Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
Diferencial de uma Função Seja a função )(xfy = . Sua derivada é )(xfy ¢=¢ ou usando a notação de Leibniz temos dxxfdyxf dx dy × ¢ =Þ ¢ = )()( , onde: dx é a diferencial de x e dy é a diferencial de y ou da função. Exemplos 1) Seja a função 3xy = , sua derivada é 23x dx dy = e a diferencial da função é dxxdy 23= . 2) Seja a função xsenxf =)( , sua derivada é x dx df cos= e a diferencial da função é dxxdf cos= . 3) Seja a função xy 2= , sua derivada é 2ln2 x dx dy = e a diferencial da função é dxdy x 2ln2= . 4) Seja a função 583)( 2 -+= xxxf , sua derivada é 86 += x dx df e a diferencial da função é dxxdf )86( += . Exercícios Determine a diferencial das seguintes funções: 1) 975 25 --+= xxxy R.: dxxxdy )7105( 4 -+= 2) 3 21 xx y -= R.: dx xx dy ) 61 ( 42 +-= 3) 3 22 )32( += xy R.: 3 2 323 8 + = x dxx dy 4) 53)( += xexf R.: dxedf x 533 +×= 5) 62ln += xy R.: 62 + = x dx dy Significado Geométrico de Diferencial Seja um ponto ),( yxP da função )(xfy = definida no intervalo I, sendo então x um elemento de I e )(xf seu valor correspondente para a função. A diferença )()( xfxxf -D+ chamamos de yD que será o acréscimo ou incremento da função relativamente ao ponto x . Sabemos que a derivada )( )()( limlim 00 xftg x xfxxf x y dx dy xx ¢ == D -D+ = D D = ®D®D a . Consideremos a reta secante s que passa pelos pontos P e Q e que forma um ângulo b com o eixo das abscissas e a reta t , tangente ao gráfico da função )(xf no ponto P , e que forma um ângulo a com o eixo das abscissas. Quando calculamos a derivada em relação a x , a reta passa de secante para tangente e se xD for pequeno em relação a x considera-se que xdx D= e ydy D@ . Então a diferencial da função pode ser definida por: Exemplos 1) Calcular yD , dy e dyy -D , conhecendo-se a função xxxf 3)( 2 += em 2=x e 5,0=dx . Solução 5,0==D dxx )2()5,2()2()5,02()()( ffffxfxxfy -=-+=-D+=D [ ] [ ] 75,30,1075,13)64()5,725,6()2(3)2()5,2(3)5,2( 22 =-=+-+=×+-×+=Dy y x x xx D+ )(xf )( xxf D+ P Q Damos um acréscimo ou incremento xD para a variável x em e obte- mos um outro valor que será xx D+ e que terá )( xxf D+ como seu correspondente para a função. xD yD b a t s )(xf dy xxfydouxdxfyd D×¢=×¢= )()( 5,35,075,0)34(5,0)322()32( =×=×+=×+×=+= dxxdy 25,05,375,3 =-=D-D yy 2) Seja um fio condutor de resistência W=100R , atravessado por uma corrente elétrica de intensidade I , quando em suas extremidades é aplicada uma diferença de potencial voltsV 100= . De quanto variará a intensidade de corrente elétrica, se variarmos a d.d.p. de volt1 . Solução W=100R , VV 100= e VdV 1= Sabemos que R V I = , derivando em relação a V , temos )1( 11 ×=Þ= RdV dI dV dV RdV dI AdIdI R dV dI RdV dI 01,0 100 11 =Þ=Þ=Þ= Exercícios 1) A área de um círculo de raio cmR 10= é A . Calcular a variação da área se R sofrer uma variação de cm1,0 . R.: 22 cmdA p= 2) Calcular a variação aproximada do volume de um cubo cuja aresta mede cm3 , causada pelo acréscimo de %1 na aresta. R.: 381,0 cmdV = 3) Uma esfera de 336 cmp de volume, ao ser pintada, sofreu um acréscimo no seu volume de 3cmp . Qual a alteração ocorrida no raio da esfera? R.: cm0277,0 Cálculo Aproximado Sabemos da figura anterior que jab += tgtg , mas x y tg D D =b e )(xf xd yd tg ¢==a Portanto: j+¢= D D )(xf x y xxxfy D×+D×¢=DÞ j)( Como 0®Dx e j é um número muito pequeno o produto 0®×D jx temos: xxfxfxxfxxfxfxxfxxfy D×¢+@D+ÞD×¢@-D+ÞD×¢@D )()()()()()()( Exemplos: 1) Calcular o valor aproximado de .353 Solução 3 2 3 2 1 3 1 3 1 3 3 1 3 1 3 1 )()( x xxxfxxxf ===¢Þ== -- xxfffxxfxfxxf D×¢+@+ÞD×¢+@D+ )()27()827()()()( 286,3 27 89 27 881 8 93 1 38 273 1 2735 3 2 33 == + =´ ´ +=´+@ 1) Sabendo que 08,203 =e , determine por diferencial, o valor aproximado de 1,3e . R.: 088,22 2) Utilizando diferencial, calcule o valor aproximado de 5 35 . R.: 0375,2 3) Calcular o valor aproximado de .46 0sen R.: 7194,0 4) Calcular o valor aproximado de .0360cos 0 ¢ R.: 4925,0 5) Calcule o valor aproximado de 002,1 R.: 001,1 Funções Primitivas Dada a função 2)( xxf = , sua derivada será xxf 2)( =¢ . Inversamente dada a derivada xxf 2)( =¢ , a função 2)( xxf = denomina-se primitiva da função dada. Portanto: “Primitiva de uma função )(xf ¢ é uma função )(xf , cuja derivada é )(xf ¢ ”. Do mesmo modo, se dxx2 é a diferencial de 2x , então 2x denomina-se integral de dxx2 . O processo de cálculo que permite achar uma função partindo de sua diferencial denomina-se INTEGRAÇÃO e é indicada com o símbolo ò , que é uma forma modificada da letra S, inicial da palavra soma. Assim: ò = 22 xdxx Nos casos simples, a integral ou a primitiva, obtém-se imediatamente, invertendo-se as fórmulas de derivação. Estas fórmulas invertidas denominam-se, por este motivo, primitivas imediatas. Exemplos 1) ò = xsendxxcos pois xxsenD cos)( = . 2) ò = 2 2x dxx pois x x D = ÷ ÷ ø ö ç ç è æ 2 2 . Observação: A integração é a operação inversa da diferenciação. Constante de Integração. Integral Indefinida. Consideremos as seguintes diferenciais: dxxxdx dx xd 2)(2 )( 2 2 =Þ= dxxxdx dx xd 2)1(2 )1( 2 2 =+Þ= + dxxxdx dx xd 2)5(2 )5( 2 2 =-Þ= - De um modo geral sendo C uma constante arbitrária, temos: dxxCxdx dx Cxd 2)(2 )( 2 2 =+Þ= + Vemos que uma diferencial dada tem uma infinidade de integrais, que diferem por uma quantidade constante, denominada constante de integração e podemos então escrever: ò += Cxdxx 22 E de modo geral: ò += ¢ Cxfdxxf )()( Por esta razão, as integrais até agora apresentadas, denominam-se integrais indefinidas. Exemplos 1) ò += Cxtgdxx2sec pois dxxCxtgd 2sec)( =+ 2) ò += Cxdxx 32 3 5 5 pois dxxCxd 23 5 3 5 = ÷ ø ö ç è æ + Primitivas Imediatas Vimos as fórmulas para se obter a derivada de uma função. A partir destas fórmulas obtemos fórmulas de integração imediata, chamadas de Primitivas Imediatas, que veremos algumas delas a seguir. Sejam u e v funções de x e a , n e e números reais. 1) ò ò ò ±±=±± ......)( dvdudvdu 2) ò += Cxdx 3) ò ò = duCduC. 4) ò + + = + C n u duu n n 1 . 1 , se 1-¹n 5) ò += Cu udu ln , se 0>u 6) ò += C a a dua u u ln . , se 0>a 7) ò += Cedue uu . 8) ò +-= Cudusenu cos. 9) ò += Csenuduu.cos 10) ò += Ctguduu.sec2 11) ò +-= Cuduu cot.csc2 12) ò += Cudutguu sec..sec 13) ò +-= Cuduuu csc.cot.csc 14) ò += Cudutgu secln. 