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Alimentos Proteicos – Parte I (2)

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ALIMENTOS PROTEICOS – PARTE I 
Prof.ª Mariana Taranto 
Proteínas 
• Conceito 
• São compostos químicos de alto peso molecular, formado por 
aminoácidos unidos por ligações peptídicas. 
 
• Importância 
• Formar e manter a estrutura dos tecidos. Deficiência de proteínas 
pode levar a desnutrição proteica e retardo no crescimento durante 
a infância. 
 
Proteínas 
• Propriedades 
 
A composição dos aminoácidos na proteína 
influencia as propriedades funcionais do alimento 
e seu comportamento durante o processamento. 
 
Ex: proteínas da carne são desnaturadas à 
temperatura de 57-75°C, o que afeta sua 
capacidade de retenção de água e sua textura 
 
 
Proteínas 
• Propriedades 
 
• Carga de proteína: 
Os aminoácidos são substâncias anfóteras – podem atuar 
como ácido ou base. 
Ponto isoelétrico (P.I.) – pH onde as cargas da proteína se 
neutralizam (carga neutra). 
 
• Solubilidade 
A solubilidade da proteína é influenciada pelo pH do meio 
em que a proteína está inserida. 
Quando o P.I. é atingido, a solubilidade dela se reduz 
(menos solúvel) e ela tende a se precipitar. 
Ptn com carga neutra (pouco solúvel) 
 
 
 
 
Proteínas 
• Propriedades 
 
• Solubilidade 
Ex: limão + leite = pH do leite é reduzido a 4-5. A ptn 
atingi o P.I. e precipita. 
 
• Viscosidade 
Vai depender da estrutura da proteína. 
Ex: Proteínas com estruturas globulares – menos 
viscosas. Ex: mioglobina 
 Proteínas com estruturas em forma de bastão – mais 
 viscosas. Ex: colágeno 
 
 
 
 
 
Proteínas 
• Propriedades 
 
• Hidratação 
 
Está relacionada com a capacidade que a proteína tem de 
se ligar a moléculas de água e manter essa ligação. 
Essa ligação PTN – H2O pode ocorrer de 2 formas 
Pontes de hidrogênio – ligações mais fortes 
Água em solvatação – ligação mais fraca 
 
 OBS: Ptn com carga neutra (pouco solúvel) – pouco 
hidratada – não favorece a solubilidade em meio aquoso - Ptn 
com carga elétrica (muito solúvel) – muito hidratada - favorece a 
solubilidade em meio aquoso 
 
 
 
 
Proteínas 
• Propriedades 
 
• Desnaturação 
É a alteração da conformação das ptns (secundária, 
terciária e quaternária). 
Fatores que podem levar a desnaturação: ação do 
calor, processo mecânico, alteração de pH. 
 
A desnaturação pode ser: 
Desejada – aumento de digestibilidade (calor 
moderado) 
Indesejada – aumento de reatividade e da formação de 
complexos não absorvíveis (calor excessivo). 
 
 
 
 
 
 
 
Proteínas 
• Valor biológico 
 
• Alto – Origem animal – Contém todos os aminoácidos essenciais ( 
não produzidos pelo corpo, mas fundamentais para seu 
desenvolvimento). 
 
• Baixo – Origem vegetal – Não contém todos os aminoácidos 
essenciais. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Lei nº 7.889 23/11/1989 Dispõe sobre a inspeção sanitária e industrial dos produtos 
de origem animal, e dá outras providências 
Lei nº 7.889 23/11/1989 Dispõe sobre a inspeção sanitária e industrial dos produtos de 
origem animal, e dá outras providências 
Lei nº 8.078 
 
11/09/1990 
 
Dispõe sobre a proteção do consumidor e outras providências 
Lei nº 11.812 23/01;1995 Dispõe sobre a inspeção sanitária e industrial dos produtos de 
origem animal, e dá outras providências (legislação estadual) 
 
