistema”. Instituto Federal do Ceará - 2017 C íc er o M ou ra RCM – Reliability Centred Maintenance Cinco Passos da RCM Passo 1: Definir as Fronteiras “Sistema X Subsistema” Passo 2: Definir as Interfaces dos Subsistemas, Funções e Falhas Funcionais Passo 3: Definir os Modos de Falhas para cada Falha Funcional Passo 4: Categorizar as Atividades de Manutenção Passo 5: Implementar as Tarefas de Manutenção Instituto Federal do Ceará - 2017 C íc er o M ou ra O TPM (Manutenção Produtiva Total) é uma filosofia de manutenção que enfoca e valoriza o relacionamento efetivo do operador com o equipamento e suas funções, tendo em vista a redução de perdas. TPM – Total Productive Maintenance Manutenção Autônoma “Da minha máquina cuido eu”OBJETIVOS DO TPM: • Integração da Produção e Manutenção • Maximizar o Rendimento do Sistema Produtivo da empresa • Visa Quebra/Falha ZERO • Equipamentos Confiáveis e Eficientes. • Melhoria da Qualidade do Produto. Instituto Federal do Ceará - 2017 C íc er o M ou ra TPM - Total Productive Maintenance TPM M an ut en çã o A ut ôn om a M an ut en çã o Pl an ej ad a M el ho ri as E sp ec ífi ca s Ed uc aç ão & T re in am en to C on tr ol e I ni ci al TP M A dm in ist ra tiv o TP M - Se g. , H ig . e M A M an ut en çã o da Q ua lid ad e O PROGRAMA TPM - 8 PILARES Somos o que repetidamente fazemos, portanto, a excelência não é um feito, mas um hábito. (Aristóteles) Instituto Federal do Ceará - 2017 C íc er o M ou ra TPM TP M - Se g. , H ig . e M A SEGURANÇA, SAÚDE E MEIO AMBIENTE Zero Acidente. Assegurar a segurança e prevenir impactos ambientais adversos, além de serem fundamentais atualmente, motiva os funcionários e faz com que a empresa conquiste mais clientes Instituto Federal do Ceará - 2017 C íc er o M ou ra TPM TP M A dm in ist ra tiv o TPM ADMINISTRATIVO Reduzir as perdas administrativas e criar escritórios de alta eficiência. Como o departamento administrativo fornece recursos às atividades de produção, a qualidade e a precisão das informações supridas por estes departamentos devem ser asseguradas. Instituto Federal do Ceará - 2017 C íc er o M ou ra TPM C on tr ol e I ni ci al CONTROLE INICIAL Reduzir o tempo de introdução do produto e processo. Se baseia na análise detalhada dos produtos e equipamentos antes mesmo de serem fabricados ou instalados. O objetivo é focar a energia em criar produtos fáceis de fazer e equipamentos fáceis de utilizar. Instituto Federal do Ceará - 2017 C íc er o M ou ra TPM M an ut en çã o da Q ua lid ad e MANUTENÇÃO DA QUALIDADE Hoje em dia podemos citar algumas ferramentas que auxiliam neste processo como sistemas automáticos de inspeção e controle da qualidade (Sensores de Visão, Micrômetro Laser e Softwares Online de Controle Estatístico de Processo). Zero Defeito, através do controle de equipamentos, materiais, ações das pessoas e métodos utilizados. Instituto Federal do Ceará - 2017 C íc er o M ou ra TPM Ed uc aç ão & T re in am en to EDUCAÇÃO E TREINAMENTO Como estamos em uma época direcionada à Indústria 4.0 em que a tecnologia muda rapidamente, o problema se agrava mais ainda e o treinamento torna-se parte fundamental do sucesso das empresas. A Educação e treinamento devem ser sistemáticos na companhia. Elevar o nível e capacitação da mão de obra. Mão de obra escassa e sem conhecimento é um dos grandes problemas industriais atualmente. Instituto Federal do Ceará - 2017 C íc er o M ou ra TPM M el ho ri as E sp ec ífi ca s MELHORIAS ESPECÍFICAS Objetiva reduzir o número de quebras e aumentar a eficiência global do equipamento através do envolvimento de times multidisciplinares compostos por engenheiros de processo, operadores e mantenedores. Com um time de pessoas com conhecimento diversificado, a chance de melhorias eficazes serem implantadas é muito maior. Instituto Federal do Ceará - 2017 C íc er o M ou ra TPM M an ut en çã o Pl an ej ad a MANUTEÇÃO PLANEJADA Atua sob três formas: planejamento das manutenções preditivas, preventivas e paradas. Enquanto que as duas primeiras objetivam eliminar paradas, a terceira, quando é necessária deve ser muito bem planejada a fim de proporcionar uma parada assertiva que siga o cronograma e os custos planejados. Por isso é cada vez mais comum as empresas utilizarem