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GESTÃO EMOCIONAL DO CANDIDATO

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tuctor 3.0
Uma Revolução 
na Usabilidade.
coleção guia da preparação para concursos e exames
Gestão Emocional do Candidato
vol 10
2
NOVO TUCTOR 3.0
Uma Revolução na Usabilidade.
O Tuctor é uma ferramenta única e inédita, voltado ao 
monitoramento e controle da execução do plano da 
preparação. Faça o cadastro, usufrua da licença-
degustação e otimize seus estudos!
» CONHEÇA O TUCTOR
www.tuctor.com
suporte@tuctor.com
parceiros do tuctor:
www.sosconcurseiro.com.br
www.editorametodo.com.br www.portalexamedeordem.com.brwww.jurisprudenciaeconcursos.com.br
www.itnerante.com.brhttp://concurseirosolitario.blogspot.com www.euvoupassar.com.br
3
Cara leitora, caro leitor,
Este documento reúne um conjunto de textos que produzi sobre a preparação para 
concursos, mais especi!camente abordando o tema da Gestão das Condições Emo-
cionais do Candidato.
A intenção é que as informações trabalhadas nos textos possam contribuir com a 
sua almejada aprovação no concurso ou exame pretendido. 
Tal tentativa de contribuição consiste na indicação de caminhos e possibilidades, 
com a apresentação de conceitos, propostas, estratégias, bem como provocações à 
re"exão. Mas sempre pautado pelo compromisso ético de nunca ‘vender’ verdades 
absolutas ou soluções mágicas e milagrosas. 
Tenha a certeza de que este trabalho é fruto, por um lado, da minha experiência de 
candidato a concursos públicos, bem como de alguém que se dedica ao acompan-
hamento de candidatos há alguns anos. Por outro lado, o presente trabalho também 
é fruto de estudos e pesquisas nos campos de conhecimento voltados à gestão e às 
ciências cognitivas, aplicados à preparação para concursos.
Espero que, efetivamente, traga alguma contribuição.
Aproveito para agradecer a colaboração dos parceiros nominados no documento, os 
quais de pronto se colocaram à disposição para ajudar na divulgação.
Caso você goste, aproveite para enviar o link para baixar o documento aos seus ami-
gos, colegas, fóruns, listas de discussão e redes sociais.
Boa leitura, bom estudo!
Rogerio Neiva
SOBRE O AUTOR
Rogerio Neiva é Juiz do Trabalho 
desde 2002, foi Procurador de 
Estado e Advogado da União. 
Atua como Professor de Direito e 
Processo do Trabalho de Pós 
Graduação em Direito e Cursos 
Preparatórios para Concursos.
Contando com formação inter-
disciplinar, é Psicopedagogo com 
especialização em Psicopedago-
gia Clínica e Institucional, pós 
graduado em Administração 
Financeira e pós graduando em 
Neuroaprendizagem.
Textos
5 Os Estudos Precisam ser Sofridos??? 
9 Ocultar ou Divulgar a Preparação para Concursos? 
13 Cuidado com Profecias Autorrealizadoras!!! 
16 Diga com Quem Andas e Direi que Concurseiro És?! 
20 Motivação nos Estudos: uma proposta de estratégia! 
4
5
Se vamos à biblioteca estudar ou assistir aula num curso prepara-
tório numa tarde de sábado ensolarada, pensando nas pessoas 
que estão na praia ou no clube, o deslocamento e a experiência 
vivenciada tende a ser sofrida. Certo? Se vamos à mesma biblio-
teca estudar ou ao mesmo curso preparatório numa manhã fria e 
chuvosa de domingo, a sensação experimentada será desagradá-
vel na mesma intensidade? Provavelmente, não!
E o que estas constatações indicam?
Os Estudos Precisam ser 
Sofridos???
TEXTO 1
Novo Tuctor. 
Uma Revolução 
na Usabilidade.
www.tuctor.com
TUCTOR 3.0
Concursos Públicos 
e Preparação de 
Alto Rendimento
blog do prof. neiva
visite:
Primeiramente, a relatividade da sensação de desprazer e/ou 
sofrimento nas mencionadas experiências e situações envol-
vendo os estudos.
