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Livro GLOBALIZAÇÃO E INOVAÇÃO LOCALIZADA: EXPERIÊNCIAS DE SISTEMAS LOCAIS NO MERCOSUL Disponível para download em www.redesist.ie.ufrj.br/livros.php ISBN 85-7013-059-7 GLOBALIZAÇÃO E INOVAÇÃO LOCALIZADA: EXPERIÊNCIAS DE SISTEMAS LOCAIS NO MERCOSUL Editores José Eduardo Cassiolato Helena Maria Martins Lastres Patrocínio Ministério da Ciência e Tecnologia do Brasil Organização dos Estados Americanos Instituto Euvaldo Lodi (IEL)/Confederação Nacional da Indústria Brasília 1999 c 1999, IBICT José Eduardo Cassiolato Helena M. M. Lastres Revisão e editoração Cristina Lemos Margaret de Palermo Francisco de Paula Capa Maria Inês Motta Mercado de Idéias e-mail: merci@censa.com.br Editoração Eletrônica vgarte@mymail.com.br Ministério da Ciência e Tecnologia (MCT) Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) Instituto Brasileiro de Informação em Ciência e Tecnologia (IBICT) SAS, Quadra 5, Lote 6, Bloco H 70070-914 – Brasília, DF Tel.: (061) 217-6161 – Telex: 612481 CICT BR – Fax: (061) 226-2677 http://www.ibict.br Impresso no Brasil Globalização e inovação localizada: experiências de sistemas locais no Mercosul / José E. Cassiolato e Helena M. M. Lastres. – Brasília : IBICT/MCT, 1999. 800 p. ; 21 cm. ISBN 85-7013-059-7 1. Sistemas Locais de Inovação - Mercosul. 2. Política de C&T. I. Título II. Cassiolato, José III Lastres, Helena CDU: 339.54:061(8) Sumário Prefácio ............................................................................................................................ 5 Apresentação .................................................................................................................. 9 Agradecimentos ............................................................................................................ 11 Sistemas locais de inovação: uma introdução ............................................................... 13 Lista de autores ............................................................................................................. 35 1. Globalização e inovação localizada ............................................................................ 39 Helena M.M. Lastres, José E. Cassiolato, Cristina Lemos, José Maldonado e Marco A. Vargas 2. Los sistemas locales en el escenario de la globalización ........................................... 72 Andrés López y Gustavo Lugones 3. Innovation systems: city-state, national, continental and sub-national ................. 109 Chris Freeman 4. O sistema de inovações em uma economia monetária – uma agenda de pesquisas ............................................................................................ 168 Fabio Stefano Erber 5. Globalização e espacialidade: o novo papel do local ............................................... 181 Sarita Albagli 6. Alguns elementos dinâmicos do sistema capixaba de inovação ............................. 199 Arlindo Villaschi Filho 7. Sistemas locais de inovação: o caso de Minas Gerais ............................................. 245 Mauro Borges Lemos e Clélio Campolina Diniz 8. Sistemas locais de inovação: o caso do Rio de Janeiro ........................................... 279 Luiz Martins de Melo 9. Sistemas locais de inovação em São Paulo .............................................................. 300 Maria Carolina de Souza e Renato Garcia 10. Sistemas locais de inovação: o caso do Paraná ..................................................... 335 Carlos Artur Krüger Passos 4 11. Sistemas locais de inovação: casos selecionados em Santa Catarina ................... 373 Renato Ramos Campos, José Antônio Nicolau e Silvio Antônio Ferraz Cário 12. Sistema gaúcho de inovação: avaliação de arranjos locais selecionados ............. 418 Marco Antônio Vargas, Nery dos Santos Filho e Rejane Maria Alievi 13. Sistemas locais de inovação dos estados do Nordeste do Brasil .......................... 464 Ivan Rocha Neto 14. Importação de tecnologias, acesso às inovações e desenvolvimento regional: o quadro recente no Brasil ............................................................................ 507 Adriana Pacheco Aurea e Antônio Carlos F. Galvão 15. La capacidad innovativa de nucleos impulsores de firmas en entornos territoriales dinamicos: el caso de Mar del Plata, Argentina ....................................... 543 Ana Gennero de Rearte, Estela Lanari y Patricia Alegre 16. Sistemas locales de innovación y el desarrollo de la capacidad innovativa de las firmas: un instrumento de captación aplicado al caso de Rafaela ..................... 569 Fabio Boscherini, Mariel López y Gabriel Yoguel 17. El desarrollo de capacidades innovativas de las firmas en un medio de escaso desarrollo del sistema local de innovación .................................................................. 