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Noções de Arquivologia para Técnico Administrativo da ANATEL 
Aula 00 - Aula Demonstrativa / Arquivística: princípios e conceitos 
Prof. Mayko Gomes 
 
 
 www.pontodosconcursos.com.br | Prof. Mayko Gomes 
 
1 
 
 
 
Aula Conteúdo Programático Data 
00 Arquivística: princípios e conceitos. 03/07 
01 
Gestão de documentos: 
Protocolo; 
Classificação de documentos de arquivo; 
Arquivamento e ordenação de documentos de arquivo; 
Tabela de temporalidade de documentos de arquivo. 
25/07 
02 
Acondicionamento e armazenamento de documentos; 
Preservação e conservação de documentos; 
Triagem e eliminação de documentos e processos; 
Digitalização de documentos; 
Controle de qualidade da digitalização. 
05/08 
03 Legislação arquivística. 15/08 
 
Sumário 
 
Comentários ao Edital .................................................................................................................. 3 
Noções Iniciais ................................................................................................................................... 5 
Órgãos de Documentação ......................................................................................................... 7 
Arquivo ......................................................................................................................................... 7 
Biblioteca ...................................................................................................................................... 8 
Centro de Documentação / Informação ...................................................................................... 8 
Museu ........................................................................................................................................... 8 
Classificação dos Arquivos ..................................................................................................... 10 
Quanto à entidade mantenedora............................................................................................... 10 
Quanto à natureza dos documentos ......................................................................................... 10 
Quanto à extensão de atuação .................................................................................................. 11 
Quanto aos estágios de evolução............................................................................................... 12 
Classificação dos Documentos ............................................................................................ 14 
Quanto ao Gênero ...................................................................................................................... 14 
Quanto à Espécie/Tipologia Documental ................................................................................... 15 
Aula 00 - Aula Demonstrativa / Arquivística: princípios e conceitos 
 
Noções de Arquivologia para Técnico Administrativo da ANATEL 
Aula 00 - Aula Demonstrativa / Arquivística: princípios e conceitos 
Prof. Mayko Gomes 
 
 
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2 
Quanto à Natureza do Assunto .................................................................................................. 16 
Princípios Arquivísticos ............................................................................................................. 18 
Princípio da Proveniência ou do Respeito aos Fundos............................................................... 18 
Princípio da Organicidade .......................................................................................................... 18 
Princípio da Ordem Original ....................................................................................................... 19 
Princípio da Unicidade ................................................................................................................ 19 
Princípio da Indivisibilidade ou Integridade Arquivística ........................................................... 19 
Princípio da Cumulatividade ...................................................................................................... 19 
Princípio da Territorialidade ....................................................................................................... 19 
Teoria das Três Idades ................................................................................................................ 20 
Princípio da Reversibilidade ....................................................................................................... 20 
Princípio da Pertinência ou Temático ........................................................................................ 20 
Exercícios ............................................................................................................................................. 22 
Gabarito Comentado .................................................................................................................... 24 
Exercícios Resolvidos na Aula .............................................................................................. 26 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Noções de Arquivologia para Técnico Administrativo da ANATEL 
Aula 00 - Aula Demonstrativa / Arquivística: princípios e conceitos 
Prof. Mayko Gomes 
 
 
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3 
Comentários ao Edital 
 
Salve, salve, concurseiros! Tudo bem com vocês? Firmes na Luta? 
Olha só que ótima novidade, já bem nos 45 do segundo tempo: concurso para a 
Agência Nacional de Telecomunicações! 
Eu sou Mayko Gomes, coach de concursos e professor de Arquivologia e 
Procedimentos Administrativos aqui no Ponto dos Concursos, e estou aqui para 
ajudá-los com a disciplina Noções de Administração, pedida para o cargo de 
Técnico Administrativo. É um grande prazer acompanhá-los nesta jornada, e 
saibam que me esforçarei ao máximo para fazer com que aprendam todo o 
conteúdo e gabaritem a prova! 
Analisando o edital, eu pensei ser interessante fazer algumas considerações 
sobre o conteúdo que é objeto deste nosso curso (item 5 dos Conhecimentos 
Específicos para Técnico Administrativo da Especialidade Administrativo). A 
primeira delas, acredito que seja a que mais chama atenção, é a data da prova: 
14 de setembro! Os concurseiros que estão antenados nos estudos sem 
acompanhar a Copa (srsrrsrsr) já devem ter percebido que esta é a mesma 
data de outro concurso, este mais esperado: Secretaria de Saúde do Distrito 
Federal! Sendo assim, a não ser que ocorra alguma alteração até lá, todos os 
candidatos terão de fazer uma escolha difícil! 
Segunda consideração, agora em relação à nossa disciplina, é que o conteúdo 
não está diferente do que foi pedido nos últimos anos em diversos outros 
concursos, inclusive no concurso da ANATEL de 2012 para o mesmo cargo; no 
entanto temos a presença de assuntos que apareciam em provas recentes do 
Cesp/UnB (preservação e conservação), e outros que apareceram em raras 
ocasiões, em provas de analistas ou bem especificas (triagem, eliminação e 
digitalização de documentos); em uma análise mais geral, o conteúdo está 
dentro dos padrões que vem sendo adotando pelo Cespe/UnB nos últimos anos. 
E por último, mais do que uma consideração, adianto algumas considerações 
sobre a banca. Recentemente houve o reconhecimento do Cebraspe como 
Organização Social. Mas vocês não devem se preocupar, pois esta foi apenas 
uma manobra do governo para dar mais autonomia aos trabalhos do 
Cespe/UnB. Sendo assim, na prática, não muda nada para os concurseiros. 
Nosso curso vai seguir o programa descrito acima, ainda tentativo. Ele pode ser 
alterado por circunstânciasmaiores, mas com os devidos avisos prévios e sem 
que isso os prejudique! E por falar em programa, já vamos começar, agora, 
Noções de Arquivologia para Técnico Administrativo da ANATEL 
Aula 00 - Aula Demonstrativa / Arquivística: princípios e conceitos 
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4 
nesta aula demonstrativa, a estudar o assunto “Arquivística: princípios e 
conceitos”! E isso para que vocês não só conheçam a posição das bancas 
perante a disciplina, mas também que para que avaliem a didática do curso. 
E então vamos fazer isso! Chega de conversa e vamos estudar! Farei mais 
algumas considerações ao fim da aula, então não deixem de ler! 
Sejam todos muito bem vindos, e boa aula para nós! 
 