Lei nº 12.728 30/12/1997 Estabelece condições sobre transporte e comercialização, no 
Estado, de carne e outros produtos de origem animal e dá outras 
providências. 
Decreto nº 30.691 29/03/1952 Aprova o novo Regulamento da Inspeção Industrial e Sanitária 
de Produtos de Origem Animal. 
Decreto nº 1.255 25/06/1962 Fica alterado nos termos da redação que se segue , o 
Regulamento da Inspeção Industrial e Sanitária de Produtos de 
Origem Animal, aprovado pelo Decreto nº 30.691 de 29/03/1952. 
Portaria nº 05 08/11/1988 Aprova a padronização de cortes da carne bovina. 
Portaria nº 711 01/11/1995 Aprova as Normas Técnicas de Instalações e Equipamentos para 
Abate e Industrialização de Suínos. 
Portaria nº 304 22/04/1996 Regulamenta a temperatura de entrega , pelos abatedouros. 
, de bovinos e suínos para comercialização. 
ALIMENTOS PROTEICOS – PARTE II 
Leite e Derivados 
Leite 
•Conceito 
 
• Produto da secreção das glândulas mamárias dos mamíferos. 
(Ornellas, 2001); 
 
• Entende-se por leite, sem outra especificação, o produto oriundo 
da ordenha completa, ininterrupta, em condições de higiene, de 
vacas sadias, bem alimentadas e descansadas. O leite de outras 
espécies deve denominar-se segundo a espécie da qual proceda 
(Regulamento técnico de identidade e qualidade do leite cru 
refrigerado) 
 
 
 
 
Leite 
•Composição (100ml de leite de vaca) 
 
• Proteinas – 3 a 4 g (caseína 2,87 e albumina 0,56) 
• Lipídios – 3 a 6g 
• Glicídios – 4,6 a 5g 
• Minerais – 0,7 a 0,75g 
• Vitamina A – 97 a 785 U.I 
• Vitamina C – 0,5 a 6,6 mg 
• B1 – 0,10 a 2,5 mg 
• B2 – 0,65 a 100mg 
• Niacina – 0,05 a 0,5mg 
 
 
Leite 
•Variação de composição 
 
• Raça 
• Alimentação 
• Estação do ano 
• Época de lactação 
 
 
Leite 
•Características físico-químicas 
 
• Cor – Branco homogêneo – Glóbulos de gordura, 
caseína e fosfatos de cálcio 
• Sabor e aroma – Característicos – Doce e salgado, 
não amargo e não ácido 
• Acidez – 0,13 a 0,17% expresso em ácido lático – 
lactose e ácido láctico. 
• pH – 6,6 a 6,8 
• Densidade – 1,023g/ml a 1040 g/ml a 15°C 
• Ponto de congelamento – crioscópico – 
-0,531°C 
• Ponto de ebulição – 100 a 101°C 
 
 
Leite cru resfriado 
• Conceito 
• Entende-se por Leite Cru Refrigerado, o produto definido em 
2.1.1., refrigerado e mantido nas temperaturas constantes da 
tabela 2 do presente Regulamento Técnico, transportado em carro-
tanque isotérmico da propriedade rural para um Posto de 
Refrigeração de leite ou estabelecimento industrial adequado, para 
ser processado. 
Leite cru resfriado 
Leite - Tipos 
• Tipo A 
Entende-se por Leite Pasteurizado tipo A o leite 
classificado quanto ao teor de gordura em integral, 
padronizado, semi-desnatado ou desnatado, 
produzido, beneficiado e envasado em 
estabelecimento denominado Granja Leiteira, 
observadas as prescrições contidas no presente 
Regulamento Técnico; 
Leite - Tipos 
• Tipo A 
Leite - Tipos 
• Tipo A 
Leite - Tipos 
• Tipo A 
 
• Aditivos – Não permitido 
 
• Rotulagem 
 
• Deve constar a expressão Homogeneizado na rotulagem do produto, 
quando for submetido a esse tratamento; 
• Deve ser aplicada a legislação específica; 
• Classificação quanto ao teor de gordura. 
 