15) ò += Cusenduu ln.cot 16) ò +-= Cuuduu )cotln(csc.csc 17) ò ++= Cutguduu )ln(sec.sec 18) ò += - C a u senarc ua du 22 19) ò += + C a u tgarc aua du 1 22 20) C a u arc aauu du += - ò sec 1 22 21) ò + + - = - C au au aau du ln 2 1 22 22) ò + - + = - C ua ua aua du ln 2 1 22 23) Cauu au du +++= + ò )ln( 22 22 24) ò +-+= - Cauu au du )ln( 22 22 25) C a u senarcauauduua ++-=- ò 22222 2 1 2 1 26) Cauuaauuduau +±+±±=± )ln( 2 1 2 1 2222222 Exemplos 1) ò dxx Solução Se dxduxu =Þ= portanto podemos usar a fórmula 4, portanto C x C x dxx +Þ+ + = + ò 211 211 2) ò 3x dx Solução Aplicamos novamente a fórmula 4, pois ò ò - = dxx x dx 3 3 e dxduxu =Þ= . ò ò +-=+ - =+ +- == -+- - C x C x C x dxx x dx 2 213 3 3 2 1 213 3) ò + dttt 34 )1( Solução Se dttdut dt du tu 334 441 =Þ=Þ+= , observamos que está faltando o 4 em du . Temos que acrescentar o 4 em du e ao fazer isto, estamos multiplicando a função por 4 , então para não alterar a função devemos dividi-la por 4 , para fazer a compensação. ò òò ++=+ + + =×+=×+=+ + CtC t dtttdtttdttt 24 114 343434 )1( 8 1 11 )1( 4 1 4)1( 4 1 4)1( 4 1 )1( Observar que ao integrar, a diferencial du desaparece. 4) ò + 2x dx Solução Observar que ò ò - += + dxx x dx 1)2( 2 , 2+= xu e dxdu = . Não podemos usar a fórmula 4, pois a mesma só pode ser usada quando o expoente for diferente de 1. Quando 1-=n , devemos usar a fórmula 5. Então Cxdxx x dx ++=+= + ò ò - )2ln()2( 2 1 5) ò - ++- xd x xxx 2 23 2 24 Solução Dividindo 23 24 ++- xxx por 22 -x , obtém-se 2 1 2 2 - +- x x x , portanto ò ò òòò = - +-= ÷ ø ö ç è æ - +-= - ++- 22 1 2 23 2 2 2 2 2 24 x xdx dxdxxxd x x xxd x xxx òòò +-+-= - +-= Cxx x x dxx xdxdx )2(ln 2 1 32 2 2 1 2 3 2 2 6) ò xd xsen xsen 2 2 Solução Sendo xdxsenudxsenxxsen dx du xsenu 22cos22 =Þ==Þ= ( ) ò ò +== - Cxsendxxsenxsendx xsen xsen )ln(2 2 212 2 7) xd a aa x xx ò - - Solução ( ) ò ò ò ò ò òò =-+=-=-= ÷ ÷ ø ö ç ç è æ -= - --- -- xdadxdxadxxdaxd a a a a xd a aa xxx x x x x x xx )2( 2 1 1 222 C a a x x +×+= - ln2 1 2 8) ò xdx2cos Solução Sabemos que , 2 2cos1 cos2 x x + = então: ò ò ò òòò =×+=+= + = xdxdxxdxdxdx x xdx 22cos 4 1 2 1 2cos 2 1 2 1 2 2cos1 cos2 Cxsenx ++= 2 4 1 2 1 9) ò xdxtg Solução ò xdxtg ( ) ò ò =+-=+-=--== - CxCxxdxsenxdx x xsen )ln(cos1ln)(coslncos cos 1 CxC x +=+= )(secln cos 1 ln (Ver Primitiva Imediata 14) 10) ò xdxtg 2 Solução ò xdxtg 2 ( ) ò òò +-=-=-= Cxxtgdxxxdx 22 sec1sec 11) ò xdxsec Solução = ò xdxsec ( ) ( ) ò ò ++=++= + + = - Cxtgxxdxtgxxxtgxxd xtgx xtgxx )(seclnsecsecsec sec )(secsec 21 12) ò - 2416 x xd Solução Sabendo que ò += - , 22 C a u senarc ua ud e se xdudxu 22 =Þ= , temos: ò - 2416 x xd ò ò +== - = - = C x senarc x senarc x xd x xd 22 1 4 2 2 1 )2(4 2 2 1 )2(4 2222 13) ò - 235 x dx Solução Fazendo dxudxu 33 =Þ= e 5=a . De acordo com a fórmula usada no exercício anterior, temos: ò - 235 x dx ( ) ( ) ( ) ( ) ò ò += - = - = C x senarc x xd x xd 5 3 3 1 35 3 3 1 35 2222 14) ò ++ 942 xx xd Solução Solução Fazendo xdudxu =Þ+= 2 e 5=a temos: ò ++ 942 xx xd = ò ò ++ = +++ 222 )5()2(544 x xd xx xd C x tgarc + + = 5 2 5 1 15) ò dxxtgx4sec Solução ò dxxtgx4sec ò +=×= Cxdxtgxx 4 sec secsec 4 3 16) ò + + dx x x 2 4 Solução ò + + dx x x 2 4 ò ò ò ò ò = + += ÷ ø ö ç è æ + += ÷ ø ö ç è æ + + + + = + ++ = 2 2 2 2 1 2 2 2 2 2 22 x xd xdxd x xd xx x xd x x Cxx +++= )2ln(2 17) ò + - xd x x 4 4 Solução ò + - xd x x 4 4 ò ò òò = - - - = - - = - - × + - = xd x x xd x xd x x xd x x x x 222222 44 4 4 4 4 4 4 4 ( ) Cx x senarcC xx senarc +-+=+ - += 2 2 1 2 16 4 4 2 1 16 2 1 4 4 18) ( ) ò ò ò =+= ÷ ÷ ø ö ç ç è æ += + xdxtgxxd x xsen x dx x xsen 22 2 2 22 2 sec coscos 1 cos 1 ( ) ( ) ò òòò +-=-=-=-+= Cxxtgdxdxxxdxxdxx 2sec21sec21secsec 2222 19) ( ) ò òòòò =-=-=×= xdxtgxdxtgxxdxtgxxdxtgxtgxdxtg 2223 sec1sec ò ò +-=-= Cx xtg xdxtgxdxxtg secln 2 sec 2 2 Obs.: xdxduxtgu 2sec=Þ= 20) ò ò ò ò =-= - = dxxxddx x xdxsen 4cos 2 1 2 1 2 4cos1 22 Cxsenxxdxxd +-=×-= òò 4 8 1 2 1 )4(4cos 4 1 2 1 2 1 21) ( ) ò ò ò =-== xdxsenxxdxsenxsendxxsen 223 cos1 ò ò òò ++-=-+=-= C x xxdxsenxxdxsenxdxsenxxdxsen 3 cos cos)(coscos 3 22 22) ò ò += + = + Cxtgarc xtgarc x dx xtgarcx xd )ln(1 )1( 2 2 Obs.: 21 x dx duxtgarcu + =Þ= 23) ò ò =+ - = ÷ ÷ ø ö ç ç è æ + ÷ ø ö ç è æ - = +- C x tgarc x dx xx dx 2 19 2 3 2 19 1 2 19 2 373 222 Cxtgarc + ú û ù ê ë é ÷ ø ö ç è æ -= 2 3 19 2 19 2 Obs.: 2 3 322)(73 2222 =Þ-=-Þ+-=-=+- aaaaxxaxxx 2 2 2 2 19 4 19 4 928 4 9 77 4 9 4 9 3 2 3 ÷ ÷ ø ö ç ç è æ ==Þ - =-=Þ=+Þ+-= ÷ ø ö ç è æ - tttxxx24) = ú û ù ê ë é +- + +- - = +- ++- = +- + ò ò òò dx xx dx xx x xd xx x xx xdx 115 7 115 52 2 1 115 2552 2 1 115 )1( 2222 = ú ú ú ú ú û ù ê ê ê ê ê ë é ÷ ÷ ø ö ç ç è æ + ÷ ø ö ç è æ - + +- - = ò ò dx x dx xx x 222 2 19 2 5 7 115 52 2 1 = ú ú ú ú û ù ê ê ê ê ë é =+ - ×++-= C x tgarcxx 2 19 2 5 2 19 1 7)115ln( 2 1 2 Cxtgarcxx + ú û ù ê ë é ÷ ø ö ç è æ -++-= 2 5 19 2 19 14 )115ln( 2 1 2 Exercícios Calcular usando as primitivas imediatas: 1) ò dxx5 R.: C x + 6 6 2) ò 2x dx R.: C x +- 1 3) dxx ò 3 R.: Cx +3 4 4 3 4) ò 3 2x dx R.: Cx +3 1 3 5) ò +- dxxx )352( 2 R.: Cxxx ++- 3 2 5 3 2 23 6) dxxx ò - )1( R.: Cxx +- 2 5 2 3 5 2 3 2 7) ò + dss 2)43( R.: Csss +++ 16123 23 8) ò -+ dx x xx 2 23 45 R.: C x x x +++ 4 5 2 2 9) ò dxe x R.: Ce x + 10) ò +1t dt R.: Ct ++ )1(ln 11) ò dxx2sec R.: Cxtg + 12) ò - dxx 3 R.: C x +- 22 1 13) ò ×+ dttt 223 3)2( R.: C t + + 3 )2( 33 14) ò + 33 2 )2( 8 x dxx R.: C x + + - 23 )2(3 4 15) ò + + 3 2 6 )3( xx dxx R.: Cxx ++3 22 )6( 4 3 16) dxxx ò - 3 21 R.: Cx +-- 3 4 2 )1( 8 3 17) ò dxxxsen cos2 R.: C xsen + 3 3 18) ò + dxee xx 3)1( R.: C e x + + 4 )1( 4 19) ò + + dx x x 1 2 R.: Cxx +++ )1(ln 20) ò + 24 3 )3( 3 x dxx R.: C x + + - )3(4 3 4 21) ò dxxsenx2cos R.: C x +- 3 cos3 22) ò + + dx x x 4 2 R.: Cxx ++- )4ln(2 23) ò + 25 x dx R.: C x tgarc + 55 1 24) ò xd x xsen 6 4 cos R.: C xtg + 5 5 25) ò + xd x xsen 2 2 cos 1 R.: Cxxtg +-2 26) td t ttt ò -+- 12 23 R.: Ct tttttt +-+- 2 3 2 5 4 7 2 23 27) ò - 24 x dx R.: C x senarc + 2 28) ò × xdxx 24sec R.: Cxtgx ++ )44(secln 8 1 22 29) ò xdxseccos R.: Cxgx ++- )cotsecln(cos Integração por Partes Nem sempre é possível resolver integrais usando as primitivas imediatas. Muitas integrais são resolvidas usando a Integração por Partes. Fórmula Sejam u e v funções de x , e a função produto vuy ×= Diferenciando temos: duvdvudy += Integrando os dois membros temos: ò ò ò ò ò +=Þ+= duvdvuyduvdvudy Mas ò ò +=×Þ×= duvdvuvuvuy e isolando ò dvu temos: Exemplos Calcular as integrais, usando a integração por partes: 1) ò dxex x Vamos tentar resolver a integral de duas maneiras: a) fazendo xu = e dxedv x= , temos: dxdu = e ò ò =Þ=== xxx evedxedvv aplicando a fórmula, temos: ò ò +-=+-=-= CxeCeexdxeexdxex xxxxxx )1( b) fazendo xeu = e dxxdv = , temos: dxedu x= e ò ò === 2 2x dxxdvv aplicando a fórmula, temos: ò ò -= dxe xx edxex xxx 22 22 ò ò -= duvvudvu Observa-se que a integral resultante é mais complicada que a original e este caminho deve ser abandonado. Vemos que a parte escolhida como dv deve ser facilmente integrável. 