Prof. Mayko Gomes 
Julho/2014 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Noções de Arquivologia para Técnico Administrativo da ANATEL 
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5 
Noções Iniciais 
 
Antes de qualquer coisa, para entendermos do que se trata a Arquivologia e os 
arquivos, precisamos conhecer os seus conceitos, suas definições e seus 
objetos de estudo e trabalho. 
A Arquivologia, também conhecida como Arquivística, é a disciplina que estuda 
as funções dos arquivos e seus documentos. Então cabe à Arquivologia, ou 
Arquivística, estudar os princípios e técnicas a serem observados na produção, 
organização, guarda, preservação e utilização dos arquivos e seus documentos: 
suas atividades, seus processos, seus usuários, suas ferramentas, enfim, tudo o 
que se refere aos depósitos de documentos funcionais. 
Conhecendo a disciplina, vamos então definir o seu objeto de estudo: os 
arquivos. A palavra “arquivo” é um termo polissêmico, com quatro significados. 
São eles: 
1º - Conjunto de documentos produzidos ou recebidos por uma entidade no 
decorrer de suas funções; 
2º - Móvel destinado à guarda desses documentos (armário, estante, etc.); 
3º - Edifício, ou parte deste (sala, andar) destinado à guarda de documentos; 
4º - Unidade administrativa, prevista em organograma institucional, com a 
responsabilidade de gerenciar e guardar documentos (setor de arquivo, divisão 
de arquivo, departamento de documentação, etc.). 
Quando o termo arquivo surgir em alguma 
questão, o contexto é quem vai determinar qual 
destes significados está sendo empregado. 
Dificilmente este assunto será pedido em provas, pois é muito básico. O 
importante é que vocês se atentem para o fato da polissemia do termo para 
que não tenham dúvidas quando responder as questões. 
Mas voltando à aula, temos as definições de arquivo, que é o objeto de estudo 
da Arquivologia ou Arquivística. É importante também saber que a função do 
arquivo é tornar disponível e acessível os seus documentos. 
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6 
Agora que já definimos o que pode ser arquivo, e sabemos a sua função, que é 
tornar disponíveis os seus documentos, devemos saber o que são os 
documentos do arquivo. 
O documento, em seu conceito mais básico, é a informação registrada em um 
suporte. Então, para termos um documento, são necessários dois elementos: 
Informação: é o conhecimento, a mensagem, a ideia que se deseja transmitir. 
Suporte: é o material físico onde está registrada a informação. 
Podemos concluir, por uma fórmula bem simples: 
INFORMAÇÃO + SUPOTE = DOCUMENTO 
Como exemplo de documento, temos a carta, a música gravada, o e-mail, os 
filmes, as fotografias, etc. Todos esses documentos trazem uma informação 
registrada em um suporte material: o papel, o plástico, a película, etc. 
Contudo, não basta que seja documento para pertencer ao arquivo. Para que 
um documento possa compor um arquivo, ainda é necessário outro critério: que 
tenha sido resultado, consequência, produto de uma ação referente à atividade 
da instituição. É o que preceitua a Lei nº 8.159/91 (Lei dos Arquivos, que 
estudaremos em nossa última aula): “Consideram-se arquivos privados os 
conjuntos de documentos produzidos ou recebidos por pessoas físicas ou 
jurídicas, EM DECORRENCIA DE SUAS ATIVIDADES”. 
Por exemplo: considere uma empresa que tenha adquirido uma assinatura de 
uma revista mensal. A empresa paga uma tarifa e recebe a revista. A revista 
em si NÃO SERÁ considerada documento de arquivo, uma vez que a empresa 
não a recebeu por executar uma atividade administrativa. Contudo, o recibo, o 
boleto ou a nota fiscal para o pagamento da assinatura será documento de 
arquivo, pois é consequência de uma atividade administrativa da empresa, que 
seria a aquisição do periódico. 
Ainda, além de ser fruto de uma atividade, o documento de arquivo deve ser 
capaz de provar e testemunhar que a referida atividade realmente aconteceu. 
No mesmo exemplo, não é por ter a posse da revista que a empresa pode 
provar que possui uma assinatura mensal, mas o comprovante de pagamento, 
o contrato de assinante ou outro similar é que fará isso. Em resumo, para que 
um documento pertença a um arquivo, são necessários esses dois elementos: 
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(STM/2011 – Cespe/UnB) Somente podem ser 
considerados documentos de arquivo aqueles que, 
emanados do poder público ou de entidades de 
direito privado, são capazes de produzir efeitos de 
ordem jurídica na comprovação de fatos. 
Resolução 
O item está correto. Vimos que qualquer documento, independentemente de 
sua forma, tamanho, gênero, etc., pode ser considerado de arquivo, desde que 
atenda aos requisitos apresentados acima: ser produto de uma ação e poder 
provar ou testemunhar sobre a mesma, ou sobre seu produtor. 
 
(ANEEL/2010 – Cespe/UnB) Um documento de 
arquivo é confiável quando o conteúdo pode ser 
considerado uma representação completa e 
precisa das operações, das atividades ou dos fatos 
que o criaram. 
Resolução 
O item está correto. Por “representação completa e precisa das operações, 
atividades ou fatos” devemos entender como a capacidade de o documento ser 
prova de tais acontecimentos. Portanto será um documento de arquivo e 
confiável para todos os efeitos. 
Já sabemos até aqui o que é um documento, o que é um documento de arquivo 
e o que pode ser um arquivo. Vamos agora aprender a diferenciar o arquivo das 
outras unidades de informação que podem existir em uma instituição. 
Órgãos de Documentação 
 
Arquivo 
 
O arquivo guarda documentos com finalidades funcionais. Os documentos de 
arquivo são ACUMULADOS de forma orgânica e natural, geralmente em 
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exemplar único ou limitado número de cópias ou vias. Os documentos que 
tratam do mesmo assunto ou assuntos correlatos são mantidos como um 
conjunto, e não como peças isoladas. Por isso o documento de arquivo possui 
muito mais valor quando inserido em seu conjunto do que fora dele (caráter 
orgânico). Os documentos são unidos pela sua origem ou proveniência 
(princípio que estudaremos mais adiante), tem como principal suporte utilizado 
o papel e principalgênero o textual (também estudaremos mais adiante). O 
arquivo é órgão receptor e seu público são os administradores (ou quem tenha 
produzido seus documentos) e pesquisadores. Sua função é provar e 
testemunhar. 
Biblioteca 
 
A biblioteca conserva documentos com finalidades educativas e culturais. Seus 
documentos são obtidos por compra, doação ou permuta de diversas fontes, e 
tratados como peças isoladas. Esses documentos existem em vários 
exemplares, são unidos pelo seu conteúdo e, em sua maior parte, são 
impressos. Os documentos da biblioteca são COLECIONADOS, e seu público é 
formado por pesquisadores, estudantes e cidadão comuns. Sua função é instruir 
e educar. 
Centro de Documentação / Informação 
 
O centro de documentação ou de informação agrupa qualquer tipo de 
documento de qualquer fonte, sendo necessária uma especialização para que 
funcionem de forma eficiente. Seus documentos são geralmente reproduções 
(audiovisuais) ou referências (bases de dados). Sua finalidade é simplesmente 
informar. 
Museu 
 
