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PLANEJAMENTO DE CARREIRA AULA 1 A 10

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PLANEJAMENTO DE CARREIRA E SUCESSO PROFISSIONAL 
 
AULA 1: VOCÊ ESTA PREPARADO PARA O ENSINO SUPERIOR? 
 
▪ Sonhar grande: coragem, realismo e foco. 
▪ Planejamento: definição de metas, criação de planos de ação, e visualize 
uma linha do tempo (curto e longo prazos). 
▪ Executar com perfeição: disciplina, paciência e humildade. 
▪ Avaliar-se: cheque seu progresso. 
 
AULA 2: CONHEÇA SEU CURSO E SUA INSTITUIÇÃO DE ENSINO 
 
 
 
 
 
 
 
 
Conhecendo o Ensino Superior 
As Instituições de Ensino Superior podem ser Universidades, 
Centros Universitários e Faculdades. Nelas funcionam os cursos de 
graduação, que se dividem em bacharelados, licenciaturas e tecnólogos. 
Ainda fazem parte do Ensino Superior os cursos de pós-graduação, que se 
subdividem em stricto sensu (mestrados e doutorados) e lato sensu 
(cursos de especialização e MBAs). 
Instituições de Ensino 
Uma Universidade é uma instituição baseada em 3 pilares indissociáveis: 
ensino, pesquisa e extensão. O status de Universidade permite gozar de 
autonomia para executar suas finalidades, como criar novos cursos, por 
exemplo. As universidades devem possuir ao menos 4 programas de pós-
graduação stricto sensu, sendo um deles doutorado. 
Os centros universitários, assim como as universidades, possuem cursos 
de graduação em diferentes áreas do conhecimento e autonomia para 
criar cursos na sede da instituição. Geralmente são menores que uma 
Universidade e não possuem exigência de ter programas stricto sensu, por 
exemplo. 
As faculdades atuam normalmente em áreas específicas do saber, 
especializando-se em cursos de gestão, por exemplo, ou de saúde, 
educação etc. Uma Faculdade não possui autonomia para criar programas 
de ensino. 
Cursos de Graduação 
Bacharelado e Licenciatura são cursos superiores que confere ao formado 
competências em determinado campo do saber para o exercício de uma 
determinada atividade, seja acadêmica, seja profissional. Ambos possuem 
uma base comum, mas no decorrer do curso vocaciona-se o futuro 
bacharel para disciplinas voltadas à atuação profissional; enquanto o 
licenciado é preparado para atuar como professor na Educação Básica. 
 
O curso Tecnológico, por sua vez, possui carga-horária menor que o 
Bacharelado e a Licenciatura, e apresenta como característica geral a 
preparação específica para atuar no mercado de trabalho em uma 
determinada área, como Logística, por exemplo. 
Cursos de Pós-Graduação no Brasil 
Os cursos lato sensu também são chamados especialização, possuem 
caráter de aperfeiçoamento ou de atualização em uma determinada área 
de conhecimento, tanto com vistas a aprofundar o conhecimento ou 
qualificar seu egresso para uma determinada função. Têm carga horária 
mínima de 360 horas e se encontram nesta categoria também os cursos 
designados como MBA. 
 
Os cursos stricto sensu são cursos voltados à formação científica e 
acadêmica e também ligados à pesquisa. Existem nos níveis: mestrado e 
doutorado. O mestrado dura entre dois a dois anos e meio, durante os 
quais o aluno desenvolve uma pesquisa e cursa as disciplinas relativas ao 
tema pesquisado. O doutorado tem duração média de quatro anos, para o 
cumprimento das disciplinas, realização da pesquisa e para a elaboração 
de uma tese. 
Como um curso superior é concebido? 
As diretrizes do Ministério da Educação determinam os componentes 
curriculares obrigatórios e o tempo mínimo e máximo para integralização 
de cada curso de graduação. 
 Além das disciplinas, alguns cursos têm definidas a obrigatoriedade de 
carga horária mínima de atividades acadêmicas complementares, de 
estágio curricular e trabalho de conclusão de curso, dentre outros. 
1- O Núcleo Docente Estruturante do curso analisa as determinações do 
MEC e estabelece o Projeto Pedagógico do Curso, onde se encontra a 
matriz curricular. 
2- Os professores das disciplinas também fazem parte do processo, 
auxiliando na especificação das ementas, carga horária, conteúdo 
programático, dentre outros, das disciplinas que compõem a matriz 
curricular. 
3- Os alunos, ao escolherem o curso e realizarem a matrícula, entram em 
contato com a matriz curricular, verificando quais disciplinas compõem 
cada período letivo, sua carga-horária, créditos etc. 
Como um Curso Superior é concebido? 
> As diretrizes do Ministério da Educação determinam os componentes 
curriculares obrigatórios e o tempo mínimo e máximo para integralização 
de cada curso de graduação. 
 
> Além das disciplinas, alguns cursos têm definidas a obrigatoriedade de 
carga horária mínima de atividades acadêmicas complementares, de 
estágio curricular e trabalho de conclusão de curso, dentre outros. 
 
1. O Núcleo Docente Estruturante do curso analisa as determinações do 
MEC e estabelece o Projeto Pedagógico do Curso, onde se encontra a 
matriz curricular. 
 
2. Os professores das disciplinas também fazem parte do processo, 
auxiliando na especificação das ementas, carga horária, conteúdo 
programático, dentre outros, das disciplinas que compõem a matriz 
curricular. 
 
3. Os alunos, ao escolherem o curso e realizarem a matrícula, entram em 
contato com a matriz curricular, verificando quais disciplinas compõem 
cada período letivo, sua carga-horária, créditos etc. 
Período Letivo: espaço de tempo em que se dá uma etapa do curso. No 
caso da Estácio, o período é semestral, e cada semestre é composto por 
um grupo de disciplinas e, eventualmente, por atividades acadêmicas para 
aquele período. 
 
▪ Código e nome da disciplina: Cada disciplina, de cada curso, possui um 
código de referência. Se um código é iniciado pela sigla GST, por exemplo 
significa que a disciplina é oriunda da área de Gestão. Os códigos e nomes 
das disciplinas são importantes quando há mudança de currículo, por 
exemplo. 
 
▪ Tipos da Disciplina: 
 
> Mínimas: de cumprimento obrigatório, que compõem a estrutura 
curricular mínima de acordo com as diretrizes curriculares do MEC. 
 
> Eletivas: contemplam determinados temas, áreas ou subáreas, podendo 
o estudante escolher dentre elas as que deseja cursar. 
> Optativas: constituem um vasto elenco de possibilidades de 
enriquecimento curricular, podendo o estudante estuda-las 
facultativamente. 
 
▪ Carga Horária: Compreende o número de horas previsto para abranger o 
conteúdo a ser abordado na disciplina 
 
▪ Pré-requisito: Algumas disciplinas, em virtude de seu conteúdo, exigem 
conhecimento prévio adquirido em disciplinas anteriores. Existe ainda o 
co-requisito, quando uma disciplina deve ser cursada juntamente com 
outra, no mesmo período. 
 
▪ Atividades Acadêmicas Complementares: Componentes curriculares 
obrigatórios nos cursos de bacharelado e licenciatura e têm por objetivo 
enriquecer e complementar o perfil do formando. Essas atividades podem 
ocorrer fora do ambiente acadêmico e incluem a prática de estudos, 
pesquisas, atividades independentes, transversais, opcionais, de 
interdisciplinaridade etc. 
 