ferramentas de gestão de projetos aplicadas nas paradas. Instituto Federal do Ceará - 2017 C íc er o M ou ra TPM M an ut en çã o A ut ôn om a MANUTEÇÃO AUTÔNOMA (MA) Capacitação da mão de obra. Objetiva treinar e capacitar os operadores para que os mesmos se envolvam nas rotinas de manutenção e nas atividades de melhorias que previnem a deterioração dos equipamentos. Técnica Japonesa dos 5S: - Senso de Utilização (Seiri ). - Senso de Limpeza (Seiso ). - Senso de Ordenação (Seiton ). - Senso de Saúde (Seiketsu ). - Senso de Autodisciplina ( Shitsuke). Instituto Federal do Ceará - 2017 C íc er o M ou ra TPM é muito mais do que fazer manutenção. É uma filosofiagerencial que atua na forma organizacional, no comportamento das pessoas de como tratam os problemas, não só os de manutenção, mas todos ligados ao processo produtivo, pois gera um comprometimento dos colaboradores onde todos se sentem parte integrante do processo. A TPM apoia-se em 3 Princípios Fundamentais: 1. Melhoria das Pessoas; 2. Melhorias dos Equipamentos; 3. Qualidade Total. TPM - Total Productive Maintenance “TPM representa uma forma de revolução no trabalho, pois conclama a integração total do homem + máquina + empresa, onde o trabalho de manutenção dos meios de produção passa a constituir a preocupação e a ação de todos” (NAKAJIMA). Instituto Federal do Ceará - 2017 C íc er o M ou ra 6 GRANDES PERDAS NO TPM O TPM procura eliminar 6 grandes perdas ocorridas no processo: Perda 1 - Quebras de Máquinas: quantidade de itens que deixam de ser produzidos porque o equipamento quebrou. Caso tivesse sido realizada a manutenção preventiva, provavelmente esse problema não ocorreria. Perda 2 - Setup (ajustes): quantidade de itens que deixam de ser produzidos porque a máquina está sendo ajustada para a produção de um novo. A empresa deve combater esta perda através de trocas rápidas. Perda 3 - Pequenas Paradas: quantidade de itens que deixam de ser produzidos devido a paradas no processo para pequenos ajustes. Perda 4 - Queda de Velocidade: é a quantidade de itens que deixam de ser produzidos porque o equipamento está operando em uma velocidade menor que a normal. Esse fato ocorre possivelmente devido à deficiência de manutenção preventiva. Instituto Federal do Ceará - 2017 C íc er o M ou ra 6 GRANDES PERDAS DO TPM Para aumentar a produtividade, a TPM procura eliminar 6 grandes perdas sofridas no processo: Perda 5 - Perda por baixa Qualidade: quando se refere ao produto defeituoso de um modo em geral. O produto com retrabalho (produto restaurado) deve ser considerado também como produto defeituoso, visto que é preciso um tempo para a sua recuperação (operação que não agrega valor). Perda 6 - Perdas com Startup: é a quantidade de itens perdidos, quando o processo ainda não entrou em regime - estabilização do processo (quando é identificado problemas com os insumos, o que impede sua entrada no processo e gera sua perda). O que as Perdas definem? Perdas 1 e 2: definem o índice de disponibilidade do equipamento; Perdas 3 e 4: definem o índice de eficiência do equipamento; Perdas 5 e 6: definem o índice de qualidade do equipamento. Instituto Federal do Ceará - 2017 C íc er o M ou ra VANTAGENS DO TPM O indicador fortemente afetado é o número de quebras, mas vários outros fatores são melhorados gradativamente: a) Aumento da produtividade; b) Melhoria da qualidade c) Desenvolver a reestruturação comportamental da organização; d) O TPM faz parte do próprio trabalho; e) Maior integração do homem com a maquina f) Melhorias das condições de trabalhos g) Redução de custos h) Redução dos índices de acidentes (frequência/gravidade) PONTOS FORTES: Começa no chão de fábrica; Enriquece o trabalho do operário; Implementa-se através de atividades com pequenos grupos; Tem capacidade multiplicadora extraordinária; Valoriza o homem e se propaga pelo exemplo. Instituto Federal do Ceará - 2017 C íc er o M ou ra Exemplo de resultados de TPM Nada é tão perigoso como o bom conselho acompanhado de um mau exemplo. Mme. de Sablé Instituto Federal do Ceará - 2017 C íc er o M ou ra Gestão do Ciclo Total da Vida do Ativo industrial, no contexto estratégico da empresa afim de otimizar o retorno do investimento. O Asset Management é