O museu é órgão de interesse público, guarda documentos com finalidades de 
informar e entreter. Suas peças são dos mais variados tipos e dimensões, 
dependendo de sua especialização. Por serem objetos, são classificados como 
documentos tridimensionais. 
Estes são os quatro órgãos de documentação que aparecem em provas de 
concursos. Ao dar atenção aos termos destacados em cada um vocês poderão 
facilmente diferenciar estes órgãos e não errar questões! 
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Vamos observar um quadro esquemático para entender melhor as diferenças 
entre os órgãos: 
 Arquivo Biblioteca Museu Centro Doc./Inf. 
Tipo de 
suporte 
Manuscritos, 
Impresso, 
Audiovisuais, 
exemplar único 
Manuscritos, 
Impresso, 
Audiovisuais, 
exemplares 
múltiplos 
Objetos 
bi/tridimensionais, 
exemplar único 
Audiovisuais 
(reproduções) ou 
virtual, exemplar 
único ou múltiplo 
Tipo de 
conjunto 
Fundos; documentos 
unidos pela origem 
Coleção; 
documentos unidos 
pelo conteúdo 
Coleção; 
documentos unidos 
pelo conteúdo ou 
pela função 
Coleção; 
documentos 
unidos pelo 
conteúdo 
Produtor 
Máquina 
administrativa 
Atividade humana 
Atividade humana e 
natureza 
Atividade humana 
Fins da 
produção 
Administrativos, 
jurídicos, funcionais, 
legais 
Culturais, 
científicos, 
técnicos, artísticos, 
educativos 
Culturais, artísticos, 
funcionais 
Científicos 
Objetivo Provar, testemunhar Instruir, informar Informar, entreter Informar 
Entrada de 
documentos 
Passagem natura de 
fonte geradora única 
Compra, doação, 
permuta, de fontes 
múltiplas 
Compra, doação, 
permuta, de fontes 
múltiplas 
Compra, doação, 
pesquisa 
Processamento 
técnico 
Registro, arranjo, 
descrição, etc. 
Tombamento, 
classificação, 
catalogação: 
fichários 
Tombamento, 
catalogação, 
inventário, etc. 
Tombamento, 
classificação, 
catalogação: 
fichários ou 
computador 
Público 
Administrador e 
pesquisador 
Grande público 
pesquisador 
Grande público 
pesquisador 
pesquisador 
 
 O Cespe/UnB costuma pedir, na maioria de suas 
questões, diferenças entre os documentos de 
arquivo e biblioteca. Então, para acertar o item, 
basta ter em mente os termos destacados: toda 
vez que o item mencionar “colecionados”, ou algum semelhante, será 
documento de biblioteca; e se mencionar “acumulado”, ou semelhante, será 
documento de arquivo. 
(Correios/2011 – Cespe/UnB) A distinção entre 
documentos de arquivo, de biblioteca ou de 
museu é feita conforme a origem e o emprego 
desses documentos. 
Resolução 
O item está correto. Vimos que entre as várias diferenças entre os documentos 
dos órgãos de documentação estão as circunstâncias de sua criação, a forma e 
a finalidade com que são mantidos, e a utilização destes documentos. 
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10 
Classificação dos Arquivos 
 
Os arquivos podem ser classificados em vários aspectos, Vamos a eles: 
Quanto à entidade mantenedora 
 
Quanto à entidade mantenedora os arquivos podem ser públicos ou privados. 
Os arquivos públicos são aqueles produzidos por documentos de caráter 
público. São de responsabilidade do Estado e devem estar disponíveis para 
consulta por parte dos cidadãos, exceto os documentos de caráter sigilosos. 
Os arquivos privados são aqueles mantidos por pessoas físicas ou por 
instituições de caráter privado. São documentos que dizem respeito a suas 
atividades particulares, e, portanto, não é obrigatória a sua disponibilidade para 
consulta da sociedade. Contudo, existe a possibilidade de esses 
arquivos serem declarados de interesse público, por meio de 
decreto presidencial através de parecer favorável do CONARQ. 
Caso isso ocorra, seu mantenedor terá o dever de zelar pelos 
documentos e deixá-los à disposição do Estado. 
Existe ainda outra classificação, atribuída pela autora Marilena 
Leite Paes, em que os arquivos podem ser: públicos, comerciais, 
institucionais e pessoais ou familiares. 
Públicos: mantidos por instituições de caráter público. 
Comerciais: mantidos por instituições com fins lucrativos. 
Institucionais: mantidos por instituições sem fins lucrativos. 
Familiares ou pessoais: mantidos por pessoas ou famílias. 
Então, quanto à entidade mantenedora, os arquivos classificam-se em públicos 
ou privados. Quando mencionar a autora acima, classificam-se me públicos, 
comerciais, institucionais e pessoais ou familiares. 
Quanto à natureza dos documentos 
 
Quanto à natureza dos documentos, os arquivos podem ser classificados em 
especiais ou especializados. 
Os arquivos especiais guardam documentos de suportes variados e por isso 
precisam de cuidados diferenciados. Os documentos são agrupados 
considerando primeiramente o suporte (papel, CD, disco rígido, etc.) e depois 
Obra de Leite 
Paes, de leitura 
recomendada. 
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11 
se utiliza outros critérios para sua organização. Esse 
tipo de arquivo deve ser utilizado quando os suportes 
são feitos de materiais diferentes, pois facilita a 
conservação dos mesmos. Por exemplo: um arquivo 
pode ter um local específico para guardar CDs, papéis, 
fitas de vídeo, películas, etc., pois todos esses materiais 
requerem diferentes tipos de cuidados. 
Os arquivos especializados, ou 
arquivos técnicos, são aqueles que guardam documentos 
dos mais variados assuntos. Nesse arquivo os 
documentos são agrupados considerando primeiramente 
o assunto e depois se utiliza outros critérios para sua 
organização. Esse tipo de arquivo é utilizado quando uma 
instituição trata de muitos assuntos, em diferentes áreas 
do conhecimento; por isso são chamados de técnicos. Por 
exemplo: uma entidade pode guardar documentos relativos à área de 
engenharia, de medicina e de artes em locais separados. Isso ajuda na 
localização dos documentos e facilita a compreensão dos mesmos, pois podem 
ser estudados com mais praticidade. 
Para facilitar a compreensão, basta fazer a seguinte associação: 
Especiais => Suporte / Especializados=> Assunto 
Quanto à extensão de atuação 
 