Hoje temos o que chamo de  industria psicológica do sofri-
mento, no contexto da preparação para concursos e exames, 
alimentadas por manifestações que reforçam tal visão nega-
tivista do referido processo, inclusive muitas vezes de forma 
inconsciente e não intencional. Colocações no sentido de 
que o concurso público é uma batalha, uma guerra, uma dor, 
um sofrimento, um combate, uma luta a ser travada contra 
um inimigo invisível, acabam por contribuir com a mencio-
nada visão.
A identi!cação da mencionada relatividade do sofrimento ou 
do desprazer, in"uenciada pelo referencial considerado (tar-
de de sábado ensolarada e manhã de domingo chuvosa) pode 
ser um elemento de desconstrução da referida visão negati-
vista.
Outra grande conclusão consiste na compreensão de que  a 
forma de percepção da realidade traz uma série de conse-
qüências, positivas ou negativas.
Ou seja, vamos enxergar o copo meio-cheio ou meio-vazio? A 
quantidade de água e o tamanho do copo são as mesmas, em 
ambas as constatações.
O neurologista e neurocientista Antonio Damásio, uma das 
maiores autoridades na área atualmente, autor de uma re-
cente tese que tem revolucionado diversos campos do saber, 
segundo a qual a emoção consiste num componente impor-
tante da racionalidade – quebrando um paradigma reforçado 
na idade moderna com a visão de mundo cartesiana, apre-
senta algumas construções de grande utilidade.
Segundo o autor, “se você olhar pela janela para uma paisagem 
de outono, se ouvir a música de fundo que está tocando, se desli-
zar seus dedos por uma superfície de metal lisa ou ainda se ler es-
tas palavras, linha após linha, até o !m da página,  estará for-
mando imagens de modalidades sensoriais diversas. As imagens 
assim formadas chamam-se imagens perceptivas. Mas você pode 
agora parar de prestar atenção à paisagem, à música, à superfície 
metálica ou ao texto, e desviar o  pensamento para outra coisa 
qualquer…Qualquer desses pensamentos é também constituído 
por imagens, independente de serem compostas principalmente 
por forma, cores, movimentos, sons ou palavras faladas ou 
6
omitidas. A natureza das imagens de algo que ainda não aconte-
ceu, e pode de fato nunca vir a acontecer, não é diferente da natu-
reza das imagens acerca de algo que já aconteceu e que 
retemos….Não sabemos, e é improvável que alguma vez venha-
mos a saber, o que é realidade absoluta” (O erro de Descartes: 
emoção, razão e o cérebro humano. São Paulo: Companhia 
das Letras, 1996, p. 123/124).
Com isto, fundamentado nas referidas colocações, o desa!o 
e provocação que proponho consiste em trabalhar nossas 
percepções e a forma como construímos nossa realidade, ao 
longo do processo de preparação para concursos públicos e 
exames.
E como fazer isto?
Conforme tenho sustentado de maneira reiterada, o primei-
ro passo importante consiste na tomada de consciência e 
compreensão de nossos processos e mecanismos comporta-
mentais, emocionais e cognitivos.
Inclusive, talvez muitos já tenham desenvolvido de forma 
intuitiva a capacidade de contar com a mencionada compre-
ensão.
A partir da minha experiência, re"etindo sobre o meu pró-
prio processo de preparação, destaco algumas atitudes que 
entendo passíveis de avaliação:
• quando for à biblioteca, à aula ou a outro local de es-
tudo, evite ir pensando e construindo imagens sobre 
o contexto no qual você gostaria de estar.  É bem 
verdade que esta atitude poderia ser usada como 
fonte de motivação e estímulo ao esforço, mas talvez 
o risco de geração de sensações negativas seja eleva-
do;
• procure se deslocar para o referido local com um es-
pírito leve. Isto é, procure dar leveza à referida ati-
tude, não a transformando em algo pesado e carre-
gado. A!nal,  não é possível que a mobilização de 
nossas estruturas cognitivas possa ser considerada 
uma tortura. E obviamente que o local de estudo 
pode in"uenciar;
• eu tinha a sensação de que uma determinada biblio-
teca onde algumas vezes estudava consistia num lo-
cal mais pesado, no qual as pessoas que lá freqüenta-
vam se olhavam com olhos de concorrentes. Já outra 
7
biblioteca, pelaqual tinha preferência, considerava o 
ambiente mais leve, o que entendo ser re"exo inclu-
sive do traje das pessoas. Esta segunda biblioteca era 
a da Universidade de Brasília, freqüentada não ape-
nas por concurseiros, que alimentavam a menciona-
da tensão do contexto da preparação, mas também 
por estudantes de graduação, os quais viviam um 
momento de vida completamente diferente. E eu 
procurava me nutrir deste espírito dos alunos da 
graduação;
• ao me deslocar e durante os estudos, procurava nu-
trir e vivenciar o prazer em aprender;
• ainda neste espírito do prazer em aprender, também 
procurava pensar não no clube, mas no quanto avan-
çaria no meu plano de estudos, o quanto avançaria 
em termos de conhecimento  intelectualmente apro-
priado, bem como na sensação de que viria a experi-
mentar no !nal do dia, tendo cumprido aquilo que 
me propus a fazer.