▪ TCC: Componente curricular obrigatório ao final dos bacharelados e 
licenciaturas, como forma de efetuar uma avaliação final dos graduandos, 
que contemple a diversidade dos aspectos de sua formação. O TCC pode 
ser uma monografia, um artigo científico, um projeto, dependendo do 
Projeto Pedagógico de cada curso. 
Alguns cursos da Graduação Tecnológica possuem a obrigatoriedade de 
TCC. 
▪ Estágio Curricular Supervisionado: Atividade acadêmica obrigatória na 
maioria dos cursos de nível superior. Trata-se da articulação entre a teoria 
e a prática, essencial para a formação profissional. A carga horária mínima 
do estágio varia de curso para curso. Consulte as estrutura curricular do 
seu curso e o setor responsável porEstágio e Emprego na sua unidade. 
 
▪ Avaliação 100% EAD 
 
> O Aluno deverá obter média 6,0 (seis) para aprovação. Essa média será 
composta pela soma do resultado na prova (AV), que vale 8,0 (oito), com a 
nota de participação nos fóruns, que vale até 2,0 (dois). 
 
A Avaliação (AV) abrange todo o conteúdo da disciplina e conta com 
questões objetivas e discursivas. 
 
A Avaliação Substitutiva (AVS) atende ao aluno que não fez a AV ou que 
queira melhorar o seu CR. 
 
O Simulado é feito no ambiente virtual, com questões objetivas 
referentes às aulas de 01 a 05 e não tem pontuação. 
 
▪ Benefícios do sistema de Avaliação 
 
> Menor necessidade de comparecimento ao Polo para fazer prova, 
podendo, no limite, ser exigido apenas uma ida por semestre letivo (caso 
o aluno obtenha média 6,0 com apenas uma prova); 
> Possibilidade do aluno ter uma prova substitutiva em caso de ausência 
ou baixa performance na primeira prova; 
 
> Mais tempo para o aluno se preparar para as provas; 
 
> Mais tempo de interação com o tutor online nos fóruns de discussão; 
 
> Oportunidade de se ambientar e experimentar com o modelo de 
questões da prova através da realização de Simulado feito no ambiente 
virtual; 
 
> Mais tempo de familiarização com a metodologia de estudo online; 
 
> Possibilidade de se recuperar na disciplina, independente de um 
resultado ruim na primeira avaliação. 
▪ Material Didático Impresso: Contempla as leituras essenciais das 
disciplinas. São os capítulos dos livros das melhores editoras nacionais e 
internacionais e em consonância com os Planos de Ensino e de Aula das 
disciplinas. 
 
 
 
 
 
 
 
 
AULA 3 : MÉTODOS DE ESTUDO NO ENSINO SUPERIOR 
Administrar o tempo: saber o que, para você, é prioritário, dentre as 
várias coisas que você precisa fazer. Estabelecer prioridade é uma 
necessidade e uma arte. 
 
▪ Importância de administrar o tempo: 
 
> Ajuda a organizar sua rotina, maximizando sua produtividade. Como 
todas as ações possuem início, meio e fim, seu curso superior não é 
diferente. Dessa forma, ele pode ser visto como um projeto. 
 
▪ Meta: Ponto onde se quer chegar. 
 
▪ Três possíveis metas relacionadas à formação superior: 
 
> Meta Acadêmica/Pessoal: Concluir o curso superior no prazo de 
formação estipulado, tornando-se um profissional bem preparado, ético e 
cidadão. 
 
> Meta Financeira: Redimensionar o orçamento doméstico para custear o 
investimento em educação, evitando aumento de custos por atraso ou 
inadimplência. 
 
> Meta Profissional: Ser promovido ou conquistar um novo emprego de 
acordo com a formação superior adquirida. 
 
▪ Comportamentos que proporcionam maiores chances de êxito na vida 
acadêmica: 
 
> Pontualidade > Planejamento > Autonomia > Foco 
 
▪ Estilos E tipos de inteligência: 
 
> Auditivo: Vale-se da audição para obter e reter informações. Lembra-se 
de frases ditas, da voz, mesmo há muito tempo, é mais atento a palestras 
e falas. 
 
- Leia textos em voz alta; 
- Preste atenção na fala do professor, só escreva quando ele não estiver 
falando; 
- Grave palestras, aulas, etc.; 
- Grave resumos e os escute antes das avaliações; 
- Converse sobre o conteúdo com seus colegas. 
 
> Visual: Vale-se da visão para obter e reter informações. Atenta para 
formas, detalhes, lembra rostos e não nomes, lê mapas e fluxos 
facilmente. 
 
- Estude por intermédio de recursos visuais (vídeos, fluxos, diagramas 
etc.); 
- Faça resumos, anotações, sublinhe partes do texto, reescreva conceitos 
mais complexos, destaque palavras mais importantes; 
- Acrescente bilhetes, notas, post-it ao material de estudo. 
Cinestésico: Vale-se dos sentidos para obter e reter informações. 
Identifica pelo tato, procura sem olhar, é mais atento às dinâmicas e 
atividades práticas. 
 
- Leia em voz alta, caminhando, ou converse sobre o conteúdo com um 
colega de forma dinâmica, com movimento (um fala uma parte, outro 
complementa); 
- Tente realizar atividades práticas que remetem ao conteúdo; 
- Use outros locais para leitura/estudo além dos que você normalmente 
usa; 
- Trate o conteúdo de forma dinâmica: leia, escreva, fale, gesticule, 
explique para você mesmo na frente do espelho. 
 
▪ O papel das mídias sociais no aprendizado: 
 
> Os ambientes virtuais de aprendizagem adotados na Estácio possuem 
ferramentas de comunicação e interação. 
 
> Os recursos online de interação em rede permitem compartilhar 
conteúdo (ideias, imagens, vídeos, textos, músicas etc.) e estimulam a 
criação coletiva, colaborativa. 
 
> A aprendizagem irá ocorrer por meio da construção coletiva do 
conhecimento, pela colaboração, compartilhamento e troca de 
experiências. Criar grupos, levantar discussões, indicar links (vídeos, 
artigos, pesquisas) e trocar documentos são os meios mais usuais de se 
usar a rede para estudo. 
1. Ao ingressar em um curso superior, você será capacitado para mobilizar 
recursos (conhecimento, habilidades, atitudes, valores) com o objetivo de 
resolver situações complexas inerentes à área de formação. 
 
2. Ao longo do seu curso você irá desenvovler as competências 
acadêmicas necessárias à formação do perfil profissional esperado, que 
serão confirmadas com a certificação final de conclusão do seu curso. 
 
3. Uma vez inserido no mundo do trabalho, você irá desenvolver as 
competências profissionais por meio da experiência no efetivo exercício 
da sua profissão, estabelecidas a partir dos objetivos e do perfil 
profissional construídos ao longo do curso de formação. 
 
1. Aulas presenciais: Aulas que contam com a presença física do professor 
e dos estudantes em determinados ambientes: sala de aula, laboratório, 
auditório etc. Na maioria dos cursos Estácio, toda disciplina presencial 
ainda possui um ambiente virtual de apoio, com materiais didáticos, 
documentos da disciplina, atividades, textos etc. Normalmente a aula 
teórica utiliza métodos de ensino baseados na exposição feita pelo 
professor, e a aula prática utiliza métodos de ensino baseados na 
aplicação do conhecimento, com simulações, experiência, atividades 
individuais ou coletivas realizadas pelo estudante. 
 
2. Aulas online: Aulas que ocorrem inteiramente em ambiente online, 
também conhecido como ambiente virtual de aprendizagem (AVA), 
preparado especialmente para tal fim. Nesse ambiente o professor atua 
como mediador da aprendizagem, incentivando a construção e a troca de 
conhecimentos e experiências entre você e outros estudante, com o 
importante papel de incentivar os estudos. Há discussões realizadas nos 
fóruns, há ferramentas de interação, biblioteca virtual da disciplina, 
conteúdo interativo, videoaulas, links, exercícios etc. 
 
