Relatório - Físicalll- CUBA ELETROLITICA

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CURSO DE ENGENHARIA
EXPERIMENTO II – CUBA ELETROLÍTICA
Salvador - Ba
2015
CURSO DE ENGENHARIA
Camila Ramos
Carlos Victor Oliveira
Felipe Guimarães
Flávio Bispo Cavalcante
Odair Júnior
Experimento II – Cuba Eletrolítica
Relatório da disciplina de Física Experimental III apresentado, como requisito para aprovação na disciplina, ao Professor JOSE VICENTE CARDOSO SANTOS.
Salvador - Ba
2015
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO..........................................................................................................4
2 OBJETIVOS	5
3 MATERIAIS UTILIZADOS.......................................................................................6
4 PROCEDIMENTOS	7
5 PROCEDIMENTOS EXPERIMENTAIS	8
6 DISCUSSÃO	12
7 COMENTÁRIOS FINAIS	13
8 BIBLIOGRAFIA ......................................................................................................14
Salvador –Ba
2015
INTRODUÇÃO
Cuba eletrolítica, é o recipiente onde ocorre a eletrólise, no seu interior são 
colocados dois eletrodos ligados aos polos de uma pilha. No interior da cuba eletrolítica ocorre uma reação de óxido-redução. Os íons negativos ao atingirem o eletrodo positivo cedem elétrons e são neutralizados numa reação de oxidação.
O íons positivos ao atingirem o eletrodo negativo recebem elétrons e são neutralizados numa reação de redução.
Esse experimento tem por finalidade fazer o estudo sobre o Campo Elétrico e a linha equipotencial formada na superfície. Geralmente, os experimentos realizados em laboratórios requerem diversas medições para que possamos, a partir delas, calcular outros parâmetros e atingir o objetivo final dos mesmos. Devido a isso, a teoria de erros é de extrema importância, e com base nesses erros, conseguimos achar resultados com um nível maior de segurança e precisão. Neste relatório faremos sessenta (60) medidas em diversos pontos dentro de uma cuba de vidro com duas placas de metal (cuba eletrolítica), teoricamente, paralelas entre si para obtermos o campo elétrico presente de acordo com esses pontos.
Objetivo
O nosso principal objetivo é encontrar as linhas equipotenciais, efetuando o mapeamento e o traçado das curvas equipotenciais, as linhas de força e determinar a intensidade do campo elétrico em alguns pontos no interior de uma cuba eletrolítica e indicar o campo elétrico e provar o efeito de blindagem eletrostática. 
Após a realização da montagem experimental, identifica-se a polaridade de cada eletrodo, sendo o fio de revestimento preto conectado ao polo negativo da fonte, enquanto o fio de revestimento vermelho, ligado ao polo positivo da fonte. Mergulhando-se assim, a ponta de prova móvel na solução, medindo a diferença de potencial em volts das linhas equipotenciais, dessa forma, fazendo um mapeamento para cada configuração de potenciais. Não podendo esquecer que tais linhas pertencem à mesma superfície equipotencial, que explicam o motivo pelo qual a ponta da prova móvel deve passar obrigatoriamente pela ponta de prova fixa, pois é esta que determina as linhas de força e consequentemente as linhas equipotenciais.
Materiais Utilizados
-01 Cuba Projetável com escola;
- 01 Escala Projetável;
- 01 Chave Liga-desliga;
- 02 Eletrodos planos (retos);
- 01 Conexão de fio com pinos banana;
- 02 Conexões de fios PT com pino banana e garra jacaré;
- 01 Fonte de alimentação, com tensão de saídavariável de 0V CC a 20 V CC;
- 01 Retroprojetor;
-01 Copo com solução de água e sal.
Procedimentos
Encher a cuba com água mais ou menos até a metade e acrescentar três colheres de sopa cloreto de sódio
 Misturar a água e o cloreto de sódio de forma que a mistura se torne totalmente homogênea
 Posicionar as barras de cobre de forma que as mesmas fiquem paralelas entre si
 Realizar as medições de acordo com o plano cartesiano
Procedimentos Experimentais
Esse experimento tem como proposta achar as linhas de campo e as superfícies equipotenciais entre os eletrodos. A princípio o professor pediu para que fizéssemos algumas medidas e que mudássemos o eletrodos de posição para vermos a comoficaria a linha de campo. Primeiro foi feito a coleta de dados com um dos eletrodos colocado meio que na diagonal, na segunda coleta mudamos o eletrodo de posição, e assim também foi feito na terceira e ultima medida. Para cada posição foram efetuadas vinte (20) medições, afim de que ao traçar os gráficos as linhas pudessem ficar bem visíveis. 