baseado na tomada em consideração da totalidade do ciclo de vida de um equipamento industrial e não simplesmente na fase de utilização/ manutenção ou na fase de compra/projeto, dai então a importância da definição do ciclo de vida de um ativo. O ciclo de vida de um ativo é, antes de tudo, o conjunto de fases que atravessa o equipamento ao longo de toda sua existência. Asset Management - Gestão de Ativos Industriais Instituto Federal do Ceará - 2017 C íc er o M ou ra CARACTERÍSTICAS: - Medição de Performance alinhada e integrada - Análise de Investimento de Capital - Priorização de Projeto - Otimização de Desempenho de Operação e Manutenção - Avaliação Custo-Risco - Habilidade de Negócios para Profissionais de Manutenção - Cultura de Mudanças Asset Management - Gestão de Ativos Industriais Instituto Federal do Ceará - 2017 C íc er o M ou ra ABNT NBR ISO 55000:2014 - Gestão de Ativos - Visão geral, princípios e terminologia. Escopo: fornece uma visão geral de gestão de ativos, seus princípios e terminologia, e os benefícios esperados com a adoção da gestão de ativos físicos. Pode ser aplicada a todos os tipos de ativos e por organizações de todos os tipos e tamanhos. Um ativo é um item, algo ou entidade que tem valor real ou potencial para uma organização. O valor irá variar entre diferentes organizações e suas partes interessadas, e pode ser tangível ou intangível, financeiro ou não financeiro. Asset Management - Gestão de Ativos Industriais Instituto Federal do Ceará - 2017 C íc er o M ou ra Termos na Gestão de Ativos Asset Management - Gestão de Ativos Industriais ABNT NBR ISO 55001:2014 - Gestão de ativos - Sistemas de Gestão - Requisitos ABNT NBR ISO 55002:2014 - Gestão de ativos - Sistemas de Gestão - Diretrizes para aplicação da ABNT NBR ISO 55001 Instituto Federal do Ceará - 2017 C íc er o M ou ra ABNT NBR ISO 55000:2014 Benefícios da Gestão de Ativos a) Melhoria de Desempenho Financeiro: a melhoria do retorno sobre os investimentos e a redução de custos podem ser alcançadas preservando o valor do ativo; b) Decisões sobre Investimentos em Ativo: permite à organização melhorar seu processo de decisões e balancear custos, riscos, oportunidades e desempenho; c) Risco Gerenciado: a redução das perdas financeiras, a melhoria da saúde e segurança, e do impacto ambiental e social, podem resultar na redução dos passivos, como os prêmios de seguros e multas; d) Melhoria de Produtos e Serviços: garantir o desempenho dos ativos pode levar à melhoria de serviços ou produtos e, consistentemente, atingir ou superar as expectativas dos clientes e partes interessadas; Asset Management - Gestão de Ativos Industriais Instituto Federal do Ceará - 2017 C íc er o M ou ra ABNT NBR ISO 55000:2014 Benefícios da Gestão de Ativos e) Responsabilidade Social Demonstrada: melhorar a habilidade da organização para reduzir emissões, conservar recursos e adaptar-se às mudanças climáticas, possibilita à organização demonstrar práticas de negócios socialmente responsáveis e éticas; f) Conformidade Demonstrada: conformidade transparente com as exigências legais, estatutárias e regulatórias; g) Melhoria de Imagem: por meio da melhoria da satisfação do cliente, conscientização das partes interessadas e confiança; h) Melhoria da Sustentabilidade Organizacional: gerenciamento eficaz dos efeitos de curto e longo prazo, das despesas e desempenho, permite melhorar a sustentabilidade das operações e da organização; i) Melhoria da Eficiência e Eficácia: análise crítica e melhoria dos processos, procedimentos e desempenho de ativos permitem melhorar a eficiência e eficácia e o alcance dos objetivos organizacionais. Asset Management - Gestão de Ativos Industriais Instituto Federal do Ceará - 2017 C íc er o M ou ra Principais Estratégias de Manutenção HISTÓRICO Instituto Federal do Ceará - 2017 C íc er o M ou ra ESTRATÉGIAS x RESULTADOS Manutenção corretivaManutenção planejada Manutenção preditiva TPM RCM Asset Management Gastos com Manutenção ($) R E N T A B I L I D A D E NOVAS TÉCNICAS Instituto Federal do Ceará - 2017 C íc er o M ou ra PCM - Planejamento e Controle de Manutenção PLANEJAMENTO: O planejamento é a função administrativa que determina antecipadamente quais os objetivos a serem atingidos