2) ò dxxsenx Fazendo xu = e dxxsendv = , temos: dxdu = e ò ò -=== xdxxsendvv cos aplicando a fórmula, temos: ò ò ++-=+---=---= CxsenxxCxsenxxdxxxxdxxsenx cos)(cos)cos()cos( 3) ò dxxsen 2 fazendo xsenu = e dxxsendv = , temos: dxxdu cos= e ò ò -=== xdxxsendvv cos aplicando a fórmula, temos: ò ò ò =+-=---= dxxxxsendxxxxxsendxxsen 22 coscoscos)cos()cos( ò ò ò -+-=-+-= dxxsendxxsendxxsenxxsen 22 2 2 1 )1(cos Então: ò ò -+-= dxxsenxxsendxxsen 22 2 2 1 Fazendo a transposição de ò - dxxsen2 para o primeiro membro, temos: ò ò ++-=Þ+-= C x xsendxxsenxxsendxxsen 2 2 4 1 2 2 1 2 22 4) ò + xdx )1ln( 2 fazendo dx x x duxu 1 2 )1ln( 2 2 + =Þ+= e xvdxdv =Þ= aplicando a fórmula temos: ò + xdx )1ln( 2 ò ò = + -+= + -×+= dx x x xxdx x x xxx 1 2 )1ln( 1 2 )1ln( 2 2 2 2 2 ò ò ò = + +-+= ÷ ø ö ç è æ + -×-+= 1 22)1ln( 1 1 12)1ln( 2 2 2 2 x dx dxxxdx x xx Cxtgarcxxx ++-+= 22)1ln( 2 5) ò x dx x)ln(ln fazendo dx xx duxu 1 ln 1 )ln(ln ×=Þ= ò ==Þ= x x dx v x dx dv ln aplicando a fórmula temos: ò x dx x)ln(ln ò ò =-×=××-×= x dx xxdx xx xxx )ln(lnln 1 ln 1 lnln)ln(ln [ ] CxxCxxx +-×=+-×= 1)ln(lnlnln)ln(lnln Exercícios Calcular usando integração por partes: 1) ò dxex x2 R.: Cxxe x ++- )22( 2 2) ò dxxx ln2 R.: Cx x +- ) 3 1 (ln 3 3 3) ò dxxln R.: Cxx +- )1(ln 4) dxxx ò +1 R.: Cxxx ++-+ 2 5 2 3 )1( 15 4 )1( 3 2 5) ò + dxxx cos)73( R.: Cxxsenx +++ cos3)73( 6) ò - dxex x)12( R.: Cex x +- )32( 7) ò +- dxxx 5cos)13( R.: C xxsenx +- +- 25 5cos3 55)13( 8) ò - dxex x R.: Cex x ++- -)1( 9) ò dxxx ln R.: Cxx +- ) 3 2 ln( 3 2 2 3 10) ò dxxx ln R.: Cxx x +- 2 2 4 1 ln 2 11) ò + dxxx 5 R.: Cxxx ++-+ 2 5 2 3 )5( 15 4 )5( 3 2 12) ò dxxsenx2 R.: Cxxsenxxx +++- cos22cos2 Integração por Frações Parciais A função racional )(xf é definida como o quociente de duas funções polinomiais, ou seja )( )( )( xQ xP xf = , onde )(xP e )(xQ são polinômios. Muitas vezes devemos decompor a função racional numa soma de frações. A decomposição só é possível se o denominador da função for fatoravel. Estudaremos quatro casos: 1º. Caso: Fatores lineares distintos. Exemplo Calcular a integral: 1) ò - dx x 1 2 2 Solução Sendo o denominador do 2º. Grau, podemos decompor a fração numa soma de 2 frações parciais. Sabemos que )1)(1(12 +-=- xxx , então podemos decompor a fração numa soma de duas frações parciais cujos denominadores são fatores lineares distintos: )1)(1( )( )1)(1()1)(1( )1()1( 111 2 2 +- -++ = +- -++ = +- -++ = + + - = - xx BAxBA xx BBxAAx xx xBxA x B x A x î í ì -= = Þ î í ì =- =+ Þ-++Þ - = +- -++ 1 1 2 0 )( )1( 2 )1)(1( )( 2 B A BA BA BAxBA xxx BAxBA Então 1 1 1 1 1 2 2 + - + - = - xxx , portanto ò ò ò ò + + - =++--= + - - = ÷ ø ö ç è æ + - + - = - C x x Cxx x dx x dx dx xx dx x 1 1 ln1ln1ln 111 1 1 1 1 2 2 2º. Caso: Fatores lineares repetidos Exemplos Calcular as integrais 1) ò +-- + 1 )53( 23 xxx dxx Solução Vamos decompor a fração numa soma de três frações parciais, pois o denominador é do 3º. grau. As raízes do denominador são 121 == xx e ,13 -=x e os denominadores das frações serão 2)1(),1( -- xx e )1( +x , pois o m.m.c. deverá ser .123 +-- xxx 2 2 223 )1)(1( )1()1)(1()1( )1(111 53 -+ ++-++- = - + - + + = +-- + xx xCxxBxA x C x B x A xxx x 2 2 23 )1)(1( )2()( 1 53 -+ +-++-++ = +-- + xx CBAxCAxBA xxx x Þ Þ ï î ï í ì =+- =+- =+ 5 32 0 CBA CA BA ï ï ï î ï ï ï í ì = -= = Þ 4 2 1 2 1 C B A 223 )1( 4 1 2 1 1 2 1 1 53 - + - - + = +-- + Þ xxxxxx x , então ò ò òò = - + - - + = +-- + 223 )1( 4 12 1 12 1 1 )53( x dx x dx x dx xxx dxx C xx xx xx + - - ÷ ø ö ç è æ - + = - - +--+= - 1 4 1 1 ln 2 1 1 )1(4 1ln 2 1 1ln 2 1 1 Observação: Para decompor uma função do tipo )( )( xQ xP em frações parciais, o grau de )(xP deve ser menor que o grau de )(xQ . Se isto não ocorre, dividimos )(xP por )(xQ para chegar a forma adequada. Para exemplificar vamos resolver o exemplo seguinte. 2) ò - --- 23 34 )1( xx dxxxx Solução Então 10 234 --+- xxxx 23 xx - 23 1 xx x x - -- + 34 xx +- 1/// -- x ò ò ò òò - + -= ÷ ø ö ç è æ - + -= ÷ ø ö ç è æ - -- += - --- xd xx x dxxdx xx x xdx xx x x xx dxxxx 23232323 34 )1(11)1( Vamos decompor a fração do 2º. termo, no 2º. membro, numa soma de três frações parciais, pois o denominador é do 3º. grau, Resolvendo a equação 023 =- xx , encontramos as raízes 021 == xx e 13 =x . Como existe uma raiz dupla, para que o m.m.c. dos denominadores seja 23 xx - , os denominadores das três frações deverão ser 2)0(),0( -- xx e 1-x ou simplesmente 2, xx e ).1( -x Portanto )1()1( )1()1( )1( 1 2 22 2 2 223 - +-+- = - +-+- = - ++= - + xx CxBBxAxAx xx CxxBxAx x C x B x A xx x Þ ï î ï í ì =- =- =+ Þ--++=+Þ - --++ = - + 1 1 0 )()(1 )1( )()(1 2 2 2 23 B AB CA BxABxCAx xx BxABxCA xx x ï î ï í ì = -= -= Þ 2 2 1 C A B Þ 1 2121 223 - + - + - = - + xxxxx x , então = ÷ ø ö ç è æ - + - + - -= - + -= - --- ò ò ò ò ò xd xxx xdxxd xx x xdx xx dxxxx 1 212)1()1( 22323 34 ò ò ò ò =+-- +- ++ + = - -++= +-+ Cx x x x x dx x dx x dx dxx 1ln2 12 ln2 111 22 1211 2 C x x x x C x xxx + ÷ ø ö ç è æ - +-=+ - + - += - 22 2 212 1 ln 1 2)1( ln 12 3º. Caso: Fatores distintos do 2º. grau Exemplo Calcular a integral ò - + xd x x 1 2 3 2 Solução O denominador tem uma raiz real 1=x , portanto um dos fatores é )1( -x e temos )1)(1(1 23 ++-=- xxxx e vamos efetuar a seguinte decomposição: )1)(1( )1)(()1( 111 2 2 2 23 2 ++- -++++ = ++ + + - = - + xxx xCBxxxA xx CBx x A x x ï î ï í ì -= = = Þ ï î ï í ì =- =+- =+ Þ - -++-++ = - + 1 0 1 2 0 1 1 )()()( 1 2 3 2 3 2 C B A CA CBA BA x CAxCBAxBA x x ( ) ò ò ò ò ò = ÷ ø ö ç è æ ++ - - = ++ - + - = - + 2 2 23 