3. Biblioteca: Espaço de apoio ao aluno. Além de suas funções principais, 
oferece, de forma sistemática, oficinas que habilitam o estudante a 
pesquisar na internet e cursos sobre as normas técnicas a serem seguidas 
na formulação de trabalhos escritos. Ao nos referirmos à biblioteca, 
estamos falando da biblioteca física, localizada no campus onde você 
estuda. Existe também a Biblioteca Virtual, parceria da Estácio com as 
principais editoras do mercado, que ali disponibilizam suas obras para 
leitura e consulta dos alunos. 
4. Atividades Estruturadas: Atividades contextualizadas no âmbito da 
disciplina e compõem a sua carga horária privilegiam a articulação teoria e 
prática, a reflexão crítica, o interesse pela pesquisa e o processo de 
autoaprendizagem. 
 
5. Atividades de Aprendizagem: Tarefas determinadas pelo professor que 
complementam ou aplicam o conhecimento visto na disciplina. Nas 
atividades individuais, você irá trabalhar de forma autônoma, 
independente, sob orientação e critérios estabelecidos pelo professor 
(resenhas, leituras, estudo dirigido, relatórioetc.). Nas atividades 
coletivas, todos os participante irão construir o conhecimento de forma 
coletiva, colaborativa, também sob orientação do professor 
(apresentações em grupo, seminários, exposições, etc.). 
 
6. Pesquisa e Extensão: A iniciação científica e a pesquisa incentivam a 
investigação, com vistas ao desenvolvimento da ciência e da tecnologia e a 
criação e difusão de cultura. As atividades de pesquisa desenvolvem o 
entendimento do ser humano e da sociedade. Como estudante, você será 
estimulado a conhecer os métodos científicos e a aprendizagem de 
técnicas de pesquisa, bem como o desenvolvimento da mentalidade 
crítica e investigativa. 
 
 
AULA 4: FINANÇAS PESSOAIS 
Segundo a Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico 
(OCDE), um curso superior gera um aumento médio de 156% dos 
rendimentos. 
A grande maioria dos agentes econômicos (pessoas físicas e jurídicas) 
pratica a administração financeira, conscientes ou inconscientes da 
realização do processo, pois ganham ou obtém empréstimo, gastam ou 
investem dinheiro. A relação entre pessoas e dinheiro não pode ser 
conflituosa, e sim virtuosa, ou seja, agregando valor a vida das pessoas e 
não destruindo seus sonhos e desafios. 
 
▪ A Gestão financeira pessoal é a metodologia pelo qual o indivíduo 
administra recursos, buscando a otimização destes através da 
maximização das receitas e minimização dos gastos. 
 
▪ Pessoa física é a pessoa natural, o indivíduo, desde o nascimento até a 
morte. 
 
▪ Pessoa jurídica é uma entidade abstrata, não natural, com existência e 
responsabilidade jurídicas. 
 
▪ Receita são as entrada de recursos financeiros. Para as pessoas físicas 
podem ser salários, alugueis a receber, serviços prestados etc. 
 
▪ Receita bruta são as entradas sem descontos, e receita líquida são 
entradas após os descontos (INSS, imposto de renda etc). 
 
▪ Gastos (pessoa física) são desembolsos realizados como pagamento de 
contas de água, luz, telefone, aluguel etc. 
 
▪ Investimento são recursos que possibilitam retornos, tais como 
poupança, fundos de renda fixa etc. 
 
▪ Endividamento é a capacidade de contrair dívidas. 
 
▪ Financiamentos são recursos obtidos em instituições financeiras com 
destino definido, como compra de imóvel, veículo, etc. 
 
▪ Consórcios são grupos que se reúnem, sob administração de terceiros, 
visando à aquisição de bens. 
 
▪ Empréstimo é o dinheiro concedido por instituições financeiras sem 
direcionamento, ou seja, pode utilizar o dinheiro para qualquer fim. 
 
▪ Planejamento: 
1. Objetivos Pessoais: Qual o seu desejo sobre seus relacionamentos, grau 
de instrução, lazer. 
 
2. Objetivos Profissionais: Onde você deseja trabalhar e quando espera 
ocupar essa posição (tempo), qual a sua intenção de receita (renda). 
 
3. Objetivos Patrimoniais: O que você deseja adquirir: carro, moradia, 
aplicar em um investimento etc. 
 
▪ Planejamento Financeiro é preparar-se para o futuro, através da previsão 
de receitas e gastos. É manter controle sobre o seu destino financeiro. 
Com base no seu planejamento, você terá condições de realizar 
investimentos e captar recursos dentro de uma necessidade de 
construção de riquezas, e não um endividamento sem saúde financeira. 
Através do orçamento temos como perceber qual(is) gasto(s) está(ão) 
consumindo a maior parte da receita, ou seja, diminuindo a sobra de 
recursos financeiros. Com o orçamento pronto, você estará com a 
transparência necessária da sua vida financeira para decidir melhor sobre 
o seu futuro. 
 
▪ Todo planejamento deve possuir a origem de recursos financeiros, a 
descrição dos recursos que serão utilizados e quanto vai custar para este 
planejamento ser realizado. É importante utilizar o orçamento realizado 
também como controle, determinando o limite de gasto com base na 
receita. 
Após o saldo entre receita líquida x gastos, estaremos em condições de 
verificar o fluxo de caixa. 
 
Posição de INVESTIDOR = receita > gastos 
Posição de TOMADOR = receita < gastos 
 
 
 
AULA 5 : CAPTAÇÃO DE RECURSOS E INVESTIMENTO 
O Fundo de Financiamento Estudantil (FIES) é um programa do Ministério 
da Educação (MEC) destinado à concessão de financiamento a estudantes 
regularmente matriculados em cursos superiores presenciais não gratuitos 
e com avaliação positiva nos processos conduzidos pelo MEC. 
Você se lembra da Aula 4? Nela falamos de finanças pessoais, quando 
ficou clara a situação em que, na maioria dos casos, é possível utilizar 
parte do saldo financeiro para aplicação. 
O investidor típico é aquele cuja renda é maior que seu consumo/gastos, 
sobrando recursos para serem aplicados. Mas é óbvio que nem todos são 
assim... Podemos classificar o perfil de investidor conforme suas 
características predominantes: 
 O investidor conservador é aquele que não gosta de correr risco. 
Normalmente aplica seu dinheiro em fundos de renda fixa e 
caderneta de poupança. 
 
 O investidor moderado é aquele que arrisca um pouco mais, mas 
também considera fortemente o risco e não costuma ousar. 
Costuma diversificar sua carteira de investimento, geralmente 
aplicando em fundos mistos, ações conservadoras, fundos de renda 
fixa e poupança. 
 
 O investidor agressivo ou arrojado não tem medo de investir em 
papeis de alto risco, buscando a maior rentabilidade no menor 
espaço de tempo. É, geralmente, investidor em mercado de ações, 
alavancando os investimentos com operações de derivativos 
(conceito que você verá mais à frente). 
 
A lógica do investimento: 
 
Ponto de vista do investidor: 
1. Possui dinheiro disponível para aplicação 
2. Procura um banco para investir 
3. Apresenta os tipos de investimento disponíveis 
4. Demonstra o resultado do investimento 
 
- O investidor disponibiliza seus recursos financeiros em troca de taxa de 
juros. O retorno tem de produzir riqueza, ou seja, a taxa de retorno deve 
superar a inflação e sobrar dinheiro. 
 
