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Problema 2 tutoria sistema endócrino

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TECIDO EPITELIAL GLANDULAR
-A FUNÇÃO do epitélio glandular – secreção – é realizada pelas CÉLULAS GLANDULARES que se situam em agrupamentos profundos no epitélio de revestimento.
-GLÂNDULA: pode consistir em uma única célula ou em um grupo de células que secretam substâncias em ductos na superfície do sangue.
-As células epiteliais glandulares podem SINTETIZAR, ARMAZENAR e ELIMINAR proteínas (pâncreas), lipídios (adrenal, sebáceas) ou complexos de carboidratos e proteínas (salivares). As glândulas mamárias secretam todos os três tipos de substâncias.
-GRÂNULOS DE SECREÇÃO: pequenas vesículas envolvidas por uma membrana que armazenam as moléculas temporariamente a serem secretadas pela célula.
-SECREÇÃO: produção e liberação pelas células de um fluido contendo substâncias como muco, enzimas ou hormônio.
-As células secretoras de uma glândula são conhecidas como parênquima, enquanto que o tecido conjuntivo no interior da glândula e que sustenta as células secretoras é denominado estroma. 
-As glândulas originam-se do epitélio de revestimento pela proliferação de suas células, com invasão do tecido conjuntivo subjacente e posterior diferenciação.
TIPOS DE GLÂNDULAS
Classificação
DE ACORDO COM O NÚMERO DE CÉLULAS
UNICELULARES
-A secreção é elaborada apenas por células especializadas ocasionais.
-São constituídas por uma única célula.
-Células CALICIFORME: são células cilíndricas com aparência de cálices, que sintetizam e secretam muco, presentes nos revestimentos epiteliais simples (vias respiratórias e trato gastrointestinal).
*O muco é formado por grânulos de mucina que quando liberados, por exocitose, reage com água e forma um fluido pouco viscoso.
PLURICELULARES
-A secreção é realizada por um conjunto de células que formam uma estrutura microscópica distinta ou um órgão macroscópico.
-As grandes glândulas multicelulares normalmente são envolvidas por uma cápsula de tecido conjuntivo; prolongamentos da cápsula chamados SEPTOS dividem a glândula em porções menores chamadas LÓBULOS. Vasos sanguíneos e nervos penetram a glândula e se subdividem no interior dos septos.
-EX: glândulas sudoríferas, sebáceas e salivares.
DE ACORDO COM O MODO DE ELIMINAÇÃO DA SECREÇÃO
MERÓCRINAS ou ÉCRINAS
-Quando a secreção é eliminada sem perda do citoplasma.
-Sem prejuízo celular. Há liberação por exocitos.
-São sintetizadas nos ribossomos presos ao RER; processadas, classificadas e embaladas pelo CG; e liberadas pela célula nas vesículas secretoras via exocitose.
-Ex: glândula sudorípara.
APÓCRINAS ou HOLOMERÓCRINAS
-Quando a secreção eliminada contém produto de secreção mais parte do citoplasma das células secretoras.
-O produto de secreção é liberado com pequenas porções do citoplasma.
-Acumulam seus produtos secretórios na superfície apical da célula secretora; em seguida, essa parte da célula separa-se do restante para liberar a secreção. A parte restante da célula se autorrepara e repete o processo.
-Ex: glândulas mamárias.
HOLÓCRINAS
-Quando a secreção eliminada é constituída pelas próprias células secretoras, cujo acúmulo de secreção determina sua morte.
-Com prejuízo celular.
-Produto liberado com a célula destruída.
-Acumulam um produto secretor no seu citosol. À medida que amadurece, a célula secretora se rompe e se torna o produto secretório.
-Como a célula se rompe nesse tipo de secreção, a secreção consiste em um volume considerável de lipídios provenientes das membranas plasmáticas e intracelular.
-Ex: glândula sebácea.
DE ACORDO COM O LOCAL DE SECREÇÃO
EXÓCRINAS
-As secreções das glândulas exócrinas apresentam efeitos limitados, e algumas delas seriam prejudiciais caso penetrassem na corrente sanguínea.
-As secreções exócrinas incluem enzimas digestivas, muco, suor, óleo, cerume e saliva.
-Mantém sua conexão com o epitélio do qual se originam. Essa conexão toma a forma de ductos tubulares constituídos por células epiteliais e, através desses ductos, as secreções são eliminadas, alcançando a superfície do corpo ou uma cavidade.
-CATEGORIAS: 1) se os ductos das glândulas são ramificados ou não e 2) pela forma das partes secretoras da glândula.
	*GLÂNDULA SIMPLES: o ducto não se ramifica.
	*GLÂNDULA COMPOSTA: o ducto se ramifica.