Leite - Tipos 
• Tipo B 
• Entende-se por Leite Pasteurizado tipo B, o produto 
classificado quanto ao teor de gordura como integral, 
padronizado, semidesnatado ou desnatado, submetido à 
temperatura de 72 a 75ºC (setenta e dois a setenta e 
cinco graus Celsius) durante 15 a 20s (quinze a vinte 
segundos), seguindo-se resfriamento imediato em 
equipamento a placas até temperatura igual ou inferior a 
4ºC (quatro graus Celsius) e envase no menor prazo 
possível, sob condições que minimizem contaminações; 
Leite - Tipos 
• Tipo B 
Leite - Tipos 
• Tipo B 
Leite - Tipos 
• Tipo B 
• Aditivos e rotulagem – Idem Leite tipo A 
Leite - Tipos 
• Tipo C 
Entende-se por Leite Pasteurizado tipo C o produto 
definido neste Regulamento Técnico, classificado quanto 
ao teor de gordura como integral, padronizado a 3% m/m 
(três por cento massa por massa), semidesnatado ou 
desnatado.• Aditivos e rotulagem – Idem leite tipo A 
 
Leite - Tipos 
• Tipo C 
Leite - Tipos 
• Tipo C 
Leite - Tipos 
• Tipo UHT – Longa vida 
 
• Entende-se por leite UHT (Ultra-Alta Temperatura, UAT) 
o leite homogeneizado que foi submetido, durante 2 a 4 
segundos, a uma temperatura entre 130°C e 150°C, 
mediante um processo térmico de fluxo contínuo, 
imediatamente resfriado a uma temperatura inferior a 
32°C e envasado sob condições assépticas em 
embalagens estéreis e hermeticamente fechadas. 
Leite - Tipos 
• Tipo UHT – Longa vida 
• Integral, semidesnatado, desnatado 
 
Leite - Tipos 
• Tipo UHT – Longa vida 
 
• Após uma incubação em embalagem fechada a 35-37° 
durante 7 dias, deve obedecer: 
 
• a) Não deve sofrer modificações que alteram embalagem. - 
• b) Deve ser estável ao etanol 68% v/v. 
• c) A acidez não deve ir além O,O2g de ácido lático/100ml em 
relação a acidez determinada em outra amostra original fechada, 
sem incubação prévia. 
• d) As características sensoriais não devem diferir sensivelmente 
das de um leite UHT (UAT) sem incubar. 
 
Leite - Tipos 
• Tipo UHT – Longa vida 
 
• Aditivos - Citrato de sódio, Monofosfato de sódio, Difosfato de 
sódio, Trifosfato de sódio, separados ou em combinação, em 
uma quantidade não superior a 0.1g/100ml . 
 
• Rotulagem - Será aplicada a legislação específica. O produto 
será rotulado como "leite UHT (UAT) integral", "leite UHT (UAT) 
parcIalmente desnatado ou semidesnatado" e "leite UHT 
(UHT) desnatado", segundo o tipo correspondente. Poderá ser 
usada a expressão "Longa Vida" e/ou "Homogeneizado". 
Deverá ser indicado no rótulo do "Leite UHT (UAT) 
parcialmente desnatado" ou "Leite UHT (UAT) semidesnatado" 
a percentagem da matéria gorda correspondente 
Leite - Tipos 
• Tipo Leite em pó 
 
• Conceito 
• Entende-se por leite em pó o produto obtido por 
desidratação do leite de vaca integral, desnatado ou 
parcialmente desnatado e apto para a alimentação 
humana, mediante processos tecnologicamente 
adequados. 
Leite - Tipos 
• Tipo Leite em pó 
 
• Integral (maior ou igual a 26,0%) 
 
• Parcialmente desnatado (entre 1,5 a 25,9%) 
 
• Desnatado (menor que 1,5%) 
 
Leite - Tipos 
• Tipo Leite em pó 
 
• Tratamento térmico 
 
• De baixo tratamento térmico, cujo conteúdo de nitrogênio da 
proteína do soro não desnaturada é maior ou igual a 6,00mg/g 
(ADMI 916). 
• De médio tratamento térmico, cujo conteúdo de nitrogênio da 
proteína do soro não desnaturada está compreendido entre 1,51 e 
5,99 mg/g (ADMI 916). 
• De alto tratamento térmico, cujo conteúdo de nitrogênio da 
proteína do soro não desnaturada é menor que 1,50 mg/g (ADMI 
916). 
 