Naturalmente que várias outras atitudes podem ser adota-
das. Inclusive peço que, se você tem alguma sugestão a partir 
da sua experiência, entre em contato, não apenas para cola-
borar, mas para que suas percepções se transformem em ma-
terial de pesquisa.
Esta tentativa de mudança de percepção da realidade tam-
bém pode ocorrer em relação ao  processo de realização de 
provas. Podemos ir fazer a prova com o espírito do sofrimen-
to ou do desa!o e autossuperação.
No !lme Matrix há um conhecido trecho no qual o persona-
gem Morpheus dá opções de pílulas ao personagem Neo, 
sendo que cada uma o levaria para realidades distintas. 
Apropriando-me de forma metafórica da referida passagem, 
entendo que é possível ao candidato a concursos públicos e 
exames fazer da sua preparação algo mais ou menos sofrido. 
Então, qual pílula você pretende tomar?
8
9
Novo Tuctor. 
Uma Revolução 
na Usabilidade.
www.tuctor.com
Qual será a postura mais adequada por parte do candidato: execu-
tar a preparação para o concurso público de forma reservada e si-
gilosa ou não ocultar e divulgar o envolvimento no presente pro-
jeto? Alguns candidatos a concursos públicos não fazem qualquer 
questão de omitir que estão envolvidos nesta empreitada. Inclu-
sive, na realidade, estes fazem até questão de divulgar nos círcu-
los familiares e de amizade. Já outros fazem de tudo para que não 
se saiba que estão na trajetória de preparação. E tais atitudes po-
dem ser adotadas de forma re"etida e avaliada ou não.
TUCTOR 3.0
blog do prof. neiva
Concursos Públicos 
e Preparação de 
Alto Rendimento
Ocultar ou Divulgar a Preparação 
para Concursos?
visite:
TEXTO 2
O objetivo do presente texto consiste exatamente na 
abordagem deste assunto, o qual pode não ser consi-
derado por muitos, mas tem grande importância e si-
gni!cativas repercussões.
Para começar a re"exão, vamos às possibilidades e va-
riáveis envolvidas, em termos devantagens e desvan-
tagens.
Divulgar ou não ocultar o fato de estar se preparando 
para o concurso pode ter uma série de motivos, os 
quais podem ser considerados de forma consciente ou 
não. Tal atitude pode ser adotada de modo a prestar 
uma satisfação às pessoas à volta do candidato,  no 
sentido de mostrar que está comprometido, envolvido 
e envidando esforços em busca de determinado objeti-
vo. Para aqueles que estão exclusivamente se dedican-
do ao concurso, por vezes se trata de uma atitude ne-
cessária e natural, inclusive no sentido de prestar con-
tas, diante da falta de ocupação de natureza tipica-
mente pro!ssional.
Outro motivo considerado consiste na busca de estí-
mulos externos e incentivos. Não se pode negar 
que manifestações de apoio, sendo sinceras, incenti-
vadoras e positivas, são relevantes. Podem redundar 
inclusive num elemento motivacional.
Outra possibilidade, nem sempre assumida, seria um 
tipo de  exercício de ostentação, como se fosse uma 
vantagem, por vezes associada à atitude de se colocar 
como se já tivesse passado. Traduzindo, existem can-
didatos que revelam a condição de candidato, como se 
já fossem titulares do cargo e promovendo tal mani-
festação em tom de ostentação, isto é, o candidato diz 
“estou fazendo concurso para o cargo de…”, mas que-
rendo dizer “serei ocupante do cargo de…”. E para pio-
rar, por vezes tal colocação vem com uma dose de ar-
rogância, soberba e exercício de vaidade intelectual. Já 
vi muito isto.
Portanto,  existem motivos mais ou menos louváveis 
que levam à atitude de não ocultar o envolvimento na 
preparação para o concurso público.