e o que deve ser feito para atingi-los da melhor maneira possível. É feito na base de um conjunto de planos. CONTROLE: O controle é a função administrativa que consiste em medir e corrigir o desempenho para assegurar que os planos sejam executados da melhor maneira possível. A tarefa do controle é verificar se tudo está sendo feito de acordo com o que foi planejado e organizado, para identificar os erros ou desvios, a fim de corrigi-los e evitar sua repetição. Instituto Federal do Ceará - 2017 C íc er o M ou ra PCM - Planejamento e Controle de Manutenção Tem a finalidade de desenvolver, implementar e analisar os resultados dos Sistemas de Controle de Manutenção. FUNÇÕES: 1) Assessorar a gerência em tudo que se refira a programação e controle; 2) Administrar contratos de serviços de terceiros; 3) Organizar e manter o patrimônio técnico da gerência; 4) Avaliar necessidades de treinamento do pessoal pesquisando cursos mais adequados; 5) Revisar as programações e instruções de manutenção; 6) Avaliar pontos de perda de produtividade emitindo sugestões. Instituto Federal do Ceará - 2017 C íc er o M ou ra Fluxograma de Planejamento de Serviços de Manutenção Quem sabe faz a hora. Não espera acontecer. Geraldo Vandré Instituto Federal do Ceará - 2017 C íc er o M ou ra PCM - Planejamento e Controle de Manutenção Cadastro de Dados para o Plano de Manutenção Instituto Federal do Ceará - 2017 C íc er o M ou ra PCM - Planejamento e Controle de Manutenção Documento ou ficha que relaciona todos os dados técnicos principais de cada equipamentos a ser controlado pelo PCM, incluindo numero de documentos, fabricante e dados de campra. Instituto Federal do Ceará - 2017 C íc er o M ou ra PCM - Planejamento e Controle de Manutenção Documento ou ficha que relaciona todos os componentes (partes, peças) principais de cada equipamentos a ser controlado pelo PCM, com identificação de fornecedor e códigos de identificação do fabricante. Instituto Federal do Ceará - 2017 C íc er o M ou ra PCM - Planejamento e Controle de Manutenção Documento ou ficha que apresenta as principais tarefas a serem executadas conforme definidas no plano de manutenção, seguindo uma seqüência lógica (passo- a-passo) de cada equipamentos, incluindo os tempos previstos. Instituto Federal do Ceará - 2017 C íc er o M ou ra PCM - Planejamento e Controle de Manutenção Documento ou ficha que define a data ou período para realização da manutenção de cada equipamento ou componente, indicando os recursos necessários, a instrução e medições recomendadas , aspectos de segurança a serem adotados, ferramental e o centro de custos. Instituto Federal do Ceará - 2017 C íc er o M ou ra PCM - Planejamento e Controle de Manutenção Documento ou ficha que é preenchido pelo PCM para programação de manutenção, com base em uma solicitação ou plano de manutenção, apresentando a descrição do problema identificado no equipamento, material e ferramental a ser utilizado na intervenção, data e horários de início e término da tarefa, bem como informações do serviço executado e comentários do problema, para histórico do equipamento. A quantidade de profissionais e horas trabalhas são importantes para análise de custos envolvidos. Instituto Federal do Ceará - 2017 C íc er o M ou ra PCM - Planejamento e Controle de Manutenção "Não há nada permanente, a não ser a Mudança". (Heráclito) Instituto Federal do Ceará - 2017 C íc er o M ou ra PCM - Planejamento e Controle de Manutenção Instituto Federal do Ceará - 2017 C íc er o M ou ra PCM - Planejamento e Controle de Manutenção Instituto Federal do Ceará - 2017 C íc er o M ou ra Criar Nota Aprovaçãoda Nota? Eliminar Nota Criar Ordem S N Planejar Ordem Reunião de Planejamento Processar Ordem Comprar Materiais e/ou Serviços? SAdquirir Material e/ou Serviço N Reunião de Planejamento de Análise de Risco, Matriz de Isolamento Emitir PT ExecutarServiços Encerrar PT Apropriar as Horas nas Ordens Encerramento Comercial da Ordem Encerramento da Nota Encerramento Técnico da Ordem Preencher Catálogo de Falha da Nota Fluxograma de Planejamento de Serviços de Manutenção Modelo Petrobras Instituto Federal do Ceará - 2017 C íc er o M ou ra Processo de Intervenção - Matriz de Risco para Determinação de Prazo ER