 
 
Leite - Tipos 
• Tipo Leite em pó 
 
• Características sensoriais. 
• Aspecto: Pó uniforme sem grumos. Não conterá 
substâncias estranhas macro e microscopicamente 
visíveis. 
• Cor: Branco amarelado. 
• Sabor e odor: agradável, não rançoso, semelhante ao 
leite fluido. 
 
 
Leite - Tipos 
• Tipo Leite em pó 
 
• Aditivos 
 
• A lecitina, como emulsionante, para a elaboração de 
leites instantâneos, em uma proporção máxima de 
5kg/g. 
• Antiumectantes, para a utilização restrita ao leite em pó 
a ser utilizado em máquina de venda automática. 
 
• Rotulagem 
 
• Será aplicada a legislação específica. 
• Deverá indicar-se no rótulo de "leite em pó parcialmente desnatado" e 
"leite semi-desnatado" o percentual de matéria gorda correspondente. 
Leite - Tipos 
• Tipo Leite em pó 
 
 
 
 
Leite - Tipos 
• Tipo Leite em pó 
 
 
 
 
Leite - Tipos 
• Tipo fermentado 
 
• Entende-se por Leites Fermentados os produtos 
adicionados ou não de outras substâncias 
alimentícias, obtidas por coagulação e 
diminuição do pH do leite, ou reconstituído, 
adicionado ou não de outros produtos lácteos, 
por fermentação láctico mediante ação de 
cultivos de microorganismos específicos. 
 
 
 
 
Leite - Tipos 
• Fermentado 
 
• Iogurte - Streptococcus salivarius subsp. thermophilus e 
Lactobacillus delbrueckii subsp. Bulgaricus e outras 
bactérias ácido-lácticas 
 
• Leite fermentado ou cultivado - Lactobacillus acidophilus, 
Lactobacillus casei, Bifidobacterium sp, Streptococus 
salivarius subsp thermophilus e/ou outras bactérias acido 
láctica 
 
 
 
 
Leite - Tipos 
• Fermentado 
 
• Kefir - cuja fermentação se realiza com cultivos acido-lácticos 
elaborados com grãos de Kefir, Lactobacillus kefir, espécies dos gêneros 
Leuconostoc, Lactococcus e Acetobacter com produção de ácido láctico, 
etanol e dióxido de carbono. Os grãos de Kefir são constituídos por 
leveduras fermentadoras de lactose (Kluyveromyces marxianus) e 
leveduras não fermentadoras de lactose (Saccharomyces omnisporus e 
Saccharomyces cerevisae e Saccharomyces exiguus), Lactobacillus 
casei, Bifidobaterium sp e Streptococcus salivarius subsp thermophilus. 
 
 
 
Leite - Tipos 
• Fermentado 
 
• Classificação teor de gordura 
 
• Com creme: aqueles cuja base láctea tenha um conteúdo de 
matéria gorda mínima de 6,0g/100g. 
• Integrais ou Enteros: aqueles cuja base láctea tenha um conteúdo 
de matéria gorda mínima de 3,0g/100g. 
• Parcialmente desnatados: aqueles cuja base láctea tenha um 
conteúdo de matéria gorda máxima de 2,9g/100g. 
• Desnatados: aqueles cuja base láctea tenha um conteúdo de 
matéria gorda máxima de 0,5g/100g. 
 
 
 
Leite - Tipos 
• Fermentado 
 
 
 
 
 
TIPO A TIPO B TIPO C 
TIPO UHT – LONGA VIDA 
TIPO EM PÓ FERMENTADO 
IOGURTE - SABORES 
IOGURTE - NATURAL 
KEFIR 
Leite - Tipos 
• Fórmulas infantis 
 
• RDC nº 45, de 19 de setembro de 2011 – Lactentes e 
crianças de primeira idade/ Características dietoterápicas 
. 
• RDC nº 43, de 19 de setembro de 2011 – Lactentes e 
crianças de primeira idade sadias. 
 
