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A Importância da Contabilidade e do Mercado 20.04

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LEANDRO MARTINS DE SOUZA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
SISTEMA DE ENSINO PRESENCIAL CONECTADO 
CURSO DE GRADUAÇÃO EM CIÊNCIAS CONTÁBEIS 
 
A IMPORTÂNCIA DA CONTABILIDADE E DO MERCADO 
FINANCEIRO PARA A GESTÃO INDUSTRIAL 
Cacoal 
2015 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
LEANDRO MARTINS DE SOUZA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Cacoal 
2015 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
A IMPORTÂNCIA DA CONTABILIDADE E DO MERCADO 
FINANCEIRO PARA A GESTÃO INDUSTRIAL 
 
Trabalho de Produção Textual Interdisciplinar Individual 
apresentado à Universidade Norte do Paraná - 
UNOPAR, como requisito parcial para a obtenção de 
média semestral. 
 
Orientador: Profs. do semestre. 
 
SUMÁRIO 
1 INTRODUÇÃO .......................................................................................................... 3 
2 DESENVOLVIMENTO .............................................................................................. 3 
2.2 A CONTABILIDADE COMO FERRAMENTA DE GERAÇÃO DE VALOR PARA AS 
INDÚSTRIAS ................................................................................................................... 5 
2.2.1 Contabilidade Gerencial e Sistema de Informação ................................................ 6 
2.2.2 Sistema De Informação Contábil ............................................................................ 7 
2.2.3 Planejamento e Controle ........................................................................................ 8 
2.2.4 A Tomada de Decisão no Âmbito Interno da Empresa .......................................... 8 
2.3 DEMONSTRATIVOS CONTÁBEIS OBRIGATÓRIOS .............................................. 9 
3 CONTABILIDADE DE CUSTOS INDUSTRIAIS ..................................................... 10 
3.1 TERMINOLOGIA DA CONTABILIDADE DE CUSTOS ........................................... 10 
3.2 Formação do Preço de Venda com base nos Custos e no Mercado ...................... 10 
4 O PROFISSIONAL DA CONTABILIDADE E O DA ADMINISTRAÇÃO ................ 12 
5 MERCADO FINANCEIRO ...................................................................................... 14 
5.1 Vantagens e Desvantagens .................................................................................... 14 
5.2 PARTICIPAÇÃO DE CAPITAL DE TERCEIROS (ENDIVIDAMENTO)................... 14 
6 A IMPORTÂNCIA DA GESTÃO DE CUSTOS NA INDUSTRIA ............................ 16 
6.1 MARGEM DE CONTRIBUIÇÃO E PONTO DE EQUILIBRIO ................................. 16 
7 GESTÃO DE CUSTOS ........................................................................................... 17 
8 CONCLUSÃO ......................................................................................................... 18 
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ............................................................................. 19 
 
 3 
1 INTRODUÇÃO 
 
 
Para facilitar as transações internacionais bem como melhorar o fluxo de 
informações há uma crescente preocupação por parte dos vários países em 
harmonizar as normas contábeis, a lei surgiu para restabelecer a confiabilidade nas 
demonstrações financeiras e contábeis, incentivando, dessa forma, o investimento 
nas Bolsas de Valores. 
O estudo da Contabilidade Gerencial tem sido de grande importância para 
as empresas, sua importância origina-se, principalmente, nas relações existentes 
entre a tomada decisão pelos administradores e as informações, que sustentam 
essas decisões. 
Para que a informação contábil seja usada no processo de administração, é 
necessário que essa informação contábil seja desejável e útil para as pessoas 
responsáveis pela administração da entidade. 
O Sistema de informação Gerencial exige planejamento para produção dos 
relatórios, para atender plenamente aos usuários. É necessário saber o 
conhecimento contábil de todos os usuários, e construir relatórios com enfoques 
diferentes para os diferentes níveis de usuários. 
A classificação dos custos em diretos e indiretos também apresenta 
importância para a contabilidade de custos, devido aos primeiros serem mais 
facilmente alocados aos produtos que os demandaram, e o custo indireto, no 
entanto, por ser mais difícil de identificar sua aplicação aos produtos, implica 
utilização de rateio arbitrário para efetuar a apropriação dos custos. 
Para elaborarmos um preço de venda coerente, além do custo do produto, 
devemos saber das demais variáveis que influenciam na determinação do preço, 
sendo elas de grau de elasticidade da demanda, preços dos produtos substitutos e 
dos concorrentes, estratégias de marketing da empresa. 
O administrador também deve possuir visão ampla, geral, a respeito de 
todas as atividades e informações que circulam dentro da empresa, pois o contador 
fornece dados consistentes e de fácil interpretação sobre as operações passadas, 
presentes ou futuras da empresa. 
 4 
2 DESENVOLVIMENTO 
 