Quanto à extensão de sua atuação, os arquivos podem ser setoriais ou centrais 
(ou gerais). 
Os arquivos setoriais são aqueles que estão localizados 
próximos aos seus produtores. Esse arquivo guarda os 
documentos próximos aos interessados diretos para facilitar 
e agilizar a sua localização e utilização. Encontram-se 
principalmente em empresas, órgãos e entidades de grande 
porte, ou de estrutura administrativa complexa (vários 
departamentos, várias filiais, etc.). Por exemplo: o arquivo 
de uma rede de supermercados pode ser separado por filial, 
por setor de atuação (Depto. Financeiro, de RH, Compras, etc.). 
Exemplo de arquivo 
especial: todos os 
documentos estão em fitas 
VHS (suporte). 
Exemplo de arquivo 
especializado. 
Escritório: exemplo de 
arquivo setorial. 
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12 
Os arquivos centrais ou gerais são aqueles que guardam 
todos os documentos de uma entidade em um só lugar. É 
utilizado principalmente por empresas e órgãos de médio e 
pequeno porte, ou por instituições de estrutura 
administrativa simples (poucos departamentos, poucos 
órgãos, apenas um local para instalações físicas, etc.). Por 
exemplo: o arquivo de uma empresa que funcione em 
apenas um edifício, um órgão pequeno, um consultório 
médico, etc. 
É importante ressaltar que esta classificação se aplica somente aos arquivos 
correntes! Somente estes podem ser divididos em setorial ou geral. 
(TRT-17/2009 – Cespe/UnB) A instalação de 
arquivos setoriais é uma forma de centralização 
dos arquivos correntes da organização como um 
todo. 
Resolução 
O item está incorreto. A instalação de arquivos setoriais é justamente o oposto, 
uma forma de descentralização dos arquivos correntes, uma vez que os 
documentos permanecerão próximos aos setores que os produziram. 
Quanto aos estágios de evolução 
 
Os arquivos podem ser correntes, intermediários ou permanentes. 
Os arquivos correntes são aqueles que guardam documentos constantemente 
utilizados por seus produtores, ou que sejam objetos de consultas frequentes. A 
Lei de Arquivos assim conceitua documentos de arquivos correntes: “aqueles 
em curso ou que, mesmo sem movimentação, são objeto de consultas 
frequentes”. 
(AGU/2010 – Cespe/UnB) O arquivo corrente é 
formado por documentos que estão em trâmite, 
mas que não são consultados frequentemente 
porque aguardam sua destinação final. 
Resolução 
O item está incorreto. Vimos que esta não é a definição de arquivo corrente, e 
sim a de arquivo intermediário, que veremos agora. Observem que o termo 
chave para diferenciar os dois arquivos é “frequência de uso”. 
Exemplo de arquivo 
central ou geral: 
guarda todos os 
documentos da 
instituição. 
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13 
Os arquivos intermediários são aqueles que guardam documentos que não são 
mais objeto de consultas frequentes, mas aguardam cumprimento de prazos 
legais, ou que ainda sejam prova de direitos e obrigações. A Lei de Arquivos 
assim define os documentos de arquivos intermediários: “aqueles que, não 
sendo de uso corrente nos órgãos produtores, por razões de interesse 
administrativo, aguardam a sua eliminação ou recolhimento para guarda 
permanente”. 
(TRT-21/2010 – Cespe/UnB) O acesso aos 
documentos nos arquivos intermediários é ainda 
restrito aos acumuladores, porque o arquivo 
intermediário é uma extensão dos arquivos 
correntes, em que predomina o valor primário dos documentos. 
Resolução 
O item está correto. Pela explicação, o arquivo intermediário tem as mesmas 
funções e prerrogativas do arquivo corrente, com a diferença da frequência de 
uso dos seus documentos. Assim, o arquivo intermediário pode sim ser 
entendido como uma extensão ou parte do arquivo corrente, até por que sua 
principal finalidade é “desafogar” o fluxo de documentos daquele. 
Os arquivos permanentes são aqueles que guardam documentos que não tem 
mais valor administrativo, mas pelo seu conteúdo ou pelo assunto de que 
tratam, tem grande relevância para a História ou para a Cultura, e por isso 
devem ser guardados por tempo indeterminado. A Lei de Arquivos define assim 
os documentos de arquivo permanente: “conjuntos de documentos de valor 
histórico, probatório e informativo que devem ser definitivamente preservados”. 
(Correios/2011 – Cespe/UnB) O acervo de um 
arquivo permanente é constituído das 
preciosidades colecionadas ao longo do tempo por 
pessoas físicas ou jurídicas e recolhidas de modo 
assistemático. 
Resolução 
O item está incorreto. Já vimos, ao estudar os órgãos de documentação, que 
dos documentos de arquivo são acumulados, e não colecionados: estes são os 
de biblioteca. Além disso, os documentos devem ser recolhidos ao arquivo 
permanente de modo sistemático, com critérios previamente estabelecidos e 
depois de passados por um complexo processo de avaliação. 
Peço atenção especial de vocês para esta classificação, pois ela norteará todos 
os estudos sobre Arquivologia. Esta divisão e classificação foram consideradas 
um marco na história da disciplina. A partir de agora, todos os estudos sobre 
arquivos e suas funções terão essa classificação como base. Em provas, essa 
Noções de Arquivologia para Técnico Administrativo da ANATEL 
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14 
classificação pode vir com nomes alterados. Portanto é importante que vocês 
fixem a ideia que os nomes trazem: corrente = utilizado com frequência, 
intermediário = aguardando prazos, permanente = guardados definitivamente. 
Os estágios de evolução dos arquivos também podem aparecer como ciclo vital 
dos documentos, ou teoria das três idades. Falaremos mais sobre esta 
classificação um pouco adiante, quando estudarmos o Ciclo Vital dos 
Documentos. 
Classificação dos Documentos 
 
Assim como os arquivos, os documentos que os compõem também podem ser 
classificados segundo alguns critérios. Os documentos são classificados quanto 
ao gênero, quanto à espécie/tipologia e quanto à natureza do assunto. 
Quanto ao Gênero 
 