 
 
 
Derivados do leite 
• Remoção de água: leites condensados, evaporados. 
 
• Retirada de um ou mais constituintes naturais e 
concentração de sólidos remanescentes: manteiga, leite 
desnatado e desidratado. 
 
• Alteração dos componentes naturais por ação bacteriana, 
química e enzimática: queijos, leites fermentados. 
 
• Mistura do leite com açúcar, aromatizantes e 
estabilizadores: sorvetes, leites aromatizados. 
Queijos 
•Conceitos 
 
• Entende-se por queijo o produto fresco ou maturado que 
se obtem por separação parcial do soro do leite ou leite 
reconstituído (integral, parcial ou totalmente desnatado), 
ou de soros lácteos, coagulados pela ação física do 
calho, de enzimas especificas, de bactéria específica, de 
ácido orgânicos, isolados ou combinados, todos de 
qualidade apta para uso alimentar, com ou sem 
agregação de substâncias alimentícias e/ou especiarias 
e/ou condimentos, aditivos especificamente indicados, 
substâncias aromatizantes e matérias corantes. 
Queijos 
• Entende-se por queijo fresco o que está pronto para 
consumo logo após sua fabricação. Ex: minasfrescal 
 
• Entende-se por queijo maturado o que sofreu as trocas 
bioquímicas e físicas necessárias e características da 
variedade do queijo. Ex: prato 
 
• A denominação QUEIJO está reservada aos produtos em 
que a base láctea não contenha gordura e/ou proteínas 
de origem não láctea. 
 
Queijos 
• Matéria gorda 
• Extra Gordo ou Duplo Creme: quando contenham o mínimo de 
60%. 
• - Gordos: quando contenham entre 45,0 e 59,9%. 
• - Semigordo: quando contenham entre 25,0 e 44,9%. 
• - Magros: quandocontenham entre 10,0 e 24,9%. 
• - Desnatados: quando contenham menos de 10,0%. 
Queijos 
• Umidade 
 
• Queijo de baixa umidade (geralmente conhecidos como 
queijo de massa dura): umidade de até 35,9%. 
• - Queijos de média umidade (geralmente conhecidos 
como queijo de massa semidura): umidade entre 36,0 e 
45,9%. 
• - Queijos de alta umidade (geralmente conhecido como 
de massa branda ou "macios"): umidade entre 46,0 e 
54,9%. 
• - Queijos de muita alta umidade (geralmente 
conhecidos como de massa branda ou "mole"): 
umidade não inferior a 55,0%. 
Queijos 
• Demais características 
 
• Sabor 
• Aroma Conforme especificação 
• Cor 
• Composição 
Queijos 
• Aditivos 
• Poderão ser utilizados na elaboração de queijos e 
aditivos relacionados na lista a que indica a classe de 
queijo para a qual ou as quais estão autorizadas. A 
utilização de outros aditivos poderá estar autorizada nos 
padrões individuais de certas variedades particulares de 
queijos. 
Queijos 
• Rotulagem 
• Será aplicada a legislação especifica. 
• Será denominado "Queijo..." seguido da variedade ou nome de 
fantasia, se existir, de acordo com o padrão individual que 
corresponda ás características da variedade de queijo. 
• Padrão individual que corresponda às características da variedade de 
queijo. 
• Poderão incluir-se denominações estabelecidas na classificação. 
• Nos queijos com adição de substâncias alimentícias, condimentos ou 
outras substâncias aromatizantes naturais, deverá indicar-se na 
denominação de venda o nome da ou das adições principais, exceto 
no caso dos queijos em que a presença destas substâncias constitua 
uma característica tradicional. 
• No caso do emprego de leites de mais de uma espécie animal, 
deverá ser declarado na lista de ingredientes os leites das diferentes 
espécies e seu percentual relativo. 
Queijo Minas Frescal 
• Conceito 
• Entende-se por Queijo Minas Frescal, o queijo fresco obtido por 
coagulação enzimática do leite com coalho e/ou outras enzimas 
coagulantes apropriadas, complementada ou não com ação de 
bactérias lácticas específicas. 
 