 
2.1 SETOR INDUSTRIAL NA ATUALIDADE 
 
 
No que se refere ao cenário mundial atual, Lopes de Sá (2002) afirma que 
hoje em dia há uma crescente preocupação por parte dos vários países em 
harmonizar as normas contábeis para facilitar as transações internacionais bem 
como melhorar o fluxo de informações permitindo a comparabilidade e confiabilidade 
das informações de natureza econômico-financeira em nível internacional. Neste 
sentido, foi promulgada pela SEC (Securities and Exchange Commission), em 2002, 
depois de ocorrerem vários escândalos contábeis como o da Enron e da Wordcom, 
uma lei de reforma corporativa denominada Lei Sarbanes-Oxley que tem como 
objetivo “coibir a conduta antiética de administradores e auditores” (LIMA, 2004, par. 
2). O mesmo autor afirma que essa lei surgiu para restabelecer a confiabilidade nas 
demonstrações financeiras e contábeis, incentivando, dessa forma, o investimento 
nas Bolsas de Valores. No Brasil a lei se aplica às empresas que negociam ações 
nos mercados de capitais dos Estados Unidos. “Mesmo assim, por uma questão 
ética, todas as empresas devem seguir a Lei Sarbanes-Oxley, para prevenir fraudes 
e responsabilizar os maus administradores” (LIMA, 2004, par. 5). Lima também 
salienta que o Novo Código Civil brasileiro, de acordo com a Lei n° 10.406/2002 
inclui a obrigação de indenizar, como consequência da má gestão dos 
administradores de empresas. Outro ponto de grande destaque na atualidade do 
Brasil, como afirma Maria Cristina Carvalho (2006) é o Comunicado n° 14.259, de 10 
de março de 2006, divulgado pelo Banco Central (BC) no qual se compromete a 
harmonizar as normas brasileiras aos padrões internacionais, adotando as normas 
divulgadas pelo International Accounting Standard Board (IASB) de forma gradual 
até o final de 2006, de forma que esteja tudo unificado até o ano de 2010. Conforme 
o artigo do próprio Banco Central a intenção é que a convergência das normas 
contábeis estabeleça uma estrutura conceitual contábil sólida, uma melhor 
comparabilidade das demonstrações financeiras do Banco Central do Brasil com as 
 5 
de outros bancos centrais e uma maior transparência e credibilidade das 
demonstrações financeiras, entre outros benefícios esperados. Quanto ao futuro, em 
nossa opinião, entendemos que o desenvolvimento contínuo da Contabilidade, 
aliado às ferramentas informacionais, deve-se encaminhar nas seguintes direções: 
(1) A busca permanente do desenvolvimento da chamada Contabilidade Financeira, 
com foco nos princípios contábeis geralmente aceitos e harmonizados a nível 
mundial;(2) A segregação da chamada Contabilidade Fiscal e Tributária do 
ambiente da Contabilidade Financeira como meio de refletir as diversas formas de 
legislação fiscal e tributária de cada país; (3) A aceleração do desenvolvimento da 
chamada Contabilidade Gerencial, para servir de instrumento de suporte à decisão 
no ambiente interno da empresa e geração de informações de caráter sócio, 
ambiental e econômico e financeiro para o ambiente externo. 
 