R PP P F Extremamente Remota Remota Pouco Provável Provável Frequente Meio Ambiente Segurança Pessoal Produção Não se tem notícia na Indústria do Petróleo Ocorrência já relatada na Indústria do Petróleo Ocorrência já relatada na Petrobras Ocorrência já relatada no Refino Ocorrência já relatada na UO do Refino IV Catastrófica Danos severos em áreas sensíveis ou se estendendo para outros locais Provoca morte ou lesões graves em uma pessoa ou mais pessoas intra ou extramuros Parada Geral da Refimaria (> 2 dias) III Critica Danos severos com efeito localizado Lesões de gravidade moderada em pessoas intramuros. Lesões leves em pessoas extramuros Parada de Unidades de Processo (>2 dias) II Marginal Danos leves Lesões leves em pessoas. Ausência de lesões extramuros Parada ou Redução de carga (< 2 dias) I Desprezível Danos não significativos ao meio ambiente Atendimento ambulatorial Instabilidade operacional Não se aplica Sem danos ao meio ambiente Sem lesões Baixa otimização do processo PROBABILIDADE ASPECTO IM PA C TO Execução: Imediata Execução: até 15 dias Execução: até 60 dias Execução: até 180 dias Execução: mais de 180 dias Modelo Petrobras Instituto Federal do Ceará - 2017 C íc er o M ou ra É uma técnica inglesa que determina a participação de um especialista em manutenção desde a concepção do equipamento até sua instalação e primeiras horas de produção. Com a terotecnologia, obtêm-se equipamentos que facilitam a intervenção dos mantenedores. Terotecnologia Consiste no acompanhamento de toda a vida do equipamento, observando, recomendando, aprovando, modificando e adequando: projeto, materiais, métodos de fabricação, montagem, testes em fábrica, transporte, descarregamento, armazenagem ou instalação/montagem, comissionamento, partida e acompanhamento da operação inicial. Instituto Federal do Ceará - 2017 C íc er o M ou ra Estágios da Vida Útil de um Equipamento Terotecnologia Instituto Federal do Ceará - 2017 C íc er o M ou ra Retrofitting Modernamente há empresas que aplicam o chamado retrofitting, que são reformas de equipamentos com atualização tecnológica. Por exemplo, reformar um torno mecânico convencional transformando-o em torno CNC é um caso de retrofitting (upgrade). CMMS Computerized Maintenance Management System – utilizado para caracterizar softwares de gerencimento de manutenção. RAM - Reliability, Availability and Maintainability (Confiabilidade, Disponibilidade e Mantenabilidade) "Paragrandes poderes, grandes responsabilidades" dito pelo Tio Ben a Peter Parker no filme Homem Aranha Instituto Federal do Ceará - 2017 C íc er o M ou ra UNIDADES COM AS SEGUINTES CARACTERÍSTICAS: • Automatizadas e com controle avançado; • Ecologicamente equacionadas; • Uso otimizado de água; • Baixo consumo energético; • Intrinsecamente seguras; • Baixa necessidade de intervenções; • Atendimento à qualidade futura dos produtos; • Flexibilidade operacional para atendimento das variações de demanda do mercado; • Alto nível de confiabilidade; • Custo adequados de manutenção; • Alto nível de desempenho (resultados otimizados). UNIDADES DE ALTA PERFORMANCE Instituto Federal do Ceará - 2017 C íc er o M ou ra São medidas ou dados numéricos estabelecidos sobre os processos que se quer controlar. INDICADORES DE MANUTENÇÃO São guias que permitem medir a eficácia das ações tomadas, bem como medir desvios entre o programada e o realizado. Através dos indicadores é possível fazer comparações ao longo do tempo, com relação a dados interno e externos. INDICADORES DE MANUTENÇÃO: definidos como uma combinação de indicadores econômicos, organizacionais e técnicos que espelham o desempenho global da manutenção. Instituto Federal do Ceará - 2017 C íc er o M ou ra Tipos de Indicadores: - ÍNDICES: indica qualidade ou característica especial. Índice de Custo de Vida, Índice de Audiência, Índices de Manutenção... - COEFICIENTE: propriedade que tem algum corpo ou fenômeno a ser avaliado numericamente. Coeficiente de Atrito, Coeficiente de Viscosidade, Coeficiente Angular... - TAXA: relação entre duas grandezas. Taxa de Falha, Taxa de Crescimento, Taxa de Risco... INDICADORES DE MANUTENÇÃO O poder que, em vez de servir, se serve, é um poder que não serve. Mário S. Cortella Instituto