Já quanto à atitude de ocultar, o primeiro fator rele-
vante consiste em evitar as cobranças externas. Pen-
sando na lógica da psicologia do comportamento, ba-
seada na noção de estímulo/resposta, não tenho dúvi-
da de que o fato ou a possibilidade do fato de ser co-
10
brado quanto a resultados se traduz em verdadeiro es-
tímulo negativo.
Faça um exercício de imaginação e tente comparar 
uma situação na qual você entra no local de provas sa-
bendo que há um exército de parentes e amigos irão 
lhe perguntar como foi ou consultar na internet o re-
sultado do concurso. Já na outra situação, não há ab-
solutamente ninguém que sabe que você esta fazendo 
prova. Inclusive, para incrementar ainda mais o cená-
rio, imagine que você está fazendo prova numa cidade 
que não é a sua e não há ninguém que lhe conhece, 
sendo que seus amigos e parentes imaginam que você 
fez uma viagem a lazer.
Em qual das duas situações se sentirá melhor, inclusi-
ve para fazer a prova, bem como na conferencia do ga-
barito? Na primeira ou na segunda?
Conceitualmente, re"etindo sobre o primeiro cená-
rio,  no qual várias pessoas próximas, em relação às 
quais se atribui relevância às opiniões, as quais estão a 
cobrar ou aguardar resultados, há um estímulo poten-
cialmente negativo, correspondente à cobrança, que se 
traduz em pressão e expectativas.
Se o resultado da prova não for a aprovação, o fato 
desta quantidade expressiva de pessoas terem conhe-
cimento tende a potencializar ainda mais a negativi-
dade do estímulo. Talvez possa ser mensurado multi-
plicando pela quantidade de pessoas. E  acrescente a 
esta equação, como uma variável de ponderação para 
aumentar o resultado, a importância que damos à opi-
nião destas pessoas, o que inclusive tem relação com a 
lógica da imagem que procuramos manter e construir 
perante as mesmas.
Considerando tais premissas, ou seja, a possibilidade 
do resultado frustrante agregado à potencialização ne-
gativa,  o tema relacionado a qual atitude tomar, em 
termos de divulgação ou ocultação da condição de 
candidato a concursos públicos, não pode ser tratado 
de forma neutra. Inclusive pela real possibilidade de 
que a divulgação gere um desnecessário fator de di!-
culdade e de geração de desconforto no momento da 
prova.
Assim,  revelar às pessoas que está estudando para o 
concurso gera um preço. A questão é qual o seu tama-
nho, o que pode variar, objetivamente, conforme as 
11
circunstâncias, bem como, subjetivamente, diante da 
estrutura psicológica e emocional do candidato.
E tudo isto precisa ser avaliado, considerado, mensu-
rado e calculado.
Para o caso de considerar que a ocultação da execução 
da preparação para o concurso público impede o esta-
belecimento de parcerias com outros candidatos, sugi-
ro a leitura do texto no qual o tema foi abordado de 
forma especí!ca.
De qualquer forma, o fato de dividir com alguns can-
didatos o envolvimento na preparação para concursos 
não signi!ca ter que divulgar e tornar público isto en-
tre os amigos e familiares.
E tais avaliações também passam pela forma de enca-
rar e compreender o processo de preparação para o 
concurso.
Tenho sustentado reiteradamente a importância de 
trabalhar a forma de encarar a preparação para o con-
curso, procurando dar leveza ao presente contexto. 
Muitos candidatos adotam postulas e atitudes que 
acabampor gerar um peso maior e uma carga emocio-
nal desnecessária ao contexto do concurso. As conver-
sas e atitudes nas rodinhas que se formam nos !nais 
de prova re"etem o que quero dizer. Não faltam pes-
soas que estão muito mais interessas em saber no que 
erramos, exaltando tal situação, do que, efetivamente, 
buscar as respostas e entender a prova. 
Trata-se do famigerado “concurseiro espírito de porco” 
– com todo respeito aos porcos, pobres animaizinhos 
que não contam com um pingo de maldade.
Neste sentido, merecem destaque dois conceitos fun-
damentais, os quais envolvem idéia de  trabalhar o 
prazer em aprender e a lógica do foco no processo.
Mas concluindo, avalie com muito cuidado e seriedade 
a atitude mais adequada. Avalie os custos e benefícios 
dos caminhos da discrição ou da divulgação. E assim, 
tome uma decisão e!ciente, a qual lhe faça sentir bem 
e traga resultados.