2 2 3 2 1 11 1 1 1 1 2 x dx x dx dx xx xd x xd x x C x tgarcx + + --= 3 12 3 32 )1ln( 4º. Caso: Fatores repetidos do 2º. grau Exemplo Calcular a integral ( ) ò ++ ++ dx xx xx 22 2 32 2 O denominador não tem raízes reais, então ( ) ( ) ( ) 22 23 22222 2 32 )3()23()2( 323232 2 ++ +++++++ = ++ + + ++ + = ++ ++ xx DBxCBAxBAAx xx DCx xx BAx xx xx ï ï î ï ï í ì -= -= = = Þ ï ï î ï ï í ì =+ =++ =+ = 1 1 1 0 23 123 12 0 D C B A DB CBA BA A ( ) ò ++ ++ dx xx xx 22 2 32 2 ( ) ò ò + ++ + + = ++ + - ++ = C xx x tgarcdx xx x dx xx )32(2 1 2 1 2 2 32 1 32 1 2222 Exercícios Calcular as integrais por decomposição em frações parciais: 1) ò - 42x dx R.: C x x + ÷ ø ö ç è æ + - 2 2 ln 4 1 2) ò -+ -+ dx xxx xx 32 9134 23 2R.: C x xx + ú û ù ê ë é + - 3 )1( ln 23 3) ò -+ + xxx dxx 6 )1( 23 R.: ( ) ( ) C xx x + ú ú ú û ù ê ê ê ë é +× - 15 2 6 1 10 3 3 2 ln 4) ò -+- +- 485 )15175( 23 2 xxx dxxx R.: [ ] C x xx + - --- 2 1 )2()1(ln 23 5) ò ++ +++ dx xx xxx 23 2 24 23 R.: Cxxtgarc +++ )2ln( 2 1 2 6) ( ) ò + -+-+- dx x xxxxx 32 2345 2 4844 R.: C x x tgarcx + + --+ 22 2 )2( 1 22 2 )2ln( 2 1 Integrações Trigonométricas Usaremos as seguintes identidades trigonométricas no cálculo das próximas integrais. 1) 1cos22 =+ xxsen 2) xxtg 22 sec1 =+ 3) xxg 22 seccoscot1 =+ 4) ( )xxsen 2cos1 2 12 -= 5) ( )xx 2cos1 2 1 cos2 += 6) xsenxxsen 2 2 1 cos =× 7) [ ])()( 2 1 cos yxsenyxsenyxsen ++-=× 8) [ ])cos()cos( 2 1 yxyxysenxsen +--=× 9) [ ])cos()cos( 2 1 coscos yxyxyx ++-=× 10) 2 2cos1 2 x senx =- 11) 2 cos2cos1 2 x x =+ 12) ÷ ø ö ç è æ -±=± xxsen 2 cos11 p I) Senos e Cossenos Exemplos Resolver as integrais 1) ò ò ò ò ò ò =×-=-=-= dxxdxdxxdxxdxxdxsen 22cos 4 1 2 1 2cos 2 1 2 1 )2cos1( 2 12 Cxsenx +-= 2 4 1 2 1 2) ò ò ò ò ò ò =+=+=+= dxxdxdxxdxdxxdxx 66cos 12 1 2 1 6cos 2 1 2 1 )6cos1( 2 1 3cos2 Cxsenx ++= 6 12 1 2 1 3) ò ò ò ò ò =-=-== xdxsenxxdxsenxdxsenxxdxsenxsenxdxsen 2223 cos)cos1( C x xC x x ++-=+ ÷ ÷ ø ö ç ç è æ + - --= + 3 cos cos 12 cos cos 312 4) ò ò ò ò =+-=-== xdxxsenxsenxdxxsenxdxxxdx cos)21(cos)1(coscoscos 422245 ò ò ò =+-= xdxxsenxdxxsendx coscos2cos 42 C xsenxsen xsen ++- 53 2 53 5) ò ò ò === xdxxxsenxdxxsenxdxxsen coscoscoscos 223232 ò ò ò =-=-= xdxxsenxdxxsenxdxxsenxsen coscoscos)1( 4222 C xsenxsen +- 53 53 6) ò òò =-== xdxsenxxdxxsenxsenxdxxsenx 2)2cos1(2cos222cos22cos 242434 òò ++-=-= Cxxdxxsenxxdxsenx 2cos 14 1 2cos 10 1 22cos22cos 7564 Exercícios Resolver as integrais 1) ò dxxxsen 3cos3 53 R.: Cxsenxsenxsen ++- 3 24 1 3 9 1 3 12 1 864 2) dxx ò 2cos C xsenx ++ 4 2 2 3) dxxsen ò 4 C xsenxsenx ++- 32 4 4 2 8 3 4) ò dxxxsen 22 cos C xsenx +- 32 4 8 5) ò dxxxsen 3cos3 24 Cxsenxsenx +-- 6 144 1 12 192 1 16 1 3 6) ò dxxsenxsen 23 C xsenxsen +- 10 5 2 II) Tangentes, Secantes, Cotangentes e Cossecantes Exemplos Resolver as integrais 1) ò ò ò ò ò =-=-== dxxtgxdxxtgdxxxtgdxxtgxtgdxxtg 22222224 sec)1(sec ò ò ++-=--= Cxxtgxtgdxxdxxxtg 3222 3 1 )1(secsec 2) ò ò =+== dxxtgxdxxxdxx )21(2sec2sec2sec2sec 22224 Cxtgxtgdxxxtgdxx ++=+= ò ò 2 6 1 2 2 1 2sec22sec 2222 3) ò ò ++-=-= C xxg dxxxgdxxg 2 )2secln(cos 4 2cot )12sec(cos2cot2cot 2 23 4) ò ò =+= xdxgxdxx 2226 )cot1(seccosseccos ò òò =++= dxxxgxdxxgdxx 24222 seccoscotseccoscot2seccos C xgxg xg +---= 5 cot 3 cot2 cot 53 5) òò =×= xdxxgxxgxdxxg seccoscotseccoscotseccoscot 4253 ò =×-= dxxgxxx cotseccosseccos)1sec(cos 42 ò ò =-= dxxgxxdxxgxx cotseccosseccoscotseccosseccos 46 Cxx ++-= 57 seccos 5 1 seccos 7 1 Exercícios Resolver as integrais 1) ò dxxtg 5 R.: Cxxtgxtg ++- )ln(sec 2 1 4 1 24 2) ò dxxxtg 3sec3 43 Cxtgxtg ++ 3 18 1 3 12 1 64 3) ò dxxxtg 2sec2 33 Cxx +- 2sec 6 1 2sec 10 1 35 4) ò dxxg 3cot 4 Cxxgxg +++- 3cot 3 1 3cot 9 1 3 5) ò dxxxg 3seccos3cot 4 Cxgxg +-- 3cot 12 1 3cot 6 1 42 Substituições Trigonométricas Um integrante que possui uma das seguintes formas: 222 uba - , 222 uba + e 222 aub - e se não tem outro fator irracional , pode ser transformado, com o emprego de uma nova variável em outro integrante envolvendo funções trigonométricas. Em todos os casos, a integração resulta numa função em que a variável é z . A expressão correspondente pode ser obtida através de um triângulo retângulo como veremos a seguir: Exemplos Calcular as integrais 1) ò + 22 4 xx dx ( ) ( ) ò ò ò ò ò ===== + dz zsen z dz z zsen z dz ztg z zztg dzz xx dx 2 2 222 2 22 cos 4 1 cos cos 1 4 1sec 4 1 sec22 sec2 4 òò =+ + -=+-=-= -- C x x C zsen zdzzsenzdzzsen 2 22 4 4 1 4 1 cos 4 1 cos 4 1 C x x + + -= 4 4 2 2) ò - dx x x 42 2 ò ò ò ò === - dzzzzdzdzztgz ztg z dx x x 23 2 2 2 secsec4sec4)sec2( 2 sec4 4 fazendo zdztgzudzu secsec =Þ= e ztgvdzzvd =Þ= 2sec , então ò ò òò =-=-== - ]sec[sec4]sec[sec4sec4 4 23 2 2 dzztgzztgzzdztgzztgztgzzdz x x ò ò ò +-=--= dzzzdzztgzzdzzztgz sec4sec4sec4])1(secsec[sec4 32 2 x ztgzzx dzztgzdxz z x 2)1(sec44sec44 sec2sec2 cos 2 222 =-=-=- =Þ== z x 2 24 x+ zzztgztgx dzzdxztgx sec2)(sec4)1(4444 sec22 2222 2 ==+=+=+ =Þ= z 42 -x ò ò ò ò ò +=Þ+-= zdzztgzzdzzdzzdzztgzzdz sec4sec4sec8sec4sec4sec4sec4 333 ò +++= Cztgzztgzzdz )ln(sec4sec4sec8 3 Cztgzztgzdzz +++= ò )]ln(sec[sec 2 1 sec3 òò +++== - Cztgzztgzdzzdx x x )]ln(sec[sec2sec4 4 3 2 2 ò =+ - ++ - ××=+++= - C xxxx Cztgzztgz x x ) 2 4 2 ln(2 2 4 2 2)ln(sec2sec2 4 22 2 2 C xxxx + -+ + - = 2 4 ln2 2 4 22 3) ò - dx x x 249 ò - dx x x 249 ò ò ò = - === zd zsen zsen zd zsen z zdz zsen z 22 1 3 cos 3)cos 2 3 ( 2 3 cos3 ò ò ò =-= ÷ ÷ ø ö ç ç è æ - zdzsenzdzdzzsen zsen 3seccos3 1 3 Cx x x Czzgz +-+ ÷ ÷ ø ö ç ç è æ -- =++-= 2 2 49 2 493 ln3cos3)cotsec(cosln3 Exercícios Calcular as integrais 1) ò + 249 xx dx R.: C x x + ÷ ÷ ø ö ç ç è æ -+ 2 349 ln 3 1 2 2) dx x x ò - 6 32 )916( C x x + - ×- 5 52 )916( 80 1 z 3 x2 249x- zzsenx zdzxdzsenx cos3 4 9 4949 cos 2 3 2 3 22 =×-=- =Þ= 3) ò ò -- = - 2 2 2 2 )1(12 x xdx xx xdx Cxxxxsenarc +-+-- 22)3( 2 1 )1( 2 3 4) ò ò -- = +- 3232 ]9)3(4[)27244( x xd xx dx C xx x + +- - - 27244 3 9 1 2 Integração de Funções Hiperbólicas Fórmulas 1) ò += Cduuduuhsen cosh 2) ò += Cusenhduucosh 3) ò += Cuduutgh coshln 4) ò += Cusenhduugh lncot 5) ò += Cutghduuh2sec 6) ò +-= Cughduuh cotseccos 2 7) Cuhduutghuh +-= ò secsec 8) ò +-= Cuhduughuech seccoscotcos 9) ò += + - C a u senh au du 1 22 10) ,cosh 1 22 C a u au du += - - ò se 0>> au 11) , 1 1 22 C a u tgh aua du += - - ò se 22 au < 12) ,cot 1 1 22 C a u gh aau du +-= - - ò se 22 au > Exemplos Calcular as integrais 1) ò ò +== C xdxx senhdx x senh 2 cosh2 22 2 2 2) ò ò +=×= C x dx x tghdx x tgh 3 2 coshln 2 3 3 2 3 2 2 3 3 2 3) ò += + - C x senh x dx 24 1 2 Exercícios Calcular as integrais 1) ò dxx2cosh R.: Cxsenh +2 2 1 2) ò - dxxh )12(sec 2 Cxtgh +- )12( 2 1 3) ò dxxghxh 3cot3seccos Cxh +- 3seccos 3 1 4) ò dxxe x cosh Cxe x ++ 2 1 4 1 2 5) ò - 291 x dx Cxtgh +- 3 3 1 1 Integral Definida Teorema Fundamental do Calculo Integral: Se f é uma função contínua no intervalo [ ]ba, e se F é uma primitiva de f neste intervalo, então: [ ] )()()()( aFbFxFdxxf b a b a -== ò Propriedades da Integral Definida 1) ò = a a xdxf 0)( 2) ò ò -= b a a b xdxfxdxf )()( 3) ò ò ò += b a c a b c xdxfxdxfxdxf )()()()( , sendo .bca << 4) ò >> b a xfsexdxf 0)(0)( para todos os valores de [ ]bax ,Î . 