Os documentos podem ser textuais (ou escritos), iconográficos, sonoros, 
filmográficos, informáticos (ou digitais), cartográficos e micrográficos. 
Os documentos textuais ou escritos são aqueles que apresentam a informação 
de modo escrito ou em forma de texto. Exemplo: carta, relatórios, certidões, 
atas, etc. 
Os documentos iconográficos são aqueles que apresentam a informação em 
forma de imagem estática. Exemplo: fotografia, desenhos, gravuras, 
diapositivos (slides), etc. 
Os documentos sonoros são aqueles que apresentam a informação em foram de 
som ou áudio. Exemplo: disco de vinil, escuta telefônica, sons gravados em 
fitas cassete. 
Os documentos filmográficos são aqueles que apresentam a informação em 
forma de imagens dinâmicas ou em movimento (sem som). Exemplo: filmes de 
cinema mudo. 
Os documentos audiovisuais são aqueles que apresentam a informação em 
forma de imagens dinâmicas ou em movimento (com som). Exemplo: filmes em 
VHS. Notem que a diferença entre estes e os filmográficos é sutil, sendo apenas 
a presença ou ausência de som! 
Os documentos informáticos, eletrônicos ou digitais são aqueles gravados em 
meio digital, epor isso necessitam de equipamentos eletrônicos para serem 
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lidos. Exemplo: som no formato MP3, arquivo de texto do Word, filmes em 
formato DVD, etc. 
Os documentos cartográficos são aqueles que cuja informação representa, de 
forma reduzida, uma área maior. Exemplo: mapas, plantas, perfis, etc. 
Os documentos micrográficos são aqueles apresentados no suporte microfichas, 
resultados do processo de microfilmagem. Trataremos da microfilmagem em 
nossa última aula do curso. 
Atenção: É possível, e já ocorreu antes, que a banca considere o gênero 
cartográfico como uma espécie de “subgênero” do iconográfico, pois ambos 
apresentam imagens estáticas. Portanto fiquem atentos: caso isso ocorra, se 
não tiver nada mais que torne o item falso, estará correto. 
(AGU/2010 – Cespe/UnB) Mapas, perfis, desenhos 
técnicos e plantas fazem parte do gênero 
documental cartográfico. 
Resolução 
O item está correto. Todos os itens listados acima são exemplos de documentos 
do gênero cartográfico, conforme acabamos de estudar. 
(TRT-21/2010 – Cespe/UnB) Rolo, jaqueta e 
cartão-janela são exemplos de documentos do 
gênero micrográfico. 
Resolução 
O item está correto. Todos os exemplos listados são pertencentes ao gênero 
micrográfico, pois são resultados do processo de reprodução em microformas. 
Trataremos dos detalhes em nossa última aula. 
Quanto à Espécie/Tipologia Documental 
 
Os documentos são classificados de acordo com seu aspecto formal (aparência 
que assume de acordo com as informações) e sua função (o objetivo para o 
qual o documento foi produzido). 
Como exemplo, temos o contrato. O contrato apresenta as informações de 
forma que se possa identificá-lo como contrato: possui identificação das partes, 
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do objeto, das condições, cláusulas, etc. O contrato então é uma espécie 
documental (considerando o aspecto formal). 
Para saber a tipologia documental, ou simplesmente tipo, acrescentamos a 
função. No caso do contrato, acrescentamos, por exemplo, aluguel de imóvel. 
Então a função do contrato é realizar um acordo de aluguel de imóvel. 
Em resumo, temos o contrato (espécie) de aluguel (função). Essa ideia pode ser 
aplicada a vários outros documentos. Vejamos alguns exemplos: 
Alvará (espécie) / Alvará de funcionamento (tipo) 
Declaração (espécie) / Declaração de bens (tipo) 
Relação (espécie) / Relação de bens patrimoniais (tipo) 
(TRE-MS/2007 – Cespe/UnB) A tipologia 
documental é a junção da espécie documental 
com o suporte material. 
Resolução 
O item está incorreto. Acabamos de entender que o tipo, ou tipologia, é a 
junção da espécie (aspecto formal) com a função do documento, e não com o 
seu suporte. 
É muito importante também conhecer dois outros conceitos: formato e forma. 
O formato é a configuração física que o suporte assume. Ex: livro, caderno, 
folheto, cartaz, etc. 
A forma é o estágio de preparação do documento, o seu estado de produção 
atual. Ex: rascunho, minuta, original e cópia. 
Quanto à Natureza do Assunto 
 
Os documentos podem ser ostensivos (ou ordinários) ou sigilosos. 
Os documentos ostensivos ou ordinários são aqueles cuja informação não é 
prejudicial quando for de conhecimento geral. São documentos que não 
possuem informações estratégicas, nem de teor pessoal, e sua divulgação não 
causa nenhum tipo de problema ou constrangimento à administração ou a 
terceiros. 
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Os documentos sigilosos são aqueles que possuem conteúdo que só podem ser 
de conhecimento restrito, e por isso requerem medidas de segurança especiais 
para sua custódia e divulgação. 
Sobre o assunto, devemos considerar a Lei de Acesso à Informação (Lei Federal 
n° 12.527/11), que foi entrou em vigor há dois anos atrás; e o Decreto Federal 
nº 7.724/12, que a regulamenta. As normas citadas atribuem graus de sigilo, 
sua classificação e o período pelo qual o documento dever permanecer sigiloso. 
Seguem as tabelas de classificação: 
 
Tabela de Classificação segundo o Decreto 4.553/02 (revogado) 
 
Tabela de Classificação segundo a Lei 12.527/11 
O Decreto 4.553/02 foi revogado pelo Decreto 
7.724/12, que regulamenta a Lei 12.527/11. 
Considerando a importância do assunto de que ela 
trata, existe grande possibilidade de estas normas 
serem pedidas em provas também de Atualidades, Conhecimentos Gerais, 
Direito ou mesmo na Discursiva. 
Os documentos sigilosos, conforme já dito, somente pode ser consultado pelo 
seu destinatário, ou por pessoa legalmente autorizada. 
Quando um documento, que pertença a um 
conjunto, dossiê ou processo, for classificado em 
um grau de sigilo, todo o conjunto será 
classificado no mesmo grau de sigilo, mesmo que 
não tenha informações desse caráter. 
Quando dois ou mais documentos de um mesmo conjunto forem classificados 
em graus de sigilos diferentes, todo o conjunto será classificado com o grau de 
sigilo mais alto atribuído aos documentos sigilosos deste conjunto. 
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(STM/2011 – Cespe/UnB) A classificação de sigilo 
de um grupo de documentos que formem um 
conjunto deve ser a mesma atribuída ao 
documento classificado com o mais baixo grau de 
sigilo, de forma a favorecer o acesso a esse conjunto. 
Resolução 
O item está incorreto. Quando alguns documentos de um conjunto são 
classificados como sigilosos, todo o conjunto será classificado com o grau de 
sigilo mais alto atribuído aos seus documentos, de forma a restringir o acesso a 
esse conjunto. 
Princípios Arquivísticos 
 
A Arquivologia enquanto ciência possui princípios que devem orientar seus 
trabalhos e estudos. Esses princípios são utilizados desde o final do século XIX e 
constituem a própria base da Arquivística Moderna. 
Em poucas palavras, princípios são os mandamentos básicos e fundamentais 
nos quais se alicerça uma ciência. São as diretrizes que orientam uma ciência e 
dão subsídios à aplicação das suas normas e técnicas. Vamos a eles: 
Princípio da Proveniência ou do Respeito aos Fundos 
 
Este é o mais importante princípio da Arquivologia. Ele afirma que os 
documentos e arquivos originários de uma pessoa ou instituição devem manter 
sua individualidade, não podendo ser misturados com os arquivos de origem 
diversa. Como já aprendemos nesta aula, os documentos de arquivo são 
complementares, e possuem mais valor quando em seu conjunto. O arquivo 
deve refletir a organização e funcionamento de seu produtor, razão pela qual 
não deve ser alterado (ter documentos retirados ou acrescidos de forma 
indevida, ou misturados com os de outras pessoas ou instituições). Ao conjunto 
arquivístico de uma pessoa ou entidade chamamos de “fundo arquivístico”. 
Princípio da Organicidade 
 
Este deriva do princípio da Proveniência. A organicidade é a qualidade segundo 
a qual os documentos devem manter uma organização que reflita fielmente a 
estrutura, funcionamentoe relações internas e externas de seu produtor. 
 