 
2.2 A CONTABILIDADE COMO FERRAMENTA DE GERAÇÃO DE VALOR 
PARA AS INDÚSTRIAS 
 
 
O estudo da Contabilidade Gerencial tem sido de grande importância para 
as empresas, de um modo geral, há algum tempo. Sua importância origina-se, 
principalmente, nas relações existentes entre a tomada decisão pelos 
administradores e as informações, que sustentam essas decisões. 
Segundo Antônio Lopes de Sá. "O entrelaçamento dos estudos contábeis e 
administrativos não deixa dúvidas, na atualidade. Valer-se do conhecimento 
da contabilidade para a tomada de decisões dos fatos administrativos é hoje 
a mais exuberante parte de estudos que se conhece no setor". 
 
A experimentação, a vivência, o bom senso e a origem das doutrinas são 
fatores determinantes para que os dados e interpretações oferecidos pela 
contabilidade não sejam abandonados pela Administração. Quanto mais complexa 
se torna à vida econômica dos povos, quanto mais inquieto o seu sistema político-
social, quanto mais agitada a legislação, tanto mais subsídios devem ser colhidos 
pela administração através da ciência contábil. 
Com o surgimento das grandes sociedades comerciais, industriais e em 
 6 
especial das sociedades anônimas de capital aberto, as empresas vêm distanciando 
o conceito de propriedade do conceito de dirigentes, uma vez que estes não são 
necessariamente seus proprietários. Na medida em que este processo sobressai-se 
aumenta a necessidade de informações precisas, basicamente contábeis, que 
possibilitem um maior rigor administrativo. 
A ampliação do leque dos usuários potenciais da contabilidade decorre da 
necessidade de uma empresa evidenciar suas realizações para a sociedade em sua 
totalidade. Antigamente, a contabilidade tinha por objetivo informar ao dono qual foi 
o lucro obtido num exercício comercial. No capitalismo moderno, isso somente não é 
suficiente. Os sindicatos precisam saber qual é a capacidade de pagamento de 
salários, o governo demanda a agregação de riqueza à economia e a capacidade de 
pagamento dos impostos, os ambientalistas exigem conhecer s contribuição para o 
meio ambiente, os credores querem calcular o nível de endividamento e a 
possibilidade de pagamento das dívidas, os gerentes das empresas precisam de 
informações para subsidiar o processo decisório e reduzir incertezas, e assim por 
diante. 
Diante do exposto, pode-se afirmar que o grande objetivo da contabilidade é 
planejar e colocar em prática um sistema de informação para uma organização, com 
ou sem fins lucrativos. 
 
 
2.2.1 Contabilidade Gerencial e Sistema de Informação 
 
 
A maior parte dos temas da disciplina contabilidade gerencial é tomada de 
outras disciplinas das áreas de ciências contábeis ou administração financeira. 
Ponto fundamental da contabilidade gerencial é o uso da informação contábil como 
ferramenta para a administração. 
Para que a informação contábil seja usada no processo de administração, é 
necessário que essa informação contábil seja desejável e útil para as pessoas 
responsáveis pela administração da entidade. Para os administradores que buscam 
a excelência empresarial, uma informação, mesmo que útil só é desejável se 
 7 
conseguida a um custo adequado e interessante para a entidade. A informação não 
pode custar mais do que ela pode valer para a administração da entidade. 
Diante desses pressupostos básicos para a informação contábil, fica claro o 
caminho a ser adotado para que a contabilidade se transforme em ferramenta se 
ação administrativa e se torne um instrumento gerencial. Para se fazer, então, 
contabilidade gerencial, é necessário a construção de um Sistema de Informação 
Contábil Gerencial. Em outras palavras, é possível fazer e é possível ter 
contabilidade gerencial dentro de uma entidade, desde que se construa um Sistema 
de Informação Contábil. 
Portanto, para se fazer contabilidade gerencial é necessário um sistema de 
informação contábil gerencial, um sistema de informação operacional, que seja um 
instrumento dotado de características tais que preencha todas as necessidades 
informacionais dos administradores para o gerenciamento de sua entidade. 
 