Ponto de vista do banco: 
1. Aplica dinheiro em um tipo de investimento 
2. Trabalha o dinheiro em empréstimos ou aplicações de curto prazo 
3. Tomador paga o empréstimo contratado ao banco, ou o banco realiza 
suas aplicações 
4. Banco remunera a aplicação do investidor 
 
- A função dos bancos é captar recursos através de investidores e 
emprestar a tomadores, ou ele mesmo investir. O banco fica com o 
spread, ou seja, a diferença entre a taxa de empréstimo/aplicação e a taxa 
de aplicação do investidor. 
 
Tipos de investimento: 
 
 Certificado de Depósito Bancário (CDB) e o Recibo de Depósito 
Bancário (RDB): São os mais antigos títulos de captação do setor 
privado, oficialmente conhecidos como depósitos a prazo. Os 
recursos captados pelas Instituições Financeiras através desses 
instrumentos são repassados aos clientes na forma de empréstimos 
para financiamento de capital de giro e/ou aquisição de 
equipamentos. 
 
 Caderneta de Poupança: Aplicação mais simples e tradicional, 
sendo talvez a única na qual é possível aplicar pequenas somas e 
obter liquidez, apesar da perda de rentabilidade para saques 
anteriores a 30 dias corridos. Tem isenção no Imposto de Renda. Os 
recursos das cadernetas de poupança devem ser aplicados de 
acordo com regras estabelecidas pelo Banco Central; conforme as 
variáveis econômicas do momento, elas podem ser alteradas. 
 
 Fundos de Renda Fixa: Carteiras constituídas com títulos que 
apresentam remuneração com baixo risco, pois os ganhos são 
conhecidos ou de fácil mensuração, como CDB, RDB, Títulos do 
Tesouro Nacional. Na sua maioria, os fundos têm lastro com o CDI. 
Os fundos de renda fixa cobram taxa de administração que, em uma 
econômica estável, pode influenciar excessivamente na 
remuneraçãodo capital investido, porque, ao contrário da 
poupança, o fundo de renda fixa sofre a incidência de imposto de 
renda. 
 
 Títulos do Tesouro Nacional: Títulos emitidos pelo Tesouro 
Nacional, que é o caixa do governo federal (através do Banco 
Central do Brasil) para captação de recursos e financiamentos da 
dívida pública federal. Existem vários tipos de títulos, cada um com 
uma finalidade e prazo de vencimento. O tesouro direto está 
chamando a atenção do mercado em virtude da establidade da 
moeda e quada da taxa de juros. Títulos do Tesouro Nacional fazem 
parte da composição da carteira dos fundos de investimento em 
renda fixa. 
 
 Ações são participações em empresa: Quando você compra uma 
ação, está adquirindo uma pequena participação em uma emprsa; 
por isso, o investidor é também denominado acionista. As variações 
de preço nas ações acompanham as tendências econômicas, bem 
como a governança corporativa do negócio e a tendência do 
mercado em que a empresa participa são variáveis. Outro fator 
relevante é a distribuição de dividendos (parte dos lucro da 
empresa que é distribuído aos acionistas). 
 
 
 
 
 
 
 
AULA 6 : HABILIDADES E COMPETENCIAS PARA A EMPREGABILIDADE 
▪ Habilidades: Capacidades – adquiridas pela teoria e/ou prática – para 
realizar determinadas tarefas. Devem ser desenvolvidas com foco nas 
competências. 
 
▪ Competência: Mobilização de recursos para desempenhar uma 
determinada tarefa ou função. Nessa mobilização são envolvidas 
habilidades, conhecimentos, valores e atitudes, entre outros, os quais 
serão necessários para cumprir satisfatoriamente uma determinada ação. 
Competência pode ser definida como uma mobilização de recursos para 
desempenhar uma determinada tarefa ou função. Nessa mobilização são 
envolvidas habilidades, conhecimentos, valores e atitudes, entre outros, 
os quais serão necessários para cumprir satisfatoriamente uma 
determinada ação. 
Desenvolvemos habilidades o tempo todo, mas elas isoladas não 
necessariamente permitem desempenhar uma determinada tarefa de 
maneira satisfatória. Aprender a bater a bolinha na raquete não torna 
uma pessoa tenista, por exemplo. 
▪ Tipo de competência: 
 
 Competência cognitiva: Capacidade de aprender que implica: 1) 
criação de estratégias a partir da organização das informações 
disponíveis na situação; 2) reorganização de esquemas disponíveis 
em nosso estoque de conhecimentos. Diferente da competência 
didático-pedagógica, trata-se da capacidade de reconfigurar a 
mente para adquirir novos conhecimentos com rapidez e eficiência, 
mesmo não havendo um programa formal de aprendizagem. 
 
 Exemplo: 
 
• Explorar um local que você não conhece envolve a capacidade de ler um 
mapa, localizar-se por meio de GPS, saber a quem pedir informações ou 
solicitar um guia e ouvir suas recomendações. Além disso, envolve saberes 
como o da topografia e da geografia local. 
 
• Saber votar movimenta a capacidade de usar a urna eletrônica, 
selecionar os candidatos, reconhecer as realizações e referências das 
instituições políticas, conhecer o procedimento eleitoral do país etc. 
 
• Identificar sinais de uma pessoa doente envolve as competências de 
observar fisiologia, medir temperatura, administrar remédio, além de 
conhecimentos de primeiros socorros, riscos, identificação de patologias e 
sintomas etc. 
 
 Competência comunicativa: é definida por Brown (1994, p.227) 
como sendo a capacidade que o indivíduo possui e que o possibilita 
emitir e interpretar mensagens e negociar seus significados, 
interpessoalmente em contextos específicos. 
Ou seja, a capacidade de comunicar-se com clareza, precisão, empatia. 
Exemplo: 
• Saber distinguir a realidade social, relações com pessoas e tipos de 
linguagem que podem ser usados para cada ocasião particular, bem como 
jargões profissionais e sociais. 
• Ser capaz de compreender a contextualização de sentenças escritas e 
também daquelas faladas. 
• Conhecer a gramática e o vocabulário, além de regras como convidar de 
forma apropriada, saber pedir desculpas e agradecer. 
 Competência didático-pedagógica é aquela relacionada à educação 
e ao ensino. Piaget (1978, apud Fujimo e Vasconcelos 2011), teórico 
idealizador da teoria construtivista, entende o sujeito como um ser 
ativo na construção do seu conhecimento e, nesse sentido, um erro 
corrigido pelo próprio aprendiz pode ser mais relevante para a 
construção do conhecimento do que um acerto. 
Na prática, é a capacidade de aprender a aprender. 
Exemplo: 
“O aluno tem dificuldade de entender o que é, por exemplo, custo fixo, 
custo variável. Não vou generalizar, mas eles têm dificuldades de entender 
se algo é um custo, um gasto ou uma despesa, acho que a dificuldade está 
nessa essência. O custeio em si é fácil de entender depois que você 
conhece o conceito que está por trás.” 
Estes dados mostram que os saberes dos professores abrangem uma 
diversidade de objetos, de questões, de problemas que estão todos 
relacionados ao seu trabalho. 
Para Tardif (2002, p. 213), esta é uma das manifestações possíveis do 
“saber-fazer” e do “saber-ser” professor, “bastante diversificados, 
provenientes de fontes variadas e provavelmente também de natureza 
diferente”. 
 Competência intelectual é aquela relacionada à capacidade de 
raciocinar ou de aprender. Está, portanto, relacionada à aplicação 
de aptidões mentais (Dutra, 2011). 
No mundo profissional, por exemplo, é muito comum ingressar em uma 
empresa e ter de aprender a usar sistemas específicos daquela empresa. 
Exemplo: 
As empresas que conseguem manter competitividade e participação em 
alto grau possuem notória competência intelectual. Isso certamente ajuda 
a valorizar suas ações nas bolsas de valores. 
É comum que o valor de mercado dessas empresas esteja acima de seu 
patrimônio líquido, pois elas têm a capacidade de: 
• Transformar; 
• Inovar; 
• Superar crises e expandir seus negócios, como é o caso de empresas 
gigantes de T.I. 
 Competência pragmática tem relação com a competência 
comunicativa. Segundo Schmidt (1993), o conhecimento pragmático 
e discursivo não é sempre usado de maneira automática, 
irrefletidamente; alguns atos conversacionais são planejados, 
outros não; há espontaneidade e também há planejamento. 
Ou seja, não se trata apenas de troca de mensagens e entendimento do 
conteúdo, mas a postura, a articulação do que o outro quer ouvir, o 
entendimento cultural do falante, a atitude etc. 
Exemplo: 
A pragmática está associada essencialmente aos objetivos da 
comunicação. 
Considere, por exemplo, o fato de não ser permitido fumar em todos 
ambientes. Como alertar isso ao seu interlocutor? 
“Por favor, você pode parar de fumar?". Ou, uma alternativa, pode ser 
“Parece que este local está necessitando de um depurador de ar". 
Repare que, na segunda frase, a palavra fumar não é utilizada, mas a 
intenção do locutor ainda tem o mesmo significado, mas de forma 
indireta. 
 Competência relacional é a capacidade de conviver em grupo. 
Moscovici (1998, apud Silva, 2007) relata que pessoas que convivem 
e trabalham com outras pessoas apresentam reações: comunicam-
se, simpatizam e sentem atrações, antipatizam e sentem aversões, 
aproximam-se, afastam-se, entram em conflito, competem, 
colaboram, desenvolvem afeto. Essas interferências ou reações, 
voluntárias ou involuntárias, intencionais ou não-intencionais, 
 constituem o processo de interação humana. 
 