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Princípio da Ordem Original 
 
Princípio segundo o qual o arquivo deve conservar o arranjo dado pela entidade 
coletiva, pessoa ou família que o produziu. Este princípio enuncia que, 
considerando as relações estruturais e funcionais que presidem a origem dos 
arquivos, a sua ordem original deve ser mantida quando o mesmo for recolhido, 
pois garante sua organicidade. 
 
Princípio da Unicidade 
 
É a qualidade pela qual os documentos de arquivo, independentemente de sua 
forma, espécie, tipo ou suporte, preserva seu caráter único, pelo contexto de 
sua produção. Os documentos são criados por uma atividade específica e para 
atender à necessidade determinada; portanto, mesmo que haja outro 
documento igual no arquivo, ainda assim eles serão únicos, pois as atividades e 
necessidades que motivaram sua produção são únicas. 
Princípio da Indivisibilidade ou Integridade Arquivística 
 
Também derivado do princípio da Proveniência, É a qualidade pela qual os 
fundos devem manter-se preservados sem dispersão, mutilação, alienação, 
destruição não autorizada ou acréscimos indevidos de peças documentais. 
Como dito anteriormente, os fundos de arquivo devem refletir a estrutura e o 
funcionamento da instituição, e os documentos que o compõem têm muito mais 
valor quando no seu conjunto do que fora dele. Portanto, os fundos devem 
manter-se completos para refletir o mais fielmente possível o seu produtor, o 
que não ocorrerá se o mesmo não estiver íntegro. 
Princípio da Cumulatividade 
 
Este princípio afirma que os arquivos são uma formação progressiva, natural e 
orgânica. Diferente da biblioteca e de outros órgãos de documentação (que 
veremos mais adiante), em que a cumulação de documentos se dá de forma 
gradativa (com a aquisição dos documentos por compra, permuta ou doação), o 
arquivo acumula seus documentos conforme seu produtor realiza suas 
atividades. Os documentos de arquivo são, então, um produto imediato, natural 
e direto dessas atividades. 
Princípio da Territorialidade 
 
Este princípio, nascido de questões políticas pelas fronteiras do Canadá, é 
utilizado no sentido de definir o domicílio legal dos documentos, ou seja, a 
“jurisdição”, o local onde serão produzidos seus efeitos. Essa jurisdição do 
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documento deve ser definida conforme a área territorial, a esfera de poder e o 
âmbito administrativo onde foi produzido ou recebido o documento. O 
documento deve se manter o mais próximo possível do local onde foi produzido, 
seja uma instituição, uma região específica ou uma nação. Como exceção, não 
se aplica este princípio a documentos produzidos por acordos diplomáticos ou 
por ações militares. 
Teoria das Três Idades 
 
Também conhecida como Ciclo Vital dos Documentos, ou Estágio de Evolução 
dos Arquivos, esta teoria constitui um verdadeiro marco na história da 
Arquivística. Ela afirma que os documentos de um arquivo passam por estágios 
conforme seus valores mudam. Quando um documento é produzido, ele possui 
um valor primário, que é sua importância para a atividade que o gerou. 
Contudo, esse valor é temporário: cessa logo que a atividade acaba. Mas alguns 
documentos (não todos) ainda possuem o valor secundário, que é sua 
importância para outras atividades ou outros campos diferentes daqueles que o 
geraram (podem ser importantes para a pesquisa histórica, ou para a cultura de 
uma sociedade, por exemplo). Esse valor é definitivo, e todo documento que o 
possui deve ser preservado permanentemente. 
Princípio da Reversibilidade 
 
É a ideia de que as atividades realizadas nos arquivos podem ser revertidas, se 
necessário. Significa dizer que nenhuma ação realizada nos arquivos ou 
documentos é definitiva. Claro que isso se trata de uma ideia, pois algumas 
atividades não podem ser revertidas em função da lógica, como por exemplo, a 
eliminação de documentos; uma vez que se destrói um documento, é 
impossível recuperá-lo. Outro caso seria o envio de documentos; aqui o máximo 
que se pode fazer é pedi-lo de volta, ou enviar um segundo pedindo que se 
desconsidere o primeiro. Mas para nossa prova, considerem que todas as 
atividades podem ser revertidas. 
Princípio da Pertinência ou Temático 
 
É a qualidade pela qual os documentos, quando recolhidos a uma instituição 
arquivística, devem ser reclassificados e reorganizados por assuntos, 
independentemente da sua proveniência e organização originais. Este conceito 
não é mais adotado na Arquivística por ir de encontro ao Princípio da 
Proveniência. Se todos os documentos são classificados e reorganizados de 
acordo com um plano geral, desprezando a organização original, o conjunto 
perderá sua razão de ser, que é refletir e mostrar as atividades e organização 
das instituições. 
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Existem ainda outros princípios que dificilmente 
aparecerão em provas, mas que podem confundir. 
São eles: 
Princípio da Pertinência Funcional ou Proveniência Funcional: Este 
princípio determina que os documentos devam ser transferidos de uma 
autoridade a outra quando ocorrer mudanças políticas ou administrativas, para 
garantir a continuidade administrativa. Também está em desuso. 
Princípio da Pertinência Territorial: Este princípio afirma que os 
documentos deveriam ser transferidos para a custódia de arquivos com 
jurisdição arquivística sobre o território ao qual se reporta o seu conteúdo, sem 
levar em conta o lugar em que foram produzidos. 
Princípio da Proveniência Territorial: Este princípio, contrário ao anterior, 
afirma que os documentos deveriam ser conservados em serviços de arquivos 
do território no qual foram produzidos, com exceção daqueles produzidos por 
operações militares ou representações diplomáticas. 
(EBC/2011 – Cespe/UnB) Quando se preserva a 
forma original de organização dos documentos, 
aplica-se o princípio da pertinência. 
Resolução 
O item está incorreto. Em primeiro lugar, sabemos que o princípio da 
pertinência não é mais aplicado na prática arquivística atual; ele vai de 
encontro a outros princípios e à própria razão de existir de um arquivo, que é 
refletir a identidade e atividades do seu produtor. 
Para ilustrar melhor sua aplicação, vamos analisar um exemplo: vamos supor 
que sejam recolhidos ao Arquivo Nacional os arquivos do Ministério da Saúde e 
da ANS. De acordo com este princípio, os documentos desses dois arquivos 
deveriam ser guardados juntos, literalmente misturados, pois tratam do mesmo 
assunto (pasta Saúde do Governo Federal). Mas e se um usuário for consultar, 
por exemplo, sobre a história da ANS? Como faria, se os documentos estão 
misturados e organizados de forma a não refletir essa história? Não há a 
possibilidade de atender às necessidades de pesquisa dessa forma... E se o 
arquivo não pode atender às necessidades de pesquisa, não há por que ele 
existir. Além disso, o princípio a ser aplicado neste caso é o da Ordem Original, 
conforme vimos mais ao fim da aula. 
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Exercícios 
 