 
2.2.2 Sistema De Informação Contábil 
 
 
“Conforme definem a CVM (Comissão de Valores Mobiliários) e o IBRACON 
(Instituto Brasileiro de Contadores), “A contabilidade é, objetivamente, um Sistema 
de informação e Avaliação destinado a prover seus usuários com demonstrações e 
análises de natureza econômica, financeira, física e de produtividade, com relação à 
entidade objeto de contabilização. Os objetivos da Contabilidade, pois, devem ser 
ardentes, de alguma forma explícita ou implícita, àquilo que o usuário considera 
como elementos importantes para seu processo decisório”. Esta conceituação é 
importante para entendermos os objetivos e a abrangência do Sistema de 
Informação Contábil Gerencial. 
 
 
 8 
2.2.3 Planejamento e Controle 
 
 
O Sistema de informação Gerencial exige planejamento para produção dos 
relatórios, para atender plenamente aos usuários. É necessário saber o 
conhecimento contábil de todos os usuários, e construir relatórios com enfoques 
diferentes para os diferentes níveis de usuários. Dessa forma, será possível efetuar 
o controle posterior. Só poderá ser controlado aquilo que é aceito e atendido. Além 
disso, o sistema precisa ser atualizado periodicamente, pois senão ficará em 
descrédito perante seus usuários. 
O Sistema de Informação Contábil deve produzir informações que possam 
atender aos seguintes aspectos: 
I - Níveis empresariais: 
• estratégico; 
• tático; 
• operacional. 
II – Ciclo administrativo: 
• planejamento: 
• execução; 
• controle. 
III – Nível de estruturação da informação: 
• estruturada; 
• semi-estruturada; 
• não estruturada. 
 
 
2.2.4 A Tomada de Decisão no Âmbito Interno da Empresa 
 
 
Dentro de uma empresa, a situação não é diferente. Frequentemente os 
responsáveis pela administração estão tomando decisões, quase todas importantes, 
 9 
vitais para o sucesso do negócio. Por isso, há necessidade de dados, de 
informações corretas, de subsídios que contribuam para uma boa tomada de 
decisão. Decisões tais como comprar ou alugar uma máquina, preço de um produto, 
contrair uma dívida a longo ou curto prazo, quanto de dívida contrairemos, que 
quantidade de material para estoque deveremos comprar. 
A contabilidade é o grande instrumento que auxilia a administração a tomar 
decisões. Na verdade, ela coleta todos os dados econômicos, mensurando-os 
monetariamente, registrando-os e sumarizando-os em forma de relatórios ou de 
comunicados, que contribuem sobremaneira para a tomada de decisões. 
 
 
2.3 DEMONSTRATIVOS CONTÁBEIS OBRIGATÓRIOS 
 
 
No ano de 2012, o CFC (Conselho Federal de Contabilidade) editou a ITG 
2002 aprovada pela Resolução 1.409/12 que trata especificamente das Entidades 
Sem Fins Lucrativos. Os itens 22 a 25 da ITG 2002 tratam das Demonstrações 
Contábeis obrigatórias: 
As demonstrações contábeis, que devem ser elaboradas pela entidade sem 
finalidade de lucros, são o Balanço Patrimonial, a Demonstração do Resultado do 
Período, a Demonstração das Mutaçõesdo Patrimônio Líquido, a Demonstração dos 
Fluxos de Caixa e as Notas Explicativas, conforme previsto na NBC TG 26 ou na 
Seção 3 da NBC TG 1000, quando aplicável. 
No Balanço Patrimonial, a denominação da conta Capital deve ser 
substituída por Patrimônio Social, integrante do grupo Patrimônio Líquido. No 
Balanço Patrimonial e nas Demonstrações do Resultado do Período, das Mutações 
do Patrimônio Líquido e dos Fluxos de Caixa, as palavras lucro ou prejuízo devem 
ser substituídas por superávit ou déficit do período. 
Na Demonstração do Resultado do Período, devem ser destacadas as 
informações de gratuidade concedidas e serviços voluntários obtidos, e divulgadas 
em notas explicativas por tipo de atividade. 
Na Demonstração dos Fluxos de Caixa, as doações devem ser classificadas 
nos fluxos das atividades operacionais. 
 