12
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TEXTO 3
Cuidado com Profecias 
Autorrealizadoras!!!
Concursos Públicos 
e Preparação de 
Alto Rendimento
blog do prof. neiva
TUCTOR 3.0
A adequada preparação para o concurso público deve envolver 
três dimensões fundamentais, as quais correspondem ao plane-
jamento, à  aprendizagem  e à  gestão das condições emocionais. 
Adotando uma  compreensão sistêmica, necessária ao desenvol-
vimento do presente processo, cumpre reconhecer a importância 
de todas as mencionadas dimensões, inclusive ante o potencial de 
comprometimento da conquista da aprovação em função do 
descuido com alguma destas.
Novo Tuctor. 
Uma Revolução 
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visite:
Assim,  além de estruturar o planejamento de estudos e se 
preocupar com a e!cácia da aprendizagem e processos cogni-
tivos, é preciso que o candidato promova a gestão das suas 
condições emocionais. Neste sentido, dentre as frentes a se-
rem trabalhadas, há uma preocupação relevante a exigir o 
cuidado do candidato: trata-se das profecias autorrealizado-
ras.
É bem verdade que o referido conceito já faz parte do senso 
comum. No entanto, no campo da aprendizagem e da educa-
ção, existem diversas pesquisas que demonstram o alcance e 
o potencial de estrago que o mencionado fenômeno das pro-
fecias autorrealizadoras pode provocar. Muitos estudos indi-
cam o quanto pode ser determinante inclusive para o fracas-
so escolar.
No texto “Profecias que se autocumprem”, publicada na obra 
“A realidade inventada” (Editorial Psy, 1994), Paul Watzla-
wick  apresenta pesquisa na qual foi dito a professores que 
alunos tidos por mais comprometidos e adequadamente 
comportados contavam com per!l problemático, sendo que 
em relação a outros alunos, com per!l efetivamente proble-
mático e comportamento inadequado, foi dito que se tratava 
de alunos comprometidos. E qual foi o resultado !nal? Os 
alunos que contavam com histórico mais comprometido en-
traram em situação de fracasso escolar, ao passo que o outro 
grupo vivenciou o êxito escolar.
Ou seja,  com freqüência a profecia é a causa principal do 
acontecimento profetizado!!!
Muitos estudiosos da educação que se dedicaram à análise do 
mencionado fenômeno apontam estudos semelhantes ao re-
latado como elemento de comprovação da mencionada tese 
da profecia auto realizável no ambiente educacional. Inclusi-
ve, existem experiências até mesmo com portadores de dis-
túrbios cognitivos que, colocados em outros contextos, com 
pessoas que desconhecem a patologia, se comportam como 
se não as tivessem, inclusive apresentado capacidades de ra-
ciocínio e ação que teoricamente não teriam condições de 
apresentar.
E qual a relação entre a mencionada construção e a prepara-
ção para concursos? 
É preciso que o candidato a concursos públicos não caia na 
armadilha da profecia autorrealizadora. Ou seja, se construir 
a referida profecia no sentido de que não irá passar, isto 
pode ser determinante para o comprometimento da aprova-
14
ção. Inclusive, esta compreensão guarda uma íntima relação 
com a aplicação do conceito da Síndrome do Impostor, o que 
foi objeto de texto especí!co que publiquei sobre o tema.
E como evitar ser vítima da profecia auto realizável? Primei-
ramente tomando consciência de que este fenômeno negati-
vo existe e conta com grande potencial para causar 
prejuízos.Aliás, em muitos casos pode ser determinante para 
o fracasso na busca da aprovação.
Uma segunda atitude importante consiste em  trabalhar a 
crença na aprovação.
Para tanto, o candidato deve desenvolver uma !rme convic-
ção,  a partir de compreensão racional e lógica da viabilidade 
da aprovação. E para o estabelecimento desta convicção exis-
tem duas premissas fundamentais a serem consideradas.
A primeira consiste na premissa de que o concurso público 
consiste num mecanismo extremamente democrático, tendo 
como critério apara a aprovação a disponibilidade intelectual 
e cognitiva das informações solicitadas pelo examinado no 
momento da prova. Trata-se daquilo que venho denominan-
do de condição material da aprovação.