Federal do Ceará - 2017 C íc er o M ou ra INDICADORES DE MANUTENÇÃO BENCHMARKING: uma técnica que consiste em acompanhar processos de organizações concorrentes ou não, que sejam reconhecidas como representantes das melhores práticas administrativas. É um processo de pesquisa, contínuo e sistemático, para avaliar produtos, serviços e métodos de trabalho, com o propósito de melhoria organizacional, procurando a superioridade competitiva. É uma das formas mais eficazes de se estabelecer metas. BENCHMARCK: uma medida, uma referência, um nível de performance, reconhecido como padrão de excelência em um processo de negócio específico. Enquanto o Benchmarking é o processo de identificação de referenciais de excelência, o Benchmark é o referencial de excelência em si. Instituto Federal do Ceará - 2017 C íc er o M ou ra Taxa de Falha (λ) É definida para um período de tempo estabelecido da vida de um item. É a relação do número total de falhas para o período de tempo acumulado observado. n ⇒ número de falhas T ⇒ período considerado INDICADORES DE MANUTENÇÃO Ex.: Um sistema é composto de 40 motores elétricos e durante o período de 1(um) mês foram observadas 13 falhas. Taxa de Falha de cada motor elétrico: Taxa de Falha do sistema formado por 40 motores elétricos: T n =λ horafalhas x /000451,0 72040 13 ==λ horafalhas /018056,0 720 13 ==λ Instituto Federal do Ceará - 2017 C íc er o M ou ra INDICADORES DE MANUTENÇÃO MTTF (Mean Time To Failure) Tempo Médio Para Falhas (média aritmética dos tempos entre uma falha e outra de equipamentos ou instalação) MTTF = Somatório dos Tempos de Operação Número de Intervenções Ex. Se durante um ano o equipamento operou 200 horas, depois 450 horas, depois 4000 horas e finalmente 1400 horas, o MTTF será: λ 1 =MTTF horasMTTF 3,2217 000451,0 1 == horasMTTF 1512 4 14004000450200 = +++ = por Motor Instituto Federal do Ceará - 2017 C íc er o M ou ra MTTR (Mean Time To Repair) Tempo Médio Para Reparo (média aritmética dos tempos gastos nos reparos de equipamentos ou instalação) MTTR = Somatório dos Tempos de Reparo Número de Intervenções Ex. Os tempos para reparos do equipamento citado no exemplo anterior foram: 2,5 h, 3,4 h, 1,5 e 2,7 h, o MTTR será: INDICADORES DE MANUTENÇÃO horasMTTR 53,2 4 7,25,14,35,2 = +++ = O MTTR depende basicamente: - Da facilidade do equipamento ou instalação ser mantido; - Da capacitação profissional de quem faz a intervenção; - Da organização e planejamento da atividade de manutenção. Instituto Federal do Ceará - 2017 C íc er o M ou ra Disponibilidade (Availability) Capacidade de um item estar em condições de executar uma certa função em um dado instante ou durante um intervalo de tempo determinado, levando- se em conta os aspectos combinados de sua confiabilidade, mantenabilidade e suporte de manutenção, supondo que os recursos externos requeridos estejam assegurados. (ABNT NBR 5462/1994) Tempo em que o equipamento, sistema ou instalação está disponível para operar ou em condições de produzir (funcionando ou não). INDICADORES DE MANUTENÇÃO Instituto Federal do Ceará - 2017 C íc er o M ou ra É a relação entre o tempo em que o equipamento ou instalação ficou disponível para produzir em relação ao tempo total. Disponibilidade (Availability) INDICADORES DE MANUTENÇÃO 100x MTTRMTTF MTTFD + = %83,99100 53,21512 1512 = + = xD Ex.: "Meu pai sempre dizia: Não levante a sua voz, melhore os seus argumentos". (Desmond Tutu - Nobel da Paz) Instituto Federal do Ceará - 2017 C íc er o M ou ra Disponibilidade (Availability) INDICADORES DE MANUTENÇÃO MTTF MTTF (>) Instituto Federal do Ceará - 2017 C íc er o M ou ra INDICADORES DE MANUTENÇÃO Disponibilidade (Availability) MTTF MTTF MTTRMTTR Instituto Federal do Ceará - 2017 C íc er o M ou ra Confiabilidade (Reliability) Capacidade de um item desempenhar uma função requerida sob condições especificadas, durante um dado intervalo de tempo. (ABNT NBR 5462/1994) A probabilidade de que um equipamento opere com sucesso por um período de tempo especificado e sob condições operacionais também especificadas. Esta definição indica, explicitamente, quatro aspectos importantes do conceito da confiabilidade, a saber: • sua natureza probabilística. • sua dependência temporal. • a necessidade do