 10 
3 CONTABILIDADE DE CUSTOS INDUSTRIAIS 
 
 
3.1 TERMINOLOGIA DA CONTABILIDADE DE CUSTOS 
 
 
Termos como custos e despesas para outras profissões pode não ter 
diferença, mas na contabilidade tem um significado bem distinto. 
A classificação dos custos em diretos e indiretos também apresenta 
importância para a contabilidade de custos, devido aos primeiros serem mais 
facilmente alocados aos produtos que os demandaram, e o custo indireto, no 
entanto, por ser mais difícil de identificar sua aplicação aos produtos, implica 
utilização de rateio arbitrário para efetuar a apropriação dos custos. 
Os custos fixos e variáveis são de fundamental importância, principalmente 
quando nos lançamos ao aprendizado da contabilidade gerencial, uma vez que 
estes custos têm natureza diferente. Os custos fixos mantem certa consistência em 
seus valores, não se alterando ou alterando-se pouco em relação à quantidade 
produzida. Diferentemente dos custos variáveis que estão diretamentes relacionados 
com a produção, em um mês que a produção aumente, os custos variáveis 
aumentarão, e em outro período em que haja redução na quantidade produzida, os 
custos variáveis também diminuirão. 
 
 
3.2 FORMAÇÃO DO PREÇO DE VENDA COM BASE NOS CUSTOS E NO 
MERCADO 
 
 
A decisão de venda é uma das mais importantes para a empresa, afinal, a 
receita que a empresa recebe na venda de seus produtos ou serviços é a principal 
entrada de recursos na empresa. Recursos estes que serão utilizados para saldar os 
custos e as despesas incorridos e apure o lucro no período, visando assim 
 11 
remunerar o capital aplicado pelo proprietário na entidade. 
Para elaborarmos um preço de venda coerente, além do custo do produto, 
devemos saber das demais variáveis que influenciam na determinação do preço, 
sendo elas de grau de elasticidade da demanda, preços dos produtos substitutos e 
dos concorrentes, estratégias de marketing da empresa. 
A elasticidade da demanda determina até quando podemos alterar o preço 
de venda sem que haja alteração na demanda. 
Preço dos produtos substitutos e dos concorrentes também devem se um 
fator a ser observado no momento da fixação do preço de venda, se houver um 
produto de igual qualidade, ou que possa substituir o produto da empresa pela do 
concorrente com um preço de menor, é natural que o consumidor irá comprar o 
produto mais barato. 
Estratégias adotadas pela empresa também deve ser levada em conta no 
momento de determinar o preço de venda, pensando que a empresa trabalhe com 
diferenciação de produtos e serviços oferecidos, proporciona aos clientes melhores 
produtos e serviços que a concorrência, e por isso pratique uma política de preços 
mais altos, é natural que o preço de venda deverá acompanhar a estratégia da 
empresa. 
Preço baixo, é uma definição superficial, pois não leva em consideração o 
valor de um produto ou serviço pode trazer ao cliente. Limita-se a um só aspecto: 
pagar um valor baixo por um produto, mesmo que a qualidade, a durabilidade, a 
funcionalidade, a aparência e outros atributos não sejam relevantes na tomada e 
decisão de compra. Valor é a qualidade que se obtém pelo preço pago. 
Formação do preço pela venda pelo mark-up, este método de cálculo do 
preço, em que partimos do custo apurado internamente, será acrescida ao custo do 
produto uma margem que é uma estimativa para cobrir os demais gastos que não 
estão presentes no custo do produto, como tributos, comissões e lucro desejado 
pelo proprietário da empresa. 
Adotar um preço ótimo aos olhos da empresa, porém, inadmissível para o 
mercado, pois pode haver algum produto concorrente ou substituto que está em um 
preço inferior ao preço que elaboramos. 
 