• Classificação 
• O Queijo Minas Frescal é um queijo semi-gordo, de muito alta 
umidade, a ser consumido fresco, de acordo com a classificação 
estabelecida no 'Regulamento Técnico de Identidade e Qualidade 
de Queijos. (ALTERADO PELA INSTRUÇÃO NORMATIVA 04 DE 
01/03/2004) 
Queijo Minas Frescal 
• Características sensoriais 
• Consistência: branda, macia. 
• Textura: com ou sem olhaduras mecânicas 
• Cor: esbranquiçada 
• Sabor: suave ou levemente ácido 
• Odor: suave, característico. 
• Crosta: não possui, ou crosta fina. 
• Olhaduras - eventualmente algumas olhaduras mecânicas. 
 
• Forma e Peso 
• Forma: Cilíndrico 
• Peso: De 0,3 a 5kg 
Queijo Minas Frescal 
• Aditivos – Permitidos 
 
• Rotulagem 
• Aplica-se o item 9 Rotulagem, do Regulamento Técnico Geral 
MERCOSUL de Identidade e Qualidade de Queijos. Denomina-se 
"Queijo Minas Frescal". 
Queijo Prato 
• Conceito 
 
• Com o nome de Queijo Prato se entende o queijo maturado que 
se obtém por coagulação do leite por meio do coalho e/ou outras 
enzimas coagulante apropriadas, complementada ou não pela 
ação de bactérias lácticas específicas. 
• Classificação 
 
• O Queijo Prato é um queijo gordo, de média umidade, de acordo 
com a classificação estabelecida no Regulamento Técnico de 
Identidade e Qualidade de Queijos. 
Queijo Prato 
• Características 
 
• Consistência: semidura, elástica 
• Textura: compacta ,lisa, fechada, com alguns olhos 
pequenos arredondados e/ou algumas olhadura 
mecânicas. 
• Cor: amarelado ou amarelo-palha 
• Sabor: característico 
• Odor: característico 
• Crosta: não possui, ou com crosta fina, lisa, sem trincas. 
• Olhaduras - algumas olhaduras pequenas, bem 
distribuídas, ou sem olhaduras. 
Queijo Prato 
• Forma e Peso 
 
• Forma: Paralelepípedo de seção transversal, retangular, 
cilíndrico ou esférico, de acordo com a variedade 
correspondente: 
• Queijo Prato, Queijo Prato (lanche ou Sandwich): 
paralelepípedo de seção transversal retangular. 
• Queijo Prato (cobocó): cilíndrico 
• Queijo Prato (esférico ou bola): esférico 
• Peso: De 0,4 a 5kg. ,de acordo com a variedade 
correspondente. 
Queijo Prato 
• Características Distintas do Processo de Elaboração 
• Obtenção de uma massa semicozida, remoção parcial do soro 
lavada por adição de água quente, pré-prensada, sob soro 
moldada, prensada, salgada e maturada. 
• Estabilização e Maturação 
• deverá maturar pelo tempo necessário para conseguir suas 
características específicas (pelo menos 25 dias). 
Queijo Prato 
• Aditivos – Permitido 
 
• Rotulagem 
• Aplica-se o item 9. Rotulagem do "Regulamento Técnico de 
Identidade e Qualidade de Queijos". 
• "Queijo Prato" ou "Queijo Prato de Uso Industrial", segundo 
corresponda. 
• Será denominado "Queijo Prato". Opcionalmente poderá ter as 
seguintes denominações: 
• Queijo Prato (Lanche ou Sandwich) 
• Queijo Prato (Cobocó) 
• Queijo Prato (Esférico ou Bola) 
BRIE CAMEMBERT PROVOLONE 
PRATO MINAS 
FRESCAL 
ROQUEFORT 
GORGONZOLA 
Manteiga 
• Conceito 
 
• Com o nome da manteiga entende-se o produto 
gorduroso obtido exclusivamente pela bateção e 
malaxagem, com ou sem modificação biológica 
de creme pasteurizado derivado exclusivamente 
do leite de vaca, por promessa tecnologicamente 
adequados. A matéria gorda da manteiga deverá 
estar composta exclusivamente de gordura 
láctea. 
Manteiga 
• Cor Branco amarelada sem manchas ou pontos de outra 
coloração. 
 