	*GLÂNDULAS TUBULARES: partes secretoras tubulares.
*GLÂNDULAS ACINARES/ALVEOLARES: parte secretora mais arredondada.
*GLÂNDULAS TUBOACINARES: apresentam parte tubulares e secretoras mais arredondadas.
*Tubular simples: a parte secretora tubular é reta e se conecta a um único ducto não ramificado. Ex: glândulas do intestino grosso.
*Tubular simples ramificada: a parte secretora tubular é ramificada e se conecta a um único ducto não ramificado. Ex: glândulas gástricas.
*Tubular simples enovelada: a parte secretora tubular é espiralada e se conecta a um único ducto não ramificado. Ex: glândulas sudoríparas.
*Acinar simples: a parte secretora é arredondada e se conecta a um único ducto não ramificado. Ex: glândulas da parte esponjosa da uretra.
*Acinar simples ramificada: a parte secretora arredondada é ramificada e se conecta a um único ducto não ramificado. Ex: glândulas sebáceas.
*Tubular composta: a parte secretora é tubular e se conecta a um ducto ramificado. Ex: glândulas bulbouretrais.
*Acinar composta: a parte secretora é arredondada e se conecta a um ducto ramificado. Ex: glândulas mamárias.
*Tubuloacinar composta: a parte secretora é tubular e arredondada e se conecta a um ducto ramificado. Ex: glândulas acinares do pâncreas.
ENDÓCRINAS
-As secreções entram no líquido intersticial e, em seguida, difundem-se diretamente para a corrente sanguínea, sem fluir por um ducto. A conexão com o epitélio é obliterada e reabsorvida durante o desenvolvimento.
-Essas secreções são chamadas de hormônios, regulam muitas atividades fisiológicas e metabólicas para manter a homeostasia.
-Ex: hipófise, tireoide, paratireoide, pineal e as suprarrenais.
-Em vista de sua dependência do sistema circulatório para distribuir seus produtos, as glândulas endócrinas são alguns dos tecidos mais vascularizados no corpo.
-CORDONAL: quando as células se dispõem enfileiradas formando cordões que se anastomosam ao redor de capilares. Ex: paratireoide, adrenal e adeno-hipófise.
-FOLICULAR: células formam vesículas ou folículos onde se acumula a secreção. Ex: tireoide.
ANFÍCRINAS
-Glândulas que possuem porções endócrinas e exócrinas.
-Ex: pâncreas, fígado.
DE ACORDO COM A NATUREZA QUÍMICA DA SECREÇÃO
SEROSAS
-Secreta um fluido aquoso, rico em enzimas. As células serosas possuem um formato piramidal e citoplasma basófilo, devido ao retículo endoplasmático rugoso desenvolvido para a síntese das enzimas, e um núcleo basal, esférico e eucromático, com um ou dois nucléolos. Ex.: glândulas salivares parótidas.
MUCOSAS
-Secreta o muco, um fluido viscoso, com glicoproteínas. As células apresentam citoplasma claro e vacuolizado, porque os grânulos com essas substâncias geralmente dissolvem-se nas preparações em HE. O núcleo é achatado e comprimido contra a periferia da célula pelas vesículas de secreção. Ex.: glândulas duodenais.
HORMÔNIO
Definição
-São produtos secretórios de glândulas endócrinas, liberados na corrente sanguínea e transportados a células ou órgãos-alvo específicos, onde eles provocam respostas fisiológicas, morfológicas e bioquímicas. Na realidade, a necessidade de que os hormônios sejam secretados na corrente sanguínea é muito restritiva; pois existem hormônios que agem localmente. Há, ainda, substâncias de ação endócrina que não são secretadas por glândulas.
-São compostos químicos secretados por glândulas endócrinas. Estas substâncias são liberadas na corrente sanguínea e, geralmente, em um lugar distante da glândula endócrina, irá ser absorvido e atuará no sítio ativo de um receptor específico.
Mecanismo de ação
-Os mecanismos básicos de ação hormonal estão em função do tipo de hormônio
	*Os hormônios peptídicos e as catecolaminas, que não podem penetrar as membranas plasmáticas das células, temseus receptores localizados na membrana plasmática das células alvo. A união do hormônio a seu receptor específico causa mudanças que levam ao aumento de substâncias conhecidas como segundos mensageiros, geralmente nucleotídeos cíclicos ou cálcio, os quais regulam reações enzimáticas específicas ou modificam a velocidade de transcrição de genes específicos.
	*Os hormônios esteróides e tireoidianos, que podem atravessar as membranas plasmáticas, tem seus receptores localizados no núcleo. A interação hormônio-receptor nuclear altera diretamente a transcrição de genes específicos.