01 - (EBC/2011 – Cespe/UnB) Para a obtenção do fundo de arquivo, deve-se 
aplicar o princípio da naturalidade. 
02 - (DPF/2009 – Cespe/UnB) O documento de arquivo somente adquire 
sentido se relacionado ao meio que o produziu, e o seu conjunto tem de 
retratar a estrutura e as funções do órgão que acumulou esse documento. 
03 - (DPF/2009 – Cespe/UnB) O princípio de respeito aos fundos é fundamental 
para a ordenação dos acervos arquivísticos de terceira idade, o que torna 
evidente que a estrutura e o funcionamento da administração são os elementos 
que guiam o arranjo dos documentos. 
04 - (DPF/2009 – Cespe/UnB) A instabilidade institucional, uma das principais 
características da administração pública brasileira, geralmente motivada pela 
fusão, separação, extinção e criação de órgãos públicos, enseja uma série de 
problemas para a gestão dos arquivos desses órgãos. Para lidar comesses 
problemas, o princípio da pertinência é o conceito adequado. 
05 - (DPF/2009 – Cespe/UnB) Um dos critérios para que uma instituição 
pública ou privada constitua um fundo de arquivo é possuir atribuições precisas 
e estáveis, definidas por um texto com valor legal ou regulamentar. 
06 - (DPF/2009 – Cespe/UnB) O tamanho do acervo documental e a sua 
complexidade definem se o fundo de arquivo de uma instituição pública ou 
privada é um fundo fechado ou aberto. 
07 - (DPF/2009 – Cespe/UnB) As informações contidas nos documentos de 
arquivo são produzidas no ambiente interno da organização ou são recebidas do 
ambiente externo e têm uma relação direta ou indireta com a missão dessa 
organização. 
08 - (DPF/2009 – Cespe/UnB) A teoria dos valores de documentos, concebida 
por Schellenberg, apesar da sua importância para a avaliação de documentos, 
não permite definir se o documento é da fase corrente, da intermediária ou da 
permanente. 
09 - (DPF/2009 – Cespe/UnB) Documentos de arquivo produzidos ou recebidos 
por uma instituição pública ou privada, com valor administrativo, legal ou fiscal, 
considerados como parte do arquivo intermediário dessa instituição, são 
também considerados de valor secundário. 
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10 - (DPF/2009 – Cespe/UnB) Ofícios, memorandos, cartas, telegramas e e-
mails são tipologias documentais. 
11 - (DPF/2009 – Cespe/UnB) Documentos iconográficos são aqueles em 
formatos e dimensões variáveis, com representações geográficas, 
arquitetônicas ou de engenharia. 
12 - (DPF/2009 – Cespe/UnB) Uma base de dados desenvolvida em uma 
instituição pública com vistas a atender, racionalizar e implementar uma de 
suas funções deve ser considerada como parte dos arquivos dessa instituição. 
13 - (DPF/2012 – Cespe/UnB) O arquivo do Departamento de Polícia Federal 
compõe-se de documentos colecionados referentes a assuntos de interesse dos 
servidores desse órgão. 
14 - (ANEEL/2010 – Cespe/UnB) A proteção dos documentos de arquivo em 
relação a qualquer adição, supressão, modificação, utilização ou ocultação é 
ação importante para garantir a autenticidade do documento de arquivo. 
15 - (ABIN/2010 – Cespe/UnB) Atualmente, no contexto da evolução da 
disciplina arquivística, o termo informação arquivística substitui o termo 
documento arquivístico. 
16 - (Correios/2011 – Cespe/UnB) A organicidade do arquivo se verifica na 
relação que os documentos mantêm entre si em decorrência das atividades do 
sujeito acumulador, seja ele pessoa física ou jurídica. 
17 - (Correios/2011 – Cespe/UnB) Em um conjunto documental, quando os 
documentos são mantidos no local onde foram acumulados, aplica-se o princípio 
arquivístico da ordem original. 
18 - (Correios/2011 – Cespe/UnB) Quando há necessidade de se reclassificar os 
documentos por tema, sem se levar em consideração a sua proveniência ou a 
classificação original, estará sendo aplicado o princípio da pertinência. 
19 - (Correios/2011 – Cespe/UnB) Os documentos de arquivo são resultado de 
uma ação humana, frutos da criação artística, e testemunham uma época ou 
atividade. 
20 - (STM/2011 – Cespe/UnB) Informações orgânicas registradas, produzidas 
durante o exercício das funções de um órgão ou instituição, são objetos de 
trabalho dos arquivos e dos estudos da arquivologia. 
 