606 Virginia Moori-Koenig y Gabriel Yoguel 18. El enfoque del sistema nacional de innovación y las nuevas políticas de ciencia y tecnología en la Argentina ........................................................ 650 Daniel Chudnovsky 19. La tematica de la innovación mirada desde un pequeño país del Mercosur ......... 683 Rodrigo Arocena 20. La caracterización del sistema nacional de innovación en el Uruguay: enfoques constructivos ............................................................................................... 716 Judith Sutz 21. Inovação, globalização e as novas políticas de desenvolvimento industrial e tecnológico .................................................................................................................. 767 José E. Cassiolato e Helena M.M. Lastres 5 Prefácio João Carlos Ferraz* “Viadutos, fords, Sinto o cheiro de café no ar”. Oswald de Andrade Os modernistas brasileiros conseguiram perceber com precisão mudanças estruturais que se estabeleciam nos anos 20 e iriam definir a trajetória de nosso desenvolvimento nos 70 ou 80 anos seguintes. Sistemas urbanos e indústrias emergiam em um ambiente predominantemente agrário e gradualmente tornaram-se a fonte do dinamismo do país. Hoje – alvorada de um novo século – novas mudanças se impõem no cenário produtivo: hardwares, softwares, chips..., e sente-se cheiro de anglicismos no ar. As tecnologias de informação não dão origem a traços tão definidos como as árvores e chaminés dos quadros de Tarsila do Amaral, mas certamente simbolizam atividades cuja capacidade potencial de impulsionar o desenvolvimento é infinitamente superior. Perdem firmeza até os significados de conceitos chave como a noção de valor econômico associado a unidades de trabalho necessárias para a produção de bens. Hargreaves e Arkwright, patenteadores dos dois engenhos que revolucionaram a indústria têxtil inglesa nas últimas décadas do Século XVIII (a spinning jenny e a mule-jenny) não eram cientistas nem engenheiros; eram artesãos. Hoje, o processo de inovação técnica incorpora tanto conhecimento científico que dificilmente se poderia imaginar a repetição de uma situação como essa: o conhecimento que o sustenta e organiza é cada vez mais complexo, só podendo ser viabilizado pela aplicação e pelo uso cada vez mais intensivo e dedicado da ciência e da tecnologia. Os economistas diriam que, ao longo da trajetória de desenvolvimento das sociedades, produtos e serviços passaram a embutir quantidades exponencialmente crescentes de “unidades de conhecimento” e que os investimentos em ciência e tecnologia apresentam retornos crescentes à escala. Enquanto bens (e processos dos quais resultam) são elementos tangíveis, é cada vez mais difícil a compreensão de como são geradas as informações técnicas necessárias a sua produção. Talvez * Diretor do Instituto de Economia/UFRJ. 6 por isso, Chris Freeman, da Universidadede Sussex, aponte como uma das grandes mudanças na divisão do trabalho no interior da empresa, nesse século, a criação do Departamento de P&D. Descrever o que aí se faz não é simples; não por acaso, o manual que define suas normas de contabilização de custos (Manual Frascati) exigiu, dos especialistas da OCDE, 25 anos de esforços para ser elaborado, aprovado e adotado pelos países-membros. As implicações dessa atividade são variadas. Antes de mais nada porque pesquisar novos princípios científicos e transformá-los em técnicas produtivas significam enfrentar o desconhecido, demolir muralhas, criar novos limites e possibilidades para o homem. Ainda na linguagem dos economistas, implicam investir sem as garantias da obtenção de um produto e da existência de um mercado economicamente viável. Mesmo assim, os gastos em educação, ciência e tecnologia são um dos raros consensos no mundo de hoje. Em alguns países, como os Estados Unidos, essa aceitação é tão difundida que Nathan Rosemberg, da Universidade de Stanford, chega a afirmar que a crença popular em seus benefícios sustenta os bilhões de dólares que lá foram despendidos ao longo desse século. O dilema enfrentado pela sociedade brasileira em relação a esse problema é dramático: o desenvolvimento científico e tecnológico – cuja fronteira mundial está distante de nós – é um componente indispensável para a competitividade e para a qualidade de vida, mas a crença nos benefícios que esta pode acarretar ainda não está enraizada na população. A ressonância desta incipiente crença no mundo econômico é direta: no Brasil são pequenos os esforços para acompanhar, absorver ou gerar novos princípios tecnológicos e é apenas parcial a difusão e o uso de produtos e serviços de fronteira. Como enfrentá-lo? Em um mundo onde as barreiras à circulação de bens, serviços, moeda e informação estão sendo varridas, em um país cujo estágio de desenvolvimento é apenas intermediário, que esforços e que investimentos a sociedade deve promover para se beneficiar de todas as vantagens que a ciência e a tecnologia permitem? Este livro enfrenta este dilema genérico, focalizando um ambiente que evolui na direção da sociedade de informação e que se amplia espacialmente, com a integração do Mercosul. As questões tratadas e comuns a todos os trabalhos não poderiam ser menos provocativas: – a globalização induz passividade nas condutas tecnológicas dos agentes econômicos mais fracos ou existe espaço para o desenvolvimento de capacidade local para gerar e difundir progresso técnico? – a desregulação econômica entrega ao mercado toda as tarefas de coordenação entre agentes ou existe espaço para a intervenção pública induzir condutas tecnológica pró-ativas? 