-RECEPTORES HORMONAIS E SUA ATIVAÇÃO
	*A primeira etapa da ação do hormônio é a de se LIGAR A RECEPTORES ESPECÍFICOS, na célula-alvo. As células que não tem receptores para hormônios não respondem.
	*Cada receptor costuma ser muito específico para um só hormônio; isso determina o tipo de hormônio que atuará sobre um tecido em particular.
	*Localização dos receptores:
Na MEMBRANA CELULAR ou em sua superfície. Os receptores de membrana são ESPECÍFICOS, principalmente para os hormônios proteicos, peptídicos e catecolamínicos.
No CITOPLASMA celular. Os receptores primários para os diferentes hormônios esteroides são encontrados principalmente no citoplasma.
No NÚCLEO da célula. Os receptores para os hormônios da tireoide são encontrados no núcleo e acredita-se que sua localização está em associação direta com um ou mais dos cromossomos.
*Todos os receptores são proteínas, as quais se unem ao hormônio correspondente com alta especificidade e afinidade, provocando mudanças conformacionais que desencadeiam reações modificadoras do metabolismo da célula-alvo.
*A união do hormônio ao receptor é forte, mas não é covalente. O sítio de união é estereoespecífico.
*Estruturas análogas que se unem ao receptor ocasionando os mesmos efeitos que o hormônio são chamadas de agonistas, em oposição àquelas estruturas cuja união ao receptor não causa efeito hormonal por bloquear o receptor e que são chamadas de antagonistas.
-SINALIZAÇÃO INTRACELULAR APÓS A ATIVAÇÃO DO RECEPTOR HORMONAL
	*As consequências intracelulares da interação hormônio-receptor são de pelo menos seis tipos gerais, conforme Figura 2: (1) uma alteração no potencial de membrana que resulta na abertura ou fechamento de um canal iônico funcionalmente ligado ao hormônio; (2) uma enzima receptora é ativada pelo hormônio extracelular; (3) um segundo mensageiro (como o cAMP ou o inositol trifosfato) é gerado dentro da célula e atua como um regulador alostérico de uma ou mais enzimas; (4) um receptor sem atividade enzimática intrínseca ativa uma proteína quinase solúvel no citosol e esta passa o sinal adiante; (5) um receptor por adesão na superfície celular interage com moléculas presentes na matriz extracelular e transmite a informação ao citoesqueleto; (6) um esteroide ou molécula assemelhada causa uma mudança no nível de expressão (transcrição do DNA em RNA) de um gene ou mais, com a mediação de um receptor de hormônio protéico presente no núcleo celular.
	*Receptores ligados a canais iônicos: praticamente todas as substâncias neurotransmissoras combinam-se com receptores na membrana pós-sináptica. Essa combinação causa, quase sempre, alteração da estrutura do receptor, geralmente abrindo ou fechando o canal para um ou mais íons. 
Uma alteração no potencial de membrana que resulta na abertura ou fechamento de um canal iônico funcionalmente ligado ao hormônio.
*Receptores hormonais ligados à proteína G: muitos hormônios ativam receptores que regulam indiretamente a atividade de proteínas-alvo por acoplamento com grupos de proteínas da membrana celular, GTP. Existem mais de 1000 receptores conhecidos acoplados às proteínas G e todos eles têm sete segmentos transmembrana que formam alça para o interior da célula e para o exterior da membrana celular.
Quando o hormônio se une à parte extracelular do receptor, ocorre alteração da conformação no receptor, ativando as proteínas G e induzindo sinais intracelulares que (1) abrem ou fecham os canais iônicos da membrana celular, (2) mudam a atividade de uma enzima no citoplasma da célula, ou (3) ativam a transcrição gênica.
*Receptores hormonais ligados a enzimas: alguns receptores, quando ativados, funcionam diretamente como enzimas ou se associam estreitamente às enzimas que ativam. Esses receptores ligados a enzimas são proteínas que atravessam a membrana por apenas uma vez. Têm seu local de ligação ao hormônio no exterior da membrana celular e seu local catalítico ou de ligação a enzima, no interior. Quando o hormônio se liga à parte extracelular do receptor, é ativada uma enzima, imediatamente dentro da membrana celular.
*Receptores hormonais intracelulares e ativação de genes: alguns hormônios lipossolúveis, eles prontamente atravessam a membrana celular e interagem com receptores no citoplasma ou no núcleo. O complexo hormônio-receptor ativado então se liga à sequência do DNA regulador específico chamado elemento de resposta hormonal e, dessa maneira, ativa ou reprime a transcrição de genes específicos e a formação de RNAm.
-MECANISMOS DE SEGUNDO MENSAGEIRO PARA MEDIAR FUNÇÕES HORMONAIS INTRACELULARES
	*Sistema de segundo mensageiro da AMPc: um dos meios pelos quais os hormônios exercem ações intracelulares é pelo estímulo da formação de segundo mensageiro, AMPc, na face interna da membrana celular. O AMPc então causa efeitos intracelulares subsequentes do hormônio.