O segundo elemento a ser compreendido decorre do fato de 
que, enquanto ser humano,  temos um equipamento biológi-
co chamado cérebro ou encéfalo, dotado de uma série de 
funcionalidades cognitivas voltadas à apropriação e manu-
tenção destas mesmas informações, passíveis de solicitação 
pelo examinador no momento da prova.
Inclusive, daí vem um conceito com o qual venho trabalhan-
do envolvendo a  idéia de certeza da aprovação. E esta cons-
trução não consiste em autoajuda enlatada e super!cial para 
concursos públicos.  Trata-se de uma compreensão lógica e 
racional.
Outro cuidado importante, o qual venho reiteradamente 
sustentando, fazendo parte das construções relacionadas 
à  preparação de alto rendimento para concursos públicos, 
consiste na noção do foco no processo. Ou seja, ter como 
foco não na preocupação com o resultado, mas na execução 
do planejamento de estudos.
Portanto,  muito cuidado com as profecias autorrealizado-
ras! Estabeleça a sua !rme convicção acerca da viabilidade da 
aprovação no concurso público e empreenda a sua prepara-
ção mantendo o foco no processo.
15
16
TEXTO 4
Diga com quem andas e direi 
que concurseiro és?!
visite:
Todos sabemos que existem determinismos e in"uências para o êxito 
ou fracasso a partir de crenças muitas vezes inconscientes. Exata-
mente este foi o tema central de outros dois textos publicados aqui 
no Blog. Um tratava do fenômeno da “Síndrome do Impostor” e outro 
abordava as “Profecias Autorrealizadoras”.
Inclusive, esta mesma temática faz parte das produções de autoajuda, 
também estando impregnadas no senso comum. Ou seja, ainda que 
sem fundamentos e carente da compreensão dos mecanismos psi-
cológicos envolvidos, todo mundo tem alguma explicação ou solução 
terapêutica para vender a idéia do “você pode vencer!”.
Novo Tuctor. 
Uma Revolução 
na Usabilidade.
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TUCTOR 3.0
blog do prof. neiva
Concursos Públicos 
e Preparação de 
Alto Rendimento
Porém, um aspecto relevante, não abordado nos textos ante-
riores e objeto de recentes publicações sobre o tema, é que e-
xiste uma forte relação entre os fenômenos de autossabota-
gem e as construções da psicologia social, principalmente 
envolvendo a teoria da identidade social. Ou seja, trata-se de 
uma lógica do “diga com quem andas, que direi quem tu és!”.
No livro que escrevi sobre o tema da metapreparação para 
concursos (Como se Preparar para Concursos com Alto Ren-
dimento, Ed. Método, pág 178), relatava um conceito cons-
truído por  Malcom Gladwell, em sua obra denomina-
da Outliers, na qual constatou que a grande maioria dos jo-
gadores de Hóquei no Canadá, modalidade esportiva bastan-
te popular no país, tinham nascido nos primeiros meses do 
ano. Investigando o referido cenário, o autor constatou que 
estes jogadores, considerandoos critérios de datas para en-
quadramento nas categorias conforme a idade, por uma 
questão cronológica, contam com maior desenvolvimento do 
corpo nos momentos das seleções, sendo que a partir daí en-
tram no “time dos melhores” e, com isto, ganham uma gran-
de vantagem competitiva, seguindo adiante nesta condição.
Resumindo, o fato de receber, logo no início da carreira es-
portiva, o carimbo de fazer parte do time dos melhores, seria 
determinante para os resultados futuros. Vale lembrar que 
“outliers”  consiste em conceito estabelecido no âmbito das 
ciências estatísticas, correspondendo às extrapolações do li-
mite superior ou inferior de!nidos por desvios padrões da 
média, de modo que as pessoas nestas condições são aquelas 
que podemos chamar não apenas de acima da média, mas 
acima do limite superior do desvio padrão da média.
O referido fenômeno, numa avaliação inicial, tem toda rela-
ção com a teoria das profecias autorrealizadoras. No entan-
to, existem estudos indicando que há algo mais a ser consi-
derado: trata-se da teoria dos estereótipos sociais.