• Sabor e odor. De sabor suave, característico, aroma 
delicado, sem odor e sabor estranho. 
 
• Consistência sólida, pastosa à temperatura de 20ºC, de 
textura lisa uniforme, untosa, com distribuição uniforme 
de água (umidade). 
 
 
Manteiga 
• Composição 
• Ingredientes obrigatórios. 
• Creme pasteurizado obtido a partir do leite da vaca. 
• Ingredientes opcionais. 
• Cloreto de sódio até Maximo de 2g/100g de manteiga.(manteiga 
salgada) 
• Fermento lácticos selecionados quando maturada 
Manteiga 
Manteiga 
• Aditivos – Sim 
• Rotulagem - Será aplicada a legislação especifica. Será 
denominado "manteiga" ou "manteiga salgada" ou 
"manteiga com sal“ segundo corresponda. Poderá 
indicar-se como "manteiga sem sal", no caso de não 
haver sido utilizado sal como ingrediente opcional. 
Poderá denominar-se "manteiga maturada", quando 
corresponder. Poderá declarar-se "Extra" ou de "Primeira 
Qualidade" se estiver de acordo com a classificação. 
PRIMEIRA QUALIDADE 
EXTRA 
Creme de leite 
• Definição: Entende-se como creme de leite o produto 
lácteo relativamente rico em gordura retirada do leite por 
procedimento tecnologicamente adequados, que 
apresenta a forma de uma emulsão de gordura em água 
Creme de leite 
• Denomina-se creme pasteurizado, o que foi submetido ao 
procedimento de pasteurização, mediante um tratamento 
térmico tecnologicamente adequado.(Conservação 
térmica) 
 
• Denomina-se creme esterilizado o que foi submetido, ao 
processo de esterilização, mediante um tratamento 
térmico tecnologicamente adequado. 
 
• Denomina-se creme UHT o que foi submetido ao 
tratamento térmico de ultra-alta temperatura, mediante 
procedimento tecnologicamente adequado. 
Creme de leite 
• . Características sensoriais 
 
• Cor - Branco ou levemente amarelado. 
• Sabor - Característicos, suaves, não rançosos,nem ácidos, sem 
sabores ou odores estranhos. 
 
• Rotulagem - Será aplicada a legislação específica. Será 
denominado "creme de leite" ou "creme", "creme de baixo teor 
de gordura" ou "creme leve" ou "semicreme", "creme de alto 
teor de gordura", segundo o tipo correspondente. 
 
• Aditivos – Pasteurizado – não/ Esterilizado e 
UHT – Sim 
 
Creme de leite 
 
PASTEURIZADO 
UHT 
ESTERILIZADO 
Doce de leite 
 
• DEFINIÇÃO: 
• Entende-se por Doce de Leite o produto, com ou sem 
adição de outras substâncias alimentícias, obtido por 
concentração e ação do calor a pressão normal ou 
reduzida do leite ou leite reconstituído, com ou sem 
adição de sólidos de origem láctea e/ou creme e 
adicionado de sacarose (parcialmente substituída ou não 
por monossacarídeos e/ou outros dissacarídeos). 
Doce de leite 
 
• Características 
 
• Cor - Cor: castanho caramelado proveniente da reação de Maillard. 
No caso de Doce de Leite para sorveteria a cor poderá corresponder 
ao corante adicionado. 
 
• Sabor e Odor: doce característico, sem sabores e odores estranhos 
 
• Consistência: cremosa ou pastosa, sem cristais perceptíveis 
sensorialmente. A consistência poderá ser mais firme no caso do 
Doce de Leite para Confeitaria e/ou Sorveteria. Poderá ainda 
apresentar consistência semi-sólida ou sólida e parcialmente 
cristalizada quando a umidade não supere 20%m/m. 
 
• Aditivos - Permitidos 
Doce de leite 
Estudos complementares 
• Reação de Maillard 
 
• Análises bromatológicas do leite

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