A ligação dos hormônios ao receptor permite o acoplamento do receptor à proteína G. Se a proteína G estimular o sistema AMPc, ela será chamada de proteína G estimuladora. A estimulação da AMPc catalisa então a conversão de pequena quantidade de ATP citoplasmático em AMPc dentro da célula. Isso ativa a proteínocinase dependente de AMPc, que fosforila proteínas específicas na célula, desencadeando reações bioquímicas que, finalmente, produzem a resposta da célula ao hormônio.
A importância desse mecanismo é que somente algumas moléculas de Adenil ciclase ativadas na face interna da membrana celular podem fazer com que muito mais moléculas da enzima seguinte sejam ativadas.
Se a ligação do hormônio a seus receptores for acoplada à proteína G inibitória, a Adenil ciclase será inibida, reduzindo a formação de AMPc e, finalmente, levando à ação inibitória da célula.
*Sistema de segundo mensageiro dos fosfolipídios da membrana celular: alguns hormônios ativam receptores transmembranas que ativam a enzima fosfolipase C fixada às projeções internas dos receptores.
Essa enzima catalisa a degradação de alguns fosfolipídios na membrana celular, especialmente o bifosfato de fosfatidilinositol em dois produtos diferentes: trifosfato de inositol e diacilglicerol. O trifosfato de inositol mobiliza os íons cálcio das mitocôndrias e do retículo endoplasmático, e os íons cálcio então têm seus próprios efeitos de segundo mensageiros. Os diacilglicerol ativa a enzima proteinocinase C que então fosforila grande número de proteínas, levando a resposta celular.
*Sistema de segundo mensageiro do cálcio-calmodulina: opera por entrada de cálcio nas células: (1) alteração do potencial de membrana, que abrem os canais de cálcio; ou (2) hormônio interagindo com receptores de membrana, que abrem os canais de cálcio. 
Ao entrar na célula, os íons de cálcio se ligam à proteína calmodulina. Essa proteína tem quatro sítios para a ligação do cálcio, e quando três ou quatro desses locais se ligarem ao cálcio, a calmodulina altera sua forma e inicia múltiplos efeitos dentro da célula, incluindo ativação ou inibição de proteinocinases. A ativação das proteinocinases dependentes da calmodulina causa pela fosforilação a ativação ou inibição de proteínas envolvidas na resposta da célula ao hormônio. 
Classificação conforme a classe química
-HORMÔNIOS PEPTÍDICOS/PROTEICOS: incluindo hormônios secretados pela hipófise anterior e posterior, pelo pâncreas (insulina e glucagon), pela paratireoide (paratormônio).
	*Síntese,armazenamento e liberação
São sintetizados na extremidade rugosa do retículo endoplasmático das diferentes células endócrinas. Geralmente, são sintetizados primeiro como proteínas maiores que não são biologicamente ativas (pré-pró-hormônios), e clivados para formar pró-hormônios menores no retículo endoplasmático. Estes então são transferidos para o aparelho de Golgi, para adicionamento de vesículas secretoras. Nesse processo, as enzimas nas vesículas clivam os pró-hormônios, a fim de produzir os hormônios menores biologicamente ativos e fragmentos inativos. 
São armazenados em vesículas secretoras até que sejam necessários. As vesículas são armazenadas no citoplasma e muitas ficam ligadas à membrana celular até que o produto da sua secreção seja necessário.
A secreção dos hormônios ocorre quando as vesículas secretoras se fundem com a membrana celular e o conteúdo granular é expelido para o líquido intersticial ou diretamente na corrente sanguínea por exocitose.
	*Transporte
Os hormônios peptídicos são lipofóbicos, eles usualmente não conseguem entrar na célula-alvo. Ao invés disso, ligam-se aos receptores presentes na superfície da membrana. 
	*Mecanismo de ação
Localização do receptor no tecido alvo: membrana externa da célula.
Sítio de ação: membrana.
Mecanismo de ação: mudanças na membrana com a formação de mensageiros intracelulares.
O complexo hormônio-receptor inicia a resposta celular por meio de um sistema de transdução de sinal. Muitos hormônios peptídicos utilizam o sistema de segundo mensageiro de AMPc. A resposta das células a hormônios peptídicos geralmente é rápida porque os sistemas de segundo mensageiro modificam proteínas existentes dentro das células-alvo.
-HORMÔNIOS ESTEROIDES: secretados pelo córtex adrenal (cortisol e aldosterona), pelos ovários (estrogênio e progesterona), testículos (testosterona) e pela placenta (estrogênio e progesterona).