 
 12 
4 O PROFISSIONAL DA CONTABILIDADE E O DA ADMINISTRAÇÃO 
 
 
Conforme competências legais, a principal função do contador é executar a 
contabilidade geral, financeira e gerencial, na área específica, além de outras 
atividades pertinentes, bem como disponibilizar informações referentes aos atos 
relativos à gestão econômico - financeira da organização. O administrador também 
deve possuir visão ampla, geral, a respeito de todas as atividades e informações que 
circulam dentro da empresa, pois o contador fornece dados consistentes e de fácil 
interpretação sobre as operações passadas, presentes ou futuras da empresa, o 
administrador deve possuir capacidade para utilizar analisar esses dados, afim de 
que, baseado em suas avaliações, ele possa desenvolver estratégias e tomar 
decisões a respeito dos riscos e retornos inerentes ao negócio. De acordo com a 
Resolução CFC 560/83, de 28 de outubro de 1983 existem algumas atribuições que 
são exclusivas ao profissional de contabilidade de nível superior (contador), como: - 
Perícias contábeis, cuja função não se restringe às decisões judiciais pertinentes 
somente à área contábil, mas à contábil comercial, financeira, fiscal, e tributária.- 
Revisão de balanços e de contas em geral, na qual o profissional deve analisar e 
fornecer uma conclusão de todos os aspectos relativos a situação sócio-econômica 
e financeira da empresa. -Verificação de haveres, revisão permanente ou periódica 
da escrituração, regulações judiciais e extrajudiciais, assistência aos Conselhos 
Fiscais, e qualquer outra atribuição de natureza técnica conferida por lei aos 
profissionais de contabilidade. 
Existe também o professor e o pesquisador contábil, que se envolvem com 
ensino e pesquisa, mas para exercê-las é necessário que, além do curso de 
graduação, possuir especialização, mestrado ou doutorado. Outra área que absorve 
um grande número desses profissionais é a contabilidade pública, assim como os 
cargos executivos de finanças e de controladoria na administração privada de 
empresas. Também se pode exercer a contabilidade como sócio titular ou 
empregado de empresa contábil, bastando para isso, apenas ter curso técnico e ser 
registrado regularmente no CRC de seu Estado. Tanto o profissional da 
contabilidade como o profissional da administração, além de conhecimentos 
técnicos, deve conhecer o ambiente externo e interno da organização e suas 
relações de comportamento humano, social e econômico. Devem ser conscientes e 
 13 
responsáveis pelas informações prestadas, pois elas são fundamentais ao processo 
decisório e estratégico da empresa. O administrador é o responsável pela execução 
do planejamento, que é uma das funções administrativas essenciais para o sucesso 
da empresa. Planejar significa pensar antecipadamente as ações que se 
desenvolverão futuramente. O planejamento possui basicamente duas funções: 
estratégica e operacional. A função estratégica é desenvolvida mediante a avaliação 
das oportunidades e ameaças que vêm de fora da empresa, para que se possa ter 
uma visão e um alto nível de envolvimentoe conhecimento da estrutura do negócio 
da empresa. O contador é responsável pela informação contábil, ela é o objetivo de 
sua profissão. 
 
Segundo Nasi (1994, p. 5), para não perder espaço para outros 
profissionais: O contador deve estar no centro, na liderança do processo, 
pois do contrário, seu lugar vai ser ocupado por outro profissional. O 
contador deve saber comunicar-se com outras áreas da empresa. Para 
tanto não pode ficar com os conhecimentos restritos aos temas contábeis e 
fiscais, inteirando-se do que aconteça ao seu redor, na sua comunidade, no 
seu Estado, no seu país, no mundo. 
 
O contador deve ter um comportamento ético - profissional inquestionável. O 
contador deve participar de eventos destinados à sua permanente atualização 
profissional (educação continuada). O administrador é quem se comunica com todas 
as áreas da empresa, é aquele que deve estar inteirado sobre tudo que ocorre na 
organização. O contador, diante das inovações tecnológicas, da globalização, não 
deve isolar-se somente em seu campo de atuação, pois a empresa é um complexo 
organizacional que desempenha inúmeras atividades, sendo assim, deve também o 
contador possuir conhecimentos de todas as áreas que o rodeiam dentro da 
empresa. Pode-se dizer que ambos, contador e administrador, fazem parte de um 
trabalho em conjunto, onde, principalmente, o trabalho do administrador depende do 
trabalho do contador, pois o contador gera todas as informações necessárias para o 
planejamento da empresa, visando à melhoria continua de seus resultados e 
negócios. 
 