5) ò << b a xfsexdxf 0)(0)( para todos os valores de [ ]bax ,Î . Exemplos Calcular as integrais definidas. 1) 4 2 8 2 1 2 9 2 1 2 3 2 22 3 1 23 1 ==-=-= ú û ù ê ë é = ò x dxx 2) [ ] 1010 2 cos 2 0 2 0 =-=-== ò sensentsendtt p p p 3) 12 1 1 3 4 4 1 0 3 0 4 4 0 1 3 1 4 4 1 3 4 4 )14( 3434 1 0 341 0 23 -=+-= ÷ ÷ ø ö ç ç è æ +--+-= ú û ù ê ë é +-=+- ò x xx dxxx Exercícios Calcular as integrais definidas. 1) ò + 1 0 2 1x xdx R.: 2ln 2 1 2) ò - + 2 1 3 )1( dxxx R.: 10 81 3) ò - +- 0 3 2 )74( dxxx R.: 48 4) ò + 1 0 13y dy R.: 3 2 5) ò - - 3 2 2 1 1 dx x x R.: 2 7 6) ò +- 3 1 2 23 542 dx x xx R.: 3 10 Cálculo de Áreas por Integral 1º. Caso: Região entre o gráfico da função e o eixo das abscissas Exemplos 1) Calcular a área limitada pela curva de equação 2xy = , o eixo dos x , e as ordenadas de 0=x e 3=x . Solução x y O )(xfy = A a b Se )(xf é integrável e 0)( ³xf para todo [ ]bax ,Î , então a área da região delimitada pelo gráfico de f , pelo eixo das abscissas e pelas retas ax = e bx = é: ò = b a dxxfA )( Gráfico 2xy = 0 3 x y ..909 3 0 3 3 3 )( 33 3 0 33 0 2 auA x dxxdxxfA b a =-=-= ú û ù ê ë é === òò 2) Calcular a área limitada pela curva xy cos= , o eixo das abscissas, e as ordenadas de 0=x e p=x . Solução Observação: Quando calculamos a área devemos sempre calcular separadas as áreas das regiões abaixo e acima do eixo das abscissas. Se tivéssemos calculado sem a separação obteríamos área igual a zero. 2º. Caso: Região entre o gráfico da função e o eixo das ordenadas x y O 2 3p 2 p 1 1- xy cos= p p2 [ ] [ ] ..211 ..11 110 2 cos)( ..1010 2 cos)( 21 2 2 22 2 2 0 2 00 1 2 auAAA auA sensensenx xdxdxxfA ausensensenx dxxdxxfA =+=+= =-= -=-=-== === =-=-== === òò òò p p p p p p p p p p p p A área que aparece negativa corresponde a região cujo gráfico esta abaixo do eixo das abscissas. No cálculo de áreas devemos considerar sempre o valor positivo A a b )(ygx = x O Se )(yg é integrável e )(yg está a direita do eixo das ordenadas para todo [ ]bay ,Î , então a área da região delimitada pelo gráfico de g , pelo eixo das ordenadas e pelas retas ay = e by = é: ò = b a ydygA )( y Exemplos 1) Calcular a área limitada pela parábola 228 yyx -+= , o eixo dos y e as retas 1-=y e .3=y Observação: Se ò = b a ydygA )( for negativa, a área calculada está situada à esquerda do eixo das ordenadas. 2) Calcule a área limitada pela curva 23 -= xy , pelo eixo dos y e pelas retas 3-=y e 2=y 1- 3 ò - - = ú û ù ê ë é -+=-+= 3 1 3 1 3 22 3 8)28( y yyydyyA = ú û ù ê ë é - --+-×--+×= 3 )1( )1()1(8 3 3 338 3 2 3 2 = ú û ù ê ë é +--= ú û ù ê ë é ++---+= 3 1 724 3 1 189924 .. 3 92 3 193 3 1 31 3 1 724 au= - =-=-+= x y O 3- 2 23 -= xy x y 33 22 +=Þ-= yxxy 2 3 3 4 2 3 1 3 1 3 1 2 3 1 3 4 )2( 1 3 1 )2( )2( - - - - + - - ú ú ú ú û ù ê ê ê ê ë é + = ú ú ú ú û ù ê ê ê ê ë é + + =+= ò yy dyyA ú û ù ê ë é +--+= ú û ù ê ë é +=+= -= ú û ù ê ë é --= ú û ù ê ë é +--+-= - - ò 3 4 3 4 2 2 3 42 2 3 1 2 3 4 3 4 3 4 1 )22()22( 4 3 )2( 4 3 )2( .. 4 3 )1(0 4 3 )23()22( 4 3 ydyyA auA .. 4 4123 43 4 3 ..4344 4 3 4 4 3 )4( 4 3 3 3 21 333 43 4 2 auAAAauA + =+=+= ×=×== ú û ù ê ë é = 2- Exercícios 1) Calcular a área da região situada acima do eixo dos x e sob a parábola de equação .4 2xxy -= R.: .. 3 32 au 2) Calcular a área da região limitada pela parábola ,67)( 2 +-= xxxf o eixo dos x e as retas 2=x e 6=x . R.: .. 3 56 au 3) Calcular a área da superfície limitada pela curva xxxy 86 23 +-= e pelo eixo dos x . R.: ..8 au 4) Calcule a área da superfície limitada pela curva 782 -+-= xxy , pelo eixo dos x e pelas retas 5=x e 8=x . R.: .. 3 38 au 5) Calcule a área da superfície limitada pela curva 42 -= xy , pelo eixo dos x e pelas retas 0=x e 2=x . R.: .. 3 16 au 6) Calcule a área da superfície limitada pela curva 23 yyx -= e pela reta .0=x R.: .. 2 9 au 7) Calcule a área da superfície limitada pela curva xy ln= e pelas retas 0=y e .4=x R.: ..32ln8 au- 3º. Caso: Região entre dois gráficos Exemplos 1) Calcular a área da região delimitada pelos gráficos das equações 2xy = e xy = . )(xf )(xg a b x y O Teorema: Se f e g são funções contínuas e )()( xgxf ³ para todo [ ]bax ,Î então a área da região delimitada pelos gráficos de f , g , ax = e bx = é: [ ]dxxgxfA b a ò -= )()( Solução Pontos de Interseção î í ì = = Þ=-Þ=-Þ=Þ= 1 0 0)1(0 2 13442 x x xxxxxxxx 2) Calcular a área da região delimitada pelos gráficos de 62 +-= xy e 32 +-= xy . Solução Pontos de Interseção: î í ì = -= Þ=--Þ+-=+- 3 1 032632 2 122 x x xxxx y x O 1 1 2xy = xy = Gráfico [ ] [ ] .. 3 1 3 1 3 2 3 )1( )1( 3 2 33 2 )()( 3 2 3 1 0 3 2 31 0 22 1 1 0 2 auA x xdxxxA dxxxdxxgxfA b a =-=-= ú û ù ê ë é -= ú û ù ê ë é -= -=-= ò òò 1- 3 y x [ ] [ ] [ ] [ ] .. 3 32 3 2 2 3 32326 )32(6)()( 3 1 23 2 3 1 2 3 1 2 aux xx A dxxxdxxxA dxxxdxxgxfA b a = ú û ù ê ë é ++-= ++-=-++-= +--+-=-= - - - òò òò Gráfico Exercícios 1) Calcular a área da região delimitada pelos gráficos de 2xy = e xy 4= . R.: .. 3 32 au 2) Calcular a área da região delimitada pelos gráficos de 3+-= xy e 32 +-= xy . R.: .. 6 1 au 3) Calcular a área da região delimitada pelos gráficos de 5=y e 12 += xy . R.: .. 3 32 au 4) Calcular a área da região delimitada pelos gráficos de 26 xxy -= e xxy 22 -= . R.: .. 3 64 au 5) Calcular a área da região delimitada pelos gráficos de 3xy = e 2xy = . R.: .. 