 Logo após a explicação do professor começamos a coletar os dados, teríamos que colocar a ponteira aleatoriamente entre os eletrodos e anotar a primeira coordenada (x, y) e depois a voltagem, depois deveríamos mover a ponteira lentamente e achar os valores de quinze voltagens próximos ao da que foi encontrado primeiro e anotar suas coordenadas.
Coleta Nº1
	X
	Y
	Volt.
	50
	80
	0,38
	50
	5
	0,37
	50
	-5
	0,35
	50
	-15
	0,37
	50
	-20
	0,39
	50
	-25
	0,37
	50
	-30
	0,38
	50
	-35
	0,38
	 50
	-40
	0,39
	50
	-45
	0,38
	50
	-55
	0,38
	55
	85
	0,38
	53
	65
	0,39
	55
	60
	0,46
	50
	35
	0,40
	50
	30
	0,39
	50
	25
	0,39
	50
	20
	0,39
	50
	8
	0,38
	50
	3
	0,40
Coleta Nº2
	X
	Y
	Volt. 
	-20
	-80
	1,66
	-20
	-75
	1,67
	-20
	-60
	1,66
	-20
	-50
	1,65
	-22
	-36
	1,68
	-22
	-30
	1,69
	-20
	-25
	1,66
	-21
	-31
	1,64
	-19
	16
	1,63
	-23
	12
	1,68
	-22
	40
	1,69
	-20
	45
	1,67
	-20
	35
	1,64
	-20
	80
	1,68
	-18
	70
	1,67
	-19
	80
	1,69
	-20
	50
	1,67
	-20
	-75
	1,66
	-20
	37
	1,68
	-20
	30
	1,65
Coleta Nº3
	X
	Y
	Volt. 
	-5
	85
	1,55
	-5
	75
	1,58
	-5
	60
	1,57
	-5
	45
	1,58
	-5
	30
	1,59
	-5
	-35
	1,54
	-5
	-55
	1,53
	-5
	-70
	1,52
	-5
	-85
	1,55
	-5
	-5
	1,58
	-5
	-10
	1,55
	-5
	-20
	1,56
	-5
	-50
	1,59
	-5
	-60
	1,57
	-5
	40
	1,61
	-5
	10
	1,60
	-5
	20
	1,57
	-5
	5
	1,59
	-5
	20
	1,59
	-5
	-70
	1,58
Discussão
Esse experimento teve como maior objetivo avaliar o erro de um equipamento para outro. Entretanto vários fatores contribuíram para que o grupo não chegasse aos resultados desejados. O primeiro problema foi encontrado logo na segunda etapa de medidas no qual seriam feitas com o micrômetro, porém a esfera no qual tínhamos para efetuarmos os cálculos era diferente da primeira esfera no qual fizemos as primeiras medidas que foi efetuado com o paquímetro.
O segundo problema foi encontrado com um pequeno desvio de uma peça que tem no micrômetro, a peça chamada de esfera estava torta e com isso influenciou na medida dos objetos causando alta discordância nos valores achados. Outro ponto importante na discordância dos valores foi o fato do micrômetro não ter medidas para calcular algumas dimensões, como, por exemplo, a altura (H) da caneta e de alguns outros objetos.
 Contudo, vale salientar que a pesar dos problemas ao realizar esse experimento, ele foi de grande aprendizado, pois nos fez refletir sobre o quanto é importante o tratamento e cuidado com os dados, além do cuidado ao verificar os equipamentos que serão usados, que com certeza irão influenciar nos resultados finais do experimento.
Comentários Finais
 Apesar desse experimento não ter saído como esperado, nele podemos constatar o quanto é importante o cuidado com os tratamentos dos dados coletados, e a calibragem dos instrumentosusados. Tais fatos com certeza influenciam diretamente nos resultados dos cálculos, e consequentemente a depender do erro pode causar danos irreversíveis, como, por exemplo, os acidentes aéreos causados por Erro de Paralaxe, dentre outros. 	
 BIBLIOGRAFIA
Pereira,N.C.Estatística aplicada a todos os níveis.5 ed. São Paulo: IBEXP, 2010.
Alberto,P.B;Menezes,M.R.;Cezar,A.B.; Estatística para cursos de Engenharia e Informática.2ed. São Paulo: Atlas, 2008. 
Farber, I L.Estatística Aplicada.4ed.São Paulo:Pearson, 2010.