Buscar

RESENHA_PEDAGOGIA_AUTONOMIA.pdf

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 8 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 8 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

1	
  
	
  
Pedagogia da Autonomia 
Resenha Crítica 
Por: Nadine Comaneci Barros Mota 
 
 A obra de Paulo Freire, Pedagogia da Autonomia também pode ser 
considerada como um grandioso guia educacional para todos os profissionais 
relacionados de alguma maneira à educação. Ela trás de forma grandiosa a 
contribuição unificada que faltava, digo no sentido de em um único livro, conter 
informativos que facilitam a compreensão sobre tantas questões voltadas ao meio 
educacional, como também um grande aliado para as práticas pedagógicas 
cotidianas. 
Freire explica claramente que através do ensinar, aquele que ensina também 
aprende o saber, como também da mesma maneira que aquele que aprende o 
determinado assunto, também passa a ensinar. Ele diz que "não há docência sem 
dicência, as duas se explicam, e seus sujeitos, apesar das diferenças que os 
conotam, não se reduzem a condição, de objeto um do outro. Quem ensina 
aprende ao ensinar, e quem aprende ensina ao aprender"(p. 23). 
 
Diante disto, podemos parar e comparar nossas realidades em sala de aula com 
as afirmações sábias e verdadeiras feitas pelo autor. A troca de informações é 
constante no âmbito da sala de aula, e é essa inquietação do aluno que envolve e 
estimula o professor a sempre buscar conhecimento para ter em suas mãos a 
condição de atender as necessidade deste aluno, tirando suas dúvidas quando as 
tiver. Sendo assim, ao darmos algo e recebermos algo, fica registrado e 
confirmado que o ensinar também é aprender e que a boa relação professor-aluno 
é profundamente necessária para esta prática. 
 Além da prática bonita e encantadora, da simplicidade, do humanitarismo, 
também torna-se destaque nesta obra a ideia que o autor tinha sobre ética. 
Segundo Freire, "A ética universal do ser humano. Da ética que condena o 
cinismo do discurso citado acima, que condena a exploração da força de trabalho 
2	
  
	
  
do ser humano, que condena acusar por ouvir dizer, afirmar que alguém falou A 
sabendo que foi dito B, falsear a verdade, iludir o encanto, golpear o fraco e 
indefeso, soterrar o sonho e a utopia, prometer sabendo que não cumprirá a 
promessa" (p.16). Ou seja, ser realmente franco, justo, coerente, verdadeiro, sem 
preconceitos ou discriminação racial ou de qualquer natureza, essas são algumas 
das qualidades de um ser ético no segmento que o autor expressou seu 
pensamento, é por essa prática educativa que luta o autor. Ao mesmo tempo 
onde se mostra firme a ideia e a força que tem a educação em nossas vidas, em 
nosso meio social, cultural e político, mostra também que não devemos desprezar 
o conhecimento empírico dos alunos e nem as experiências por ele vivenciadas. 
 
Em Pedagogia da Autonomia, o autor une em uma só produção as suas 
indagações e preocupações com a educação. Revela suas curiosidades e 
inquietações mais profundas, ele propõe ao professor uma mudança de atitude, 
em virtude de que o educador além de atuar em sala de aula como professor de 
disciplinas acadêmicas, esse profissional possa conscientizar, orientar e preparar 
seus alunos para a vida, guiando-os sempre para os caminhos corretos, capazes 
de fazer desses alunos no futuro, verdadeiros cidadãos com senso crítico, 
munidos não só de inteligência mas também de valores. 
Um simples gesto de um professor pode significar muito na vida de um aluno, 
pode marcá-lo de maneira positiva ou negativa. Por isso é preciso ter cuidado com 
as palavras utilizadas em sala de aula diante dos alunos. Lembrando sempre que 
o professor é o espelho, a referência do aluno que naquele instante mágico do 
conhecimento, muitas vezes é o motivador da presença de determinado aluno na 
escola e nem tem conhecimento disso. O educador é referência para o educando, 
mas para isto, segundo Freire " O professor que não leva a sério sua formação, 
que não estude, que não se esforce para estar à altura de sua tarefa não tem 
força moral para coordenar as atividades de sua classe. Isto não significa, porém, 
que a opção e a prática do professor ou da professora sejam determinadas por 
sua competência científica" (p.92). 
3	
  