12 1 au 6) Determinar o valor de m tal que a área limitada pela reta 2+= mxy e pela parábola 232 +-= xxy seja de ..36 au R.: 3=m 7) Encontre a área da região limitada pelas curvas ,6=- xy 03 =- xy e 02 =+ xy . R.: ..22 au Comprimento de Arco O Comprimento do arco AB é dado por: Exemplos 1) Calcular o comprimento do arco da curva 2 3 xy = , de 0=x a .5=x Solução 2 1 2 3 x xd yd = e xx xd yd 4 9 1 2 3 11 2 2 12 += ÷ ÷ ø ö ç ç è æ += ÷ ÷ ø ö ç ç è æ + , então ò ÷ ÷ ø ö ç ç è æ += b a xd xd yd l 2 1 ò òò = ú ú ú ú ú û ù ê ê ê ê ê ë é ÷ ø ö ç è æ + = ÷ ø ö ç è æ += ÷ ø ö ç è æ +=+= 5 0 5 0 5 0 2 3 2 1 2 1 5 0 .. 27 335 2 3 4 9 1 9 4 4 9 4 9 1 9 4 4 9 1 4 9 1 cu x xdxxdxdxxl 2) Calcular o comprimento do arco de equação 13 2 3 -= yx , de 0=y a .4=y Solução ),( caA ),( dbB Sejam ),( caA e ),( dbB dois pontos da curva da função 0),( =yxF , dada ao lado. 0),( =yxF x y O b a ò ò ò ÷ ÷ ø ö ç ç è æ += ÷ ÷ ø ö ç ç è æ +== AB b a d c dy yd xd dx xd yd ldl 22 11 2 1 2 9 y yd xd = e y yd xd 4 81 11 2 += ÷ ÷ ø ö ç ç è æ + , então dy yd xd l d c ò ÷ ÷ ø ö ç ç è æ += 2 1 ( ) ò òò -= ÷ ø ö ç è æ += ÷ ø ö ç è æ +=+= 4 0 4 0 2 1 2 1 4 0 ..18282 243 8 4 81 4 81 1 81 4 4 81 1 4 81 1 cuydyydydyyl Exercícios 1) Calcular o comprimento do arco da curva 4824 4 += xyx , de 2=x a .4=x R.: .. 6 17 cu 2) Calcular o comprimento do arco da curva 2 4 4 1 8 x x y += , de 1=x a .4=x R.: .. 64 2055 cu 3) Calcular o comprimento da curva dada por 42 3 -= xy de ( )3,1 -A até ( ).4,4B R.: .. 27 13131080 cu - 4) Calcular o comprimento do arco da curva ,1 6 1 2 1 3 -+= y yx no intervalo .31 ££ y R.: .. 9 118 cu 5) Calcular o comprimento do arco dado por , 8 1 4 2 4 x x y += no intervalo .21 ££ x R.: .. 32 123 cu Cálculo de Áreas de Superfícies de Revolução por Integral · Superfície obtida em torno do eixo .x · Superfície obtida em torno do eixo .y Exemplos: 1) Calcular a área da superfície gerada pela revolução em torno do eixo dos x do arco da parábola xy 22 = , de 0=x a .3=x Solução x y O 0),( =yxF c d Se ),( caA e ),( dbB são dois pontos da curva 0),( =yxF , a área da superfície gerada pela revolução do arco AB em torno do eixo dos y é: ò ò × ÷ ÷ ø ö ç ç è æ +=× ÷ ø ö ç è æ += d c d c dy dy dx xxddx dy xA 22 1212 pp A B a b y x O 0),( =yxF Se ),( caA e ),( dbB são dois pontos da curva 0),( =yxF , a área da superfície gerada pela revolução do arco AB em torno do eixo dos x é: dy dy dx ydx dx dy yA d c b a × ÷ ÷ ø ö ç ç è æ +=× ÷ ø ö ç è æ += òò 22 1212 pp A B 2) Calcule a área da superfície gerada pela revolução, ao redor do eixo ,y do arco da curva 3 xy = de 0=y a 1=y . y x O ( )6,3 ò × ÷ ø ö ç è æ += 3 0 2 12 dx dx dy yA p xxdx dy xyxy 2 1 22 2 222 ==Þ=Þ= dxxdx x x xA x x xxdx dy ×+=× + ×= + =+= ÷ ÷ ø ö ç ç è æ += ÷ ø ö ç è æ + òò 3 0 3 0 22 122 2 12 22 2 12 2 1 1 2 1 11 pp ( ) ..17 3 2 2 3 )12( 2)12( 2 1 2)12(2 3 3 0 2 3 3 0 2 13 0 2 1 au x A dxxdxxA -= ú ú ú ú û ù ê ê ê ê ë é + = ×+×=×+= òò pp pp x y ( )1,1 33 yxxy =Þ= ( ) 422 2 2 91311 3 yy dy dx y dy dx +=+= ÷ ÷ ø ö ç ç è æ + = ( ) ( ) ( ) ( ) ..110 27 2 3 91 18 3691 36 2 912 912 12 3 1 0 2 3 4 3 1 0 2 1 4 3 2 1 1 0 4 1 0 43 1 0 2 au y A dyyyA dyyyA dyyyA dy dy dx xA -= ú ú ú ú û ù ê ê ê ê ë é + = ×+= ×+= ×+= × ÷ ÷ ø ö ç ç è æ += ò ò ò ò pp p p p p Exercícios: 1) Calcular a área da superfície gerada pela revolução em torno do eixo dos x do arco ,ln242 yxy =+ de 1=y a .3=y R.: .. 3 32 au p 2) Calcule a área da superfície gerada pela revolução ao redor do eixo ,y do arco da curva 2xy = , de 0=y a .2=y R.: .. 3 13 au p 3) Calcular a área da superfície gerada pela revolução ao redor do eixo x , do arco da curva cujas equações paramétricas são î í ì += = tx ty 24 2 de 0=t a .2=t R.: ..216 aup 4) Calcular a área da superfície, gerada pela revolução ao redor do eixo ,y do arco da curva 1-= xy , de 0=y a .2=y R.: ..28 aup Cálculo de Volumes por Integral · Sólido obtido em torno do eixo .x · Sólido obtido em torno do eixo .y Exemplo A região delimitada pelo eixo x , pelo gráfico da equação 12 += xy e pelas retas 1-=x e 1=x gira em torno do eixo x . Determine o volume do sólido resultante. R a b y x O )(xfy = Seja a função f contínua em [ ]ba, e seja R, a região delimitada pelo gráfico de f , pelo eixo x , e pelas retas verticais ax = e bx = . O volume V do sólido de revolução gerado pela revolução da região R em torno do eixo x é: [ ] ò = b a dxxfV 2 )(p R x y O )(ygx = c d Seja a região R girar em torno do eixo y , então neste caso teremos: [ ] ò = d c ydygV 2)(p Solução Exercícios 1) A região delimitada pelo eixo x , pelo gráfico da equação x y 1 = e pelas retas 1=x e 3=x , gira em torno do eixo x . Determine o volume do sólido resultante. R.: .. 3 2 au p 2) A região delimitada pelo eixo x , pelo gráfico da equação xxy 42 -= gira em torno do eixo x . Determine o volume do sólido resultante. R.: .. 15 512 vu p 3) A região delimitada pelo eixo x , pelo gráfico da equação 3xy = e pela reta 2-=x , gira em torno do eixo x . Determine o volume do sólido resultante. R.: .. 7 128 vu p 4) A região delimitada pelo eixo x , pelo gráfico da equação 12 -= xy e pelas retas 0=x e 4=x , gira em torno do eixo x . Determine o volume do sólido resultante. R.: .. 3 172 vu p 5) A região delimitada pela curva 2 4 1 xy = , o eixo x e as retas 1=x e 4=x , gira em torno do eixo x . Encontrar o volume do sólido de revolução resultante. R.: .. 80 1023 vu p 6) A região delimitada pela curva yx = , o eixo y e as retas 1=y e 4=y , gira em torno do eixo y . Determinar o volume do sólido resultante. R.: .. 2 15 vu p R 1- 1 2xy = +1 y x Gráfico [ ] [ ] .. 