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24 
Gabarito Comentado 
 
Item Resposta Comentário 
01 Errado 
O fundo de arquivo é o conjunto de documentos produzidos por uma entidade, sendo 
pessoa ou instituição. Como o requisito é que os documentos pertençam a uma mesma 
entidade, o princípio a ser aplicado é o da Proveniência. 
02 Certo 
O documento de arquivo é uma peça de quebra-cabeça, devendo ser considerado em seu 
conjunto para sentido completo. Além disso, esse conjunto deve estar organizado de forma 
a refletir a estrutura, as relações e o funcionamento do seu produtor. 
03 Certo 
Como a Organicidade é derivada da Proveniência, ela deve orientar a guarda dos arquivos 
permanentes, especialmente se esse arquivo abrigar mais de um fundo, ou documentos 
que pertencem a mais de uma instituição: não se deve permitir uma mistura entre eles. 
04 Errado 
A Pertinência não é adequada para solucionar este problema, pois causa outro, que é a 
mescla (mistura) de documentos que pertencem a entidades diferentes. Para este problema 
o ideal é que os documentos sejam organizados pela função, pois estas não mudam. 
05 Certo 
Para que o arquivo exista, deve existir antes uma entidade que realize atividades. E para 
que a entidade exista é necessário um documento oficial de criação, que justifique e 
estabeleça diretrizes para sua atuação. 
06 Errado 
O que vai definir se o fundo é aberto ou fechado é o fato de a entidade estar ou não em 
atividade, e não o tamanho do seu acervo. Enquanto uma entidade está em pleno 
funcionamento, seu fundo será aberto; quando ela encerrar, o fundo será fechado. 
07 Certo 
Os documentos de arquivo tanto podem ser produzidos como consequência de atividades, 
como podem ser recebidos pela instituição. E sempre terão relação com sua missão, direta 
ou indireta. Caso contrário, não será documento de arquivo. 
08 Errado 
A teoria dos valores documentais afirma que os documentos que tenham valor primário 
estão nos arquivos correntes e intermediários; e os que tenham valor secundário, no 
arquivo permanente. Portanto ela é suficiente para determinar a fase de arquivo. 
09 Errado 
Os documentos da fase intermediária possuem valor primário, que é o administrativo, legal, 
fiscal, etc. O valor secundário diz respeito à importância do documento para a Cultura, 
História, Pesquisa Científica ou outra área diferente da administração que o produziu. 
10 Errado 
A tipologia documental trata-se da espécie (aspecto formal) acrescida de uma função. Os 
itens mencionados trazem a espécie documental, mas não acrescentam nenhuma função a 
elas. Então são apenas espécies documentais. 
11 Errado 
Os documentos iconográficos são aqueles que apresentam a informação como imagens 
estáticas, como fotografias, negativos, gravuras, etc. Os documentos que representam a 
realidade de forma reduzida são os cartográficos. 
12 Certo 
Não importa o suporte, forma, formato, gênero, espécie ou tipo do documento: se ele é 
produto direto da realização de alguma atividade da entidade, entãoserá documento que 
pertence a seus arquivos. 
13 Errado 
Os documentos de arquivo são acumulados natural, orgânica e progressivamente, na 
medida em que a instituição desenvolve suas atividades. Ao contrário dos documentos de 
outros órgãos de documentação, que são adquiridos por permuta, doação ou compra. 
14 Certo 
É a aplicação da Integridade Arquivística. Os documentos e os conjuntos de documentos 
não podem sofrer qualquer alteração indevida ou não autorizada, para não comprometer a 
sua autenticidade ou o sentido das informações. 
15 Errado 
A informação arquivística é aquela produzida por uma entidade quando realiza suas 
atividades. Ela não substitui o documento, pois este necessita do suporte par dar 
integridade ao documento. 
16 Certo 
A Organicidade de um conjunto de documentos deve mostrar de forma clara todas as 
atividades, funcionamento e estrutura da entidade produtora. Essa característica é 
importante para mostrar sua identidade, memória e história. 
17 Errado 
Quando os documentos são mantidos no local em que foram acumulados, aplica-se o 
princípio da Territorialidade. Isso é importante por que esses documentos também 
informam sobre o contexto do local onde se situa o produtor. 
18 Certo 
A Pertinência considera a organização dos documentos considerando apenas o tema ou o 
assunto de que eles tratam. Este princípio está em desuso pela disciplina, por ir de 
encontro à Proveniência, e atualmente só serve mesmo para aparecer em provas! 
19 Errado 
Os documentos de arquivo podem ser resultados da ação humana, uma vez que pessoas 
também realizam atividades administrativas. Mas não podem ser resultado da criação 
artística, pois esta não é uma atividade administrativa. 
20 Certo 
Informações orgânicas (de organização) registradas e produzidas durante o exercício de 
suas atividades típicas nada mais são do que os documentos de arquivo; e tanto esses 
documentos quanto os arquivos e suas técnicas são objeto de estudo da Arquivologia. 
 
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25 
Bom, paramos aqui por enquanto. Espero que já tenham percebido a grande 
importância desta disciplina para sua aprovação, além de terem aprendido tudo 
o que estudamos. 
O nosso curso seguirá a didática apresentada aqui: exposição do conteúdo, 
resolução de questões da banca (as mais recentes possíveis), lista de exercícios 
retirados de provas anteriores (também as mais recentes possíveis), gabarito 
comentado desta lista, e lista de exercícios que foram utilizados durante a 
explicação do conteúdo (ao final da aula). 
Aproveito para informa-los que nosso curso será totalmente aberto à suas 
sugestões e críticas para adequá-lo ao máximo possível às suas necessidades. 
Estou sempre disponível para solucionar dúvidas, e analisar e discutir suas 
críticas e sugestões. Este curso é feito para vocês, então seja feito por vocês! 
A equipe do Ponto estará à sua disposição para ajudar na aprovação deste 
concurso! Conte conosco, e continue lutando sempre! Estarei esperando suas 
mensagens no fórum e no e-mail: mayko@pontodosconcursos.com.br. 
Forte abraço a todos, sejam muito bem vindos, e até nossa primeira aula! 
Prof. Mayko Gomes 
Julho/2014 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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26 
Exercícios Resolvidos na Aula 
 
(STM/2011 – Cespe/UnB) Somente podem ser considerados documentos de 
arquivo aqueles que, emanados do poder público ou de entidades de direito 
privado, são capazes de produzir efeitos de ordem jurídica na comprovação de 
fatos. 
Item correto. 
(ANEEL/2010 – Cespe/UnB) Um documento de arquivo é confiável quando o 
conteúdo pode ser considerado uma representação completa e precisa das 
operações, das atividades ou dos fatos que o criaram. 
Item correto. 
(Correios/2011 – Cespe/UnB) A distinção entre documentos de arquivo, de 
biblioteca ou de museu é feita conforme a origem e o emprego desses 
documentos. 
Item correto. 
(TRT-17/2009 – Cespe/UnB) A instalação de arquivos setoriais é uma forma de 
centralização dos arquivos correntes da organização como um todo. 
Item incorreto. 
(AGU/2010 – Cespe/UnB) O arquivo corrente é formado por documentos que 
estão em trâmite, mas que não são consultados frequentemente porque 
aguardam sua destinação final. 
Item incorreto. 
(TRT-21/2010 – Cespe/UnB) O acesso aos documentos nos arquivos 
intermediários é ainda restrito aos acumuladores, porque o arquivo 
intermediário é uma extensão dos arquivos correntes, em que predomina o 
valor primário dos documentos. 
Item correto. 
(Correios/2011 – Cespe/UnB) O acervo de um arquivo permanente é 
constituído das preciosidades colecionadas ao longo do tempo por pessoas 
físicas ou jurídicas e recolhidas de modo assistemático. 
Item incorreto. 
Noções de Arquivologia para Técnico Administrativo da ANATEL 
Aula 00 - Aula Demonstrativa / Arquivística: princípios e conceitos 
Prof. Mayko Gomes 
 
 
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(AGU/2010 – Cespe/UnB) Mapas, perfis, desenhos técnicos e plantas fazem 
parte do gênero documental cartográfico. 
Item correto. 
(TRT-21/2010 – Cespe/UnB) Rolo, jaqueta e cartão-janela são exemplos de 
documentos do gênero micrográfico. 
Item correto. 
(TRE-MS/2007 – Cespe/UnB) A tipologia documental é a junção da espécie 
documental com o suporte material. 
Item incorreto. 
(STM/2011 – Cespe/UnB) A classificação de sigilo de um grupo de documentos 
que formem um conjunto deve ser a mesma atribuída ao documento 
classificado com o mais baixo grau de sigilo, de forma a favorecer o acesso a 
esse conjunto. 
Item incorreto. 
(EBC/2011 – Cespe/UnB) Quando se preserva a forma original de organização 
dos documentos, aplica-se o princípio da pertinência. 
Item incorreto.

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