Exemplo: 
O que fala muito é um chato, quem não fundamenta seus 
argumentos não expõe as ideias com clareza. 
A competência relacional nada mais é do que o jogo de cintura ou a 
capacidade de se relacionarbem com as pessoas: saber ouvir e 
argumentar, e sempre olhando diretamente nos olhos do outro, sem 
desviar. Esse interlocutor precisa ser dotado do chamado “Quociente 
Emocional”. 
Muitas pessoas não contrabalançam esses fatores em suas vidas, sendo 
que a maior parte deles é indispensável para a empregabilidade. 
 Competência técnica é o domínio de determinados conhecimentos 
técnicos relacionado a uma área de conhecimento ou profissão. 
Alonso (2010) afirma que esta competência está relacionada ao QI, 
ou seja, a quantidade de conhecimento formal e acadêmico que o 
indivíduo conseguiu adquirir (domínio de idiomas, formação 
acadêmica, domínio de metodologias de trabalho etc.). 
Exemplo: 
 
•Nível de escolaridade formal exigida para pleno desenvolvimento 
das atribuições do cargo; 
 
•Treinamentos, cursos específicos, habilitações profissionais, 
especializações etc., para obter melhores resultados no 
desempenho do cargo; 
 
•Escolaridade e treinamentos realizados e aprimorados pela 
experiência profissional. 
 
O mercado exige profissionais cada vez mais preparados e 
conscientes de sua atuação. 
Os avanços tecnológicos contribuem para um novo olhar sobre o 
profissional. 
O desenvolvimento de competências e habilidades é essencial para 
o ingresso de profissionais em um mercado tão competitivo e veloz. 
Não basta apenas ter um diploma, as empresas demandam mais do 
que isso. 
 
Empregabilidade: Qualidade ou característica de quem é 
empregável. Capacidade de adequação do profissional ao mercado 
de trabalho (Almeida, 2006). 
 Não importa a função, aplica-se a todo e qualquer profissional. 
 Exige consciência de suas verdadeiras competências e habilidades. 
 Exige flexibilidade para constantes mudanças de função, de setor e 
de área. 
 
Lembre-se de que a COMPETÊNCIA RELACIONAL é a capacidade de 
interagir, estabelecer vínculos, união etc. Não confunde-se com a 
COMPETÊNCIA COMUNICACIONAL, essa relativa à habilidade de 
emitir e receber mensagens, bem como compreender seu 
conteúdo. O mesmo vale para a COMPETÊNCIA INTELECTUAL, que 
é a habilidade de usar o raciocínio para solucionar um problema, 
por exemplo. Não confunde-se com COMPETÊNCIA COGNITIVA, 
relacionada à capacidade de aprender. Finalmente, temos a 
COMPETÊNCIA TÉCNICA, que se refere ao domínio de determinados 
conhecimentos específicos. 
 
Definindo ética... 
 
Em termos gerais, ética é o código de princípios e valores morais 
que regem o comportamento de uma pessoa ou grupo, com relação 
ao que é certo ou errado, influenciando na conduta e na tomada de 
decisões. Portanto, a ética está relacionada à opção ou desejo de se 
manter com os outros relações e/ou condutas justas e aceitáveis 
que consiste em uma reflexão crítica que permita a escolha da 
melhor forma de agir. 
 
Um bom exemplo para analisarmos a questão da Ética são os maus 
políticos. 
 
Eles passam às pessoas mais desinformadas a impressão de que são 
corretos. Infelizmente, pessoas com suas necessidades 
fundamentais e básicas não providas, mesmo pagando altos 
impostos, são suscetíveis a acreditar. 
 
Será que o poder público esqueceu completamente a ética cidadã, 
cobrada nas ruas? 
 
Já os bons exemplos de ética vêm das demonstrações de 
honestidade governamental que passam pela transparência nas 
contas públicas de grandes obras (como estádios de futebol, por 
exemplo). 
 
Da Ética para o marketing pessoal 
 
O marketing pessoal pode ser entendido como sendo uma forma 
do profissional demonstrar publicamente suas qualidades. Um bom 
começo para se ter um bom marketing pessoal é construir uma 
auto-imagem positiva e otimista. As pessoas esquivam-se daqueles 
que estão sempre mal-humorados ou torcendo para tudo dar 
errado. 
 
Como nos ensina as bem-sucedidas estratégias do marketing 
tradicional, todo produto necessita de uma boa embalagem. 
Portanto, cuide da sua comunicação e apresentação pessoal, pois 
são o seu cartão de visitas. 
 
Marketing e apresentação pessoal 
 
Marketing pessoal não é divulgar uma melhor imagem de nós 
mesmos, mas realmente nos tornarmos pessoas mais adequadas 
quanto à postura, atitude e comportamento no meio em que 
vivemos. 
 
Marketing Pessoal é um benefício na vida profissional e pessoal dos 
indivíduos, através da capacidade de atrair e manter 
relacionamentos: 
 
Profissionais: com equipe, clientes, gerentes, diretores, 
fornecedores. 
 
Pessoais: com familiares, relacionamentos afetivos, amigos e a 
sociedade em que vive. 
 