15 56 15 30206 2 3 4 5 2 1 3 2 5 1 1 3 2 5 1 3 2 5 12 1 1 1 35 1 1 24 1 1 22 vuV V V x xx V dxxxV dxxV p pp p p p p = ÷ ø ö ç è æ ++ = ÷ ø ö ç è æ ++= ú û ù ê ë é ÷ ø ö ç è æ ---- ÷ ø ö ç è æ ++= ú û ù ê ë é ÷ ÷ ø ö ç ç è æ ++= ++= += - - - ò ò Trabalho Trabalho de Força Constante Se aplicarmos uma força constante F num objeto deslocando-o numa determinada distância d , o trabalho W , será calculado por: Trabalho de Força Variável Suponhamos que um objeto se desloca sobre um eixo ,x e esteja sujeito a uma força variável ),(xFF = sendo )(xF contínua em ].,[ ba O trabalho realizado pela força F deslocando um objeto de ax = até bx = , com ba < será: Exemplos 1) Uma criança utiliza uma força NewtonsxsenxF 25120)( += para rolar uma pedra .metrosx Quanto trabalho deve a criança realizar para fazer a pedra rolar .2 metros Solução Como a criança vai rolar a pedra por m2 , consideraremos o intervalo de 0=x até .2=x Portanto: ( ) [ ] 2 0 2 0 2 0 cos2512025120)( xxxdxsenxdxfW -=+== òò [ ] )0cos(250)2(cos25240)0cos(25)0(120)2(cos25)2(120 +--=---=W JoulesmNW W )2cos(25265)2cos(25265 25)2cos(25240)1(25)2cos(25240 -=×-= =+-=+-= 2) Um balde pesa N5 e contém argila cujo peso é .30 N O balde está no extremo inferior de uma corrente com m50 de comprimento, que pesa N5 e está no fundo de um poço. Encontrar o trabalho necessário para suspender o balde até a borda do poço. Solução Peso da corrente: ./1,0/ 50 5 )( mNxmNxxP == dFW ×= ò = b a xdxFW )( Peso do conjunto: xxF 1,0305)( ++= , onde x varia de 0 até .50 m Então o trabalho será: 2 50 1,0)50(35 2 1,035)1,035()( 2 50 0 250 0 50 0 ×+= ú û ù ê ë é +=+== òò x xxdxxdxFW JmNW 187518751251750 2 25001,0 1750 =×=+= × += Exercícios 1) Se uma bola de ferro é atraída por um imã com uma força de N x F 2 15 = quando a bola está metrosx do imã, calcule o trabalho realizado para empurrá-la no sentido contrário ao do imã de um ponto onde 2=x a um ponto onde .6=x R.:J5 2) Um elevador que pesa N300 acha-se suspenso por um cabo de m12 de comprimento pesando N15 por metro linear. Determinar o trabalho necessário para elevá-lo ,10 m enrolando-se o cabo numa roldana. R.: J4050 3) Um cabo de m10 de comprimento, pesando N2 por metro linear está suspenso verticalmente num poço. Se um balde de N50 prende-se ao extremo inferior do cabo, determinar o trabalho realizado na suspensão do balde até a borda do poço. R.: J600 Lei de Hooke A força )(xf necessária para distender ou comprimir uma mola x unidades de comprimento além de seu tamanho natural é dada por: Onde k é uma constante denominada constante da mola. Trabalho Realizado por uma Mola O trabalho realizado para que a mola se distenda de um ponto inicial 1x até um ponto final 2x é dada por: Observação: A fórmula acima também pode ser usada para a compressão de molas. tamanho natural O 1x 2x ÞO Origem 1x Þ Distância do ponto inicial à origem. 2x Þ Distância do ponto final à origem. xkxF =)( tamanho natural x u.c. distensão ò ò == 2 1 2 1 )( x x x x xdxkxdxFW Exemplo Uma mola tem um comprimento natural de .5,0 m Uma força de N4 é exigida para conservar a mola esticada mais .6,0 m Calcular o trabalho realizado para que a mola se estenda de seu comprimento natural até um comprimento de .2,1 m Solução Pela lei de Hooke: xxFkkkFxkxF 3 20 )( 3 20 6,0 4 46,0)6,0()( =Þ=Þ=Þ==Þ= Considerando que seu comprimento natural é m5,0 , teremos 01 =x e 7,05,02,12 =-=x . O trabalho realizado será: ò ò =×=×= ú û ù ê ë é ×=== 2 1 63,1 2 49,0 3 20 2 )7,0( 3 20 23 20 3 20 )( 2 7,0 0 7,0 0 2x x J x xdxxdxFW Exercícios 1) Uma mola tem o comprimento natural de .2 m Se uma força de N5 a estica ,50 cm determinar o trabalho realizado no estiramento. R.: J25,1 2) Uma mola mede m6 . Se uma força de N12 a comprime para ,5,5 m determinar o trabalho necessário para comprimi-la do tamanho natural até .5 m R.: J12 3) Exige-se uma força de N9 para distender até m8 , uma mola cujo comprimento natural é .6 m Determinar: a) o trabalho realizado para distender a mola até um comprimento de .10 m R.: J36 b) o trabalho realizado ao distender a mola de um comprimento de m7 até um comprimento de .9 m R.: J18 4) Uma mola tem comprimento natural de cm25 e uma força de N54 estica-a .5,1 cm Calcule o trabalho realizado para esticar a mola de cm25 a .45 cm R.: J72 5) Uma mola tem comprimento natural de .10 m Sob um peso de ,5 N ela se distende .3m a) Determinar o trabalho realizado para distender a mola de seu comprimento natural até .25 m b) Determinar o trabalho realizado para distender a mola de m11 a .21m R.: a) J5,187 , b) J100 6) Uma mola de comprimento normal igual a m5,1 exige uma força de N6 para manter um estiramento de .30 cm Determinar o trabalho realizado para alongá-la de seu comprimento natural até .2 m R.: J5,2 Peso Específico O Peso Específico w de uma substância é a razão entre seu peso P e seu volume V . Portanto: Pressão Sobre Uma Superfície A Pressão p sobre uma superfície é a razão entre a força F que atua perpendicularmente sobre a superfície e a área A desta superfície. Em símbolos: Pressão Sobre Uma Superfície Plana Horizontal Imersa Numa superfície plana horizontal imersa em um líquido, com profundidade h , a força que atua nesta superfície é o peso P do líquido sobre a chapa. V P w = (1) A F p = (2) P h Da igualdade (2) acima temos A P p = , mas wVP V P w =Þ= . Então A wV p = , mas sendo AhV = , Teremos: whp = (3) Força Sobre Uma Superfície Vertical Imersa A pressão exercida por um fluido num ponto imerso em seu interior é igual em todas as direções. Se considerarmos uma superfície plana vertical imersa em um líquido, a medida que aumenta a profundidade, aumenta a pressão nesta superfície e por conseguinte aumenta também a força que age sobre ela, portanto a força não é constante. Se associarmos o sistema cartesiano a figura acima podemos escrever a fórmula anterior em função de x e .y Para isto faremos: yh = , )(yfl = e dyyh =D=D e teremos: hD l h a b Igualando-se as relações (2) e (3) do item anterior, teremos: whAFhw A F =Þ= . Se numa placa plana vertical imersa conforme figura, considerarmos um retângulo elementar com altura hD , largura l e profundidade h , teremos no retângulo elementar a força: ÞD××=D AhwF hlhwF D×××=D . Na placa a força será dada por ò = b a dhlhwF Onde a e b são os lados da placa com a menor e maior profundidade. Nível do líquido x y O ò = b a dyyfywF )( Exemplos 1) Uma chapa que tem a forma de um triângulo retângulo isósceles esta submersa verticalmente em um tanque com óleo conforme figura. Se cada cateto do triangulo mede m1 e o peso específico do óleo é 3/50 mN , determine a força causada pela pressão do óleo sobre uma das faces da chapa. 