Muitos estudos estão demonstrando a força e o perigo deste 
determinismo dos estereótipos sociais. Em texto de publica-
ção conjunta sobre o tema, os professores de psicologia soci-
al  Alexander Haslam, Jessica Salvatore, omas Kessler e 
Stephen Reicher, sustentam que segundo a teoria da identi-
dade social “…quando as pessoas se de!nem como integrantes de 
um grupo (como ‘nós’ em vez de ‘eu’), o comportamento é molda-
do por normas estereotipadas…Portanto, quando uma identida-
17
de social em evidência entra em con#ito com as motivações pes-
soais, para se sair bem em determinado domínio, a pessoa viven-
ciará  con#ito psicológico que tende a interferir com o desempe-
nho…” (A psicologia do Sucesso. in Mente & Cérebro, ano 
XVIII, no. 218, pág. 25).
Ou seja,  o grupo social no qual está inserido o candidato 
pode in"uenciar nos resultados dos concursos públicos em 
relação a este mesmo candidato. Tal compreensão é real e 
tem fundamentos cientí!cos, não consistindo em teoria da 
conspiração! Porém, obviamente que não se trata de um de-
terminismo absoluto, mas no mínimo de uma in"uência, que 
pode contar com intensidade maior ou menor a depender da 
situação.
No universo da preparação para o concurso público, entendo 
que há dois conceitos de grupo social nos quais o candidato 
pode estar inserido. Um seria o grupo social efetivamente de 
origem do candidato, ao passo que o outro seria o grupo de 
concurseiros com os quais o candidato convive.
Não é incomum histórias de grupos de concurseiros, princi-
palmente focados em determinado concurso especí!co, nos 
quais há um efeito cascata positivo. Ou seja, um ou dois pas-
sam e os demais, na maioria ou na totalidade, são aprovados 
logo em seguida.
Enquanto me preparava para o concurso público que tinha 
como objetivo principal, correspondente à Magistratura do 
Trabalho, havia um grupo de candidatos ao qual era ligando, 
ainda não tivesse laços tão fores assim. Mas de uma forma 
de outra, o referido fenômeno ocorreu, de modo que houve o 
efeito cascata da aprovação.
Assim, pensando no grupo numa perspectiva mais especí!ca, 
ou seja, no grupo de concurseiros, você, em tese, tem alguma 
opção de mobilidade. Isto é, você pode tentar se aproximar e 
conviver com candidatos mais comprometidos e em melho-
res condições de lograr êxito. E provavelmente, para isto, te-
rá que incorporar as rotinas e compromissos do grupo, o que 
tende a signi!car mais comprometimento com os estudos.
Porém, no caso do grupo social original, as opções de mu-
danças são mais limitadas.
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E no caso, o que fazer? Isto é, como reverter estas in"uências 
ou determinismos da teoria da identidade social?
O primeiro passo consiste em  reconhecer que o fenômeno 
existe, ou seja, tomar consciência da sua existência. Como 
venho sustentando, a compreensão da realidade e a verdade 
nos liberta, consistindo num primeiro passo importante para 
que possamos avançar!
Mas além da tomada de consciência, conforme o menciona-
do estudo publicado,  existem atitudes passíveis de adoção 
para a ruptura com os determinismos sociais. Segundo os 
mesmos autores, “quando os indivíduos são confrontados com 
obstáculos à autopromoção associados à inferioridade aparente 
de seu grupo, eles podem lidar com os obstáculos de múltiplas 
maneiras. A primeira consiste em adotar uma estratégia de ‘mo-
bilidade social’…Uma segunda estratégia é a‘criatividade social’. 
A proposta é desviar o impacto de pertencer a um grupo desfavo-
recido” (idem, pág. 26).
Inclusive, a criação de condições de mobilidade e construção 
de referencias positivas consiste num dos fundamentos ado-
tados pelos defensores do sistema de cotas raciais nos con-
cursos públicos.
Mas o fato é que existem inúmeros casos de candidatos que, 
talvez de forma intuitiva e sem a elaboração consciente, ado-
taram a referida estratégia de mobilidade. No Blog que man-
tenho veiculando conteúdo de orientação voltada à prepara-
ção para concursos há inúmeros exemplos nos textos da Ca-
tegoria “Relato de Êxito”.
Portanto, diante das considerações apresentadas,  tome cui-
dado com as in"uências e determinismos identi!cados pela 
teoria da identidade social. E a partir desta percepção, adote 
estratégias que contribuam para fugir destas armadilhas, de 
modo a ser mais uma exceção à regra dos determinismos ne-
gativos.
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TEXTO 5
Motivação nos Estudos: 
uma proposta de estratégia!