 14 
5 MERCADO FINANCEIRO 
 
 
Entende-se por participação de capital de terceiros os auxílios exteriores à 
empresa, como os financiamentos ou os empréstimos. Os recursos de investidores 
exteriores a uma empresa, os quais compram uma cota ou uma participação na 
empresa, qualificando-se como sócios, na qualidade de auferir ganhos financeiros a 
partir desse investimento próprio. Isto é, o capital de terceiros é a totalidade da soma 
do passivo que circula e do passivo que é exigido a longo prazo. 
 
 
5.1 VANTAGENS E DESVANTAGENS 
 
 
Um ponto importante para o sucesso empresarial, além de depender de uma 
boa gestão e de uma melhor administração, é a obtenção de um equilíbrio entre os 
recursos próprios e os recursos de terceiros, na constituição de capitais. De qualquer 
modo, recorrer a financiamentos ou a empréstimos, ou a investidores capitalistas 
interessados, promove a vantagem da ampliação de suas atividades, expandindo 
sua marca, serviços ou produtos, para além daquilo que seus singulares recursos 
permitem, assim como, executar determinados projetos. 
 
 
5.2 PARTICIPAÇÃO DE CAPITAL DE TERCEIROS (ENDIVIDAMENTO) 
 
 
Por outro lado, no caso dos empréstimos, a desvantagem passa pela 
empresa, por si só, ter a capacidade de produzir lucro suficiente para satisfazer o 
montante da dívida. No caso particular de ser um investidor, este sofre um pouco de 
perda de autonomia na escolha de decisões. A melhor forma de expansão através 
do capital de terceiros, é o quanto se predispõe à expansão, e em que rapidez. Por 
sua vez, um fator de extrema importância também, é a propriedade de controle. Até 
que limite o empreendedor admite dividir as resoluções e o retorno financeiro. Em 
adição a isso, na maioria das vezes a participação de capital de terceiros, traz know-
 15 
how de gestão e de estratégia, clientes, parceiros, contatos em modo de 
fornecedores e equipe. 
Estabelecer-se na economia brasileira e em função das altas taxas de juros, 
o acometimento ao crédito, se torna cada vez mais uma miragem. De outro modo, o 
fortalecimento do mercado de capitais e o equilíbrio da economia tem vindo a 
demonstrar o aumento de ativismo do investidor. 
 
 
 
 16 
6 A IMPORTÂNCIA DA GESTÃO DE CUSTOS NA INDUSTRIA 
 
 
6.1 MARGEM DE CONTRIBUIÇÃO E PONTO DE EQUILIBRIO 
 
 
Margem de Contribuição é quantia em dinheiro que sobra do preço de 
venda de um produto, serviço ou mercadoria após retirar o valor do gasto variável 
unitário, este composto por custo variável unitário e despesas variáveis. Tal quantia 
é que irá garantir a cobertura do custo fixo e do lucro, após a empresa ter atingido 
o Ponto de equilíbrio, ou ponto crítico de vendas (Break-even-point). 
Ela representa uma margem de cada produto vendido que contribuirá para a 
empresa cobrir todos os seus custos e despesas fixas, chamados de custo de 
estrutura/suporte. 
No Ponto de Equilíbrio, o lucro da empresa é zero, ou seja, é o ponto em 
que os produtos vendidos pagam todos os custos e despesas (fixas e variáveis), 
mas ainda não sobra nada para o empresário e seus sócios. Mas a partir deste 
ponto, os novos produtos vendidos (desde que com margem de contribuição 
positiva) passarão a gerar lucro para empresa. O ponto de equilíbrio mostra a partir 
de quantas unidades vendidas a empresa passa a ser lucrativa, portanto a 
conclusão mais lógica e comum é “quanto mais vender, melhor”. Isto não deixa de 
ser verdade, porém, vale lembrar que a partir de certos volumes de vendas são 
acionados “gatilhos” máximos do que pode ser feito com a estrutura de custos fixos 
existentes, ou seja, é preciso avaliar a capacidade máxima produtiva de sua 
empresa, pois em alguns casos, para vender mais é preciso realizar investimentos 
ou ampliar a estrutura, elevando os custos e as despesas fixas (contratando mais 
pessoas, aumentando a área ocupada pela empresa, etc.). Portanto é necessário 
conhecer o ponto máximo de otimização possível com a estrutura atual e cada vez 
que houver uma necessidade de ampliação da estrutura de gastos fixos, o ponto de 
equilíbrio econômico deve ser recalculado. 
 