	*Síntese, armazenamento e liberação
Em geral são sintetizados a partir do colesterol.
Embora na maioria das vezes exista muito pouco armazenamento de hormônio em células endócrinas produtoras de esteroides, grandes depósitos de ésteres de colesterol em vacúolos do citoplasma podem ser rapidamente mobilizados para a síntese de esteroides após o estímulo.
Como os esteroides são muito lipossolúveis, uma vez sintetizados, eles simplesmente podem se difundir através da membrana celular e entram no líquido intersticial e, depois, no sangue.
As células que secretam hormônios esteroides possuem uma grande quantidade de REL.
	*Transporte
Necessitam de um sistema de transporte no plasma, mas podem se difundir através da membrana plasmática nas células-alvo.
A maioria das moléculas de hormônios esteroides encontrados no sangue estão ligada a moléculas de proteínas carreadoras.
	*Mecanismo de ação
Localização do receptor no tecido alvo: citoplasma.
Sitio de ação: núcleo.
Mecanismo de ação: mudanças na expressão gênica, afetam síntese de RNAm e proteína.
O destino final do complexo hormônio-receptor é o núcleo, onde o complexo age como um fator de transcrição, ligando-se ao DNA e ativando ou reprimindo um ou mais genes. Genes ativados geram um novo RNAm que determina a síntese de novas proteínas.
-HORMÔNIOS DERIVADOS DE TIROSINA: secretados pela tireoide (tiroxina e tri-iodotironina) e medula adrenal (epinefrina e norepinefrina).
	*Síntese, armazenamento e liberação
São formados pela ação de enzimas nos compartimentos citoplasmáticos das células glandulares. 
Os hormônios da tireoide são sintetizados e armazenados na glândula tireoide e incorporados a macromoléculas da proteína tireoglobulina, que é armazenada em grandes folículos na tireoide.
A secreção hormonal ocorre quando as aminas são clivadas da tireoglobulina e os hormônios livres são então liberados na corrente sanguínea. 
A epinefrina e a noraepinefrina são formadas na medula adrenal. 
As catecolaminas ocupam as vesículas pré-formadas que são armazenas até serem secretadas.
As catecolaminas também são liberadas das células da medula adrenal por exocitose. 
	*Transporte
Depois de entrar no sangue, a maior parte dos hormônios da tireoide se combina com proteínas plasmáticas, em especial a globulina de ligação à tiroxina, que lentamente libera os hormônios para os tecidos-alvo.
Uma vez que as catecolaminas entram na circulação, elas podem existir no plasma, na forma livre ou em conjugação com outras substâncias.
	*Mecanismo de ação
Hormônios da tireoide: o receptor no tecido alvo se localiza no núcleo; o sítio de ação é no núcleo e o mecanismo de ação é por mudanças na expressão gênica que afeta a síntese de RNAm e proteína.
Catecolaminas: o receptor no tecido alvo se localiza na membrana externa da célula; o sítio de ação é na membrana e o mecanismo de ação é por mudanças na membrana com a formação de mensageiros intracelulares.
Sistemas hormonais
-CLÁSSICOS
	*Endócrino
Célula secretora -> vaso sanguíneo -> atua em uma célula-alvo distante
	*Parácrino
Hormônio é conduzido por curto trajeto até a célula-alvo.
Célula secretora -> interstício -> atua na célula vizinha.
	*Autócrino
Hormônios agem nas próprias células ou em células do mesmo tipo.
-NÃO CLÁSSICOS
	*Criptócrino
A secreção e a ação do hormônio ocorrem em um sistema fechado, que envolve células intimamente ligadas.
	*Justácrino
Hormônio sintetizado para integrar a membrana plasmática, capacidade de ação restrita às células vizinhas.
	*Intácrino
A síntese do hormônio e a ligação ao receptor específico ocorrem dentro da mesma célula.
GLÂNDULAS ENDÓCRINAS
Hipófise
-É uma glândula pequena situada na sela túrcica, cavidade óssea localizada na base do cérebro e que se liga ao hipotálamo pelo pedúnculo hipofisário.
-É o principal elo de integração entre os sistemas nervoso e endócrino.
-ANTERIOR (ADENO-HIPÓFISE)
	*Origina-se da bolsa de Rathke, uma invaginação embrionária do epitélio faríngeo.
	*É composta de tecido epitelial.
	*Consiste em duas partes no adulto: 1) DISTAL é a parte maior e 2) TUBERAL forma uma bainha em torno do infundíbulo.
	*Contém vários tipos diferentes de célula que sintetizam e secretam hormônios 
Em geral, existe apenas um tipo celular para cada hormônio principal formado na hipófise anterior.