	
  
Para o autor, a falta de qualificação profissional e competência faz com que o 
professor perca a autoridade diante da sala de aula, pois sem os subsídios 
acadêmicos e preparos adequados para o ensino, a educação proposta não será 
possível. Mediante a falta de conhecimento dos conteúdos educativos esse 
professor perde seu valor ao se tornar desacreditado frente a sua classe, porém, 
existem educadores altamente preparados cientificamente e profundamente 
arrogantes, o que jamais deve acontecer. O ideal é manter a simplicidade somada 
com o conhecimento pedagógico necessário para uma prática coerente. 
Ensinar não é transferir conhecimento, mas é desenvolver um trabalho junto com 
o aluno e está sempre pronto para ouvir o que o mesmo tem a dizer. 
O professor vem ajudar a construir o conhecimento junto com seus alunos, 
oportunizando assim a construção de um país mais desenvolvido, mais justo e 
com oportunidades para todos. A verdade de que o professor possa contribuir 
para a construção de tal país não pode servir como justificativa da ideologia 
dominante, responsável por este desenvolvimento. 
Na escola moderna, o professor se torna figura fundamental para o 
desenvolvimento do processo de ensino e aprendizagem de seus alunos reunidos 
nas denominadas escolas de massa. 
O sinal mais indicativo da responsabilidade do professor é o seu empenho na 
instrução e educação dos seus alunos, de modo que estes dominem o 
conhecimento básico e habilidades, e que desenvolvam suas potencialidades e 
capacidades. O docente precisa tornar o outro, sujeito da relação do 
conhecimento, interrompendo as relações intersubjetivas, tecidas pelo diálogo nas 
atividades escolares, e transformando-as . 
Para realizar sua tarefa o docente deve cercar-se de garantias para que o 
processo realizado produza resultados verdadeiros e objetivos, que explicitem o 
real valor de cada um dos discentes os quais classificados e hierarquizados, terão 
suas devidas recompensas, punições ou tratamentos adequados a cada caso. 
Sendo assim, o sujeito que conhece, precisa destacar-se do objeto de 
conhecimento, produzindo uma distância epistemológica que une ações 
desenvolvidas no processo contínuo. O ideal é que a experiência dos discentes e 
4	
  
	
  
docentes, convivam juntos no intuito de que os mesmos se transformem em 
sabedoria. 
 
Na questão que a obra trata sobre o ensinar que exige compreender que a 
educação é uma forma de intervenção no mundo, vale salientar a importância 
sobre como é interessante a questão da educação enquanto instrumento de 
intervenção no mundo. Através dessa janela repleta de informações que é a 
educação, seja ela bem ou mal ensinada e/ou aprendida, ela trás como bagagem 
de conhecimento uma gama de novos saberes que até então o homem e/ou 
mulher desconheciam. Sendo assim, a educação interfere também na ideologia 
dominante a que fomos apresentados. Contudo a educação não pode ser nem 
apenas dialética, nem apenas contraditória. 
 A educação não pode ser vista e nem tradada como se fosse 
reprodutora da ideologia dominante. Sabemos que os obstáculos existem e são 
muitos, porém a intenção da educação é superar as barreiras existenciais, nortear 
os pensamentos humanos rumo a fazer da mente uma máquina pensante e 
crítica, capaz de por si só "realizar" em toda concepção da palavra, e não 
dificultar o aprender das pessoas, delimitando até onde se pode pensar. 
Freire afirma que “A compreensão Mecanicista da História que reduz a 
consciência a puro reflexo da materialidade, e de outro,o subjetivismo idealista, 
que hipertrofia o papel da consciência no acontecer histórico. Nem somos, 
mulheres e homens, seres simplesmente determinados nem tampouco livres de 
condicionamento genético, culturais, sociais, históricos, de classe, de gênero que 
nos marcam e a que nos achamos referidos" (p.99). 
 Então, seguindo esta linha de pensamento, podemos afirmar, que 
para as classes dominantes é de total interesse e importância que a educação não 
passe de uma prática imobilizadora e ocultadora de verdades, sim, é essa a real 
vontade, mesmo que quando se faça necessário esta mesma prática torne-se 
progressista, mesmo que seja em parte. Quando por exemplo, o sistema permite 
que haja o Movimento dos Sem Terra, eles se reúnem em assembleias, 
promovem reuniões em prol de todos aqueles que fazem parte do Movimento, 
5	
  