Existem muitas construções e idéias que podem ser adotadas para 
trabalhar a motivação na preparação para concursos públicos, al-
gumas com fundamentos de caráter técnico e outras decorrentes 
de abordagens mais super!ciais e intuitivas. O objetivo do pre-
sente texto consiste em propor mais uma estratégia passível de 
adoção para melhorar suas condições motivacionais, e assim fa-
cilitar a manutenção do necessário empenho nos estudos.
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Concursos Públicos 
e Preparação de 
Alto Rendimento
Esta nova proposta voltada a trabalhar a motivação nos es-
tudos tem como base uma das construções de um economis-
ta e cientista político denominado Mancur Olson. O referido 
autor, enquanto um dos responsáveis pela inserção de ele-
mentos econômicos no pensamento político contemporâ-
neo, desenvolveu uma idéia que chamou de Lógica da Ação 
Coletiva.
Segundo esta idéia, que procura explicar a atitude daqueles 
que promovem ações voltadas à busca de bens comuns – 
como por exemplo os dirigentes da associação do bairro, o 
síndico do prédio e os políticos bem intencionados, estas 
pessoas fazem mentalmente um raciocínio matemático, con-
forme o qual os esforços que empreendem são resultados de 
duas variáveis, as quais correspondem ao custo de obtenção 
do bem comum e ao benefício que este bem proporciona. Ou 
seja, fazem a seguinte operação mental:
ação coletiva = valor do bem comum – custo de obtenção
Se o valor atribuído ao bem comum é maior que o custo de 
obtenção, a ação individual que trará benefícios coletivos 
será disparada. Daí, enquanto muitas vezes os bene!ciários 
do bem comum !cam parados, mesmo desfrutando de tais 
benefícios, aqueles que lutam pelos benefícios coletivos o fa-
zem ou por uma valorização (do benefício) além dos demais, 
ou por não enxergarem custo tão elevado quanto os demais 
enxergam.
Mas aí você pode estar se perguntando: e qual a relação entre 
esta idéia e a preparação para concursos públicos? Toda!
Quando você se prepara para o concurso público é possível 
identi!car uma lógica bastante semelhante. Isto é,  há um 
custo de obtenção do resultado (aprovação), o qual corres-
ponde aos esforços empreendidos ao longo do processo de 
preparação.E também há um benefício no resultado, corres-
pondente a todas as conseqüências positivas decorrentes da 
aprovação.
Cada candidato tem uma percepção do tamanho do custo, 
bem como do benefício e da satisfação que se enxerga com a 
obtenção do resultado.
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Assim,  para trabalhar a motivação é importante que você 
atue nas duas variáveis. Ou seja,minimize a percepção de 
custo e aumente a percepção de satisfação com o resultado.
E como fazer isto?
Bem,  compreendendo a sua realidade  a partir da referida 
operação e das mencionadas variáveis,  ou seja,  tendo uma 
visão clara do cenário no qual está submetido, você já pode 
construir suas próprias estratégias.
Mas de modo a colaborar, quanto à percepção de custo, en-
tendo que uma primeira atitude, que venho sustentando de 
forma reiterada, consiste em trabalhar o prazer em aprender, 
de modo a minimizar os esforços cognitivos nos estudos. 
Outra atitude importante envolve a idéia de trocar a concep-
ção de foco no resultado por foco no processo, o que também 
tenho sustentado reiteradamente. Assim, sugiro a leitura do 
texto.
Na outra ponta, ou seja, quanto ao resultado, também é im-
portante trabalhar a percepção de satisfação (sobre o resul-
tado). E neste sentido, entendo aplicável a idéia da motiva-
ção a partir da Teoria das Necessidades de Abhram Maslow. 
Segundo o referido autor, todo ser humano conta com ne-
cessidades !siológicas, de segurança, sociais, estima e autor-
realização.
Dessa maneira, é importante que você compreenda quais as 
necessidades busca atender ao passar no concurso, estando 
claro, a todo momento, as respostas às seguintes perguntas: 
porque quero me titularizar neste cargo? O que me faz feliz? 
O que preciso alcançar? Quais as necessidades busco aten-
der?
A construção das respostas, a partir da identi!cação das ne-
cessidades, pode aumentar a percepção sobre a satisfação 
com o resultado, ou seja, a aprovação.
Portanto, procure trabalhar com as duas variáveis apresen-
tadas. E com isto, crie condições para que a sua conta tenha 
um resultado positivo, no sentido matemático e psicológico!
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