Somatrotopos: hormônio do crescimento (hGH). Estimula o crescimento do corpo; estimula a secreção de IGF-1; estimula a lipólise; inibe as ações da insulina no metabolismo de carboidratos e lipídios.
Corticotropos: hormônio adrenocorticotrópico (ACTH). Estimula a produção de glicocorticoides e de androgênios pelo córtex adrenal; mantém o tamanho da zona fasciculada e da zona reticular do córtex.
Tireotropos: hormônio tireoestimulante (TSH). Estimula a produção dos hormônios tireoidianos pelas células foliculares da tireoide; mantém o tamanho das células foliculares.
Gonadotropos: hormônios gonadotrópicos (LH, FSH). FSH estimula o desenvolvimento dos folículos ovarianos; regula a espermatogênese nos testículos. LH dá origem à ovulação e à formação do corpo lúteo no ovário; estimula a produção de estrogênio e progesterona pelos ovários; estimula a produção de testosterona pelos testículos.
Lactotropos: prolactina (PRL). Estimula a produção e a secreção de leite.
-POSTERIOR (NEURO-HIPÓFISE)
	*Deriva do crescimento de tecido neural do hipotálamo.
	*É composta de tecido neural.
	*Consiste em duas partes: 1) NERVOSA é a parte maior e 2) INFUNDÍBULO.
	*Contém axônios e terminações axônicas de mais de dez mil células neurossecretoras, cujos corpos celulares estão localizados nos núcleos supraópticos e paraventriculares do hipotálamo.
	*As terminações axônicas da neuro-hipófise estão associados a células especializadas da neuroglia, os pituícitos.
	*Os hormônios são sintetizados por corpos celulares no hipotálamo 
Os corpos das células que secretam os hormônios da hipófise posterior não estão localizados na hipófise propriamente dita, mas em neurônios grandes, neurônios magnocelulares, localizados nos núcleos supraópticos e paraventricularesdo hipotálamo.
Os hormônios são então transportados no axoplasma das fibras nervosas dos neurônios que seguem do hipotálamo para a hipófise posterior.
Ocitocina: estimula a contração das fibras do músculo liso do útero durante o parto; estimula a contração das células nas glândulas mamárias para provocar a ejeção de leite.
Antidiurético ou vasopressina: conserva a água do corpo diminuindo o volume de urina; diminui a perda de água por meio da perspiração; aumenta a pressão arterial contraindo as arteríolas.
Tireoide
-Encontra-se localizada imediatamente inferior à laringe; os lobos direito e esquerdo se situam nos dois lados da traqueia. Os lobos são conectados por uma massa de tecido chamada istmo.
	*Aproximadamente 50% das glândulas tireoides têm um terceiro lobo pequeno, lobo piramidal.
-Os folículos da glândula tireoide formam a maior parte da glândula. A parede de cada folículo consiste principalmente em células foliculares.
	*Quando as células foliculares estão inativas, seu formato varia de cúbico baixo a escamoso, porém, sob a influência do TSH tornam-se cúbicas ou colunares baixas e secretam hormônios ativamente.
-As células foliculares produzem dois hormônios: tiroxina ou T4 e T3. Os hormônios tireoidianos regulam (1) o uso de oxigênio e a taxa metabólica basal, (2) o metabolismo celular e (3) o crescimento e o desenvolvimento.
-As células parafoliculares ou células C podem estar engastadas no folículo ou situadas entre os folículos. Produzem o hormônio calcitonina, que ajuda a regular a homeostasia do cálcio. 
-A irrigação da glândula tireoide provém principalmente das artérias tireóidea superior (um ramo da artéria carótida externa) e tireóidea inferior (um ramo do tronco tireocervical proveniente da artéria subclávia).
-T3 e T4: aumenta a taxa metabólica basal, estimula a síntese de proteínas, aumenta o uso de glicose e ácidos graxos para a produção de ATP, aumenta a lipólise, intensifica a excreção do colesterol, acelera o crescimento do corpo e contribui para o desenvolvimento do sistema nervoso.
-Calcitonina: diminui a concentração sanguínea de Ca+2 e HPO4-2, inibindo a reabsorção óssea pelos osteoclastos e acelerando a captação de cálcio e fosfato na matriz óssea.
Suprarrenais
-São pares, cada uma situada superior a cada rim no espaço retroperitoneal.
-A perda completa dos hormônios adrenocorticais leva à morte, em consequência da desidratação e desequilíbrio eletrolítico.
-Córtex: localizado perifericamente e se desenvolve a partir do mesoderma.
	*É subdividido em três zonas, cada uma das quais produz hormônios diferentes. 
*A zona externa é chamada de zona glomerulosa. Suas células, densamente agrupadas e dispostas em aglomerações esféricas e colunas arqueadas, produzem mineralocorticoides, porque afetam o metabolismo dos minerais sódio e potássio. A aldosterona é um mineralocorticoide.