	
  
porém, quando os governantes determinam que devem parar com as reuniões, 
que parem com as invasões das propriedades, que é ordem do governo, os sem 
terra obedecem imediatamente . Aqueles que dominam o sistema são os mesmos 
que elaboram as fontes de onde derramam o conhecimento para as classes 
"dominadas", ou seja, só será transmitido em forma de conhecimento aquilo que 
for interessante e conveniente para os donos do poder. 
 Então, pode-se dizer que ao passarmos da condição de 
manipulados, e que a gama de conhecimentos transmitidos pingo a pingo, em 
pitadas nada generosas, para uma nova situação, uma nova e esperada fase a da 
criticidade, do reconhecermos que podemos: avaliar, optar, que somos capazes 
de intervir, romper, comparar, escolher, decidir, observar etc. Não podemos cruzar 
os braços, essa atitude torna o ser conivente com os acontecimentos. 
 A partir do momento em que enquanto educadores de uma prática 
que não pode e nem deve ser neutra, esta prática me cobra uma decisão, a que 
princípio devo seguir? 
Acreditamos que o bom professor tem como maior aliado o amor pela docência, a 
grande paixão pelo que faz, transformará seus momentos em sala de aula e o 
reencantar a educação, depende muito do professor. "Sou professor a favor da 
boniteza da minha própria prática, boniteza que dela some se não cuido do saber 
que devo ensinar, se não brigo por este saber, se não luto pelas condições 
materiais sem as quais meu corpo, descuidado corre o risco de se amofinar e de 
já não ser o testemunho que deve ser de lutador pertinaz, que cansa mas não 
desiste". (p.103). 
O primeiro passo para uma prática bonita é o amor por esta prática. Tudo que é 
trabalhado, preparado, planejado com amor, é belo. Sem este sentimento 
chamado de amor, se faz uma coisinha aqui, outra coisinha ali, mas não se faz 
tudo e nem de faz coisas, apenas coisinhas. Uma prática pedagógica repleta de 
boniteza, precisa ser vestida do saber ouvir, saber dialogar com os alunos, 
proporcionar momentos de reflexão da turma, debates sobre determinados 
assuntos que para a turma esteja em foco naquele momento. A beleza de ensinar 
e aprender é mais simples do que parece ser, precisa ser natural e sentida. 
6	
  
	
  
 
É reacionária a afirmação segundo a qual o que interessa aos operários é 
alcançar o máximo de sua eficácia técnica e não perder tempo com debates 
"ideológicos" que a nada levam. O operário precisa inventar, a partir do próprio 
trabalho, a sua cidadania que não se constrói apenas com a sua eficácia técnica, 
mas também com sua luta política em favor da recriação da sociedade injusta, a 
ceder seu lugar a outra menos injusta e mais humana. (Paulo Freire) 
 
A relevância deste assunto para o dia a dia no âmbito educacional, é 
imprescindível. Esta colocação além de séria é muito bem vinda. Acreditamos 
que para uma prática docente leal e humanitária, não podemos selecionar as 
inteligências dos alunos, nem por cara, nem por cor, muito menos por classe 
social, e nem medir conhecimento, pois o que aparentemente vemos pode nem 
ser a realidade. O professor deve trabalhar bem os seus conteúdos e aplicá-los 
para todos os alunos de igual para igual, sem diferencia-los nem por inteligência, 
nem por critério algum. O tratamento para com o aluno deve ser sempre o melhor, 
sempre atuando a favor da decência e contra qualquer forma de discriminação. 
Penso que a educação ainda chega lá, te exatamente onde almejamos, no tão 
sonhado patamar de educação de primeiro mundo depende muito de nós, e 
podemos sim fazer uma grande diferença. 
 