2) Uma chapa retangular é submersa verticalmente num líquido cujo peso específico é 3/40 mN , sendo que um dos lados da chapa coincide com o nível do líquido. Se o comprimento da chapa mede m1 e a altura cm50 , determinar a força causada pela pressão do líquido sobre uma das faces da chapa. Nível do óleo x y yD A função que nos dá a forma da chapa é: 1)(1 =Þ= yfx . E a força sobre uma das faces é: ò ××= 5,0 0 )( dyyfywF ò = 5,0 0 )1(40 dyy 5,0 0 5,0 0 2 2 40(40 ò ú û ù ê ë é == y dyyF NF 525,020 2 25,0 40 =×= ÷ ø ö ç è æ = 1 5,0 Nível do óleo x y 1 1 yD )(yf A função que nos dá a forma da chapa é yyfyx yx -=Þ-=Þ=+ 1)(11 11 . E a força sobre uma das faces é: ò ××= 1 0 )( dyyfywF ò -= 1 0 )1(50 dyyy 1 0 1 0 32 2 32 50)(50 ò ú û ù ê ë é -=-= yy dyyyF NF 3 25 6 50 6 23 50 3 1 2 1 50 == ÷ ø ö ç è æ - = ÷ ø ö ç è æ -= Exercícios 1) Uma chapa triangular cujos lados medem memm 85,5 é mergulhada verticalmente em água com seu lado maior para cima, em posição horizontal, a m3 abaixo do nível. Calcular a força exercida pela água numa das faces da chapa sabendo que o peso específico da água é ./1 3cmgf R.: kgf000.48 2) Calcular a força que age numa face de uma placa coma forma de um triângulo retângulo, mergulhado verticalmente num líquido que pesa 3/800 mkgf , cujos catetos medem m2 e m5 , e cujo lado menor é paralelo à superfície e está situado a m2 abaixo desta superfície. R.: kgf200.7 3) Uma piscina retangular tem m10 de largura e m3 de profundidade. Calcular a força decorrente da pressão da água sobre essa parede vertical. R.: Nw45 4) A face da comporta de uma represa é vertical e sua forma é um triângulo isósceles com m32 de largura na parte superior e m12 de altura. Se o nível da água está na metade da altura da barragem, calcular a força exercida pela pressão da água sobre a comporta. R.: Nw96 5) As paredes externas de um tanque são placas semicirculares de raio m2 . Determinar a força causada pela pressão hidráulica sobre cada uma dessas paredes, se o tanque está cheio de óleo pesando 3/45 mN . R.: N240 Centro de Gravidade ou Baricentro ou Centróide Em Física considera-se que a massa de um corpo homogêneo está concentrada num ponto chamado Centro de Gravidade. Numa figura plana seu Centro de Gravidade coincide com o seu centro geométrico. Vamos indicar o Centro de Gravidade ou Baricentro de uma figura plana por ).,( yxG Momento de Figura Plana O momento de uma figura plana em relação a um eixo e representado por eM , é igual ao produto da área da figura, pela distância de seu baricentro ao eixo. Se a figura for composta, o momento é a soma dos momentos das figuras componentes em relação ao eixo. Exemplos 1) Na figura abaixo calcular: a) os momentos em relação aos eixos coordenados. b) as coordenadas do Baricentro, a) Momentos em Relação aos Eixos Coordenados 606081240183458135 321 =Þ=++=×+×+×=×+×+×= xx MAAAM 363616416281428212 321 =Þ=++=×+×+×=×+×+×= yy MAAAM b) Coordenadas do Baricentro Área da Figura: 20848321 =++=++= AAAA 3 20 60 6020 5 9 20 36 3620 =Þ=Þ=×Þ=× =Þ=Þ=×Þ=× yyyMyA xxxMxA x y ÷ ø ö ç è æ Þ 3, 5 9 G 2) Calcular os momentos em relação aos eixos coordenados da figura plana limitada no 2º. quadrante pela curva de equação .92 -= yx x y 2 4 6 4 2 O P Q R Baricentros dos Retângulos Componentes )1,2();3,1();5,2( RQP Áreas dos Retângulos Componentes 824 422 824 3 2 1 =×= =×= =×= A A A O Momento da figura limitada no 2º. Quadrante em relação ao eixo x é dada por ò ò òò ú û ù ê ë é --=--=--=-=×-×= 3 0 3 0 3 0 3 0 24 32 3 0 2 9 4 )9()9()( yy ydyyydyyydxyydxyM x 4 81 4 16281 2 81 4 81 )0( 2 9 9 4 81 2 0 9 4 0 2 3 9 4 3 2424 = - -= ú û ù ê ë é --= ú û ù ê ë é -×--= ú û ù ê ë é ÷ ÷ ø ö ç ç è æ ×--×--=xM O Momento da figura limitada no 2º. Quadrante em relação ao eixo y é dada por ò ò òò +--=--=-=×-×= 3 0 3 0 3 0 24222 3 0 )8118( 2 1 )9( 2 1 2 1 )( 2 1 ydyyydyydxydxxM y ú û ù ê ë é +--= ú û ù ê ë é -×+ × --= ú û ù ê ë é +--= 243162 5 243 2 1 )0(381 3 318 5 3 2 1 81 3 18 52 1 35 3 0 35 y yy M y 5 324 5 648 2 1 5 405243 2 1 81 5 243 2 1 -=×-= ú û ù ê ë é + -= ú û ù ê ë é +-=yM 3) Calcular o Centro de Gravidade da área limitada no primeiro quadrante pela parábola .4 2xy -= x y O 9- 3 yD x Seja o retângulo elementar de base x e altura yD com centro de gravidade no ponto ÷ ø ö ç è æ yx, 2 1 . Sendo y a variável livre, ao calcular a área à esquerda do eixo vertical o resultado será negativo, então devemos considerar a área do retângulo elementar igual a yx D×- ou dyx ×- pois ydy D= , ),( yx 92 -= yx A área limitada no primeiro quadrante será ò òò = - =-=-×= ú û ù ê ë é -=-=== 2 0 2 0 3 2 0 3 2 2 0 3 16 3 824 3 8 8 3 2 24 3 4)4()( x xxdxxdyxdxfA O Momento da área em relação ao eixo x será ò òò = ú û ù ê ë é ÷ ÷ ø ö ç ç è æ +-=-==××= 2 0 2 0 532 0 222 2 0 15 128 53 8 16 2 1 )4( 2 1 2 1 2 1 xx xxdxdxyxdyyM x O Momento da área em relação ao eixo y será ò ò ò = ú û ù ê ë é -=-=-=××= 2 0 2 0 2 0 4 2 2 0 32 4 4 2)4()4( x xxdxxxdxxxdyxM y As coordenadas do Centro de Gravidade serão 5 8 3 16 15 128 4 3 3 16 4 === === A M y A M x x y ÷ ø ö ç è æ Þ 5 8 , 4 3 G 4) Calcular o centro de gravidade da área limitada no 1º. quadrante pela parábola 2xy = e pela reta .xy = ),( yx x y O xD y Seja o retângulo elementar de base xD e altura y com centro de gra- vidade no ponto ÷ ø ö ç è æ yx 2 1 , e de área .xy D× Sendo x a variável livre então .xdx D= 2 24 xy -= 2 1 xy = A área da figura limitada pelos dois gráficos é [ ] [ ] [ ] 6 1 3 1 2 1 32 )()( 1 0 321 0 2 1 0 12 1 0 =-= ú û ù ê ë é -=-=-=-= òòò xx xdxxxdyyxdxgxfA Os Momentos da figura são ( )( ) ( ) ò ò = ú û ù ê ë é -=-=-+= 1 0 1 0 1 0 53 4222 15 1 532 1 2 1 2 1 xx xdxxxdxxxxM x ( ) ( ) ò ò = ú û ù ê ë é -=-=-= 1 0 1 0 1 0 43 322 12 1 43 xx xdxxxdxxxM y As coordenadas do Centro de Gravidade são 5 2 6 1 15 1 2 1 6 1 12 1 === === A M y A M x x y ÷ ø ö ç è æ Þ 5 2 , 2 1 G Exercicios xy =2 xD )( 2xx - x y O O centro de gravidade do retângulo elementar é ( ) ú û ù ê ë é + 2 2 1 , xxx e a área deste retângulo é ( ).2xxx -D Sendo xdx D= )1,1( 1) Determine os momentos em relação aos eixos dos x e dos y da área plana limitada pela curva ,42 += xy no 2º. Quadrante. R.: 15 128 ;4 -== yx MM 2) Determine o baricentro da área limitada pela curva 2 2x y = e a reta .xy = R.: ÷ ø ö ç è æ 5 4 ,1G 3) Determine o Centro de Gravidade da área plana limitada pelos gráficos das equações ,3xy = 0=y e .1=x R.: ÷ ø ö ç è æ 7 2 , 5 4 G 4) Determine o Baricentro da área plana delimitada pelos gráficos de 24 xy -= e .0=y R.: ÷ ø ö ç è æ 5 8 ,0G 5) Determine Centróide da área delimitada pelos gráficos de xy =2 e .2 xy = R.: ÷ ø ö ç è
Compartilhar