*A zona média ou zona fasciculada é a maior das três zonas e consiste em células dispostas em fascículos retilíneos longos. Produzem basicamente glicocorticoides, essencialmente cortisol, que afetam o metabolismo da glicose.
*As células da zona interna, a zona reticulada, estão dispostas em filamentos ramificados. Estes sintetizam pequenas quantidades de androgênios fracos, hormônios que apresentam efeitos masculinizantes.
-Medula: localizada centralmente e se desenvolve a partir do ectoderma.
	*As células produtoras de hormônios, células cromafins, são inervadas pelos neurônios pré-ganglionares simpáticos do nervo esplâncnico maior desde os níveis espinais torácicos inferiores. 
	*Os dois principais hormônios sintetizados pela medula da glândula suprarrenal são epinefrina e norepinefrina, também chamados de adrenalina e noradrenalina. Ambos os hormônios são simpatomimétricos – seus efeitos imitam aqueles produzidos pela parte simpática da divisão autônoma do sistema nervoso. Em grande parte, são responsáveis pela resposta de luta ou fuga.
-Mineralocorticoides: aumentam as concentrações sanguíneas de íons sódio e água e diminuem a concentração plasmática de íons potássio.
-Glicocorticoides: aumentam a degradação de proteínas, estimulam a gliconeogênese e a lipólise, fornecem resistência contra o estresse, diminuem a inflamação e deprimem as respostas imunes.
-Androgênios: auxiliam no crescimento inicial dos pelos axilares e púbicos em ambos os sexos; nas mulheres, contribuem para a libido e são fonte de estrogênio após a menopausa.
-Epinefrina e noraepinefrina: produzem efeitos que intensificam aqueles da parte simpática da divisão autônoma do sistema nervoso durante o estresse.
Gônadas
-Testículos
	*Produzem testosterona que estimula a migração dos testículos antes do nascimento, regula a produção de espermatozoides e estimula o desenvolvimento e a manutenção das características sexuais secundárias masculinas.
	*Também produzem inibina, que inibe a secreção do FSH.
-Ovários
	*São corpos ovais pares localizados na cavidade pélvica. Os ovários produzem hormônios sexuais femininos, chamados de estrogênio e progesterona.
	*Com os hormônios gonadotróficos da hipófise, os hormônios sexuais regulam o ciclo reprodutivo feminino e a ovogênese, mantêm a gravidez e preparam as glândulas mamárias para lactação. Esses hormônios também são responsáveis pelo desenvolvimento e manutenção das características sexuais secundárias femininas.
	*Produz também inibina, um hormônio que inibe a secreção do FSH produzido pelo adeno-hipófise.
	*Durante a gravidez, os ovários e a placenta produzem um hormônio chamado relaxina, que aumenta a flexibilidade da sínfise púbica durante a gravidez e ajuda a dilatar o colo do útero durante todo o trabalho de parto.
Pâncreas
-É uma glândula tanto endócrina quanto exócrina. Aproximadamente 99% das células exócrinas pancreáticas estão dispostas em aglomerações, chamadas ácinos; estas células produzem enzimas digestivas, que fluem para o trato gastrintestinal através de uma rede de ductos.
-Espalhados entre os ácinos exócrinos estão 1 a 2 millhões de minúsculas aglomerações de células endócrinas, chamadas ilhotas pancreáticas ou ilhotas de Langerhans.
	*Cada ilhota pancreática contém quatro tipos de células produtoras de hormônios.
	*Glucagon proveniente das células alfa: aumenta a concentração sanguínea de glicose acelerando a decomposição do glicogênio em glicose no fígado (glicogenólise), convertendo outros nutrientes em glicose no fígado (gliconeogênese) e liberando glicose no sangue.
	*Insulina proveniente das células beta: diminui a concentração sanguínea de glicose, acelerando o transporte de glicose para as células, convertendo glicose em glicogênio (glicogênese) e diminuindo a glicogenólise e a gliconeogênese; além disso, aumenta a lipogênese e estimula a síntese proteica.
	*Somatostatina proveniente das células delta: inibe a secreção de insulina e glucagon e diminui a absorção de nutrientes pelo trato gastrointestinal.
	*Polipeptídio pancreático proveniente das células F: inibe a secreção de somatostatina, a contração da vesícula biliar e a secreção de enzimas pancreáticas digestivas.
Paratireoide
-Microscopicamente, as glândulas paratireoides contêm dois tipos de células epiteliais. As células mais numerosas são chamadas células principais e produzem hormônio paratireóideo (PTH) ou paratormônio. A função do outro tipo de célula epitelial é a oxífilas.