 O professor jamais deve escolher qual dos alunos terá a melhor parte dos 
conteúdos, a parte que apenas os futuros líderes das nações terão. Jamais 
poderão excluir quem quer que seja e nem medir a capacidade de ninguém, 
tampouco atribuir valores a quem for, pois o que aparentemente vemos pode 
nem ser na realidade. Além de sonharmos é preciso arregaçarmos as mangas 
e irmos à luta. Não depende só de nós, mas depende muito de nós, podemos 
sim fazer acontecer. A partir desse pensamento entranhado em nossas 
mentes, permitiremos que se abram as portas da tolerância e do amor, porque 
não do amor? 
7	
  
	
  
Amar é querer bem, é ter respeito pelo outro, é ver no outro sua própria 
imagem, e se possível é sentir na pele o que o outro sentiria. 
 Precisamos reintroduzir na escola o princípio de que todo o 
conhecimento tem algo a ver com a experiência e o prazer. Quando falta esta 
visão, quando o encanto do aprender e apreender, vira um processo 
meramente mecânico, o ensinar perde a função de doação, interação, troca... 
Porque a educação em sala de aula não pode ser vista sem esse aspecto de 
troca de conhecimento, de informações, troca de experiências, mudança de 
concepções sim, porque não? Ao estudar, é possível conhecermos e termos 
novas possibilidades em todos os sentidos. Conhecemos novas pessoas, 
formamos laços de amizade com colegas, professores, colaboradores em geral 
da Instituição onde estudamos. Informar e instruir os saberes já acumulados 
pela humanidade é um fator importante da escola, deve ser neste aspecto uma 
verdadeira central de serviços de qualidade para o educando. 
Pedagogia da Autonomia é presente para o professor. Um livro que retrata a 
necessidade de um melhor posicionamento do educador em sala de aula que 
ao mesmo tempo onde cobra qualificação profissional deste educador, também 
o incentiva a buscá-la de todas as formas. Mostra para os docentes que o 
aluno não deve sofrer nenhum tipo de discriminação por parte desse professor 
e sim auxílio constante durante as aulas. Freire apresenta uma prática 
pedagógica repleta de ética e bom senso para com o educando e educador. O 
autor mostra a todo o tempo que o educador precisa desenvolver um lado 
crítico diante da realidade, que ao mesmo tempo que incentiva o aluno, 
também critique-o se necessário, desta forma o aluno aprenderá e o professor 
cumprirá seu papel com mais responsabilidade diante do que foi proposto ao 
mesmo enquanto profissional da educação. É sugerido pelo autor que a prática 
educacional seja repleta de compreensão, amor, alegria, criticidade e ética ao 
ensinar. 
8	
  
	
  
Segundo Freire, “A atividade docente de que a discente não se separa é uma 
experiência alegre por natureza. É falso também tomar como inconciliáveis 
seriedade docente e alegria, como se a alegria fosse inimiga da rigorosidade”. 
É diante desta afirmação que ao contrário do que muitos educadores ainda 
pensam, é correto afirmar que a alegria do ensinar surge exatamente quando a 
docência é firme e séria, pois ao atingir os objetivos, o professor se enche de 
esperança ao ver que seus alunos estão conseguindo acompanhar os 
conteúdos e informativos aplicados em sala de aula. Isto faz com que o 
professortambém se alegre. O rigor é algo que não deve ser retirado do 
âmbito da escola e da sala de aula. Em todos os lugares existem regras que 
foram criadas para serem cumpridas, na sala de aula é da mesma forma, é 
preciso disciplinas em todas as ocasiões, o rigor aplicado de maneira 
moderada e consciente, nada mais faz do que tornar o aluno um cidadão no 
futuro. 
É imprescindível ter um bom manejo em sala de aula, não de destreza com os 
alunos, mas de domínio em diversas situações, principalmente as de conflitos. 
Saber entender cada aluno, não é tarefa fácil, mas não é impossível. E isto é 
feito e refeito pela maioria dos professores que unicamente por amor 
permanecem nesta profissão, pois como diz o próprio autor, “Apesar da 
imoralidade dos seus salários” estão, mesmo que às vezes titubeando, 
seguindo com o propósito inicial de suas profissões educar, depois aprender 
ao educar e consequentemente, na troca de experiências entre professor e 
aluno, atender ao progressismo educacional sem arrogância e com 
competência, com amor e sem aspereza, com respeito e afetividade, com 
qualificação e esforço, sem destreza e sem falta de preparo, com ética e treino, 
para que assim a educação no Brasil tenha a oportunidade de se elevar aos 
olhares e parâmetros cobrados pelo sistema.

Outros materiais

Materiais relacionados

Perguntas relacionadas

Perguntas Recentes