estabelecimento no que se constitua sucesso ou não do sistema, e • a necessidade de especificações das condições de operação(ou de uso) do equipamento. Instituto Federal do Ceará - 2017 C íc er o M ou ra Confiabilidade (Reliability) Instituto Federal do Ceará - 2017 C íc er o M ou ra Confiabilidade (Reliability) Considere uma lâmpada de semáforo composto por 5 LEDs em paralelo, cada um tendo uma confiabilidade de 0.99 (99%) por dez anos. - Para um LED (individual): Fi = 1 − Ri = 1 − 0,99 = 0,01 (1%) - Para o Sistema: Fs = 0,01∗ 0,01∗ 0,01∗ 0,01∗ 0,01 = 0,015 = 10−10 = 0,0000000001 Rs = 1 − Fs = 0,9999999999 (99,99999999%) A confiabilidade do sistema sobe de 0,99 (99%) para 0,9999999999 (99,99999999%). A probabilidade de falha total baixa de 0,01 (1%) para 0,0000000001 (0,00000001%), ou seja, de 1 falha em 100 para 1 falha em 1.000.000.000. Exemplo: Instituto Federal do Ceará - 2017 C íc er o M ou ra Confiabilidade (Reliability) Cálculo da função Confiabilidade no tempo R(t) com taxa de falhas (λ) constante: tetR λ−=)( )exp()( ttR λ−= Ex.: Duas bombas centrífugas têm taxas de falhas constantes iguais a λ1 = 0,0001 falhas/hora e λ2 = 0,0002 falhas/hora. Determinar a Confiabilidade para 100 horas de operação e oTMEF. %1,9797045,0)100)0002,00001,0(exp()( ==+−= xtR horasMTTF 3,3333 0002,00001,0 11 21 = + = + = λλ Instituto Federal do Ceará - 2017 C íc er o M ou ra Confiabilidade (Reliability) Diagrama de Blocos de Confiabilidade: - Sistema em Série - Sistema em Paralelo - Sistema em Série-Paralelo Instituto Federal do Ceará - 2017 C íc er o M ou ra Confiabilidade (Reliability) Diagrama de Blocos de Confiabilidade: Determinação da Confiabilidade (R) e da Probabilidade de Falha (F) R + F =1 Sistemas com 2 Componentes: Sistema Série: R = R1 x R2 F = F1 + F2 - (F1 x F2) Não é porque certas coisas são difíceis que nós não ousamos. É justamente porque não ousamos que tais coisas são difíceis! (Sêneca) Instituto Federal do Ceará - 2017 C íc er o M ou ra Confiabilidade (Reliability) Diagrama de Blocos de Confiabilidade: Determinação da Confiabilidade (R) e da Probabilidade de Falha (F) R + F =1 Sistemas com 2 Componentes: Sistema Paralelo: R = R1 + R2 - (R1 x R2) F = F1 x F2 Instituto Federal do Ceará - 2017 C íc er o M ou ra Confiabilidade (Reliability) Diagrama de Blocos de Confiabilidade: Sistemas com 3 Componentes: Sistema Série: R = R1 x R2 x R3 F = F1 + F2 + F3 - (F1 x F2 + F1 x F3 + F2 x F3) + (F1 x F2 x F3) Sistema Paralelo: R = R1 + R2 + R3 - (R1 x R2 + R1 x R3 + R2 x R3 ) + (R1 x R2 x R3) F = F1 x F2 x F3 No fim tudo dá certo; se não deu certo, é porque ainda não chegou ao fim. (Fernando Sabino) Instituto Federal do Ceará - 2017 C íc er o M ou ra Confiabilidade (Reliability) Diagrama de Blocos de Confiabilidade: Sistema Série-Paralelo: Instituto Federal do Ceará - 2017 C íc er o M ou ra Confiabilidade (Reliability) Diagrama de Blocos de Confiabilidade: Exemplo: F G D C H I K L E J A B Se você não existisse, que falta faria? (Mário Cortella) Instituto Federal do Ceará - 2017 C íc er o M ou ra Confiabilidade (Reliability) Diagrama de Blocos de Confiabilidade: Exemplo: Confiabilidade de E - F e G em paralelo: RE = RF + RG - RF x RG Confiabilidade de A - C, D e E em série: RA = RD x RC x RE Confiabilidade de J - K e L em série: RJ = RK x RL Confiabilidade de B - H, I e J em paralelo: RB = RH + RI + RJ - (RH x RI + RH x RJ + RI x RJ) + RH x RI x RJ Confiabilidade do SISTEMA - A e B em série: R = RA x RB Probabilidade de Falha do SISTEMA: - F = 1 - R = 1 - (RA x RB) Instituto Federal do Ceará - 2017 C íc er o M ou ra Confiabilidade (Reliability) Diagrama de Blocos de Confiabilidade: Exemplo: COMPONENTE F R A 4,30% 95,70% B 1,61% 98,39% C 43,17% 56,83% D 0,84% 99,16% E 1,16% 98,84% F 44,50% 55,50% SUBSISTEMA BCD FBCD 0,0058% SUBSISTEMA EF FEF 0,5176% FBCD = FB x FC x FD FEF = FE x FF FBCD = 0,0161 x 0,4317 x 0,0084 = 0,000058 FEF = 0,0116 x 0,4450 = 0,005176 RBCD = 1 – FBCD = 1 – 0,000058 = 0,999942 RBCD 99,9942% RBCD = 1 – FEF = 1 – 0,005176 = 0,994824 REF 99,4824% RSISTEMA = RA x RBCD x REF = 0,9570 x 0,999942 x 0,994824 = 0,951991 FSISTEMA = 1 - RSISTEMA = 1 – 0,951991 = 0,048009 RSISTEMA FSISTEMA 95,1991% 4,8009% RA 95,70% Instituto Federal do Ceará - 2017 C íc er