 
Aula 7: EMPREGABILIDADE: ALÉM DA TÉCNICA 
Como vimos anteriormente, uma das definições para empregabilidade 
refere-se à capacidade de adequação do profissional ao mercado de 
trabalho. Ampliando esse horizonte, podemos definir melhor o conceito: 
empregabilidade é a capacidade de prestar serviços e obter trabalho 
remunerado utilizando-se das competências. 
Rueda, Martins e Campos (2004) definem a empregabilidade como as 
ações empreendidas pelas pessoas para desenvolver habilidades e buscar 
conhecimentos favoráveis, com vistas a conseguir uma colocação no 
mercado de trabalho, seja ele formal ou informal. 
Portanto, é preciso desenvolver habilidades e competências, agregadas, 
pela via do conhecimento específico e pela multifuncionalidade. 
Podemos definir flexibilidade como sendo a aptidão para variadas coisas 
ou aplicações, e até mesmo como sendo nossa disponibilidade de espírito, 
nossa compreensão, complacência para entender e, porque não dizer, 
aceitar e adaptar-se ao contexto. 
▪ Flexibilidade: Nas empresas, a flexibilidade diz respeito à postura que se 
espera do profissional, de se adaptar rapidamente às mudanças impostas 
(novas funções, novas estruturas organizacionais, mobilidade para aceitar 
desafios em outras regiões, novos padrões de concorrência e produtos 
etc.). 
A crescente mudança no mundo dos negócios... 
... exige rápida adaptação das empresas (estratégia, tática, operação)... 
... o que demanda... profissionais flexíveis. 
Com quem você quer trabalhar? 
Você é gerente de produção em uma empresa têxtil de médio porte. 
Surgiu uma oportunidade de vaga para o cargo de supervisor de célula de 
produção, e você possui duas escolhas: 
1) selecionar alguém do mercado; 
2) Promover um analista de célula de produção do seu setor. 
 
O perfil desejado envolve os seguintes atributos: 
- Conhecimento técnico e experiência na área; 
- Capacidade de atuar com foco gerencial, além do técnico; 
- Disponibilidade para viagens, reuniões fora de sede, home office; 
- Vontade de crescer na empresa; 
- E, principalmente, visão de dono do negócio. 
A opção natural foi selecionar alguém Interno, que já conhece a cultura da 
empresa, os processos, a metodologia de trabalho, o sistema de gestão 
etc. 
Dois dos candidatos são os técnicos mais experientes do seu setor e estão 
concorrendo à vaga. os quais foram entrevistados por você. Veja alguns 
destaques da fala de cada um durante a entrevista: 
 
 
 
Renata completou 40 anos e, por isso, decidiu realizar um “check-up”. Ao 
olhar o livro do seu plano de saúde, verificou que havia uma clínica 
próxima a seu trabalho, e decidiu marcar uma consulta inicial com o 
cardiologista da clínica, para iniciar o processo. 
Vamos analisar o que aconteceu com Renata para você entender melhor o 
conceito coerência. 
Durante o primeiro exame, Renata constatou algo que a deixou bastante 
desanimada e descrente da seriedade da clínica e do profissional médico 
que a atendia. 
Ela constatou um maço de cigarro na mesa do médico e sentiu cheiro na 
mãodele. 
Coerência, dentre outros sentidos, é a busca do equilíbrio entre as 
crenças, estratégias e comportamento pessoais de um indivíduo frente às 
crenças de uma empresa/organização, de modo que a impressão que se 
tem sobre um profissional seja compatível com a impressão que se tem de 
uma empresa. 
Coerência é o que se espera entre os colaboradores de uma empresa e ela 
própria. É a base para a existência da confiança na empresa, o que ficou 
comprometido, no caso da Renata. 
Chiavenato (1999) relata que o que leva uma organização rumo à 
excelência e ao sucesso não são apenas produtos, serviços, competências 
e recursos. É o modo como ela arranja isso e como é administrada. 
A administração é, portanto, o veículo pelo qual as organizações são 
alinhadas e conduzidas para alcançar excelência em suas ações e 
operações para chegar ao êxito no alcance de resultados. 
Um exemplo: resultado financeiro 
Uma empresa precisa gerar lucro para crescer no mercado, bem como 
gerar valor para seus clientes/usuários 
Os gestores estabelecem ações para atingir resultados (uso de tecnologia, 
melhoria de processos, controle, investimento etc.) 
Cada colaborador tem um conjunto de atividades e processos específicos 
com foco em criar valor e produzir os resultados. 
“Empreendedorismo é o estudo voltado para o desenvolvimento de 
competências e habilidades relacionadas à criação de um projeto 
(técnico, científico, empresarial). Tem origem no termo empreender que 
significa realizar, fazer ou executar”. 
Todo grande projeto depende da figura do empreendedor: indivíduo que 
apresenta determinadas habilidades e competência para criar, abrir e 
gerir um negócio, obtendo resultados positivos. 
São características do empreendedor: 
- Criatividade; 
- Capacidade de organização e planejamento; 
- Responsabilidade; 
- Capacidade de liderança; 
- Habilidade para trabalhar em equipe; 
- Gosto pela área em que atua; 
- Visão de futuro e coragem para assumir riscos; 
- Interesse em buscar novas informações, soluções e inovações para o seu 
negócio; 
- Persistência (não desistir nas primeiras dificuldades encontradas); 
- Saber ouvir as pessoas; 
- Facilidade de comunicação e expressão. 
Empreendedorismo é Atitude... 
Por isso, para ser empreendedor é preciso sair da zona de conforto e ir à 
luta. 
 
E você? É capaz disso? 
Para saber se você tem o perfil empreendedor, questione-se: 
• Eu realmente me desafio? 
• Não fico satisfeito com o que me é facilmente oferecido? 
• Busco novas alternativas e procuro informações precisas, estudando o 
problema, analisando os riscos, testando e aprendendo com as situações? 
• Respondo pelos resultados (bons ou ruins), me reposicionando, focando 
no objetivo e buscando novas soluções? 
E aí? É capaz de tudo isso? 
Quem empreende é sempre inquieto e tem consigo o desejo de fazer 
diferente, de aproveitar a oportunidade e melhorar o que já existe. 
Para se sentir ainda mais empreendedor, assista agora ao vídeo do Waldez 
Ludwig sobre “Atitude Empreendedora e Talento”. 
Já ouviu falar em Empreendedorismo Social? 
 
Empreendedorismo social é um termo que indica um negócio lucrativo 
que ao mesmo tempo traz desenvolvimento para a sociedade. 
As empresas sociais, diferentes das ONGs ou de empresas comuns, 
utilizam mecanismos de mercado para, por meio da sua atividade 
principal, buscar soluções para problemas sociais. 
Os negócios sociais integram a lógica dos diferentes setores econômicos e 
oferecem produtos e serviços de qualidade à população excluída do 
mercado tradicional, ajudando a combater a pobreza e diminuir a 
desigualdade. 
Inclusão social, geração de renda e qualidade de vida são os objetivos 
principais dos negócios sociais. 
A utilização de presidiários em setores como a construção civil é um bom 
exemplo de Empreendedorismo Social. 
Você sabia que as ONG´s são empreendedoras do Terceiro Setor? 
Muitos projetos do terceiro setor, como as ONGs, criam produtos 
tangíveis: camisetas, bonés, mochilas etc. Porém, o preço desses produtos 
é difícil de ser definido. 
Segundo Manzione (2006), os preços são definidos pelos custos e 
conforme o orçamento, sendo assim o elemento mais fácil de ser mudado 
pela empresa. 
No terceiro setor esta concepção é considerada custo previsto em forma 
de orçamento, que tem como base as despesas para atingir objetivos 
estabelecidos. 
O lucro deste tipo de setor está muitas vezes mais relacionado à 
necessidade e ao valor percebido pelo consumidor do que à promoção da 
marca. 
O Empreendedorismo pode ser trabalhado ainda na infância... 
As crianças do projeto Recicleta, por exemplo, aprendem noções de 
empreendedorismo na reutilização de peças de bicicletas inutilizáveis. 
Elas fazem varreduras em lojas especializadas e em residências que 
contatam o projeto indicando possuir uma bicicleta fora de uso ou com 
defeitos, captam os produtos oferecidos e os transformam em novas 
bicicletas que serão doadas às comunidades carentes. 
Essa ação, além de ajudar na preservação do meio ambiente, ajuda no 
desenvolvimento de crianças, através de noções de empreendedorismo. 
Você sabe o que é resiliência? 
“Nunca esquecerei a primeira corrida com chuva, um desastre, uma piada. 
Fui muito mal. Pilotos passando por um lado e pelo outro, todos me 
ultrapassavam e eu não podia fazer nada. E no seco eu era muito bom! 
Então nesse dia eu vi que não sabia correr na chuva. A partir desse dia 
passei a treinar com chuva. Sempre que chovia eu ia para a pista, treinar. 
E aí eu aprendi.” 
Depoimento gravado no DVD Ayrton Senna para Sempre. 
A resiliência pode ser definida como a habilidade que uma pessoa 
desenvolve para resistir, lidar e reagir de modo positivo em situações 
adversas. Trata-se de uma combinação de fatores que permitem enfrentar 
e superar problemas. 
O resiliente busca aprender com as adversidades para poder adaptar-se à 
nova realidade. Não é tarefa fácil, pois precisa administrar suas emoções, 
controlar impulsos, manter o otimismo etc. 
 Um profissional demonstra resiliência quando é submetido a situações de 
alto grau de pressão e/ou adversas. Na prática, o resiliente é aquele que 
está sempre em evolução, daí sua importância para as empresas. 
 