7 A rebeldia intelectual dos autores – enfrentando verdades estabelecidas – a forma como os vários capítulos foram produzidos – como resultado da formação de uma rede de pesquisadores interessados em problemáticas locais – e os temas tratados – que antecipam problemáticas reais que nossa sociedade estará enfrentando nas próximas décadas – são, por si só, uma prova concreta que uma postura passiva frente às transformações estruturais em curso não constitui a única alternativa para aqueles que não se encontram à frente deste processo. A queda de fronteiras econômicas e tecnológicas sem dúvida alguma ameaça instituições existentes e suas regras de funcionamento. Mas também abre novas oportunidades para aqueles agentes econômicos dispostos a correr riscos e mudar rotinas de funcionamento. A mensagem do livro é muito clara: a inexorabilidade do nosso atraso relativo e, portanto, a transferência para terceiros da responsabilidade pela introdução do progresso técnico em nossa sociedade é uma postura inaceitável. Existem janelas de oportunidade e elas devem ser escancaradas. Os ganhos são factíveis e econômicamente relevantes. 11 Agradecimentos O trabalho de pesquisa e a publicação deste livro seriam impossíveis sem a contribuição de muitos. A pesquisa está sendo coordenada por uma comissão da qual fazem parte, além dos editores, Judith Sutz, no Uruguai, e Gustavo Lugones, na Argentina.A dedicação e competência de ambos foi fundamental para a sua realização. A pesquisa foi basicamente financiada com recursos da Organização dos Estados Americanos. A esta organização o nosso agradecimento. Particularmente à doutora Júlia Gabel, que, em março de 1997, entusiasmou-se com a idéia de estudar os sistemas locais de inovação no Mercosul e proporcionou as condições para que a instituição financiasse as duas primeiras fases da pesquisa. Na Secretaria de Planejamento do Ministério da Ciência e Tecnologia, crédito especial deve ser dado ao doutor Ubirajara Brito, secretário de Planejamento e Orçamento, e ao doutor Adolpho Wanderley Anciães, que acolheram o projeto e oficialmente o encaminharam à OEA. O apoio dado pelo CNPq mediante um pacote de bolsas de estudo às diversas instituições brasileiras foi fundamental, no sentido em que permitiu que estudantes de graduação e pós-graduação se incorporassem ao projeto. Naquela instituição, gostaríamos de registrar o empenho do doutor Eduardo Bastos e, posteriormente, da doutora Carmen Arroio, que discutiram e acompanharam o projeto. Agradecimento especial deve ser dado ao IBICT, na pessoa de seu diretor geral, doutor José Rincon, e ao Instituto Euvaldo Lodi/Nacional, da Confederação Nacional da Indústria, particularmente a Carlos Sérgio Asinelli e Gina Gulineli Paladino, superintendente e coordenadora de administração estratégica, que viabilizaram a publicação deste livro. No Instituto de Economia da UFRJ, cabe registrar a contribuição de Marco Antonio Vargas, Priscilla Koeller Vieira, Marina Honorio de Souza Szapiro, Mauro Lourenço de Andrade e Giane Moreira Ferreira, que, desenvolvendo teses de doutorado e dissertações de mestrado sobre o tema da pesquisa, participaram das diversas fases do projeto; e o empenho de Letícia Teixeira, na coordenação das atividades de apoio ao projeto. O trabalho de Margaret de Palermo do IBICT foi fundamental na difícil tarefa de preparação do material editado. Cristina Lemos, pesquisadora do Instituto Nacional de Tecnologia e doutoranda da UFRJ, teve uma contribuição inestimável, na qual, além da participação no projeto, teve papel fundamental em todas as fases da elaboração do livro, particularmente na revisão técnica de todos os capítulos. Finalmente, reconhecimento especial deve ser creditado a todos os participantes do Seminário de Gramado pelas críticas e sugestões. Os Editores 35 Lista de autores Adriana Pacheco Aurea Economista do Instituto Euvaldo Lodi (IEL), Confederação Nacional da Indústria, Brasil. Ana Gennero de Rearte Universidad Nacional de Mar del Plata, Argentina. Andrés López Professor da Universidad de Buenos Aires e pesquisador do Centro de Investigaciones para la Transformación (Cenit), Argentina. Antônio Carlos Galvão Analista de Desenvolvimento Científico e Tecnológico do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) e Coordenador Geral de Política