o M ou ra Confiabilidade (Reliability) Diagrama de Blocos de Confiabilidade: Exercício: COMPONENTE F 1 2,20% 2 0,50% 3 10,40% 4 0,33% 5 23,10% Instituto Federal do Ceará - 2017 C íc er o M ou ra Confiabilidade (Reliability) Diagrama de Blocos de Confiabilidade: Exercício: COMPONENTE R Bomba A 90,0% Bomba B 99,0% Alim. Elétrica 80,0% Filtro 92,0% Tubulação 85,0% Instituto Federal do Ceará - 2017 C íc er o M ou ra Confiabilidade (Reliability) Técnicas para aumento de Confiabilidade de um Sistema: a) Redundância: mais de um meio para desempenhar a função requerida. b) Componentes com maior confiabilidade individual. c) Solicitação reduzida dos componentes: Ex.: Operação abaixo das condições normais. Sistema em Paralelo - Redundância de n Componentes iguais "O exercício do silêncio é tão importante quanto a prática da palavra". William James Instituto Federal do Ceará - 2017 C íc er o M ou ra Mantenabilidade (Maintainability) Capacidade de um item ser mantido ou recolocado em condições de executar suas funções requeridas, sob condições de uso especificadas, quando a manutenção é executada sob condições determinadas e mediante procedimentos e meios prescritos. (ABNT NBR 5462/1994) É a probabilidade de restabelecer a um sistema suas condições de funcionamento específicas, em limites de tempos desejados quando a manutenção é conseguida nas condições e com meios prescritos. Monchy Pode ser entendida como sendo a característica de um equipamento ou instalação permitir um maior ou menor grau de facilidade na execução dos serviços de manutenção. A mantenabilidade é uma característica de projeto que define a facilidade de manutenção de equipamentos ou instalações. Instituto Federal do Ceará - 2017 C íc er o M ou ra Mantenabilidade (Maintainability) Função Mantenabilidade - M(t) A taxa de reparo representa a velocidade com que os reparos são realizados “Cada sonho que você deixa pra trás é um pedaço do seu futuro que deixa de existir." Steve Jobs Instituto Federal do Ceará - 2017 C íc er o M ou ra INDICADORES DE MANUTENÇÃO Período de tempo necessário para que um grupo de manutenção execute todas as atividades pendentes, supondo que durante esse tempo nenhum novo serviço será solicitado a esse grupo. BACKLOG (carga futura de trabalho) Indica quantos homens hora (hh) ou quantos dias, para aquela determinada força de trabalho, serão necessários para executar todos os serviços solicitados. A literatura internacional considera que o backlog não deve ser superior a 15. Instituto Federal do Ceará - 2017 C íc er o M ou ra INDICADORES DE MANUTENÇÃO BACKLOG (carga futura de trabalho) É o déficit de mão de obra da manutenção. Este valor pode estar associado à previsão de novas necessidades ou simplesmente indicar o déficit total existente no momento. Deve ser considerado também como uma ferramenta da qual o gerente de manutenção deve se valer para avaliar a sua força de trabalho. As causas mais freqüentes que geram elevado BACKLOG devido a não execução imediata de um serviço são: - Falta de mão de obra; - Falta de material para a execução; - Equipamento não disponível; - Falta de ferramentas ou equipamento de apoio; - Falta de verba. - Motivos políticos, internos ou externos; - Falta de condições de trabalho (equipamentos ou máquinas aquecidos, presença de gases, condições ambientais, condições inseguras, etc.); Instituto Federal do Ceará - 2017 C íc er o M ou ra INDICADORES DE MANUTENÇÃO BACKLOG O backlog é calculado por equipes (grupos de pessoas que desempenham um determinado tipo de atividade). A montagem da planilha de backlog é feita somando-se ao total de homens horas existentes no dia anterior os valores de homens horas estimados das Ordens de Serviço abertas no dia e subtraindo-se os homens horas das Ordens de Serviço executadas. O resultado desta operação é então dividido pelos homens horas médios produtivos do período considerado (normalmente o mês) Instituto Federal do Ceará - 2017 C íc er o M ou ra INDICADORES DE MANUTENÇÃO BACKLOG - Quantidade de Dias para Encerrar a Carteira Instituto Federal do Ceará - 2017 C íc er o M ou ra INDICADORES DE MANUTENÇÃO Outros Indicadores de Manutenção: Índice de Cumprimento Plano
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