-O paratormônio aumenta as concentrações sanguíneas de íons cálcio e magnésio e diminui as concentrações sanguíneas de HPO4-2; aumenta reabsorção óssea pelos osteoclastos; aumenta a reabsorção de íons cálcio e a excreção de HPO4-2 pelos rins; promove a formação de calcitriol (forma ativa da vitamina D).
INTERAÇÃO NEURO-ENDÓCRINA
Hipotálamo
-Importância: controle de secreção de vários hormônios; controle de vários processos fisiológicos (reprodução, desenvolvimento e crescimento, metabolismo energético, manutenção da homeostase do meio interno).
-Função endócrina: neurônios produzem hormônios.
	*Parvicelulares (pequenos e curtos) e magnocelulares (grandes e longos).-Eminência mediana: região entre o hipotálamo e a hipófise.
	*Local de secreção de hormônios hipotalâmicos hipofisiotróficos.
	*Alta vascularização: origem do sistema porta-hipotálamo-hipofisário (direcionamento dos hormônios à adenohipófise).
Sistema porta
-Leva hormônios do hipotálamo para a adeno-hipófise.
-Um sistema porta é uma região especializada da circulação que consiste em dois conjuntos distintos de capilares que estão diretamente conectados por um conjunto de vasos sanguíneos mais longos.
Eixo hipotálamo-hipófise-glândula
-O hipotálamo produz um hormônio que estimula a hipófise a liberar uma outra molécula hormonal a qual, por sua vez, estimula a glândula-alvo a produzir seus hormônios, os quais atuarão no metabolismo das células induzindo nestas os potenciais de ação necessários.
-A secreção efetuada pela região posterior da hipófise é controlada por sinais neurais que têm origem no hipotálamo e terminam na região hipofisária posterior. Por outro lado, a secreção da região anterior da hipófise é controlada por hormônios, chamados de hormônios liberadores e hormônios hipotalâmicos inibidos, secretados pelo próprio hipotálamo e então levados para a região anterior da hipófise por minuscúlos vasos sanguíneos, portais hipotalâmicos-hipofisários
-Hormônio liberador de tireotropina (TRH): estimula a secreção de TSH pelos tireotropos.
-Hormônio liberador de gonadotropina (GnRH): estimula a secreção de FSH e LH pelos gonadotropos.
-Hormônio liberador de corticotropina (CRH): estimula a secreção de ACTH pelos corticotropos.
-Hormônio liberador do hormônio do crescimento (GHRH): estimula a secreção do hormônio do crescimento pelos somatotropos.
-Hormônio inibidor do hormônio do crescimento (somatostatina): inibe a secreção do hormônio do crescimento pelos somatotropos.
-Hormônio inibidor da prolactina (PIH): inibe a secreção e a síntese de prolactina pelos lactotropos.
REGULAÇÃO DA SECREÇÃO HORMONAL
Via reflexa
-Todas as vias reflexas têm componentes similares: um estímulo, um sinal de entrada, a integração do sinal, um sinal de saída e uma resposta.
Reflexo endócrino simples
-A célula endócrina é o sensor nos reflexos endócrinos mais simples.
-As vias de controle reflexo mais simples do sistema endócrino são aquelas em que uma célula endócrina detecta um estímulo diretamente e responde secretando seu hormônio.
-Nesse tipo de via, a célula endócrina age tanto como sensor (receptor) quanto como centro integrador.
Via complexa
-Nas vias mais complexas, os sinais passam através de três centros integradores diferentes antes de finalmente alcançar o tecido-alvo.
Retroalimentação
-Alças de retroalimentação negativa de alça longa
	*Os hormônios da hipófise retroalimentam para diminuir a secreção dos hormônios secretados pelo hipotálamo.
-Alças de retroalimentação de alça curta
	*
-Alças de retroalimentação de alça ultracurta
	*
MODULAÇÃO DAS VIAS DE SINALIZAÇÃO
A resposta de uma célula a uma molécula sinalizadora é determinada pelo receptor da célula para o sinal.
As proteínas receptoras apresentam especificidade, competição e saturação.
Um receptor pode ter múltiplos ligantes. Os agonistas imitam a ação de uma molécula sinalizadora. Os antagonistas bloqueiam a via de sinalização.
Os receptores possuem formas relacionadas chamadas de isoformas. Um ligante pode ter efeitos diferentes quando ligado a diferentes isoformas.
As células expostas a concentrações anormalmente altas de um sinal por um período continuo de tempo tentam trazer sua resposta de volta ao normal diminuindo o número de receptores ou diminuindo a afinidade de ligação dos receptores.
As células possuem mecanismos para finalizar as vias de sinalização, como a remoção da molécula sinalizadora ou a degradação do complexo receptor-ligante.	Comment by Kamila Finger:

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