Regional do Instituto de Pesquisas Econômicas Aplicadas (IPEA), Brasil. Arlindo Villaschi Filho Professor do Departamento de Economia da Universidade Federal do Espírito Santo (UFES), Brasil. Carlos Artur Krüger Passos Professor do Centro Federal de Educação Tecnológica do Paraná (Cefet), Brasil. Chris Freeman – Professor do Science Policy Research Unity (SPRU), University of Sussex, Reino Unido. Clélio Campolina Diniz Professor do Centro de Desenvolvimento e Planejamento Regional (Cedeplar), Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), Brasil. Cristina Lemos Doutoranda da área de Inovação Tecnológica e Organização Industrial da Coppe, Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e pesquisadora do Instituto Nacional de Tecnologia (INT/MCT), Brasil. 36 Lista de autores Daniel Chudnovsky Diretordo Centro de Investigaciones para la Transformación (Cenit) e professor titular de Desarrollo Económico da Universidad de Buenos Aires, Argentina. Estela Lanari Universidad Nacional de Mar del Plata, Argentina. Fabio Boscherini Universidad de Ferrara, centro de Estudios Antares, Forli, Itália. Fabio Stefano Erber Professor do Instituto de Economia da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), Brasil. Gabriel Yoguel Instituto de Industria, Universidad Nacional de General Sarmiento, Argentina. Gustavo Lugones Professor e diretor da Área de Economia do Instituto de Estudios Sociales de la Ciencia y la Tecnología (IEC) da Universidad de Quilmes (Unqui), Argentina. Helena M. M. Lastres Professora do Programa de Pós-Graduação em Ciência da Informação, do Instituto Brasileiro de Informação Científica e Tecnológica (IBICT)/CNPq e Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), Brasil. Ivan Rocha Neto Núcleo de Política Científica e Tecnológica da Universidade de Brasília (UnB) e coordenador geral de Programas da Secretaria de Desenvolvimento Científico do Ministério da Ciência e Tecnologia (MCT), Brasil. José Antônio Nicolau Professor do Departamento de Economia e pesquisador do Núcleo de Estudos em Economia da Mudança Técnica e Competitividade Industrial da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), Brasil. 37 José Eduardo Cassiolato Professor e coordenador do Grupo de Economia da Inovação do Instituto de Economia da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), Brasil. José Manuel Maldonado Pesquisador do Instituto Nacional de Tecnologia (INT/MCT), Brasil. Judith Sutz Coordenadora Acadêmica da Comisión Sectorial de Investigación Científica da Universidad de la República e pesquisadora do Centro de Informaciones y Estudios, Uruguai. Luiz Martins de Melo Professor do Instituto de Economia da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), Brasil. Marco Antônio Vargas Doutorando do Instituto de Economia da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e professor do Departamento de Ciências Econômicas da Universidade de Santa Cruz do Sul (Unisc), Brasil. Maria Carolina de Souza Professora do Instituto de Economia e coordenadora do Núcleo de Economia Industrial e da Tecnologia da Universidade de Campinas (Unicamp), Brasil. Mariel López Universidad Tecnológica Nacional, Rafaela, Argentina. Mauro Borges Lemos Professor do Centro de Desenvolvimento e Planejamento Regional (Cedeplar), Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), Brasil. Nery dos Santos Filho Doutorando em Política Tecnológica pelo SPRU/Sussex e diretor técnico da Secretaria de Ciência e Tecnologia do Estado do Rio Grande do Sul, Brasil. Patricia Alegre Universidad Nacional de Mar del Plata, Argentina. Lista de autores 38 Rejane Maria Alievi Professora do Departamento de Ciências Econômicas da Universidade de Santa Cruz do Sul (Unisc) e assessora de planejamento da Secretaria de Ciência e Tecnologia do Estado do Rio Grande do Sul, Brasil. Renato Garcia Doutorando do Instituto de Economia e pesquisador do Núcleo de Economia Industrial e da Tecnologia da Universidade de Campinas (Unicamp), Brasil. Renato Ramos Campos Professor do Departamento de Economia e coordenador do Núcleo de Estudos em Economia da Mudança Técnica e Competitividade Industrial da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), Brasil. Rodrigo Arocena Professora de Ciência e Desenvolvimento da Faculdad de Ciencias, Universidad de la República, Uruguai. Sarita Albagli Professora do Programa de Pós-Graduação em Ciência da Informação do Instituto Brasileiro de Informação Científica e Tecnológica (IBICTs)/CNPq e Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), Brasil. Silvio Antônio Ferraz Cário Professor do Departamento de Economia e pesquisador do Núcleo de Estudos em Economia da Mudança Técnica e Competitividade Industrial da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), Brasil. Virginia Moori-Koenig Universidad Nacional de General Sarmiento, Argentina. Lista de autores
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