 
 17 
7 GESTÃO DE CUSTOS 
 
 
As organizações industriais, dentro de suas atribuições administrativas, 
precisam obter e coordenar informações sobre estimativas de vendas, capacidade 
financeira, estoques, prazos de entrega e custos de fabricação. Estas informações 
são subsídios fundamentais para a elaboração de um planejamento da produção 
que possa explorar as potencialidades disponíveis no mercado. A apropriação dos 
custos indiretos de fabricação aos diversos produtos se constitui num dos principais 
aspectos estratégicos para uma organização industrial. Apropriações inadequadas 
podem prejudicar sensivelmente o comportamento das vendas de seus produtos e 
até reduzir sua participação relativa dentro do mercado. 
A crescente competitividade, os reflexos da abertura de mercado para os 
produtos estrangeiros e a necessidade de otimizar resultados demandam 
procedimentos de apropriação de custos indiretos que tornem os preços dos 
diversos produtos fabricados mais competitivos e que explorem as tendências do 
mercado consumidor. 
 
 
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8 CONCLUSÃO 
 
 
O contador deve ter um comportamento ético-profissional 
inquestionável, ele deve participar de eventos destinados à sua permanente 
atualização profissional. O administrador é quem se comunica com todas as áreas 
da empresa, é aquele que deve estar inteirado sobre tudo que ocorre na 
organização. Diante das inovações tecnológicas, da globalização, não deve isolar-se 
somente em seu campo de atuação, pois a empresa é um complexo organizacional 
que desempenha inúmeras atividades, sendo assim, deve também o contador 
possuir conhecimentos de todas as áreas que o rodeiam dentro da empresa. Pode-
se dizer que ambos, contador e administrador, fazem parte de um trabalho em 
conjunto, onde, principalmente, o trabalho do administrador depende do trabalho do 
contador, pois o contador gera todas as informações necessárias para oplanejamento da empresa, visando à melhoria continua de seus resultados e 
negócios. 
O sucesso de uma empresa depende muito mais de uma boa administração 
centrada e objetiva, a maioria das decisões empresariais são medidas em termos 
financeiros. Todas as áreas da empresa: contabilidade, produção, marketing, 
recursos humanos, pesquisas e outras necessitam interagir com a área de finanças 
apara realizarem seu trabalho. 
 
 
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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 
 
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-contabeis-obrigatorios/ > Acesso em 22 mar. 2015 às 23:03 hs. 
 
Nogueira, Daniel Ramos. Contabilidade de custos: ciências contábeis/Daniel Ramos 
Nogueira. – São Paulo: Pearson Education do Brasil, 2009. > Acesso em 05 abr. 
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http://www.treasy.com.br/blog/ponto-de-equilibrio-economico > Acesso em 12 abr. 
2015 às 20:00hs. 
 
http://www.orientacaocarreiras.com/dicas/participacao-de-capital-de-terceiros#.VSsKj 
_nFHU > Acesso em 12 abr. 2015 às 20:30hs. 
 
http://201.2.114.147/bds/bds.nsf/ABB45EF655DF0B8E83256F6B00638CCE/$File/N
T000A2312.pdf > Acesso em 12 abr. 2015 às 21:20hs.

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