A lógica básica do investimento 
Segundo Dal Colletto (2005), há algumas décadas, um profissional 
graduado em curso superior considerava que a fase de estudos estava 
concluída e que, daí em diante, teria início a fase do trabalho e da 
experiência. 
 
Havia ainda, inclusive, diversas profissões que não necessitavam de 
formação superior específica. Nesse caso, o que contava como diferencial 
era a experiência na função e no segmento. 
Os profissionais não tinham prazo de validade... 
A baixa volatilidade nas opções de emprego, bem como as oportunidades 
de trabalho, eram diferentes: o conhecimento adquirido durava mais. O 
problema é que a velocidade das mudanças, a famosa globalização e o 
desenvolvimento tecnológico transformam incessantemente o ambiente 
de trabalho. 
Estudo e formação não são apenas uma etapa da vida, mas uma constante 
ao longo de toda a carreira. 
Você lembra como era o trabalho do caixa de banco antes de existir o 
caixa eletrônico? 
Assim, a atualização profissional deixou de ser uma opção para ser 
também uma condição e uma necessidade dentro do exercício da 
profissão, seja para aperfeiçoamento do currículo, seja por exigência 
natural do mercado. 
 
 
 
 
 
 
 
 
AULA 8 : GESTÃO DA CARREIRA 
O conceito carreira normalmente esteve associado a uma trajetória de 
trabalho, construída a partir de um planejamentodefinido de 
possibilidades concretas de crescimento. De certa forma, a expectativa do 
trabalhador era de ascensão de carreira, desde que ele correspondesse, 
satisfatoriamente, às funções e obrigações determinadas por seu 
empregador. 
 
 
Muitos estudantes ingressam no ensino superior acreditando que estão 
iniciando uma estrada estável, previsível. Em outras palavras, acredita-se 
que há uma evolução natural da carreira, durante e após a formação, com 
o passar do tempo. 
 
TRABALHE DIREITINHO E SERÁ PROMOVIDO 
É um mito que, na realidade, não se comprova, tendo em vista que se 
espera de um profissional, ao longo dos primeiros meses de trabalho na 
organização, resultados muito além daqueles negociados por ocasião da 
contratação. Isso se justifica na medida em que a pró-atividade, por parte 
do profissional, passa a ser um dos principais itens na sua avaliação de 
desempenho. 
ESTEJA BEM COM O CHEFE E ESTARÁ SEGURO 
É outro mito que pode representar acomodação e passividade, que já não 
encontram espaço nas empresas. A eventual segurança está cada vez mais 
ligada a fatores de qualificação profissional, compreensão do negócio da 
organização, entendimento das necessidades do cliente e obtenção de 
resultados. 
 
 
 
 
 
Segundo Fontenelle (op.cit., 2005), Peter Drucker alertava para o fato de 
que estaríamos vivendo uma mudança sem precedentes na história da 
condição humana: estaríamos tendo, pela primeira vez, a possibilidade de 
fazer escolhas e de administrar a nós mesmos. 
Nesse contexto, Drucker relaciona a capacidade de aquisição de 
conhecimentos com o desenvolvimento da carreira. A má notícia, segundo 
ele, é que nós estaríamos totalmente despreparados para isso. 
Peter Ferdinand Drucker (1909-2005) foi um escritor, professor e 
consultor administrativo de origem austríaca, considerado o pai da 
administração moderna. 
Pois por conhecimento, Drucker não se refere apenas aos conhecimentos 
formais, mas a capacidade de sabermos “quem somos”: qual o nosso 
lugar, nossas aptidões, nosso temperamento, nossas reais capacidades de 
realização do que queremos. 
Aproveite e leia um dos livros mais importantes do autor: 
Desafios gerenciais para o século XXI (Editora Pioneira, lançado em 2009). 
▪ Perspectiva da empresa: 
- Desenvolvimento profissional e pessoal dos funcionários; 
- Equilíbrio entre as metas da empresa e os propósitos individuais; 
- Progressão na empresa, com base em desempenho e competência; 
- Programas que ajudam o profissional a se conhecer melhor e a montar 
seu roteiro de carreira. 
 
▪ Perspectiva do profissional: 
- Responsabilidade pessoal por gerir sua própria carreira; 
- Autoconhecimento, conhecimento do ambiente e das escolhas de 
carreira; 
- Significativo número de mudanças de emprego e de redefinições de 
carreira; 
- Proatividade na avaliação da carreira, sem esperar a empresa fazer por 
ele. 
▪ Administração pública: Conjunto de órgãos, serviços e agentes do 
Estado que procuram satisfazer as necessidades da sociedade, tais como 
educação, cultura, segurança, saúde, etc. Em outras palavras, 
administração pública é a gestão dos interesses públicos por meio da 
prestação de serviços públicos, sendo dividida em administração direta e 
indireta. 
 
1. Administração pública direta: Fazem parte da Administração Direta os 
órgãos ligados diretamente ao Estado, que executam funções típicas de 
Estado. São os Ministérios, as Polícias, os Hospitais públicos, as Escolas 
públicas, os órgãos de Controle (como o TCU e a CGU) etc. Nem sempre 
essas funções são exclusivas. Por exemplo, temos hospitais e escolas 
particulares. Mas mesmo assim é obrigação do Estado oferecer esses 
serviços gratuitamente. Por isso, que consideramos uma função típica. 
 
2. Administração pública indireta: É formada pelas entidades que 
representam o braço empresarial do Estado. Essas entidades concorrem 
de igual para igual com o mercado privado. Não são funções típicas, são só 
setores em que, por questões estratégicas, o Estado resolveu investir. São 
exemplos no Brasil, a Petrobrás, o BNDES, o Banco do Brasil etc. 
 
A Administração Indireta, se divide em quatro formas de organização: 
1. Autarquias; 
2. Fundações Públicas; 
 3. Empresas Públicas; 
4. Sociedades de Economia Mista. 
Todo Funcionário Público é um Servidor? 
Não! O funcionário público pode ser um servidor público ou um 
empregado público, dependendo da área do Estado em que ele atue. 
Mais quais seriam as principais diferenças entre eles? Veja o quadro 
comparativo 
 
 
 
 
 
 
 
 
AULA 9 : INOVAÇÃO E CRIATIVIDADE NA SOCIEDADE DO CONHECIMENTO 
Competitividade e Inovação 
As empresas, para ganharem espaço ou sobreviverem no mercado, estão 
constantemente se reinventando. A inovação é essencial: com ela uma 
empresa se torna capaz de gerar riqueza contínua, aumentar a 
produtividade e ser competitiva. 
Como você viu na aula anterior, o conceito de carreira passou a ser visto 
como uma responsabilidade do indivíduo, e não só da empresa que o 
emprega. Ainda, viu que a carreira evolui, que diversos espaços e funções 
diferentes são ocupados por um profissional ao longo de sua carreira 
profissional. 
Para se adequar às demandas e exigências do mercado, o profissional 
assume a maior parcela de responsabilidade sobre o desenvolvimento de 
sua carreira. 
Da criatividade à inovação como diferenciais do profissional 
Criatividade é a capacidade de criar, de pensar diferente diante de uma 
realidade qualquer. A inovação é consequência da criatividade, aliada a 
outros fatores. Vamos ver a dinâmica da inovação no meio empresarial? 
 
Cada candidato recebeu uma folha de papel A4. O recrutador pediu que 
você e os outros ficassem a uma distância de 8 metros de uma caixa 
pequena, aberta, localizada no meio da sala de recrutamento. 
 
Cada um tem como objetivo fazer com que a folha chegue dentro da 
caixa, podendo dobrar quantas vezes julgar necessário e fazendo 
“qualquer tipo de modelo”. 
O primeiro a conseguir seria contratado pela empresa. 
Qual seria sua opção? 
 
 
Muitas pessoas confundem criatividade com inteligência. Na verdade, um 
dos principais vetores da criatividade é a inspiração; mas, também, o 
trabalho duro para colocar em prática uma ideia original. 
No vídeo ao lado você assiste a um relato sobre o processo criativo. 
Repare que tudo parte de um roteiro: 
 
1) A necessidade, problema ou oportunidade (no caso, o desejo dos 
clientes); 
2) A realidade, o cenário, o ambiente (no caso, a localização, a posição do 
sol, a direção do vento etc.); 
3) As possibilidades, as condições de realização (no caso, a forma de 
integrar os principais ambientes ao cenário e integrar as pessoas dentro 
da casa); 
4) O experimento, o esboço (no caso, o diagrama que ele usa para colocar 
suas ideias no papel); 
5) A implementação, a execução (no caso, passar a ideia para a equipe, 
montar o projeto com ela). 
É óbvio que existem pessoas mais criativas que outras. Mas, no meio 
profissional, a criatividade precisa estar inserida coletivamente para gerar 
inovação ou solução. Inclusive, uma das técnicas mais eficazes para 
solucionar problemas ou gerar inovação é o brainstorming. 
Brainstorming consiste na reunião de pessoas, preferencialmente de 
setores distintos, para explorarem diferentes pensamentos e ideias em 
busca da solução de um problema ou para alcançar um determinado 
objetivo. Todas as ideias são aceitas, depois a maioria é descartada, até 
chegar a uma boa ideia. 
AULA 10 : CURRÍCULO E INSPIRAÇÃO 
CENÁRIOS E TENDENCIAS DA CARREIRA 
 
 
 
Você provavelmente já ouviua expressão curriculum vitæ, não é? De sua 
origem latina, pode ser traduzida por “percurso da vida”. Normalmente 
usa-se currículo, em português. É um documento que sintetiza 
qualificações, competências e objetivos, entre outros. Em alguns casos, 
pode ser substituído ou complementado por um portfólio (para profissões 
como web designer, por exemplo). 
CURRÍCULO:Quanto mais específico e detalhado, maior a oportunidade de 
se ter um retrato fiel do candidato em relação à vaga/função desejada. 
Por isso, o currículo deve ser verdadeiro e objetivo. 
▪ Informações pessoais: 
1. Nome completo 
 
2. Endereço de residência/correspondência (evite caixa postal); 
 
3. Contatos: celular, telefone, e-mail (evite redes sociais a não ser que 
tenha relevância para a vaga pretendida); 
 
4. Dados pessoais: nacionalidade, estado civil, idade. 
DICA: Não “encha” de dados desnecessários (número de documentos, 
religião etc) a não ser que sejam solicitados pelo recrutador/empresa. 
Mantenha seus dados atualizados, especialmente os de contato. 
 
▪ Objetivo profissional: Deve ser curto e direto, mostrando claramente 
qual cargo ou área você quer ocupar dentro da empresa. 
 
1. Objetivo profissional específico (ideal): Apresenta o cargo/função 
desejado. Ex. “Desejo atuar como Analista Júnior”. 
 
2. Objetivo profissional geral: Quando está aberto processo para uma área 
da empresa. Ex. “Desejo atuar na área financeira”. 
 
3. Objetivo profissional para o primeiro emprego: Ex. Desejo minha 
primeira oportunidade profissional na área de vendas. 
 
DICA:O que não fazer: Ex. “Desejo revolucionar essa empresa” ou “Quero 
concorrera à vaga/área X ou Y. 
 
▪ Síntese de qualificações: Elencar habilidades voltadas para a posição ou 
empresa desejada, de forma resumida, que ajudem a destacar a relação 
entre você e a posição/empresa. 
 
a) Experiência – exemplo: “Mais de 10 anos atuando na área X em 
empresas nacionais e internacionais”; 
 
b) Competências – exemplo: “Ampla experiência em aplicação de 
recursos, captação de financiamento, redesenho de processos para 
redução de custos”. 
 
▪ Trajetória profissional: Selecione e indique as empresas e cargos nos 
quais você atuou. Se tiver passado por vários empregos, não coloque 
todos; destaque de 2 a 5 experiências anteriores que, preferencialmente, 
tenham relação com o cargo pretendido. 
 
a) Tempo de atuação e nome da empresa: Ex. “ABC Indústria e Comércio 
LTDA - período de 2005 a 2009”. 
 
b) Nome do cargo ocupado e período de atuação. Ex. “Supervisor de 
operação (2005 a 2007)”. 
 
c) Resultados alcançados no cargo. Ex. “Responsável pela redução em 15% 
do custo homem/hora em processos de controle de operação”. 
 
▪ Trajetória acadêmica: Selecione e indique os cursos regulares que você 
concluiu ou que estão em andamento. Se a vaga for para nível superior, 
não é necessário colocar a Educação Básica, a não ser que isso represente 
um diferencial ou uma comprovação (colégio bilíngue, por exemplo). 
 
a) Nome do curso, da instituição de ensino e período. Ex. “Bacharelado em 
Administração de Empresas, Universidade XX (2006 a 2009)”. 
 
b) Não inserir informações muito específicas, como professor orientador 
de TCC, a não ser que tal informação seja um diferencial para a vaga 
pretendida. 
 
DICA: Um enfoque acadêmico para uma vaga técnica, por exemplo, pode 
“polui” seu currículo. 
 
▪ Aprimoramento: Selecione e indique os cursos, certificações, títulos que 
complementam à formação tradicional. 
 
a) Nome do curso/certificado, da instituição de ensino e período: Ex. SAP 
nível Básico, Instituto XX (2010). 
 
▪ Salário e disponibilidade: Pretensão salarial e disponibilidade são 
informações que as empresas utilizam para filtrar quais profissionais serão 
chamados para a entrevista. 
 
a) Pretensão salarial (valor bruto): É preciso saber qual o valor médio de 
mercado praticado para a função, para que não haja disparidade. Não 
insira benefícios nesse campo; normalmente eles são negociados em 
outra etapa. 
 
b) Disponibilidade: Não coloque o que não poderá fazer. 
 
Para entrar no mercado de trabalho é preciso de muito mais do que um 
currículo, é preciso saber se portar, se vestir, se apresentar, conhecer a 
empresa, enfim, é preciso ter postura profissional.

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